BOLETIM INFORMATIVO

O alto comando da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) encontrou uma maneira de aumentar seus próprios salários. Há coronéis recebendo até 15 mil reais de diária por mês.

Para piorar, enquanto um soldado recebe 127 reais de diária para hospedagem e alimentação, a diária de um coronel é de 489 reais segundo a PM. Para uma diligência de 30 dias, o valor chega a quase 15 mil reais.

Para aumentar o salário dos coronéis, criaram uma fórmula “inteligente” para concessão de diárias baseada no salário

mensal do militar. Segundo o artigo 21 da lei delegada nº 37, a fixação do valor atenderá ao mínimo de um dia de vencimento dentro do país e dois dias de vencimento para o exterior.

Valores diferentes para gastos iguais.

Diárias antecipadas - Para alguns militares, realizar diligências em outras localidades distantes não garante recebimento de diárias. Há casos em que o militar passa quase um ano ou mais, sem receber a diária devida. No outro lado, os coronéis recebem antecipado. “Quando estamos sem dinheiro, criamos uma supervisão e recebemos antecipadamente”, relata um coronel que não quis se identificar.

A mesma fonte afirma que quando viajam para algum Batalhão de responsabilidade do próprio coronel, comandantes “ajeitam” a situação para não gastarem nada. Nas palavras de CABO JÚLIO “isso é um absurdo, pois alguns praças ficam meses sem receber as diárias”, desabafa.

imagem retirada da internet

PESQUISA DEVOLUÇÃO A ilustração ao lado mostra os valores das diárias por redes hoteleiras no período de janeiro. A p e s q u i s a c o n s i d e r o u a classificação por categoria dos ho té i s como « s imp les» , «econômico» e «superior» substituindo a antiga classificação por estrelas. A pesquisa também considerou as churrascarias mais conhecidas da capital e o preço do rodízio por pessoa.

Se o militar optar por hospedar-se em um hotel «superior» e alimentar-se na churrascaria mais cara da capital, ele terá gasto R$ 370,00.

Pergunta que não quer calar: Será que a diferença é devolvida?

CATEGORIA DIÁRIA

Simples R$ 125,00

Econômico R$ 159,00

Superior R$ 289,00

RODÍZIO

Churrascaria I R$ 81,00

Churrascaria II R$ 69,90

Churrascaria III R$ 39,90

HOTÉIS EM BELO HORIZONTE

CHURRASCARIAS EM BELO HORIZONTE

Coronéis podem ganhar até 15 mil reais em diárias

Militares tombadosSoldado de Unaí morre em acidente de carro e tragédia no Rio de Janeiro tomba quatro bombeiros

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* RDPM camuflado

Práticas do antigo regulamento começam a ser adotadas

* Lei da mordaça ameaça liberdade de expressão na internet

Punição a militar que expõe sua opinião em redes sociais fere a liberdade de expessão.

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*«Promoção e Pena de Morte»

Artigo propõe a valorização e o reconhecimento do militar

*Militar abdica do direito à promoção

Jovem soldado da PM morre em acidente de trânsito

A vítima seguia em um Gol pela BR-251 para o quartel em Unaí (MG) quando colidiu frontalmente com um ônibus, que seguia para São Sebastião

Um soldado da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) morreu, na manhã do dia 11 de janeiro, após colidir o veículo que dirigia com um ônibus, no Km 21, da BR-251, próximo a Unaí (MG). Wallex Rudiney de Souza Ferreira, 19 anos, morreu na hora preso às ferragens do carro.

O Corpo de Bombeiros teve que serrar o veículo para que o rapaz fosse retirado do local. Dentro do ônibus, estavam o motorista e dois funcionários da empresa. Nenhum deles ficou ferido.

O agente da Polícia Rodoviária Federal, Henrique Almeida, conta que o militar tinha saído do Distrito Federal e estava indo em direção a Unaí. Wallex conduzia um Gol preto, de placa JHI-3224/DF, na contramão quando vinha o ônibus, de placa LAF-5794/DF, que estava indo de Minas para o terminal de São Sebastião. O motorista do coletivo, Amauri Ribeiro de Oliveira, 23 anos, disse que tentou desviar para o acostamento, mas não teve êxito na ação. Segundo ele, o jovem deve ter cochilado ao volante. "Eu buzinei e tentei avisá-lo para que ele mudasse de faixa, mas não adiantou", comenta o motorista.

