76
ANÁLISE DA SITUAÇÃO JURÍDICA DAS ANÁLISE DA SITUAÇÃO JURÍDICA DAS LINHAS DE TRANSPORTE ALTERNATIVO LINHAS DE TRANSPORTE ALTERNATIVO PERMITIDAS AOS ASSOCIADOS DA PERMITIDAS AOS ASSOCIADOS DA ASTAFRAN (Associação dos ASTAFRAN (Associação dos Transportes Rodoviários Transportes Rodoviários Complementares e Alternativos de Complementares e Alternativos de Passageiros do Médio São Passageiros do Médio São Francisco) Francisco) *Nildo Lima Santos *Nildo Lima Santos Diretor de Planejamento e Diretor de Planejamento e Operações Operações Instituto ALFA BRASIL Instituto ALFA BRASIL

Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

Embed Size (px)

DESCRIPTION

ANÁLISE DA SITUAÇÃO JURÍDICA DAS LINHAS DE TRANSPORTE ALTERNATIVO PERMITIDAS AOS ASSOCIADOS DA ASTAFRAN (Associação dos Transportes Rodoviários Complementares e Alternativos de Passageiros do Médio São Francisco)

Citation preview

Page 1: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

ANÁLISE DA SITUAÇÃO JURÍDICA DAS ANÁLISE DA SITUAÇÃO JURÍDICA DAS LINHAS DE TRANSPORTE ALTERNATIVO LINHAS DE TRANSPORTE ALTERNATIVO PERMITIDAS AOS ASSOCIADOS DA PERMITIDAS AOS ASSOCIADOS DA ASTAFRAN (Associação dos ASTAFRAN (Associação dos Transportes Rodoviários Transportes Rodoviários Complementares e Alternativos de Complementares e Alternativos de Passageiros do Médio São Francisco)Passageiros do Médio São Francisco)

*Nildo Lima Santos*Nildo Lima Santos Diretor de Planejamento e Operações Diretor de Planejamento e Operações

Instituto ALFA BRASILInstituto ALFA BRASIL

Page 2: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO

Parceria Parceria

ASTAFRAN ASTAFRAN X X Instituto ALFA BRASILInstituto ALFA BRASIL

Page 3: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO

2. Para os estudos foram inventariadas 2. Para os estudos foram inventariadas normas editadas pela AGERBA e pelo normas editadas pela AGERBA e pelo Governo do Estado da Bahia (Leis, Governo do Estado da Bahia (Leis, Decretos e Resoluções), com o fito de Decretos e Resoluções), com o fito de se estabelecer uma linha lógica de se estabelecer uma linha lógica de raciocínio para o entendimento jurídico raciocínio para o entendimento jurídico e normativo das questões que se e normativo das questões que se relacionam com a relacionam com a CONCESSÃO E CONCESSÃO E PERMISSÃO DE SERVIÇOS PERMISSÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOSPÚBLICOS e, ainda, foram verificadas e, ainda, foram verificadas as exigências constitucionais sobre a as exigências constitucionais sobre a matéria. matéria.

Page 4: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO

3.Considerando o aspecto jurídico 3.Considerando o aspecto jurídico normativo, estudou-se a forma de normativo, estudou-se a forma de como deverá a ASTAFRAN como deverá a ASTAFRAN interferir em defesa dos interesses interferir em defesa dos interesses de seus associados, para o caso de seus associados, para o caso específico da manutenção das específico da manutenção das linhas de transportes alternativos linhas de transportes alternativos que lhes foram permissionadas, que lhes foram permissionadas, precariamente, pela AGERBA. precariamente, pela AGERBA.

Page 5: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

BASE BASE JURÍDICA/NORMATIVA JURÍDICA/NORMATIVA 4. Constituição Federal:4. Constituição Federal:

4.1. A Constituição da República Federativa do 4.1. A Constituição da República Federativa do Brasil, em seu Artigo 175, e seus dispositivos Brasil, em seu Artigo 175, e seus dispositivos próprios, primando pela defesa da próprios, primando pela defesa da população, estabeleceu regras para que os população, estabeleceu regras para que os serviços públicos fossem serviços públicos fossem CONCEDIDOSCONCEDIDOS ou ou PERMISSIONADOSPERMISSIONADOS. Portanto, para isto . Portanto, para isto estabeleceu que somente poderá ser estabeleceu que somente poderá ser permitido ou concedido a prestação de permitido ou concedido a prestação de serviços públicos através de licitação pública. serviços públicos através de licitação pública.

Page 6: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

4. Constituição 4. Constituição Federal:Federal: 4.2. Diz, o inteiro teor dos dispositivos constitucionais sobre 4.2. Diz, o inteiro teor dos dispositivos constitucionais sobre

as as CONCESSÕES e PERMISSÕES de SERVIÇOS PÚBLICOSCONCESSÕES e PERMISSÕES de SERVIÇOS PÚBLICOS: :

““Art. 175.Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.públicos.

Parágrafo Único.Parágrafo Único. A lei disporá sobre: A lei disporá sobre: I – O regime das empresas concessionárias e I – O regime das empresas concessionárias e

permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;permissão;

II – os direitos dos usuários;II – os direitos dos usuários; III – política tarifária;III – política tarifária; IV – a obrigação de manter serviço adequado.”IV – a obrigação de manter serviço adequado.”

Page 7: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

5. Da Doutrina5. Da Doutrina

““A doutrina também pode ser chamada de Direito Científico, A doutrina também pode ser chamada de Direito Científico, e consiste nos estudos desenvolvidos pelos vários juristas, e consiste nos estudos desenvolvidos pelos vários juristas, que objetivam entender e explicar todos os termas relativos que objetivam entender e explicar todos os termas relativos ao Direito. Buscam explicação e a correta interpretação dos ao Direito. Buscam explicação e a correta interpretação dos vários institutos e normas, de forma a se obter uma real vários institutos e normas, de forma a se obter uma real compreensão de todo o mundo jurídico, servindo de auxílio compreensão de todo o mundo jurídico, servindo de auxílio e subsídio para os que se aventuram nessa área do e subsídio para os que se aventuram nessa área do conhecimento humano. conhecimento humano.

Para que se possa desenvolver esse estudo, o jurista deve Para que se possa desenvolver esse estudo, o jurista deve ter uma índole livre, ou seja, deve possuir um pensamento ter uma índole livre, ou seja, deve possuir um pensamento não comprometido com os preconceitos e pressupostos, não comprometido com os preconceitos e pressupostos, para que, assim, possam surgir concepções inéditas. O para que, assim, possam surgir concepções inéditas. O jurista deverá, também, contar com vasto conhecimento a jurista deverá, também, contar com vasto conhecimento a cerca do Direito, pois somente aquele que conhece é capaz cerca do Direito, pois somente aquele que conhece é capaz de estabelecer conceitos e críticas, tendo em mente a sua de estabelecer conceitos e críticas, tendo em mente a sua responsabilidade na produção de um trabalho sério e que responsabilidade na produção de um trabalho sério e que contribuirá para o mundo jurídico.”contribuirá para o mundo jurídico.”

Page 8: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

5.2. Os conceitos jurídicos de concessão de serviços 5.2. Os conceitos jurídicos de concessão de serviços públicos, HELY LOPES MEIRELLES in Direito Municipal públicos, HELY LOPES MEIRELLES in Direito Municipal

Brasileiro, 4ª Edição LTR:Brasileiro, 4ª Edição LTR: ““ConcessãoConcessão é a delegação da execução do serviço, é a delegação da execução do serviço,

na forma autorizada por lei e regulamentada pelo na forma autorizada por lei e regulamentada pelo Executivo. O contrato de concessão é ajuste de direito Executivo. O contrato de concessão é ajuste de direito administrativo, bilateral, oneroso. Com isto se afirma administrativo, bilateral, oneroso. Com isto se afirma que é um acordo administrativo (e não um ato que é um acordo administrativo (e não um ato unilateral da Administração), com vantagens e unilateral da Administração), com vantagens e encargos recíprocos, no qual fixem as condições de encargos recíprocos, no qual fixem as condições de prestação do serviço, levando-se em consideração o prestação do serviço, levando-se em consideração o interesse coletivo na sua obtenção e as condições interesse coletivo na sua obtenção e as condições pessoais de quem se propõe executá-lo por delegação pessoais de quem se propõe executá-lo por delegação do poder concedente. Sendo um contrato do poder concedente. Sendo um contrato administrativo, como é, fica sujeito a todas as administrativo, como é, fica sujeito a todas as imposições da Administração, necessárias à imposições da Administração, necessárias à formalização do ajuste, dentre as quais à autorização formalização do ajuste, dentre as quais à autorização por lei, a regulamentação por decreto e a por lei, a regulamentação por decreto e a concorrênciaconcorrência.. (Grifo Nosso). (Grifo Nosso).

Page 9: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

5.2. Conceitos jurídicos de permissão de 5.2. Conceitos jurídicos de permissão de serviços públicos, HELY LOPES serviços públicos, HELY LOPES MEIRELLES, in Direito Municipal Brasileiro, MEIRELLES, in Direito Municipal Brasileiro, 4ª Edição LTR:4ª Edição LTR:

““A A PermissãoPermissão é, em princípio discricionária e precária, é, em princípio discricionária e precária, mas admite condições e prazos para exploração do mas admite condições e prazos para exploração do serviço a fim de garantir rentabilidade e assegurar a serviço a fim de garantir rentabilidade e assegurar a recuperação do investimento do permissionário visando recuperação do investimento do permissionário visando atrair a iniciativa privada. O que se afirma é que a atrair a iniciativa privada. O que se afirma é que a unilateralidade, a discricionariedade e a precariedade unilateralidade, a discricionariedade e a precariedade são atributos da permissão, embora possam ser são atributos da permissão, embora possam ser excepcionados em certos casos, diante do interesse excepcionados em certos casos, diante do interesse administrativo ocorrente. Esses condicionamentos e administrativo ocorrente. Esses condicionamentos e adequações do instituto para delegação de serviços de adequações do instituto para delegação de serviços de utilidade pública ao particular – empresa ou pessoa utilidade pública ao particular – empresa ou pessoa física – não invalidam a faculdade de o Poder Público, física – não invalidam a faculdade de o Poder Público, unilateralmente e a qualquer momento, modificar as unilateralmente e a qualquer momento, modificar as condições iniciais do termo ou mesmo de revogar a condições iniciais do termo ou mesmo de revogar a permissão sem a possibilidade de oposição do permissão sem a possibilidade de oposição do permissionário, salvo se ocorrer abuso de poder ou permissionário, salvo se ocorrer abuso de poder ou desvio de finalidade da Administração.desvio de finalidade da Administração.

Page 10: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

5.2. Conceitos jurídicos de permissão de 5.2. Conceitos jurídicos de permissão de serviços públicos. HELY LOPES serviços públicos. HELY LOPES MEIRELLES, in Direito Municipal Brasileiro, MEIRELLES, in Direito Municipal Brasileiro, 4ª Edição LTR:4ª Edição LTR:

Em geral, a permissão não gera privilégio, nem Em geral, a permissão não gera privilégio, nem assegura exclusividade ao permissionário, salvo assegura exclusividade ao permissionário, salvo cláusula expressa nesse sentido.cláusula expressa nesse sentido. A permissão não A permissão não sendo, como não é, um contrato administrativo, sendo, como não é, um contrato administrativo, mas sim um ato unilateral da Administração, mas sim um ato unilateral da Administração, dispensa a concorrênciadispensa a concorrência, se bem que seja , se bem que seja sempre possível e conveniente a seleção prévia sempre possível e conveniente a seleção prévia dos melhores candidatos à execução do serviço dos melhores candidatos à execução do serviço ou à utilização de bens públicos.ou à utilização de bens públicos. Pela mesma Pela mesma razão, não se estendem automaticamente aos razão, não se estendem automaticamente aos permissionários as prerrogativas dos concessionários permissionários as prerrogativas dos concessionários de serviços públicos, só se beneficiando das que lhes de serviços públicos, só se beneficiando das que lhes forem expressamente atribuídas.” (Grifo Nosso).forem expressamente atribuídas.” (Grifo Nosso).

