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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo [ 1 ]

DIREITO DIVINO A LEGÍTIMA DEFESA

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

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FINALIDADE DESTA OBRA

Os materiais literários do autor não têm fins lucrativos,

nem lhe gera quaisquer tipo de receita. Os custos do livro

são unicamente para cobrir despesas com produção,

transporte, impostos e revendedores. Sua satisfação

consiste em contribuir para o bem da educação, uma

melhor qualidade de vida para todos os homens e seres

vivos, e para glorificar o único Deus Todo -Poderoso. Meus

livros estão disponíveis gratuitamente na internet.

AUTORIZAÇÃO

O livro pode ser reproduzido e distribuído por quaisquer

meios, usado e traduzido por qualquer entidade religiosa,

educacional ou cultural sem prévia autorização do autor.

Todos os meus livros são de domínio público.

AUTOR: Escriba de Cristo é licenciado em Ciências

Biológicas e História pela Universidade Metropolitana de

Santos; possui curso superior em Gestão de Empresas

pela UNIMONTE de Santos; é Bacharel em Teologia pela

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 3 ]

Faculdade das Assembleias de Deus de Santos; tem

formação Técnica em Polícia Judiciária pela USP e dois

diplomas de Harvard University dos EUA sobre Epístolas

Paulinas e Manuscritos da Idade Média. Radialista

profissional pelo Senac de Santos, reconhecido pelo

Ministério do Trabalho. Nasceu em Itabaiana/SE, em

1969. Em 1990 fundou o Centro de Evangelismo

Universal; hoje se dedica a escrever livros e ao ministério

de intercessão. Não tendo interesse em dar palestras ou

participar de eventos, evitando convívio social.

CONTATO:

https://www.facebook.com/centrodeevangelismouniversal/

https://www.facebook.com/escribade.cristo

SOLICITAÇÃO AOS LEITORES: Se você encontrar erros

gramaticais ou se você fala outro idioma e puder colaborar

traduzindo esta obra, em qualquer dos casos entre em contato com

o autor pelo facebook.

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[4]

Dados Internacionais da Catalogação na Publicação (CIP)

CENTRO DE EVANGELISMO UNIVERSAL

-CGC 66.504.093/0001-08

M543 Escriba de Cristo, 1969 – Direito Divino a Legítima

Defesa Itabaiana/SE, Amazon.com

Clubedesautores.com.br, 2017 163 p. ; 21 cm

ISBN-13: 978-1983982255

ISBN-10: 1983982253

1. Direito 2. Legítima Defesa 3. Deus

4. Homicídio I - Titulo

CDD 341

CDU 342.7

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO

1 – A NATUREZA

A galinha com suas garras e bicos

Os búfalos africanos com seus chifres

A girafa com seus cascos

O hipopótamo com suas mandíbulas

As serpentes com seus venenos

As abelhas com seus ferrões

As plantas de fumo com suas toxinas

A acácia com sua química contra as girafas

O peixe-elétrico com sua voltagem

As tartarugas com seus cascos

Os gnus no seriguetti

Formigas e os seus soldados

O cachalote com sua cabeça

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

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Os bandos de chimpanzé com seus músculos

Tomate reage a injusta agressão dos insetos

2 – A FISIOLOGIA HUMANA

O soco

O chute

A cabeçada

A joelhada

O tapa

A esganadura pelas mãos

A esganadura pelo antebraço

O coice

Unhada

Dentada

Pisotear

3 A TEOLOGIA DA AUTODEFESA

Cristo ensinou pacifismo

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 7 ]

A autodefesa no Antigo Testamento

Confiando em Deus

O dever do governo Civil

Autodefesa versus Vingança

Autodefesa no Novo Testamento

Bençãos e maldições nacionais

A posição da Igreja Católica

4 – HISTÓRIAS DA LEGÍTIMA DEFESA

Em Israel

Na Grécia

No Egito

Na Índia

No Direito Romano

No Direito Germânico

No Direito Canônico

Modelo de Singapura

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

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Donald Trump nos EUA

Tomou a faca e matou dois agressores

Tatuou a testa do ladrão

Ângela Diniz e Doca Street

Senhora dispara contra assaltante

Dona Odete

Cunhado de Ana Hickmann

Israel, terra da legítima defesa

Cangaço nordestino

O exemplo americano

Solução para o Brasil

Conclusão

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 9 ]

INTRODUÇÃO

Deus criou homens, animais, plantas e toda

espécie de seres vivos com capacidade e armas naturais

para se defenderem e se necessário matar o agressor e

predador. Nem o Estado pode usurpar do indivíduo seu

direito divino e sagrado de se armar e se defender. Você

pode ter arma de fogo e tem o direito de usa -la para se

defender, ainda que o Estado proíba.

Toda a natureza criada por Deus foi projetada

para se defender, não seria os seres humanos que

ficariam sem defesa. São ridículas e dignas de insultos as

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

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leis que proíbem o indivíduo de se defenderem. Uma lei

maior escrita por Deus em todo o mundo diz que você

pode pegar pedra, pau, faca, revólver, torpedo, míssi l,

bomba nuclear e tudo que estiver ao seu alcance para

defender sua vida, sua família e sua propriedade. Matar

nem sempre é crime, nem sempre é homicídio. Quando

leis provenientes de insanos contraria a Deus e a

natureza das coisas, você pode cagar nelas sem pecar.

Este livro se dividirá em algumas partes que

representam os argumentos.

1 – Argumento da natureza.

2 – Argumento da fisiologia humana

3 – Argumento teológico.

4 – Argumento histórico.

1 - A NATUREZA

A galinha com suas garras e bicos

Os homens têm o direito divino de se defenderem

contra agressão contra si, sua família, sua propriedade e

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

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sua nação. Este é um direito inalienável e intransferível.

Um cristão pode até abrir mão deste direito como prova

da sua abnegação e renúncia as coisas deste mundo,

mas mesmo assim continua sendo um direito divino.

Quem já criou galinhas no quintal da sua casa ou

sítio, pode aprender lições divinas observando o

comportamento das galinhas. Estas aves domésticas não

hesitam em atacar animais maiores como gato ou

cachorro que tente se aproximar dos seus pintinhos. As

galinhas possuem bicos e garras fortes para facilitarem

em se alimentarem, bem como se defender de agressores.

Eu já vi um frango atacando uma serpente venenosa da

espécie jararaca e capturando-a pelo rabo e a engoliu

viva. A habilidade dos galiformes em lutar com bicos e

garras são mais evidentes em raças especializadas em

brigas. Os galos em geral possuem esporões maiores e

mais afiados que podem ferir gravemente um

importunador. As galinhas gostam de andar em bando e

já vi inúmeras vezes uma galinha dando sinal sonora de

perigo e logo todo o bando fica em alerta e quase sempre

o galo chefe do galinheiro vem conferir o alerta dado por

algum membro do seu bando. Deus não deixou nenhuma

criatura sem armas para se defender, não seria os

homens que viveriam sem armas de defesa. Mesmo os

seres angelicais são citados na Bíblia como lutando entre

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

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si, entre anjos do bem e anjos do mal. O Estado não pode

tomar dos cidadãos o direito de se armarem para se

defenderem. Quem entra em sua casa para matar, roubar

ou destruir, você pode e deve se defender com as armas

mais eficientes para garantir sua segurança e da sua

família. O Estado não pode colocar um soldado ou policial

na porta da casa de cada cidadão. Qualquer exagero que

um cidadão cometer usando uma arma de fogo,

ultrapassando os limites dos seus direitos e ofendendo os

direitos do próximo, que responda por seus atos com todo

o rigor da lei.

Os búfalos africanos com seus chifres

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

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Deus criou todas as coisas e pelas obras de Deus

entendemos seus pensamentos e quais as regras

universais. Uma das regras universais é o direito de

legítima defesa individual. É ridículo acreditar que a

policia seja onipresente e assim que um meliante estiver

em ação, o cidadão vá mandar uma mensagem telepática

e o policial em um passe de mágica vai aparecer à sua

frente para protege-lo.

Os bandidos devem pensar que toda vez que

tentarem entrar em ação, ele pode encontrar um cidadão

armado e bem preparado para reagir com violência o

matando, fazendo que seus instintos criminosos sejam

coibidos. A arma de fogo é maravilhosa porque ela iguala

o homem de bem e o do mal, iguala o forte e o fraco,

iguala a todos... Desarmando o cidadão, quem prevalece

é o bandido que não tem preocupação alguma em adquirir

uma arma ilegal. Neste ponto o cidadão de bem já se

sente desconfortável tendo que comprar uma arma de

fogo ilegalmente, já o tornando criminoso. Portanto, esta

lei do desarmamento de Estados idiotas como o Brasil,

criminaliza o homem de bem, o constrangendo a ser

criminoso, ao mesmo tempo que favorece a ação dos

criminosos que sabe que os cidadãos estão desarmados.

Quando vejo a civilização moderna brasileira me

sinto no meio de gente idiota, inferiores aos animais. Não

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

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são inteligentes como os búfalos que andam em manadas

na qual um ataque de leões seria fatal em caso de um

indivíduo sozinho, mas em grupo, quando um leão ataca

um búfalo, os demais se juntam para tentar pisotear e

chifrar os leões e outros predadores. Como todo confronto,

nem sempre os búfalos vencem, mas tem armas que

Deus deu para lutar que são os cascos duros, a pele dura,

os chifres e a coesão do grupo.

A girafa com seus cascos

Quando vejo o resultado nefasto da lei do

desarmamento, fico desconsolado pela imbecialidade

humana, tão inteligentes em fazerem maquinas e

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

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equipamentos, depois a sociedade abre mão destes

equipamentos e deixam que somente os criminosos as

usem. É ridículo uns merdinhas de 13 ou 15 anos tocando

terror em um homem de bem, humilhando, forçando a

ajoelhar-se e depois atirando impiedosamente como

assistimos todos os dias no mundo.

Deus dotou as girafas de algumas armas

especiais para a luta da vida, uma delas é sua altura, uma

vez que conseguem ter uma visão mais ampla nas

savanas africanas, podendo detectar pela visão a

presença de predadores a longa distância. Sua altura

também evita o ataque dos felinos pelas costas, que é um

método muito comum destes predadores. Em geral os

felinos quando dão bote nas girafas, só conseguem

alcançar o quadril ou as coxas, e isto pode ser fatal para

os felinos, porque o coice de uma girafa tem uma potencia

enorme que pode desmontar o esqueleto dos felinos.

Estes dias vi um vídeo em que um leão matou um

filhote de girafa, e quando a mãe viu aquilo, ela perseguiu

tenazmente o leão que tentava se esconder entre arbusto,

mas a mãe furiosa seguiu perseguindo o leão, até que o

acerto com coices com a para dianteira, o leão caiu

desacordado, e ela continuo golpeando e pisoteando o

leão mesmo morto. Um ato comovente de como uma mãe

é capaz de enfrentar o rei das selvas quando este matou

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

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seu filho. Se ela fosse um rato não teria como reagir

contra o leão. A arma de fogo, iguala todos os humanos.

As pessoas se respeitariam mais, ou por bem, ou por mal.

Defendo não somente o divino direito da legítima

defesa, bem como o direito da vingança imediata, um

criminoso matou seu parente, se você estiver na cena do

crime, ou nas imediações, pode perseguir e matar o

agressor. Sem cometer crime algum. Assim como esta

girafa fez com o leão. Os patéticos cristãos que tem dois

deuses, um bonzinho do Novo Testamento, quase um

socialista e outro tirano e cruel, um nazi-fascista, não

levam em conta que é o mesmo Deus. Na Lei que Deus

deu a Moisés ele instituiu a cidade-refúgio que era

justamente para o assassino se esconde da vingança,

mas ali ele ficaria até o julgamento e se fosse provocado

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

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que ele agrediu injustamente, matando sua vítima, este

seria condenado a morte. Suponho que o delinquente

nem para a cidade-refúgio queria ir, porque seria sair da

panela da vingança pessoal e cair no fogo da vingança

estatal.

Justiça é sinônimo de vingança justa, retribuição a

justa medida.

O hipopótamo com suas mandíbulas

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

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Andar armado para agredir indiscriminadamente

não é o propósito do direito da legítima defesa, porque se

usar deste direito para agredir os outros, o tal deverá ser

logo eliminado da sociedade. Mas todo tipo de armas

você tem o direito de ter para proteger sua vida, sua

família e sua propriedade.

Ainda que mil pessoas invadam sua propriedade,

você tem o direito de matar a todos com uma

metralhadora. Mas o Brasil tornou os criminosos dos

movimentos sem-terra em entidades legítimas que

saqueiam o bem do próximo. Se voltássemos a ser

humanos na essência da nossa natureza, as invasões

não ocorreria mais do que 3 ou 4 vezes, e quando

aniquilássemos todos os invasores (INCLUINDO

MULHERES, CRIANÇAS E DEFICIENTES), logo não

teria mais um idiota querendo invadir propriedade de

ninguém.

Falando em propriedade, lembro-me de uma cena

de uma hipopótamo com seu bebê no rio em que um

veado entrou na água. Aquilo foi fatal, o veado correu

para uma parte do rio que tinha lama e ele ficou atolado.

A mãe hipopótamo não perdoou a invasão do seu

território e com suas mandíbulas poderosas, esmagou o

veado.

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O ser humano tem que respeitar a propriedade

alheia, entrar na casa dos outros sem ser convidado pode

ser motivo justificado para que o invasor seja morto ali.

Um ladrão que entra na casa alheia pode e deve

ser executado ali mesmo pelo dono da casa. Se a policia

o detiver, a justiça deve ser rápida e rigorosa.

Autoridade se impõe por intimidação.

Educação é coisa de socialista. Se educação

resolvesse alguma coisa quem tivesse nível educacional

superior não cometeria crime. Pura balela. Só o medo

constrói. Medo de fazer coisa errada. O nome disso é

freio moral. Quem não tem freio moral deve ser

aterrorizado por leis que estimulem seus freios interiores.

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

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Mas alguns têm má índole e não vão se conter, para isto

Deus dotou o Estado do poder de executar os criminosos

contumaz.

As serpentes com seus venenos

Todo homem de bem que quiser ter uma arma,

deve ter para se defender. Mas com certeza alguns que

adquirem armas de fogo não possuem o devido controle

moral para usa-la somente em caso de ameaça a vida e

por qualquer desentendimento vai querer aterrorizar com

uma arma em punho. A liberação de armas de fogo não

vai isentar a sociedade de enfrentar dilemas de imbecis

matar seu irmão, vizinho ou desafeto. Mas a lei deve

regular a sociedade e quando alguém extrapola do seu

direito de legitima defesa e passa a agredir os demais

membros da sociedade, ai entra o estado para tirar de

circulação o imbecil. Se alguém mostrou-se

desequilibrado de possuir arma, o estado pode vetar o

mesmo de compra-la. Mecanismos de habilitar pessoas

ao porte de arma deverá peneirar a sociedade e reter em

sua malha aqueles indivíduos que deram amostras de sua

incapacidade de manusear armas e o pior, de sua

incapacidade de lidar com o poder que uma arma de fogo

confere ao seu portador.

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

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Devemos aprender com a natureza, Deus nos

mostra milhões de lições por meio de suas criações.

Vejamos os exemplos das serpentes peçonhentas. Elas

foram dotadas por Deus com uma arma poderosa. Já vi

cavalos, cães e humanos sucumbirem ante o poder

vigoroso do veneno. Toxinas que destroem as células e o

sangue da vítima. Mas até as serpentes foram dotadas

por Deus com o dom da razão e da ponderação. Elas

sabem que não devem usar seu precioso líquido de

qualquer maneira, diante de qualquer presa ou situação.

Elas sabem que se desperdiçar munição, pode ser que na

hora que precise, não tenha. Aquelas pequenas presas

que elas podem deter com pouco veneno, porque iriam

usar muito? Algumas presas podem ser simplesmente

mordidas e engolidas, sem precisar paralisa-las com

veneno. Então as serpentes peçonhentas sabem usar

com ponderação sua “arma de fogo”. Espera-se dos

humanos o mesmo bom senso. Mas os que não têm bom

senso, o Estado deve dar corretivos a proporção da sua

insensatez. Se matou alguém por razão banal, ele deve

ser julgado, condenado e morto. Menos um pateta

insensato pensa assim.

O Estado não pode proibir o cidadão de ter armas

de fogo, nem que isso gere mais mortos por acidentes de

arma de fogo, nem que isso gere desgraças cometidas

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por insensato. O homem tem o direito de errar e pagar

pelos seus erros. O que não pode é errar e ficar impune.

Na civilização moderna morre mais gente por acidente

automobilístico do que com arma de fogo, nem por isso,

devemos pensar na insensatez de proibir ter carro, moto,

ou caminhão para assim acabar com acidentes de trânsito.

Da mesma forma armas de fogo nas mãos dos cidadãos

vão gerar mais acidentes e mortes, mas nem por isso o

homem deve ser privado deste direito.

Com a liberação da arma de fogo, deveremos ter

mais suicídios, e dai? Eu sou contra suicídio, acho que os

suicidas vão para o inferno pelo seu ato de covardia frente

a vida e o seu desprezo ao dom de Deus. Por outro lado,

acho que pacientes terminais podem requerer o direito a

eutanásia, e acho que mesmo sendo condenado por Deus

a prática do suicídio, acho que cada um é dono e senhor

das suas escolhas. Se quiser suicidar-se, que se mate e

depois enfrente as consequências pós-morte.

O Estado deve criar mecanismos evitando que

pessoas com problemas psiquiátricos, com problemas de

droga e álcool, com antecedentes criminais possam ter

acesso a arma com aval do Estado, afinal não queremos

um banho de sangue, só queremos que homens de bem e

de bom juízo possam se defender de ladrões e

assaltantes.

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

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Lembremos das serpentes, que usam o veneno

com bom senso, quem não tem bom senso, o estado lhe

arranca as presas e as glândulas que armazenam

toxinas...

As abelhas com seus ferrões

Use as armas que você tem. Com o arpão, anzol

e redes os homens capturaram peixes, com pedras e

estilingues mataram pássaros, com flechas derrubaram

mamíferos, a medida que os homens evoluíram técnicas

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

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de combate também usaram para enfrentar as forças da

natureza e de outros grupos humanos. Lógico que

usamos as nossas armas para o bem e para o mal.

Ninguém é inocente em acreditar que liberando os

cidadãos a usarem armas, eles só a usarão para o bem.

Lembro-me de um caso em Cubatão, em 2003 em

que ladrões invadiram um alojamento de trabalhadores e

só um deles estava com revólver, sabendo do poder

destruidor da arma de fogo, este ladrão apenas mostrava

e apontava para os reféns, mas um dos bandidos estava

com um garfo de cozinha, um mero talher e este idiota

ficava dando “garfada” nos reféns. Mesmo os bandidos

sabem que uma vez que puxam o gatilho, o efeito é

devastador.

Deus deu as abelhas ferrões, a espécie apis

melífera, conhecida como abelha europeia ou africana

possui um ferrão na cauda. É uma arma poderosa, já vi

homens e até cavalos morrerem por um ataque maciço de

abelhas. Mas as abelhas sabem que esta arma poderosa

que Deus lhe deu para o combate da vida, deve ser

usada somente em último estagio, porque as abelhas apis

melífera quando ferroa seu oponente, ela deixa o ferrão

enfiado no agressor, ou no animal suspeito de ameaçar

sua colmeia. Como consequência deste ataque, aquela

abelha morre, porque perde um órgão vital.

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O homem que anda armado tem que ter

consciência que se ele puxar a arma e atirar, isto pode

decretar sua punição com a pena de morte, caso sua

ação for reputada como criminosa.

Se vai ter uma arma, tenha a consciência de uma

abelha, porque esta arma pode ser a sua desgraça. Já vi

vários amigos meus pegarem suas armas de fogo e se

matarem, ou usarem para matar outro ilegitimamente,

assim uns foram para o cemitério e outros para a cadeia.

Algumas abelhas são precipitadas e confundem

um animal que passa próximo a sua colmeia com um

agressor e o ataca... Por seu ato precipitado, morre. Mas

repito, Deus nos ensina pela natureza, Deus colocou na

natureza de todas as coisas sabedoria para ensinar os

burros humanos... Em 2016 fiz curso de apicultura com o

senhor Gomes, em Praia Grande, famoso apicultor da

baixada santista. Ele nos ensinou coisas maravilhosas

sobre o comportamento das abelhas. A primeira coisa que

uma colmeia faz quando alguém passa os limites de

segurança de uma colmeia é mandar alguns batedores

para apenas voar e chocar-se contra o corpo do

desavisado, é um alerta que se continuar naquela direção,

ele vai ser atacado. Quando o desatento continua em

direção ao enxame, logo vem os primeiros kamikazes que

vão dar a ferroada fatal. Com as suas mortes, estes

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kamikazes liberam feromônio nos ferrões que exalam um

cheiro com substância química, avisando as outras

milhares de abelhas que aquele é o alvo do ataque. Se o

intruso não for bastante ágil, ele logo sofrerá dezenas,

centenas e talvez antes das mil ferroadas, já esteja

desacordado e em coma. As abelhas estão dispostas a

morrerem aos milhares para proteger a rainha, as

princesas e a colmeia.

