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O Brasil deverá colher uma nova safra recorde de grãos e oleagi- nosas na temporada 2013/14, de cerca de 190 milhões de tone- ladas, de acordo com avaliação preliminar de diretores do Mi- nistério da Agricultura. Esse volume poderia superar em 3 milhões de toneladas a safra 2012/13, a maior produção do país até hoje, oficialmente esti- mada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em 187 milhões de toneladas, com a soja e o milho novamente puxan- do o crescimento da colheita. Na safra passada (2012/13), a produção de soja e milho res- pondeu por 87 por cento da sa- fra total de grãos e oleaginosas do Brasil, com a colheita de soja estimada em 81,45 milhões de toneladas e a de milho em 81,34 milhões de toneladas. Jornal Notícias da Fr onteira A Informação com Credibilidade N OTICIAS DA FRONTEIRA Fronteira Comunicações Sexta-feira 04 de Outubro 2013 | Edição 17 Exemplar | R$ 1,50 Pág. 9 Pág. 4 Pág. 12 Pág. 11 Medicamentos a base de “dextrometorfano” são apreendidos em Pedro Juan Caballero A Prefeitura Municipal de Ponta Porã, através do serviço de fis- calização da Secretaria de Obras e Urba- nismo voltou a notificar, nesta quarta-feira (2) caminhões que comercializam móveis e outros produtos na área urbana do município, sem o devido alvará do Executivo. O prefeito Ludimar Novais já havia determinado, em julho deste ano, que não seriam mais expedidos alvarás que autorizassem este tipo de comércio em Ponta Porã, diante da concorrência desleal para com os comerciantes devidamente instalados na cidade. Prefeitura de Ponta Porã notifica vendedores ambulantes de móveis Caminhão que vendia móveis foi notificado Motociclistas são detidos com drogas em mochila O Governo do Prefeito Ludimar Novais prestou contas nesta segun- da-feira durante audiência pública promovida pela Câmara Muni- cipal. O secretário municipal de Planejamento e Finanças, Ricardo Ramos Zacarias, apresentou para os vereadores e ao público presen- te, tudo o que foi arrecadado e de que forma os recursos foram apli- cados durante o 2º quadrimestre de 2013 de acordo com a Lei de Res- ponsabilidade Fiscal, que promove a transparência dos gastos públicos e as metas fiscais, administrando as receitas e despesas. O saldo financeiro e fundos da Pre- feitura Municipal perfazem o va- lor de R$ 16.196.960,02 em 31 de agosto de 2013. Neste valores estão inseridos valores como reserva para pagamento do 13º salário e recursos para contrapartidas em projetos de- senvolvidos em parceria com os go- vernos estadual e federal. Poder Executivo presta contas em audiência pública Depois que uma criança morreu e outras cinco foram internadas em estado grave em Dourados e na região de fronteira entre Ponta Porã e Pedro Juan Caballero, com sintomas de intoxicação, em função de terem ingerido um medicamento produzido no Paraguai, o Ministério da Saúde do vizinho país determi- nou a realização de um mutirão do Serviço de Vigilância Sanitária de Pedro Juan Caballero, para que apreendesse todo e qualquer produ- to farmacêutico que tenha como princípio ativo o “dextrometorfano”. Mutirão apreendeu medicamentos em Pedro Juan Caballero Governo do Brasil espera nova safra recorde de grãos em 13/14 Pág. 5

17 Edição Jornal Noticias da Fronteira 04/10/2013

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Page 1: 17 Edição Jornal Noticias da Fronteira 04/10/2013

O Brasil deverá colher uma nova safra recorde de grãos e oleagi-nosas na temporada 2013/14, de cerca de 190 milhões de tone-ladas, de acordo com avaliação preliminar de diretores do Mi-nistério da Agricultura.Esse volume poderia superar em

3 milhões de toneladas a safra 2012/13, a maior produção do país até hoje, oficialmente esti-mada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em 187 milhões de toneladas, com a soja e o milho novamente puxan-do o crescimento da colheita.

Na safra passada (2012/13), a produção de soja e milho res-pondeu por 87 por cento da sa-fra total de grãos e oleaginosas do Brasil, com a colheita de soja estimada em 81,45 milhões de toneladas e a de milho em 81,34 milhões de toneladas.

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Sexta-feira 04 de Outubro 2013 | Edição 17 Exemplar | R$ 1,50

Pág. 9

Pág. 4

Pág. 12

Pág. 11

Medicamentos a base de “dextrometorfano” são apreendidos em Pedro Juan Caballero

A Prefeitura Municipal de Ponta Porã, através do serviço de fis-calização da Secretaria de Obras e Urba-nismo voltou a notificar, nesta quarta-feira (2) caminhões que comercializam móveis e outros produtos na área urbana do município, sem o devido alvará do Executivo.O prefeito Ludimar Novais já havia determinado, em julho deste ano, que não seriam mais expedidos alvarás que autorizassem este tipo de comércio em Ponta Porã, diante da concorrência desleal para com os comerciantes devidamente instalados na cidade.

Prefeitura de Ponta Porã notifica vendedores ambulantes de móveis

Caminhão que vendia móveis foi notificado

Motociclistas são detidos com drogas em mochila

O Governo do Prefeito Ludimar Novais prestou contas nesta segun-da-feira durante audiência pública promovida pela Câmara Muni-cipal. O secretário municipal de Planejamento e Finanças, Ricardo Ramos Zacarias, apresentou para os vereadores e ao público presen-te, tudo o que foi arrecadado e de que forma os recursos foram apli-cados durante o 2º quadrimestre de 2013 de acordo com a Lei de Res-ponsabilidade Fiscal, que promove a transparência dos gastos públicos e as metas fiscais, administrando as receitas e despesas. O saldo financeiro e fundos da Pre-feitura Municipal perfazem o va-lor de R$ 16.196.960,02 em 31 de agosto de 2013. Neste valores estão inseridos valores como reserva para

pagamento do 13º salário e recursos para contrapartidas em projetos de-

senvolvidos em parceria com os go-vernos estadual e federal.

Poder Executivo presta contas em audiência pública

Depois que uma criança morreu e outras cinco foram internadas em estado grave em Dourados e na região de fronteira entre Ponta Porã e Pedro Juan Caballero, com sintomas

de intoxicação, em função de terem ingerido um medicamento produzido no Paraguai, o Ministério da Saúde do vizinho país determi-nou a realização de um mutirão do Serviço de

Vigilância Sanitária de Pedro Juan Caballero, para que apreendesse todo e qualquer produ-to farmacêutico que tenha como princípio ativo o “dextrometorfano”.

Mutirão apreendeu medicamentos em Pedro Juan Caballero

Governo do Brasil espera nova safra recorde de grãos em 13/14

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Expediente

Fronteira Comunicações.Cnpj: 12.435.537/0001-63Departamento Comercial Redação e vendas Rua Tamareira nº 172 Residencial Ponta Porã I, Ponta Porã – MSFone: (67) 3431-6237 (67) 9231-9741Impressão: Jornal RegionalDiagramação : Fabio MafuciCirculação SemanalE-mail: [email protected] Dias : Diretor GeralEliane.M.Oliveira : Diretora AdministrativaJarbas Pereira: Jornalista/ Editor DRT/188/MSMarkon Machado :Reporter

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N OTICIASDA FRONTEIRA

Fronteira Comunicações

Sexta-feira 04 de Outubro 2013 | Edição 172 Editorial

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N OTICIASDA FRONTEIRA

Fronteira Comunicações

Por Paulo Sérgio Leite Fernandes

O presidente do Supremo Tribunal Fe-deral, ministro Joaquim Barbosa, inde-pendentemente dos defeitos que tem — e são muitos — é culto, poliglota, qualificado ao exercício da jurisdição e obstinado na defesa de suas opiniões, fazendo-o, aliás, deseducadamente, em muitas oportunidades. Falta de elegân-cia no trato com os semelhantes pode não ser uma deficiência, confundindo--se tal conduta com franqueza. É mais ou menos como a criatura, depois de receber um pisão violento no calinho de estimação enquanto viajando no metrô da capital paulista, dizer ao des-cuidado agressor: “Não desculpo não, isso doeu muito e você precisa prestar mais atenção nos seus coturnos”. O mi-nistro Barbosa faz dessas coisas, com algumas originalidades: às vezes não é pisoteado, mas reage como se a hipó-tese fosse verdadeira. Vai daí, assola o Regimento Interno do Supremo, sim, intromete-se na manifestação dos ou-tros ministros, agride-os, perde o equi-líbrio emocional e, no fim das contas, leva a disputa a um tom absolutamente inadequado ao contraditório em qual-quer tribunal e, com razão maior, ao mais elevado padrão que a jurisdição brasileira tem. Franqueza, sinceridade, autenticidade, ausência de censura in-terna, desatino emocional, constituem atributos, conforme já exposto, nem sempre prejudiciais à imagem de quem os exibe. Entretanto, tudo tem volta.