Page 11: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

5.6.1. Lei nº 6.566, de 10 de 5.6.1. Lei nº 6.566, de 10 de janeiro de 1994 janeiro de 1994

““Art. 1ºArt. 1º Os serviços de transporte rodoviário Os serviços de transporte rodoviário intermunicipal de passageiros poderão ser intermunicipal de passageiros poderão ser prestados diretamente pelo Estado ou por prestados diretamente pelo Estado ou por particulares, pessoas físicas ou jurídicas, sob particulares, pessoas físicas ou jurídicas, sob forma de concessão ou permissão de serviço forma de concessão ou permissão de serviço público, mediante licitação na forma da lei.público, mediante licitação na forma da lei.

Art. 2ºArt. 2º A modalidade de concessão preferirá A modalidade de concessão preferirá a de permissão.a de permissão.

Parágrafo Único.Parágrafo Único. A permissão será A permissão será admitida quando não ocorrem licitantes admitida quando não ocorrem licitantes interessados na concessão.interessados na concessão.

Page 12: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

5.6.2. Lei nº 6.654, de 15 de 5.6.2. Lei nº 6.654, de 15 de julho de 1994julho de 1994

““Art. 1ºArt. 1º Cabe ao Estado da Bahia explorar, Cabe ao Estado da Bahia explorar, diretamente ou mediante concessão ou diretamente ou mediante concessão ou permissão, os serviços de transporte rodoviário permissão, os serviços de transporte rodoviário intermunicipal de passageiros, no âmbito de intermunicipal de passageiros, no âmbito de sua jurisdição.sua jurisdição.

................................................................................................................................................ § 2º § 2º Permissão é a outorga para a exploração, a Permissão é a outorga para a exploração, a

título precário, mediante termo de permissão, e título precário, mediante termo de permissão, e será concedido quando não ocorrerem será concedido quando não ocorrerem licitantes interessados na concessão.licitantes interessados na concessão.

§ 3º§ 3º Concessão é a outorga da exploração Concessão é a outorga da exploração mediante contrato.”mediante contrato.”

Page 13: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

6. Lei Federal nº 8.987, de 13 de fevereiro 6. Lei Federal nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, que trata das concessões e das de 1995, que trata das concessões e das permissões dos serviços públicos: permissões dos serviços públicos:

““Art. 1Art. 1oo As concessões de serviços públicos As concessões de serviços públicos e de obras públicas e as permissões de e de obras públicas e as permissões de serviços públicos reger-se-ão pelos termos serviços públicos reger-se-ão pelos termos do art. 175 da Constituição Federal, por esta do art. 175 da Constituição Federal, por esta Lei, pelas normas legais pertinentes e pelas Lei, pelas normas legais pertinentes e pelas cláusulas dos indispensáveis contratos.cláusulas dos indispensáveis contratos.

Parágrafo únicoParágrafo único.. A União, os Estados, o A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios promoverão Distrito Federal e os Municípios promoverão a revisão e as adaptações necessárias de sua a revisão e as adaptações necessárias de sua legislação às prescrições desta Lei, buscando legislação às prescrições desta Lei, buscando atender as peculiaridades das diversas atender as peculiaridades das diversas modalidades dos seus serviços.”modalidades dos seus serviços.”

Page 14: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

5.4. São exemplos de exceções 5.4. São exemplos de exceções e que caracterizam não e que caracterizam não

sujeição a licitação:sujeição a licitação: ““Art. 41Art. 41. O disposto nesta Lei não se aplica à . O disposto nesta Lei não se aplica à

concessão, permissão e autorização para o concessão, permissão e autorização para o serviço de radiodifusão sonora e de sons e serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagens.imagens.

Art. 42Art. 42. As concessões de serviço . As concessões de serviço público outorgadas anteriormente à público outorgadas anteriormente à entrada em vigor desta Lei consideram-entrada em vigor desta Lei consideram-se válidas pelo prazo fixado no contrato se válidas pelo prazo fixado no contrato ou no ato de outorga, observado o ou no ato de outorga, observado o disposto no art. 43 desta Lei. disposto no art. 43 desta Lei. (Vide Lei nº 9.074, de 1995) (Grifo Nosso). (Grifo Nosso).

Page 15: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

Art. 42Art. 42..

§ 1§ 1oo Vencido o prazo da concessão, o poder concedente Vencido o prazo da concessão, o poder concedente procederá sua licitação, nos termos desta Lei.  (Grifo procederá sua licitação, nos termos desta Lei.  (Grifo Nosso). Nosso).     

                      § 1§ 1oo  Vencido o prazo mencionado no contrato ou   Vencido o prazo mencionado no contrato ou

ato de outorga, o serviço poderá ser prestado por ato de outorga, o serviço poderá ser prestado por órgão ou entidade do poder concedente, ou delegado órgão ou entidade do poder concedente, ou delegado a terceiros, mediante novo contrato. a terceiros, mediante novo contrato. (Redação dada pela Lei nº 11.445, de 2007). (Grifo Nosso). (Grifo Nosso).

                § 2§ 2oo As concessões em caráter precário, as que As concessões em caráter precário, as que estiverem com prazo vencido e as que estiverem em vigor estiverem com prazo vencido e as que estiverem em vigor por prazo indeterminado, inclusive por força de legislação por prazo indeterminado, inclusive por força de legislação anterior, permanecerão válidas pelo prazo necessário à anterior, permanecerão válidas pelo prazo necessário à realização dos levantamentos e avaliações indispensáveis à realização dos levantamentos e avaliações indispensáveis à organização das licitações que precederão a outorga das organização das licitações que precederão a outorga das concessões que as substituirão, prazo esse que não será concessões que as substituirão, prazo esse que não será inferior a 24 (vinte e quatro) meses.inferior a 24 (vinte e quatro) meses.

Page 16: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

Art. 42Art. 42..

§ 3º § 3º  As concessões a que se refere o § 2 As concessões a que se refere o § 2oo deste artigo, inclusive as que não deste artigo, inclusive as que não possuam instrumento que as formalize ou possuam instrumento que as formalize ou que possuam cláusula que preveja que possuam cláusula que preveja prorrogação, terão validade máxima até o prorrogação, terão validade máxima até o dia 31 de dezembro de 2010, desde que, dia 31 de dezembro de 2010, desde que, até o dia 30 de junho de 2009, tenham até o dia 30 de junho de 2009, tenham sido cumpridas, cumulativamente, as sido cumpridas, cumulativamente, as seguintes condições: seguintes condições: (Incluído pela Lei nº 11.445, de 2007).

Page 17: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

6. Lei Federal nº 9.074, de 07 de julho de 6. Lei Federal nº 9.074, de 07 de julho de 1995, que trata da outorga e 1995, que trata da outorga e prorrogações das concessões e prorrogações das concessões e

permissões de serviços públicos:permissões de serviços públicos: Art. 2ºArt. 2º.. É vedado à União, aos Estados, ao É vedado à União, aos Estados, ao

Distrito Federal e aos Municípios executarem Distrito Federal e aos Municípios executarem obras e serviços públicos por meio de obras e serviços públicos por meio de concessão e permissão de serviço público, concessão e permissão de serviço público, sem lei que lhes autorize e fixe os termos, sem lei que lhes autorize e fixe os termos, dispensada a lei autorizativa nos casos de dispensada a lei autorizativa nos casos de saneamento básico e limpeza urbana e nos saneamento básico e limpeza urbana e nos já referidos na Constituição Federal, nas já referidos na Constituição Federal, nas Constituições Estaduais e nas Leis Orgânicas Constituições Estaduais e nas Leis Orgânicas do Distrito Federal e Municípios, observado, do Distrito Federal e Municípios, observado, em qualquer caso, os termos da Lei nº 8.987, em qualquer caso, os termos da Lei nº 8.987, de 1995.de 1995.

Page 18: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

Art. 2ºArt. 2º da Lei 9.074 da Lei 9.074

§ 1º § 1º A contratação dos serviços e obras públicas resultantes A contratação dos serviços e obras públicas resultantes dos processos iniciados com base na Lei nº 8.987, de 1995, dos processos iniciados com base na Lei nº 8.987, de 1995, entre a data de sua publicação e a da presente Lei, fica entre a data de sua publicação e a da presente Lei, fica dispensada de lei autorizativa.dispensada de lei autorizativa.

§ 2º § 2º Independe de concessão, permissão ou autorização o Independe de concessão, permissão ou autorização o transporte de cargas pelos meios rodoviário e aquaviário." transporte de cargas pelos meios rodoviário e aquaviário." (Redação dada pela Lei nº 9.432, de 08.01.1997)(Redação dada pela Lei nº 9.432, de 08.01.1997)

§ 3º § 3º Independe de concessão ou permissão o transporte:Independe de concessão ou permissão o transporte: I I - aquaviário, de passageiros, que não seja realizado entre - aquaviário, de passageiros, que não seja realizado entre

portos organizados;portos organizados; II II - rodoviário e aquaviário de pessoas, realizado por - rodoviário e aquaviário de pessoas, realizado por

operadoras de turismo no exercício dessa atividade;operadoras de turismo no exercício dessa atividade; III III - de pessoas, em caráter privativo de organizações - de pessoas, em caráter privativo de organizações

públicas ou privadas, ainda que em forma regular.”públicas ou privadas, ainda que em forma regular.”

Page 19: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

6.2. Reforça e, define a Lei 9.074, no seu 6.2. Reforça e, define a Lei 9.074, no seu artigo 3º, para as hipóteses de dispensa e artigo 3º, para as hipóteses de dispensa e de inexigibilidades de licitações de inexigibilidades de licitações

““Art. 3ºArt. 3º.. Na aplicação dos arts. 42, 43 e 44 da Lei nº Na aplicação dos arts. 42, 43 e 44 da Lei nº 8.987, de 1995, serão observadas pelo poder 8.987, de 1995, serão observadas pelo poder concedente as seguintes determinações:concedente as seguintes determinações:

I I - garantia da continuidade na prestação dos serviços - garantia da continuidade na prestação dos serviços públicos;públicos;

II II - prioridade para conclusão de obras paralisadas ou - prioridade para conclusão de obras paralisadas ou em atraso;em atraso;

III III - aumento da eficiência das empresas - aumento da eficiência das empresas concessionárias, visando à elevação da concessionárias, visando à elevação da competitividade global da economia nacional;competitividade global da economia nacional;

IV IV - atendimento abrangente ao mercado, sem - atendimento abrangente ao mercado, sem exclusão das populações de baixa renda e das áreas exclusão das populações de baixa renda e das áreas de baixa densidade populacional inclusive as rurais;de baixa densidade populacional inclusive as rurais;

V V - uso racional dos bens coletivos, inclusive os - uso racional dos bens coletivos, inclusive os recursos naturais.”recursos naturais.”

Page 20: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

7. Lei nº 7.314 de 19 de maio 7. Lei nº 7.314 de 19 de maio de 1998 (Lei de Criação da de 1998 (Lei de Criação da

AGERBA)AGERBA) 7.2. O 7.2. O Parágrafo Único do Artigo 1º da Lei Parágrafo Único do Artigo 1º da Lei

7.314 do Estado da Bahia7.314 do Estado da Bahia, informa que, , informa que, para a execução de suas finalidades a para a execução de suas finalidades a AGERBA poderá firmar convênios, AGERBA poderá firmar convênios, contratos e ajustes com instituições contratos e ajustes com instituições públicas e privadas, nacionais, públicas e privadas, nacionais, estrangeiras e internacionais.estrangeiras e internacionais.

