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Manutenção garante a brincadeira mais segura Os síndicos precisam ficar atentos à manutenção dos parquinhos, das piscinas e de outras áreas de lazer do condomínio para garantir a segurança das crianças e evitar acidentes. Confira as dicas de síndicos, das empresas que fabricam brinquedos e de uma psicóloga sobre o que fazer para manter os equipamentos em bom estado de conservação e orientações sobre o respeito às regras do prédio, o que contribuirá para assegurar a brincadeira. PÁGINAS 10 E 11 ANO 10 - N° 119 - OUTUBRO 2011 - Distribuição gratuita e dirigida a síndicos e administradoras de condomínios Informe mensal veiculado nas cidades de Balneário Camboriú, Itapema, Criciúma e Grande Florianópolis Em SC Aparelho ajuda a reduzir a conta de energia elétrica Sacadas Fechamento precisa de aprovação PÁGINAS 8 E 9 Tributo Contribuição sindical deve ser paga ao MTE até o fi nal de janeiro PÁGINA 14 Bares Moradores de São José sofrem com o barulho à noite PÁGINA 7 BALNEÁRIO CAMBORIÚ Alarme na portaria aumenta a segurança PÁGINAS 12 A 14 CRICIÚMA www.gettyimages.com

Edição 119 Jornal dos Condomínios

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Jornal dos Condominios

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Page 1: Edição 119  Jornal dos Condomínios

Manutençãogarante a

brincadeiramais seguraOs síndicos precisam fi car atentos à manutenção dos parquinhos, das

piscinas e de outras áreas de lazer do condomínio para garantir a segurança das crianças e evitar acidentes. Confi ra

as dicas de síndicos, das empresas que fabricam brinquedos e de uma

psicóloga sobre o que fazer para manter os equipamentos em bom estado de conservação e orientações sobre o respeito às regras do prédio, o que

contribuirá para assegurar a brincadeira.

PÁGINAS 10 E 11

A N O 1 0 - N ° 1 1 9 - O U T U B R O 2 0 1 1 - D i s t r i b u i ç ã o g r a t u i t a e d i r i g i d a a s í n d i c o s e a d m i n i s t r a d o r a s d e c o n d o m í n i o sInforme mensal veiculado nas cidades de Balneário Camboriú, Itapema, Criciúma e Grande Florianópolis

Em SC

Aparelho ajuda a reduzir a conta de energia elétrica

Sacadas

Fechamento precisa de aprovação

PÁGINAS 8 E 9

Tributo

Contribuição sindicaldeve ser paga ao MTEaté o fi nal de janeiro

PÁGINA 14

Bares

Moradores de SãoJosé sofrem como barulho à noite

PÁGINA 7

BALNEÁRIO CAMBORIÚ

Alarme na portariaaumenta a segurança

PÁGINAS 12 A 14

CRICIÚMA

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Jornal dos Condomínios Outubro 2011

Uma pesquisa de satisfação aplicada no con-domínio Haroldo Pederneiras, na Capital, está ajudando o síndico Yamandu Martorell a administrar melhor o prédio onde mora. Com

base numa conversa entre síndicos com o apoio do Jornal, chegou-se à conclusão de que um levantamento sobre os principais problemas enfrentados pelos condôminos, os serviços com os quais estão mais satisfeitos e o que ainda precisa melhorar, ajudariam o síndico a compartilhar as responsabilidades de gerenciamento em parceria com os moradores.

A formatação do projeto foi liderada pelo Jornal dos Condomínios e contou com o apoio da PSM Consultoria, empresa que implanta sistemas de gestão, e de outras quatro pessoas: os síndicos Vitor Warken, Jandir Ambrosi, Yamandu Martorel e a conselheira Sandra Berber. A ideia da pesquisa foi do síndico Vitor Warken, do Condomínio Plaza Viena, em Florianópolis.

O projeto teve por base os nove pilares considerados importantes pelo Jornal para o bem-estar e a felicidade dos moradores em condomínios: infraestrutura, convivên-cia, sustentabilidade, saúde financeira, gestão condomi-nial, prestação de serviços, saúde, lazer e segurança.