Ou, se não tem, deve ter, cedo ou tarde. Dentro de tal contexto, se e quando um ministro da Suprema Corte vai a públi-co e tece críticas ao sistema judiciário brasileiro, precisa ouvir também, com a mesma deselegância composta nas crí-ticas feitas, pois, juiz ou não, togado ou não, tomando ou não assento sobre os lambris do Supremo Tribunal Federal, é um ser humano como outro qualquer, não merecendo diferenciação sequer no sofrimento, porque o ser humano nasce, cresce, vive, faz filhos, projeta--se profissionalmente ou não, ganha ou não concurso de longevidade e, no fim das contas, morre também, com ou sem moedas nos olhos a garantirem a passagem nas algibeiras do barqueiro Caronte, mas passa desta para melhor — ou pior, dependendo das sombras indevassáveis.Vêm a pelo tais considerações em con-tracrítica seca a declarações prestadas pelo ministro Joaquim Barbosa numa palestra proferida recentemente. Em princípio, seríamos confusos, comple-xos, profusos, vagarosos, repletos de possibilidades de irresignações contra decisórios, “expressões vivas de um bacharelismo decadente, palavroso, mas vazio e, sobretudo, descompro-missado com a eficiência”. O ministro presidente da Suprema Corte, enquanto o diz, tem preocupação aprofundada com os eflúvios de tal comportamento no meio social, na comunidade, enfim. Em outros termos, as possibilidades ofertadas à resistência dos perseguidos

seriam demasiadas, vituperando-se a singeleza. O ministro Joaquim Barbo-sa, com todas as comendas e lhe serem postas nos peitorais, nunca advogou. Se e quando, lá atrás, passou pelos dissabores normais àqueles que não têm a felicidade de compartilhamento de bons dinheiros nos embornais fa-miliares, estaria a dividir o desdouro com milhares e milhares de brasileiros, ressaltando-se, nisso, uma razão para envaidecimento na maturidade. Há, até nas vestes talares, diferença entre uns e outros, cumprindo afirmar que todo juiz, todo integrante do Ministério Pú-blico, todo aquele a receber as místicas missões de perseguir e julgar, deveria visitar, uma vez só que fosse, uma das celas superlotadas dos presídios brasi-leiros, aquele mesmo cárcere que é o que é em razão da omissão costumeira-mente criminosa de vigilância, sanea-mento e repressão da conduta daqueles que deveriam guardar e não guardam, prestar alimentação e não prestam, cui-dar da saúde dos presos e não cuidam, evitar estupros repetidos a transforma-rem moços branquelos em mulheres de presos, isso logo ali, na esquina da Suprema Corte, ou mesmo nos subúr-bios da capital federal, sem que se fale na podridão dos ergástulos espalhados pelo resto do Brasil. O ministro Joa-quim Barbosa, em benefício da simpli-cidade e da singeleza, está a se esque-cer de que cada processo seu tem gente, tem mulatos, brancos, negros retintos e até índios (não se esquecendo das mu-

lheres). O ministro Joaquim Barbosa, presidente da Suprema Corte, tem so-nhos, porque sonhar é característica da qual ser humano algum pode livrar-se. É malcriado e deseducado enquanto critica um sistema que, desgraçada-mente, hoje, começa a ser envenenado por restrições ao próprio conhecimento do Habeas Corpus, melhor coisa que o Brasil poderia oferecer ao mundo e que está a mais não poder, tudo em benefí-cio da pletora de processos e da neces-sidade de agilização das tramitações. Se e quando o texto oferecido em síntese à comunidade for o retrato da plenitude da palestra, o ministro Joaquim Barbo-sa está a pretender a submissão do ser humano à vontade expressa no social, conceito nazista, sim, a relembrar Da-chau, Auschwitz, Bergen, Treblinka e outros campos de concentração a se transformarem, ao tempo, em deposi-tários hipotéticos da vontade popular. O composto penitenciário brasileiro, ministro Joaquim Barbosa, é pútrido. Se e quando passando pelas esquinas onde sediados os cárceres da nossa pá-tria, os cidadãos, negros ou não, hão de precisar tapar as narinas para se livra-rem do cheiro de esgotos entupidos, da batata adocicada e da creolina com que se tenta, às vezes, enganar a atenção do passante. Não fale, portanto, o ministro presiden-te da Suprema Corte em sistema jurídi-co confuso, na medida em que o Brasil, entre todos, mas todos os países do mundo, é aquele em que mais se respei-

tou, no papel, o conjunto de garantias e direitos deferidos ao cidadão. Pense nisso o ministro presidente da Supre-ma Corte, enquanto presidente for, e depois de o ser, também, porque, por fatalidade, todos são enquanto forem e, depois de o serem, hão de pagar pelo que disseram. Dentro de tal contexto, é melhor que o presidente da Suprema Corte leia ou ouça isso tudo enquanto o é porque, depois, a agressão perde sen-tido, na medida em que alcança alguém que mais não é. A confusão do siste-ma jurídico brasileiro é ligada, sim, ao respeito ainda votado aos milhares de reclusos olhando, pelos postigos das celas, a distância faltante para a che-gança de alguém, togado embora, a tor-cer o nariz enquanto vê e sente a deca-dência moral da nossa execução penal, numa hipócrita postura — esta, sim, simuladora —, fingindo-se o exercício da Justiça. Não se faz tal comparação com a condenação dos náufragos do processo criminal maior da República (o “mensalão”). Faz-se a simbiose no preto, no pobre, na puta, nos infelizes que não sabem sequer como dedilhar um computador e chegar ao sacrossan-to gabinete do presidente da Suprema Corte. Pense nisso. E sonhe com isso, porque sonhar faz parte do encadea-mento de sensações a acompanharem o indivíduo desde o primeiro choro até o último lance da existência.

Paulo Sérgio Leite Fernandes é advo-gado criminalista em São Paulo.

Barbosa critica Justiça, mas não ouve críticas

Por José Marcos Domingues

Sem prejuízo dos avanços institucio-nais que proporcionou, a Constituição de 1988, dita cidadã, não parece sê-lo em matéria de finanças públicas, tri-butação e orçamento. Sobretudo após suas inúmeras emendas, virou madras-

ta. Afeta o custo-Brasil e contribui para a deficiência do serviço público. A Car-ta Magna foi promulgada após crivo do chamado Centrão, bloco reacionário, incoerente e tergiversativo.A mesma Constituição que aponta que o planejamento é determinante para o setor público (art. 174) admite a edição de medidas provisórias para aumento de tributos após a votação do orça-mento (art. 62 e art. 150, III), certo que MPs são próprias do parlamentarismo enquanto o Brasil é presidencialista. A CF/88 que declara serem tributos os impostos, as taxas e as contribuições de melhoria (art. 145) reitera a dubie-dade da Carta de 1967-69 ao admitir no sistema tributário as contribuições fe-derais não compartilhadas com estados e municípios (art. 149), muitas vezes impostos disfarçados bitributantes, e o empréstimo compulsório do art. 148, que serviu ao bloqueio da poupança popular no governo Collor, depois de outros absurdos operados por Geisel (vistos e passaportes), Figueiredo (ca-lamidades) e Sarney (combustíveis, câmbio e passagens). Há tributos que podem ser reduzidos e remajorados por decreto sem observar sequer a anterio-ridade ao exercício (ICMS - art. 155, § 4º, IV, c; CIDE - art. 177, § 4º, I, b) em que a intempestividade do setor públi-co destrói o planejamento privado. Tal-vez por isso a economia está reprima-rizada e as importações com alto teor tecnológico disparam.No Brasil, quem menos tem mais im-postos paga. O Brasil tem mais de 60 tributos e as empresas têm que gastar muito com um custo contábil invi-sível, drenando energias do seu foco produtivo. Ainda existem contribui-

ções sindicais obrigatórias (art. 8, § 4º). Sendo pífias as deduções de des-pesas necessárias, como as com de-pendentes e educação, o cidadão paga imposto de renda sobre a receita do seu trabalho, com rápida progressivi-dade, nos termos da lei, enquanto só-cios e acionistas de empresas recebem dividendos isentos! Fundos estaduais de combate à pobreza foram autori-zados pela Emenda Constitucional nº 31/2000, com recursos de adicional de ICMS sobre supérfluos que atingiu até a energia elétrica fora dos termos da lei complementar nunca editada, e uma emenda posterior ratificou o es-cárnio (EC 42/2003). Municípios po-dem cobrar contribuição de ilumina-ção pública por um serviço geral (EC 39/2002). O imposto territorial rural, federal, deve ser usado para combater o latifúndio e servir à reforma agrária; desde a EC 42/2003, pode ser fiscali-zado e cobrado pelos municípios, que no interior muita vez são governados por coronéis à antiga...O orçamento, meramente autorizativo, presta-se a conchavos desde a Lei de Diretrizes Orçamentárias que previa-mente permite a execução da propos-ta de lei orçamentária em duodécimos mensais caso não aprovada antes de 31 de dezembro (no governo Itamar, a lei foi sancionada em outubro do ano a que correspondia!), até às rubricas sem cla-reza, para não falar da receita inflada para absorver emendas parlamentares individuais (!), cuja liberação vira mo-eda de troca no relacionamento Execu-tivo-Legislativo. E quando se fala em orçamento impositivo, restringe-se o remendo (que reforma orçamentária, necessária, não é) a este novo tipo de

cauda orçamentária...Assim, as prestações de contas são evasivas; frequentemente são sonega-dos aos tribunais de contas dados ocul-tos na caixa preta da lei orçamentária ajustada depois de contingenciamentos por decretos que aviltam as políticas públicas priorizadas pela Constituição e legisladas para atendimento aos di-reitos fundamentais. Cartéis e superfa-turamentos pouco são aí detectados e seguem encarecendo obras e serviços, e desviando recursos da educação, da saúde, da previdência (que, aliás, se diz deficitária mas entrega ao Tesouro 20% de das contribuições que recebe desde a Emenda de Revisão 1/94), ao que é hoje a DRU-Desvinculação de Recei-tas da União, antes Fundo de Estabili-zação Fiscal e Fundo Social de Emer-gência... E não se conhecem contas da chefia do Executivo rejeitadas, mesmo que com parecer contrário, pois elas são julgadas pelo Legislativo (art. 71, I, e art. 49, IX).A economia está reprimarizada e as importações com alto teor tecnológico disparam. Exportam-se commodities e se compram combustíveis; ferro contra máquinas; soja e carne contra máqui-nas e serviços. A energia elétrica é cara muito por conta de uma bitributação em torno de 35%, entre ICMS estadual e PIS-COFINS federal. Empreender no Brasil custa caro!Então, não admira que o custo-Brasil cobre a sua conta num país com indi-gente investimento, infraestrutura ul-trapassada, educação decadente e tec-nologia defasada, saúde pública débil e transporte coletivo indigno, em que aposentado paga ao INSS depois de mais de trinta anos de contribuição e