7.3. Transcrevemos, na íntegra, os 7.3. Transcrevemos, na íntegra, os dispositivos da Lei 7.314, do Estado da dispositivos da Lei 7.314, do Estado da Bahia, ligeiramente comentados em Bahia, ligeiramente comentados em parte: parte:

Page 21: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

7.2. O Parágrafo Único do 7.2. O Parágrafo Único do Artigo 1º da Lei 7.314 do Artigo 1º da Lei 7.314 do Estado da Bahia, informa Estado da Bahia, informa ““Art. 1°Art. 1° Fica criada a Agência Estadual de Fica criada a Agência Estadual de

Regulação de Serviços Públicos de Energia, Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia - Transportes e Comunicações da Bahia - AGERBA, autarquia sob regime especial, com AGERBA, autarquia sob regime especial, com personalidade jurídica de direito público, personalidade jurídica de direito público, autonomia administrativa e financeira, autonomia administrativa e financeira, patrimônio próprio, vinculada à Secretaria de patrimônio próprio, vinculada à Secretaria de Energia, Transportes e Comunicações, tendo Energia, Transportes e Comunicações, tendo por finalidade regular, controlar e fiscalizar a por finalidade regular, controlar e fiscalizar a qualidade dos serviços públicos concedidos, qualidade dos serviços públicos concedidos, permissionados e autorizados, nos segmentos permissionados e autorizados, nos segmentos de energia, transportes e comunicações, de energia, transportes e comunicações, competindo-lhe: competindo-lhe:

Page 22: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

Art. 1° da Lei 7.314 Art. 1° da Lei 7.314

II - atuar, mediante disposição legal ou - atuar, mediante disposição legal ou pactuada, em especial nas áreas de energia pactuada, em especial nas áreas de energia elétrica, gás natural, petróleo e seus derivados, elétrica, gás natural, petróleo e seus derivados, álcool combustível, rodovias, hidrovias, álcool combustível, rodovias, hidrovias, terminais aeroportuários, hidroviários e terminais aeroportuários, hidroviários e rodoviários, transportes intermunicipais de rodoviários, transportes intermunicipais de passageiros e comunicações;passageiros e comunicações;

IIII - promover e zelar pela eficiência econômica - promover e zelar pela eficiência econômica e técnica dos serviços públicos delegados e técnica dos serviços públicos delegados submetidos à sua competência regulatória, submetidos à sua competência regulatória, propiciando condições de qualidade, propiciando condições de qualidade, regularidade, continuidade, segurança, regularidade, continuidade, segurança, atualidade, universalidade e modicidade das atualidade, universalidade e modicidade das tarifas; tarifas;

Page 23: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

Art. 1° da Lei 7.314Art. 1° da Lei 7.314

Parágrafo único.Parágrafo único. Para Para execução de sua finalidade execução de sua finalidade poderá a AGERBA celebrar poderá a AGERBA celebrar convênios, contratos e ajustes convênios, contratos e ajustes com instituições públicas e com instituições públicas e privadas, nacionais, privadas, nacionais, estrangeiras e internacionais, estrangeiras e internacionais, observada a legislação observada a legislação pertinente.”pertinente.” (Grifo Nosso). (Grifo Nosso).

Page 24: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

8. Lei Nº 11.378 de 18 de 8. Lei Nº 11.378 de 18 de fevereiro de 2009 da fevereiro de 2009 da Bahia Bahia 8.1. A Lei 11.378 que dispõe sobre organização, 8.1. A Lei 11.378 que dispõe sobre organização,

planejamento, fiscalização e poder de polícia planejamento, fiscalização e poder de polícia do Sistema de Transporte Rodoviário do Sistema de Transporte Rodoviário Intermunicipal de Passageiros do Estado da Intermunicipal de Passageiros do Estado da Bahia - SRI, informa que os serviços do Bahia - SRI, informa que os serviços do Sistema de Transporte Rodoviário Sistema de Transporte Rodoviário Intermunicipal de Passageiros do Estado da Intermunicipal de Passageiros do Estado da Bahia – SRI, estão afetos à AGERBA. Destarte, Bahia – SRI, estão afetos à AGERBA. Destarte, é esta Agência, a responsável pela execução é esta Agência, a responsável pela execução de tais serviços que deverão se respaldar na de tais serviços que deverão se respaldar na Lei de sua Criação, principalmente, no que se Lei de sua Criação, principalmente, no que se refere às suas finalidades. refere às suas finalidades.

Page 25: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

Lei Nº 11.378Lei Nº 11.378

8.2. Diferentemente da União, onde esta foi mais clara com 8.2. Diferentemente da União, onde esta foi mais clara com relação às peculiaridades das concessões e permissões (Leis relação às peculiaridades das concessões e permissões (Leis Federais 8.987/95, 9.074/95 e 11.445/2007, a Lei 11.378 Federais 8.987/95, 9.074/95 e 11.445/2007, a Lei 11.378 editada pelo Estado da Bahia, não guarda coerência com editada pelo Estado da Bahia, não guarda coerência com relação à observância das peculiaridades dos serviços relação à observância das peculiaridades dos serviços públicos. Exemplos claros são os dispositivos que públicos. Exemplos claros são os dispositivos que rigidamente determinam que as concessões e permissões rigidamente determinam que as concessões e permissões de serviços públicos de transporte deverão ser feitos de serviços públicos de transporte deverão ser feitos mediante licitação pública, conforme está disposto no Artigo mediante licitação pública, conforme está disposto no Artigo 3º e Artigo 6º, §1º da referida Lei Estadual. Dispositivos 3º e Artigo 6º, §1º da referida Lei Estadual. Dispositivos estes que o Artigo 52 do mesmo diploma legal se contrapõe, estes que o Artigo 52 do mesmo diploma legal se contrapõe, ao informar que a ao informar que a AGERBA deverá elaborar os estudos para AGERBA deverá elaborar os estudos para implantação das linhas do subsistema complementar,implantação das linhas do subsistema complementar, que que contemplarão, nos limites legais, aqueles que já possuem contemplarão, nos limites legais, aqueles que já possuem experiência comprovada de no mínimo 05 (cinco) anos, experiência comprovada de no mínimo 05 (cinco) anos, preservando os roteiros costumeiramente já estabelecidos, preservando os roteiros costumeiramente já estabelecidos, assim como aqueles que comprovarem residir no mínimo há assim como aqueles que comprovarem residir no mínimo há 05(cinco) anos em localidade componente do itinerário da 05(cinco) anos em localidade componente do itinerário da linha.linha. (Grifo nosso). (Grifo nosso).

Page 26: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

Lei Nº 11.378Lei Nº 11.378

8.3. Neste dispositivo 8.3. Neste dispositivo (Art. 52 da Lei Estadual 11.378)(Art. 52 da Lei Estadual 11.378), , apesar da falta de clareza da redação do mesmo, apesar da falta de clareza da redação do mesmo, encontramos evidências de que as concessões e encontramos evidências de que as concessões e permissões de serviços públicos de transporte permissões de serviços públicos de transporte complementar, poderão ser através do rito da complementar, poderão ser através do rito da dispensa e da inexigibilidade de licitação, vez que, dispensa e da inexigibilidade de licitação, vez que, define a preferência, como forma de se resguardar o define a preferência, como forma de se resguardar o interesse público, através dos roteiros interesse público, através dos roteiros costumeiramente já estabelecidos, combinados com o costumeiramente já estabelecidos, combinados com o tempo de atuação e, localidade de residência do tempo de atuação e, localidade de residência do permissionado, que deverá ser de no mínimo 5 (cinco) permissionado, que deverá ser de no mínimo 5 (cinco) anos nas localidades componentes do itinerário da anos nas localidades componentes do itinerário da linha. Destarte, tal dispositivo obedece aos princípios linha. Destarte, tal dispositivo obedece aos princípios da finalidade, da razoabilidade, da economicidade, da da finalidade, da razoabilidade, da economicidade, da continuidade dos serviços públicos, da eficiência e, da continuidade dos serviços públicos, da eficiência e, da realidade, que juntos interpretam e representam o realidade, que juntos interpretam e representam o interesse público. interesse público.

Page 27: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

Lei Nº 11.378Lei Nº 11.378

Art. 52.Art. 52. A AGERBA deverá elaborar os estudos para A AGERBA deverá elaborar os estudos para implantação das linhas do subsistema complementar, implantação das linhas do subsistema complementar, que contemplarão, nos limites legais, aqueles que já que contemplarão, nos limites legais, aqueles que já possuem experiência comprovada de no mínimo 05 possuem experiência comprovada de no mínimo 05 (cinco) anos, preservando os roteiros (cinco) anos, preservando os roteiros costumeiramente já estabelecidos, assim como costumeiramente já estabelecidos, assim como aqueles que comprovarem residir no mínimo há aqueles que comprovarem residir no mínimo há 05(cinco) anos em localidade componente do 05(cinco) anos em localidade componente do itinerário da linha. itinerário da linha.

Parágrafo único.Parágrafo único. Os estudos para implantação do Os estudos para implantação do subsistema complementar serão precedidos de subsistema complementar serão precedidos de audiências públicas realizadas pela AGERBA, nas audiências públicas realizadas pela AGERBA, nas regiões definidas pela agência como estratégicas e regiões definidas pela agência como estratégicas e imprescindíveis para o setor. imprescindíveis para o setor.

Page 28: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

Decreto regulamentar Decreto regulamentar 11.83211.832

““Art. 2ºArt. 2º A POTIP baseia-se nos seguintes A POTIP baseia-se nos seguintes fundamentos:fundamentos:

I I - a prestação do serviço de transporte - a prestação do serviço de transporte rodoviário intermunicipal de passageiros no rodoviário intermunicipal de passageiros no âmbito do SRI é serviço público essencial;âmbito do SRI é serviço público essencial;

II II - incumbe ao Poder Público Estadual, na - incumbe ao Poder Público Estadual, na forma da Lei, diretamente ou sob regime forma da Lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, de concessão ou permissão, sempre sempre através de licitaçãoatravés de licitação, a prestação dos , a prestação dos serviços de transporte rodoviário serviços de transporte rodoviário intermunicipal de passageiros; (Grifo intermunicipal de passageiros; (Grifo nosso).nosso).

Page 29: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

Decreto regulamentar Decreto regulamentar 11.83211.8329.3. O inciso II do Artigo 2º do Decreto 11.832, 9.3. O inciso II do Artigo 2º do Decreto 11.832,

ao usar a expressão ao usar a expressão “... sempre através de “... sempre através de licitação...”licitação...” restaura a confusão dos gestores restaura a confusão dos gestores do sistema, com a rigidez de interpretação do do sistema, com a rigidez de interpretação do da redação dada pelo legislador original da redação dada pelo legislador original constituinte e, que, as Leis Federais constituinte e, que, as Leis Federais 8.987 e 8.987 e 9.074,9.074, e Lei Estadual 11.378 a tinha eliminado e Lei Estadual 11.378 a tinha eliminado de vez, por terem levado em consideração que de vez, por terem levado em consideração que existem tipos de serviços públicos que pelas existem tipos de serviços públicos que pelas suas características e peculiaridades, não suas características e peculiaridades, não deverão passar pelo rito rígido de um processo deverão passar pelo rito rígido de um processo licitatório para concessões e permissões. licitatório para concessões e permissões.

Page 30: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

Decreto regulamentar Decreto regulamentar 11.83211.832 9.4. A expressão: 9.4. A expressão: “... sempre através “... sempre através

de licitação...”de licitação...” inserida no inciso II do inserida no inciso II do Artigo 2º do Decreto nº 11.832, está Artigo 2º do Decreto nº 11.832, está fora de contexto e é contraditória com fora de contexto e é contraditória com as disposições estabelecidas para as as disposições estabelecidas para as diretrizes gerais de ação para diretrizes gerais de ação para implementação da política de implementação da política de transporte intermunicipal de transporte intermunicipal de passageiros (Art. 3º II, III, IV e V), a passageiros (Art. 3º II, III, IV e V), a seguir transcritas, na íntegra: seguir transcritas, na íntegra:

Page 31: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

Decreto regulamentar Decreto regulamentar 11.83211.832 ““Art. 3ºArt. 3º (...):(...): (...);(...); IIII - adequação do planejamento estabelecido para SRI aos - adequação do planejamento estabelecido para SRI aos

planejamentos setoriais de desenvolvimento, segurança, planejamentos setoriais de desenvolvimento, segurança, transportes e trânsito do Estado, além de outros que lhe forem transportes e trânsito do Estado, além de outros que lhe forem correlatos;correlatos;

IIIIII - gestão sistemática da prestação dos serviços de transporte - gestão sistemática da prestação dos serviços de transporte rodoviário intermunicipal de passageiros, sem dissociação dos rodoviário intermunicipal de passageiros, sem dissociação dos aspectos de quantidade e qualidade na sua prestação; aspectos de quantidade e qualidade na sua prestação;

IVIV - adequação da gestão do serviço de transporte intermunicipal - adequação da gestão do serviço de transporte intermunicipal de passageiros às diversidades físicas, demográficas, de passageiros às diversidades físicas, demográficas, econômicas, sociais e culturais das diversas regiões do Estado;econômicas, sociais e culturais das diversas regiões do Estado;

VV - adoção de modelos de delegação que estimulem uma relação - adoção de modelos de delegação que estimulem uma relação contratual eficiente entre a entidade gestora e os prestadores dos contratual eficiente entre a entidade gestora e os prestadores dos serviços;serviços;

..............................................................................”..............................................................................”

