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CIDADEHUMANARIBEIRO PRETO, 8 DE SETEMBRO DE 2016
Em busca da cidade idealAps trs anos de pesquisa, Instituto Paulista de Cidades Criativas e Identidades
Culturais realiza diagnstico de Ribeiro Preto e apresenta um conjunto de propostasque visa mudar a relao superficial que o ribeiro-pretano tem com sua terra
IPCCIC
Instituto apresenta propostaspara tornar Ribeiro Pretouma cidade humana
O que preciso para transformar uma cida-de em uma cidade humana? A busca pela res-posta a essa questo levou um grupo de cer-ca de 20 pesquisadores de diversas reas doIPCCIC (Instituto Paulista de CidadesCriativas e Identidades Culturais) aembarcar em uma viagem de trsanos de trabalho sobre a realida-de de Ribeiro Preto e regio.
O resultado a apresenta-o de hoje (8), que sistematizaum conjunto de ideias inovado-ras para a cidade deixar de serum local de passagem e se tornaralgo onde os cidados possam terrelao de pertencimento.
A base dos trabalhos uma radiogra-fia dos pontos fracos, fortes, ameaas e opor-tunidades domunicpio. O resultado per-turbador: a partir de quatro estgios de evolu-o possveis (Sobrevivncia -> Manuteno ->Crescimento -> Desenvolvimento), o trabalhomostrou que Ribeiro est no quadroManuten-o, diz Adriana Silva, presidente do IPCCIC.
Por um lado, pequenas alteraes nas pol-ticas pblicas podem fazer o municpiopular a etapa de Crescimento e ir pa-ra a de Desenvolvimento, por outro,escolhas erradas podem fazer o mu-nicpio cair para o item Sobrevivncia.Na prtica, significa dizer que vamos retroce-der dez anos, diz Rosalinda Chedian, pesqui-sadora do IPCCIC.
Para ajudar Ribeiro a seguir em frente, foipensado e produzido este especial Cidade Hu-mana, com conceitos e boas prticas sobre otema. E s ir s prximas pginas para desco-brir uma nova cidade possvel. Boa leitura!
DIMENSESDA CIDADEHUMANA6
1Decises devemser tomadas a partirdo ser humano, nodas instituies.
2Construode relaes depertencimentoentre o cidadoe a cidade.
3Promooda vida emcomunidade.
4Transformao domorador-usurio emcidado-cocriador.
5Relaes entreo ser humano e oambiente devemser religadas comocaminho para asustentabilidade.
6Conscientizaopela educao emsuas mltiplasformas.
EDIOThiago Roque
TEXTOSJos Manuel Loureno
EDITOR DE ARTEDaniel Torrieri
INFOGRFICOSE ILUSTRAESDaniel Torrieri e Deborah Saad
CONSELHO DE ADMINISTRAOAntonio Carlos Coutinho Nogueira
Jos Bonifcio Coutinho Nogueira FilhoAndr Coutinho Nogueira
Jos Bonifcio Coutinho Nogueira NetoMarcos Frateschi
Fernando Corra da Silva
GERENTE DE PUBLICIDADEMarco [email protected]
DEPARTAMENTO [email protected]
TELEFONE(16) 3977-2172
A CIDADE DESDE 1905DIRETOR DE JORNAISE MDIAS DIGITAISJosu Suzuki
EDITOR-CHEFEThiago [email protected]
REDAORua Javari, 3099Jardim IpirangaFone (16) 3977-2175CEP 14015-040 - Ribeiro Preto/SP
SERVIOO 1 Seminrio Micropoltica e identida-des culturais: a busca pela cidade humanaser realizado hoje (8), a partir das 8h30,no Centro de Evento do RibeiroShop-ping. organizado pelo IPCCIC.
CIDADEHUMANA
COCRIAO
Educao chavepara a implantaode mudanasTrabalho mostrou que o ponto de partida para mudanasestruturais comea com ummodelo educacionalque no esteja restrito s paredes das salas de aula
Um dos resultados mais importan-tes da pesquisa do IPCCIC foi revelara importncia da educao no pro-cesso de mudana da cidade. E, emdecorrncia disso, mostrou a neces-sidade de formulao e implementa-o de ummodelo educacional.