onde o Fisco é conhecido como Leão, enquanto a Constituição, que centraliza em torno de 70% do bolo tributário na União (arts. 149, 153, 195, 239, 240) reforça a concentração de poder em de-trimento dos entes locais que mais pró-ximos estão do Cidadão. A este, mal-grado uma carga tributária de primeiro mundo (em torno de 40% do PIB) ainda são entregues serviços públicos de ter-ceira categoria. O Brasil em números é a 6ª ou 7ª economia do mundo, mas em desenvolvimento humano ocupa a 85ª posição.É contra esse estado de coisas que se mobiliza a sociedade civil, consciente e sofrida, indignada com a corrupção im-pune, cansada de pagar impostos cujos sucessivos recordes de arrecadação, malgrado inúmeras desonerações tópi-cas, demonstram a gordura financeira latente à obesidade fiscal do Estado, mercê de um sistema tributário que se tem prestado a reforçar históricas desi-gualdades. Não há democracia política sem democracia financeira.Urge, pois, que as autoridades consti-tuídas, voltando a ouvir o recente gri-to das ruas, se unam em torno de uma real reforma constitucional financeira que fortaleça o País, defenda seu povo contra os desvios do poder e, assim, assente as bases crédulas de um desen-volvimento solidário e sustentável que enseje o progresso sócio-econômico e, assim, a verdadeira independência do Brasil.

José Marcos Domingues é professor titular de Direito Financeiro da Uni-versidade do Estado do Rio de Janeiro e professor adjunto da Universidade Católica de Petrópolis

Brasil precisa de reforma constitucional financeira

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O Ministério Público Eleitoral (MPE) enviou no dia (1º) de ou-tubro, parecer ao Tribunal Su-perior Eleitoral (TSE) contra a concessão de registro ao partido Rede Sustentabilidade, fundado pela ex-senadora Marina Silva. O pedido de registro da legenda deve ser julgado pelo tribunal nesta semana. Para participar das eleições do ano que vem, o par-tido tem que ser registrado até o dia 5 de outubro, um ano antes do primeiro turno.Segundo o vice-procurador eleitoral Eugênio Aragão, o partido não obteve número mínimo de 492 mil assinaturas necessárias para ob-tenção do registro. De acordo com Aragão, a Rede Sustentabilidade conseguiu validar 442.500 assinaturas. “No caso em apreço, consta-ta-se que o ora requerente não obteve o número mínimo necessário de apoiamentos”, disse Aragão. Sobre acusação da ex-senadora de que os cartórios eleitorais teriam anulado assinaturas sem justificativa, Aragão disse que o dever de comprovar a veracidade das assinaturas é do partido. “Não seria razoável cobrar dos cartórios eleitorais discriminação individualiza-da sobre o porquê de cada uma dessas 98 mil assinaturas não terem sido reconhecidas e contabilizadas. Provar a autenticidade das assi-naturas é ônus do partido e não dos cartórios”, disse Aragão.Para obter registro, o partido precisa validar 0,5% dos votos registra-dos na última eleição para a Câmara dos Deputados. Segundo Marina Silva, o partido coletou 868 mil assinaturas e tem 550 mil validadas, número superior ao mínimo solicitado pela lei eleitoral.De acordo com a ex-senadora, os números são divergentes porque, durante o processo de validação de assinaturas de apoiadores nos tri-bunais regionais eleitorais, os cartórios atrasaram os procedimentos e anularam 95 mil delas sem justificativa.

O presidente regional do PMDB, deputado estadual Oswaldo Mo-chi Júnior, recebeu a incumbência do governador André Puccinelli de formar uma chapa com 30 candi-datos às vagas da Assembléia Le-gislativa junto com o PR, presidido pelo deputado Londres Machado. “O governador pediu que eu tra-balhe, corra, junto com o Londres, porque ele quer que nossa chapa proporcional para deputado estadu-al tenha no mínimo 30 candidatos a deputado estadual”, informou Mo-chi, esta tarde, depois de se reunir com Puccinelli.Se confirmada a forte coligação proporcional com o PR, a expecta-tiva do PMDB é conquistar de sete a oito vagas na Assembléia Legis-

lativa. A quantidade projetada é até conservadora, já que hoje as ban-cadas peemedebista e republicana somam oito deputados (cinco do PMDB e três do PR).Embora haja um entendimento ini-cial de coligação, PMDB e PR tra-balham isoladamente na conquista de novas adesões de pré-candida-

tos, de olho no prazo fatal para tro-cas partidárias, 5 de outubro. “À princípio, é formação da chapa do PMDB, assim como o PR vai se preocupar com melhoria e filiação de mais nomes”, explicou Junior Mochi, como é mais conhecido.A meta quanto à Câmara Federal também conservadora. “Temos a chance de repetir o número de fe-derais, que são quatro”, informou Mochi. Atualmente, os deputados federais peemedebistas são Fábio Trad, Geraldo Resende, Akira Ot-subo e Marçal Filho.Questionado se o PMDB não es-taria preocupado com a saída de Marçal, que já até assumiu o co-mando estadual do PROS, através de assessores, o presidente Oswal-

do Mochi disse não acreditar que a troca partidária ocorra. “Marçal acha que chapa do PMDB é muito pesada. Mas acho que ele não deixa o partido porque sabe que para cha-pa de federal é melhor estar numa legenda que dá conta de fazer quo-ciente eleitoral e, na pior hipótese, ser beneficiado pela sobra”, ava-liou o dirigente, enfatizando que o quociente eleitoral para a Câmara Federal é de mais de 150 mil votos por vaga. “Não é fácil uma legenda conseguir isso”, ponderou.Indagado se a perda de parlamen-tares preocupa o PMDB, Mochi declarou: “Possivelmente a gente pode ter alguma baixa, mas que esteja dentro da nossa previsão, da nossa discussão com outras legen-

das”.Novas filiações – O PMDB está também se preparando para ganhar novos filiados até o dia 5 de outu-bro. “Isso entra na discussão da for-mação de nossa chapa proporcio-nal. Estamos mapeando as regiões do Estado, verificando quais são nossos companheiros, em especial mulheres para serem candidatas, e os que podem ser convidados”, dis-se Mochi.Inexiste, porém, discussão sobre fi-liação de parlamentares no PMDB de Mato Grosso do Sul. “Está todo mundo conversando. Estamos con-vidando lideranças para ser candi-dato a deputado federal e estadual”, informou.Campo Grande News

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N OTICIASDA FRONTEIRA

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Sexta-feira 04 de Outubro 2013 | Edição 17 3Politica

Maurício D. Cândia Jr.OAB/MS:9930

Rua Guia Lopes nº 475 - Centro - Ponta Porã - MS

Fone: (67) 3431-3278 - Cep: 79904-686

Cel: (67) 9985-5014

O prefeito Alcides Ber-nal (PP) está articulan-do o lançamento de um

candidato próprio para disputar a sucessão do governador André Puccinelli (PMDB) em 2014. Na tradicional entrevista ao progra-ma Refazenda, do vereador e pre-sidente municipal do PP, Cazuza, ele revelou que houve reunião dos dirigentes do PP para discutir a su-cessão estadual. Bernal, que também acumula a presidência regional do PP, agra-deceu a presença de partidários em uma reunião do partido realizada na segunda-feira (30), em Campo Grande, onde foram apresentados “pré-candidatos a deputado esta-dual, federal e também a senador e também a governador. Estamos conversando com os integrantes do partido progressista de cada região do Mato Grosso do Sul”.No entanto, ele não revelou os no-mes dos candidatos majoritários, no caso a senador e governador. Com a decisão, ele descarta retri-buir o apoio obtido pelo PT e PSDB no segundo turno das eleições do ano passado. O PT tem como pré--candidato a governador o senador

Delcídio do Amaral, enquanto os tucanos podem lançar Reinaldo Azambuja (PSDB) ao Governo ou ao Senado. A declaração causou estranheza até entre os integrantes do partido, como o vereador Waldecy Chocola-te (PP). “Que é esse nome a gover-no? Queria saber”, disse ao lembrar que o senador Delcídio do Amaral (PT) seria a melhor escolha.O ex-presidente municipal do PP,

Cesar Afonso, relatou que Bernal tem autonomia para decidir a ques-tão. “Se o presidente falou é pos-sível. Ele sempre teve o aval dos progressistas para definir o que é o melhor para o partido”, ressaltou Afonso.Tanto Chocolate como Afonso não estiveram presentes na reunião de segunda-feira por conta de com-promissos fora da Capital.Campo Grande News

GauchãoMercearia e Açougue

Tel: (67) 3433-2586Rua Epitácio Pessoa ,394Bairro da Granja - Ponta Porã - MS

Bernal ignora aliados e articula candidato próprio

a governador

Prefeito, que preside o diretório regional do PP, fala em lançar candidato a governador

Ministério Público se manifesta contra registro da Rede Sustentabilidade

Ex-senadora Marina Silva

André manda PMDB articular chapa com o PR e ter 30 candidatos

Mochi discutiu hoje as trocas partidárias com o governador André Puccinell

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Ponta Porã I, Ponta Porã – MS

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Sexta-feira 04 de Outubro 2013 | Edição 174 Cidade