Page 32: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

9.6. Transcrevemos, na íntegra, para 9.6. Transcrevemos, na íntegra, para melhor sistematização das idéias, os melhor sistematização das idéias, os dispositivos do Decreto 11.832, ora dispositivos do Decreto 11.832, ora comentados: comentados:

““Art. 4ºArt. 4º São instrumentos da POTIP: São instrumentos da POTIP: II II - delegação da prestação dos serviços de transporte - delegação da prestação dos serviços de transporte

rodoviário intermunicipal de passageiros, rodoviário intermunicipal de passageiros, mediante mediante concessão ou permissão precedida de licitaçãoconcessão ou permissão precedida de licitação,, na forma na forma da Lei; (Grifo Nosso).da Lei; (Grifo Nosso).

............................................................................................................................................ Art. 42Art. 42 O subsistema complementar tem por finalidade suprir O subsistema complementar tem por finalidade suprir

necessidades específicas dos subsistemas metropolitano, necessidades específicas dos subsistemas metropolitano, regional e rural, em determinadas situações, regional e rural, em determinadas situações, observadas a observadas a realidade econômica e cultural e as características realidade econômica e cultural e as características regionaisregionais,, sendo constituído de linhas de curto e médio sendo constituído de linhas de curto e médio percurso. (Grifo Nosso).percurso. (Grifo Nosso).

§ 1º§ 1º Os serviços do subsistema complementar poderão ser Os serviços do subsistema complementar poderão ser delegados a pessoas físicas ou jurídicas, mediante exploração delegados a pessoas físicas ou jurídicas, mediante exploração individual, que demonstrem capacidade para o seu individual, que demonstrem capacidade para o seu desempenho, sob regime de permissão, a título precário, desempenho, sob regime de permissão, a título precário, mediante prévia licitaçãomediante prévia licitação,, em caráter pessoal. (Grifo Nosso). em caráter pessoal. (Grifo Nosso).

Page 33: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

Decreto 11.832Decreto 11.832

““Art. 116Art. 116 As disposições deste As disposições deste Decreto e da Lei Estadual nº 11.378, de Decreto e da Lei Estadual nº 11.378, de 18 de fevereiro de 2009, dependentes 18 de fevereiro de 2009, dependentes de regulamentação serão detalhadas de regulamentação serão detalhadas em Resolução a ser expedida pela em Resolução a ser expedida pela AGERBA no uso das competências a AGERBA no uso das competências a esta atribuídas pela Lei nº 7.314, de 19 esta atribuídas pela Lei nº 7.314, de 19 de maio de 1998, regulamentada pelo de maio de 1998, regulamentada pelo Decreto nº 7.426, de 31 de agosto de Decreto nº 7.426, de 31 de agosto de 1998.1998.

Page 34: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

Art. 116 do Decreto Art. 116 do Decreto 11.83211.832 Parágrafo único.Parágrafo único. Até a expedição da Até a expedição da

Resolução a que se refere o caput deste artigo, Resolução a que se refere o caput deste artigo, no que estas não conflitarem com as no que estas não conflitarem com as disposições da Lei nº 11.378, de 18 de fevereiro disposições da Lei nº 11.378, de 18 de fevereiro de 2009, e do presente Decreto, são válidas as de 2009, e do presente Decreto, são válidas as disposições da disposições da Resolução da AGERBA nº 27, Resolução da AGERBA nº 27, de 27 de novembro de 2001, que aprova o de 27 de novembro de 2001, que aprova o Regulamento do Serviço Público de Regulamento do Serviço Público de Transporte Rodoviário Intermunicipal de Transporte Rodoviário Intermunicipal de Passageiros do Estado da Bahia,Passageiros do Estado da Bahia, inclusive inclusive quanto aos requisitos relativos à consistência e quanto aos requisitos relativos à consistência e à regularidade dos autos de infração.” (Grifo à regularidade dos autos de infração.” (Grifo Nosso).Nosso).

Page 35: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

Resolução nº 27/01Resolução nº 27/01

10.2. Ao analisarmos o Regulamento do Serviço 10.2. Ao analisarmos o Regulamento do Serviço Público de Transporte Rodoviário Intermunicipal de Público de Transporte Rodoviário Intermunicipal de Passageiros, aprovado pela Passageiros, aprovado pela Resolução nº 27/01Resolução nº 27/01, , percebemos que, apesar das exigências de licitação percebemos que, apesar das exigências de licitação para as concessões e permissões dos serviços de para as concessões e permissões dos serviços de transportes rodoviários intermunicipais de transportes rodoviários intermunicipais de passageiros, evidenciados, no passageiros, evidenciados, no §3º do Artigo 1º e, no §3º do Artigo 1º e, no Artigo 15Artigo 15 – que a priori, parecem rígidos –, foram – que a priori, parecem rígidos –, foram previstos, ligeiramente, casos de dispensa de licitação previstos, ligeiramente, casos de dispensa de licitação quando ocorrer a hipótese de não haver licitante quando ocorrer a hipótese de não haver licitante interessado na concessão, sendo admitida, portanto, a interessado na concessão, sendo admitida, portanto, a PERMISSÃO DO SERVIÇO, a título precário PERMISSÃO DO SERVIÇO, a título precário (§§6º e 7º (§§6º e 7º do Artigo 15)do Artigo 15). Destarte, . Destarte, corroborando com o corroborando com o entendimento de que a Permissão de Serviços entendimento de que a Permissão de Serviços Públicos prescinde de licitaçãoPúblicos prescinde de licitação. Dispositivos que . Dispositivos que transcrevemos a seguir: transcrevemos a seguir:

Page 36: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

Resolução nº 27/01Resolução nº 27/01

““Art. 1ºArt. 1º Os serviços de transporte rodoviário Os serviços de transporte rodoviário intermunicipal de passageiros no Estado da Bahia serão intermunicipal de passageiros no Estado da Bahia serão planejados, coordenados, concedidos, permitidos, planejados, coordenados, concedidos, permitidos, autorizados, regulados e fiscalizados pela AGERBA - autorizados, regulados e fiscalizados pela AGERBA - Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia, Energia, Transportes e Comunicações da Bahia, entidade vinculada à Secretaria de Infra-Estrutura.entidade vinculada à Secretaria de Infra-Estrutura.

................................................................................................................................................ § 3º§ 3º É vedada a execução de serviços de transporte É vedada a execução de serviços de transporte

rodoviário intermunicipal de passageiros sem que rodoviário intermunicipal de passageiros sem que tenham sido previamente objeto de licitação, nos tenham sido previamente objeto de licitação, nos termos deste Regulamento, salvo os casos termos deste Regulamento, salvo os casos emergenciais, em que serão concedidas autorizações emergenciais, em que serão concedidas autorizações por até 120 (cento e vinte) dias, improrrogáveis. (Grifo por até 120 (cento e vinte) dias, improrrogáveis. (Grifo Nosso). Nosso).

..............................................................................................................................................

Page 37: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

Resolução nº 27/01Resolução nº 27/01

Art. 15.Art. 15. Cabe ao Estado da Bahia explorar Cabe ao Estado da Bahia explorar diretamente, ou diretamente, ou mediante concessão e permissãomediante concessão e permissão,, os serviços de transporte rodoviário intermunicipal de os serviços de transporte rodoviário intermunicipal de passageiros, no âmbito da sua jurisdição, passageiros, no âmbito da sua jurisdição, sempre sempre através de licitaçãoatravés de licitação..

§ 2º§ 2º É vedado aos agentes públicos admitir, É vedado aos agentes públicos admitir, prever, incluir ou tolerar nos atos de licitação prever, incluir ou tolerar nos atos de licitação cláusulas ou condições que:cláusulas ou condições que:

I I - - comprometam, restrinjam ou frustrem o comprometam, restrinjam ou frustrem o caráter competitivo do procedimento licitatório caráter competitivo do procedimento licitatório e a livre concorrência na execução do serviço;e a livre concorrência na execução do serviço;

II II - - estabeleçam preferências ou distinções entre estabeleçam preferências ou distinções entre os licitantes.os licitantes.

Page 38: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

Resolução nº 27/01Resolução nº 27/01

§ 5º§ 5º A outorga de permissão será a título precário, com prazo A outorga de permissão será a título precário, com prazo máximo de 05 (cinco) anos, improrrogáveis.máximo de 05 (cinco) anos, improrrogáveis. (Grifo Nosso). (Grifo Nosso).

§ 6º§ 6º A permissão a título precário será admitida quando não ocorrer A permissão a título precário será admitida quando não ocorrer licitante interessado na concessão, observadas as condições de licitante interessado na concessão, observadas as condições de estrita conformidade com os princípios da legalidade, estrita conformidade com os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, igualdade, probidade impessoalidade, moralidade, publicidade, igualdade, probidade administrativa e julgada por critérios objetivos, com vinculação ao administrativa e julgada por critérios objetivos, com vinculação ao instrumento convocatório, assim como dos que lhe são correlatosinstrumento convocatório, assim como dos que lhe são correlatos. . (Grifo Nosso).(Grifo Nosso).

§ 7º§ 7º A outorga de permissão será a título precário, mediante termo A outorga de permissão será a título precário, mediante termo de permissão. (Grifo Nosso).de permissão. (Grifo Nosso).

...................................................................”...................................................................” Art. 18.Art. 18. No julgamento das propostas, a Comissão de Licitação No julgamento das propostas, a Comissão de Licitação

levará em consideração os fatores previstos no edital, não sendo levará em consideração os fatores previstos no edital, não sendo admitidos pesos diferenciados para os itens capacidade financeira e admitidos pesos diferenciados para os itens capacidade financeira e administrativa, valor patrimonial, tamanho da frota e das administrativa, valor patrimonial, tamanho da frota e das instalações, tradição de serviços e extensão e número de linhas instalações, tradição de serviços e extensão e número de linhas operadas.operadas.

Page 39: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

Resolução nº 27/01Resolução nº 27/01

Art. 123.Art. 123. Visando à consecução de seus objetivos, a Visando à consecução de seus objetivos, a AGERBA poderá estabelecer convênios com órgãos ou AGERBA poderá estabelecer convênios com órgãos ou entidades federais, estaduais e municipais que possam entidades federais, estaduais e municipais que possam contribuir para o melhor desempenho de suas atividadescontribuir para o melhor desempenho de suas atividades. . (Grifo Nosso).(Grifo Nosso).

Parágrafo único.Parágrafo único. Nos termos deste artigo, poderão ser Nos termos deste artigo, poderão ser celebrados convênios com as Prefeituras Municipais, no celebrados convênios com as Prefeituras Municipais, no sentido de sua orientação nos assuntos pertinentes ao sentido de sua orientação nos assuntos pertinentes ao transporte de passageirostransporte de passageiros. (Grifo Nosso).. (Grifo Nosso).

Art. 125.Art. 125. As permissões que estiverem em vigor por prazo As permissões que estiverem em vigor por prazo indeterminado permanecerão válidas pelo período indeterminado permanecerão válidas pelo período necessário à realização dos levantamentos e avaliações necessário à realização dos levantamentos e avaliações indispensáveis à organização das licitações que precederão indispensáveis à organização das licitações que precederão a outorga das concessões que as substituirão, obedecido o a outorga das concessões que as substituirão, obedecido o prazo mínimo de 2 (dois) anos, estabelecido no art. 42, § 2º, prazo mínimo de 2 (dois) anos, estabelecido no art. 42, § 2º, da Lei Federal nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, e prazo da Lei Federal nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, e prazo máximo de 8 (oito) anos, contados a partir de 27 de junho máximo de 8 (oito) anos, contados a partir de 27 de junho de 1995, ou a juízo do poder concedentede 1995, ou a juízo do poder concedente. (Grifo Nosso).. (Grifo Nosso).