Nesta edição, confira o resultado do levantamento realizado pelo síndico e inspire-se para aplicar o método no seu condomínio. Ao estar ciente das prioridades dos

moradores é possível elaborar me-lhor as estratégias para administrar o prédio. Outro tema importante que estamos abordando neste mês é o pagamento da contribuição sindical, que é obrigatório para todos aqueles que participam de uma determinada categoria, como é o caso dos condomínios, independentemente de estarem associados ou não. Saiba como fazer para pagar, os prazos, o porquê da cobrança e quem está isento do tributo.

O tema de nossa matéria especial está relacionado às crianças, em função do mês em comemoração à garota-da. Ouvimos síndicos, empresários e uma psicóloga para dar dicas sobre os cuidados que síndicos e pais devem ter com as áreas de lazer do prédio, como a piscina e o play-ground, por exemplo.

Conheça ainda o inventor de Balneário Camboriú que criou um sistema para ajudar os condomínios a economi-zar energia usada para iluminar o elevador. Ele projetou um sistema em que um aparelho utiliza o sobe e desce da cabine para movimentar-se, gerando energia. Um projeto diferente e que também visa economia de ener-gia está sendo realizado no Bairro Novo Campeche, em Florianópolis: um condomínio que utiliza a energia eólica para aquecer toda a água que abastece os apartamentos. Confira todos os detalhes nesta edição.

Angela Dal Molin

Editorial

2

Expediente

Coord. Administrativa e Editorial - Angela Dal Molin

[email protected]

Textos de Criciúma e região - Soraya Falqueiro

Jornalista Responsável - Cláudia Marcelo de Lima - SC 0902 JP

Diagramação - Cristina Assumpção - (48) 88047704

Revisão - Chris Royes Schardosim

Estagiário de Publicidade - Carlos Alberto de Souza

Impressão GRUPO RBS

Tiragem Comprovada - Nesta edição 12.000 exemplares

Circulação - Grande Florianópolis, Balneário Camboriú,

Itapema e Criciuma

Entrega gratuita e dirigida

Para anunciar: (48) 3028 1089

Jornal dosCondomíniosCondomínios

Os artigos publicados com assinatura não traduzem necessariamente a opinião deste jornal.

Melhorias no condomínio

Leitura Dinâmica

Líder com mente de mestreAutores: Jamil Albuquerque e Júlio Roberto de OliveiraEditora: Napoleon Hill

A simplicidade traz um alto nível de genialidade, pois com excepcional capacidade de transmissão dos con-ceitos, inova e faz pensar sobre a responsabilida-de de um líder. Imitado por diversos outros estu-diosos de administração no mundo, o Brasil hoje produz conhecimento aplicado de ponta. Este livro mostra um novo conceito de liderança com resultados, que traz no seu conteúdo a essência da recente cultura administrativa brasileira: o gerenciamento dos três pontos, que se refere ao conceito de uma liderança gerencial que cuida dos lucros, das pessoas e da sustentabilidade.

Participe! – Gostaríamos de contar com a sua participação nesta seção. Você está lendo algum livro que gostaria de indicar para os seus colegas síndicos? Envie sua sugestão para o e-mail [email protected]

Zulmar José Koerich Junior, advogado especialista em Direito Condominial – sócio da Koerich Administradora de Condomínio Ltda

Fato comum nos condomínios comerciais é a con-tratação de empregados para exercer funções na por-taria, registrando-os, entretanto, como recepcionistas. Tal ação é considerada ilegal. A Justiça do Trabalho entende que o fator diferenciador das duas funções é o local em que é exercida. Assim, o porteiro atende na portaria e o recepcionista em escritórios e consultórios. Com base neste critério, todos aqueles que exercem atividades na portaria de um condomínio devem ser registrados como porteiros e não como recepcionistas, sendo o contrário entendido como uma forma de burlar a legislação trabalhista.