Os homens devem ter o senso de proteger sua

família e sua sociedade com tal ímpeto, que a sua vida

deve ser relegada para segundo plano. Homens de bem,

ao vê um assaltante roubando uma vitima, deve por sua

vida em risco, sacar sua arma e atirar quantas vezes

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achar necessário na cabeça do ladrão, até que não aja

mais vida no intruso que ameaçou a sociedade. Como

recompensa o Estado o condecora como herói e dar-lhe

uma polpuda recompensa financeira. Rapidamente agindo

assim, todas as abelhas em prol da colmeia, nós

descartaríamos no lixo séptico todos os bandidos e

criminosos que promovem o caos.

Estado idiota aquele que quer defender os

cidadãos dos bandidos. O Estado deve incentivar cada

cidadão a ser policial voluntária em defesa da comedia.

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

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Em vez de cem soldados, nós só precisaríamos de 4 ou 5

em determinada região.

Uma vez que um bandido é decretado inimigo da

sociedade, sua cabeça é posta a prêmio. Homens

sanguinários e corajosos usariam sua selvageria a serviço

da lei e da ordem, eles iriam regularmente a uma

delegacia buscar sua recompensa e levar o produto

cobiçado do Estado: A cabeça de “lampião” e de outros

“cangaceiros”.

A questão da segurança pública é muito mais

simples do que estes idiotas intelectuais socialistas

confabulam. Famílias patriarcais em que o chefe de

família serve como policial, promotor e juiz em sua casa,

já resolveria boa parte dos casos. Ninguém conhece mais

a índole dos parentes do que o velho patriarca. Mas

Satanás, por meio dos modismos intelectuais acabaram

com a figura do patriarca, a demonizaram por meio de

novelas e campanhas midiáticas implacáveis. Agora

querem uma solução para a criminalidade... Querem

mesmo???

As plantas de fumo com suas toxinas

As plantas de fumo selvagem são comumente

atacadas por uma praga e quando isto ocorre, Deus

capacitou as plantas que são também criaturas

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 29 ]

inteligentes, além do que a inteligência não se concentra

só no cérebro, mas no organismo como um todo, células

não tem cérebro, mas também são inteligentes, porque

Deus é inteligente e ele dotou quase todas a sua criação

com inteligência, mesmo em formas de vida que

desconhecemos. Pois bem, quando o fumo percebe que

está sendo atacado, o procedimento que ela adota de

autodefesa é liberar substancias conhecidas como toxinas

em alta concentração para suas folhas, até que o

predador não suporta mais e abandona a planta deixando

muito vegetal sem comer. O fumo não tem pernas para

correr, mas tem arma química para se defender. Muito

mais armas têm os homens para se defender de injusta

agressão. Toda forma de autodefesa é legítima, desde

golpes físicos de mobilização ou fatais, como escudos

balísticos, coletes balísticos, carros blindados, câmeras

de monitoramento para antever o ataque. Até granada

pode ser usada, foguetes, metralhadoras, tudo

absolutamente deve ser disponibilizado pelo estado para

que o cidadão tenha o direito de se defender. Imponha

requisitos como aptidão física, intelectual e emocional

com uma forte dose de advertência sobre as

responsabilidades pelo mau uso das armas. O lar é

inviolável, a propriedade particular é inviolável, a vida é

inviolável, qualquer um que ameaçar o próximo, que

arque com os perigos de encontrar um cidadão que está

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

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disposto a matar e morrer pelo seu direito a sobrevivência.

O Estado é incapaz de garantir segurança aos cidadãos,

a esta altura, no Brasil, nem os policiais conseguem

proteger suas vidas, vai o Estado proteger a vida dos

cidadãos?

Cada criatura Deus deu armas e inteligência para

se defender, não espere que o Estado guarde sua vida.

Melhor o risco de ser preso por um tempo do que a

certeza da morte.

A acácia com sua química contra as girafas

Nada que Deus escreveu na Bíblia que primeiro

ele não tenha escrito na natureza. Poderia citar milhares

de exemplos de como toda a natureza é armada para se

defender. A diferença entre ser a presa ou predador é

tênue, muitas vezes uma dose de vigilância e atenção

pode significa mais um dia de vida. Em todos os reinos

biológicos podemos notar isto. Na botânica, sabemos que

as plantas não podem correr, como no reino animal, mas

Deus não deixa ninguém sem uma 765, ou um três oitão

para repelir a injusta agressão. O “trabuco” da acácia

africana é uma toxina que ela ao perceber que as girafas

estão comendo suas folhas rapidamente libera para as

folhas. Experimentos científicos detectaram que as

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 31 ]

acácias além de se defenderem envenenando as folhas,

ela espalha no ar uma substância que avisa as demais

acácias da redondeza que um predador está atacando as

folhas. As demais acácias compreendendo o sinal

químico, também libera toxina nas folhas e as girafas são

obrigadas a partirem dali porque as folhas ficaram

intragáveis.

O miserável que entra no mundo do crime tem

que saber que sua empreitada criminosa deve ser tão

perigosa que ele deve conter seus instintos selvagens por

medo, porque só o medo constrói... Ao pensar em

assaltar um transeunte na rua, o desgraçado deverá

avaliar que a vítima pode por reflexo perceber a

aproximação perigosa e em um reflexo automático pode

sacar uma arma e atirar primeiro e de forma fatal no

criminoso e ele vai morrer sangrando ali no asfalto quente.

O criminoso tem que antes de roubar pensar que ao

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[32]

atacar uma velhinha na rua para roubar, três ou quatro

cidadãos de bem que testemunhe o crime podem sacar

suas respectivas pistolas e fazer uma bela abertura em

seus crânios, fazendo vasar a massa de excremento do

seu cérebro.

Se legítima defesa de terceiro redundar em

recompensa financeira de cinco mil reais, por exemplo, o

governo terá milhões de cidadãos patrulhando as ruas. Só

vai pagar por “produtividade”. O cidadão tem que ser

estimulado a perseguir e neutralizar o criminoso, sendo

recompensado por este ato de coragem e bravura. No

atual sistema pró-socialismo criminoso, os cidadãos são

idiotas que só devem sair de fininho e acionar a merda do

telefone 190. Se tentar impedir o crime, usando uma arma

sem documento, vai responder por homicídio doloso. O

Estado e a mídia podre vão cair matando pedindo sua

cabeça.

Para começarmos um novo Brasil, teríamos que

antes de matar os bandidos, teríamos que eliminar com

boa parte da classe dita intelectual e dos formadores de

opinião, estes babacas de jornalistas e especialistas em

porra e caralho, entendeu???? Por isso que não se

consegue estabelecer uma ordem rígida sem uma

ditadura (ditar com dureza). Pau é pau e pedra é pedra. É

ridículo estes pseudo-intelectuais, juristas filho de uma

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 33 ]

puta, OAB do demônio que quer vê os bandidos com mil

direitos para poderem pagar os mercenários dos

advogados. Uma legislação cheia de liminares, redução

de pena e a merda toda. O cidadão é um palhaço que

sustenta uma elite de advogados e operadores do direito

que lucram muito com a injustiça. Imagine um país quase

sem crime??? O que faria os promotores, juízes,

defensores públicos e advogados??? Toda a corja do

nosso ordenamento jurídico é direta ou indiretamente

dependente da existência dos criminosos, porque os

bandidos tomam dos cidadãos e os operadores do direito

tomam os despojos dos criminosos. Só se estabelece

justiça executando a maioria dos que se beneficiam do

atual sistema, corrompidos pelos seus interesses

econômicos. O Estado não tem que reeducar criminosos,

tem que proteger os cidadãos. Mentes criminosas tem

que sentir medo, porque o medo é o sentimento sublime

que freia os instintos maus dos homens.

Ao proibir os cidadãos de terem armas, o Estado

esta dizendo aos bandidos: Podem roubar, tenha fé em

Deus que vai dar certo, os trouxas não tem como reagir.

No dia que você for pego, você gasta tudo o que ganhou

com advogados e com toda a trupe de facínoras e abutres

que vivem as custas da podridão da sociedade.

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[34]

Policiais corruptos adoram uma sociedade cheia

de crimes e contravenções para poderem extorquir. Outra

classe que também não perdoou. Policial corrupto tem

que ser decapitado a golpe de machado. Quando

executarem os primeiros dez e com as imagens

obrigatoriamente disseminadas na mídia e nas redes

sociais, rapidinho converteremos os corruptos em santos.

Nenhum policial civil vai querem pegar o dinheiro do jogo

do bicho, nenhum policial militar vai fazer vista grossa

para as boca de trafico. Vamos... é fácil por ordem e

progresso... Mas de fato toda a estrutura do poder se

beneficia dos cadáveres. São muitos abutres pelo ar e

hienas por terra que precisam do cadáver dos seus

amigos e parentes e provavelmente do seu cadáver...

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 35 ]

Este livro não vai mudar nada, porque a

sociedade toda é de certa forma complacente. Leis

rigorosas e punições rigorosas, vão afetar a vida de todos

e poucos estão dispostos a largar o seu pedaço de carne...

Somos uma sociedade de acácias indefesas...

Esperemos algum guarda-florestal nos socorrer...

O peixe-elétrico com sua voltagem

Armas, armas e armas, Deus é chamado na Bíblia

de SENHOR DOS EXÉRCITOS, ou Javé dos Exércitos,

por que será???

Deus criou uma engenhoca gigante chamada

cadeia alimentar e ele se diverte sim com o toma-lá-da-cá

do universo. Um se alimentando do outro em uma

corrente sem fim. No jogo da vida criado por Deus vence

o que usar as suas habilidades com mais diligência. Deus

não suporta os desatentos e os desinteressados. A Bíblia

diz que quem se mostrar frouxo na hora da luta suas

forças serão poucas. Deus é o Deus dos valentes. O

espermatozoide mais ligeiro foi o que fecundou o óvulo.

Milhões de outros se arrombaram e viveram poucos

minutos.

Deus criou o peixe-elétrico e disse para aquela

espécie: Dê seus pulos meu filho, Se defenda e ataque

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[36]

com descargas elétricas que permiti que fizessem parte

de sua estrutura. A humanidade ao longo da sua

existência desenvolveu várias armas e logo que outros

povos adquiriam a nova tecnologia se armavam para ficar

em pé de igualdade com os demais. A Bíblia conta o caso

dos filisteus em certo tempo da história que não permitiam

que Israel tivesse ferreiros para não desenvolverem

armas de guerra e assim ficariam subjugados aos filisteus.

Os Estados que proíbem seus cidadãos de terem armas

de fogo para se defenderem, estão permitindo que os

bandidos e salteadores possam pilhar os cidadãos sem

resistência.

A pessoa deve ter a opção de ter arma de fogo, e

acho sinceramente que muitos não devem ter, por não ter

o perfil emocional e destreza para usa-la. Mas cada um

faça uma autoanálise para vê o que é melhor para você.

Estou de saco cheio de um monte de bosta metidos a

intelectuais ditando as regras para mim e para minha

família.

O peixe-elétrico pode dá uma descarga de até

600 volts e eles graças a Deus não tem um puto de um

órgão regulador dizendo o que e como eles devem usar.

Liberdade, gente, liberdade, fez merda, vai ter que se

lascar e pagar pelo que fez. Lembrei-me de um caso em

Nova York em que um atirador estava na praça atirando a

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 37 ]

esmo e a polícia quando chegou efetuou diversos

disparos contra ele, não o atingiu fatalmente, mas por erro,

os policiais mataram com balas perdidas cinco cidadãos.

Isso mostra que nem a polícia com todo o treinamento

tem 100% de aproveitamento, bem provavelmente o

cidadão vai cometer erros, mas é o direito de se armar, os

acidentes e tragédias estão incluídos no pacote da

tecnologia das armas de fogo. Desde que os homens

passaram a produzir energia elétrica e a incorporou em

sua civilização, quantos não morreram acidentalmente

com choques elétricos? Esta no pacote da vida o

imponderável, o trágico, só não esta no pacote da vida a

passividade, aonde o ladrão vem e eu com a cara de

trouxe recebo a instrução do Estado PARA NÃO REAGIR.

Dá licença...

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[38]

Há uma lei universal que dita a seguinte regra:

toda ação provoca uma reação.

Fico irado da vida quando vejo policiais idiotas

prendendo camponeses que possuem arma de fogo em

suas propriedades. Lembro-me lá pelos anos de 2004 um

policial ambiental, soldadinho de chumbo trazendo a

delegacia sede de Cubatão um lavrador com facão na

cintura e botas enlameadas, trazendo o pobre homem

porque tinha uma espingarda sem registro, o coitado foi

preso em flagrante pela lei do demônio do Desarmamento

implantada no Brasil.

Policial de merda, vai prender traficante na

biqueira e não lavrador!!! Onde está o bom senso para

discernir que aquela espingarda era para autodefesa e

não para assaltar??? Leis idiotas são para serem

desobedecidas e a justiça é mais importante que a lei.

Deus fez a justiça, a lei quem faz é um bando de

canalhas...

É melhor o risco de ser preso do que a sentença

de morte.

As tartarugas com seus cascos

Sou um eterno fá de Deus, o Senhor dos

exércitos. Foi Deus quem criou o caverão (carro blindado

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 39 ]

da polícia do Rio de Janeiro), foi Deus quem criou

escudos, foi Deus quem criou a blindagem. Uma prova

disso são os cascos das tartarugas e jabutis. Os cascos

dos jabutis são duros como pedras e diante de ameaças

eles entram nos cascos, recolhendo a cauda, os membros

e a cabeça. Os predadores não conseguem romper o

casco duro e a tartaruga e o jabuti só saem do casco

depois que a barra fica limpa. Mas seus cascos também

são usados em combates mortais. Um dia vi dois jabutis

brigando para acasalar com uma fêmea. Naquele dia eu

mudei meu conceito sobre os jabutis.

Porque mostraram uma agressividade fora do

comum com o intuito de perpetuar a espécie por meio do

macho geneticamente melhor. Eles brigavam batendo o

casco um contra o outro. Encolhiam a cabeça e batiam

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[40]

com uma força terrível. Se você colocasse seu dedo entre

os dois, seu dedo iria parar longe. Em dado momento, um

deles bateu no outro em um ângulo que o jabuti voo

quase um metro de distancia, caindo com as pernas para

cima. Se eu não estivesse presente, aquele derrotado

poderia ser morto. Porque os jabutis tem outra arma dada

por Deus igualmente poderosa, as mandíbulas. Uma

dentada pode facilmente arrancar um dedo. Em uma

destas brigas por acasalamento tive que enterrar um dos

derrotados, porque um mordeu a perna do outro

arrancando-lhe um pedaço. Como não vi, aquela ferida

infeccionou e ele morreu. Quando o achei estava morto e

faltando um pedaço da perda com as marcas das

mandíbulas de outro jabuti.

Deus nunca disse que a vida seria fácil. Levante o

rabo deste sofá e seja homem!!! Largue desta conversa

de frouxo e deprimido, em toda a Bíblia a palavra que

mais se repete é: TENHA BOM ÂNIMO.

Já tive muitos amigos que mataram bandidos em

confrontos e eu sempre fiz questão de parabeniza -los e

até beijar suas pistolas taurus .40. Dane-se o ladrão...

Jesus derramou seu sangue por mim, sempre fui

fã dos mártires cristãos da história que corajosamente

enfrentaram a morte por perseguição do Estado. Ainda

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 41 ]

hoje o Estado continua matando os cristãos, suprimindo

toda forma de autodefesa, e o resto deixa que os

criminosos executem os homens de bem...

Os gnus no seriguetti

Este animais parecidos com cavalos, mas de

menor porte, foi provido por Deus com uma arma

poderosa: a coalisão do bando. Muitas espécies são

fortes porque andam em bando, de maneira que o inimigo

fica intimidado pela força da coalisão. O maior exemplo do

poder desta arma que Deus deu aos gnus, está no

momento crítico que os gnus têm que atravessar os rios

infestados de crocodilos. Os gnus vão chegando na beira

do rio e a manada vai se aproximando e a pressão do

grupo atrás vai empurrando o primeiro pelotão para dentro

do rio. Quando os primeiros gnus não tem mais como

resistir a pressão que vem de trás, eles se atiram no rio

infestado de crocodilos famintos. Acontece que na

natureza nada é burro, nada é aleatório. A única coisa

com lampejos de burrice é a humanidade, cujos

“intelectuais” estudam a vida inteira e conclui que é o

melhor o cidadão de bem ficar desarmado para enfrentar

os criminosos... Os gnus são inteligentes e avançam em

bandos de centenas de milhares de uma só vez. Os

crocodilos que também são inteligentes, acham melhor

saírem da frente, porque por mais que sejam fortes,

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[42]

milhares de cascos saltando sobre seus corpos, iriam

desmancha-los. Então os gnus atravessam em relativa

segurança. Mesmo assim os mais fracos e débeis da

manada acabam sendo capturados pelos crocodilos.

Alguns gnus desgarram da manada e os crocodilos que

fazem um corredor polonês nas águas aguardam a

passagem de algum gnu pela lateral da manada que

possa ser puxado para fora do bloco vivo de gnus.

Imagine agora se todos os vizinhos pudessem

fazer coalisão de autodefesa em que se alguém vê um

sendo assaltado ou vitima de crime na rua, pudesse

interferir e neutralizar o criminoso. Imagine uma

sociedade onde os cidadãos de bem fossem treinados

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 43 ]

para usar armas de fogo e que um ladrão flagrado

roubando pudesse ser abatido pelos demais transeuntes.

A chamada legítima defesa de terceiros... Em outro livro

tratarei do absurdo do sistema penitenciário. Se o crime é

leve, uma bela surra pode resolver o problema da

contenção moral do mal no indivíduo, que vai pensar bem

antes de cometer um crime leve. Outros crimes podem

ser punidos com punição pecuniária, e finalmente a mais

perfeita das punições: A morte. Com a morte não há mais

possibilidade de reincidência...

Quem tem o direito de punir os cidadãos é o

Estado, mas em um crime em andamento, não dá para

esperar o juiz vir analisar o caso e decretar a pena de

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

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morte do criminoso. Nestes casos, o bandido tem que ser

abatido ali mesmo por qualquer um do povo, e depois o

juiz analisará o caso para vê se de fato era um caso de

legítima defesa ou estrito cumprimento do dever legal. O

Estado deve dá a cada cidadão, após o devido

treinamento o poder de polícia, de sacar uma arma e

atirar no bandido, se necessário. Imagine milhões de

“cascos” avançando sobre os crocodilos da sociedade???

Não é possível que a espécie humana com tanto

estudo, acumulando conhecimento de geração após

geração, por meio de livros e arquivos de computador não

consegue se articular para viver mais seguro que os

gnus... Como pode um povo como os brasileiros tolerar 60

mil assassinatos por ano, sendo a maioria deles de

vítimas de latrocínio e quase nada de mortes provocada

por legítima defesa ou estrito cumprimento do dever

legal?

Formigas e os seus soldados

Ordem e progresso são como as formigas se

comportam em um formigueiro. O que diz a bandeira do

Brasil é somente uma fábula. As formigas trabalham para

um bem comum. A constituição brasileira prioriza os

DIREITOS INDIVIDUAIS. Quero que se lasquem os

direitos individuais. Se as formigas agissem assim há

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

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muito já teriam sido extintas. Em 2016 escrevi um livro

que considero uma das minhas obras-primas: FORMIGAS,

MARAVILHAS DE DEUS. São coletâneas de informações

biológicas sobre a escandalosa organização social das

formigas. Uma rede de informação mais eficaz que a

internet, é assim que as formigas se comunicam pelos

códigos de sinais químicos de feromônio. Com

informações precisas e universais entre todos do

formigueiro, e uma disciplina de dar inveja aos exércitos

de Hitler e das Falanges de Alexandre Magno, o

Macedônio, as formigas trabalham em coesão. São

cidadãos especialistas em cuidar de limpeza, cuidar das

crianças, batedores soldados, carregadores, cortadores,

mordomos da realeza, etc. O formigueiro é um organismo

vivo, é a mais perfeita democracia. Quando dois grupos

se dividem em uma questão, tipo, que trilha seguir, o que

a maioria decidir, a outra parte acata a decisão da maioria

expressa pela quantidade de votos (feromônios liberados).

Criaturas tão pequenas só conseguem ser poderosas

porque são capazes de ter coesão. Deus dotou as

formigas com armas assustadoras: Coesão, mandíbulas,

exoesqueleto fortíssimo e toxinas. Os cientistas acreditam

que a única espécie que rivaliza com os homens pelo

domínio do planeta são as formigas.

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[46]

Elas estão em todas as casas, espionando os

humanos e vendo o que podem carregar deles, nem que

seja um grão de açúcar. As poderosas formigas enterram

mais de 80% dos cadáveres das criaturas da terra. É

impressionante como tanta inteligência pode caber em

uma cabeça tão pequena. Deus dotou as formigas com

uma espantosa força de vontade. Preguiçosos não

existem em sua sociedade. Quando os machos

demonstram este comportamento, não raros eles são

expulsos em época de vacas magras, ainda que tolerados

devido o favor genético que eles prestam a sociedade das

formigas. Costumo dizer que a preguiça é a mãe de todos

os crimes. O preguiçoso não tem coragem de trabalhar,

logo ele procura ganhar a vida furtando, ou engando, ou

com grave ameaça. Extirpemos os preguiçosos de nossa

sociedade e já poderemos começar a avistar a sociedade

das formigas como um padrão a seguir. Na Bíblia, e nos

contos infantis elas são lembradas pela sua força de

trabalho, resignação. Não foi a toa que escrevi um livro

para louvar a Deus por ter feito as formigas. A Bíblia é um

livro horroroso, do ponto de vista como ela expõe as

vísceras da alma humana. Um irmão matando outro por

inveja como Caim. Povos idólatras, exércitos carniceiros,

monarcas que abusam dos súditos, traidores vendendo

seu mestre. Povo votando pela crucificação do seu

salvador, religiosos corruptos, adúlteros e adúlteras, falta

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

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de amor, filhas abusando sexualmente do pai. Mulher

incentivando o suicídio do marido agonizante, ingratidão

inúmeras de escravos libertos do Egito, meu Deus que

sociedade é essa???