Page 40: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

11. MINUTA DA RESOLUÇÃO EM 11. MINUTA DA RESOLUÇÃO EM DISCUSSÃO E PROPOSTA PELA DISCUSSÃO E PROPOSTA PELA

AGERBAAGERBA ““Art. 1º Art. 1º - Aprovar as Condições Gerais para Delegação e - Aprovar as Condições Gerais para Delegação e

Prestação dos Serviços Públicos de Transporte Rodoviário Prestação dos Serviços Públicos de Transporte Rodoviário Intermunicipal de Passageiros no Subsistema Intermunicipal de Passageiros no Subsistema Complementar, componente do Sistema de Transporte Complementar, componente do Sistema de Transporte Rodoviário Intermunicipal de Passageiros do Estado da Rodoviário Intermunicipal de Passageiros do Estado da Bahia - SRI, na forma da Lei, que com esta se publicam.Bahia - SRI, na forma da Lei, que com esta se publicam.

Art. 2º Art. 2º - Revogar as disposições em contrário, em - Revogar as disposições em contrário, em especial, a Resolução AGERBA nº 06 de 27 de março de especial, a Resolução AGERBA nº 06 de 27 de março de 2002.”2002.”

11.2. Estranhamente a Minuta de Resolução não lista 11.2. Estranhamente a Minuta de Resolução não lista para a revogação a Resolução nº 27 de 2001, a qual para a revogação a Resolução nº 27 de 2001, a qual permanece em pleno vigor, na forma do §Único do Artigo permanece em pleno vigor, na forma do §Único do Artigo 116 do Decreto Estadual nº 11.832/2009, mas, tão 116 do Decreto Estadual nº 11.832/2009, mas, tão somente a Resolução nº 06 de 27 de março de março de somente a Resolução nº 06 de 27 de março de março de 2002.2002.

Page 41: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

MINUTA DO REGULAMENTO QUE TRATA: DAS CONDIÇÕES MINUTA DO REGULAMENTO QUE TRATA: DAS CONDIÇÕES GERAIS PARA DELEGAÇÃO E PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS GERAIS PARA DELEGAÇÃO E PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO PÚBLICOS DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO INTERMUNICIPAL DE PASSAGEIROS NO SUBSISTEMA INTERMUNICIPAL DE PASSAGEIROS NO SUBSISTEMA COMPLEMENTAR COMPLEMENTAR

““Art. 1º Art. 1º O Subsistema Complementar - SLIC, O Subsistema Complementar - SLIC, componente do Sistema de Transporte Rodoviário componente do Sistema de Transporte Rodoviário Intermunicipal de Passageiros do Estado da Bahia - Intermunicipal de Passageiros do Estado da Bahia - SRI, na forma do art. 10, V da Lei nº 11.378, de 18 de SRI, na forma do art. 10, V da Lei nº 11.378, de 18 de fevereiro de 2009, reger-se-á pela referida lei, pelas fevereiro de 2009, reger-se-á pela referida lei, pelas Resoluções expedidas pela Agência Estadual de Resoluções expedidas pela Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações do Estado da Bahia - Transportes e Comunicações do Estado da Bahia - AGERBA, em especial, por estas Condições Gerais da AGERBA, em especial, por estas Condições Gerais da Delegação e da Prestação do Serviço Público de Delegação e da Prestação do Serviço Público de Transporte Rodoviário Intermunicipal de Passageiros Transporte Rodoviário Intermunicipal de Passageiros no Subsistema Complementar, ora apenas no Subsistema Complementar, ora apenas denominadas de “Condições”, e pelas demais normas denominadas de “Condições”, e pelas demais normas regentes.regentes.

Page 42: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

MINUTA DO REGULAMENTO QUE TRATA: DAS CONDIÇÕES MINUTA DO REGULAMENTO QUE TRATA: DAS CONDIÇÕES GERAIS PARA DELEGAÇÃO E PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS GERAIS PARA DELEGAÇÃO E PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO PÚBLICOS DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO INTERMUNICIPAL DE PASSAGEIROS NO SUBSISTEMA INTERMUNICIPAL DE PASSAGEIROS NO SUBSISTEMA COMPLEMENTARCOMPLEMENTAR

Art. 3º Art. 3º Os serviços de transporte rodoviário Os serviços de transporte rodoviário intermunicipal de passageiros no âmbito do intermunicipal de passageiros no âmbito do SLIC serão delegados SLIC serão delegados mediante permissão de mediante permissão de serviço público a pessoa física, profissional serviço público a pessoa física, profissional autônomo da categoria motorista classe Dautônomo da categoria motorista classe D, para , para exploração da atividade de transporte exploração da atividade de transporte rodoviário de passageiros em linhas rodoviário de passageiros em linhas intermunicipais de pequeno e médio percursointermunicipais de pequeno e médio percurso..

Parágrafo único.Parágrafo único. Os serviços do SLIC poderão Os serviços do SLIC poderão ainda ser delegados a pessoa jurídica na forma ainda ser delegados a pessoa jurídica na forma do art. 15 destas Condiçõesdo art. 15 destas Condições..

Page 43: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

MINUTA DO REGULAMENTO QUE TRATA: DAS CONDIÇÕES MINUTA DO REGULAMENTO QUE TRATA: DAS CONDIÇÕES GERAIS PARA DELEGAÇÃO E PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS GERAIS PARA DELEGAÇÃO E PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO PÚBLICOS DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO INTERMUNICIPAL DE PASSAGEIROS NO SUBSISTEMA INTERMUNICIPAL DE PASSAGEIROS NO SUBSISTEMA COMPLEMENTARCOMPLEMENTAR

Art. 4ºArt. 4º Serão consideradas, para efeito destas Condições, Serão consideradas, para efeito destas Condições, as seguintes definições:as seguintes definições:

I I - - AssociaçãoAssociação: entidade jurídica de direito privado, sem fins : entidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, que tem por objetivo a defesa e a promoção dos lucrativos, que tem por objetivo a defesa e a promoção dos interesses das pessoas físicas que a constituem, com interesses das pessoas físicas que a constituem, com responsabilidade ilimitada em relação às obrigações dos responsabilidade ilimitada em relação às obrigações dos associados junto à AGERBA, na forma de compromisso de associados junto à AGERBA, na forma de compromisso de ajustamento de conduta a ser firmado com esta Agência, no ajustamento de conduta a ser firmado com esta Agência, no qual se especificam as garantias mútuas que entre si e qual se especificam as garantias mútuas que entre si e entre estes e a AGERBA pactuam os associados, instituída e entre estes e a AGERBA pactuam os associados, instituída e registrada na forma da lei e das demais normas regentes, registrada na forma da lei e das demais normas regentes, formada pela associação de profissionais autônomos da formada pela associação de profissionais autônomos da categoria motorista que sejam permissionários do SLIC, cujo categoria motorista que sejam permissionários do SLIC, cujo objeto seja a prestação do serviço de transporte de objeto seja a prestação do serviço de transporte de passageiros, responsáveis solidária, pessoal e passageiros, responsáveis solidária, pessoal e ilimitadamente pelos compromissos da sociedade em face ilimitadamente pelos compromissos da sociedade em face da AGERBA;da AGERBA;

Page 44: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

Art. 4º da Minuta do Art. 4º da Minuta do RegulamentoRegulamento XV XV - - PermissionárioPermissionário: : profissional autônomo da categoria profissional autônomo da categoria

motorista, vinculado a uma associação ou cooperativa de motorista, vinculado a uma associação ou cooperativa de transporte de passageiros ou, ainda, pessoa jurídica cujo transporte de passageiros ou, ainda, pessoa jurídica cujo objeto social seja a prestação de serviço de transporte de objeto social seja a prestação de serviço de transporte de passageiros, delegatário da prestação do serviço de passageiros, delegatário da prestação do serviço de transporte complementar rodoviário intermunicipal de transporte complementar rodoviário intermunicipal de passageiros através de Termo de Permissão para operar os passageiros através de Termo de Permissão para operar os serviços do SLICserviços do SLIC;;

.............................................................................................. XVII XVII - - PermissãoPermissão: : delegação a título precário da prestação do delegação a título precário da prestação do

serviço público de transporte complementar rodoviário serviço público de transporte complementar rodoviário intermunicipal de passageiros, mediante licitação à pessoa intermunicipal de passageiros, mediante licitação à pessoa física, profissional autônomo da categoria motorista, física, profissional autônomo da categoria motorista, vinculado a uma associação ou cooperativa de transporte de vinculado a uma associação ou cooperativa de transporte de passageiros, ou à pessoa jurídica cujo objeto social seja a passageiros, ou à pessoa jurídica cujo objeto social seja a prestação de serviço de transporte de passageiros, que prestação de serviço de transporte de passageiros, que demonstre capacidade para desempenho do serviço, por sua demonstre capacidade para desempenho do serviço, por sua conta e risco, com apoio logístico, operacional e de conta e risco, com apoio logístico, operacional e de manutenção veicular da cooperativa, no caso da pessoa manutenção veicular da cooperativa, no caso da pessoa física.física.

Page 45: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

Minuta do Minuta do RegulamentoRegulamento Art. 6ºArt. 6º Na elaboração do Na elaboração do

planejamento do SLIC, para que não planejamento do SLIC, para que não se inviabilizem os serviços dos outros se inviabilizem os serviços dos outros subsistemas do SRI, permitindo-se, subsistemas do SRI, permitindo-se, assim, a coexistência harmônica assim, a coexistência harmônica entre estes e o primeiro, deverão ser entre estes e o primeiro, deverão ser considerados, dentre outros, os considerados, dentre outros, os seguintes critérios para implantação seguintes critérios para implantação dos serviços, combinados ou não:dos serviços, combinados ou não:

Page 46: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

Minuta do Minuta do RegulamentoRegulamento

Art. 6º (...)Art. 6º (...)

II II - - a justa e demonstrada necessidade de a justa e demonstrada necessidade de transporte complementar entre as localidades transporte complementar entre as localidades de origem e destino, nos contextos político, de origem e destino, nos contextos político, econômico, turístico e socialeconômico, turístico e social;;

III III - - a população das localidades a serem a população das localidades a serem atendidas e suas características atendidas e suas características sócioeconômicas e culturais, conformando o sócioeconômicas e culturais, conformando o perfil da demanda de transporte complementarperfil da demanda de transporte complementar;;

Page 47: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

Minuta de Minuta de RegulamentoRegulamento Art. 8º Art. 8º A exploração dos serviços A exploração dos serviços

do SLIC dar-se-á por delegação no do SLIC dar-se-á por delegação no regime de permissão, conferida, a regime de permissão, conferida, a título precário, após prévio título precário, após prévio procedimento licitatório, por 05 procedimento licitatório, por 05 (cinco) anos, podendo este prazo (cinco) anos, podendo este prazo ser prorrogado por igual período, ser prorrogado por igual período, uma única vez, a critério da uma única vez, a critério da AGERBAAGERBA, observadas as disposições da , observadas as disposições da legislação regente e das normas legislação regente e das normas constantes nestas Condições.constantes nestas Condições.

Page 48: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

Minuta do Minuta do RegulamentoRegulamento Art. 10.Art. 10. Somente é admitida a Somente é admitida a

transferência da permissão em caso de transferência da permissão em caso de falecimento ou invalidez, temporária ou falecimento ou invalidez, temporária ou permanente, devidamente comprovada, permanente, devidamente comprovada, do seu titular, caso em que será do seu titular, caso em que será sucedido, no tempo que faltar, pelo sucedido, no tempo que faltar, pelo cônjuge sobrevivente ou descendente em cônjuge sobrevivente ou descendente em linha reta até o primeiro grau, nesta linha reta até o primeiro grau, nesta ordem, desde que permaneçam ordem, desde que permaneçam satisfeitas as exigências previstas no satisfeitas as exigências previstas no edital de licitação e nestas Condições, edital de licitação e nestas Condições, com a prévia anuência do poder com a prévia anuência do poder permitentepermitente..

Page 49: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

Minuta do Minuta do RegulamentoRegulamento Art. 12.Art. 12. Os serviços do subsistema Os serviços do subsistema

complementar poderão ser delegados, após complementar poderão ser delegados, após prévio procedimento licitatório, a pessoas prévio procedimento licitatório, a pessoas físicas ou jurídicas que demonstrem capacidade físicas ou jurídicas que demonstrem capacidade para o seu desempenho, sob regime de para o seu desempenho, sob regime de permissão, mediante exploração individual, a permissão, mediante exploração individual, a título precário, em caráter pessoal e título precário, em caráter pessoal e intransferívelintransferível..