No uma proposta para as sa-las de aulas, pelo menos no unica-mente, mas uma concepo de ati-tude pedaggica para a comunidadeem sua maior abrangncia. A educa-o veio tona como um projeto ne-cessrio para tirar a populao de seuestado de inrcia e apatia social, pormeio da conscientizao, afirmou ahistoriadora Lilian Ramos, tambmvice-presidente do IPCCIC.
A pesquisa revelou, tambm, qua-tro princpios utilizados pelo institu-to para criar, por meio de uma tecno-logia social prpria, dez eixos estru-turais com propostas que pretendemser o caminho das pedras para se
chegar a uma cidade humana (confi-ra infogrfico na prxima pgina).
Esses quatro princpios so os se-guintes: a transformao uma por-ta que se abre por dentro; o conhe-cimento no compartilhado no pro-move mudanas; a sociedade precisade utopias; e, por fim, preciso queos indivduos se tornem comunidade,cocriadores.
A quarta concluso se tornouuma proposta-alicerce. Entender queh falta de vida em comunidade, faltado sentido de comum nos indivdu-os foi bastante relevante para o grupousar essa informao, transforman-do-a em ponto matriz do projeto decidade humana. Foi esta apropriaode conhecimento que levou o grupoao alerta da necessidade de promovera transformao do indivduo usurioda cidade em cidado cocriador doseu espao, completou Sandra Moli-na, pesquisa do Instituto.
GLOSSRIO
CocriaoTrata-se do comprometimento do cidadocom a sua cidade, que deixa de ser passivo eassume uma postura ativa, tornando-se agentede transformao. Pode ser definida como oprocesso de se criar algo novo por meio dadiscusso de ideias e esforos de pessoas
versas reas em prol de um objetivo comum neste caso, melhorar a cidade em que se vive.
Design ThinkingEm definio presente na pgina do Sebrae um processo de pensamento crtico ecriativo que permite organizar informaes eideias, tomar decises, aprimorar situaese adquirir conhecimento. Tem comoprincipais etapas o entendimento, criao,
prototipagem (veja abaixo) e desenvolvimento.
PrototipagemPode ser definida como o test-drive de umaideia. Com um prottipo pronto, torna-se possvel a validao, desistncia oureformulao dessa ideia. Com a utilizaodesse tipo de recurso, possvel visualizarerros antes que muitos recursos sejam
dispendidos na construo dessas solues.
TransdisciplinaridadeProcesso de aquisio de conhecimento e decompreender a complexidade do mundo realpor meio do uso de elementos de saberesformais e aqueles no reconhecidosacademicamente (tradies mticas,filosficas, religiosas e artsticas e saberes
pulares). O prefixo trans diz respeito a algoque se situa entre, atravs e alm das disciplinas.
Teoria UBase do trabalho do IPCCIC, uma metodologiasurgida na dcada de 1960 na Holanda, masque se tornou conhecida no final dos anos1990 com o economista norte-americanoOtto Scharmer. Ela se prope a ajudar aimplementar mudanas em organizaes
meio da adoo de sete etapas definidas:suspender; redirecionar; deixar ir; estar presente;deixar vir; decretar a lei; e incorporar. Todas essasetapas fazem parte de um processo com comcomeo, meio e fim, que completa o formato de umU, da o nome.
Tecnologia socialUma boa definio desse termo est no siteda Fundao Banco do Brasil: Compreendeprodutos, tcnicas ou metodologiasreaplicveis, desenvolvidas na interao coma comunidade e que representem efetivassolues de transformao social.
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EIXOS ESTRUTURAIS
Cidade humana seergue sobre dez eixosem diversas reas todos ligados entre siUma cidade humana se caracteriza pelos seis princpios mostradosna pgina anterior, todos centrados em aes que tm o ser humanocomo princpio, meio e fim.Mas, segundo o estudo do IPCCIC, a suaconstruo pressupe a implantao de projetos em dez reas. Noexiste hierarquia e o projeto de uma determinada rea, na maiorparte dos casos, pode ter ligao com projetos de outras reas
PLANO DIRETORMASTERA QUE OS PLANOS DEGOVERNO SE LIGAM
REDE DE COOPERAOECONMICA
Tem como base a proposta decriao de um Banco Socialespecialmente estruturado parafinanciar os demais programas
e projetos. Os recursos destebanco teriam origem em vrias fontes,entre elas, cooperao com outrosentes federados, captao em editais,fundos perdidos e parceria com ainiciativa privada.