O TRT de Rondônia, por exemplo, entendeu num processo que as atribuições dos cargos de porteiro e recepcionista são de certo modo parecidas, já que ambos recepcionam as pessoas, seja pessoalmente ou por telefone. O que diferencia as duas funções é o local da prestação de serviços. Não havendo em prédio residencial uma recepção e sim uma portaria, não há como ser contratada uma pessoa para trabalhar como recepcionista.

Conclui-se então que tal enquadramento se dá com o objetivo de burlar a lei com o pagamento de um piso salarial menor.

Porteiro x recepcionista

Pont

o de V

ista

Como se tornar um líder servidorAutor: James C. HunterEditora: Sextante

O livro de James C. Hunter, Como se tornar um líder servidor, tem o objetivo de compilar os princípios da liderança servidora e proporcionar um guia que facilite a aplicação desses princí-pios. Hunter é autor de outro grande sucesso: O Monge e o Executivo, que se tornou um dos mais influentes livros sobre liderança já publi-cados no Brasil, disseminando conceitos inova-dores que estão sendo adotados por empresas, escolas e famílias. O livro pode ajudar os síndi-cos, para que melhorem a gestão condominial.

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Jornal dos CondomíniosOutubro 2011 3

INFORME COMERCIAL

O consumidor no centro dos processos“O cliente sempre tem razão”. Essa máxima acompanha os

negócios desde o século passado. Porém, seu significado mudou ao longo do tempo. O consumidor passivo, que aceitava os produtos confeccionados em série e de acordo com o design e desempenho estudados em escritórios ou laboratórios fechados e que podia ser ouvido apenas quando reclamava de um defeito, não existe mais.

Hoje, tudo mudou. A internet democratizou a informação e o consumidor mergulhou na rede adquirindo conhecimentos que permeiam todos os processos de desenvolvimento de produtos e serviços. E mais ainda, as redes sociais revolucionaram a maneira de fazer negócios. Em poucos segundos, uma marca pode estar envolvida num evento negativo e arranhar sua credibilidade cons-truída ao longo de anos ou, por outro lado, as vendas podem se multiplicar imensamente com a ajuda dos internautas que aprova-ram determinado serviço ou produto. Hoje, as empresas enxergam seus clientes como verdadeiros parceiros e tentam envolvê-los nos processos de desenvolvimento dos seus produtos.

A GoSoft Informática - especializada em sistemas para a gestão de condomínios e imóveis, com 27 anos de atuação em todo o território nacional - sabe que é imprescindível que suas soluções acompanhem continuamente as necessidades do mercado. Além de estar presente nas redes sociais para ficar mais próxima dos seus clientes, ela mantêm uma equipe inteira destinada a monitorar as atualizações e implementações dos seus produtos para que seus softwares estejam completamente alinhados às tendências do setor e levem sempre as melhores soluções. São profissionais com experiência prática no mercado de condomínios e imóveis, que atu-aram diretamente com as rotinas e processos que envolvem essas empresas. Assim, conhecem profundamente as suas necessidades e, por isso, estão capacitados para testar e validar cada uma das implementações dos sistemas que a GoSoft desenvolve. Somente depois de passar pelo crivo dessa equipe é que as novas soluções são disponibilizadas. É uma maneira inteligente de respeitar os consumidores e se aproximar cada vez mais deles.

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Cátia TamaniniDiretora - GoSoft Informática

Sem reclamação, sem pagamentoSTJ decide que dívidas de condomínio prescrevem em cinco anos

Uma decisão do Supe-rior Tribunal de Jus-tiça (STJ) deve deixar os síndicos catari-

nenses mais alertas: as dívidas de condomínios não reclamadas na Justiça prescrevem em cinco anos e não mais em dez, como previsto no Código Civil. A deci-são da Justiça do Rio de Janeiro abre precedente, ou seja, pode ser seguida por juízes de instân-cias inferiores. O STJ considerou um artigo do Código Civil que prevê a cobrança de condomí-nio como dívida com prestação determinada, portanto, com prazo de cinco anos.

