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normalidade. E assim continuamos na escuridão. O Parir das ideias parece demorar para acontecer. Vamos continuar comendo merda por muito tempo ainda. Há muita Maria vai com as outras. A preguiça de pensar, faz com que outras pessoas pensem por nós, isso é um perigo. Há muita falta de personalidade por aqui. Precisamos de pessoas com opiniões próprias. Não importa se a maioria pensa diferente de você. Tenha a sua opinião. Seja Você. Seja inteligente e não idiota. comentário:, Não trago aqui a discussão do acordado como certo ou errado, mas o fato único e exclusivo do poder da linguagem. No meu entendimento é valida qualquer forma de comunicação escrita (certa, errada, abreviada, por símbolos ou suposições), desde que haja a imediata compreensão do recebedor da mensagem sem necessidade de qualquer outro meio de intervenção ou explicação complementar. Voltando ao Palavrão. A titulo de ilustração trago a memoria a grande artista Dercy Gonçalves, conhecida e aplaudida pelo uso peculiar de um vasto acervo de palavrões que possuía. Claro que sempre acompanhado de bom senso e humor. O uso do palavrão por Dercy era feito de maneira tão apropriada que chegou tornar-se essencial para o entendimento de suas colocações. Dercy não utilizava o palavrão deforma apelativa ou depreciativa a imagem ou caráter direcionado. O palavrão de Dercy tornou-se gíria, sua marca registrada, desvinculando sua expressão à imagem de ataque gratuito. Ninguém julga a essência da Palavra pelo simples fato de ter sido proferida por “A” ou “B”, desprezando-a a ponto de bani-la de seu vocabulário. Porque então julgar “A” ou “B” lhes atribuindo imagem negativa pelo fato de proferirem tal Palavra ou Palavrão? A resposta penso ser simples. Tudo depende do Contexto (o Juiz). Então assim definimos o casamento perfeito, com o decreto do Contexto, o Juiz da causa, o Sr. Formalismo aceita de casar com a Sra. Norma Culta e a vista da sociedade perfeita Classe A, daqui por diante um não vive sem o outro, são dependentes. O Palavrão tem pra si como esposa a Gíria e marginalizados vivem felizes a gozar da liberalidade da Classe B. No entanto, na calada da noite, entre papos íntimos, rodas de amigos, todos sabem e finge não verem que o Sr. Formalismo e Sra.Norma Culta vivem um SWING com o Palavrão e a Gíria, e no fim todos nós nos divertimos com essa imensa SURUBA FALADA. A MOSKA: O que você quis dizer com: “Nesse jardim sem Jardineiro eu não tô legal?” PHILL: Eu poderia dizer que não tô legal de doidão mas não é isso, até porque o que mais tem por aqui é gente doida. As coisas não ficam bem, o jardim não fica belo se não tiver um jardineiro que o trate com o coração entende? E não temos esse tipo de jardineiro por aqui. O Pão e circo é o mais evidente em Parahybuna. As festas disfarçam qualquer problema e tudo volta a 04 Entre em contato com A MOSKA [email protected] nós Parahybunenses. Até Não jogue este jornal em vias publicas nem na lata do lixo, repasse esse exemplar para seus amigos 05 “É impossível para um homem aprender aquilo que ele acha que já sabe.” (Epíteto) Expediente Editores: Redatores: Textos: Colaborador: Revisão de texto: Diagramação: Mathias Neo Phill (Cérebro Enlatado) Mathias Neo Phill (Cérebro Enlatado) Mathias Neo e Jotavê Robson Faria Mathias Neo Phill (Cérebro Enlatado) “As opiniões e informações expressas nesse jornal são de responsabilidade de seus respecvos autores” Representação da evolução do Boitatá pelo designer Phill (Cérebro Enlatado) pessoas a bordo se chocou com um CESNA “O avião de passageiros da VASP com 23 PHILL: Luz Aos peixes de aguas escuras é uma homenagem que fiz a Parahybuna porque, vivemos a mais de 300 anos num breu que Deus me livre, e ninguém faz nada porque tá tudo muito bem. Na escuridão, é mais fácil roubar, estuprar, matar porque ninguém ta vendo nada ou fingem que não estão. Poderíamos dizer que eles olham, vê mas não enxergam. Aí entro em desespero e peço luz assim inspiradamente no “Blues da Piedade” com o “Vamos pedir piedade, Senhor piedade para essa gente careta o covarde.” É a mesma ideia, só que minha. Parahybuna no Tupi-guaraní significa rio de água escura/ preta. Os peixes no caso, somos Phill, A MOSKA quer saber. O Que significa “Luz aos Peixes de Águas escuras”? faço as vezes uma ligação entre o que escrevi com a alegoria do Mito da Caverna do Platão. É um povo meio que cavernoso ainda. Medroso. Assombrado. Vivem das representações. É um povo que precisa ficar calado para conseguir as coisas. Ter batizado a cidade com o nome de “rio de água escura” só pode ter sido uma previsão indígena de que no futuro próximo, ela se escureceria ao monte de bosta que todos os dias é despejado no rio Paraíba. O rio só é escuro por culpa das fezes. Mas isso é uma alusão ao rio. O que quero dizer na verdade com tudo isso, é que a luz nos despertará desse pesadelo. A luz, da cor, a cor está envolvida a arte, a arte a cultura, e assim vai se ligando as coisas. Fuselagem do avião. Foto: Mauro Campos Luz aos peixes de águas escuras para que enxergue além do seu quintal nesse jardim sem jardineiro eu não tô legal insatisfeito espera a morte chegar é bem mais fácil do que se levantar pra distração o pão e circo vai bem empurra com a barriga vida miserável que tem (o regressão o repetição da sensação) Dona de casa bota o lixo na calçada assiste a missa e fala mal do vizinho sente vergonha de fazer o que gosta vive em função do que o outro vai pensar teme a mudança e vive só do passado o novo é assombrado todo mundo tem medo gente reclama mas não move uma palha assiste o rio passando pela fenda da gaiola (reclama, fala, fala e faz tudo igual) para aqueles que não vê nada além de buracos e buracos que construam suas casas no alto, no alto da montanha para ver que existe um horizonte por traz das cortinas que não abre e não vê que a mudança é de dentro para fora. Luz aos Peixes de Águas escuras Letra e musica: Phill Cérebro Enlatado Nós de A MOSKA, estamos a mais de 5 meses aguardando a resposta do atual Presidente da Fundação Cultural “Benedicto Siqueira e Silva” FABIO ROCHA e até agora nada. Estamos aguardando também as respostas dos ex-Presidentes SANDRO POSSIDÔNIO e RAFAEL O QUE É CULTURA? RIBEIRO. A MOSKA pergunta: Será que esse trio, sabe realmente o que é Cultura? O porque do silêncio? Será que é tão difícil responder a essa pergunta? Será falta de tempo ou falta de conteúdo no Google? Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura. É A MOSKA meu irmão. particular que voava em sentido contrario...”

