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Coletivo Ambulante: Portfólio

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AÇÃO 1

PAISAGENS URBANAS... UM LABIRINTO

DESCRIÇÃO DETALHADA DA AÇÃO

Paisagens Urbanas... Um Labirinto é o “resultado” de um trabalho que envolveu performance,

educação e filosofia realizado por sete artistas na Câmara de Cultura de São Bernardo. O ponto de

partida desse trabalho foi o estado de presença dos corpos, ou seja: como estar completamente

presente, consciente e aberto para de si mesmo, para o outro e para o mundo à sua volta. Você está

me vendo? Você está se vendo? Os estados e composições estéticas desencadeados foram gerando

um fluxo de experiências intensas nos espaços do centro cultural, da rua e seus arredores. Resultados

visíveis e invisíveis marcaram o caminho desse processo que teve seu ápice no dia 14 de agosto de

2010, numa ação de 12 horas.

Tal ação começou ao som das 10 badaladas do sino da Igreja Matriz. Fazia frio. Numa das salas do

centro cultural criou-se um outro espaço-tempo, diferente do cotidiano. A sala com suas janelas, sua

porta pra rua e sua calçada estava amplamente abertas para qualquer transeunte, passante, cidadão,

corpo se aproximar e ali existir num intervalo de tempo que desejasse e pudesse viver. Espaço-tempo

disponível para o corpo do outro acontecer em uma experiência estética, canalizando fluxos no

presente a partir dos estímulos que o ambiente oferecia. Na sala, a instalação: uma caixa de areia,

instrumentos musicais - sonoridades, palavras, livros, mesa e cadeiras, o fazer de um pão, o dançar, o

comer, árvore dos desejos, espelhos, canetas e papéis. Na calçada, a intervenção: uma mesa e oito

cadeiras, sopa de lentilha, pão e vinho... janela. Transeuntes tornaram-se expectadores e seres ativos

na Ação. De tão atuantes nos conduziram para uma dança. Então, no silêncio da palavra construímos

um espaço para a dança acontecer em plena calçada repleta de passantes que andavam de um lado a

outro. Ali, instauramos outra atmosfera e dançamos. Ambulantes e expectadores-atuantes. De volta à

sala, na caixa de areia milagres aconteceram, lágrimas escorreram, feridas abriram e curas se

estabeleceram. Pão foi feito para a ceia da noite, mãos experientes, inexperientes e curiosas sovavam

o pão, o alimento sagrado. Terminamos a Ação na calçada queimando os resíduos visíveis e

transformando os invisíveis em possibilidades.

Durante as 12 horas, as pessoas e seus corpos (visíveis e invisíveis) transitavam por

possibilidades de habitar e estar. Construíram-se fluxos que misturados ou não com o

presente do presente daquele micro-ambiente que pulsava convidando (ou invadindo) a

cidade naquele dia.

Data: 14/08/2010

Local: Câmara de Cultura, São Bernardo do Campo/SP

Duração: 12 horas

Ambulantes: Cris Abreu, Cibele Mateus, Elza Martins, Leo Andrade,

Mariana Vilela, Sol Bento, Flávia Tavares

Fotos: Ívan Taraskevicius

Necessidades técnicas: Sala para a instalação, caixa de areia de 2X2m,

mesa com 8 cadeiras e janela (parte da coleção de objetos do Coletivo Ambulante)