O advogado Sérgio Cláudio da Silva, que atua na área de condomínios em Florianópo-lis, afirma que os síndicos não podem deixar a dívida crescer a ponto de levar para a Justiça e correr o risco de não receber o pagamento. “O síndico pode ser responsabilizado civil e criminal-mente e os condôminos podem entrar na Justiça por causa desta omissão”, explica.

De acordo com o advoga-do, no máximo em 60 ou 90 dias é preciso tomar as devidas

Advogado diz que em até 90 dias deve-se tomar providências

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providências para tentar reaver os valores atrasados. Silva res-salta que é preciso obedecer à convenção do condomínio que, normalmente, tem determina-ções sobre o tema.

É o que ocorre no condomí-nio Costa Esmeralda, em São José, na Grande Florianópolis. O síndico Aurélio Segala afirma que desde 2006 está previsto na convenção o corte de gás aos moradores que atrasarem o pagamento da taxa por mais de três meses. O condomínio possui contrato com uma empresa

de cobrança garantida, o que assegura a receita e passa a responsabilidade de cobrar os devedores para a empresa.

A inadimplência – de 10% - é considerada baixa pelo síndico.

O síndico Carlos Moura, do condomínio Machado de Assis, também na Capital, afirma que o prédio tem poucos aparta-mentos, um total de 22, e que a inadimplência é baixa. Mas, quando há necessidade, ele contrata uma empresa que faz cobrança extrajudicialmente.

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Jornal dos Condomínios Outubro 20114

Terceirização - Os síndicos devem escolher com cautela a empresa que prestará o serviço de terceirização de mão de obra. O alerta é da empresária Verônice Bandeira, proprietária da Bandeira Prestadora de Serviços, de Florianópolis. Verônice destaca que, ao optar pelo serviço ter-ceirizado, o síndico deve buscar informações sobre a contratada. Com o CNPJ da empresa é possível avaliar as certidões nega-tivas na Receita Federal. A empresária destaca que os síndicos podem acom-panhar se a empresa está efetuando os pagamentos dos trabalhadores para evitar ações trabalhistas, já que o condomínio é solidário na dívida ao empregado.

Extintores - A manuten-ção dos extintores aumen-ta a segurança em caso de incêndio. Os síndicos devem estar atentos ao bom funcionamento dos equipamentos e escolher o trabalho de qualidade e não apenas o menor pre-ço ao optar pela empresa que prestará o serviço. A observação é do proprie-tário da Bucam Comércio de Materiais Contra Incên-dio, de São José, Pedro Martins. De acordo com o empresário, é importante que o síndico observe se as empresas possui cre-denciamento no Inmetro. Informações: (48) 3246-3829 e e-mail: [email protected]

Duplique - A Duplique Cobranças inaugura as no-vas instalações do escritó-rio de Balneário Camboriú neste mês. A ideia, explica a proprietária Fátima Ga-bardo, é tornar o espaço mais moderno e confortá-vel para os clientes, tendo em vista o crescimento da empresa e da cidade. A empresa passou do quinto para o terceiro andar e mantém o mesmo ende-reço. Além do escritório em Balneário Camboriú, a empresa tem outros três, sendo dois em Florianópo-lis – Centro e Bairro Estrei-to - e outro em São José, na Grande Florianópolis. A Duplique foi inaugurada em 1994 e presta serviços de cobrança garantida e receita para condomínio. Atua com uma carteira de cerca de 250 clientes divi-didos em 11 mil unidades condominiais. Informa-ções: www.duplique.com.br (48) 3222-3500 e (47) 3361-5099.

Mer

cado

cond

omin

ial

Áreas de lazer incluem piscinas e projeto prevê vários benefícios sustentáveis Decoração de um dos apartamentos que serão entregues pelo empreendedor

Um condomínio que está sendo constru-ído no Novo Cam-peche, no leste de

Florianópolis, será o primeiro do país a produzir parte da própria energia. Serão utilizadas duas hélices verticais que farão girar turbinas eólicas que alimenta-rão, junto com painéis solares, aquecedores centrais com cerca de cinco quilowatts cada.