As formigas são membros da sociedade mais

perfeita da terra. Humanidade tem muito o que aprender

com as formigas e não acredito que chegará a ser como

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[48]

elas, porque o homem é mau caráter por natureza. Em

2016 escrevi um livro intitulado: FORMIGAS,

MARAVILHAS DE DEUS. Ali você pode aprender um

pouco como se comportam as formigas em sociedade.

Vagabundo e preguiçoso não se cria em formigueiro. OS

soldados escoltam os trabalhadores durante o trabalho no

campo e tanto nos formigueiros como nas colmeias de

abelhas guardiões vigiam a entrada do ninho, não entra

preguiçoso nem inimigo. Uma abelha que tenta entrar

sem néctar, é segura pelos guardas e jogada do lado de

fora, só volta com alimento. Malandro que passou o dia

todo passeando e depois quer comer mel, vai se lascar...

As formigas-soldados são uns caras bem grandão

para intimidar os agressores externos e eventualmente

alguma formiga infame. Alias, muito raro, porque por

gerações eles eliminaram os geneticamente inferiores,

preservando o padrão genético dos seus membros. Hoje

colocam mulheres como policiais, kkkkkk. Umas meninas

loirinhas e bundudas.... Querem intimidar os bandidos ou

deixa-los excitados????

Policia para patrulhar deve ser nos melhores

padrões das formigas. Caras feios, mutantes grandões,

com dedos grossos como os braços dos homens comuns.

Policial deve intimidar por aparência e depois por sua

arma, conhecimento, blá, blá, blá, blá...

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

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Os imbecis da mídia e ditos intelectuais ainda

reclamam que a policia mata muito... Que policias matam

em intervenção... Mas a polícia é o braço forte do Estado,

os policiais matam muito pouco em proporção ao número

de bandidos. Um bandido que atira em um policial, não

precisa nem matar, apenas atirar. O mesmo deve ser de

todo jeito contido e evitar que seja capturado morto. Deve

servir de exemplo aos demais, deve ser torturado

publicamente por longo tempo até que morra lentamente,

no melhor estilo do inferno. Ele tem que sofrer tanto antes

de morrer que deve desejar morrer e ir para o inferno.

Não esqueçamos que a tortura também é divina. Para

alguns a morte é uma demonstração de piedade. Se Deus

fosse só bonzinho, com a morte o pecador estaria livre de

punição. Mas a Bíblia é muito clara sobre o sofrimento

eterno. Então quem atira em um policial, não pode ser

condenado a morte, mas ao tormento. Sim seu trouxa... A

punição por tortura é divina, não há exemplos na natureza.

Só Deus tortura seus oponentes. Este sofrimento deve ser

aplicado aos que atiram contra um agente do Estado

quando em exercício de sua função. Todo dia uma surra

em praça pública. Sempre sou a favor da pedagogia do

medo, porque só o medo constrói, quando o amor e a

educação não dá jeito. Filhos com má índole e alunos

indisciplinados devem ser obrigados a assistirem

regularmente as torturas para “traumatiza-los.” (Se Deus

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[50]

não escreveu na Bíblia e nem na natureza, então este não

é um padrão que devemos instituir. Este parágrafo

apenas expressa um sentimento de vingança que

extrapola).

Mas não vamos sair do nosso tema, que é o

direito do cidadão de se defender de injusta agressão,

apenas quero dizer que isto não pode ocorrer sem pais

fortes, professores com autoridade, policiais

respeitabilíssimos por ser o braço forte do Estado. A

Pátria é a força máxima e o poder máximo que deve reger

a vida em sociedade. A este ente jurídico Deus deu o

poder de legislar, executar e julgar os homens que vivem

em sociedade.

O que não pode são governos demagogos com

os cães dos brasileiros que desde 1988 diz em sua

Constituição que SEGURANÇA É UM DEVER DO

ESTADO, e de forma paternalista e demagógica,

desarmam os cidadãos, acreditando que uma polícia sem

autoridade vai conter o crime.

Policial distribuindo flores é ridículo, coisa de

espécie a beira da extinção... Lembro-me de uma

reportagem na TV Bandeirantes na Copa do mundo de

1994 nos Estados Unidos, em que um babaca da Band

disse que os policiais americanos são os mais truculentos

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 51 ]

do mundo. Porque colocavam uma fita marcando local

que não poderiam os torcedores passar dali, quando

alguém forçava a fita, tomava um solavanco tão estúpido

que rapidinho a massa de torcedores ficava intimidada.

Repita comigo: SÓ O MEDO CONSTROÍ...

O cachalote com sua cabeça

Deus dotou o cachalote com uma arma poderosa:

Sua cabeça. A lenda de Moby Dick foi baseada em um

caso verídico de legítima defesa. O animal não deixou

barato e afundou baleeiro que queria fisgá-lo.

1. O baleeiro Essex deixou o porto de Nantucket,

na costa de Massachusetts (EUA), em 1819, para uma

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[52]

expedição de caça no Pacífico Sul. Com 27 metros de

comprimento e 238 toneladas, era liderado pelo capitão

George Pollard Jr., de 28 anos, e levava a bordo outros

20 marujos.

2. Em novembro de 1820, um ano após a partida,

os marinheiros avistaram um grupo de baleias e já foram

lançando seus arpões. Entre elas, estava um enorme

cachalote de, estima-se, 26 metros e 80 toneladas. Com a

cabeça cheia de cicatrizes, ele parecia não temer os

caçadores.

3. E não temia mesmo. Subitamente, o cetáceo

vingador, que estava a 100 metros, sacudiu a cauda e

nadou na direção do Essex, atingindo-o brutalmente na

lateral. O barco balançou como se tivesse batido numa

rocha, derrubando todos no chão.

4. Após o primeiro choque, o cachalote enfurecido

se distanciou uns 600 metros e mirou a embarcação de

novo, espancando a água com a cauda. O animal então

partiu como um míssil na direção do barco e deu o baque

fatal. O Essex rachou e começou a afundar. A baleia

desvencilhou-se das tábuas estraçalhadas e nadou para

longe, sem nunca mais ser vista.

Não sejamos insensatos bobinhos... Jesus

mandou seus discípulos venderem a capa que servia de

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 53 ]

cama a noite para adquirirem uma espada que era a arma

mais eficaz daqueles dias... Se fosse hoje Jesus mandaria

os apóstolos comprarem um fuzil AR15 para se

defenderem.

Os bandos de chimpanzé com seus músculos

Os chimpanzés são os primatas mais próximo dos

homens em termos de escala criacionista (não evolutiva).

Consequentemente Deus os fez parecidos conosco em

termos de organização social. Família patriarcal, macho-

alfa, hierarquia etc. Quando um bando invade o território

de outro, os mesmos dão gritos de advertências, em

seguida esmurram o peito dizendo que são valentes e

estão dispostos a defenderem seu patrimônio nem que

tenha que usar de força. Daí por diante a reação é feroz,

os chimpanzés sabem jogar objetos como pedra e pau, se

precisar dar paulada no inimigo, mas sua arma biológica

está na força. Os chimpanzés foram criados por Deus

com uma força que muitas vezes chega a dez vezes mais

de um humano. Quando profundamente furioso, eles

chegam a atacar o inimigo e arranca-lhe até os membros...

Pode ser que os invasores vençam a guerra, mas o direito

de se defender e de lutar até a morte é garantido pelo

Criador. Os macacos conhecem a lei universal de Deus,

mas como diz o filósofo Olavo de Carvalho, vivemos em

uma geração de imbecis, que nem mesmo os

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[54]

conhecimentos intuitivos e naturais conseguimos

processar. Sociedades que proíbem a legitima defesa dos

seus cidadãos com as armas à disposição são dignas de

extermínio pelos próprios elementos pervertidos destas

sociedades. É o que acontece com o Brasil.

Tomate reage a injusta agressão dos insetos

Por todo lado vejo evidências de um Criador de

mente brilhante. Um exemplo é como ele equipou o

tomate com capacidade de se defender. Quando um

inseto morde a planta do tomate, ela com inteligência

dada por Deus começa a produzir uma proteína que

bloqueia a digestão do inseto. Se ele continuar atacando

aquele pé de tomate, ele vai morrer. Deus quer equilíbrio

entre todos os seres. A regra é come um pedaço, mas

deixe vivo. Beba o leite da vaca, mas não mate-a seu

estúpido!!!! Todas as criaturas estão perfeitamente

funcionando. Não podemos atribuir tanta perfeição ao

acaso. Há uma mente genial que pensou em tudo e

depois executou seus planos. Deus.

2 - A FISIOLOGIA HUMANA

Deus fez os humanos como cabeça da natureza e

por isso os criou com corpos e mentes para serem

capazes de subjugar seus oponentes, mesmo que os

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 55 ]

oponentes sejam outros humanos. O corpo humano tem

características que apontam que Deus os fez para lutar,

se necessário. O intuito é a luta pela sobrevivência.

Nenhum ser vivo foi criado para se render, se entregar,

deixar-se ser subjugado. Nada e ninguém deve aceitar ser

roubado e lapidado sem reagir, se puder reaja, revide e

mate o agressor. Deus lhe dá o direito de lutar pelo que é

mais sagrado: A sua vida!!!!

O SOCO

O soco é um golpe dado com a mão fechada,

afastando o braço para trás e logo em seguida

arremessando o braço com toda força para frente, com a

mão fechada, os ossos dos 4 dedos devem impactar no

oponente. Um soco na altura do estomago, dos rins ou no

queixo pode levar a nocaute. Um soco na boca, nariz ou

supercilio pode provocar sangramento. Um soco na nuca

pode até quebrar o pescoço. Deus fez nossas mãos com

a possibilidade de causar lesão grave ou moderada em

um oponente. O soco não se usa para educar, mas é um

recurso divino de autodefesa. Deus não fez as mãos com

esta anatomia em vão, uma das funções é de nos

defender com um golpe de mão fechada.

Qualquer criança consegue compreender que a

mão é a principal parte da anatomia envolvida num soco.

Page 56: DIREITO DIVINO A LEGÍTIMA DEFESA

Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[56]

Porém, na biomecânica do movimento, o soco nasce nos

pés. O lutador, seja o de MMA (Artes Marciais Mistas),

boxe ou de outra arte que aplique socos, normalmente

posiciona-se numa base, com seus joelhos levemente

flexionados. Os pés afastam-se para criar equilíbrio. Os

braços ficam flexionados, com as mãos à frente do rosto.

Os cotovelos ficam próximos ao tronco e os punhos,

estendidos. Essa posição é chamada de guarda nas lutas

que contemplam socos.

A partir da guarda sai a explosão muscular que

dispara um soco. Para manter o equilíbrio, os pés nunca

devem perder o contato total com o solo – o

deslocamento é feito deslizando-os. Como o peso do

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 57 ]

corpo fica concentrado sobre a perna dianteira (quando o

lutador está em base de ataque), é o pé traseiro que inicia

o movimento do soco. É quando o lutador imprime um

impulso visando levar seu corpo à frente. Por esse motivo,

é tão importante o trabalho de fortalecimento muscular

nas pernas, mesmo no boxe, que não permite chutes. Os

músculos extensores do quadril (glúteo máximo e

posterior da coxa) e do joelho (quadríceps femoral), além

dos flexores da articulação do tornozelo (tríceps sural) são

responsáveis pelo equilíbrio durante a aplicação de um

soco. O impulso iniciado no pé traseiro é transferido para

a linha de cintura do lutador. Ao desferir um soco, o atleta

precisa girar rapidamente o quadril a fim de aumentar o

impulso que veio dos membros inferiores. Esse

movimento é acompanhado pelo tronco (que, por causa

da concentração de peso sobre a perna dianteira, estará

levemente inclinado para frente) e ombros, utilizando

assim as musculaturas abdominais, das costas e dos

deltoides, transferindo toda a potência gerada ao braço

que aplicará o golpe, gerando a aceleração do punho. A

força do soco resultará desta potência muscular gerada e

a extensão do braço (lutadores com maior envergadura

conseguem aplicar maior força em seus socos). Para

manter o equilíbrio e aumentar a potência do golpe, todo

esse impulso deve ser seguido de um curto passo em

direção ao alvo. Por causa dessa mecânica, existem

Page 58: DIREITO DIVINO A LEGÍTIMA DEFESA

Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[58]

diversos fatores que aumentam a potência de um soco

além do tradicional exercício com pesos para os músculos

dos braços. Não adianta ter bíceps avantajados se o

lutador não souber dividir o peso do corpo

adequadamente sobre as pernas, não aplicar impulso

com a perna traseira, não rotacionar cintura, tronco e

ombros. Mais importante do que ser forte (musculatura

anabolizada) é ter a técnica correta e ser rápido. Como

dizem os mestres, “primeiro aprenda a socar certo; depois,

a socar rápido; finalmente soque forte”. (1)

O CHUTE

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 59 ]

Deus fez o corpo humano com características

peculiares. Somos bípedes, isto é, caminhamos sobre

dois membros. Veja que as pernas são mais longas e

musculosas que os braços. As pernas tem a incumbência

na engenharia divina de manter o corpo em pé, de nos

possibilitar caminhar, fazer manobras rápidas, as pernas

nos permite tomar impulso e saltar obstáculos. As pernas

foram feitas principalmente para caminhar, o homem não

foi feito para correr, mas para caminhar. Correr prejudica

a saúde. Os que defendem o hábito de correr estão

prejudicando a saúde. Correr causa impacto nas

articulações desde o alto do fêmur, joelhos, tornozelos e

pés. Mas Deus em sua sabedoria nos possibilitou correr,

todavia é uma estratégia que deve ser usada somente em

situação de estresse e emergência. A função das pernas

é 99% para caminhar, foi nisto que Deus pensou, mas

necessidades podem nos fazer correr ocasionalmente. No

plano divino ainda a perna foi criada com outra habilidade:

dar chutes. Chutar é um ato de legítima defesa que pode

derrubar e até matar um oponente. Deus não deu esta

habilidade para os homens usarem gratuitamente contra o

próximo, em competições esportivas, mas para em caso

de necessidade se defenderem de uma injusta agressão.

Conheci um caso em que um homem enciumado

sem razão desferiu um tapa no rosto de outro e em

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[60]

seguida pegou uma faca na cintura para mata-lo, o

ofendido que estava sentado se levantou e em um golpe

rápido deu um chute no braço do agressor que a faca

caiu-lhe da mão. O agredido após desarmar o agressor

com aquele chute “santo” deu diversos socos no agressor

até ele ficar nocauteado no chão, com alguns dentes fora

da boca. Em seguida chamou a policia e a ambulância.

Com a chegada dos policiais mostrou a faca que havia

tomado do agressor. Caracterizando legítima defesa e

tudo ficou certo.

A CABEÇADA

Ao longo dos conflitos humanos que terminaram

em briga, os golpes com cabeçadas sempre foram um

recurso uti lizado. Aos que fazem curso de autodefesa,

esta parte do corpo também pode ser utilizada para

nocautear o inimigo. Deus nos deu a cabeça com uma

estrutura dura para proteger o cérebro em caso de

pancada. Mas ela também pode ser usada

ocasionalmente para atingir um oponente. E 2015

aproximadamente vi em um vídeo, um homem

covardemente dá uma cabeçada em uma mulher que a

fez cair no solo desmaiada e como sequela ela teve lesão

cerebral pela queda. Cada um responda pelos seus atos...

Mas convenhamos nosso corpo já é uma arma.

Page 61: DIREITO DIVINO A LEGÍTIMA DEFESA

Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 61 ]

A JOELHADA

As partes duras do corpo são armas biológicas

que Deus nos deu para em uma eventualidade nos

defendermos. A força de uma joelhada é muitas vezes

mais potente que um golpe com os braços.

O TAPA

Bater com a palma da mão aberta não é letal,

geralmente é a forma predileta dos pais darem corretivos

nos filhos. Doí, arde a pele, mas de pouco potencial de

lesão. O tapa é a mão que educa com rispidez, porque

algumas vezes isto é necessário.

A ESGANADURA PELAS MÃOS

Page 62: DIREITO DIVINO A LEGÍTIMA DEFESA

Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[62]

A esganadura é a forma de asfixia pela constrição

do pescoço com as mãos. Ao longo da história da

humanidade este golpe foi uti lizado como crime diversas

vezes praticado por adultos contra crianças e de homens

contra mulheres. Em legítima defesa é raramente utilizado,

mas uma vez que a vítima seja mais forte e maior,

podendo se aproveitar de um vacilo do criminoso, pode

desferir um golpe rápido, logo que desarme o bandido.

Dependendo do tempo da esganadura, o esganado

desmaia, ou morre por asfixia, sem respirar.

A ESGANADURA PELO ANTEBRAÇO

Golpe chamado de mata-leão.

Esta variação tem as mãos agarradas para apoiar a

asfixia, permitindo maior pressão aplicada ao pescoço,

mas perdendo um pouco do controle da cabeça. Isso

altera um pouco o enforcamento, sendo mais aplicado

como um repressor de ar ou um enforcamento que

restringe tanto o sangue como o oxigênio, que resulta

num enforcamento mais lento e doloroso. Dessa forma,

essa variante do golpe é mais usada nos níveis

avançados do judô.

O COICE

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 63 ]

O coice é um golpe característico dos

quadrúpedes. Se posicionar atrás de equino, bovino pode

ser mais perigoso que enfrentar seus chifres. Mas os

humanos também dão chutes de frente e coices para trás

que podem ferir gravemente. Quando vemos homens

lutando vemos a potência ofensiva do corpo humano. O

corpo é uma arma em si.

UNHADA

Golpes com unhadas são característicos das

mulheres, pois elas em geral trazem as unhas maiores do

que as dos homens. Unhas cravadas na carne, imobilizam

parcialmente o oponente. Toda legítima defesa deve ser

calculada para que se tenha sucesso. Todavia muitas

mulheres quando sofrem ataque sexual tem como impulso

natural enfiar as unhas no agressor, mesmo que sua

chance de escapar não seja 100%, muitas vezes o

criminoso recua. Ao longo da história da pericia médica

legal, muitos crimes foram desvendados porque as

mulheres conseguiram ferir com unhadas o seu agressor

antes de morrer, restando em suas unhas material

genético do salafrário e ele também portará feridas

específicas de ataque de legítima defesa, perpetrado pela

mulher abusada sexualmente.

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[64]

DENTADA

Algumas pessoas quando muito nervosas ou

quase dominadas por instinto passa a desferir mordidas

no oponente, principalmente quando os braços e pernas

estão imobilizados. Golpe feroz que pode até amputar

partes do adversário. Os felinos são campeões em

ataques com a boca.

PISOTEAR

Algumas pessoas quando em luta corporal e

conseguem derrubar o oponente, tende a dar golpes com

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 65 ]

os pés. Alguns saltam para cima e enfincam os pés com

toda força para pisotear o adversário. Usa-se o peso do

corpo, mais o impulso para o alto para aumentar ainda

mais o peso sobre o corpo do adversário podendo

esmaga-lo e quebrar ossos.

3 – A TEOLOGIA DA AUTODEFESA

Eu me converti na Igreja Pentecostal Deus é

Amor aos 15 anos. Dou graças a Deus por ter conhecido

Jesus ali, mas o líder máximo da Deus é Amor na época

era David Miranda, cujo conhecimento bíblico era

esquelético. Em seu misticismo transloucado tinha uma

teologia das mais pobres da história do cristianismo.

Focado em um pietismo sem instrução bíblica, ele

pregava contra o cristão usar arma, e caso um cristão

portasse arma, ainda que legal, era afastado na

comunhão. Não podendo nem mesmo exercer profissão

que use arma de fogo. Devemos ter compaixão com os

fracos na fé e de mentes fracas, que em tudo vê pecado e

isto ou aquilo não pode. Devemos ser respeitosos, pois

são pessoas de baixíssimo nível intelectual, guiados por

semiletrados. Deus tenha misericórdia deles por suas

deficiências.

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[66]

As próximas páginas contêm o texto na íntegra de

Larry Pratt que é diretor executivo da Gun Owners of

America (com 150.000 membros), foi eleito Oficial na

legislatura estadual da Virgínia, e é presbítero na Igreja

Presbiteriana na América, na dissertação a seguir, Larry

faz um apanhado de exemplos bíblicos de porte de arma

e que Deus nunca e em nenhuma passagem da Bíblia

proibiu os seus servos de se armarem com o que melhor

tivesse na civilização para proteger a sua vida, do seu

povo e a sua propriedade. O grande legislador Moises

especificou regras e caso de legítima defesa que

resultasse morte. Davi foi homem guerreiro de Deus,

Abraão lutou para libertar Ló. Jesus recomendou seus

discípulos a se desfazer de gêneros de primeira

necessidade como a capa que servia de cama, para que

pudesse adquirir algo mais importante: Uma arma letal.

O que parece estar subentendido no argumento

para o controle de armas é que a disponibilidade de

armas causa o crime. Por extensão, a disponibilidade de

qualquer coisa que possa ser usada como arma deve ser

vista como uma causa de crime. O que a Bíblia diz sobre

esse ponto de vista?