COLUNA ESPAÇO LIVRE

Aqui estou para mais um encontro semanal com os leitores do jornal noticias da fronteira em nossa pri-meira edição do mês de Outubro. Quero começar afirmando que finalmente a secretaria de infra-estru-tura fez um grande trabalho no bairro da Granja. Em minha coluna da semana passada chamei a atenção da secretaria porque alguns buracos que haviam ficado para trás. O pessoal responsável voltou lá e fez um serviço digno. Parabéns Srª Bia Bordão, é assim que se faz. LançamentoAcontece hoje a partir das 19 horas na maçonaria em sua loja da Baltazar Saldanha o lançamento do livro do meu amigo, pecuarista, articulista e agora escritor Ney Magalhães. Por se tratar de um grande conhece-dor da historia contemporânea este será um livro que deverá constar nas bibliotecas e escolas publicas, que infelizmente não tem a historia de nossa fronteira. Turma dos cabelos brancosEsta foi a melhor resposta para os “jovens” de hoje. TURMA DOS CABELOS BRANCOSUm jovem muito arrogante,, que estava assistindo a um jogo de futebol, tomou para si a responsabi-lidade de explicar a um senhor já maduro, próximo dele, porque era impossível a alguém da velha ge-ração entender esta geração”. vocês cresceram em um mundo diferente, um mundo quase primitivo. O estudante disse alto e claro de modo que todos em volta pudessem ouvi-lo. Nós , os jovens de hoje cres-cemos com Internet, celular, televisão, aviões a jato, viagens espaciais, homens caminhando na lua, nossas espaçonaves tendo visitado marte. Os termos energia nuclear, carros elétricos e a hidrogênio, computado-res com grande capacidade de processamento e.... fez uma pausa para tomar outro gole de cerveja. O senhor se aproveitou do intervalo do gole para interromper a liturgia do estudante em sua ladainha e disse: Você esta certo filho. Nós não tivemos essas coisas quan-do éramos jovens porque estávamos ocupados em inventá-las. E você um bostinha de merda arrogante dos dias de hoje, o que esta fazendo para a próxima geração.? O senhor foi aplaudido de pé.

Dione HashiocaA deputada Dione Hashioca esteve a convite da cida-de de rio verde do MS, participando na noite do dia primeiro de outubro dos jogos municipais daquela ci-dade do norte do estado. Além da deputada lá estive-ram autoridades municipais destacando-se o prefeito municipal autor do convite.

FofocasInfelizmente Ponta Porã tornou-se mesmo a cidade onde a fofoca corre solta, principalmente as políticas. Depois do episódio da aplicação do dinheiro do pre-viporã por parte do prefeito a toda hora eu e o Silvio Dias estamos recebendo telefonemas dando conta de que o prefeito foi preso, foi algemado e por ai vai. Sem puxar o saco eu quero dizer que o melhor é cada um cuidar da sua vida e deixar o prefeito trabalhar. Afinal de fofocas ninguém vive.

Deixo aqui um grande abraço aos meus leitores que através dessa coluna acompanham as coisas do mu-nicípio, do Brasil e do mundo e dizer que mesmo a maior potencia do mundo sofre com desacertos polí-ticos e os EUA, parou por falta de votação do orça-mento. Lá o Obama endurece o jogo e aqui a Dilma muda tudo para aprovar o que precisa. Certo esta o Bernal que não da dinheiro para vereador. Se come-çar vira um saco sem fundo.

As vigilâncias sanitárias Es-tadual e Municipal alertam à população sobre os casos

de intoxicação por medicamentos para tosse ou gripe adquiridos no Paraguai, que estão provocando falta de ar, sonolência, cianose (lá-bios roxos) e podem causar a morte.O alerta reforça que a população não deve consumir os seguintes medicamentos: Mentovick xarope; Tegnogrip Plus Núcleo – compri-mido; Tegnogrip BB- xarope; Me-dibron – xarope; Bronolex – gotas orais; e Bronalar – xarope; todos adquiridos no Paraguai.Outra orientação é a de que a popu-lação não se automedique ou con-suma qualquer medicamento sem a orientação do médico ou farma-cêutico, mesmo que já tenha sido utilizado anteriormente. Respeite a dosagem e os intervalos que o mé-dico tenha indicado. Caso, após tomar algum medica-mento, o paciente apresentar qual-quer sintoma anormal ou citado anteriormente, especialmente di-ficuldade de respirar e sonolência, procurar imediatamente uma uni-dade de saúde mais próxima. No momento da consulta, o paciente deve informar ao médico se tomou algum medicamento, e se possível levar o medicamento para o médi-co. Caso tenha adquirido algum dos medicamentos citados as autorida-des médicas solicitam que os fras-cos ou cartelas sejam entregues na unidade de saúde mais próxima de sua casa ou na Vigilância Sanitária Municipal para que seja dada a des-tinação adequada. Nesta terça-feira (01) pela manhã, autoridades sanitárias e médicas do município e do Estado e o secretá-rio municipal de Saúde, Eduardo Rodrigues, estiveram reunidos no Centro de Especialidades Médicas para traçar planos de ação em torno da questão gerada pelos óbitos pro-venientes do consumo de medica-mentos suspensos pela Vigilância Sanitária.Os casos se concentram na região de fronteira entre Ponta Porã e Pe-dro Juan Caballero, onde muitas crianças teriam utilizado alguns destes medicamentos e que teriam provocado quadros graves que va-riam dedispnéia, insuficiência respiratória, sonolência, coma e óbito. Conforme a nota divulgada pelo Ministério da Saúde do Paraguai, os medicamentos com esse prin-cípio estão proibidos de serem co-

mercializados no país. As crianças que ingeriram o medicamento apre-sentaram sintomas de intoxicação caracterizada por dificuldade res-piratória, sonolência e intensa cia-nose (coloração azul-arroxeada da pele e lábios).DOURADOSNo município de Dourados/MS, duas crianças procedentes de Pon-ta Porã foram internadas na UTI de um hospital em estado grave com insuficiência respiratória aguda, cianose e sonolência, após apro-ximadamente 01 semana tiveram alta. O medicamento utilizado pe-las crianças foi o Mentovick.PONTA PORÃNo município de Ponta Porã/MS, cinco casos envolvendo crianças que consumiram medicamento Mentovick a base de dextrome-torfano. As vitimas apresentaram quadro de insuficiência respirató-ria, dispnéia e cianose (lábios arro-xeados). Os casos são investigados pela vigilância epidemiológica sen-do que quatro casos foram confir-mados com criançasinternadas pelo consumo do medi-camento e há um óbito em inves-tigação.PROVIDÊNCIASDiante do conhecimento da suspen-são da comercialização dos medica-mentos a base de dextrometorfano, produzido pela indústria Paraguaia Indufar, a Coordenadoria Estadual de Vigilância Sanitária adotou as seguintes ações e medidas:1- Investigação dos casos em par-ceria com as secretarias municipais de saúde de Ponta Porã e Dourados, com acompanhamento da evolução dos casos, intercâmbio e troca de informações diárias;2- Comunicado dos casos à ANVI-SA/Nadav;3- Emissão de Alerta Sanitá-rio destinado à população, aos

profissionais de saúde e as Se-cretárias Municipais de Saúde a incluir nos seus protocolos de atendimento nos prontos socorros e UBS, nas fases de pré-consulta e anamnese médica questiona-mento a respeito do consumo de medicamentos do Paraguai para tosse ou gripe contendo dextro-metorfano (mentovick, tecnogrip plus, medibron, bronolex ou bro-nalar) pelo paciente nas últimas 48 horas.4- Recomendar à população que não utilize medicamentos fabri-cados no Paraguai, visto que estes produtos não possuem registro no órgão sanitário brasileiro (ANVI-SA) e que, portanto, estes produtos não possuem sua segurança e eficá-cia reconhecidos ou comprovados. A legislação brasileira proíbe a distribuição, transporte, comércio, prescrição e dispensação de medi-camentos fabricados no Paraguai em território nacional.5 - Divulgação do Alerta às Vigi-lâncias Sanitárias e Epidemiológi-cas dos 79 municípios do Estado.6 - Divulgação do Alerta às Con-selhos Profissionais como CRM, CRF, COREN.7- Ampla divulgação do Alerta à imprensa local, estendida a veícu-los de comunicação como rádio, TV e jornal impresso, realizado no sentido de alertas a população para os riscos do consumo de medica-mentos do Paraguai.8- Em caso de dúvidas ou esclare-cimentos, ou para notificar casos de intoxicação por medicamentos oriundos do Paraguai, entrar em contato com a vigilância sanitária estadual nos telefones (67) 3312-1118/1140/1139/1135 ou enviar email para [email protected](Gerencia Técnica de Medicamen-tos e Produtos).

Secretaria de Saúde alerta sobre uso de medicamentos

Autoridades sanitárias se reuniram para emitir alerta contra medicamentos (Foto Luiz Carlos)

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Lingua de Louro

Outubro rosaEstive no dia 1 de outubro a convite da Srª Lourdes Monteiro, na rede feminina de combate ao câncer Malvina Monteiro, onde acompanhei de perto os trabalhos elaborados por seus voluntários, quero aqui parabenizá-lo a todos pelo importante trabalho que prestam a nossa comunidade, e dizer que é grati-ficante acompanhar de perto um trabalho como esse, que tem como objetivo levar a orientação e a pre-venção. Parabéns Srª Lourdes Monteiro, que Deus o ilumine sempre, desejo muito sucesso a toda sua equipe.

Sem asfaltoNão tenho nada contra mais também não tenho nada á favor, ultimamente o que tem de gente postando no Faceboock aquele trecho da Guia Lopes onde não tem asfalto é um absurdo, não quero defender nin-guém, mais ali era pra ter asfalto na administração passada, só agora é que estão atropelando, a prefei-tura fez o patrolamento e o cascalhamento e mesmo assim não esta bom. Joga água com caminhão pipa pra não levantar poeira... Também não esta bom. Gente, cá pra nós onde eu moro também não tem asfalto, e nem por isso vou procurar culpados, se o cascalhamento e a patrola passar na minha rua, vou ficar agradecido, pois lá também é rua de chão, mais aguardo um dia o asfalto chegar, mais acredito que o trabalho da Secretaria de obras esta sendo feito na medida do possível.