De acordo com a família do soldado, ele passou no concurso da PM há pouco tempo e estava no sexto mês do curso de formação da corporação. O jovem que antes morava com os pais no Setor O, em Ceilândia, se mudou para Unaí para facilitar as idas ao curso. Neste fim de semana, Wallex não estava de plantão e resolveu visitar a família. Ele estava indo para o trabalho quando o acidente ocorreu. Os parentes do jovem estão arrasados com o fato.

O pai dele é sargento do grupo de socorristas do Corpo de Bombeiros do DF e não teve coragem de ver o corpo do filho, que foi removido para o Instituto Médico Legal quatro horas após o acidente

Fonte: Jornal Coletivo (www.coletivo.maiscomunidade.com)

O corpo do bombeiro Vitor Lembo é resgatado na cidade de Nova Friburgo, na região serrana do Rio de Janeiro. Três bombeiros morreram no local após

um deslizamento de terra.

Segundo informações das agências de notícias, quatro bombeiros morreram durante o resgate de civis em Nova Friburgo, município da região serrana do Rio de Janeiro. A região foi castigada pelas fortes chuvas de janeiro.

Uma queda de barreira soterrou os bombeiros que trabalhavam no local. Entre um atendimento e outro, a viatura que se deslocava para fazer um resgate foi atingida por um deslizamento de terra. Os bombeiros foram soterrados e morreram na hora. Equipes de resgate foram enviadas ao local para retirar os corpos.

Um dos corpos encontrados no dia 13 de janeiro é o do bombeiro Vitor Lembo, que estava trabalhando no Centro da cidade, na quarta-feira (12). Seu corpo foi retirado dos escombros sob lágrimas e aplausos.

Além da família, colegas de trabalho, como o coronel Suarez, diretor-geral de saúde do Corpo de Bombeiros, e um outro agente vítima do mesmo desabamento, mas resgatado com vida, choravam.

Bombeiros morreram dentro de viatura que foi soterrada pelo deslizamento

Motorista do ônibus, ao ver o Gol na contramão, tentou desviar e chegou a buzinar, mas não conseguiu evitar o pior

Imagem retirada da internet

Foto G1

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RDPM CAMUFLADO:

COMEÇAM A SER ADOTADAS

PRÁTICAS DO ANTIGO REGULAMENTO

A ditadura está prestes a retornar na PMMG. Está sendo feito um estudo na instituição com o objetivo de promover algumas mudanças que remetem aos tempos do antigo Regulamento Disciplinar da Polícia Militar de Minas Gerais (RDPM). Uma das alterações é a exigência da volta do “bico de pa” to» e do quepe.O argumento é de que com a boina, é muito mais fácil andar sem cobertura, pois o militar pode tirar o acessório e colocá-lo no bolso, por exemplo, e em qualquer situação. Será proibido o uso de zíper no colete e apetrechos de nylon no cinto. Em alguns batalhões, militares estão sendo comunicados por qualquer motivo. A exigência de utilização de uniformes exclusivos da empresa contratada para fornecer uniformes à PMMG, como a gandola, está sendo motivo de comunicação. De acordo com a denúncia, tudo é “pretexto” para comunicar o militar.“DEIXEM O OPERACIONAL TRABALHAR EM PAZ !!!”A frase acima foi escrita por um militar cansado de tanto «desserviço». Para ele a Patrulha Corregional ou o Controle de qualidade de serviço não pode ser mais importante que a qualidade dos serviços prestados ao cidadão. “Será que é este tipo de "ajuda" que o operacional precisa...e a qualidade do serviço onde entra nesta história?”, desabafa.