Art. 13.Art. 13. A exploração individual dos serviços se A exploração individual dos serviços se dará com apenas um veículo por permissionário, dará com apenas um veículo por permissionário, sendo vedada a permissão àquele que já sendo vedada a permissão àquele que já mantiver vínculo, em qualquer região, com o mantiver vínculo, em qualquer região, com o SLIC ou com algum subsistema municipal cujos SLIC ou com algum subsistema municipal cujos serviços sejam de natureza compatível com a do serviços sejam de natureza compatível com a do SLICSLIC..

Page 50: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

Minuta do Minuta do RegulamentoRegulamento Art. 14.Art. 14. A permissão para exploração de serviço de transporte do SLIC poderá A permissão para exploração de serviço de transporte do SLIC poderá

ser conferida a pessoa física, profissional autônomo da categoria motorista ser conferida a pessoa física, profissional autônomo da categoria motorista classe D, que satisfaça, no que couber, às exigências previstas no edital de classe D, que satisfaça, no que couber, às exigências previstas no edital de licitação e nestas Condições, e que comprove:licitação e nestas Condições, e que comprove:

I I - não exercer qualquer atividade ou negócio, seja em seu nome pessoal ou em - não exercer qualquer atividade ou negócio, seja em seu nome pessoal ou em sociedade;sociedade;

IIII - não manter vínculo empregatício ou funcional, quer com empresas privadas, quer - não manter vínculo empregatício ou funcional, quer com empresas privadas, quer com entidades públicas;com entidades públicas;

IIIIII - não manter vínculo, em qualquer região, com o SLIC ou com algum subsistema - não manter vínculo, em qualquer região, com o SLIC ou com algum subsistema municipal cujos serviços sejam de natureza compatível com a do SLIC;municipal cujos serviços sejam de natureza compatível com a do SLIC;

IVIV - estar residindo no Estado da Bahia há mais de 05 (cinco) anos antes da data da - estar residindo no Estado da Bahia há mais de 05 (cinco) anos antes da data da habilitação para a licitação, em localidade integrante do percurso da linha;habilitação para a licitação, em localidade integrante do percurso da linha;

VI VI - estar associado, no ato da assinatura da permissão, a uma cooperativa ou - estar associado, no ato da assinatura da permissão, a uma cooperativa ou associação cujo objeto social seja a prestação de serviços de transporte de passageiros associação cujo objeto social seja a prestação de serviços de transporte de passageiros e que atenda às disposições do art. 4º, I ou II destas Condições;e que atenda às disposições do art. 4º, I ou II destas Condições;

VIIVII - não ter sido declarado inidôneo para participar de qualquer licitação junto ao - não ter sido declarado inidôneo para participar de qualquer licitação junto ao Poder Público.Poder Público.

Page 51: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

Minuta de Minuta de RegulamentoRegulamento Art. 15.Art. 15. A permissão para A permissão para

exploração de linha do SLIC poderá exploração de linha do SLIC poderá ser conferida a pessoa jurídica cujo ser conferida a pessoa jurídica cujo objeto social seja a prestação de objeto social seja a prestação de serviços de transporte de serviços de transporte de passageiros, que satisfaça às passageiros, que satisfaça às exigências previstas no edital de exigências previstas no edital de licitação e nestas Condições, e que licitação e nestas Condições, e que esteja devida e regularmente esteja devida e regularmente cadastrada na AGERBA, cadastrada na AGERBA, observadas as disposições do art. observadas as disposições do art. 13 destas Condições13 destas Condições..

Page 52: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

Minuta do Minuta do RegulamentoRegulamento Art. 16.Art. 16. Os veículos utilizados na Os veículos utilizados na

prestação dos serviços do SLIC deverão prestação dos serviços do SLIC deverão ser conduzidos exclusivamente por ser conduzidos exclusivamente por profissional autônomo da categoria profissional autônomo da categoria motorista classe D devidamente motorista classe D devidamente cadastrados na AGERBA, seja este o cadastrados na AGERBA, seja este o condutor permissionário ou o condutor condutor permissionário ou o condutor substituto, regularmente registrados na substituto, regularmente registrados na forma destas Condições.forma destas Condições.

Page 53: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

Minuta RegulamentoMinuta Regulamento

Art. 16 (...)Art. 16 (...)

§ 1º§ 1º Considera-se condutor permissionário o titular da Considera-se condutor permissionário o titular da permissão para exploração de serviço público no SLICpermissão para exploração de serviço público no SLIC..

§ 2º§ 2º Considera-se condutor substituto o profissional Considera-se condutor substituto o profissional autônomo da categoria motorista classe D cadastrado pela autônomo da categoria motorista classe D cadastrado pela AGERBA para substituir excepcionalmente, por motivo de AGERBA para substituir excepcionalmente, por motivo de força maior ou de caso fortuito, qualquer condutor força maior ou de caso fortuito, qualquer condutor permissionário de uma determinada linhapermissionário de uma determinada linha..

§ 3º§ 3º O número de condutores substitutos por objeto licitado O número de condutores substitutos por objeto licitado no SLIC será definido pela AGERBA no edital da licitação no SLIC será definido pela AGERBA no edital da licitação correspondente, em quantidade nunca superior ao correspondente, em quantidade nunca superior ao equivalente a 20% do total de permissionários da linha equivalente a 20% do total de permissionários da linha licitada, devendo os condutores substitutos manter vínculo licitada, devendo os condutores substitutos manter vínculo empregatício com a cooperativa ou associação a que empregatício com a cooperativa ou associação a que estiverem vinculados os respectivos permissionários do estiverem vinculados os respectivos permissionários do SLICSLIC..

Page 54: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

Minuta RegulamentoMinuta Regulamento

Art. 16 (...)Art. 16 (...) § 5º§ 5º O condutor substituto O condutor substituto

poderá substituir qualquer poderá substituir qualquer condutor permissionário condutor permissionário vinculado a uma mesma vinculado a uma mesma associação ou cooperativa por associação ou cooperativa por força de uma determinada força de uma determinada permissãopermissão..

Page 55: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

Minuta RegulamentoMinuta Regulamento

Art.17. Art.17. O condutor O condutor permissionário deverá permissionário deverá solicitar, solicitar, após a adjudicação a após a adjudicação a si do objeto da licitação,si do objeto da licitação, o seu o seu registro cadastral na AGERBA, registro cadastral na AGERBA, fazendo juntarfazendo juntar::

Page 56: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

Minuta RegulamentoMinuta Regulamento

Art. 18.Art. 18. A cooperativa ou A cooperativa ou associação associação da qual o condutor da qual o condutor substituto for empregado substituto for empregado deverá solicitar o registro deverá solicitar o registro cadastral cadastral do mesmo à do mesmo à AGERBA, fazendo juntarAGERBA, fazendo juntar::

Page 57: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

Minuta RegulamentoMinuta Regulamento

Art. 24.Art. 24. Para assinatura do termo de permissão, deverão ser Para assinatura do termo de permissão, deverão ser apresentados, no prazo de noventa dias após a publicação apresentados, no prazo de noventa dias após a publicação da lista dos vencedores do processo licitatório no Diário da lista dos vencedores do processo licitatório no Diário Oficial do Estado da Bahia, os seguintes documentos, dentre Oficial do Estado da Bahia, os seguintes documentos, dentre outros exigidos no edital de licitação, sob pena de outros exigidos no edital de licitação, sob pena de decadência:decadência:

I I - - Para pessoa física, profissional autônomo:Para pessoa física, profissional autônomo:

a) a) Comprovação da condição de filiado a associação ou a Comprovação da condição de filiado a associação ou a cooperativa de transporte de passageiroscooperativa de transporte de passageiros, devidamente , devidamente registrada nas entidades competentes, nos termos da lei e demais registrada nas entidades competentes, nos termos da lei e demais normas que regem as mencionadas entidades;normas que regem as mencionadas entidades;

c) c) Declaração de não exercer qualquer atividade ou negócio, Declaração de não exercer qualquer atividade ou negócio, seja em seu nome ou em sociedade, nem tampouco manter seja em seu nome ou em sociedade, nem tampouco manter vínculo empregatício ou funcional, quer com empresas vínculo empregatício ou funcional, quer com empresas privadas ou com entidades publicasprivadas ou com entidades publicas;;

Page 58: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

Minuta RegulamentoMinuta Regulamento

Art. 24 (...)Art. 24 (...) II II - - Para a respectiva associação ou Para a respectiva associação ou

cooperativacooperativa:: a) a) Estatuto em vigor, na forma do art. 4º, I ou Estatuto em vigor, na forma do art. 4º, I ou

II destas Condições e seu último aditivo, se II destas Condições e seu último aditivo, se houver, devidamente registrados nas houver, devidamente registrados nas entidades competentes, nos termos da lei e entidades competentes, nos termos da lei e demais normas que regem as associações e demais normas que regem as associações e cooperativas;cooperativas;

b) b) Comprovação de ter como objeto social a Comprovação de ter como objeto social a prestação do serviço de transporte de prestação do serviço de transporte de passageiros e de que é constituída de passageiros e de que é constituída de profissionais autônomos da categoria profissionais autônomos da categoria motorista;motorista;

Page 59: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

Minuta RegulamentoMinuta Regulamento

Art. 25.Art. 25. A associação ou a A associação ou a cooperativa firmará o termo de cooperativa firmará o termo de permissão juntamente com o permissão juntamente com o permissionário a ela associado, permissionário a ela associado, funcionando como funcionando como interveniente-interveniente-anuente anuente da permissão, tornando-se da permissão, tornando-se responsável solidário pelas suas responsável solidário pelas suas obrigações junto à AGERBAobrigações junto à AGERBA, na forma , na forma preconizada nestas Condições e nas preconizada nestas Condições e nas respectivas disposições contratuais.respectivas disposições contratuais.

Page 60: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

Minuta RegulamentoMinuta Regulamento

Art. 41.Art. 41. A associação ou a cooperativa à qual o permissionário A associação ou a cooperativa à qual o permissionário seja vinculado está obrigada a fornecer-lhe apoio logístico e seja vinculado está obrigada a fornecer-lhe apoio logístico e operacional para a execução do serviço, bem como a fornecer operacional para a execução do serviço, bem como a fornecer estrutura de manutenção e limpeza dos veículos vinculados à estrutura de manutenção e limpeza dos veículos vinculados à permissão dos seus associados ou cooperativados, nos termos permissão dos seus associados ou cooperativados, nos termos definidos em Resolução pela AGERBA, assim como a:definidos em Resolução pela AGERBA, assim como a:

I I - atender às obrigações trabalhistas, previdenciárias e fiscais;- atender às obrigações trabalhistas, previdenciárias e fiscais; II II - observar o cumprimento da carga horária legal estipulada para - observar o cumprimento da carga horária legal estipulada para

motoristas profissionais;motoristas profissionais; III III - manter o controle do comportamento profissional dos condutores;- manter o controle do comportamento profissional dos condutores; IV IV - informar à AGERBA, de imediato, qualquer entrada ou - informar à AGERBA, de imediato, qualquer entrada ou

desligamento de condutores substitutos do seu quadro de desligamento de condutores substitutos do seu quadro de empregados;empregados;

V V - exercer sobre os condutores permissionário e substituto - exercer sobre os condutores permissionário e substituto fiscalização quanto à aparência e ao comportamento pessoal;fiscalização quanto à aparência e ao comportamento pessoal;

VI VI - acatar ordens emanadas por agentes e autoridades da AGERBA - acatar ordens emanadas por agentes e autoridades da AGERBA no regular exercício das suas funções;no regular exercício das suas funções;

VII VII - prestar as informações necessárias aos usuários.- prestar as informações necessárias aos usuários.

Page 61: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

Minuta RegulamentoMinuta Regulamento

Art. 75.Art. 75. Os permissionários componentes do Os permissionários componentes do SLIC são obrigados a contratar seguro de SLIC são obrigados a contratar seguro de responsabilidade civil por acidentes de que responsabilidade civil por acidentes de que resultem morte ou danos pessoais e materiais, resultem morte ou danos pessoais e materiais, em favor dos usuários e de terceiros, conforme em favor dos usuários e de terceiros, conforme valores mínimos fixados no edital de licitação.valores mínimos fixados no edital de licitação.