É melhor que comecemos do início, ou pelo

menos muito perto dele – em Gênesis 4. Neste capítulo,

lemos sobre o primeiro assassinato. Caim ofereceu um

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 67 ]

sacrifício inaceitável e estava perturbado por Deus insistir

que ele fizesse a coisa certa. Em outras palavras, Caim

estava irritado por não poder fazer a sua própria vontade.

Caim estava mais engajado em matar seu irmão

do que em andar corretamente com Deus. Não havia

armas disponíveis, embora provavelmente houvessem

facas. Mas, se foi uma faca ou uma pedra, a Bíblia não

diz. O caso é que, o mal no coração de Caim foi a causa

do assassinato, não a disponibilidade de armas mortais.

A resposta de Deus não foi banir as pedras ou as

facas, ou o quer que fosse, mas, banir o assassino. Mais

tarde (ver Gen. 9:5-6) Deus instituiu a pena capital, mas

não disse sequer uma palavra sobre proibir armas.

Cristo Ensinou o Pacifismo?

Muitas pessoas, inclusive Cristãos, assumem que

Cristo ensinou o pacifismo. Eles citam em seu favor

Mateus 5:38-39. Nesse verso Cristo disse: “Vocês

ouviram o que foi dito, ‘Olho por o lho e dente por dente.'

Porém, eu vos digo, não resistais ao perverso; mas a

qualquer que te ferir a face direita, dá também a outra.”

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[68]

O Sermão do Monte, onde essa passagem se

encontra, trata da correta conduta pessoal. Em nossa

passagem, Cristo está esclarecendo uma confusão que

as pessoas faziam em pensar que a conduta apropriada

para o governo civil – isto é, fazer vingança – era também

apropriada para um indivíduo.

Até mesmo as palavras que Cristo escolheu

indicam que Ele estava aludindo à uma confusão, ou a

uma distorção, que era corriqueira. Diversas vezes no

restante do Sermão do Monte, Cristo usou: “vocês

ouviram dizer isto”, uma figura de discurso para expor o

engano e a falsidade ensinada pelos líderes religiosos da

época.

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 69 ]

Contraste isto ao uso que Cristo faz da frase “está

escrito” quando Ele apelava para a autoridade das

Escrituras (por exemplo, ver Mateus 4 onde em três

ocasiões durante sua tentação pelo Diabo, Cristo

respondeu a cada uma das mentiras de Satanás pela

Escritura com as palavras: “está escrito”).

Para perceber melhor o fato de que Cristo estava

corrigindo os líderes religiosos sobre seu ensino do “olho

por olho” aplicado à vingança pessoal, considere que no

mesmo sermão, Cristo condena veementemente o falso

ensino: “Qualquer que quebrar algum destes

mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos

homens, será considerado mínimo no reino dos céus...”

(Mt. 5:19). Fica claro, então, que Cristo não estava

ensinando nada sobre a auto-defesa diferente daquilo que

é ensinado em outras partes da Bíblia. Caso contrário, Ele

estaria se contradizendo, pois estaria agora ensinando os

homens a quebrar um dos mandamentos.

A referência “olho por olho” foi extraída de Êxodo

21:24-25, que trata de como o magistrado deve agir em

relação ao crime. A saber, a punição acompanha o crime.

Os líderes religiosos do tempo de Cristo haviam distorcido

a passagem que se aplicava ao governo e, de forma

errada, a haviam aplicado como um princípio de vingança

pessoal.

Page 70: DIREITO DIVINO A LEGÍTIMA DEFESA

Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[70]

A Bíblia claramente distingue entre os deveres do

magistrado civil (o governo civil) e os deveres de um

indivíduo. Ou seja, Deus delegou ao magistrado civil a

administração da justiça. Os indivíduos têm a

responsabilidade de proteger suas vidas dos agressores.

Cristo se referiu a esta distinção na passagem de Mateus

5. Vamos agora examinar alguns detalhes do que as

Escrituras dizem sobre as normas para os indivíduos e o

governo civil.

Tanto o Antigo quanto o Novo Testamento

ensinam a auto-defesa pessoal, mesmo que isto implique

em tomar a vida do agressor, em determinadas

circunstâncias.

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 71 ]

A autodefesa no Antigo Testamento

Êxodo 22:2-3 nos diz: “Se um ladrão estiver

roubando, e, sendo ferido, morrer, quem o feriu não será

culpado de seu sangue. Se o sol houver raiado sobre ele,

haverá culpa por seu sangue. Ele fará restituição total; se

não tiver condições, então, será vendido por seu furto.”

Uma conclusão que podemos extrair daqui é que

uma ameaça à nossa vida deve ser reprimida com força

letal. Depois que “o sol houver raiado” parece referir -se a

um julgamento diferente daquele permitido à noite. À noite

é mais difícil discernir se o intruso é um ladrão ou um

assassino. Além disso, a noite torna mais difícil a tarefa

de defender-se e, ao mesmo tempo, evitar matar o ladrão.

Durante o dia, seria melhor livrar-se do perigo, caso

contrário, a defesa torna-se vingança, e esta é

prerrogativa do magistrado.

Em Provérbios 25:26, nós lemos: “O homem justo

que cede ao perverso é como uma fonte que foi turvada e

poluída.” Certamente, cederíamos ao perverso se

escolhêssemos estar desarmados e incapazes de resistir

ao assaltante que pudesse ameaçar nossa vida. Em

outras palavras, não temos o direito de abrir mão de

nossa vida -- que é presente de Deus -- para o perverso.

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[72]

É um erro grave igualar a sociedade civilizada àqueles

que se ocupam em assolá-la com maldade, ao invés de

serem pessoas decentes.

Confiando em Deus

Outra pergunta que os Cristãos fazem é, “Ter uma

arma não significa certa desconfiança sobre se Deus irá

cuidar de nós?”

Realmente, Deus irá cuidar de nós. Ele nos disse

também que se nós O amássemos, guardaríamos os

Seus mandamentos (Jo. 14:15).

Os que confiam que Deus trabalha para que eles

vivam, sabem que 1 Timóteo 5:8 nos diz: “Mas se alguém

não provê para si próprio, e especialmente para os de sua

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 73 ]

casa, abandonou a fé e é pior do que um incrédulo.” Não

trabalhar, e ainda esperar comer porque está “confiando

em Deus” seria simplesmente estar tentando a Deus.

O rei Davi escreveu no Salmo 46:1 que “Deus é

nosso refúgio e fortaleza, um grande socorro presente na

angústia.” Isto não conflita com a oração ao Deus, “Que

treina minhas mãos para a guerra e meus dedos para a

batalha.” (Sl. 144:1).

A doutrina da Escritura é que nós nos preparamos

e trabalhamos, mas deixamos o resultado com Deus.

Aqueles que confiam em Deus deveriam também

fazer a provisão adequada para a sua própria defesa,

assim como somos instruídos nas passagens citadas

acima. Pois um homem que recuse suprir defesa

adequada para si e sua família estará tentando a Deus.

Há um agravante com relação a adotar a posição

do “eu não preciso me armar; Deus irá me proteger.”

Em um certo ponto, quando Satanás estava

tentando a Jesus no deserto, ele desafiou Jesus a jogar-

se de cima do templo. Satanás presumiu que os anjos de

Deus poderiam protegê-Lo. Jesus respondeu:

“Novamente está escrito, ‘Não tentarás ao Senhor teu

Deus'” (Mt. 4:7)

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[74]

Pode parecer piedoso dizer que confia em Deus

para proteção – e todos nós devemos confiar – mas

tentamos a Deus se não nos submetemos ao padrão que

Ele nos deixou na Bíblia.

O Dever do Governo Civil

A Bíblia registra o primeiro assassinato em

Gênesis 4 quando Caim matou seu irmão Abel. A

resposta de Deus não foi registrar as rochas ou listar

aqueles que possuíam um arado, ou o que quer que Caim

tenha usado para matar seu irmão. Ao invés disso, Deus

tratou com o criminoso. Desde Noé, a pena para o

assassinato tem sido a morte.

Vemos a recusa em se aceitar os princípios que

Deus nos deu lá no comecinho de tudo. Hoje vemos

crescer a aceitação da ideia de que controlar o arsenal de

armas disponíveis aos criminosos irá diminuir o crime,

enquanto raramente devemos executar aqueles que são

culpados de assassinato.

Deus nunca esteve interessado em controlar os

meios de violência. O que Ele sempre fez foi punir e,

quando possível, restaurar (seja por restituição e

excomunhão) o transgressor. O controle de indivíduos

deve ser deixado a seu autogoverno. A punição dos

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 75 ]

indivíduos pelo governo civil deve ser feita quando

acontece algo de errado com esse autogoverno.

Em nenhuma parte da Bíblia Deus deixa brecha

para tratar dos instrumentos de crime. Ele sempre foca

nas consequências que um indivíduo terá de arcar para

suas ações. O céu e o inferno só dizem respeito às

pessoas, não às coisas. A responsabilidade pertence

somente às pessoas, não às coisas. Se esse princípio,

que está profundamente arraigado na lei comum,

permanecesse ainda hoje, os legisladores contra os

fabricantes de armas deveriam banir somente os produtos

que funcionassem mal.

Autodefesa Versus Vingança

Resistir a um ataque não deve ser confundido

com fazer vingança, a qual é domínio exclusivo de Deus

(Rom. 12:19). Ela tem sido delegada ao magistrado civi l,

que, como lemos em Romanos 13:4, “...é ministro de

Deus para teu bem. Mas se fores mal, teme; pois não é

em vão que vem a espada; pois é ministro de Deus, um

vingador para castigar o que pratica o mal.”

Os meios de vingança pessoal podem tornar

alguém um criminoso se agir depois que sua vida não

está mais em perigo, ao contrário de quando alguém está

se defendendo de um ataque. Esse é o ponto crucial que

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[76]

têm sido confundido por cristãos pacifistas que querem

tomar a passagem do Sermão do Monte sobre dar a outra

face (o que proíbe a vingança pessoal) como um

mandamento para anular-se ante o perverso.

Consideremos também o que nos diz o Sexto

Mandamento: “Não matarás.” Nos capítulos seguintes,

Deus dá a Moisés algumas situações que requerem a

pena capital. Evidentemente, Deus não está dizendo que

nunca se deve matar, mas que não devemos tirar a vida

de um inocente. Considere também que o magistrado civil

é um terror para aqueles que praticam o mal. Essa

passagem não está de modo algum significando que o

papel da lei obrigatoriamente é prevenir crimes ou

proteger os indivíduos dos criminosos. O magistrado é um

ministro que serve como “um vingador para castigar o que

pratica o mal” (Rom. 13:4).

Este ponto está refletido na doutrina legal dos

Estados Unidos. Repetidamente, as cortes mantiveram

que o governo civil não tem nenhuma responsabilidade de

fornecer segurança individual. Em um caso (Bowers x

DeVito) se expressou desta maneira: “Não há nenhum

direito constitucional para ser protegido pelo estado contra

ser assassinado.”

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 77 ]

Autodefesa no Novo Testamento

Cristãos pacifistas podem tentar argumentar que

Deus mudou Sua mentalidade do tempo em que Ele deu

os Mandamentos a Moisés no Monte Sinai. Eles podem,

por exemplo, querer que nos convencer de que Cristo

cancelou os Dez Mandamentos de Êxodo 20 ou a base

para o assassinato justificável de um ladrão em Êxodo 22.

Mas o escritor aos Hebreus deixa claro que não é assim,

porque “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e

eternamente” (Heb. 13:8). No Velho Testamento, o profeta

Malaquias grava da seguinte maneira as palavras de

Deus: “Pois eu sou Javé, eu não mudo.” (Mal. 3:6).

Paulo estava se referindo à imutabilidade da

Palavra de Deus quando escreveu a Timóteo: “Toda

Escritura é dada por inspiração divina, e é útil para o

ensino, admoestação, correção, para instrução na justiça,

para que o homem de Deus possa ser perfeito,

completamente capacitado para toda boa obra” (2 Tim.

3:16-17). Evidentemente, Paulo encarava toda a Escritura,

incluindo o Velho Testamento, como útil para instruir os

cristãos em cada área da vida.

Devemos considerar também que Cristo disse a

seus discípulos em suas últimas horas com eles: “...Mas

agora, quem tem uma bolsa, tome-a, e faça o mesmo

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[78]

quem tiver uma espada; e quem não tiver uma espada,

venda sua capa e compre uma” (Lc. 22:36). Tenha em

mente que a espada era a mais letal arma ofensiva

disponível para um soldado individual – seria o

equivalente hoje a um rifle militar.

Os pacifistas cristãos provavelmente irão objetar

nesse ponto que algumas poucas horas mais tarde, Cristo

repreende Pedro por usar uma espada para cortar a

orelha de Malco, um servo do sumo sacerdote em

companhia de um destacamento de tropas. Vemos ler o

que Cristo diz a Pedro em Mateus 26:52-54:

Embainha a tua espada, pois todo aquele

que usa a espada irá perecer pela espada.

Ou você pensa que eu não posso agora

orar a Meu Pai, e ele me mandaria mais do

que doze legiões de anjos? Como, então,

pode ser cumprida as Escrituras dizendo

que isto deve acontecer?

Na passagem paralela em João 18, Jesus diz a

Pedro para guardar sua espada e diz que beberá do copo

que Seu Pai lhe tem dado. Não era a primeira vez que

Cristo explicava a seus discípulos porquê ele veio à terra.

Para cumprir a Escritura, o Filho de Deus teve de morrer

pelos pecados do homem, uma vez que o homem era

incapaz de pagar por seus próprios pecados, livrando-se

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 79 ]

do fogo do inferno. Cristo poderia ter salvado sua vida,

mas então os crentes perderiam suas vidas eternamente

no inferno. Essas coisas tornam-se claras para os

discípulos somente depois de Cristo ter morrido e

levantado dos mortos, e depois do Espírito ter vindo ao

mundo no Pentecostes (ver Jo. 14:26).

Quando Cristo disse a Pedro “ponha sua espada

no lugar,” evidentemente ele não disse que a deixasse lá

para sempre. Isto contradizeria o que ele havia dito aos

discípulos apenas algumas horas antes. A espada de

Pedro era para proteger sua própria vida mortal do perigo.

Sua espada não era necessária para proteger o Criador

do Universo e o Rei dos Reis.

Anos depois do Pentecostes, Paulo escreve em

uma carta à Timóteo: “Mas se alguém não provê para si

próprio, e especialmente para os de sua casa, ele

abandonou a fé e é pior do que um incrédulo” (1 Tim. 5:8).

Essa passagem se aplica a nosso assunto porque seria

absurdo comprar uma casa, abastecê-la com comida e

outras necessidades de uma família, e então recusar-se a

instalar fechaduras e a prover os meios de proteger a

família e a propriedade. Do mesmo modo, seria absurdo

não tirar, se necessário, a vida de um ladrão noturno para

proteger os membros da família (Ex. 22:2-3).

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[80]

Um relato e um conceito até mais amplo é

encontrado na parábola do Bom Samaritano. Cristo

sintetizou um sumário de todas as leis bíblicas do Velho

Testamento em dois grandes mandamentos: “‘Amarás o

Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua

alma, com toda a tua força, e com todo o teu

entendimento; e a teu próximo como a ti mesmo'” (Lc.

10:27). Quando perguntaram quem era esse próximo,

Cristo contou a parábola do Bom Samaritano (Lc. 10:30-

37). Foi o Bom Samaritano que cuidou da vítima de

ataque, o samaritano era o “próximo” da vítima. Os que

passaram perto e ignoraram a situação da vítima não

agiram como “próximos” dele.

À luz de tudo o que vimos a Escritura ensinar

sobre este ponto, podemos perguntar: se pudéssemos

salvar a vida de alguém das mãos de um agressor por

meio de um tiro no agressor com nossa arma deveríamos

“dar a outra face”? A Bíblia não fala disto como correto.

Fala somente das nossas responsabilidades em face de

uma agressão – como criaturas individuais feitas por Deus,

como chefes de família, ou diante do nosso próximo.

Bênçãos e Maldições Nacionais

O Antigo Testamento também nos fala bastante

sobre o relacionamento positivo entre a retidão, que

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 81 ]

exalta a nação, e a autodefesa. Deixando claro que em

tempos de rebelião nacional contra o Senhor Deus, as leis

da nação irão refletir a degradação espiritual do povo e o

resultado é a rejeição da lei de Deus, a soberba dos

oficiais, o desarmamento, e opressão.

Por exemplo, o povo de Israel foi oprimido durante

o tempo da lei dos juízes. Isto ocorreu em qualquer tempo

em que o povo apostatou. Juízes 5:8 nos fala que,

“Escolheram-se deuses novos; então, a guerra estava às

portas; não se via escudo nem lança entre quarenta mil

em Israel.”

Considere Israel sob Saul: O primeiro livro de

Samuel fala da mudança de rumo de Israel para com

Deus. O povo não queria ser governado por Deus; eles

queriam ser regidos por um rei como os pagãos, as

nações odiadas por Deus em derredor. Samuel advertiu o

povo que se eles persistissem em pôr um rei sobre seus

ombros e de suas famílias, a decisão recairia sobre eles.

Incluindo naquela decisão o levantamento de um exército

profissional composto por seus filhos e filhas para as

agressivas guerras (1 Sam. 8:11).

Essa decisão não é desconhecida nos Estados

Unidos. Tudo aquilo que Samuel advertiu ao povo, Saul

realizou. Sua reunião de um exército armado foi repetida

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[82]

nos Estados Unidos, e não só em termos de forças

armadas, mas também com os 650.000 oficiais de polícia

contínuos para todos os níveis do governo civil.

Saul era o rei que israelitas pediram e tiveram. Ele

era bonito aos olhos do mundo, mas um desastre aos

olhos do Senhor. Saul não confiou em Deus. Ele se

rebelou contra a forma de sacrifício do Senhor. Saul pôs a

si mesmo acima de Deus. Ele era impaciente. Ele recusou

esperar por Samuel porque o modo de Deus estava

sendo um tanto demorado. Saul foi adiante e executou ele

mesmo o sacrifício, violando assim os mandamentos de

Deus (e, incidentalmente, violando também a separação

que Deus ordenou entre os deveres religioso e do

estado!).

Assim Saul perdeu seu reinado. E, foi sobre ele

que os Filisteus puderam derrotar os Judeus e escravizá-

los. Quão grande foi a escravidão exercida pelo Filisteus:

“Ora, não se encontrava nem um ferreiro em toda a terra

de Israel: pois os Filisteus disseram, ‘Para que os

Hebreus não façam espadas ou lanças.' Mas todos os

israelitas tinham de descer aos filisteus para amolar a

relha do seu arado, e a sua enxada, e o seu machado, e a

sua foice.... Sucedeu que no dia da batalha, não se achou

nem espada, nem lança na mão de nenhum do povo que

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 83 ]

estava com Saul e com Jônatas...” (1 Sam. 13:19-20, 22-

23).

Hoje, os mesmos objetivos dos Filisteus seriam

realizados por um opressor que banisse as armas da terra.

A espada de hoje é a pistola, o rifle, ou a espingarda. O

controle de espadas dos Filisteus é hoje o controle de

armas daqueles governos civis que não permitem que

seus cidadãos tenham armas.

É importante entender que o que aconteceu aos

judeus no tempo de Saul não foi inesperado de acordo

com as sanções proferidas por Deus em Levítico 26 e

Deuteronômio 28. Nos primeiros versos daqueles

capítulos, bênçãos são prometidas à nação que seguirem

as leis de Deus. Nas últimas partes daqueles capítulos, as

maldições são pronunciadas para uma nação que venha a

ser julgada por sua rebelião para com Deus.

Deuteronômio 28:47-48 nos ajuda a entender a razão

para a opressão de Israel pelos Filisteus durante o

reinado de Saul:

Porque não serviste ao Senhor, teu Deus, com

alegria e bondade de coração, não obstante a abundância

de tudo. Assim, com fome, com sede, com nudez e com

falta de tudo, servirás aos inimigos que Javé enviará

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[84]

contra ti; sobre o teu pescoço porá um jugo de ferro, até

que te haja destruído.

A Bíblia fornece exemplo de bênçãos de Deus

sobre Israel por sua fidelidade. Essas bênçãos incluem

uma forte defesa nacional acoplada à paz. Um claro

exemplo ocorreu durante o reino de Josafá. 2 Crônicas 17

fala de como Josafá conduziu Israel à fidelidade a Deus

que incluía uma forte defesa nacional. O resultado: “E o

temor do Senhor sobre todos os reinos da terra que

estavam ao redor de Judá, de modo que não fizeram

guerra contra Josafá” (2 Cr. 17:10).

O exército Israelita era um exército de milícia

(Num 1:3ff.) que ia para a batalha com cada homem

carregando sua própria arma – do tempo de Moisés,

passando pelos Juízes, e além. Quando ameaçados pelos

Midianitas, por exemplo, “Moisés falou ao povo dizendo,

‘Armai alguns de vós para a guerra, e que saiam contra os

midianitas, para fazerem a vingança do Senhor contra

eles'” (Num 31:3). Outra vez, demonstra-se a herança

bíblica de carregar e portar armas, durante o tempo de

Davi no deserto escondendo-se de Saul, “Davi disse a

seus homens, ‘Cada homem cinja sua espada.' Então

cada homem cingiu a sua espada, e Davi também a sua”

(1 Sm. 25:13).