A moska 5º edição

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A Moska 5 edição!

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Page 1: A moska 5º edição

normalidade. E assim continuamos na escuridão. O Parir das ideias parece demorar para acontecer. Vamos continuar comendo merda por muito tempo ainda. Há muita Maria vai com as outras. A preguiça de pensar, faz com que outras pessoas pensem por nós, isso é um perigo. Há muita falta de personalidade por aqui. Precisamos de pessoas com opiniões próprias. Não importa se a maioria pensa diferente de você. Tenha a sua opinião. Seja Você. Seja inteligente e não idiota.

comentário:, Não trago aqui a discussão do acordado como certo ou errado, mas o fato único e exclusivo do poder da linguagem. No meu entendimento é valida qualquer forma de comunicação escrita (certa, errada, abreviada, por símbolos ou suposições), desde que haja a imediata compreensão do recebedor da mensagem sem necessidade de qualquer outro meio de intervenção ou explicação complementar.Voltando ao Palavrão. A titulo de ilustração trago a memoria a grande artista Dercy Gonçalves, conhecida e aplaudida pelo uso peculiar de um vasto acervo de palavrões que possuía. Claro que sempre acompanhado de bom senso e humor. O uso do palavrão por Dercy era feito de maneira tão apropriada que chegou tornar-se essencial para o entendimento de suas colocações. Dercy não utilizava o palavrão deforma apelativa ou depreciativa a imagem ou caráter direcionado. O palavrão de Dercy tornou-se gíria, sua marca registrada, desvinculando