REDE DE INFRAESTRUTURAOrganiza um conjunto de projetoscom o objetivo principal decoletivizar aes comunspromovidas isoladamente por
todos os municpios. Trata-se deuma base estruturante para promovereconomicidade e sustentabilidadeespecificamente na rea deinfraestrutura como destinao finalde resduos, pavimentao, transporte,entre outros.
REDE PRODUTIVACAF COM ACAR
Cria e operacionalizaredes produtivas quedialogam com atividadeseconmicas originrias
das relaes estabelecidaspela produo histrica do caf e atransio para a cultura da cana-de-acar, como moda, gastronomia,artes, turismo cultural, entre outros.
REDEMETROPOLITANA
Fortalece asrelaes dascidades quecompem
a RegioMetropolitana, criandorede de cooperaoentre elas e coletivizandotemas comuns a todas.
2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028
Uma das propostas maisimportantes dos pesquisadores doIPCCIC diz respeito forma comose governa a cidade.
Como base, os pesquisadores defendemque no so os candidatos prefeituraque precisam apresentar seus planosindividuais de governo.
O ideal que acidade tenha seuplanejamento para, nomnimo, 20 anos.
BEM VIVERConcentra projetos de
vrias reas social, sade,saneamento, segurana,esporte e cultura com o objetivode melhorar a qualidade devida dos cidados.
REDE PRODUTIVACINCIA E TECNOLOGIA
Promove aes paradinamizar a produocientfica e tecnolgicade Ribeiro Preto, seja
fortalecendo as redesexistentes ou criando novas APLs Arranjos Produtivos Locais.
CIDADANIA ECOOPERAO
Tem como foco a criaode uma escola degovernana parapromoo da educao
em suas mltiplas formas,objetivando colaborar na difusodo conhecimento sem o qualseria impossvel a consolidaode uma Cidade Humana.
VERDECIDADEOrganiza projetos queobjetivam transformarRibeiro Preto em umacidade sustentvel. Tem
como foco a preservaodo Aqufero Guarani, a qualificaodo saneamento bsico, o controleclimtico e a valorao da relao doser humano com o meio ambiente.
UNICIDADEPromove o diagnsticodas potencialidadesdas cidades quecompe a Regio
Metropolitana com oobjetivo de identificar suasespecificidades e fortalecer aformao de polos.
SER CULTURAPrope dinamizar as aesculturais como meio para ofortalecimento das relaes depertencimento entre a cidade
e seu morador. Tem comobase atividades compreendidas pelaeconomia criativa. Prope a criaode espaos de proximidade para aconvivncia em comunidade e aesestruturantes para a prtica do Amorenquanto atitude pedaggica.
28 2029 2030 2031 2032 2033 2034 2035 2036
Elaborado pela sociedade organizada paraque, a cada eleio, os candidatos informema populao sobre como atuaro paraavanar a partir do plano existente.
A ideia tambm prev formas de avaliao do desempenho do prefeito eleito,de forma a saber at que ponto foram cumpridas as metas propostas duranteas eleies. A proposio do Instituto concebe um modelo de cidade planejadacom estratgias pensadas a curto, mdio e longo prazo.
EXEMPLOS
Do papel prtica:projetos que podemmudar a cara deRibeiro Preto
Alm de fazer esse completo diagns-tico dos problemas e das potencialida-des de Ribeiro Preto, o trabalho apre-sentado pelos pesquisadores do IPCCICrene um conjunto de propostas desti-nadas a fazer com que o municpio pos-sa se transformar e se tornar uma cidadehumana.
Entre as ideias propostas esto a cria-o de uma agncia regional de desen-volvimento, um banco social e, o que po-de ser a proposta mais importante da re-lao apresentada, uma escola de gover-nana (leia mais ao lado).