Máfia do câncerApesar de o inquérito da operação Sangue Frio ain-da estar em curso, a PF (Polícia Federal) já indiciou oito pessoas por participação no grupo que ficou conhecido como Máfia do Câncer. Os nomes dos indiciados não foram divulgados. A operação foi re-alizada em 19 de março deste ano e revelou esquema de desmonte da rede pública de oncologia para pri-vilegiar o setor privado em Campo Grande.

Chuva ForteA forte chuva que passou por nossa região nos úl-timos dias deixou varias pessoas desabrigadas, em Antonio João a chuva forte destelhou e derrubou casas, a prefeitura foi quem deu assistência aos mo-radores daquela região, mais segundo alguns língua--preta de plantão, é meio difícil o Prefeito Selso Lozano tirar algumas moedas do bolsa ou mesmo do cofre da prefeitura. Um cidadão me disse que ele comprou para fazer viagem, um gol 1.0 para não gastar dinheiro, e que quando viaja á Capital, se hospeda na casa de parentes e até almoça para não ter que tirar diárias da prefeitura. Esse sim sabe economizar.

Vou ficando por aqui, semana que vem eu volto, mande sugestão para o e-mail: [email protected].

Silvio Dias DRT/030/MS

O Governo do Prefeito Ludimar Novais prestou contas nesta segunda-feira durante audi-

ência pública promovida pela Câmara Municipal. O secretário municipal de Planejamento e Finanças, Ricardo Ra-mos Zacarias, apresentou para os ve-readores e ao público presente, tudo o que foi arrecadado e de que forma os recursos foram aplicados durante o 2º quadrimestre de 2013 de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, que promove a transparência dos gastos pú-blicos e as metas fiscais, administrando as receitas e despesas. Com relação a receita que tinha sido estimada para o segundo quadrimes-tre deste ano de R$ 115.633.333,00, o município arrecadou o valor de R$ 113.043.341,69, ficando com R$ 2.589.992,69 abaixo do previsto no ano passado. Apesar da redução, o secretá-rio explicou que o Governo do Prefeito Ludimar está cumprindo rigorosamente o que determina a Lei de Responsabi-lidade Fiscal (LRF), fazendo os inves-timentos em cada setor do município e não ultrapassando o limite permitido de gastos com pessoal.Conforme o secretário, nos últimos 12 meses (de setembro de 2012 a agosto de 2013), a Prefeitura Municipal teve um gasto com pessoal de R$ 79.795.610,67, o que representa 52,13% da receita cor-rente líquida de R$ 153.079.688,44, sendo que a Lei de Responsabilidade Fiscal prevê gasto máximo de 54%. Neste período, disse o secretário, ocor-

reu diminuição de despesas com pes-soal, mas essa redução poderia ter sido maior, se não houvesse diminuição dos repasses federais (FPM) e estaduais como o ICMS, além da baixa arrecada-ção dos tributos municipais. “A admi-nistração não pode gastar mais do que arrecada e temos tomado todos os cui-dados na gestão dos recursos públicos. Para mim, o legislador ao criar a Lei de Responsabilidade Fiscal foi muito fez ao exigir a prestação de contas em audiência pública. Visto que é a opor-tunidade do Executivo, através da sua Secretaria de Finanças e Planejamento mostrar para a sociedade em geral o trabalho que vem sendo realizado e os cuidados com a gestão dos recursos pú-blicos”, destacou.Um ponto que chamou a atenção duran-te a audiência é que a posição da dívida fundada em 31 de dezembro de 2012, deixada pela gestão passada, estava em R$ 26.529.467,95, no dia 30 de agosto passado, fechou em R$ 23.238.498,86, o que representa que a atual gestão já

pagou mais de R$ 3.290.969,09 mi-lhões das dívidas herdadas. Até o se-gundo quadrimestre foram arrecadados pelo Previporã R$ 11.801.935,66, com despesas de aposentados e pensionistas no valor de R$ 5.093.708,11, o que fez elevar o saldo da Previdência Munici-pal para R$ 42.074.999,02 contra R$ 35.366.771,47 do exercício anterior.O secretário Ricardo Zacarias desta-cou que o trabalho desenvolvido pela sua pasta é bastante técnico, criterioso e muitas vezes silencioso. “A minha equipe trabalha 13 até 14 horas por dia e aproveito a oportunidade para agradecer a todos os servidores que dão atenção ao contribuinte da parte da arrecadação, fiscalização, tributação, tesouraria, con-tabilidade, controle interno e convênios que não medem esforços para que o tra-balho seja desenvolvido da melhor for-ma possível”, disse. Ele acrescenta que todas as exigências constitucionais e da Lei Orgânica Municipal são rigorosa-mente cumpridas pelo Governo Muni-cipal. “Na saúde a exigência é de 15%, já aplicamos 17,32%; na educação a Lei exige 30% da receita anual, já aplica-mos mais de 29% e até o final do ano ultrapassaremos os 30%”, disse.O saldo financeiro e fundos da Prefei-tura Municipal perfazem o valor de R$ 16.196.960,02 em 31 de agosto de 2013. Neste valores estão inseridos valores como reserva para pagamento do 13º sa-lário e recursos para contrapartidas em projetos desenvolvidos em parceria com os governos estadual e federal.

Poder Executivo presta contas em audiência pública

Secretário de Planejamento e Finanças, Ricardo Ramos Zacarias, apresentou balanço do último quadrimestre Fotos: Luiz Carlos

Medicamentos a base de “dextrometorfano” são apreendidos em Pedro Juan Caballero

Depois que uma criança morreu e ou-tras cinco foram internadas em esta-do grave em Dourados e na região de fronteira entre Ponta Porã e Pedro Juan Caballero, com sintomas de intoxica-ção, em função de terem ingerido um medicamento produzido no Paraguai, o Ministério da Saúde do vizinho país de-terminou a realização de um mutirão do Serviço de Vigilância Sanitária de Pe-dro Juan Caballero, para que apreendes-se todo e qualquer produto farmacêutico que tenha como princípio ativo o “dex-trometorfano”. Mais de três mil frascos e cartelas de medicamentos com diferentes nomes comerciais foram recolhidos. Só numa farmácia a Vigilância Sanitária encon-trou mais de 200 produtos com venda proibida no Paraguai. O remédio tem vários nomes comerciais: Mentovick, Tegnogrip Plus, Tegnogrip, Medibron, Bronolex e Bronalar. As vigilâncias sa-nitárias de Ponta Porã e do Estado de Mato Grosso do Sul também emitiram um alerta para os riscos do xarope com o princípio ativo “dextrometorfano” fa-bricado no Paraguai.Para diagnosticar com mais rapidez no-

vos casos de intoxicação pelo mesmo medicamento, a Secretaria de Saúde de Mato Grosso do Sul emitiu um alerta sanitário. A partir de agora, os médicos que atendem nos serviços de emergên-cia devem perguntar a todos os pacien-tes se eles tomaram nas últimas 48 horas medicação para tosse ou gripe compra-da no Paraguai.As crianças teriam tomado o xarope uma única vez. Segundo a médica in-fectologista Mariana Croda, as crianças apresentaram dificuldade respiratória, sonolência e ficaram com os lábios ro-xos. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde do Mato Grosso do Sul, duas crianças estão internadas na UTI de um hospital em Dourados, em estado grave,

com insuficiência respiratória.O Ministério da Saúde do Paraguai proi-biu a fabricação desses remédios, mas o controle sobre a venda é difícil. Em Pedro Juan Caballero, medicamentos podem ser encontrados em pequenos mercados, mercearias, padarias, açou-gues, postos de combustíveis e até am-bulantes vendem vários tipos de medi-camentos nas ruas.Segundo Ronaldo Abrão, presidente do Conselho Regional de Farmácia do Mato Grosso do Sul, “qualquer medica-mento vendido no Paraguai, na Bolívia, para entrar no Brasil há uma restrição. É crime. E justamente por causa de uma segurança da saúde das pessoas”. Só neste ano, a Polícia Rodoviária Fe-deral apreendeu nas estradas de Mato Grosso do Sul mais de cem mil unidades de medicamentos vindos do Paraguai.NO BRASILPor outro lado, o Ministério da Saúde do Brasil informa que todos os medica-mentos de produção nacional que têm o “dextrometorfano” como princípio ati-vo são aprovados pela ANVISA e po-dem ser comercializados livremente, é lógico, com prescrição médica.

Mutirão apreendeu medicamentos em Pedro Juan Caballero

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Celular Rural e Antena

Outubro rosa, Rede Feminina de Combate ao Câncer, Malvina Monteiro

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Sexta-feira 04 de Outubro 2013 | Edição 17 9Geral

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Dentro do programa de modernização do ensino com implantação de sistemas de tecnologia em informáti-ca, o Núcleo de Tecnologia Educacional Municipal (NTEM) realizou nesta quarta-feira (2) a oficina de lousa digital para professores da Rede Municipal de Ensino (REME).Um professor de cada unidade educacional do municí-pio participou do treinamento. Depois, ele vai repassar seus conhecimentos ao corpo docente da escola.Das 13 escolas municipais que já possuem um projetor

multimídia, 10 passam a receber agora também a lousa digital, que vai permitir aos professores utilizar tecno-logia de ponta no repasse de conteúdo para os alunos.As informações são da coordenadora do NTEM, Ke-dma de Souza Moraes. Ela destacou que o prefeito Ludimar Novais está investindo acentuadamente na modernização dos métodos de ensino e na aquisição de tecnologia de última geração para as escolas mu-nicipais.Todas as escolas, ainda este ano e no início do ano

letivo de 2014 serão equipadas com projeto-res de multimídia e, em seguida, com a lousa digital.A oficina, que teve início às 13h30min e foi encerrada às 17h00min, foi conduzida pelos multiplicadores do NTEM Roney Dourisbou-ri e Rubens Paz.Receberam a lousa digital as escolas municipais Conceição Capiberibe Saldanha, João Carlos Pinheiro Marques, Cooporã, Maria Ligia Bor-ges Garcia, Ramiro Noronha, Jardim Ivone, Lydio Lima, Prefeito Aires Marques e Profes-sora Dora Landolfi.