sua expressão à imagem de ataque gratuito.Ninguém julga a essência da Palavra pelo simples fato de ter sido proferida por “A” ou “B”, desprezando-a a ponto de bani-la de seu vocabulário. Porque então julgar “A” ou “B” lhes atribuindo imagem negativa pelo fato de proferirem tal Palavra ou Palavrão?A resposta penso ser simples. Tudo depende do Contexto (o Juiz).Então assim definimos o casamento perfeito, com o decreto do Contexto, o Juiz da causa, o Sr. Formalismo aceita de casar com a Sra. Norma Culta e a vista da sociedade perfeita Classe A, daqui por diante um não vive sem o outro, são dependentes. O Palavrão tem pra si como esposa a Gíria e marginalizados vivem felizes a gozar da liberalidade da Classe B. No entanto, na calada da noite, entre papos íntimos, rodas de amigos, todos sabem e finge não verem que o Sr. Formalismo e Sra.Norma Culta vivem um SWING com o Palavrão e a Gíria, e no fim todos nós nos divertimos com essa imensa SURUBA FALADA.

A MOSKA: O que você quis dizer com: “Nesse jardim sem Jardineiro eu não tô legal?”PHILL: Eu poderia dizer que não tô legal de doidão mas não é isso, até porque o que mais tem por aqui é gente doida. As coisas não ficam bem, o jardim não fica belo se não tiver um jardineiro que o trate com o coração entende? E não temos esse tipo de jardineiro por aqui. O Pão e circo é o mais evidente em Parahybuna. As festas disfarçam qualquer problema e tudo volta a

04 Entre em contato com A MOSKA [email protected]ós Parahybunenses. Até Não

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05

“É impossível para um homem aprender aquilo que ele acha que já sabe.” (Epíteto)

ExpedienteEditores:

Redatores:

Textos: Colaborador:

Revisão de texto:Diagramação:

Mathias NettoPhill (Cérebro Enlatado)Mathias NettoPhill (Cérebro Enlatado)Mathias Netto e JotavêRobson FariaMathias NettoPhill (Cérebro Enlatado)

“As opiniões e informações expressas nesse jornal são de responsabilidade de seus respectivos autores”

Representação da evolução do Boitatá pelo designer Phill (Cérebro Enlatado)

pessoas a bordo se chocou com um CESNA “O avião de passageiros da VASP com 23

PHILL: Luz Aos peixes de aguas escuras é uma homenagem que fiz a Parahybuna porque, vivemos a mais de 300 anos num breu que Deus me livre, e ninguém faz nada porque tá tudo muito bem. Na escuridão, é mais fácil roubar, estuprar, matar porque ninguém ta vendo nada ou fingem que não estão. Poderíamos dizer que eles olham, vê mas não enxergam. Aí entro em desespero e peço luz assim inspiradamente no “Blues da Piedade” com o “Vamos pedir piedade, Senhor piedade para essa gente careta o covarde.” É a mesma ideia, só que minha. Parahybuna no Tupi-guaraní significa rio de água escura/preta. Os peixes no caso, somos

Phill, A MOSKA quer saber. O Que significa “Luz aos Peixes de Águas escuras”?

faço as vezes uma ligação entre o que escrevi com a alegoria do Mito da Caverna do Platão. É um povo meio que cavernoso ainda. Medroso. Assombrado. Vivem das representações. É um povo que precisa ficar calado para conseguir as coisas. Ter batizado a cidade com o nome de “rio de água escura” só pode ter sido uma previsão indígena de que no futuro próximo, ela se escureceria ao monte de bosta que todos os dias é despejado no rio Paraíba. O rio só é escuro por culpa das fezes. Mas isso é uma alusão ao rio. O que quero dizer na verdade com tudo isso, é que a luz nos despertará desse pesadelo. A luz, da cor, a cor está envolvida a arte, a arte a cultura, e assim vai se ligando as coisas.

Fuselagem do avião. Foto: Mauro Campos

Luz aos peixes de águas escuraspara que enxergue além do seu quintalnesse jardim sem jardineiro eu não tô legalinsatisfeito espera a morte chegar é bem mais fácil do que se levantarpra distração o pão e circo vai bem empurra com a barriga vida miserável que tem(o regressão o repetição da sensação)Dona de casa bota o lixo na calçadaassiste a missa e fala mal do vizinhosente vergonha de fazer o que gosta vive em função do que o outro vai pensar

teme a mudança e vive só do passadoo novo é assombrado todo mundo tem medogente reclama mas não move uma palhaassiste o rio passando pela fenda da gaiola(reclama, fala, fala e faz tudo igual)para aqueles que não vê nada além de buracos e buracosque construam suas casas no alto, no alto da montanhapara ver que existe um horizonte por traz das cortinasque não abre e não vêque a mudança é de dentro para fora.