Ao lado delas, no entanto, surgemtambm propostas inovadoras, como asque esto sob o guarda-chuva do empre-endedorismo comunitrio. A base de tu-do a aplicao do princpio das redesde cooperao que estende a todos osprojetos pensados pelo instituto.
Entre as ideias que esto apresenta-das nesse item esto, por exemplo, o de-senvolvimento ecobairros, que englo-ba moradias feitas a partir de tcnicas deconstruo alternativas com a criaode parcerias com instituies locais e re-gionais de ensino , requalificao de co-munidade, onde o ponto chave-chave acriao de uma infraestrutura que acom-panhe a nova casa e, por fim, estimular acriao de empresas sociais.
ESCOLA DA GOVERNANA
AGNCIA DE DESENVOLVIMENTO
A Escola de Governanaest por trs de todo oprojeto de participaopoltica e social.
Como o nome jindica, a ideia promover
aes de formao voltadaspara o cidado, de maneira abrangente, epara os profissionais vinculados ao poderpblico, especificamente. A expectativa,segundo os pesquisadores do IPCCIC, que os efeitos podero desencadear outrosresultados positivos, pois est clara arelao entre formao e transformao.
Um dos reflexos imediatos seria
contribuir para que Ribeiro Preto alterea sua posio na matriz Swot (pontosfortes, fracos, ameaas e oportunidades),levantada pelos pesquisadores. O trabalho,que decorreu da pesquisa feita, mostrouo municpio em situao de Manuteno, frente de Sobrevivncia, mas atrs deCrescimento e Desenvolvimento.
Nessa pesquisa, o ndice mais citadofoi a falta de preparo dos gestores pblicospara o desafio de administrar a mquinapblica. No outro aspecto, em relao cidadania, a Escola de Governana tambmatende como meio propagador do conceitode cocriao.
Um dos princpiosdefendidos pelospesquisadores do IPCCIC que Ribeiro Preto nopode ser vista de forma
isolada, mas a partir dassuas relaes com municpios
da sua regio. A ideia de se criar umaagncia regional de desenvolvimentosurge desse princpio e prev que seja omecanismo institucional para estruturartoda a proposta.
Uma das ideias dos pesquisadores resgatar um projeto de lei, paradona Cmara de Ribeiro Preto, que
cria a Agncia de Desenvolvimento doNordeste Paulista. Com o formato deuma organizao pblico-privada, teriaa participao dos representantes dosmunicpios que compem a RegioMetropolitana e recursos para manter umaequipe. O objetivo principal da agnciaseria reunir, em uma nica estrutura, osarticuladores responsveis pela elaboraodos projetos sugeridos pelo IPCCIC, nos dezeixos estruturais que sugerem.
A agncia seria, ainda, a sede dealguns projetos prprios, como o BancoSocial e o Escritrio de Projetos, a seremapresentados.
BIRCRIATIVO
BANCOSOCIAL
PROGRAMAVERDECIDADE
O objetivo do projeto estruturar um grupode pessoas com amisso delas seremcriativas. O objetivo
fazer com que o Birfuncione, de certa forma,
como uma incubadora de ideias. Elefuncionaria como um departamento,onde os profissionais estudariamideias para a cidade e os seusmoradores e, uma vez consolidadas,seriam encaminhadas para o Escritriode Projetos (outra ideia propostapelo IPCCIC, ligado Agncia deDesenvolvimento). O instituto informouque a demanda destes profissionais a de trabalhar com propostas criativasvinculadas ao universo do projetode comunidade e que mantenham odilogo com os 10 programas, comdestaque para a Rede Produtiva Cafcom Acar.
A ideia envolvea criao de umainstituio bancria nomodelo de outras jexistentes, como o Banco
do Povo, para fomentaras aes previstas no projeto.
Uma das ideias fazer com que o bancoseja responsvel pela criao de linhas decrditos especficas, como para projetossociais, ambientais e culturais, como jexiste em alguns estados brasileiros. Deacordo com os pesquisadores do IPCCIC,o Banco Social uma possibilidadej defendida pela economia solidria.Algumas agncias estudantis vinculadasa cursos de economia espalhadas peloBrasil fomentam esta modalidade deeconomia social.