Tempo de montagem: 6 horas

Tempo de desmontagem: 6 horas

AÇÃO 2

TRAVESSIA

DESCRIÇÃO DETALHADA DA AÇÃO

Travessia foi uma Ação realizada partindo do poema Viagem de Orides Fontela. Quatro mulheres

com vestidos floridos subiram no ônibus, linha 11 Orquídea, cada uma em um ponto, cada uma com

seu segredo, seu olhar e sua dança. Quatro corpos abertos para qualquer outro corpo que quisesse

pulsar aquele instante de poesia. Escritas pelo corpo e pela janela, “Viajar mas sem onde, Viajar mas

não para, Viajar mas nem sequer sonhar-se esta viagem”. Uma interlocução sutil foi estabelecida com

as pessoas que compartilhavam da mesma viagem, travessia. Mão sobre mão, cabeça sobre ombro,

troca de olhares, pequenos diálogos “Qual foi os 5 minutos mais importante da sua vida”, "Acho que

foi quando eu nasci.... o nascimento é importante, não é!?" Ações trasbordadas de matéria sutil e

delicada. Ônibus lotado, corpos conhecidos e desconhecidos tocando-se, permitindo-se fricções,

fundindo-se em uma massa heterogênea singular. Ser o “Grande sopro que circula” e tocar cada uma

daquelas pessoas, era o objetivo da Ação.

"O coletivo Ambulante cria um espaço de possibilidades, uma fenda no

espaço\tempo cotidiano. Um acontecimento ou “geramento” de

relações que se dão em várias instâncias. O ato simples deslocado em

constante re-contexto pode ascender à esfera relacional

arte\vida\energia\espírito\irmanação; tais ações buscam o

alinhamento, a justeza e quando se eclipsam os elementos que nos

constituem enquanto potencialidades, tornam-se um constante devir. O

risco ao qual talvez pudéssemos nos lançar, A motricidade em

detrimento da “fixisolidez”, um ser humano disponível a descobrir a si.”

Anderson Gomes – Artista Gráfico.

Data: 15/01/2011

Local: Linha 11 Orquídea SBC

Duração: 2 horas

Ambulantes: Cris Abreu, Cibele Mateus, Mariana Vilela, Sol Bento

Fotos: Ívan Taraskevicius

Necessidades técnicas: carta de anuência da Companhia de Transporte

Público Responsável

AÇÃO 3

BANQUETE... UMA CONVERSA SOBRE O AMOR

DESCRIÇÃO DETALHADA DA AÇÃO

O que me (te) movimenta para o Amor? Foi a pergunta que impulsionou a intervenção urbana Banquete... Uma

conversa sobre o Amor, uma performance em três atos: fazer, assar e comer um Pão. Quatro horas em Ação. Três

mulheres vestidas de branco, ao redor de uma mesa de madeira com cadeiras, bacia e jarro de cerâmica,

simplesmente fizeram um pão. O local: uma calçada no centro de Belo Horizonte. Três corpos femininos, receptivos,

buscando o estado presente para fazer um pão, o alimento primitivo. Um campo foi criado a partir do invisível,

instaurando um estado não cotidiano, de total consciência. Tudo era ritual: a maquiagem, o vestir-se, o dançar o

espaço. E quando corpos presentes estabelecem diálogo com o espaço que ocupam, abrem caminho para que

outros corpos participem do fazer. E foi o que ocorreu: moradores de rua, transeuntes e expectadores se

aproximaram, sentiram o campo criado pelas ambulantes ex-postas e se entregaram.

Primeiro: o lavar as mãos. Mãos grandes, pequenas, finas, grossas, delicadas, fortes, frágeis, sujas, muito sujas.

Segundo: apresentar os ingredientes. Fermento, água, açúcar, sal, gergelim e farinha. Como em uma dança,

foram todos misturados. Mãos se misturam à massa, apertam e sovam sem cessar. Som de buzinas, motores e

gritos compõe a paisagem com a batida precisa da massa na mesa: percussão. E numa composição anti-estética

e caótica a cidade empresta seus cheiros e sons para o feitio do pão. PÃO NOSSO DE CADA DIA: afeto criado.