Polícia tem mais rigos com "botas engraxadas" que com segurança pública Uma pesquisa inédita realizada a pedido do Ministério da Justiça (MJ) em 2009 deu voz aos policiais brasileiros e encontrou altos

índices de insatisfação com o modelo de gestão da segurança nacional, além de números que revelam condições de trabalho preocupantes.Foram ouvidos 64.130 homens das polícias Civil e Militar, do Corpo de Bombeiros, da Guarda Civil e agentes do sistema penitenciário. Um em cada cinco afirmou já ter sido torturado em serviço e mais da metade (53,9%) d isse ter sof r ido humilhações de superiores.Uma parcela ainda maior, 72,2%, reconheceu que há mais rigor com as questões internas - como exigir botas perfeitamente engraxadas - do que com fatores que afetam, de fato, a segurança

pública.A assessoria do gabinete do CABO JÚLIO ouviu ao longo de 2010 alguns comandantes que alegaram estar apenas executando seus serviços. Um determinado comandante disse que não pode deixar que militares usem os uniformes do jeito que quiserem. “Imagine cada um vindo trabalhar com uniforme sujo ou fora dos padrões. Onde fica o comando desta unidade?”, disse.

imagem retirada da internet

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«LEI DA MORDAÇA AMEAÇA LIBERDADE DE EXPRESSÃO

DE POLICIAIS NA INTERNET»

Os regulamentos e normas que punem o policial por emitir opinião – em entrevistas, blogs ou fóruns na internet – ferem o direito constitucional de liberdade de expressão, caso não haja quebra clara de hierarquia.

Essa interpretação sobre os direitos civis dos policiais foi incorporada à política de direitos humanos do governo federal. Ela está numa portaria conjunta do Ministério da Justiça e da Secretaria Nacional de Direitos Humanos.

Há hoje uma blogsfera disseminada com opiniões de policiais de todo o país, mas já houve casos de punição com base na "lei da mordaça", como o delegado federal e deputado eleito Protógenes Queiroz (PC do B-SP). Protógenes foi suspenso pela Polícia Federal depois de ter postado em seu blog que havia sido afastado das atividades de delegado para "possivelmente" favorecer o banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity.

Os regulamentos disciplinares de polícias de todo o país trazem dispositivos que punem agentes por casos que poderiam ser enquadrados como "opinião". No ano passado, o coronel da PM Luiz Alexandre Souza da Costa, do Rio, recebeu 20 dias de prisão administrativa em razão de comentários sobre a corporação.

Segundo a portaria interministerial, o direito à opinião e à liberdade de expressão dos policiais é inalienável, especialmente na internet, onde é possível encontrar dezenas de blogs mantidos por agentes, delegados e Pms.

Conforme a portaria, leis de regulamentos disciplinares para profissionais da segurança pública estão defasados e devem ser adequadas à Constituição de 1988. O texto fala ainda em direitos das mulheres policiais, do combate ao assédio moral e sexual, e à homofobia e racismo.

Publicado no Jornal Estado de Minas - 26/12/2010

ACOMPANHAE O PROGRAMA DE RÁDIO MAIS POLÊMICO DE MINAS. OUÇA TODOS OS SÁBADOS, ÀS 16 HORAS, NA 107 FM, «REVISTA GERAL».

O PROGRAMA DE SEGURANÇA PÚBLICA E CIDADANIA DA ASCOBOM.

Participações: CABO JÚLIO, Cel. Mendonça, Sargento Alexandre e o jornalista Pascoal Mendonça.

Ouça também na internet - www.radio107fm.com/aovivo

«PROMOÇÃO E PENA DE MORTE »

romover é por em movimento, é dar nova perspectivas de vida, é possibilitar a pessoa humana desenvolver suas habilidades em um patamar diferenciado e Pmotivador, é dar vida nova, é recomeço, é por para cima.

E por tudo isso é que as promoções deveriam ser olhadas com responsabilidade, seriedade e acima de tudo com imparcialidade e ética pública.

Quando se promove produz uma idéia de valorização, de reconhecimento, de maiores poderes e de maiores responsabilidades. Todo grupo ao ter um de seus integrantes elevado a um nível superior tende a sentir-se valorizados e reconhecidos e nunca ao contrário.