O projeto VerdeCidadesurgiu aps aconstatao, mostradapela pesquisa AEquao de Tudo, de
que, depois da faltade preparo para a gesto
pblica, a fragilidade de Ribeiro Preto emrelao ao meio ambiente foi o item maisevidenciado. Segundo o IPCCIC, a pesquisarevelou um descompasso entre a imagemoficial da cidade, que se diz sustentvel,e aquela que os moradores tm nessarea. Entre os projetos propostos pelainstituto esto a preservao do AquferoGuarani como fonte de abastecimento dagua; a criao de aes que promovamo educativo e a ideia de que nada precisair para o lixo; a priorizao de projetosde saneamento bsico, valorizando aqualidade de vida dos moradores dereas ainda no atendidas e qualificandoa sade dos mesmos; criar um conjuntode projetos que promovam a vidaverde, como plantar uma rvore nova acada nascimento na cidade; e, por fim,requalificar as praas como lugares verdesde proximidade, entre outras prticas.
O QUE ANLISE SWOTFerramenta ajuda tomada de decises uma ferramenta de gesto utilizadapara auxiliar a tomada de decises.A sigla formada pelas primeirasletras Foras (Strenghts), Fraque-zas (Weaknesses), Oportunidades(Opportunities) e Ameaas (Threats).Cada item posto dentro de cadaelemento SWOT e, no final, forma-seum quadro geral de prs e contrasque auxilia a tomada de decises.
Fraqueza
Ameaas
Fora
Oportunidades
Interna
(organ
iza
o)Ex
terna
(ambien
te)
AtrapalhaAjuda
1. Existncia de pobrezamultidimensional
(intelectual, material,econmica, cultural).
2. Sociedadeconservadora como
dispositivo dediscriminao tnica,
social, etria e de gnero,e permanncia de
postura arraigada aoprocesso de colonizao.
3. Construo derepresentaes sociais
superestimadas,valorizando a aparncia
e no a essncia, eadotando modismos ao
invs das suas refernciasculturais.
4. Sociedade fragmentadaem seu interior, semlideranas polticas e
organizao da sociedadecivil.
5. Desconhecimentodo prprio potencialeconmico criativo e
valorizao nas atividadestradicionais.
1. Qualidade de vida da populaono que se refere s necessidadesbsicas: moradia, saneamento
bsico, gua potvel, boas condiesnutricionais e existncia de
instituies assistenciais, nvel deescolaridade e de sade.
2. Localizao privilegiada.
3. Existncia de interligaes comtodo o Pas por meio de excelente
malha rodoviria, de dutos eferroviria.
4. Disponibilidade e reconhecimentoregional e nacional, como ncleocultural: feira do livro, escritores,
teatros, museus, orquestra sinfnica,eventos de agronegcio, cientficose culturais, gastronomia, servios
educacionais e intelectuaisreconhecidos por seu pensar crtico e
construtivo/inovador.
5. Oferta de postos de trabalho narea de prestao de servios.
FORA FRAQUEZA
OPORTUNIDADES1. Ncleo de excepcionalqualidade na rea da
sade, com destaque para osegmento de pesquisa.
2. Imagem externa favorvele atrativa.
3. Regio Metropolitanacomo oportunidade de
integrao, aproximao ereduo de custos.
4. Potencialidade de ensinode alto nvel, desde o
ensino fundamental at ouniversitrio.
5. Turismo em todas assuas dimenses (cultural,gastronmico, sade etc.).
AMEAA1. Despreparo poltico para se
trabalhar regionalmente, perdendo-se as oportunidades de crescimentoeconmico e de desenvolvimento
sustentvel.
2. Premncia de obras deinfraestrutura para gerar equilbrio
e racionalidade entre o que sepreconiza e o que se efetiva(aeroporto internacional, por
exemplo).
3. Viso restrita ao curto prazoem seus servios, no preparandoa cidade para atendimento da
demanda de longo prazo.
4. Surgimento de mltiplas novasreas de atuao no campo
profissional, com baixa valorizaolocal.
5. Agravamento das questesambientais pela ausncia de
planejamento ambiental urbano.