A Prefeitura Municipal de Ponta Porã, através do serviço de fiscalização

da Secretaria de Obras e Urba-nismo voltou a notificar, nesta quarta-feira (2) caminhões que comercializam móveis e outros produtos na área urbana do mu-nicípio, sem o devido alvará do Executivo.O prefeito Ludimar Novais já ha-via determinado, em julho deste ano, que não seriam mais expedi-

dos alvarás que autorizassem este tipo de comércio em Ponta Porã, diante da concorrência desleal para com os comerciantes devida-mente instalados na cidade.O fiscal da Secretaria de Obras então notificou os ambulantes, com base no artigo 257 da Lei Complementar Nº 71 do Código Urbanístico do Município.CALÇADASOutra determinação do prefei-to Ludimar Novais começa a ser

cumprida. É a redução das calça-das de alguns estabelecimentos comerciais, instalados na Aveni-da Brasil, para ampliação das áre-as de estacionamento.Os proprietários estão sendo no-tificados para que retirem obstá-culos e toldos destes locais, para que a Secretaria de Obras e Ur-banismo possa nivelar as calçadas e pavimentar o leito da avenida para ampliar a área de estaciona-mento.

Prefeitura de Ponta Porã notifica vendedores

ambulantes de móveis

Caminhão que vendia móveis foi notificado Estacionamento na Avenida Brasil será ampliado

Professores da REME participam de oficina para utilizar lousa digital

Coisas do tempo

A tradição vem do conhecimento traduzido, de lábios a ouvidos, além do tempo... Seu início e fim se fundem em si

mesmos e a cada dia são reinventados, revelando o doce gosto das coi-sas que o tempo não leva mais. Assim é esta historinha, que nasceu, um dia, cresceu e floriu em outros, dando frutos e alimentando a alma humana pelos vários cantos do mundo. Como já foi dito, na pequena floresta ao pé da serra, três diferentes árvores conversavam sobre o mundo de bichos e homens que se descor-tinava aos seus pés. Uma árvore, que mais se balançava com o vento, resolveu indagar às outras quando o sol já queria se esconder por detrás da paisagem: “O que vocês vão querer se tornar quando um lenhador vier cortá-las?” A primeira árvore, vaidosa com seu tronco frondoso e seus galhos robustos, respondeu: “Ah, eu vou querer me transformar em um grande trono. Um trono em que se sentarão reis e rainhas por várias gerações... eu quero ser lembrada como o maior trono do mun-do...”. A segunda, de galhos maiores e tronco menor, emendou: “Ah, eu vou querer ser uma grande embarcação, navio de muitas velas, para levar reis e rainhas pelos oceanos do mundo, enfrentado os mares e as marés ao redor da Terra”. A terceira árvore, um pouco mais franzina, disse apenas que “queria estar nas casas das pessoas, como um objeto de beleza, de admiração, de orgulho dos homens”.Bom, o tempo foi passando até que um lenhador, ao ver as três árvores enfileiradas, lado a lado, se pôs a cortá-las, indo uma a uma ao chão. Pouco tempo depois, a primeira árvore que queria se tornar um trono de reis, transformou-se em cocho para animais, e foi colocada em um curral, em que bois, carneiros e cavalos vinham todos os dias comer sua dose diária de alimentos. A segunda, que queria se tornar uma grande embarcação, se tornou pequeno barco de pesca, carregando peixes e gente comum debaixo de chuva e sol ardente. Passava as noites na praia, servindo de abrigo para animas da rua. A terceira árvore, que queria entrar na casa das pessoas, foi cortada e se transformou em ma-deira e ficou esquecida em um canto qualquer.O tempo foi passando, passando, as árvores vivendo sua sorte, até que um dia, naquela que havia se transformado em um pobre cocho de ani-mais, nasceu um menino, um menino pequenino, que muitos homens vieram de longe para adorá-lo. Os animais também ficaram por horas admirando aquele pequenino que tinha paz de lua nos olhos. E ele nem chorava, apenas seus olhinhos admiravam os bichos que se juntavam à sua volta. Poucos anos depois, a árvore que se transformou em um barco de pesca, levou pelos mares da vida um pescador que com suas redes pescava gente, e um homem cabisbaixo, de olhar triste, que trazia o nascer do sol em seus cabelos. Foi enfrentando a mais densa tem-pestade na noite escura da alma humana que o barquinho viu o mar se acalmar quando o homem triste apenas ergueu o braço e olhou para o céu. A última árvore, que queria entrar nas casas das pessoas como objeto de admiração, se transformou em uma cruz e nela foi pregado o homem triste, de andar cabisbaixo, que tinha os olhos de lua...Assim são as histórias, assim é o tempo que nos diz, de hora em hora, que nada está terminado e que o dia que nasceu nublado pode terminar ensolarado. E vão as histórias da vida contando o que não aconteceu, sempre recebendo o verso e o sentido que não se escreveu. O universo é do que não foi pensado e viver é mesmo um reinventar diário... e os nossos sonhos a única coisa que o tempo não pode levar. Petrônio Souza Gonçalves é jornalista e escritor – [email protected]

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Sexta-feira 04 de Outubro 2013 | Edição 1710 Esportes

O Conselho Deliberativo do Flamen-go aprovou na noite desta ultima ter-ça-feira(01) a assinatura do contrato entre o clube e a concessionária do Maracanã para jogar no estádio até 2016. Segundo o novo acordo, o Flamen-go, que antes recebia metade da re-ceita de todos os jogos e reclamava do alto custo do estádio, agora tem direito a fatias maiores conforme o volume da renda da partida. Quanto maior a receita, maior a parcela que cabe ao clube, evitando assim que o custo de atuar no Maracanã em jogos de grande receita seja alto demais. Os percentuais da renda variam entre 50% (até R$ 500 mil) e 72% (para o caso de bilheteria acima de R$ 2 milhões). Também foi inclu-ída, após proposta do Conselho de Grandes Beneméritos, uma cláusula em que a Odebrecht deverá fazer um estudo de viabilidade para um estádio na Gávea até o fim de 2014 e executar o projeto, se o mesmo for viável. Ou seja, se o clube conseguir as licenças necessárias. O Delibera-tivo aprovou ainda os projetos para captação de recursos através de leis de incentivo para os esportes olím-picos e o centro de treinamento em Vargem Grande.O acordo prevê que o Flamengo tem liberdade para disputar 10 jogos por ano fora do Rio, desde que não sejam decisivos ou sejam do Campeonato Carioca. Além disso, a despesa ope-racional para cada uma das partes, proporcional ao percentual da renda, será de R$ 10 por pagante, conforme

anunciado no borderô, até um limite de R$ 300 mil. Acima desse valor, a concessionária passa a arcar com to-dos os custos.Nesta terça-feira, surgiram informa-ções de que a concessionária do Ma-racanã chegou a tentar uma renego-ciação de alguns termos, incluindo a planilha da partilha da renda. Queria fatias maiores. O clube bateu o pé, a concessionária não gostou, mas o do-cumento foi ao Deliberativo da for-ma como foi colocado para aprecia-ção dos conselheiros. A assessoria do Flamengo desmentiu a informação.Entre os dados divulgados no Delibe-rativo, foi dito que o Flamengo ficará com 50% dos camarotes do Maraca-nã. A venda deverá poder ser feita jogo a jogo ou anualmente. Ainda foram colocadas pequenas alterações impostas pela comissão jurídica do Deliberativo e pelo Conselho Fiscal. Entre as mudanças, a rescisão contra-tual a qualquer momento sem multa e um item especificando que o Fla-mengo tem o direito de acompanhar os custos da operação do estádio. Está especificada também a neces-sidade de aprovação dos conselhos para pedidos de adiantamento de re-ceita. Circula na Gávea a informação de que o clube deverá pedir em breve R$ 30 milhões (mais R$ 10 milhões de empréstimo de um banco) para cobrir o buraco no orçamento até o fim do ano, mas não há confirmação oficial.Bandeira de Mello frisa que acor-do não é definitivoQuestionado sobre a cláusula a res-

peito do investimento em uma arena da Gávea, o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, expli-cou que o acordo foi somente para continuar analisando o tema:- Era um anseio de muitos dos só-cios do Flamengo, de conselheiros, de ter uma arena, um investimento aqui na Gávea. Isso já desde o início das negociações está planejado ser incluído. Mas como não estamos ain-da na fase definitiva de acerto com a concessionária, isso é uma fase dois, uma fase intermediária, então nesse momento ainda não foi colocado. Introduzimos uma cláusula de me-lhores esforços, vamos dizer assim, em que as partes combinam que vão continuar estudando o assunto.O presidente não se furtou a comen-tar a possibilidade de buscar adianta-mento de receitas de jogos:- Podemos usar, se for do interesse do clube. Agora, qualquer adiantamento ou empréstimo vai ter de ser aprova-do dentro do conselho competente, como qualquer outro adiantamento. Tem de ser submetido.Ao responder sobre a satisfação com os novos números, Bandeira de Mello mostrou uma postura moderada:- Melhoraram em relação ao acordo anterior, mas como falei é um con-trato intermediário, não definitivo. Quem sabe pode vir a melhorar ainda mais, mas por enquanto temos de res-peitar o que estamos assinando ago-ra. Existe a possibilidade de rescisão sem multa a qualquer momento para qualquer um dos lados.Globo esporte

A Justiça do Trabalho embargou, nesta ultima terça-feira (01), as obras de reforma da Arena da Baixada, em Curitiba. De acordo com a decisão da juíza Lorena de Mello Rezende Colnago, uma série de irregularidades referentes à segurança dos trabalhadores foram constatadas nas obras.A Arena será palco de quatro partidas da Copa do Mundo de 2014, e vem sendo reformada desde 2011. O estádio pertence ao Clube Atlético Paranaense e os recursos para as obras são divididos entre o clube, a Pre-feitura de Curitiba e o Governo do Paraná.O embargo é baseado em relatório do Grupo Móvel de Auditoria de Con-dições de Trabalho em Obras de Infraestrutura do Ministério do Traba-lho e Emprego (GMAI), que demonstrou “grave risco de soterramento de trabalhadores, atropelamento e colisão, queda de altura e projeção de materiais, dentre outros graves riscos”, segundo a decisão judicial. A ação civil pública foi ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho contra a CAP/S.A – Arena dos Paranaenses, empresa responsável pelas obras, e considerada procedente pela juíza.Diante da perspectiva de “dano irreparável”, a juíza determinou embar-go imediato até que as medidas de proteção apontadas pelo relatório do GMAI sejam implementadas. O descumprimento pode acarretar em multa diária de R$ 500 mil. Além da decisão, a juíza ainda designou uma audi-ência entre as partes para esta sexta-feira, 4 de outubro.