Art. 76.Art. 76. A comunicação entre a AGERBA e o A comunicação entre a AGERBA e o permissionário será feita diretamente ou permissionário será feita diretamente ou através da respectiva associação ou através da respectiva associação ou cooperativacooperativa, mediante carta com aviso de , mediante carta com aviso de recebimento ou outro meio hábil a comprovar sua recebimento ou outro meio hábil a comprovar sua efetivação, inclusive por edital de notificação.efetivação, inclusive por edital de notificação.

Page 62: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

12.1. DAS ANÁLISES DA MINUTA DO 12.1. DAS ANÁLISES DA MINUTA DO REGULAMENTOREGULAMENTO

12.1.1. O Artigo 2º do Regulamento, copiando 12.1.1. O Artigo 2º do Regulamento, copiando disposições da Lei Estadual nº 11.378 (Art. 9º, I, disposições da Lei Estadual nº 11.378 (Art. 9º, I, II, III, IV, V e VI), dispõe que, no cumprimento de II, III, IV, V e VI), dispõe que, no cumprimento de sua finalidade o SLICsua finalidade o SLIC deverá suprir necessidades deverá suprir necessidades específicas dos subsistemas metropolitano, regional e específicas dos subsistemas metropolitano, regional e rural, em determinadas situações, observadas a rural, em determinadas situações, observadas a realidade econômica e cultural das localidades, realidade econômica e cultural das localidades, atendidas as características de cada região. Destarte, na atendidas as características de cada região. Destarte, na observação de tais realidades não deverá a AGERBA, observação de tais realidades não deverá a AGERBA, através de regulamento exorbitar as suas competências, através de regulamento exorbitar as suas competências, mas, tão somente observar o que está contido na Lei, mas, tão somente observar o que está contido na Lei, que, ao seu turno, não poderá também, impor condições que, ao seu turno, não poderá também, impor condições que afrontem disposições das normas superiores, dentre que afrontem disposições das normas superiores, dentre elas e, a principal a Constituição Federal, principalmente, elas e, a principal a Constituição Federal, principalmente, com relação aos direitos individuais, dentre eles o de com relação aos direitos individuais, dentre eles o de não ser obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa não ser obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei (Artigo 5º, II). senão em virtude de lei (Artigo 5º, II).

Page 63: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

12.1. DAS ANÁLISES DA MINUTA DO 12.1. DAS ANÁLISES DA MINUTA DO REGULAMENTOREGULAMENTO

12.1.2. Com relação aos direitos individuais, a minuta do 12.1.2. Com relação aos direitos individuais, a minuta do Regulamento para o SLIC, é uma verdadeira peça de ficção por não Regulamento para o SLIC, é uma verdadeira peça de ficção por não ter observado tais direitos e, principalmente, por divagar em ter observado tais direitos e, principalmente, por divagar em subjetividades que não condiz com o texto da Lei que, por sinal, já é subjetividades que não condiz com o texto da Lei que, por sinal, já é eivada de incoerências e disparates jurídicos por força do deslize eivada de incoerências e disparates jurídicos por força do deslize dos constituintes ao redigirem o Artigo 175 da Carta Magna. Dentre dos constituintes ao redigirem o Artigo 175 da Carta Magna. Dentre as subjetividades que invadem a vida privada do cidadão com as subjetividades que invadem a vida privada do cidadão com proibições descabidas e sem amparo nas normas jurídicas, e que proibições descabidas e sem amparo nas normas jurídicas, e que foram detectadas na referida Minuta do Regulamento, para a foram detectadas na referida Minuta do Regulamento, para a permissão de tais serviços, listamos as seguintes:permissão de tais serviços, listamos as seguintes:

Comprovação, na forma do Art. 14 do Regulamento, de: Comprovação, na forma do Art. 14 do Regulamento, de: 12.1.2.1. não exercer qualquer atividade ou negócio, seja em seu 12.1.2.1. não exercer qualquer atividade ou negócio, seja em seu

nome pessoal ou em sociedade; (Inciso I)nome pessoal ou em sociedade; (Inciso I) 12.1.2.2. não manter vínculo empregatício ou funcional, quer com 12.1.2.2. não manter vínculo empregatício ou funcional, quer com

empresas privadas, quer com entidades públicas; (Inciso II)empresas privadas, quer com entidades públicas; (Inciso II) 12.1.2.3. estar associado, no ato da assinatura da permissão, a uma 12.1.2.3. estar associado, no ato da assinatura da permissão, a uma

cooperativa ou associação cujo objeto social seja a prestação de cooperativa ou associação cujo objeto social seja a prestação de serviços de transporte de passageiros e que atenda às disposições serviços de transporte de passageiros e que atenda às disposições do art. 4º, I ou II destas Condições; (Inciso VI)do art. 4º, I ou II destas Condições; (Inciso VI)

Page 64: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

12.1. DAS ANÁLISES DA MINUTA DO 12.1. DAS ANÁLISES DA MINUTA DO REGULAMENTOREGULAMENTO

12.2. Por outro lado, o Artigo 15 da Lei Estadual 11.378, sobre as concessões e 12.2. Por outro lado, o Artigo 15 da Lei Estadual 11.378, sobre as concessões e permissões de serviços de transporte intermunicipal de passageiros, permite, permissões de serviços de transporte intermunicipal de passageiros, permite, em sentido lato, a participação das pessoas jurídicas e, das pessoas físicas e, em em sentido lato, a participação das pessoas jurídicas e, das pessoas físicas e, em momento algum diz que a pessoa jurídica deverá ser unicamente a que é momento algum diz que a pessoa jurídica deverá ser unicamente a que é constituída na forma de associação ou de cooperativa de profissionais constituída na forma de associação ou de cooperativa de profissionais autônomos da categoria motoristas que sejam permissionários do SLIC. A pessoa autônomos da categoria motoristas que sejam permissionários do SLIC. A pessoa jurídica, que a lei informa, poderá ser qualquer uma que tenha por finalidade a jurídica, que a lei informa, poderá ser qualquer uma que tenha por finalidade a exploração de serviços de transporte de passageiros e, ainda, também, a pessoa exploração de serviços de transporte de passageiros e, ainda, também, a pessoa física que a lei informa é toda aquela que se disponha a exploração dos serviços física que a lei informa é toda aquela que se disponha a exploração dos serviços de transporte complementar de passageiros, desde que atenda a determinadas de transporte complementar de passageiros, desde que atenda a determinadas exigências. Destarte, podendo, o exigências. Destarte, podendo, o permissionáriopermissionário ser ou não motorista portador ser ou não motorista portador de habilitação da categoria D. Esta certeza está na própria disposição da lei no de habilitação da categoria D. Esta certeza está na própria disposição da lei no §3º deste mesmo Artigo (15) e que trata da transferência, que transcrevemos a §3º deste mesmo Artigo (15) e que trata da transferência, que transcrevemos a seguir:seguir:

““Art. 15 (...)Art. 15 (...) ..................................................... ..................................................... § 3º§ 3º Será admitida a transferência da permissão apenas em caso de falecimento Será admitida a transferência da permissão apenas em caso de falecimento

ou invalidez, temporária ou permanente, do seu titular, ou invalidez, temporária ou permanente, do seu titular, caso em que será caso em que será sucedido, no tempo que faltar para o fim do contrato, pelo cônjuge sucedido, no tempo que faltar para o fim do contrato, pelo cônjuge sobrevivente ou descendente em linha reta até o primeiro grau, nesta sobrevivente ou descendente em linha reta até o primeiro grau, nesta ordem, desde que permaneçam satisfeitas as exigências previstas no ordem, desde que permaneçam satisfeitas as exigências previstas no regulamento do SRI e no edital de licitaçãoregulamento do SRI e no edital de licitação, além da anuência prévia do , além da anuência prévia do poder permitente.”poder permitente.”

Page 65: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

12.1. DAS ANÁLISES DA MINUTA DO 12.1. DAS ANÁLISES DA MINUTA DO REGULAMENTOREGULAMENTO

12.3. Ora, se a Lei não definiu e estabeleceu as condições das 12.3. Ora, se a Lei não definiu e estabeleceu as condições das transferências das permissões não é cabido ao instrumento menor, transferências das permissões não é cabido ao instrumento menor, que é o regulamento, impor restrições que estejam relacionadas à que é o regulamento, impor restrições que estejam relacionadas à vida privada do cidadão e que digam respeito à sua ocupação, vida privada do cidadão e que digam respeito à sua ocupação, respeitando-se, contudo, as proibições de lei, dentre elas as respeitando-se, contudo, as proibições de lei, dentre elas as destinadas aos servidores públicos. Porque, se assim proceder destinadas aos servidores públicos. Porque, se assim proceder estar-se-á ferindo preceitos legais da maior importância para a estar-se-á ferindo preceitos legais da maior importância para a cidadania que são os direitos individuais estabelecidos no Artigo 5º cidadania que são os direitos individuais estabelecidos no Artigo 5º da Constituição Federal, em especial o inciso XIII onde diz: “é livre o da Constituição Federal, em especial o inciso XIII onde diz: “é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer”, e, ainda, na ordem qualificações profissionais que a lei estabelecer”, e, ainda, na ordem econômica fundada na valorização do trabalho humano, conforme econômica fundada na valorização do trabalho humano, conforme caput do Artigo 170 e seu Parágrafo Único, que dizem, caput do Artigo 170 e seu Parágrafo Único, que dizem, respectivamente: respectivamente: Art. 170. “A ordem econômica, fundada na Art. 170. “A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social....”social....” e e Parágrafo Único.Parágrafo Único. “É assegurado a todos o livre exercício “É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.”autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.”

Page 66: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

12.1. DAS ANÁLISES DA MINUTA DO 12.1. DAS ANÁLISES DA MINUTA DO REGULAMENTOREGULAMENTO

12.4. Destarte, para que a pessoa física participe da 12.4. Destarte, para que a pessoa física participe da licitação ou, melhor, que se credencie aos serviços licitação ou, melhor, que se credencie aos serviços permitidos, bastará que esta possua o veículo dentro permitidos, bastará que esta possua o veículo dentro das exigências solicitadas quanto à regularidade do das exigências solicitadas quanto à regularidade do mesmo perante os órgãos de fiscalização de trânsito mesmo perante os órgãos de fiscalização de trânsito e, que, ateste as condições exigidas para a condução e, que, ateste as condições exigidas para a condução do referido veículo por profissionais qualificados pelo do referido veículo por profissionais qualificados pelo órgão oficial de trânsito e que tenha o seu registro órgão oficial de trânsito e que tenha o seu registro feito na AGERBA, podendo ser o proprietário do feito na AGERBA, podendo ser o proprietário do veículo ou não. Pois, somente assim, estar-se-á veículo ou não. Pois, somente assim, estar-se-á cumprindo os princípios da legalidade, da igualdade e, cumprindo os princípios da legalidade, da igualdade e, da razoabilidade e, não estará, portanto, infringindo da razoabilidade e, não estará, portanto, infringindo direitos que foram concedidos ao cidadão através da direitos que foram concedidos ao cidadão através da Carta Superior (Constituição Federal).Carta Superior (Constituição Federal).

Page 67: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

2.1. DAS ANÁLISES DA MINUTA DO 2.1. DAS ANÁLISES DA MINUTA DO REGULAMENTOREGULAMENTO

12.5. Portanto, as pessoas jurídicas definidas pela Lei 12.5. Portanto, as pessoas jurídicas definidas pela Lei Estadual 11.378, não são tão somente a Associação e Estadual 11.378, não são tão somente a Associação e a Cooperativa, nem tampouco, pessoas físicas são tão a Cooperativa, nem tampouco, pessoas físicas são tão somente aquelas que têm habilitação na categoria D. somente aquelas que têm habilitação na categoria D. Mas, toda e qualquer pessoa em plenos direitos de Mas, toda e qualquer pessoa em plenos direitos de sua cidadania e, emancipadas para o exercício de sua cidadania e, emancipadas para o exercício de atividades econômicas, seja constituída como atividades econômicas, seja constituída como empresa ou na forma física na exploração e execução empresa ou na forma física na exploração e execução de serviços públicos, com ou sem finalidade lucrativa. de serviços públicos, com ou sem finalidade lucrativa. Portanto, o Artigo 3º, Parágrafo Único; Artigo 4º, I, II, Portanto, o Artigo 3º, Parágrafo Único; Artigo 4º, I, II, XV, XVII; e, Artigo 14, I, II e VI; da minuta do XV, XVII; e, Artigo 14, I, II e VI; da minuta do regulamento, são aberrações que ferem direitos regulamento, são aberrações que ferem direitos constitucionais. constitucionais.