O reverso desse processo é um indicativo forte para o fim de toda e qualquer organização séria. Todo indivíduo integrante da Instituição que não sentir seriedade e responsabilidade nos seus gerentes arquitetarão contra eles, todo o tempo, e nesse movimento nascerá um clima de rebeldia que em poucos anos contagiara a todos até ser fortalecido e criado um novo paradigma para a Instituição, mas esse caminho é sofrido, desgastante, longo e perigoso para todos.

Muitos serão mortos moralmente e socialmente pelos seus despreparados e intitulados “chefes/gerentes” da organização, que usando do efêmero poder adquirido através de um sistema falho de avaliação empalarão parte de seus subalternos. Usarão a maldita forma de desvalorizá-lo constantemente através do boato e da informalidade, nunca utilizarão a transparência e a formalidade, pois são tão medrosos, irresponsáveis e imorais que nem ao mínimo de hombridade se prestam.

Aqueles subordinados que sobreviverem a esse assédio moral, a essa guerra social, psicológica e injusta povoaram a base da organização com idéias revolucionárias utilizando dos mesmos instrumentos que foram condenados a morte pelos seus chefes.

O erro proposital nas escolhas conduz ao descaso em relação às pessoas e a organização e em consequência a um descrédito geral. Portanto, devemos tratar com seriedade, responsabilidade e ética pública as promoções sob pena de estarmos conduzindo uma organização ao fracasso

A farsa reina: uns fingindo obediência, outros pregando a desordem e um grupo significativo de subservientes, servos do poder, que não se prestam a nada, bobos da corte, que servem para fazer o rei sorrir.

Nessa hipocrisia formal o produto final é o fim da organização, pois seu fim social nunca será alcançado. Nesse clima de conflitos internos provocados única e exclusivamente pelas chefias a organização desgastará e sofrerá mudanças não planejadas e fora de controle podendo sair todos vítimas do mesmo veneno, porém com consequências diversas, quem já morreu não

morrerá novamente, teremos apenas novos e indesejáveis cadáveres.

Devemos repensar nossos métodos de avaliação, pois em pouco tempo os condenados a morte serão em número significativo e quem não tem nada a perder tem muito a ganhar. Morto uma vez sempre será morto não recupera nunca e carregará para sempre a mácula do pecado nunca cometido.

Tanto a promoção como a pena de morte nas organizações submetem-se aos mesmos princípios da não transparência, da ofensa ao contraditório e ampla defesa, da violação dos direitos fundamentais e o pior que algumas delas são responsáveis pela defesa desses direitos, quanta hipocrisia.

Promoção nesse ambiente não é valorizada e desacredita os promovidos, tanto os merecedores quanto os não merecedores.

Portanto, mudanças são necessárias, talvez não das normas, mas do modelo pessoal adotado pelos avaliadores. A ética pessoal não pode sobrepor à ética legal. Toda e qualquer avaliação deve ser imparcial e deve visar o melhor profissional para as organizações com o fim de cumprir bem seu papel social.

Zoé Ferreira Santos, Ten Cel QOR e advogado.

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Ele conclui que houve uma inversão de valores, sobretudo, no “campo profissional”.

“Diante dessa situação, com a nota da CPO concedida aos demais, este Oficial obteve uma nota final inferior, de onde chegou à conclusão de que após todo este tempo no oficialato, mesmo sendo portador de uma nota superior em relação a outros três(...), não atingiu

qualidades satisfatórias na Corporação para ser promovido ao posto de 1º Tenente no serviço ativo”, disse.

O oficial termina a carta abdicando do direito à promoção enquanto estiver na ativa e pede que o ofício seja publicado para que surta efeito legal.

MILITAR ABDICA DE PROMOÇÃO

m militar da PMMG abdicou da promoção a que tem direito. O oficial, um 2º tenente PM enviou ofício para o comandante geral da instituição relatando o U

motivo pelo qual abdicava do direito à promoção a 1º tenente PM.

Na carta ela faz uma avaliação sobre a incoerência das notas relacionadas. O militar questiona o fato de ter tido nota superior às notas dos três oficiais promovidos pela Comissão de Promoção de Oficiais (CPO).

“Como um oficial obtém uma nota superior aos demais e em sua avaliação final recebe uma nota decrescente?”, questiona.

(carta publicado no blog do CABO JÚLIO)