Visando o acesso para a Série A, o Ubiratan segue se reforçando e acertou as contratações dos ata-cantes Pedrão (ex-Barueri) e Tiziu (ex-Ivinhema). Com isso, a direto-ria espera ter fechado o grupo para a segunda fase da segunda divisão do Sul-Mato-Grossense que começa neste sábado para o leão da fronteira quando encara o Coxim no estádio Douradão às 19h30. A apresentação dos dois jogadores foi na quarta-fei-ra (02 no estádio Douradão.Pedrão trás em seu currículo a arti-lharia de um Campeonato Paulista (2009) quando era jogador do Ba-rueri com 16 gols e no mesmo ano anotou seis gols em 8 jogos pelo Campeonato Brasileiro da Série A antes de ser negociado com o Al Shabad da Arábia Saudita.Christiano Florêncio da Silva é nascido em Jaboticabal-SP em 5 de abril de 1978 e tem o apelido de Pe-drão devido a um acidente quando criança que foi atropelado por um caminhão da empresa de gás chamada “Pedrão”. Começou no time de sua cidade e rodou o interior paulista até chegar no Barueri em 2004 onde ganhou destaque nacional se tornando o maior artilheiro do clube com 128 gols em 202 jogos. Depois jogou por Goiás, São Caetano e Vitória e neste ano disputou a série A3 pelo Sertãozinho onde anotou 9 gols. Depois se transferiu para o Itabuna antes de acertar com o Ubiratan. Pedrão tem 1,74m, destro e leva o apelido do artilheiro dos gols difíceis. Já Tiago Henrique Loquete” Tiziu” é nascido em Araraquara-SP em 3 de maio de 1984, tem 1,74m e tem por característica jogar pelos lados do campo como um legítimo segundo atacante. Tiziu fez um ótimo Sul--Mato-Grossense nesta temporada pelo Ivinhema e estava no Araxá-MG antes de acertar com o Ubiratan.

Atletas do Clube Social Amambay (PJC) participaram do Torneio de

Natação na Argentina

Atletas do Clube Social Amambay (PJC) que trei-nam desde março nas pis-

cinas da JK NAMI Sport Center, participaram no último final de semana do TORNEO DE NATA-CIÓN EN CORRIENTES – AR-GENTINA .

Tendo como Professor Técnico - Julio Cesar Delgado Candia, veja abaixo a classifação:

Raíza Sanches - 11 anos50 m crawl - ouro50 m costas - ouro50 m borboleta - ouro100 m medley - bronze50 m peito - 5º lugar

Jorge Carlino Jara - 13 anos100 m costas - ouro100 m borboleta - ouro100 m crawl - ouro

Antonio Acosta - 12 anos

100 m borboleta - ouro100 m peito - bronze100 m crawl - bronze400 m crawl - 5º lugar100 m costas - 5º lugar

Kevin Capó - 15 anos100m crawl - ouro100 m peito - ouro100 m borboleta - bronze100 m costas - 4º lugar400 m crawl - 5º lugar

Atletas do Clube Social Amambay de PJC.

Ubiratan anuncia Pedrão e Tiziu para a seqüência da série B

Pedrão chega para ser o grande nome do Ubiratan na Série B. Foto: Divulgação

Tiziu tem por característica jogar pelos lados do campo como um legítimo segundo atacante

Conselho Deliberativo aprova acordo do Fla para jogar no Maraca até 2016

Justiça do Trabalho embarga obras de reforma da Arena da Baixada

Arena da Baixada está em reformas desde 2011, Foto: Divulgação

Page 11: 17 Edição Jornal Noticias da Fronteira 04/10/2013

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Sexta-feira 04 de Outubro 2013 | Edição 17 11Policia

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Rua Tamareira nº 172 Residencial Ponta Porã I, Ponta Porã – MS

Fone: (67) 3431-4969 (67) 9231-9741

Policiais do Departamento de Ope-rações de Fronteira - DOF, no dia 29 de setembro de 2013, por vol-ta das 21h00min, em policiamento pela rodovia MS-379, na região de Laguna Carapã MS, tentaram abor-dar um veículo VW Golf, de cor vermelha, com placas da cidade de Dourados/MS, que seu condutor ao avistar a viatura policial o abando-nou, e empreendeu fuga adentran-do em uma mata próximo à rodo-via, não sendo possível capturá-lo. Em vistorias no interior do veí-culo, foram localizados no ban-co traseiro e no porta malas, 80 (oitenta) tabletes de maconha. Em deslocamento pela mesma rodovia, cerca de três km adian-te, foi localizado abandonado às margens da via, um veículo Fiat Uno de cor vermelha, com pla-cas da cidade de São Paulo SP, o qual estava sem a roda dianteira do lado esquerdo, e com as portas abertas. Em vistorias no mesmo,

foram encontrados vestígios de maconha no porta malas, sendo localizados mais 06 (seis) tabletes de maconha próximo ao veículo. Diante dos fatos, os veículos, jun-tamente com a droga apreendida, que totalizou 86 (oitenta e seis)

tabletes, pesando 79 (setenta e nove) quilos. foram encaminha-dos à Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Frontei-ra DEFRON, na cidade de Dou-rados, para as providências perti-nentes à Policia Judiciária.

Aproximadamente um ano atrás, durante uma pescaria entre amigos, uma picada de cobra mudou a vida de um jovem Itaporaense, se já não bastasse o acontecido, uma seqüên-cia de erros culminaram na amputa-ção da perna do mesmo.Segundo a mãe do jovem, o mesmo foi picado e minutos depois deu en-trada no hospital municipal Lourival Nascimento da Silva, em uma quin-ta-feira a tarde. Na chegada ao hos-pital, a pessoa que o acompanhava levou a cobra que o picou e a passou para a equipe médica, informando ser da espécie jararaca.Com as informações o médico que lhe atendeu, prescreveu a aplicação do soro antibotrópico, medicação correta. Porém as duas enfermeiras que foram direcionadas ao serviço, aplicaram o soro anticrotálico, que é medicado somente em casos de pica-da de cobra da espécie cascavel.Para cada espécie de cobra existem soros específicos contra seus venenos, se o tipo do soro for aplicado errone-amente, ele não terá efeito positivo algum, pelo contrário, pode até pre-judicar o quadro clínico do paciente, como neste caso, pois o soro anticro-tálico seria mais forte que o antibotró-pico, que seria o correto a ser minis-trado no paciente em questão.Com o quadro clínico do jovem se agravando, a família se viu obri-gada a transferi-lo para Dourados. Chegando ao Hospital Universitário (HU), o paciente foi direto para UTI. Confiando no prontuário, do hospital em Itaporã, de que o soro correto ha-via sido aplicado, a família nomeou ao destino a piora no caso. Uma se-mana depois, com todas tentativas de recuperação esgotadas, não houve outra alternativa a não ser amputar a

perna esquerda do jovem, antes que a necrose se alastrasse pelo corpo.Com o procedimento realizado, em pouco tempo foi dado alta médica, o jovem se adaptou bem a nova rotina e a prótese que hoje usa.Com o rapaz fora de perigo, apesar do desfecho traumático do caso, a família tomou ciência do que real-mente havia acontecido, relatórios do hospital de Itaporã reforçam as suspeitas de erro humano no proce-dimento realizado, assim sendo a fa-mília entrou com processo contra o hospital e contra as profissionais.Em conversa com o advogado do ra-paz, o mesmo esclareceu que todos os documentos aqui citados estão em anexo ao processo, o mesmo está disponível para sociedade no site do tribunal de justiça estadual.Tomando ciência do erro e do pro-cesso, a administração vigente na data do acontecido, afastou as pro-fissionais envolvidas no caso, até a resolução do mesmo.No entanto, com a nova administra-ção, a revolta da família aumentou ainda mais. Em janeiro deste ano, a atual administração readmitiu uma das funcionárias em questão.“Um absurdo a atual administra-ção readmitir a profissional, e se ela cometer outros erros com outros pacientes, será que o prefeito ou a secretaria de saúde tem coragem de deixar parentes deles aos cuidados dela”, desabafa a mãe do jovem.Segundo o advogado do site iFato, não existe uma lei específica para re-gulamentar o afastamento de funcio-nários como neste caso. Mas caberia ao executivo a “lei moral” de manter a funcionária afastada até a conclu-são do processo e esclarecimentos dos fatos.