Luz aos Peixes de Águas escurasLetra e musica: Phill Cérebro Enlatado

Nós de A MOSKA, estamos a mais de 5 meses aguardando a resposta do atual Presidente da Fundação Cultural “Benedicto Siqueira e Silva” FABIO ROCHA e até agora nada. Estamos aguardando também as respostas dos ex-Presidentes SANDRO POSSIDÔNIO e RAFAEL

O QUE É CULTURA?RIBEIRO. A MOSKA pergunta: Será que esse trio, sabe realmente o que é Cultura? O porque do silêncio? Será que é tão difícil responder a essa pergunta? Será falta de tempo ou falta de conteúdo no Google? Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura. É A MOSKA meu irmão.

particular que voava em sentido contrario...”

Page 2: A moska 5º edição

Auuuuuuuu!!! Hoje em dia quando escutamos esse uivo pelas ruas da cidade sabemos que nosso querido amigo “Peixeiro” está por perto a reclamar do seu fígado inflamado, mas nem sempre foi assim.Tempos atrás no pacato Morro do Cruzeiro, rumores de que havia vagando pelas ruas de paralelepípedo uma criatura metade homem metade lobo, vezes de cócoras mas com extrema habilidade também em pé tendo grande velocidade e porte esguio. Com seu uivo assustador e suas unhas afiadas o temido “Lubisomi do Cruzeiro” ficou popular pelo seu modus operandi, sempre a noite ele unhava as portas das casas deixando a marca da sua visita. Alguns relatos trazem a curiosidade de que ele se acalmava quando lhe era oferecido um punhado de sal.Dentre varias curiosas histórias, mitos, lendas e contos que encantam e se fazem canções entre becos, botecos e grotões de nossa cidade esse é um dos casos que mais encontramos versões diferentes sobre seu modo de agir, sua identidade e seu surgimento. Ao lado do Corpo Seco é um dos meus favoritos como protagonista do Folclore Parahybunense. Da pluralidade de origem destaca-se a ocorrência do fenômeno atribuído aquele que por ventura nascer da sétima gestação porém sendo o 1º varão. Mas o que busca esse ser? Qual o seu propósito?Ouvi de um moço que prefere ter sua identidade preservada que certa vez quando menino com 7

um tiro de sal. Muitos mistérios e diversas outras versões pipocam ainda hoje sobre esse mito.E você sabe de alguma outra versão?, outras vitimas?, algumas história que remontam

Faz 50 anos...Em 26 de novembro de 1962, uma segunda feira, a aviação brasileira era abalada com uma notícia horrível e inacreditável.O fatoDois aviões, voando em sentido contrario, chocam-se de frente e caem em nosso município, ali perto do Ranchinho, no caminho do Lajeado. As histórias do ocorrido vem se perdendo no tempo mas algumas ainda se ouvem por aí , já virando folclore. O avião de passageiros da VASP com 23 pessoas a bordo se chocou com um CESNA particular que voava em sentido contrario. Conta-se que o avião pequeno não resistiu muito e espatifou-se de imediato no alto do morro. O avião da VASP ainda resistiu um pouco e o piloto tentou fazer um pouso forçado e escolheu um lugar plano e verde para tal. Achou que era um campo plano no meio do pasto. Há informações de que a maioria dos passageiros morreu pela despressurização da aeronave. O piloto ao perceber uma várzea entre os morros direcionou a aeronave para lá. Infelizmente era um Brejo e se tinha alguém

vivo acabou falecendo em meio à lama pois o avião ficou totalmente encoberto. Os corpos recolhidos seguiram em carros de boi ou caminhões para a cidade e foram colocados no cemitério para as análises e resgate pelos familiares. Alguns corpos foram dispostos no corredor do cemitério, entre o portão e a capela.As históriasO jornal ‘ULTIMA HORA”, de São Paulo, no dia seguinte, estampou na capa, como chamada, uma foto de quase página inteira, mostrando os corpos ao fundo e, em primeiro plano, o Portão do Cemitério com a frase “NOS QUE AQUI ESTAMOS POR VÓS ESPERAMOS”. O jornal rodou o país e Paraibuna passou a ser conhecida pela frase que também é folclórica;O folclore também se encarregou de preservar outras lendas (ou fatos) sobre o acidente, que muita gente conta em cochichos. Algumas