Na espera do pão, as ambulantes procuram outras pessoas para pulsar com elas. Em diálogo mudo ou falado,

uma rede foi tecida com barbante vermelho. Ali, naquele momento presente aconteceu uma espécie de

reciprocidade entre performers, cidade e pessoas. Um reconhecimento do outro dentro de uma interação

estética que se deu em ato, presença e imanência. Neste estado, os corpos das artistas desterritorializam-se e

criam uma nova territorialização. Uma outra ocupação do espaço urbano, onde corpo e cidade ora se fundem

ora se destacam, mas sempre constituem uma relação simbiótica, uma troca efetiva e afetiva.

Em ato sagrado, o pão foi compartilhado. Lágrimas e vinho derramados.

Nesse movimento, a rua revelou seus fluxos intensos compondo a intervenção, camadas da cidade

vinda à tona, os limites entre arte e vida borrados e um campo vivo de forças ficou ali, pulsando

enquanto houve corpo que o sustentasse.

E então... O que te movimenta para o Amor?

Data: 12/08/2011

Local: Rua Araão Reis – FESTIVAL DE PERFORMANCE DE BELO HORIZONTE

Duração: 4 horas

Ambulantes: Cris Abreu, Flávia Tavares e Mariana Vilela

Fotos: Fabrício Tavares

Necessidades técnicas: Mesa com oito cadeiras, jarra, bacia, gamela de

madeira e panos de prato (os cinco últimos objetos fazem parte do acervo do Coletivo)

Tempo de montagem: 2 horas

Tempo de desmontagem: 1 horas

AÇÃO 4

EM BRANCO

DESCRIÇÃO DETALHADA DA AÇÃO

Duas mulheres com seus vestidos interligados, saem pela rua comercial de São Bernardo do Campo

realizando composições estéticas e anti-estéticas com a arquitetura da cidade. O branco é o elemento

primordial desta Ação. É ele que constitui o descolamento dos corpos em relação à sujeira (em todos os

sentidos) da rua. É pelo silêncio e pelo movimento corporal que os corpos se aproximam da dança, são

pelas linhas que se aproximam do desenho e consequentemente à poesia, é pela fusão (corpo-calçada)

que se estreita a relação corpocidade.

Ao “tingir” o banco, o poste, a rua e a calçada de branco, as artistas desterritorializam o espaço

urbano, tiram-lhe do cotidiano, do ordinário e o reterritorializam como espaço do simbólico, o

espaço da arte. Desta forma, abre-se uma brecha no cotidiano da cidade para se pintar uma

poesia viva. A pintura poética na calçada da rua é uma subversão à ordem estabelecida, pois não

é permitido por lei obstruir a passagem de pedestre. Assim como a flor de Drummond, trata-se de

uma subversão à ordem natural. Como uma flor pode nascer no meio do asfalto?

Data: 09/09/2011

Local: Rua Marechal Deodoro, São Bernardo

Duração: 2 horas

Ambulantes: Cris Abreu e Mariana Vilela

Fotos: Rocco Ribeiro

Necessidades técnicas: Uma Sala para aquecimento corporal

AÇÃO 5

AMARELO AMOR - HABITAR O OURO

DESCRIÇÃO DETALHADA DA AÇÃO

Verbos que nortearam a ação: caminhar, escrever, sentir, ouvir, olhar, gerar, amarelar, amar.

Prédios, ruas, barulho na cidade. Uma mulher, vestida de amarelo, com rosas amarelas nas mãos,

olhos vendados; hora sim hora não, anda pelas ruas da Avenida Paulista. Corpo errante, buscando a

falha no estado gerativo.

Qual a possibilidade para um estado gerativo? O que o corpo gera na transição deste caminhar -

angustia, medo, anseio, desejo, dor, lágrimas, amor...

E por que o amarelo? Simboliza a cor do amor e é esta que movimenta a mulher pelo espaço,

construindo seu amor-amarelo e suas dores. O amor simbólico – a flor: um presente-vida para

quem trocasse um olhar verdadeiro, ou um gesto com ela.

Qual a disponibilidade para uma troca verdadeira na Avenida Paulista?