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 85 ]

Finalmente, considere Neemias e aqueles que

reconstruíram os portões e os muros de Jerusalém. Eles

eram tanto construtores quanto defensores, cada homem

– casa servo – armou-se com sua espada:

Os carregadores, que por si mesmos

tomavam as cargas, cada um com uma das

mãos fazia a obra e com a outra segurava a

arma. Os edificadores, cada um trazia a sua

espada à cinta, e assim edificavam (Ne.

4:17-18).

A sabedoria dos que fizeram a Constituição

[Americana] é consistente com as lições da Bíblia. Os

instrumentos de defesa devem estar espalhados por toda

a nação, não concentrados nas mãos do governo central.

Em um bom país, cada homem age corretamente por

meio do Espírito Santo que trabalha nele. Não há razão

para o governo civil querem o monopólio da força; o

governo civil que deseja tal monopólio é um perigo à vida,

liberdade, e propriedade de seus cidadãos.

A simples suposição de que pode ser perigoso

que as pessoas carreguem armas é usada para justificar

o monopólio da força por parte do governo. A noção de

que não se pode confiar que as pessoas mantenham suas

próprias armas nos mostra que, como o tempo de

Salomão, não só para os muito ricos, é também um tempo

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[86]

perigoso para as pessoas simples. Se Cristo não for

nosso Rei, nós teremos um ditador a governar sobre nós,

justamente como advertiu Samuel.

Para aqueles que pensam que Deus tratou Israel

de maneira diferente da que irá nos tratar hoje, por favor

considere o que Deus disse ao profeta Malaquias: “Pois

eu sou o Javé, eu não mudo...” (Mal. 3:6). (7)

A POSIÇÃO DA IGREJA CATÓLICA

O texto a seguir é do professor Felipe Aquino o qual

publicou em um site de notícias sobre a Igreja Católica

qual é o pensamento ortodoxo da Igreja Católica sobre a

legítima defesa. Felipe Aquino é doutor em engenharia

mecânica pela UNESP e Mestre na área pela UNIFEI

(Universidade Federal de Itajubá), também foi Diretor da

FAENQUIL, atual Escola de Engenharia de Lorena (EEL-

USP) durante 20 anos:

O que a Igreja Católica diz sobre este assunto?

Algumas pessoas me perguntam se matar alguém

para se defender, ou para defender a vida de pessoas

inocentes, se é pecado. A Igreja ensina que, não havendo

outra saída, pode-se matar o agressor injusto para

defender a própria vida e a de outras pessoas inocentes;

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 87 ]

especialmente isso é válido para os que trabalham nas

diversas polícias.

Evidentemente que todo esforço deve ser feito no

sentido de não matar, mas, se não houver outra saída,

paciência…

A Igreja Católica ensina que: “Se os meios não

sangrentos bastarem para defender as vidas humanas

contra o agressor e para proteger a ordem pública e a

segurança das pessoas, a autoridade se limitará a esses

meios, porque correspondem melhor às condições

concretas do bem comum e estão mais conformes à

dignidade da pessoa humana” (João Paulo II, enc. EV, 56

(1995); Cat. §2267).

O Catecismo da Igreja ensina no §2263 que: “A

legítima defesa das pessoas e das sociedades não é uma

exceção à proibição de matar o inocente, que caracteriza

o homicídio voluntário: “A ação de defender-se pode

acarretar um duplo efeito: um é a conservação da própria

vida, o outro é a morte do agressor… (S. Tomás de

Aquino, S. Th. II-II, 64,7). “Só se quer o primeiro; o outro

não” (idem). Neste caso não se deseja matar o agressor,

mas defender a própria vida e a de inocentes. Não há a

intenção maldosa de matar.

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[88]

A Igreja também ensina que: “O amor a si mesmo

permanece um princípio fundamental da moralidade.

Portanto, é legitimo fazer respeitar o próprio direito à vida.

Quem defende sua vida não é culpável de homicídio,

mesmo se for obrigado a matar o agressor” (§2264). O

que não se pode é usar de violência mais do que

necessário. “E não é necessário para a salvação omitir

este ato de comedida proteção, para evitar matar o outro;

porque, antes da de outrem, se está obrigado a cuidar da

própria vida” (idem).

O Catecismo chega a dizer que: “A legítima

defesa pode ser não somente um direito, mas um dever

grave, para aquele que é responsável pela vida de outros,

pelo bem comum da família ou da sociedade. Preservar o

bem comum da sociedade exige que o agressor se prive

das possibilidades de prejudicar a outrem… Por razões

análogas os detentores de autoridade têm o direito de

repelir pelas armas os agressores da comunidade civil

pela qual são responsáveis” (§2265). Isto deixa claro pela

Igreja que os profissionais que trabalham com a

segurança das pessoas devem defendê-las mesmo

usando da violência se for preciso para salvaguardar a

vida dos inocentes.

Portanto, há que se fazer de tudo para não matar,

mesmo ao agressor injusto, mas, se não houver outra

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 89 ]

saída para se defender a própria vida e a de pessoas

inocentes, a vida a ser sacrificada deve ser a do agressor.

Isto é o que a moral católica ensina como “mal menor”.

Ele só pode ser alegado quando não se tem outra

alternativa para se fazer o bem. (13)

4 – HISTÓRIAS DA LEGÍTIMA DEFESA

Os maiores incidentes de legítima defesa ocorrem

em países que não tem um estado com braço forte, então

o cidadão é obrigado a se defender sozinho. No caso do

Brasil o caso é muito grave, porque aqui a legítima defesa

é praticamente proibida. Eu quero morrer de raiva quando

vejo um filho da p... de um oficial da Polícia alertando a

população para não reagir, que é melhor perder os bens

do que a vida. Vai para a merda idiota!!! Eu digo o

contrário, se for para viver e todo o fruto do seu trabalho é

para ser subtraído, é melhor não viver. Se puder mate e

enterre o desgraçado do ladrão que vem roubar seus

bens. Só não reaja se a possibilidade de sucesso for zero.

Ora, o Estado é cumplice do bandido quando garante ao

bandido que se a vitima estiver armada, ela já esta

cometendo um crime.

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[90]

Elias Fernandes dos Santos apresentou um

trabalho acadêmico publicado em 2013 intitulado DA

LEGÍTIMA DEFESA. Como este livro não tem a pretensão

de ser exclusivo dos meus textos, mas sim uma

compilação de vários escritores que contribuíram com

suas teses, faço questão de cita-los, dando os devidos

créditos. Nas páginas a seguir Elias descreve o

desenvolvimento jurídico do instituto da Legítima Defesa

no Direito de diversas civilizações. Percebemos que os

legisladores em todos os tempos e lugares sempre

procuraram encontrar os limites da legítima defesa para

que assassinatos por motivos fúteis não se acobertasse

sobre o manto deste recurso legítimo. Um dos princípios

básicos dos legisladores era definir o que era legítima

defesa e vingança, bem como o que é legítima defesa e

reação desproporcional a uma injusta agressão.

Elias Fernandes dos Santos argumenta assim:

Para alguns doutrinadores, o instituto da legítima

defesa não possui história, o que sempre existiu, foi a

ideia de impunidade do agente que pratica um ato

"natural" de defesa, presente em todas as épocas, até

mesmo nos períodos bárbaros.

É possível verificar esse preceito segundo a

antiga tradição grega explicada por Cícero, ou através do

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 91 ]

direito canônico, explicado pela igreja através do

cristianismo, e em tantos outros diplomas, que atribuía a

legítima defesa um caráter de direito natural.

Entre os povos primitivos não havia legítima

defesa como nós a conhecemos hoje, e sim uma reação,

muitas vezes até mais violenta do que a própria agressão

sofrida, que se estendia desde o causador do dano até,

por muitas vezes, à sua família.

A legítima defesa nos códigos da Índia, Grécia e

Roma eram exercidas para defender o direito à vida e a

honra Para os romanos, a ofensa legítima tornou-se uma

característica particular derivada do direito de vingança e

da privação da paz do agressor injusto.

O direito canônico, tirou da legítima defesa o

caráter de "direito" e o converteu em necessidade

escusável, submetido a penitências religiosas e à

exigência de fuga do agredido, muito embora outorgando

o dever de defender terceiros.

Porém no direito Francês, junto com a revolução,

renovou-se a tradição romana, e no art. 5º do CP de 1791,

previu que no caso de homicídio legítimo, entendido como

o praticado em legítima defesa, não existiria crime ou

pena. Essa ideia acabou se aperfeiçoando e sendo

transmitida para os códigos de todo o mundo.

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[92]

Portanto, podemos dizer que a noção jurídica de

legítima defesa somente surgiu quando o Estado passou

a intervir nas relações entre "ofensor e agredido" e chama

para si o castigo em face da prática de uma ofensa, dessa

forma, inicia-se o processo de evolução do direito de punir

e o direito de liberdade.

Encontramos de um lado, o Estado punindo como

forma de repressão ao delito, e de outro lado, a legítima

defesa exercida por qualquer particular vítima de uma

agressão injusta.

Após esta intervenção Estatal, passou o Estado a

exigir do ofendido beneficiado com a impunibilidade pelo

ato praticado em sua defesa, os requisitos essenciais da

legítima defesa, que estão previstos em nossa Legislação

Penal, no art. 25, do Código Penal Brasileiro. Mas para

tanto, o ofendido ao agir em legítima defesa, deverá ser

sempre ser moderado na repulsa, afim de que seja

responsabilizado pela possibilidade de agir com excesso.

Neste estudo também nos foi possível distinguir

algumas espécies de legítima defesa, fazendo um

confronto com a tentativa, com os crimes culposos, crimes

continuados, permanentes e com a contravenção. Além

disso, é possível tratarmos da legítima defesa recíproca e

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 93 ]

fazermos um paralelo entre a legítima defesa e o dano

causado a bens de terceiros.

A impunidade de quem age em legítima defesa,

dá-se através de uma concepção natural que é exigida

pelo dever que cabe a todos de defender os bens

jurídicos indisponíveis e indispensáveis adquiridos

naturalmente ou no curso de nossas vidas. Além disso o

Estado garante a todos que se encontrarem diante da

violação de bens próprios ou de terceiros o direito de

intervir a fim de manter o equilíbrio social.

O instituto da legítima defesa refletiu em todos os

tempos uma necessidade imposta ao homem. O

sentimento de justiça que dominava as relações entre os

grupamentos, sob a influência de superstições e maldade

resultava nas guerras, nascidas do extravasamento da

vingança.

A legítima defesa caminhou em paralelo com esse

sentimento de vingança , tendo como naquela espécie de

justiça sua forma de expressão mais primitiva e grosseira.

A vingança era largada à vontade da própria

família, ainda sob estado natural, só ultrapassou essa

fase doméstica ao assumir a feição de vingança pública,

regulamentada.

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[94]

Até então, era um dever que se transmitia de

parente a parente próximo, extirpando vidas e chegando

até mesmo a aniquilar grupos inteiros.

O talião é a forma mais rudimentar e antiga do

instituto da legítima defesa; a vingança já é limitada

quanto à essência da punição e à medida do direito

material.

O período da composição, de certa forma, abriu

claros à concórdia e à paz, com a reconciliação e o

perdão, marcando uma etapa de acentuado avanço do

direito penal.

A exemplo do que aconteceu com os demais

institutos jurídicos, a legítima defesa permaneceu na

antiguidade em fase de desenvolvimento, suas origens se

perdem na gênese da própria raça humana.

Em relação a essa forma primitiva de defesa

ressoa o Antigo Testamento, a fala da planície do Jordão:

"para que o vingador do sangue não persiga o homicida

quando se lhe enfurecer o coração, e o alcançar, por ser

longo o caminho e lhe tirar a vida; entretanto, contra esse

homem não se proferira sentença de morte, porque não

havia ódio, nem ontem nem anteontem". (Deuteronômio

19.6)

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 95 ]

E previa ainda como de difícil solução os casos de

homicídio, assegurando entretanto, proteção a quem o

cometesse involuntariamente, ou por simples culpa. O

criminoso inocente não poderia ficar exposto às

perseguições naquela sociedade patriarcal onde a pena

de talião, a vingança do sangue, significava o traço

supremo de solidariedade.

A falta de distinção entre homicídio involuntário e

homicídio culposo poderia gerar uma série interminável de

execuções punitivas; para evitá-las, criaram-se as cidades

–refúgio, onde era exercido o direito de asilo.

A legítima defesa encontra, nestes dispositivos, e

ao lado do homicídio involuntário, uma forma rudimentar

de regulamentação, como preceitua Deuteronômio;

"quando houver contenda entre alguém e vierem a juízo,

para os que julguem, ao justo justificarão e aos injustos

condenarão". e ainda: "se o inculpado incorrer na pena de

açoites, o juiz o fará deitar-se a aplicará o número de

golpes proporcional à sua culpa".

Desta forma, ficam esboçados os conceitos

fundamentais da legítima defesa: a repulsa, em igualdade

ao ataque; o reconhecimento da conduta justificada; e por

fim, a necessidade da moderação, como critério avaliador

do comportamento do agente.

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[96]

EM ISRAEL

Adotaram os israelitas uma concepção mais

humana do direito, procurando alterar a sociedade através

de modificações da personalidade de seus membros

integrantes.

As leis religiosas conhecidas como Tora se

impregnam, deste modo de acentuado sentido moral; a

preocupação que revelam, de transformar os homens e a

sociedade, inspira também a parte jurídica de suas obras.

Dentro de tais características, as leis mosaicas

restringem os direitos dos proprietários de escravos,

impedindo-os de explorá-los, reconhece-lhes condição de

cidadania, negada por outros povos antigos,

assegurando-lhes os mesmos direitos das pessoas

comuns; quando o escravo procurava a fuga para se

libertar, não ficava sujeito à pena de morte.

A lei era teoricamente igual para todos,

especialmente no setor criminal, onde não se

estabeleciam privi légios de castas e se apenavam

identicamente os culpados de crimes.

O Talmud (nome sob o qual designa os judeus a

vasta compilação das tradições orais, religiosas e civis

interpretando a lei), assim se expressa: se vê alguém que

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 97 ]

se afoga, ou atacado por animal feroz ou por assaltantes,

existe a obrigação de salvá-lo, porque está escrito: não te

porás contra o sangue do seu próximo.

O Talmud reconhece outra classe de homicídios,

ou praticado em legitima defesa. Assim o Sanedrin (lei

judaica) estabeleceu que se tem o direito de matar a

quem se introduza no domicílio com o rompimento de

obstáculos, salvo quando se tem a certeza de que o

intruso não leva a intenção de matar. Se o ladrão penetrar

numa porta aberta, não se pode dar morte sem adverti -lo

e sem que haja convencimento de que se apresta a matar.

Se um homem atacado mata seu agressor, quando pode-

se evitar merece pena de morte.

O roubo noturno com escalada ou rompimento,

outorgava ao dono da propriedade o direito de matar

impunemente o seu autor. Não podia ferir nem matar se o

delito se cometia durante o dia e sem perigo de vida do

domiciliário.

Portanto havia uma espécie presumida de

legitima defesa, que as legislações posteriores

introduziram em seus diplomas como formula privilegiada:

era essa da conduta violenta utilizada contra o ladrão

noturno; quem durante a noite escalasse o muro de uma

propriedade com o propósito de roubar ou tentando

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[98]

arrombar a porta de entrada de qualquer prédio, poderia

ser contido por uma reação, até com sua morte.

NA GRÉCIA

No exagerado casuísmo de sua legislação penal,

definiram os gregos várias espécies de homicídio, dentro

das duas classificações genéricas de homicídio doloso e

homicídio involuntário.

Discorre Platão que se a legítima defesa não se

podia ser reconhecida em favor de quem estivesse na

iminência de morte, acometido por seus progenitores, pois

nenhuma lei permite a eliminação do próprio pai ou da

mãe, esse direito era, porém, afirmado em relação ao

irmão assassino do irmão em uma desavença ou em

situação semelhante. A defesa era tida como se tivesse

sido dirigida a um inimigo.

A mesma regra se aplicava ao cidadão em luta

com outro, ou ao caso de estrangeiros que conflitassem

entre si; e idêntica orientação regia os conflitos entre o

cidadão que matasse um estrangeiro e vice- versa.

Com relação ao direito de propriedade, se alguém

matasse o ladrão noturno que lhe invadisse o lar para

roubar, não seria criminoso, também lícita era a legítima

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 99 ]

defesa contra quem violentamente cuidasse de roubar

durante o dia.

A defesa da honra abrangia o caso de quem

reprimisse a ação do violador de mulher livre ou de um

jovem, o ofensor podia ser assassinado pela vítima, pelo

pai, marido, irmão ou filho dela. A defesa de terceiros era

também admitida se não tivesse o agredido provocado a

ofensa.

NO EGITO

Com sua reputação de sabedoria o Egito

proporcionou aos antigos o mais belo exemplo do direito

penal, sendo o primeiro povo que conheceu o alto poder

da opinião pública na prevenção e repressão dos delitos.

A par das normas que proibiam causar dano a

qualquer criatura viva, outras, como uma célebre lei de

atares, que condenava à morte quem matasse um boi,

caracterizavam-se por seus aspectos curiosos.

Uma velha lei egípcia distinguiu o homicídio

premeditado do homicídio simples e mais tarde previu o

homicídio violento e o envenenamento.

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[100]

O direito de perseguir o assassino era um

princípio outorgado à família da vítima, podendo em

certos casos, clamar pelo Estado, interferindo de oficio.

No século II é punido o homicídio com a pena de

exílio e no período dos papiros bizantinos o habitante de

uma pequena cidade que matasse um de seus

companheiros ficava sujeito ao pagamento de uma multa

ou compensação.

No caso da legítima defesa, baseando-se em

sentenças e decretos dos reis, o direito punia todo aquele

que, podendo, deixasse de prestar auxílio a quem

estivesse sofrendo agressão, pois deviam os homens ser

guardiões entre si e nessa reciprocidade de deveres

encontraria uma via de fortalecimento e prevenção contra

os malfeitores.

NA ÍNDIA

Na Índia distinguia-se duas sortes de litígios: os

de direito civil e os de direito criminal. Ao rei tem-se a

observância da legalidade e de tomar a iniciativa de

promover o direito com a promulgação de leis novas.

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 101 ]

Para sua própria segurança, em uma luta

empreendida para defender direitos sagrados, ou para

proteger uma mulher ou um homem ou um brâmane

(sacerdote da religião de Brama, considerado deus entre

os homens), quem matasse justamente não teria culpa

alguma.

Outra regra, ainda mais incisiva, dispunha que

"um homem deveria matar, sem titubeios, a quem quer

que contra ele se lançasse para assassiná-lo, desde que

não houvesse meio de escapar, mesmo que o agressor

fosse seu diretor ou chefe, uma criança, um velho ou um

brâmane muito versado nas Sagradas Escrituras".

NO DIREITO ROMANO

Segundo os textos romanos, repelir a violência

pela violência é direito universalmente reconhecido. O

direito romano reconhecia a legítima defesa pessoal, mas

só a admitia nos limites da necessidade e da

inevitabilidade, vale dizer, no limite da devida moderação,

pois quem preferisse matar quando poderia prender,

estaria cometendo maior agravo, ficando também sujeito

à lei. Os que não podiam defender-se de outro modo, não

seriam culpados de dano.

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[102]

Redigida 550 anos a.c., pelos magistrados

designados pelo povo para compendiar o direito, e com

objetivo de dá-lhe forma estável, a lei das XII Tábuas

inspira-se em igualdade social e política, sua eficácia foi

longa no tempo como lei penal fundamental, consolidou

preceitos do direito processual, de família, sucessório, de

propriedade, penal, e do direito público em geral (1º

período da República: 453-451 a. c.).

Referindo-se particularmente ao direito de

legítima defesa , o inciso XII, concernente ao direito penal,

dispunha que , "se alguém cometer um furto à noite e for

morto, seja o causador da morte absolvido".

O direito de matar o ladrão noturno teve, todavia,

efêmera duração, porém houve também restrições, elas

limitaram assim , o amplo e primitivo conceito da legítima

defesa contra os ladrões, não sendo ela permitida senão

nos casos de furto na zona rural, onde as condições de

assistência e segurança oferecidas pelo poder público

eram evidentemente menos eficientes.

As normas gerais que inspiram a legislação

romana para o reconhecimento do direito de defesa ,

segundo La Medica eram estes: "o critério da agressão

injusta , apreciada independentemente da vontade

delituosa do agressor; o direito de defesa decorre da

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 103 ]

necessidade de se conservar a si mesmo; e o da

necessidade de defesa aparecer simples e absoluta.

NO DIREITO GERMÂNICO

A época germânica, período bárbaro feudal,

começa com a queda do império Romano, que vai do

século VI ao século XI, invadindo todos os ramos do

direito, especialmente o penal. Já não é mais o direito

penal primitivo como se apresenta até o século V, pois se

modificara.

Segundo a antiga concepção germânica, o direito

seria a ordem da paz, sua violação acarretaria o

rompimento da mesma, podendo ser parcial ou total

dependendo do crime.

O direito germânico não forneceu noção exata do

que seria a legitima defesa, pensava-se por isso mesmo,

negar ao agredido o uso desta faculdade.

Nele atuaram o conceito da vingança privada, a

composição, a prevalência da pena pecuniária e a

preocupação de se dar a preço ao elemento externo ou

ao evento danoso. A presença da composição no sistema

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[104]

dessa primeira fase da sociedade germânica denotava o

atraso em matéria do instituto da legitima defesa.