em casa que lembram o acidente inusitado em nosso Chão Caipira. Tem gente que pegou peças/destroços e depois de alguns dias devolveu ao brejo, preocupado em ser incomodado pelas vítimas do acidente em sonhos assombrosos. Muitas jóias e muito dinheiro

anos impaciente com a noite de calor que assolava a noite no Morro do Cruzeiro levantou-se pela noite e ficou na sala de casa assistindo TV enquanto sua avó embalava a trilha do filme com a famosa Simfonia ZzzzZzzzzZZZzzzzz. No meado da madrugada entre os sussurros do filme e a orquestra local batidas frenéticas na porta da sala despertava a atenção do garoto que ao olhar pelo buraco da fechadura se deparou com a visão mais assustadora e surpreendente que até hoje o faz arrepiar a espinha de lembrar. O garoto ficou paralisado a tremer de medo quando viu sair do quarto seu Tio que pressentindo o perigo ao olhar pela janela observava a criatura que arranhava sua porta com as enormes unhas. De pronto o Tio do garoto armou sua espingarda com o saboroso cartucho de sal para matar a fome da criatura que recebera o disparo vindo da janela. Por anos as marcas estamparam a porta da casa que dava pra calçada da rua no Morro do Cruzeiro, muitos se lembram de terem visto essas marcas. Outros alegam terem visto um senhor com uma cicatriz

esse quebra cabeça sobre a origem ou suposições sobre o Lubisomi? Entre em contato com a [email protected] e sua história será publicada em nossas próximas edições ! Ah!! Ao ouvirem um uivado confirmem a fonte. Não publicaremos histórias sobre a ressaca do Peixeiro !!!Auhhhhhhhhhhhhhhh!!!!!

das vítimas não foram mais encontrados pelos familiares. Viagem de avião naquela época era só para ricos. Não se sabe se sumiram no ar ou se ainda estão enterrados no Brejo que já foi drenado e hoje é um descampado de pasto em terra preta. Quem passa por ali à noite ainda caminha preocupado. Tem gente que já ouviu Barulho de ferragens e muita gritaria vindo do brejo.Pesquisando o assunto descobrimos que teve ação de indenização movida contra o VASP e proprietário do CESNA, que só foi concluída em 2008. Quase 43 anos depois do acidente. Justiça rápida! Cortinas mais rápidas ainda!...

aparte, mas só um breve

Lubisome do CruzeiroMATHIAS NETTO

Acidente Aéreo em Parahybunacompleta 50 AnosJOTAVÊ

01 03

QUEM QUER FAZ, QUEM NÃO QUER ARRUMA UMA DESCULPA

02nas costas provinda de pessoas tem souvenires

(Aline Cristine)

Representação da evolução do Boitatá pelo designer Phill (Cérebro Enlatado)

dos mesmos como licença poética, músicas, citações, poemas, literaturas, teatro entre tantas outras varias manifestações artísticas e culturais.O fato é que não podemos confundir o momento da colocação do palavrão no contexto. A linha é tênue porém com certo destaque pode tornar-se enriquecedor e de relativa importância se utilizado no momento adequado, mas há controversas.A Linguagem faz parte do movimento de evolução do convívio social e suas ferramentas de comunicação, aproximando locutor e interlocutor bem como orador e espectador, devem acompanhar o processo de desenvolvimento de forma a tornar-se coloquial e compatível com seu tempo. A exemplo temos a contemporânea utilização do chamado “internetês” com seus vc’s, prq’s, S2’s e por ai vai. O titulo “Internetês” merece capitulo

A Gíria, é a amante do Sr.Formalismo, à ela é atribuída a intenção da coloquialidade das coisas tão especial quanto a Norma Culta (a esposa). Ao Formalismo é necessário manter seu status, prestigio e ilibada reputação, no entanto é com a Gíria que ele se diverte, se mostra por essência e desliza no baile sem mascaras.O Palavrão, o Palhaço ladrão. Valer-se da utilização de palavras de baixo calão, como gíria popular, de intuito ofensivo ou expressando sentimento de repulsa e desacordo em face a algo, alguém, ou ainda, causa, motivo, razão ou circunstancia que eleve o espirito consciente ao estresse momentâneo. Assim eu defino o popular “Palavrão” .O palavrão e gírias são mais comumente percebidos em contextos informais, roda de amigos, em contar uma piada, provocações, no geral “tirações de sarro” . No entanto, não é raro depararmos com a utilização

Fuselagem do avião. Foto: Mauro Campos

A Gíria e o Palavrão, “saca só Truta”!MATHIAS NETTO