Andou, chorou, escreveu em laços, laços que cobriram alguns pontos da avenida com a seguinte

pergunta: qual a possibilidade para o amor?

E caminhando lentamente, sentiu o sol bater em seu rosto, abraçou, entregou algumas rosas,

sentiu o quente do concreto em suas costas, o barulho dos carros, o aperto no peito e, por fim,

plantou a rosa - seu amor tingido de amarelo, num bueiro sujo e fedorento da Avenida Paulista.

Um ato simples que borrou de amarelo a atmosfera cinzenta daquele lugar.

Data: 05/04/2013

Local: Avenida Paulista

Duração: 3 horas

Ambulante: Sol Bento

Fotos: Roger Cipó

Necessidades técnicas: Uma Sala para aquecimento corporal

AÇÃO 6

ME KAHLO

DESCRIÇÃO DETALHADA DA AÇÃO

Na rua duas mulheres e dois músicos inspirados pelas obras de Frida Kahlo se movimentam e

constroem no espaço urbano as suas dores, suas cores e seus desejos. Quatro pessoas

impulsionadas pela maneira como a artista os tocam profundamente de forma intensa e

provocativa. O cenário é o próprio espaço da cidade, cada localidade nos traz uma concepção

diferente, o trajeto e desenvolvimento variam de acordo com o local e a ação se relaciona com os

acontecimentos inesperados que surgem a partir do público espontâneo, assim como situações

climáticas, urbanas e cotidianas do espaço público. Os adereços: maquiagens, giz que possibilita

escrever no asfalto, transformando-o em diários, duas cadeiras adaptadas com rodinhas

utilizadas também como mochilas. Além de um terno para cada artista que representa a figura

masculina, no caso Diego (marido de Frida), nesta concepção foi chamado de "Vários Diegos" ou

"Todos os Diegos" que possamos encontrar ou representar.

Data: Abril a agosto de 2013

Local: Festival do Baixo Centro – Santa Cecília, Mundo Mundano - Vila

Mariana, Ipiranga, Embu das Artes e São Bernardo do Campo.

Duração: 1 hora

Ambulante: Cris Abreu

Artista convidada: Bruna Maleski

Músicos convidados: Atílo Rocha e Íris Faceto

Fotos: Bicho Voador Produções; Giovana Massieri; Mundo Mundano e

Izabela Jorge

Necessidades técnicas: Uma Sala para aquecimento corporal, duas cadeiras de madeira

Com rodinha (acervo do Coletivo) e pembas

AÇÃO 7

CIDADE corpo em flor

DESCRIÇÃO DETALHADA DA AÇÃO

A intervenção urbana CIDADE Corpo em Flor cria na rua um terreno fértil para brotar afeto. Duas

mulheres jardineiras estão disponíveis para plantar, andar, construir e convidar o espectador a

formar com elas uma trajetória. Os passantes vão sendo atraídos; um carrinho de mão cheio de

terra, regador e botões de rosas esperam as mãos que vão escolher um ponto, IMplantá-las e

regá-las. São eles que elegem o lugar: nos buracos, nas calçadas, nos postes, nas brechas, no

abandono.

Através desse dispositivo móvel afetações surgem nos corpos das mulheres jardineiras e do

espectador-plantador. Novas dinâmicas acontecem e as performers vão compondo uma

paisagem no solo, junto à flor. Utilizando pembas elas desenham e inscrevem no chão o que

podemos chamar de uma gramática expositiva do ato. Qual a possibilidade para um corpo de

afetos? Qual a possibilidade para uma rua de afetos? Qual a possibilidade para uma cidade de

afetos? Aqui brotou afeto!