O instituto da legítima defesa se inspirava na

faida ,mediante a qual ao parente do morto era

assegurado o direito de perseguir o culpado e vingar

impunemente, pela morte, injúria, voltando-se diretamente

contra o homicida ou indiretamente contra qualquer

membro de sua família.

A faida é, desta forma, a própria inimizade como

consequência da vingança. O Estado era indiferente,

apenas reconhecendo esse direito e protegendo-lhe o

exercício. O morto, em consequência da faida, era

deixado sem reparação.

A partir do século VI ao XI a faida começa a

perder a força, o Estado passa a reprimir os fatos

contrários a seu interesse. Prescreve-se que a vingança

não pode ser desproporcionada, proibindo-a em relação

aos delitos menores, mais tarde também quanto aos

delitos maiores.

Como no direito propugnado pelo Deuteronômio,

a modalidade do homicídio involuntário, a que esta ligada

a legítima defesa, justificava a atenuação da pena, sem

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 105 ]

prejuízo do direito de vingança. A punição, por outro lado,

podia ser convertida em exílio para se frustrar a vingança

contra o assassino.

A seguir, registra-se um avanço na formação do

instituto da legítima defesa, dado pelas leis visigótica e

ostrogótica, as quais estabeleciam que a vingança

imediata de um homicídio não seria punível.

Desta forma com a evolução do instituto, vai

assim a legítima defesa ganhando disciplina mais elástica

e conceitos próprios destacando-se da forma primitiva de

assassinato não punível, enquanto não chegasse a atingir

causa absoluta de impunidade.

NO DIREITO CANÔNICO

O direito sempre foi determinado pela Igreja,

dadas a suas relações com o Estado, ela exercia na Idade

Média jurisdição penal não só sobre os clérigos, mas em

alguns delitos, também sobre os laicos. A execução das

sentenças tinha lugar por meio de tribunais seculares.

Responsável pelos fundamentos da sociedade

que se implantou na Europa depois da luta entre

imperadores e papas, a começar por Gregório VII, o

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[106]

Cristianismo influenciou poderosamente sobre a formação

e o desenvolvimento do direito penal, a cujos critérios

emprestou inegável função moderadora.

Combateu a pena de morte, não tolerando as

violências. Com o direito de asilo, colocou um freio às

manifestações da vingança privada, que tiveram seu auge

no direito germânico.

Tendo alcançado perfeição jurídica de tamanho

porte e influência, por poder normativo visível também em

todos os ramos do direito, e pela profunda penetração dos

elementos teológicos e filosóficos fundamentais, na vida

do direito, explica-se a mais ampla referência da legítima

defesa à luz da Igreja, cujos objetivos primordiais são os

de colocar o primado da justiça acima de qualquer outro.

Denominada moderamen inculpatae tutelae, a

legítima defesa era reconhecida pelo direito canônico

como fórmula de revide a ataque violento. Embora

repousando sua estrutura no direito natural, e a despeito

de a admitir como de reconhecimento universal, preferiu a

Igreja, fazer exortar no homem a virtude sobrenatural da

caridade a ter que transigir na severa repressão dos

comportamentos violentos.

Os princípios cristãos destacavam a excelência

da vida e do convívio com o próximo. "O verdadeiro amor

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 107 ]

não tem espaço justificado para o egoísmo, não

reconhece reservas nem mesmo diante do inimigo,

porque Deus é pai dos maus e dos bons, dos justos e dos

injustos". .

A proibição dos atentados à vida humana veio do

Gênese, IX, 6: "quem derramar o sangue de um homem

terá o seu sangue derramado, porque o homem foi feito à

imagem de Deus."

O preceito do Decálogo "non occides", a que faz

alusão o Êxodo, teria entretanto, de se interpretar

segundo a Teologia Moral e os direitos das gentes, que

proclamavam a legítima defesa como tutela natural contra

o injusto agressor.

Da harmonia dos conceitos surgiu a

regulamentação da legítima defesa. Era lícita para a

salvaguarda da vida, mesmo quando por ela se desse

morte ao agressor injusto, e se outra forma mais leve de

reação não fosse encontrada para repelir o mal.

Inserindo no corpo do instituto o requisito da

moderação, como a doutrina foi difundida, evidenciava o

direito canônico, dessa forma, "a intenção manifestíssima

de preocupar-se muito mais com os limites a impor, que

com os direitos a conferir ao agredido. Esse direito lhe

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[108]

parecia ser o de reduzi-lo às menores proporções

possíveis".

Dentro dessa compreensão porque a violência

colidia com os sentimentos piedosos, sobretudo o perdão

e as máximas da caridade que ele pregava, a Igreja só

tolerou a morte do homem dada por outro quando ela

ocorresse nos limites extremos da legitima defesa,

entendendo que o direito humano, seu objeto, esta

sempre subordinado ao direito divino natural e positivo.

Neste caso não há delito porque o ato de defender-se

legitimamente contra o agressor injusto é objetivamente

lícito.

O limite da defesa, para S. Tomás, consistia em

não fazer ao agressor mal maior do que o necessário a

defesa.

O direito canônico de hoje conserva esses traços

característicos, admitindo o uso da violência em defesa

própria ou de terceiros, dos direitos e dos bens próprios e

alheios, nos modos e nas circunstâncias permitidas pela

moral contra o injusto agressor.

Mas, as regras da moderação exigem: 1) que seja

proximamente iminente a lesão do direito próprio e a

irreparabilidade dela; 2) que a lesão do direito alheio seja

necessária para a defesa do próprio direito; 3) que o

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 109 ]

próprio direito ou dano iminente seja superior, ou, pelo

menos, de igual valor ao dano ou direito do agressor.

A doutrina canonicista esta vinculada aos

ensinamentos moralistas, em tudo independente da

vontade do legislador, adota princípios próprios com os

quais se regula, no direito canônico, a legítima defesa.

(14)

MODELO DE SINGAPURA

Singapura é o país que eu recomendo como

modelo. Com mais de 5 milhões de habitantes, é

conhecida pelo código de leis rigorosíssimo, que tem

reflexos no baixo número de homicídios. Foram apenas

11 em 2012. O que fez com que a taxa fosse de apenas

0,2 assassinatos a cada 100.000 habitantes.

DONALD TRUMP NOS EUA

José Luiz de Sanctis escreveu um belo texto no

seu site PELA LEGÍTIMA DEFESA a qual reproduzo na

íntegra, no texto ele esculhamba o Jornal O Estado de

São Paulo, de cunho socialista e enaltece a vitória de

Donald Trump nas eleições americanas de 2017:

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[110]

Segue a mensagem que enviei ao jornal O Estado

de São Paulo a respeito da publicação na primeira página

da edição de hoje, 10/11/2016, mas que também é

perfeitamente adequada a toda imprensa mundial.

Cumpre alertar que o empresário americano

Donald Trump, hoje eleito presidente dos EUA, se tornou

polêmico graças e insidiosa campanha da imprensa

mundial em tentar desqualificá-lo para eleger a socialista

Hillary Clinton. Ainda bem que a América profunda não

caiu nessa conversa.

Além de vários aspectos, certamente o Tratado

Internacional para Armas Leves da ONU, que visa o

controle de armas por cidadãos de bem, não prosperará.

Isso não nos deixa muito confortáveis, pois o deputado

federal desarmamentista Bruno Covas (PSDB), hoje vice-

prefeito de São Paulo, como relator da matéria,

recomendou a aprovação do troço pelo Congresso.

Ficaremos atentos.

Quanto ao titulo da primeira página, foi este:

PERPLEXO E INSEGURO, MUNDO SE QUESTIONA:

QUAIS PROMESSAS TRUMP CUMPRIRÁ?

Assim, desesquerdizando a primeira página do

referido jornal, o título deveria ser: “PERPLEXA E

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 111 ]

INSEGURA, A ESQUERDA MUNDIAL SE DESESPERA:

QUAIS PROMESSAS TRUMP CUMPRIRÁ?”

A mensagem:

“Mundo perplexo e inseguro? Que mundo está

perplexo e inseguro? Só se for o mundo comunista.

Evidentemente este jornal não tem somente leitores

apoiadores da Hillary Clinton, no entanto, só as cartas

desses foram publicadas. A imprensa mundial, cujas

redações estão dominadas por esquerdistas, ainda não

percebeu que suas mentiras não convencem mais.

Graças ao advento do Internet e a pensadores

independentes, as pessoas podem ter acesso ao

contraponto a essa nefasta ditadura do politicamente

correto, a ditadura dos “ofendidos”, das babaquices,

novilínguas, manifestos coletivistas, moções de repúdio,

etc., imposta por vocês com apoio da ONU, George Soros,

“intelectuais” das universidades et caterva.

Mas não só a Internet e pensadores isentos

influenciam, as pessoas ainda são providas de bom senso,

ainda pensam. A grande maioria das pessoas não se

importa com essas bandeiras sem causa que vocês

levantam. As pessoas querem sossego e não ódio e luta

de classes. Querem segurança e não bandidos invadindo

suas casas indefesas e barbarizando, roubando-as nas

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[112]

ruas sem serem punidos e ainda protegidos por

“defensores” dos direitos humanos e legislação leniente.

Querem trabalhar e levar a vida em paz e não ficar

sustentando falsos excluídos. Querem criar seus filhos

com dignidade e não entregá-los às drogas, ao sexo

precoce, à pedofi lia, à bestialidades e a tudo o que

objetiva a destruição das famílias e seus valores morais,

dos valores cristãos e de boa conduta, a destruição das

belas tradições e dos costumes que o politicamente

correto propõe destruir.

É por isso que jornais estão perdendo leitores e

fechando as portas. Ao invés de informar, se tornaram

patéticos cabos eleitorais da esquerda mundial e do

globalismo raso e sem graça. Vocês querem o fim da

beleza das diferenças culturais e dos povos. Querem um

mundo cinzento e igualitário.

Com relação à eleição americana, imaginavam

poder induzir a população a erro, mas esqueceram-se de

combinar com os “russos”, ou seja, com o eleitor

americano, aquele que paga a conta, esqueceram-se de

combinar com a América profunda. Mesmo depois dessa

traulitada gigantesca, arrogantes que são, desqualificam

esses eleitores que estão cansados da ditadura do

politicamente correto e não se submetem a ela, tratando-

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 113 ]

os como ignorantes incapazes de discernimento. Pessoas

simples talvez, mas não idiotas.

Tentaram fazer isso com o referendo aqui em

2005. Perderam, mas a tirania petista e da esquerda que

domina o país não aceitou o resultado, continuando a

desarmar o cidadão de bem e não o criminoso,

unicamente para fins de controle social e de um projeto

criminoso de poder.

Perderam quando tentaram convencer os

britânicos que o Brexit, a saída da união europeia, seria

um erro. Convenientemente esqueceram-se do Reino

Unido profundo, das reais necessidades da população.

Perderam quando apoiaram o absurdo acordo de

“paz” com as FARC (acordo de paz capitaneado por Cuba

é uma piada de extremo mau gosto), grupo narcoterrorista

marxista que matou milhares de pessoas na Colômbia, a

qual queriam premiar com cotas no Senado e Câmara

daquele país sem serem eleitos, além do perdão e

indenizações milionárias. Queriam transformar a

Colômbia em outro narcoestado, como se não bastasse

os existentes nas vizinhanças. Convenientemente

esqueceram-se da Colômbia profunda e dos que sofreram

na mão desses narcoterroristas.

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[114]

Vocês ainda seguirão tentando, mas essa onda

está chegando ao fim e ruindo sobre as próprias mentiras,

juntamente com a credibilidade dos jornais e da mídia em

geral. O preço da liberdade é a eterna vigilância e a

maioria silenciosa está vigilante. Assim,

desesquerdizando a primeira página do estadinho de hoje,

o título deveria ser: “PERPLEXA E INSEGURA, A

ESQUERDA MUNDIAL SE DESESPERA: QUAIS

PROMESSAS TRUMP CUMPRIRÁ?”

Esse jornal deixou de ser o Estadão independente

há muito tempo, passando a ser um mero panfleto da

ideologia esquerdista, com raras exceções de articulistas

de princípios que não se deixam dobrar e não se vendem.

Uma pena, pois os engajados não comprarão esse e

outros jornais. O mundo profundo está se manifestando e

não sucumbirá. Evidentemente não publicarão, mas

divulgarei por outros meios. Saudações conservadoras.”

(4)

TOMOU A FACA E MATOU DOIS AGRESSORES

STF absolve homem por legítima defesa e abre

precedente.

ESTILO DE VIDA SET 23, 2015 MARINA

OBRAZKOVA

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 115 ]

Caso recente de legítima defesa pode abrir

brecha para mais absolvições no futuro.

Morador de Altai matou dois colegas que o

agrediram com faca durante briga. Especialistas

acreditam que decisão pode influenciar decisões judiciais

em casos semelhantes no futuro.

Em 2013, Serguéi Chárikov matou dois

companheiros que o atacaram com facas durante uma

briga de bêbados em Altai, a quase 3.000 quilômetros de

Moscou. O homem foi inicialmente acusado de

assassinato, pois, depois de tirar a faca das mãos dos

agressores, supôs-se que não havia mais perigo de vida

nem necessidade de contra-ataque.

Dois anos depois, porém, o Supremo Tribunal da

Rússia analisou um recurso especial e anulou a sentença.

Para chegar a tal conclusão, os magistrados da última

instância acataram as provas de agressão contra o réu e

confirmaram o risco de morte resultante da agressão.

Também foi considerado que a passagem da arma para o

defensor não teria significado o fim do atentado.

“As decisões do Supremo têm caráter

recomendatório para tribunais de instâncias inferiores,

esclarecendo como aplicar a prática jurídica. É bem

possível que, a partir de agora, os processos judiciais de

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[116]

legítima defesa resultem em mais absolvições”, afirma

Aleksandr Skvortsov, jurista que trabalha para o site de

apoio jurídico svem.ru.

Para Asker Chukhov, advogado da Associação

dos Advogados “Vindeks”, de Naltchik, apesar de o

sistema judicial russo não se basear no direito comum,

esse tipo de deliberação costuma ser aproveitada na

prática judicial. “Vou usar sem falta essa argumentação,

embora tribunais locais possam rejeitá-la”, diz Chukhov.

O Plenário do Supremo Tribunal da Rússia já

havia editado, em outubro de 2012, uma resolução que

esclarece as regras de autodefesa para os cidadãos e

estabelece que qualquer ameaça com perigo de vida

concede direito à defesa própria. No entanto, por ser

apenas uma recomendação, mesmo que do órgão judicial

supremo, a resolução não dá garantias de absolvição. (2)

Uma vez que alguém tentou te matar, você

conseguindo subjuga-lo, é lícito mata-lo. Até porque a

adrenalina ainda está tão a lta, que mesmo que você

conseguiu subjuga-lo, o instinto em geral insiste para que

você dê cabo ao oponente de uma vez por todas, sem dar

chances para retaliação futura e mesmo eminente. Ao

tomar a faca do agressor, o primeiro instinto do

desarmado é recuar, mas não significa que vai parar as

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 117 ]

agressões, ele pode esta ganhando somente alguns

segundo para encontrar ao seu alcance outro objeto para

continuar sua empreitada. Um facão, uma enxada, uma

foice, um pau, um tijolo, um botijão de gás, um pote de

vidro. Não, não, não. Meramente desarmar não

representa cessar a agressão!!!

TATUOU A TESTA DO LADRÃO

"Eu sou ladrão e vacilão" diz a testa do

adolescente de 17 anos tatuada por dois homens que o

acusaram de furtar a bicicleta de um morador de São

Bernardo do Campo (SP), com deficiência física. Ronildo

Moreira de Araujo e Maycon Carvalho dos Reis alegaram

que queriam "punir" o rapaz pelo ato, mas acabaram

presos, no dia 10 de junho, por tortura, que é considerado

um crime mais grave e, portanto, com pena maior que o

de furto. Ronildo, que filmou a ação do tatuador Maycon já

cumpriu pena de 5 anos e 4 meses por roubo, em regime

semi-aberto. Parentes do jovem, que tem duas passagens

por ato infracional, afirmaram que ele é dependente

químico e sofre com transtornos mentais. (3)

Parabéns Ronildo e Maycon por deterem este

drogado sem escrúpulo, doente uma merda, usava droga

por livre vontade, quero que se lasque que ele é usuário

de drogas. Ninguém o forçou a usar droga, entrou nas

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[118]

drogas, agora vem com desculpa que é doente. O

remédio que tenho para os viciados é uma bala de 38 na

testa. O cara fica curado e nunca mais usa droga, isto eu

garanto. Nosso sistema judiciário brasileiro é imoral, feito

por ladrões e pilantras de políticos e posto em prática por

promotores e juízes socialistas que muito faz para piorar o

Estado de coisas no nosso mundo. Em leis sharia

muçulmano, este “noia” teria a mão decepada. Não

concordo com muti lação, prefiro execução, ou o corpo

íntegro para serem submetidos a escravidão.

ÂNGELA DINIZ E DOCA STREET

A socialite Ângela Diniz, morta por Doca Street

em 1976: no primeiro julgamento, assassino foi

condenado a dois anos porque jurados entenderam que

ele agiu “em legítima defesa da honra” -

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 119 ]

— "Você não presta, pode ir embora. Você não

presta, Doca!

— Eu te amo, eu te amo.

— Você não presta!

— Eu te amo!"

Foi esse o diálogo que a caseira Clébia Carvalho

contou ter ouvido segundos antes de Doca Street

descarregar, às vésperas do réveillon, no dia 30 de

dezembro de 1976, sua pistola na direção de Ângela Diniz,

a milionária mineira por quem ele largara a mulher, de

família quatrocentona, três meses antes. Após se entregar,

quase 20 dias depois de ter fugido da cena do crime, uma

casa na Praia dos Ossos, em Búzios, Doca deu uma

versão diferente para o ataque. Antes de acertar quatro

tiros em Ângela, desfigurando um dos rostos mais bonitos

do Brasil, alegou ter escutado uma frase que fez seu

sangue ferver e que atingiu em cheio sua honra:

— Se quiser me dividir com homens e mulheres...

pode ficar, seu corno!

A frase caiu como uma luva para os advogados

de defesa de Doca e abriu uma profunda discussão na

machista sociedade brasileira dos anos 70: que homem

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[120]

não perderia a cabeça numa situação semelhante? No

Brasil ainda sob a ditadura do presidente Ernesto Geisel,

poucas vozes se levantaram quando a vida da mineira

puta, vagabunda e festeira, que muito antes do culto às

celebridades já era famosa no eixo Rio-São Paulo-Minas

e habituée de colunas sociais, foi revirada pelo avesso.

Os advogados de Doca, como era conhecido desde

pequeno Raul Fernando Street, exploraram ao máximo

um “defeito” de Ângela: aos 32 anos, ela prezava muito a

sua vulgaridade e lascívia. Não gostava de ser mandada

e muito menos de viver como as normas sociais exigiam.

Numa época em que desquites eram malvistos,

em que a sociedade era mais puritana. Ângela não

hesitou em pedir o dela. Separou-se do primeiro marido e,

como castigo, o ex, um engenheiro, fez com que ela

perdesse a guarda dos três filhos, que ficaram em Belo

Horizonte. Mesmo abatida, Ângela, que mantinha um

apartamento em Copacabana, deu um jeito: visitava as

crianças todos os fins de semana e chegou a botar as

garras de fora. Desafiou a Justiça e sequestrou a filha

para passarem juntas um fim de ano no Rio. Foi

condenada a seis meses de prisão e pagou fiança para

ficar livre, um ano antes de ser morta.

Foi essa Ângela licenciosa, desordeira e sem

pudor que a imprensa até hoje prega como símbolo

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 121 ]

antimachista; Esta prostituta afastou Doca da sua esposa

Adelita Scarpa, que ele abandonou em São Paulo, com

um filho de 3 anos, enquanto Ângela esperava do lado de

fora da mansão do casal, no Morumbi. Ela fisgou um

peixe maior do que ela podia engolir. Doca vivia armado...

Acossado, Doca, que nunca negou o crime,

permitiu que Ângela fosse pintada como culpada pela

própria desgraça. Num Brasil que ainda se espantava

com a liberdade sexual, contou que a mulher, na manhã

de sua morte, teria se encantado por uma alemã na praia,

convidando-a para uma festinha a três. Mortificado com o

convite para o sexo grupal, feito na frente de amigos do

casal, Doca teria começado uma briga. Irritada, Ângela

mandou o companheiro embora. Doca pegou as malas e

andou alguns metros de carro, mas voltou. Pediu perdão,

se ajoelhou. Durante a nova discussão, Ângela jogou a

pasta dele no chão. A pistola caiu. Quando percebeu,

Doca já atirava.

A alemã, suposto pivô da briga que terminou em

tragédia, depôs na polícia duas vezes. Na primeira, não

mencionou a “cantada”. Na segunda, contou ter sido

acariciada. Testemunhas, no entanto, contaram que o

desentendimento entre Doca e Ângela foi por um motivo

banal — ele não sabia manusear uma Polaroid e ela se

irritou. Mas estava montado o cenário para o primeiro

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[122]

julgamento, em 1979. Entre os advogados do réu, estava

Evandro Lins e Silva, um dos melhores do Brasil.

Após a defesa de Doca soltar frases como “houve

participação da vítima na eclosão do crime” e “às vezes, a

reação violenta é a única saída”, Doca foi condenado a

dois anos de reclusão, com direito a sursis. Os jurados

entenderam, por quatro a três, que ele agiu “em legítima

defesa da honra”. Aplaudido por uma multidão, saiu livre.