Três homens foram detidos pela acusação de tráfico de drogas. Dois deles seguiam

pela BR-163, sentido Dourados Vila Vargas, numa motocicleta Titan, e ao avistar uma viatura da PRF decidiram parar em um posto de combustível.Os policiais perceberam que o caro-na da moto tentou vigiar a viatura, que seguia no sentido contrário da pista. No entanto, os PRF’s retorna-

ram para abordar a dupla no posto.O carona da moto, de 33 anos, mo-rador em Três Lagoas, estava em posse de uma mochila. No seu in-terior havia três tabletes de maco-nha, que pesaram 3,3 kg. O piloto da moto era um homem de 29 anos, morador em Dourados.O dono da mochila disse aos poli-ciais que adquiriu a droga em uma residência localizada na rua Ber-nardino de Matos, no Jardim Novo

Horizonte, em Dourados. Disse ainda que a droga seria levada para Três Lagoas.Os PRF’s foram até a casa do dono da droga é prenderam um jovem de 19 anos. No local, os policiais en-contraram 663 gramas de maconha.O trio foram encaminhado à dele-gacia do 2º DP, e detidos por tráfi-co de drogas. O homem de 33 anos e o de 29 anos tem várias passagens pela polícia.

Uma operação realizada pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) como parte do treinamento de 23 policiais de dez Estados que trabalham com motocicletas, aconte-ceu em Dourados.Conforme informações da PRF, esta é a 7ª edição da operação de treinamento, e a fiscalização aconteceu também em Ponta Porã. O programa fez parte da se-gunda e última fase. A primeira fase aconteceu em Campo Grande.Nesta sétima edição, diferente das outras seis, os inte-grantes são dos Estados sede onde vão acontecer jogos da Copa do Mundo de 2014 (salvo os policiais de Mato Grosso do Sul).“É uma nova doutrina de policiamento da PRF, que vai padronizar os procedimentos aprimorando o tra-balho motorizado que é realizado em todo o país. É uma capacitação de nivelamento, e esses policiais re-tornarão para seus Estados de origem para repassar o que foi aprendido”, explicou o coordenador do poli-ciamento motorizado da PRF em Mato Grosso do Sul, inspetor Marcelo Vilela.Apenas em Dourados, dois homens que estavam em uma moto foram detidos depois de serem flagrados com cinco quilos de maconha. Um deles está preso no 1º Distrito Policial.

Além disso, foram apreendidos também 180 litros de whisky e vodka, volumes de mercadorias diversas contrabandeadas do Paraguai, e mercadorias de ori-gem brasileira, mas que não tinham nota fiscal.Os policiais apreenderam ainda 33 veículos, sendo 28 motos e cinco carros, 10 documentos de veículos que estavam em condição irregular, e duas CNH (Cartei-ra Nacional de Habilitação). Em Ponta Porã, na ação realizada, os policiais apreenderam 1.450 pacotes de cigarros contrabandeados.Dourados News

Motociclistas são detidos com drogas em mochila

DOF apreende 79 kg de maconha na região de Laguna Carapã

Droga apreendida pelo DOF

Em Itaporã jovem tem perna amputada depois de

erro de enfermeira

Treinamento de policiais que irão trabalhar na Copa do Mundo de 2014 tem 2a fase em Dourados

Policiais participam de capacitação para nivelar técnicas de abordagem que serão usadas na Copa

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Page 12: 17 Edição Jornal Noticias da Fronteira 04/10/2013

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Sexta-feira 04 de Outubro 2013 | Edição 1712 Rural

Rod. BR 463 S/N - KM 04 - Bairro FraçãoFaz. Carambola - Ponta Porã - MS

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Estrada Antonio João Cabeceira do Apa KM 2 à esquerda

Nesses oito meses, foram certificadas 16.701 propriedades, equivalente a 20,3 milhões de hectares com a garantia de que os limites não se sobrepõem a outros imóveis e que o georreferenciamento foi feito com base nas espe-cificações técnicas legais. No ano anterior, a área certificada havia sido de 23,6 milhões de hectares, em um total de 9.636 imóveis.Confira nos quadrosA relação de todos os imóveis certificados pode ser conferida no portal do Incra. O serviço de consulta online passou a ser oferecido pela autarquia e terá atualização mensal como forma de conferir mais transparência à ação, que já permitiu a certificação de 132,3 milhões de hectares em 3.250 mu-nicípios do País – juntos, têm um Valor Bruto de Produção Agropecuária (VPB) estimado de R$ 84 bilhões, ou 59% do total brasileiro, de R$ 143 bilhões.Os resultados alcançados neste ano foram consequência de um conjunto de ações do Incra para aperfeiçoar e agilizar a certificação de imóveis rurais, exigida para o registro da propriedade nos casos de compra, venda, des-membramento ou partilha. Entre elas, a simplificação do processo, a partir da publicação, no final do ano passado, da Norma de Execução (NE) nº 105.Com o novo marco legal, foi retirada do Incra a análise de elementos que não são de sua responsabilidade, restringindo o trabalho do Instituto à veri-ficação de sobreposição a outros imóveis e averiguação se o memorial des-critivo atende às exigências técnicas. Desta forma, ampliou-se a capacidade de resposta da autarquia, elevando de 27 para 119 a média de certificações emitidas ao dia.Outra medida decisiva foi a parceria firmada entre o Incra e o Exército que possibilitou acelerar a análise dos processos de certificação. No Centro de Imagens e Informações Geográficas do Exército (Cigex), referência inter-nacional na área cartográfica, houve a análise, nesses oito meses, de 12.216 processos, dos quais 5.295 foram certificados e 6.921 notificados.A notificação implica em informar ao interessado sobre inconsistências que não permitiram a certificação. Há um prazo de 60 dias para manifestações e tentativa de solucionar os problemas encontrados. Caso contrário, o proces-so é arquivado. Dos 34.359 processos analisados até agosto, 17.658 foram notificados.

Médias de preço por estado/ AgroLink02/10 SP PR RS SC MS MT BA MG GO

Algodão - - - - 70,60 65,58 68,74 67,00 66,78Arroz 42,50 52,34 34,12 - - 49,20 43,00 - -

Bovino 108,48 105,20 3,26 104,10 104,00 93,53 98,17 96,88 98,24Feijão 127,38 138,79 134,85 138,67 - - 124,14 - -Frango 3,00 2,52 - 1,77 - - - 2,80 -Milho 22,09 17,83 22,70 22,33 16,00 9,91 25,90 22,49 18,99Soja 63,45 61,93 63,42 62,70 63,50 58,08 63,35 65,12 58,45

O Brasil deverá colher uma nova safra recorde de grãos e oleaginosas

na temporada 2013/14, de cerca de 190 milhões de toneladas, de acordo com avaliação prelimi-nar de diretores do Ministério da Agricultura.Esse volume poderia superar em 3 milhões de toneladas a safra 2012/13, a maior produção do país até hoje, oficialmente esti-mada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em 187 milhões de toneladas, com a soja e o milho novamente puxan-do o crescimento da colheita.“A nossa expectativa é boa para os dois produtos”, afirmaram ao chat Trading Brazil na quarta--feira (02) os diretores do Mi-nistério da Agricultura Wilson Vaz (Departamento de Economia Agrícola) e Edilson Guimarães (Departamento de Comercializa-ção e Abastecimento Agrícola e Pecuário).Na safra passada (2012/13), a produção de soja e milho respon-deu por 87 por cento da safra total de grãos e oleaginosas do Brasil, com a colheita de soja estimada em 81,45 milhões de toneladas e a de milho em 81,34 milhões de toneladas.A safra 12/13 cresceu 12,6 por cento ante 11/12, com o impulso

desses dos produtos, principal-mente.A Conab divulga no próximo dia 9 a sua primeira estimativa para a safra 13/14 do Brasil, que po-derá superar os Estados Unidos como o maior produtor de soja e ampliar a liderança nas exporta-ções globais, segundo o Depar-tamento de Agricultura dos EUA (USDA).Os diretores não deram mais de-talhes sobre a expectativa da sa-fra 13/14, cujo plantio está come-çando, com colheita prevista para o início de 2014. A avaliação considera condições climáticas normais.Eles afirmaram ainda que o go-verno deverá atuar fortemente em 2014 para melhorar a infraes-

trutura de armazenagem brasilei-ra, com o objetivo de reduzir os problemas logísticos.“O grande esforço do governo é a ampliação da armazenagem pelo setor privado com a destinação de 25 bilhões de reais para financia-mento nos próximos cinco anos (5 bilhões de reais por ano)”, dis-seram os diretores ao chat.Eles lembraram ainda que o se-tor de armazenagem pública será contemplado com 500 milhões de reais para a Conab construir nove armazéns em zonas de con-sumo de produtos alimentares, além da reforma de 87 armazéns. “Já estão sendo feitos os estudos voltados para este investimento de 500 milhões de reais, deverão acontecer no próximo ano.”

O deputado federal Alceu Moreira (PMDB/RS) comemorou a publica-ção no Diário Oficial desta ultima quarta-feira, 2, da autorização para a renegociação das dívidas agrícolas destinadas à produção de soja, milho e trigo, contraídas entre as safras de 2003/04 e 2010/11, por municípios atingidos pelas estiagens de 2005 e 2012.“Será um alívio para os produtores, que além de levar alimento para a mesa das famílias, tanto sofrem com preconceitos de quem governa o país”, comentou Alceu Moreira.A decisão, de acordo com o deputado gaúcho, foi tomada em reunião na última semana do Conselho Monetário Nacional. Através da medida, as dívidas devem ser recalculadas em novas parcelas com juros de 5,5% ao ano, em um prazo de dez anos para a amortização.

Governo do Brasil espera nova safra recorde de grãos em 13/14

Publicada autorização para renegociação das

dívidas agrícolas

Certificações de imóveis rurais passa de 70% de propriedades