Page 68: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

Dos direitos e garantias Dos direitos e garantias individuais na Constituição individuais na Constituição

FederalFederal ““Art. 5º Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção Todos são iguais perante a lei, sem distinção

de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

XVII XVII – é plena a liberdade de associação para fins – é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

XVIII XVIII – a criação de associações e, na forma da lei, a – a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

XXXX – ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a – ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado; (Grifo Nosso)permanecer associado; (Grifo Nosso)

Page 69: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

Argumentação para a Argumentação para a inexigibilidade de licitaçãoinexigibilidade de licitação

12.9. 12.9. Em nenhum momento, apesar da Lei Estadual 11.378 ter dito Em nenhum momento, apesar da Lei Estadual 11.378 ter dito que: “que: “a AGERBA deverá elaborar estudos para implantação do a AGERBA deverá elaborar estudos para implantação do sistema complementar onde sejam observados: a experiência sistema complementar onde sejam observados: a experiência comprovada de no mínimo cinco anos, a preservação dos roteiros comprovada de no mínimo cinco anos, a preservação dos roteiros costumeiros e, a comprovação de que os concorrentes e costumeiros e, a comprovação de que os concorrentes e permissionários residam no mínimo há cinco anos em localidade permissionários residam no mínimo há cinco anos em localidade componente do itinerário da linha”componente do itinerário da linha”, a minuta do Regulamento , a minuta do Regulamento contempla esta situação que, é uma exigência da Lei. E, se a Lei contempla esta situação que, é uma exigência da Lei. E, se a Lei estabelece tal distinção, então, a distinção é legal e, portanto, estabelece tal distinção, então, a distinção é legal e, portanto, dotada de amparo para a inexigilidade de licitação. Licitação que, a dotada de amparo para a inexigilidade de licitação. Licitação que, a rigor é impossível, já que, o permissionário tem que atender a tais rigor é impossível, já que, o permissionário tem que atender a tais requisitos e, ainda, deverá estar vinculado a uma entidade que o requisitos e, ainda, deverá estar vinculado a uma entidade que o represente, seja esta associação ou cooperativa. Portanto, não é represente, seja esta associação ou cooperativa. Portanto, não é errado se afirmar que, para a Permissão de Transporte Alternativo errado se afirmar que, para a Permissão de Transporte Alternativo de Passageiros prescinde de licitação pública.de Passageiros prescinde de licitação pública. E, em sendo assim, E, em sendo assim, deverá a Minuta do Regulamento do SLIC ser melhorada deverá a Minuta do Regulamento do SLIC ser melhorada para que a lei seja fielmente cumprida, sob o risco de se para que a lei seja fielmente cumprida, sob o risco de se criar inúmeras situações esdrúxulas, prejuízos e criar inúmeras situações esdrúxulas, prejuízos e desconfortos para os atuais permissionários e para a desconfortos para os atuais permissionários e para a sociedade local.sociedade local.

Page 70: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

CONCLUSÃOCONCLUSÃO

13. A Permissão de Serviços de Transporte 13. A Permissão de Serviços de Transporte Alternativo de Passageiros, pela sua natureza, Alternativo de Passageiros, pela sua natureza, prescinde de licitação, cujo amparo é o Artigo 52 da prescinde de licitação, cujo amparo é o Artigo 52 da Lei Estadual nº 11.378 e, a Lei Federal nº 8.666/93 Lei Estadual nº 11.378 e, a Lei Federal nº 8.666/93 (Lei de Licitações e Contratos). (Lei de Licitações e Contratos).

14. A Minuta da Regulamentação de Transporte 14. A Minuta da Regulamentação de Transporte Alternativo carece de mudanças profundas, dentre Alternativo carece de mudanças profundas, dentre elas as quais, as disposições que contrariam as elas as quais, as disposições que contrariam as garantias individuais estabelecidas pela Constituição garantias individuais estabelecidas pela Constituição Federal ao cidadão, inclusive às relacionadas ao Federal ao cidadão, inclusive às relacionadas ao o o livre exercício de qualquer atividade econômica, livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei; e, às garantiassalvo nos casos previstos em lei; e, às garantias o livre o livre funcionamento das associações, sendo vedada a funcionamento das associações, sendo vedada a interferência dos órgãos do Estado no funcionamento interferência dos órgãos do Estado no funcionamento das mesmas.das mesmas.

Page 71: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

CONCLUSÃOCONCLUSÃO

15. Diante dos pressupostos da Lei Estadual 11.378 15. Diante dos pressupostos da Lei Estadual 11.378 (Artigo 52), da Constituição Federal e, das disposições (Artigo 52), da Constituição Federal e, das disposições estabelecidas no Decreto nº 11.832 (Artigo 42, § 1º), a estabelecidas no Decreto nº 11.832 (Artigo 42, § 1º), a minuta do regulamento deverá ser modificada, bem minuta do regulamento deverá ser modificada, bem como, o Decreto 11.832 que não observou o Artigo 52 como, o Decreto 11.832 que não observou o Artigo 52 da Lei Estadual nº 11.378 que este regulamenta.da Lei Estadual nº 11.378 que este regulamenta.

16. Observa-se que, tanto a Lei 11.378, quanto o 16. Observa-se que, tanto a Lei 11.378, quanto o Decreto 11.832, bem como, a minuta do Regulamento Decreto 11.832, bem como, a minuta do Regulamento dos Transportes Alternativos (SLIC), indicam a dos Transportes Alternativos (SLIC), indicam a tendência da manutenção dos transportadores que tendência da manutenção dos transportadores que atualmente operam precariamente nas linhas que têm atualmente operam precariamente nas linhas que têm esta natureza, contanto, que estes atendam a esta natureza, contanto, que estes atendam a determinados pré-requisitos. Entretanto, não sendo determinados pré-requisitos. Entretanto, não sendo pré-requisitos aceitáveis aqueles que interfiram no pré-requisitos aceitáveis aqueles que interfiram no funcionamento das associações e, aqueles que funcionamento das associações e, aqueles que impeçam o livre exercício de atividades econômicas impeçam o livre exercício de atividades econômicas pelo permissionário.pelo permissionário.

Page 72: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

CONCLUSÃOCONCLUSÃO

17. O grande problema da minuta do 17. O grande problema da minuta do Regulamento é que somente admite associação Regulamento é que somente admite associação de profissionais autônomos da categoria de de profissionais autônomos da categoria de motorista “D” e, que sejam permissionários do motorista “D” e, que sejam permissionários do SLIC. Destarte, eliminando a ASTAFRAN por ser SLIC. Destarte, eliminando a ASTAFRAN por ser uma associação apenas de permissionários, uma associação apenas de permissionários, sejam proprietários ou não, de veículos de sejam proprietários ou não, de veículos de transporte alternativo de passageiros. Portanto, transporte alternativo de passageiros. Portanto, neste ponto, o Regulamento do SLIC deverá ser neste ponto, o Regulamento do SLIC deverá ser modificado e adequado à realidade que hoje modificado e adequado à realidade que hoje impera e, à realidade da norma legal que em impera e, à realidade da norma legal que em momento algum exclui o empresário que possui momento algum exclui o empresário que possui mais de um veículo e, o proprietário que cumpra mais de um veículo e, o proprietário que cumpra todas as suas obrigações legais (trabalhistas, todas as suas obrigações legais (trabalhistas, previdenciárias e fiscais) com os seus previdenciárias e fiscais) com os seus empregados nas linhas cedidas através de empregados nas linhas cedidas através de permissões.permissões.

Page 73: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

CONCLUSÃOCONCLUSÃO

18. A permissão de serviços de transporte 18. A permissão de serviços de transporte coletivo de passageiros (SLIC), somente será coletivo de passageiros (SLIC), somente será concedida para um único veículo da empresa na concedida para um único veículo da empresa na linha licitada pela AGERBA linha licitada pela AGERBA (Art. 16 da Minuta do (Art. 16 da Minuta do Regulamento) e, Artigo 15, §§ 1º e 2ºRegulamento) e, Artigo 15, §§ 1º e 2º. Desta . Desta forma, empresas de transporte coletivo de forma, empresas de transporte coletivo de passageiros, somente poderão concorrer à passageiros, somente poderão concorrer à licitação com um único veículo, o que assegura licitação com um único veículo, o que assegura ao transportador individual igualdade de ao transportador individual igualdade de condições com possíveis empresas de maior condições com possíveis empresas de maior capacidade econômica. De fato, estão capacidade econômica. De fato, estão reservadas as linhas para a exploração dos que reservadas as linhas para a exploração dos que habitam a região onde está a linha inserida. habitam a região onde está a linha inserida. Esta garantia, contudo, poderá ser inviabilizada Esta garantia, contudo, poderá ser inviabilizada dada a incoerência das disposições contidas na dada a incoerência das disposições contidas na proposta de regulamento.proposta de regulamento.

Page 74: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

CONCLUSÃOCONCLUSÃO

19. Uma outra questão é que, associação 19. Uma outra questão é que, associação nesta categoria, na região servida pela nesta categoria, na região servida pela linha de transportes contendo linha de transportes contendo condutores autônomos que nela residem, condutores autônomos que nela residem, somente existe a ASTAFRAN, destarte, somente existe a ASTAFRAN, destarte, nos dando a certeza de que é impossível nos dando a certeza de que é impossível para estranhos à entidade participarem para estranhos à entidade participarem do processo licitatório, vez que, a do processo licitatório, vez que, a exigência é que o condutor esteja filiado exigência é que o condutor esteja filiado a uma associação ou cooperativa que o a uma associação ou cooperativa que o represente (Art. 24, I, “a” da Minuta do represente (Art. 24, I, “a” da Minuta do Regulamento).Regulamento).

Page 75: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

CONCLUSÃOCONCLUSÃO

20. Tanto o Regulamento aprovado pela Resolução 20. Tanto o Regulamento aprovado pela Resolução 27/01, de 04 de abril de 2002, recepcionada pelo 27/01, de 04 de abril de 2002, recepcionada pelo Decreto nº 11.832, quanto o Regulamento aprovado Decreto nº 11.832, quanto o Regulamento aprovado pela Resolução nº 06/02, de 27 de março de 2002, pela Resolução nº 06/02, de 27 de março de 2002, contêm disposições conflituosas e contraditórias. contêm disposições conflituosas e contraditórias. Entretanto, com relação ao condutor permissionário Entretanto, com relação ao condutor permissionário substituto, a melhor redação é a da Resolução 06/02, substituto, a melhor redação é a da Resolução 06/02, onde, corretamente, informa que: onde, corretamente, informa que: “O condutor “O condutor substituto deverá manter vínculo empregatício com o substituto deverá manter vínculo empregatício com o permissionário.”(Parágrafo Único do Artigo 13).permissionário.”(Parágrafo Único do Artigo 13). Esta Esta é, portanto, a forma razoavelmente aceita e que tem é, portanto, a forma razoavelmente aceita e que tem amparo nas normas legais sem o risco da amparo nas normas legais sem o risco da interferência do Estado no funcionamento das interferência do Estado no funcionamento das Associações. Associações.

Page 76: Apresentação análise da situação jurídica das linhas de transporte

CONCLUSÃOCONCLUSÃO

21. Diferentemente da Resolução nº 21. Diferentemente da Resolução nº 27/01, republicada em 04 de abril de 27/01, republicada em 04 de abril de 2002, a Resolução 06/02, datada de 27 2002, a Resolução 06/02, datada de 27 de março de 2002, portanto, editada de março de 2002, portanto, editada apenas alguns dias anteriores da apenas alguns dias anteriores da primeira (Resolução 27/01), não foi primeira (Resolução 27/01), não foi abrigada pelo Decreto nº 11.832, o que abrigada pelo Decreto nº 11.832, o que nos indica que a mesma foi nos indica que a mesma foi integralmente revogada, inclusive, o integralmente revogada, inclusive, o Regulamento que esta aprovava. Regulamento que esta aprovava.