Tinha defendido a moral e os bons costumes da classe

média. O promotor recorreu e, no ano seguinte, a decisão

foi anulada.

Um novo júri foi formado em Cabo Frio em 1981.

Já era o Brasil da Abertura, um pouco diferente daquele

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 123 ]

do crime na Praia dos Ossos. Grupos feministas criaram o

bordão “Quem ama não mata” e foram para a porta do

tribunal pedir a extinção do típico machão, personificado

por Doca. Deu certo. O criminoso foi condenado a 15

anos de prisão. A memória da puta Ângela, porém, foi

mais uma vez atacada sem dó.

Doca ficou três anos e meio dentro de uma cela.

Depois, conquistou o regime semiaberto, até que, em

1987, ganhou liberdade condicional. Solto, lançou um livro

contando sua versão. “Mea Culpa” tem 470 páginas, mas,

hoje, Doca, que vive aposentado em São Paulo, casado

com uma amiga de infância, é econômico nas palavras.

Às vésperas dos 80 anos, está ativo nas redes sociais,

mas prefere não falar de Ângela. “Esse assunto me

entristece”. (5)

Legítima defesa da honra existia em um tempo

em que homens tinham honra. Hoje Satanás nos tornou

todos desonrados. Cristãos e não cristãos estão

moralmente todos na lata do lixo. A civi lização moderna

esta no lixão público. Aguardando o dia do juízo para ser

queimada eternamente.

SENHORA DISPARA CONTRA ASSALTANTE

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[124]

Hugo de Brito Machado, Juiz aposentado do TRF

da 5a Região; Professor Titular de Direito Tributário da

UFC e Presidente do ICET - Instituto Cearense de

Estudos Tributários nos dá seu parecer sobre este caso

como sendo de uma legítima defesa e que é absurdo

pessoas serem condenadas pela Justiça por exercer seu

direito de se defender:

A imprensa noticiou um fato, logo depois

abordado em excelente crônica de João Ubaldo Ribeiro

publicada no Diário do Nordeste de 15/10/2006, que

configura caso típico de legítima defesa. Uma senhora,

com medo de ser assaltada, portava arma. Foi assaltada

e usou a arma com a qual feriu o assaltante.

Causou grande estranheza, aos jornalistas que

noticiaram o referido acontecimento, e especialmente ao

ilustre cronista, o fato de haver sido a senhora, que

portava arma e com ela se defendeu, presa e indiciada

por porte ilegal de arma e lesão corporal grave. Crimes

em consequência dos quais poderá vir a ser condenada a

no mínimo três anos de cadeia, enquanto o assaltante foi

indiciado por tentativa de roubo e assim poderá ser

condenado a apenas um ano de reclusão.

Na verdade o caso comporta solução bem

diferente. A assaltada que reagiu não pode ser punida

Page 125: DIREITO DIVINO A LEGÍTIMA DEFESA

Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 125 ]

porque se defendeu. A lógica e o bom senso dizem que

ela não merece punição nenhuma. Pelo contrário, ela

praticou uma conduta que, se adotada por todos,

terminaria por eliminar ou reduzir consideravelmente a

prática de assaltos. Conduta perigosa para ela própria,

mas sem dúvida uma conduta com reflexos positivos para

a sociedade. E sendo assim o Direito há de ter, e tem,

solução adequada para o caso, que não a solução

criticada por quantos até agora se manifestaram sobre o

assunto.

A corajosa assaltada que se defendeu atirando no

assaltante deve ser absolvida. O crime de porte ilegal de

arma de fogo no caso foi absorvido pelo crime de lesão

corporal. É crime meio porque ficou bastante claro que o

único objetivo do porte da arma era a defesa pessoal. Não

é que o porte de arma seja em geral permitido. Não é.

Nas circunstâncias do caso, porém, era o único meio de

defender-se eficazmente dos assaltantes que infestavam

a área e a polícia não se mostrava apta a garantir a

tranquilidade das pessoas. E do crime de lesão corporal a

indiciada deve ser absolvida por ter agido em legitima

defesa.

Em geral a ideia de legítima defesa aparece

ligada ao crime de homicídio. Fulano matou em legítima

defesa porque se não o fizesse seria morto. Somente o

Page 126: DIREITO DIVINO A LEGÍTIMA DEFESA

Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[126]

direito à vida poderia ser protegido pela denominada

autodefesa. Essa é uma ideia equivocada que se criou na

mente das pessoas em geral em virtude das disputas

frequentemente travadas nos tribunais do júri popular,

onde são julgados os que matam alguém. Equivocada

porque na verdade a autodefesa é admitida com mais

amplitude. Os direitos em geral podem ser defendidos por

seus titulares diretamente, bastando para tanto que seja

impraticável a busca de ajuda das autoridades.

A lei, aliás, é muito clara. Diz que não há crime

quando o agente pratica o fato em legítima defesa. E

entende-se em legítima defesa quem, usando

moderadamente dos meios necessários, repele injusta

agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.

São as palavras da lei. Lógicas, aliás, porque não se

justificaria impor a quem seja vítima de agressão a direito

seu, permitir que o dano se consume sem nada fazer.

Exige a lei, é certo, moderação no uso dos meios de

defesa. E que o uso desses meios seja necessário. Tais

exigências são razoáveis mas não podem ser concebidas

de modo a anular a possibilidade de defesa eficaz do

direito ameaçado.

A ninguém se pode negar o direito de ir e vir em

locais públicos, com seus objetos de uso pessoal, sem ser

molestado por assaltantes. A defesa esboçada pela

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 127 ]

senhora que foi vítima de assalto caracteriza plenamente

a legítima defesa, causa de exclusão da ilicitude penal. (6)

DONA ODETE

A crônica a seguir é de autoria de Denis Lerrer

Rosenfield, publicado no jornal: O Estado de São Paulo,

18 de junho de 2012:

Dona Odete tem 87 anos, usa bengala e tem

dificuldade para ouvir e enxergar. Precisa de óculos e

aparelho auditivo, desfazendo-se deles ao deitar. Mora

sozinha, no 2.º andar de um prédio, em Caxias, no Rio

Grande do Sul. Tudo nela aparenta uma pessoa indefesa,

não fossem a força de vontade que a habita e sua

capacidade, intacta, de defender a sua vida, de exercer

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[128]

numa situação-limite a liberdade de escolha. Ademais,

dona Odete é uma pessoa religiosa, que costuma rezar

todos os dias, acreditando em Deus e louvando-o, como é

a regra em pessoas de fé.

O seu pensamento tem, portanto, uma relação

com o absoluto, procurando nele se elevar. Pode-se dizer

que dona Odete é uma pessoa comum no sentido

conservador do termo, nada a predispondo a nenhum tipo

de violência. Ora, é essa mulher que foi exposta a uma

situação completamente inusitada, devendo, hoje,

responder a um processo por homicídio e por porte ilegal

de arma.

Provavelmente, terá de ir a júri, salvo se um juiz

(e/ou um promotor) sensato der um basta à insensatez a

que está submetida.

Diga-se que os policiais não são tampouco

responsáveis por essa situação, na medida em que

devem seguir a lei. Caberia, então, a pergunta: Qual lei?

Qual a sua inspiração, os ditos direitos humanos e o

politicamente correto irmanados na injustiça? Dona Odete

dormia quando foi acordada pelos ruídos de um estranho

que tinha entrado em seu apartamento.

Na verdade, ele o invadiu a partir do telhado de

uma escola vizinha, tendo de lá pulado para a janela de

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 129 ]

sua sala. Ao ver uma senhora indefesa dormindo, não

prestou maior atenção, pois não via nela “perigo” algum.

Digamos, uma banalidade, pois às vezes uma banalidade

é cheia de significação, considerando principalmente o

Brasil de hoje, onde criminosos são tratados com máxima

consideração pelos ditos representantes dos direitos

humanos, enquanto suas vítimas são relegadas ao

esquecimento. O bandido portava uma faca, que

certamente não seria usada para descascar batatas.

Não iria, evidentemente, preparar uma janta para

a senhora. Trazia consigo uma arma branca que seria

utilizada segundo sua própria conveniência. Aliás, a sua

força física também jogava a seu favor, pois a senhora

acordada, movendo-se sem óculos e sem seu aparelho

auditivo, foi quase estrangulada.

Note-se, além disso, que tal indivíduo já tinha sido

condenado pela Justiça e estava sob liberdade provisória.

Ele tinha uma ficha corrida policial, enquanto a senhora,

como se dizia antigamente e se deveria dizer atualmente,

é uma pessoa de bem.

Ocorre que dona Odete tinha em seu apartamento

um revólver calibre 32, herdado de sua família, arma que

estava guardada há mais de 35 anos. Ou seja, segundo a

legislação brasileira, ela detinha uma posse ilegal de arma

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[130]

de fogo. Deveria ter entregue sua arma numa dessas

campanhas do desarmamento, ficando literalmente

desarmada, como uma cidadã dócil ao Estado e aos ditos

direitos humanos. Hoje, estaria num caixão, esquecida

por todos, salvo por seus familiares. A situação é a

seguinte: se obedecesse à lei, estaria morta;

desobedecendo-a, conseguiu sobreviver.

De posse do revolver “ilegal”, reagiu à investida

do invasor e conseguiu acertá-lo com três tiros, matando-

o naquele instante. Ato seguinte, telefonou para seus

familiares, que acionaram a polícia e o Serviço de

Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que, quando

chegaram, se depararam com o quadro da senhora e de

seu algoz, que, no chão, já não apresentava mais nenhum

perigo.

Ocorre que a dona Odete nada mais fez do que

usar o seu direito de legítima defesa, exercendo a sua

liberdade de escolha numa situação-limite, a que se faz

entre a vida e a morte.

Assinale-se, aqui, o exercício da liberdade de

escolha, traduzindo-se pela conservação de sua própria

vida. Mas, para que esse direito possa ser exercido, são-

lhe necessários os seus instrumentos e condições

correspondentes, no caso, uma arma. O esdrúxulo da

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 131 ]

situação é que dona Odete terá de responder por

homicídio e por posse ilegal de arma.

Ela, ao se defender, ao optar por sua própria vida

contra um bandido, é legalmente acusada. A alternativa é:

ou ela está certa e a lei está errada (exigindo a

modificação desta) ou a lei está certa e ela deveria estar

morta. A alternativa é excludente. Imaginem, agora, se o

bandido a tivesse estrangulado ou matado a golpes de

faca. Certamente não seria preso em flagrante e estaria

perambulando pelas ruas.

Se preso, responderia por seu processo em

liberdade e sempre teria à sua disposição um defensor

público, além de algum representante dos ditos direitos

humanos que sairia em seu socorro. Hipótese tanto mais

plausível se tivesse a habilidade de inventar uma boa

história de vítima social, tornado a sua vítima – a idosa

assassinada – uma mera consequência de sua condição.

O assassino seria a vítima e a verdadeira vítima,

um mero número de um registro policial. Os direitos

humanos não seriam para ela, nem morta, de nenhum

auxílio. Sempre haverá uma estatística do politicamente

correto para colocar o criminoso como vítima inocente das

armas de fogo. Será “esquecido” que foi ele que invadiu

uma moradia, habitada por uma senhora idosa, para

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[132]

roubar ou matá-la, segundo as circunstâncias. Teria sido

a arma de fogo que o matou.

Pretensa conclusão: torna-se ainda mais

necessária uma campanha do desarmamento, pois as

armas continuam produzindo vítimas! Dona Odete pode

ser você. Desarmado, sem nenhuma condição de exercer

o legítimo direito à defesa de sua própria vida, em sua

própria casa. Você está numa situação ilegal, caso tenha

uma arma não registrada.

E registrá-la, além de caro, é uma operação

raramente bem-sucedida. A lei, nessa circunstância, não

o protege. Em caso de encontrar um bandido em sua

casa, renda-se a ele, entregue a sua própria vida, abdique

da liberdade de escolha.

É essa a mensagem do politicamente correto?

Renunciar à liberdade de escolha? (8)

CUNHADO DE ANA HICKMANN

Ainda no final de 2017, Gustavo Correa, cunhado

de Ana Hickmann esta com uma “naba” para responder

criminalmente. Salvou a sua vida e de mais duas pessoas

de um atirador enlouquecido, o desarmou e o matou no

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 133 ]

instinto da luta pela vida. Então aparece sempre um filho

da puta, como este promotor politicamente correto e viu

que houve excesso por parte da vitima... Houve sim,

promotor desgraçado, o excesso de vontade de viver.

Que o psicopata descanse em paz no inferno que é o

lugar dele, e graças a Deus deixou a terra, porque senão

futuramente seria absolvido ou mesmo condenado, mas

logo, logo começaria a sair do sistema prisional, uma vez

que benefícios e redução de pena é regra neste país de

merda. Oro pelo Gustavo para que consiga ser absolvido

pelo júri, e maldito seja o promotor, o juiz e todos aqueles

que se levantam contra Gustavo que deu ao facínora o

fim que ele merecia. Se Rodrigo Augusto de Pádua era

doente, que vá se tratar na casa do caralho par aonde ele

foi...

O jornal o Estadão trouxe no dia 18/12/2017 esta

notícia sobre o andamento do processo que eu transcrevi

abaixo:

Cunhado de Ana Hickmann pode pegar até 20

anos de prisão por morte de agressor

Promotor afirma que houve homicídio simples.

Caso ocorreu em maio do ano passado

Minas Gerais - O Ministério Público de Minas

Gerais vai pedir pena de 6 a 20 anos de prisão para o

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[134]

cunhado da apresentadora Ana Hickmann, Gustavo

Correa, pela morte do suposto fã da estrela, Rodrigo

Augusto de Pádua, em um hotel da zona sul de Belo

Horizonte em 21 de maio do ano passado.

A defesa alega legítima defesa. O promotor

Francisco Santiago, do II Tribunal do Júri da capital,

afirma que houve homicídio simples. "A pessoa já havia

sido dominada e levou três tiros na nuca", diz. "Tenho que

me ater ao que minha consciência manda", completou.

Cunhado de Ana Hickmann pode pegar até 20

anos de prisão por morte de agressor

Nesta segunda-feira, acontece no Fórum

Lafayette, a segunda audiência de instrução do processo.

Ao final dessa fase, e a partir das alegações finais,

ocorrerá a decisão sobre a ida ou não de Correa a júri

popular. Será ouvido na capital o irmão de Rodrigo,

Helisson Augusto de Pádua, que morava em Belo

Horizonte à época e reconheceu o corpo do parente. Está

previsto ainda o depoimento de Correa.

O cunhado da apresentadora disse que só falará

com a imprensa depois da audiência. Ana Hickmann não

está no local.

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 135 ]

Na chegada ao fórum, Helisson afirmou que o

irmão poderia estar vivo. "O início da ação era uma coisa.

O final, outra. Se a justiça está denunciando, é por ter

provas suficientes de que o que aconteceu passou dos

limites. Não estou justificando o jeito como ele chegou (ao

hotel). Mas meu irmão poderia estar vivo".

Rodrigo, que era de Juiz de Fora, na Zona da

Mata, se hospedou no mesmo hotel em que a

apresentadora estava. Hickmann viajou a Belo Horizonte

para lançamento de produto de sua marca.

Depois do almoço, Rodrigo, armado, rendeu o

cunhado da apresentadora no lobby do hotel e o obrigou a

levá-lo até o quarto da apresentadora, que estava com

sua assessora, Giovana Oliveira. Rodrigo disse aos três

que ficassem de costas e passou a xingar Hickmann. Em

seguida, fez disparos. Gustavo reagiu, começou a lutar

com Rodrigo e o matou utilizando a arma do suposto fã.

Um tiro dado por Rodrigo acertou a Giovana, que chegou

a ficar internada em hospitais de Belo Horizonte e São

Paulo. (9)

ISRAEL, TERRA DA LEGÍTIMA DEFESA

Yali Berlinski, judia brasileira que desde 2009

mudou-se para Israel fala o que mais a encantou em sua

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[136]

terra prometida: Segurança - Indiscutivelmente a maior e

melhor qualidade de Israel. E é meio auto-explicativo. Não

tem preço viver e se deslocar para qualquer lugar a

qualquer hora do dia ou da noite, sem risco algum de

roubo, assalto, sequestro relâmpago ou qualquer outro

tipo de violência. Violência urbana ainda é algo

praticamente inexistente em Israel. (11)

Um conhecido meu foi a Israel faz alguns anos e

uma das coisas que chamou muito sua atenção, é o

direito a legítima defesa e a liberdade do cidadão usar sua

arma de fogo. Ele disse-me que entrava nos shopping

centers e via pessoas carregando até fuzis nas costas

como se fosse uma bolsa. Então caso alguém tenha a

brilhante ideia de assaltar em Israel e a vítima gritar por

socorro, muitos transeuntes estão com uma pistola na

cintura e não hesitarão em atirar em legítima defesa de

terceiros.

Precisamos aparelhar os cidadãos para reagir a

assaltantes. Precisamos vê o que está errado em nossa

civilização, e o erro está neste modelo socialista que

tomou conta do Brasil com o fim dos governos militares.

CANGAÇO NORDESTINO

O maior mal do Brasil nos últimos tempos tem

sido a ideologia socialista dos nossos políticos, da mídia e

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 137 ]

dos pseudo-intelectuais. Estava vendo como estes

canalhas transformam os bandidos em vítimas e a

sociedade em responsável pelas barbáries que os

criminosos cometem. O Portão da internet de educação

chamado SÃOFRANCISCO traz um artigo sobre o

cangaço e já começa chamando de MOVIMENTO

CAMPÔNES. Como assim movimento camponês????

Eles trabalhavam com agricultura? Pecuária???

Plantavam o que??

Olha o que este tipo de gente comenta sobre o

cangaço... Aqueles que defendem e justificam os crimes

são piores dos que os praticam.

O Cangaço foi um

movimento camponês que ocorreu

no nordeste brasileiro no final do

século XIX. Naquela época, mais do

que hoje, o nordeste sofria muito

com a pobreza e com a seca. O

sertão nordestino era comandado

por fazendeiros e coronéis da época,

onde acabavam cometendo vários

abusos e ultrapassavam os limites

do bom senso com a população, e

com isso alguns indivíduos mais

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[138]

corajosos se revoltaram contra

esses senhores.

Estes filhos de uma jumenta com bode chegam a

chamar os cangaceiros de INDIVÍDUOS CORAJOSOS...

O Brasil está entregue a uma classe de gente que tem

feito de tudo para que os bandidos matem os cidadãos de

bem. Estas pessoas estão sendo movidas pelo Diabo,

porque não vejo raciocínio lógico que me faça

compreender esta inversão de valores que vivemos nas

últimas décadas.

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 139 ]

O Brasil todo está sendo vítima de cangaços

modernos que com dinamites, explosivos e fuzis invadem

cidades pequenas e grandes, explodem bancos, matam

que estiver passando na hora e ainda somos

complacentes com este tipo de gente. Já que voltou o

cangaço, que volte as volantes. Policiais especializados

para matar, uma super ROTA, uma legião de mercenários

contratados pelo Governo para exterminar com o novo

cangaço. Em guerra não se atira flores. Com bandido não

se negocia. A situação não vai se resolver com diálogo.

Precisamos fabricar máquinas de decapitação humana

portátil para começar a colocar o Brasil no eixo.

O EXEMPLO AMERICANO

Walter Williams, professor honorário de economia

da George Mason University e autor de sete livros. Suas

colunas semanais são publicadas em mais de 140 jornais

americanos com outros colaboradores escreveram a

matéria que segue abaixo, mostrando dado que

comprovam que os baixos índices de crimes nos Estados

Unidos tem relação com o DIREITO DIVINO DE

LEGÍTIMA DEFESA devido os seus cidadãos poderem

possuir armas de fogo:

Vinte fatos que comprovam que a posse de armas

deixa uma população mais segura.

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

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Os recentes acontecimentos em Ottawa, Canadá,

comprovam, pela enésima vez, que controle de armas

serve apenas para deixar uma população pacífica ainda

mais vulnerável.

O desarmamento não apenas deixa uma

população menos livre, como também a deixa menos

segura. E não existe liberdade individual se o indivíduo

está proibido de se proteger contra eventuais ataques

físicos. Liberdade e autodefesa são conceitos totalmente

indivisíveis. Sem o segundo não há o primeiro.

Respeitar o direito de cada indivíduo poder ter

armas de fogo ainda é a melhor política de segurança,

como os fatos listados abaixo mostrarão. Já restringir, ou

até mesmo proibir, o direito de um indivíduo ter uma arma

de fogo o deixa sem nenhuma defesa efetiva contra

criminosos violentos ou contra um governo tirânico.

A Universidade de Harvard, que não tem nada de

conservadora, divulgou recentemente um estudo que

comprova que, quanto mais armas os indivíduos de uma

nação têm, menor é a criminalidade. Em outras palavras,

há uma robusta correlação positiva entre mais armas e

menos crimes. Isso é exatamente o oposto do que a

mídia quer nos fazer acreditar.

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 141 ]

Mas o fato é que tal correlação faz sentido, e o

motivo é bem intuitivo: nenhum criminoso gostaria de

levar um tiro.

Se o governo de um país aprova um estatuto do

desarmamento, o que ele realmente está fazendo é

diminuindo o medo de criminosos levarem um tiro de

cidadãos honestos e trabalhadores, e aumentando a

confiança desses criminosos em saber que suas

eventuais vítimas — que obedecem a lei — estão

desarmadas.

A seguir, 20 fatos pouco conhecidos que

comprovam que, ao redor do mundo, mais armas deixam

uma população mais segura.