Desse gesto de plantar, que é a força-motriz da obra, resulta (im)permanência. A ação do tempo

pode desmanchar as inscrições no chão, um transeunte afoito pode levar embora uma rosa

encontrada na esquina. Essa proposta acaba colocando o outro em evidência, que se vê

deslocado através de uma rosa que fura o asfalto, deflagrando sua fragilidade. Quem faz uma

pausa em seu trajeto e entra em contato pode levantar questões como: por que vocês estão

plantando aí? Como um assombro diante da impossibilidade do desenvolvimento da flor no

infértil do chão. “É feia. Mas é uma flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio.” Confiamos na

flor experiente de Drummond, que faz calar o pensamento, e uma vez que alguém lhe pouse os

olhos, não será esquecida apesar de efêmera. Ouvimos ainda Cecília Meireles em seu 4° Motivo

da Rosa, "Não te aflija com a pétala que voa: também é ser deixar de ser assim. (...) E por perder-

me é que me vão lembrando, por desfolhar-me é que não tenho fim."

Essa ação reforça um caminho de pesquisa do Coletivo Ambulante que diz respeito aos espaços

subjetivos e sua relação com o poder disruptivo de composições plásticas no espaço urbano.

Nosso motivo da rosa é fazer poesia em movimento.

Data: 15/11/2013

Local: Largo da Sé

Duração: 4 horas

Ambulante: Mariana Vilela e Sol Bento

Fotos: Ívan Taraskevícius

Necessidades técnicas: Uma Sala para aquecimento corporal, um carrinho de mão, terra,

regador e botões de rosa (os objetos fazem parte do acervo do Coletivo)

Endereço: Rua Joaninha Carpinelli Fortes, 200 – Ribeirão Pires/SP

Tel: (11)4829-3513

Blog do grupo: www.coletivoambulante.blogspot.com.br

E-mail: [email protected]

Ambulantes deste Coletivo em 2014:

- Cris Abreu

- Flávia Tavares

- Leo Andrade

- Mariana Vilela

- Sol Bento

Em busca do invisível

CURRÍCULO

O COLETIVO AMBULANTE é uma reunião de artistas autônomos e integrantes de outros grupos, de

diferentes áreas que se fundamenta em três pilares: o primeiro é ter como espaço de atuação a rua e seus

ilimitados locais; o segundo é a adoção do perfil de coletivo: algo diverso e aberto, no sentido de dar espaço e

margem a pensamentos diferentes, dissonantes ou não e, com isso, criar um diálogo, por vezes mais rico,

numa dialética constante; o terceiro, realizar uma arte híbrida, performática, atravessada pelo teatro, pela

música, pelas artes plásticas, pela poesia onde as esferas entre as expressões artísticas não só se borram, mas

se atravessam. Desde 2008 arquitetos, artistas plásticos, atores cineastas, bailarinos, poetas, psicólogos e

músicos se encontram para discutir a arte e seus desdobramentos.

Relação das Ações realizadas:

- Era uma vez.... Uma noiva fez parte da programação da Virada Cultural Edição Interior –

SBC em 17 de maio de 2009.

- Contemplado com o Programa para valorização de iniciativas culturais – VAI 2009, da

Prefeitura de São Bernardo do Campo, com o projeto: Paisagens Urbanas... Um labirinto.

- Paisagens Urbanas... fez parte da programação da Virada Cultural de São Paulo edição

Interior – SBC em 2010.

- finalizou o projeto contemplado pelo VAISBC em agosto com uma série de ações durante

duas semanas, sendo a última no dia 14/08 que durou 12 horas ininterruptas.

- Travessia fez parte da programação Minuto em Movimento em SBC em jan/ 2011.

- Banquete...uma conversa sobre o Amor fez parte da programação do Festival De

Performance de BH, em agosto de 2011 e na programação de aniversário de São Bernardo.

- Me Khalo fez parte da programação do Festival Baixo Centro em São Paulo em 2013,

Mundo Mundano - Vila Mariana, Ipiranga, Embu das Artes e São Bernardo do Campo. Contemplado

no VAI2013-SBC para circulação.

- CIDADE Corpo em flor fez parte da programação do PERFOR 4 em SP.