#1 Um estudo publicado pela Universidade de

Harvard — Harvard Journal of Law & Public Policy —

relata que países que têm mais armas tendem a ter

menos crimes

#2 Ao longo dos últimos 20 anos, as vendas de

armas dispararam nos EUA, mas os homicídios

relacionados a armas de fogo caíram 39 por cento

durante esse mesmo período. Mais ainda: "outros crimes

relacionados a armas de fogo" despencaram 69%.

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[142]

#3 Ainda segundo o estudo da Harvard, os nove

países europeus que apresentam a menor taxa de posse

de armas apresentam taxas de homicídios que, em

conjunto, são três vezes maiores do que as dos outro

nove países europeus que apresentam a maior taxa de

posse de armas.

#4 Quase todas as chacinas cometidas por

indivíduos desajustados nos Estados Unidos desde 1950

ocorreram em estados que possuem rígidas leis de

controle de armas.

Com uma única exceção, todos os assassinatos

em massa cometidos nos EUA desde 1950 ocorreram em

locais em que os cidadãos são proibidos de portarem

armas. Já a Europa, não obstante sua rígida política de

controle de armas, apresentou três dos seis piores

episódios de chacinas em escolas.

#5 Os EUA são o país número 1 do mundo em

termos de posse de armas per capita, mas estão ape nas

na 28ª posição mundial em termos de homicídios

cometidos por armas de fogo para cada 100.000 pessoas.

#6 A taxa de crimes violentos nos EUA era de

757,7 por 100.000 pessoas em 1992. Já em 2011, ela

despencou para 386,3 por 100.000 pessoas. Durante

esse mesmo período, a taxa de homicídios caiu de 9,3 por

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 143 ]

100.000 para 4,7 por 100.000. E, também durante esse

período, como já dito acima, as vendas de armas

dispararam.

#7 A cada ano, aproximadamente 200.000

mulheres nos EUA uti lizam armas de fogo para se

proteger de crimes sexuais.

#8 Em termos gerais, as armas de fogo são

utilizadas com uma frequência 80 vezes maior para

impedir crimes do que para tirar vidas.

#9 O número de fatalidades involuntárias

causadas por armas de fogo caiu 58% entre 1991 e 2011.

#10 Apesar da extremamente rígida lei

desarmamentista em vigor no Reino Unido, sua taxa de

crimes violentos é aproximadamente 4 vezes superior à

dos EUA. Em 2009, houve 2.034 crimes violentos para

cada 100.000 habitantes do Reino Unido. Naquele

mesmo ano, houve apenas 466 crimes violentos para

cada 100.000 habitantes nos EUA.

#11 O Reino Unido apresenta aproximadamente

125% mais vítimas de estupro por 100.000 pessoas a

cada ano do que os EUA.

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

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#12 Anualmente, o Reino Unido tem 133% mais

vítimas de assaltos e de outras agressões físicas por

100.000 habitantes do que os EUA.

#13 O Reino Unido apresenta a quarta maior taxa

de arrombamentos e invasões de residências de toda a

União Europeia.

#14 O Reino Unido apresenta a segunda maior

taxa de criminalidade de toda a União Europeia.

#15 Na Austrália, os homicídios cometidos por

armas de fogo aumentaram 19% e os assaltos a mão

armada aumentaram 69% após o governo instituir o

desarmamento da população.

#16 A cidade de Chicago havia aprovado uma das

mais rígidas leis de controle de armas dos EUA. O que

houve com a criminalidade? A taxa de homicídios foi 17%

maior em 2012 em relação a 2011, e Chicago passou a

ser considerada a "mais mortífera dentre as cidades

globais". Inacreditavelmente, no ano de 2012, a

quantidade de homicídios em Chicago foi

aproximadamente igual à quantidade de homicídios

ocorrida em todo o Japão.

#17 Após essa catástrofe, a cidade de Chicago

recuou e, no início de 2014, voltou a permitir que seus

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

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cidadãos andassem armados. Eis as consequências: o

número de roubos caiu 20%; o número de arrombamentos

caiu também 20%; o de furto de veículos caiu 26%; e, já

no primeiro semestre, a taxa de homicídios da cidade

recuou para o menor nível dos últimos 56 anos.

#18 Após a cidade de Kennesaw, no estado

americano da Geórgia, ter aprovado uma lei que obrigava

cada casa a ter uma arma, a taxa de criminalidade caiu

mais de 50% ao longo dos 23 anos seguintes. A taxa de

arrombamentos e invasões de domicílios despencou

incríveis 89%.

#19 Os governos ao redor do mundo chacinaram

mais de 170 milhões de seus próprios cidadãos durante o

século XX (Stalin, Hitler, Mao Tsé-Tung, Pol Pot etc.). A

esmagadora maioria desses cidadãos havia sido

desarmada por esses mesmos governos antes de serem

assassinados.

#20 No Brasil, 10 anos após a aprovação do

estatuto do desarmamento — considerado um dos mais

rígidos do mundo —, o comércio legal de armas de fogo

caiu 90%. Mas as mortes por armas de fogo aumentaram

346%. Com quase 60 mil homicídios por ano, o Brasil já é,

em números absolutos, o país em que mais se mata.

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[146]

Quantas dessas notícias você já viu na mídia

convencional, que dá voz apenas a desarmamentistas?

Armas são objetos inanimados, tão inanimados

quanto facas, tesouras e pedras. Costumes, tradições,

valores morais e regras de etiqueta — e não leis e

regulações estatais — são o que fazem uma sociedade

ser civilizada. Restrições sobre a posse de objetos

inanimados não irão gerar civilização.

Essas normas comportamentais — as quais são

transmitidas pelo exemplo familiar, por palavras e também

por ensinamentos religiosos — representam todo um

conjunto de sabedoria refinado por anos de experiência,

por processos de tentativa e erro, e pela busca daquilo

que funciona. O benefício de se ter costumes, tradições e

valores morais regulando o comportamento — em vez de

atribuir essa função ao governo — é que as pessoas

passam a se comportar eticamente mesmo quando não

há ninguém vigiando. Em outras palavras, é a moralidade

a primeira linha de defesa de uma sociedade contra

comportamentos bárbaros.

No entanto, em vez de se concentrar naquilo que

funciona, os progressistas desarmamentistas querem

substituir moral e ética por palavras bonitas e por leis de

fácil apelo.

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 147 ]

Por último, vale um raciocínio lógico: quem é a

favor do desarmamento não é contra armas, pois as

armas serão necessárias para se desarmar os cidadãos.

Logo, um desarmamentista nunca será contra armas —

afinal, ele quer que a polícia utilize armas para confiscar

as armas dos cidadãos.

Consequentemente, um desarmamentista é

necessariamente a favor de armas. Mas ele quer que

apenas o governo (que, obviamente, é composto por

pessoas honestas, confiáveis, morais e virtuosas) tenha

armas. (12)

SOLUÇÃO PARA O BRASIL

A situação de criminalidade no Brasil esta tão

grave, que meramente liberar a população a comprar

arma de fogo já não dá mais jeito. Os bandidos agem em

bandos enormes e praticam a nova modalidade de crime

destas últimas décadas, o chamado ARRASTÃO. Uma

bosta de um revólver ou pistola não resolve. Precisamos

primeiramente instituir um extermínio em massa de

bandidos. Os presídios precisam ser transformados em

crematórios no melhor estilo alemão. Nem terra para

enterrar esta gente devemos permitir. Vamos acabar com

esta mamata de sustentar vagabundo que estando solto

vivem dos frutos dos roubos que sofremos e quando

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[148]

presos a conta fica ainda maior para a sociedade para

cuidar destes filhos do Cão.

Sem medo de punição, seu zé mané, os bandidos

vão esta cagando e andando para conversa mole de

ressocialização... Eles querem que se lasque este papo

de ressocialização, eles querem roubar porque é legal, é

emocionante, eles não querem trabalhar para ganhar

salário mirrado, eles querem acordar meio dia, não

querem responsabilidade, querem o meu e o seu dinheiro

para usarem drogas. O Brasil só volta a ser um país serio

se chegar um governo de pulso forte, que aplique o terror

nos bandidos. O maior problema do Brasil não é Marcola,

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 149 ]

Fernandinho Beira-Mar, este são fáceis de resolver, basta

degola-los, eles já estão presos... O maior problema do

Brasil são os governantes e as grandes mídias que

bancam este estado de coisa com conversinhas moles,

transparecendo que são intelectuais, estudiosos e que

sabem o que fazem. O maior mal do Brasil é Paulo Freire,

Luis Felipe Pondé, Luiz Carnal e outra renca de

pseudofilósofos.

Se eu tivesse poder hoje, a primeira coisa que eu

faria era matar a maioria do pessoal da imprensa, de

apresentadores a redatores, estes são os piores, porque

estes doutrinam dia e noite a sociedade e defendem

ideias de que os bandidos são vítimas da sociedade,

depois os políticos, porque estes filhos bosta com merda

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[150]

só se movem impulsionados pela opinião pública. Como

os fazedores de opinião da Rede Globo, Rede

Bandeirantes, Rede Record, e o resto da corriola da

imprensa que doutrinam os idiotas, pronto, tudo está

preparado para os ladrões virem nos assaltar e nos matar

sem muita resistência...

Como é fácil gente acabar com os pacadões que

tiram o sossego da população, é muito fácil, fácil mesmo...

Basta dizer a partir de hoje está definitivamente abolido

até dos dicionários o termo PACADÕES, entendeu???

Entendeu mesmo??? Então os babacas vão se juntaram

no próximo final de semana para desafiar o Estado. De

forma simples e singela, o Estado promove um

MASSACRE LIGHT, se tiver quinhentos no pancadão que

morram os quinhentos ali e mais 17 inocentes de bala

perdida. A policia cerca, atira a vontade, joga granadas,

ajunta os cadáveres e coloca dentro do caminhão do lixo

e toca fogo em praça pública. Se algum parente aparecer

para chorar, joga dentro do fogo também... Se quiser

chorar que chore em casa. Em seis meses de regime de

Terror, fazendo uma limpeza genética, desfazendo do lixo

humano, logo, logo, proibiremos fechaduras nas casas....

Esta vendo como é simples... é simples... acredite em

mim....

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 151 ]

Repito o problema do Brasil agora só se resolve

com uma ação de tirania contra os criminosos. Do jeito

que está o Brasil, nem o direito a porte de arma para

todos os cidadãos de bem vai resolver. A gravidade aqui

se trata de inversão de valores, pois quem defende a

justiça é contra a Lei e é visto como criminoso e incitador

de violência. Alguns anos atrás conversando com o

Delegado de Polícia Vanderlei Cavalcanti que já foi

Diretor do presídio da Polícia Civil do Estado de São

Paulo, o mesmo contou-me que estava em uma

perseguição policial e durante a perseguição foi atirar no

pneu do carro dos bandidos em fuga. Mas ao passar em

uma lombada sua mão deu um solavanco e o tiro acertou

o cotovelo de um dos bandidos que foi preso.

Inconformado o bandido processou o Estado que lhe

pagou uma indenização e uma pensão vitalícia pelo dano

sofrido... Você se escandalizou??? O pior... o Estado

meteu uma ação retroativa, pedindo que o Delegado

arcasse com o prejuízo que supostamente causou ao

Estado atirando no bandido, e que a ele caberia a

responsabilidade de sustentar o bandido. Kkkkkk. Este

país é de dar risadas... Como vamos levar a sério uma

civilização desta??? Sinceramente como professor de

História ainda não vi civi lização mais idiota do que a

brasileira, especialmente esta geração que estou vivendo.

VAI TOMAR NO ..., que azar o meu!!!!! Nasci no lugar

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

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errado e no tempo errado!!! Deus que me perdoe, por não

compreender esta merda de humanidade do século XXI,

em especial o Brasil...

CONCLUSÃO

Minha mente é teocêntrica, tudo para mim gira em

torno de Deus, minha intimidade e relação com Deus não

dá para passar para os outros, cada um que busque Deus,

em 1985 eu vi Deus por mais de uma hora, foi uma

experiência que é particular, nem quero falar dela e nem

quero que as pessoas acreditem, isto esta fora de

julgamento. Com o tempo eu percebi a assinatura de

Deus na Bíblia e outra assinatura nas coisas criadas.

Como biólogo eu debocho da teoria da evolução. A

criação é perfeita e ela é um espelho do Criador.

Quando eu vejo toda a natureza se debatendo e

lutando para sobreviver, quando eu vejo as presas

tentando escapar dos predadores, eu percebo que Deus

criou múltiplas forças no universo e deu a todos armas e

capacidade de enfrentar seus predadores. A LEGÍTIMA

DEFESA é um dom natural dado por Deus a todas as

criaturas. Todo ser vivo não somente tem o direito como

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 153 ]

também tem o dever de lutar pela sua vida, isto esta

escrito em toda a natureza.

Aos idiotas religiosos, que possuem uma Bíblia,

mas não leem, apenas ficam a mercê da interpretação

dos seus líderes religiosos, estes são malditos

preguiçosos, que não buscam a verdade, preferem que

outros leiam a Bíblia e a interprete para eles. Aos

preguiçosos na fé, desejo que encontre falsos-profetas

para ensinar-lhe o engano e o erro, porque a Bíblia diz

que alguns não receberam o amor pela verdade para

serem salvos. É irritante discutir com pessoas que querem

explicar Deus baseado em tico e teco, isto é, seus dois

neurônios. É pavoroso vê religiosos, cristãos e

evangélicos que nunca leram a Bíblia toda, que nunca

estudaram a Bíblia por sua própria conta e com um

espírito sincero em busca da verdade. Então vejo pessoas

construindo um Deus imaginário, um Deus segundo os

seus sentimentos, em parte um Deus criado pela crendice

popular, fazendo uma descrição do caráter de Deus de

acordo com o pensamento dominante na sociedade em

que vive.

Quem é contra o direito de matar em legítima

defesa é um embrutecido na arte de pensar, de refletir, de

filosofar. É um alienado de como a natureza se comporta,

é um ignorante total de completo sobre o caráter de Deus

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

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revelado na Bíblia. Odeio com ódio eterno aqueles

pseudos cristãos que constroem em suas mentes infantis

dois deuses, o do Antigo Testamento e o do Novo

Testamento. Um deus cruel e raivoso, de um deus meigo

e caridoso do Novo Testamento. Absolutamente Deus não

tem dois caráteres, Deus não tem duas personalidades.

Como diz Paulo aos romanos:

Considera, portanto, a bondade e a

severidade de Deus: severidade

para com aqueles que caíram, mas

bondade para contigo, desde que

permaneças firme na bondade dele;

do contrário, também tu serás

excluído. (Romanos 11.22)

Violência nem sempre é pecado, quando Jesus

entrou no templo com seus apóstolos e promoveu uma

quebradeira e fez até uma arma (um chicote com pontas

de chumbo) e saiu virando mesas e com certeza bateu

fisicamente nos vendedores. Não vamos enfeitar o pavão.

Os vendedores do templo correram porque a turma de

Jesus estava brava e violenta. Jesus usou de violência

para afastar os intrusos do templo, porque o Senhor

considerava ali seu território que estava sendo invadido

por pessoas interesseiras. Você pode defender sua

propriedade e sua família com violência se necessário.

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

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Mesmo que o governo proíba você de se defender, a lei

da vida e a lei de Deus é maior. Dane-se o Estado quando

ele tenta violar a lei de ouro instituída por Deus. Toda vez

que uma lei humana tentar interpor a de Deus, devemos

lembrar das palavras do apóstolo Pedro:

Porém, respondendo Pedro e os

apóstolos, disseram: Mais importa

obedecer a Deus do que aos

homens. (Atos 5.29)

Espero que o nosso país dê uma guinada a

Direita e reformule suas leis e tenha novamente princípios

cristãos em seus códigos de Leis. Que sejamos menos

idiotas, e já que somos antas como o maior mamífero do

Brasil, então que sejamos capazes de aprender por

imitação como os papagaios. Imitemos os americanos

que de hipótese alguma negocia o seu Direito de Legítima

Defesa. Lembremos por fim da recomendação de Jesus

pouco antes da sua morte:

«Então lhes disse: Agora, porém, o

que tem bolsa, tome-a, como

também o alforge; e o que não tem

dinheiro, venda a sua capa e compre

espada. Pois vos digo que importa

cumprir-se em mim o que está

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

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escrito: E ele foi contado com os

transgressores; porque o que a mim

se refere está sendo cumprido.

Disseram eles: Senhor, aqui estão

duas espadas. Respondeu-lhes

Jesus: Basta.» (Lucas 22:36-38)

Não vou discutir com desonestos intelectuais que

querem dizer que esta espada é figura de linguagem,

então o que significa a figura da bolsa? Do alforge? Quer

ser pacifista ou covarde seja, mas não distorça as

Escrituras. Tem gente que só em vê uma arma de fogo

passa mal de medo. Você que uma pessoa desta vai

pensar o que sobre o Direito da Legítima Defesa???

Costumo dizer que nossas interpretações sobre o mundo

que nos rodeia é mais uma questão de vontade do que

inteligência. Quem tem fobia de armas, sua mente sempre

vai está propensa em interpretar o pacifismo como a

doutrina bíblica.

Morra lutando e não como um covarde, não s e

entregue aos bandidos, não se entregue as doenças,

mostre para DEUS que você ama a vida que ele te deu.

Page 157: DIREITO DIVINO A LEGÍTIMA DEFESA

Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 157 ]

REFERÊNCIAS

1 -

http://www.brasil.discovery.uol.com.br/noticias/a-

biomecanica-de-um-soco/

2 -

https://br.rbth.com/sociedade/2015/09/23/legitima-

defesa_427179

3 - https://noticias.bol.uol.com.br/bol-listas/11-

casos-de-justica-feita-com-as-proprias-maos.htm

4 - http://pelalegitimadefesa.org.br/nblog/?p=1655

5 - https://oglobo.globo.com/rio/dez-crimes-que-

chocaram-rio-de-janeiro-17845895

6 -

http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI31839,81042-

Um+caso+tipico+de+legitima+defesa

7 - http://revistacalibre.blogspot.com.br/2016/04/a-

biblia-nao-proibe-e-legitima-defesa.html

8-

http://revistacalibre.blogspot.com.br/search?q=legitima+de

fesa

Page 158: DIREITO DIVINO A LEGÍTIMA DEFESA

Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[158]

9 - http://odia.ig.com.br/brasil/2017-12-

18/cunhado-de-ana-hickmann-pode-pegar-ate-20-anos-

de-prisao-por-morte-de-agressor.html

10 - https://veja.abril.com.br/mundo/saiba-quais-

sao-os-paises-com-as-maiores-e-as-menores-taxas-de-

homicidios-no-mundo/

11http://vivendoemisrael.blogspot.com.br/2013/08/

vantagens-de-se-viver-em-israel.html

12 -

https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1974

13 -

https://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2012/11/20/e-

legitimo-matar-alguem-em-legitima-defesa/

14 - https://www.zemoleza.com.br/trabalho-

academico/humanas/direito/legitima-defesa/

Page 159: DIREITO DIVINO A LEGÍTIMA DEFESA

Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 159 ]

LIVROS PUBLICADOS PELO AUTOR:

CIÊNCIAS

Biologia, O mito da Evolução

Baleias, maravilhas de Deus

Formigas, maravilhas de Deus

Pôr do sol, maravilha de Deus

Abelha sem ferrão, maravilha de Deus

As palmeiras, maravilhas de Deus

101 maravilhas de Deus, Volume I

101 maravilhas de Deus, Volume II

101 maravilhas de Deus, Volume III

101 maravilhas de Deus, Volume IV

101 maravilhas de Deus, Volume V

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[160]

101 maravilhas de Deus, Volume VI

Sexologia cristã

Botânica Bíblica

TEOLOGIA

Juízo Final

Parapsicologia Bíblica

O Fim do Mundo

Compêndio teológico sobre o véu

Guia de Estudo Bíblico

Dogmatologia

Primeira Carta aos Coríntios comentada

Apocalipse comentado

Entenda a CCB – Volume I

Entenda a CCB – Volume II

Page 161: DIREITO DIVINO A LEGÍTIMA DEFESA

Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 161 ]

Javé, o Deus da Bíblia

Como fundar uma Igreja

O Diabo está ao seu lado

Os quatro livros biográficos de Jesus

HISTÓRIA

Introdução a Arqueologia

História Eclesiástica de Eusébio de Cesaréia

História do Universo comentada

O que é Igreja Católica Romana?

O anjo de quatro patas

HAGIOGRAFIA

Vida de Antão com comentários

Clemente de Roma

POLÍTICA

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[162]

Memorial criminoso do PT – Volume I

Memorial criminoso do PT – Volume II

PT X Cristianismo

Todos os telefones do presidente Lula

Os amigos de Lula

Jair Bolsonaro, presidente do Brasil

DIREITO

Escrivão de Polícia é cargo técnico científico

Código Hamurabi e a Lei de Moisés

O instituto divino da Pena de Morte

ÉTICA

Bebida alcoólica não é pecado

Como se vestem os santos

Deus é machista

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Direito Divino a Legítima Defesa, por Escriba de Cristo

[ 163 ]

ARTES

Pinturas de Caravaggio

EM OUTROS IDIOMAS

Archéologie Biblique (Francês)

Juicio Final (Espanhol)

Biology, the myth of Evolution (Inglês)

The Four-legged Angel (Inglês)

Last Judgment (inglês)

Indossare il velo (Italiano)

生物学 – 進化の神話 (Japonês)