O arquiteto e urbanista Ja-ques Suchodolski, idealizador e empreendedor do projeto, afir-ma que 100% da água quente dos apartamentos será produ-zida pela energia eólica. De acordo com o arquiteto, haverá economia de 50% de energia elétrica e 50% de economia de água em comparação a um em-preendimento semelhante.

Suchodolski dedicou dois anos para pesquisar as turbinas adequadas e projetar todos os detalhes do condomínio. Não existe este tipo de tecnologia no Brasil e o arquiteto teve que buscar fora do país, nos Estados Unidos e na Inglaterra. O local escolhido foi cuidadosamente avaliado pelo arquiteto. “O litoral catarinense tem um grande potencial para a energia eólica e especialmente a região da costa leste de Florianópolis, onde estamos construindo o

Telhado sustentávelCondomínio no Novo Campeche, na Capital, será o primeiro do país a ter energia eólica

empreendimento”, destaca. Para uma obra deste porte

é necessário fazer um estudo profundo sobre o terreno, a velocidade, a frequência e a lo-calização do vento. O arquiteto prevê mais dois projetos seme-lhantes na Grande Florianópolis, ainda sem data para começar. “A sustentabilidade é um estilo de viver. Para quem deseja estar perto do mar, contribuir e conviver em harmonia com o meio ambiente é uma grande oportunidade”, ressalta.

O projeto é chamado de Neo e está dentro do conceito Next

Generation, que prevê além da economia de luz, menos gás carbônico na atmosfera em relação às edificações que utilizam o GLP para o aqueci-mento da água. Os geradores de energia do empreendimento são silenciosos e não fazem mal às aves, sendo projetados para o ambiente marinho e com vida útil de 30 anos.

A previsão é de que as 24 unidades sejam entregues até fevereiro do ano que vem. Metade dos apartamentos já foi vendida e há apartamentos en-tre R$ 500 mil e R$ 1,2 milhão.

Arquiteto pesquisou tecnologia durante dois anos antes de começar as obras

Fotos Divulgação

Cuidados■ Construção oferece

outras alternativas

sustentáveis

■ Selo carbono neutro

– a emissão de CO2 pre-

vista para a construção

será 100% neutralizada

por meio do replantio

de árvores nativas em

áreas de preservação

permanente.

■ Sistema de captação

de água da chuva para

irrigação.

■Aquecimento central

de água (com recircula-

ção) utilizando coleto-

res solares e eletricida-

de obtida através de

gerador eólico próprio.

■Nenhuma queima de

combustível fóssil para

aquecimento.

■Pisos em deck de ma-

deira certifi cada.

■ Utilização de tintas,

resinas e vernizes à

base de água.

INFORME COMERCIAL

Page 5: Edição 119  Jornal dos Condomínios

Jornal dos CondomíniosOutubro 2011 5

INFORME COMERCIAL

O s condomínios pre-cisam manter as ins-talações de gás em bom estado de con-

servação para evitar tragédias semelhantes à ocorrida em um restaurante no Rio de Janeiro: três pessoas morreram e várias ficaram feridas com a explosão de botijões de gás armazenados no subsolo do estabelecimento, sem autorização para o uso.

“Os produtos devem ficar em locais ventilados e passar por inspeção semestral por pessoas habilitadas”, afirma o gerente Jean Carlos da Silva, da Flame Comércio de Gás, de São José, na Grande Florianópolis.

De acordo com o gerente, é importante que o síndico procure as empresas credenciadas à Agên-cia Nacional do Petróleo (ANP) para a compra do produto e também para a vistoria detalhada

destes equipamentos. O ideal é que sejam verifi-

cados a cada seis meses. “Men-salmente, nossos técnicos já verificam possíveis vazamentos à medida que trocam os boti-jões nos condomínios e avaliam se há algum problema”, afirma.

Exigir a nota fiscal e o laudo técnico de vistoria também contribui para aumentar a segurança.

Não há lei ou artigo que trate exclusivamente da respon-sabilidade do síndico em relação à manutenção de gás.

Mas qualquer problema causado pela falta de manutenção pode resultar em ação judicial dos moradores contra o síndico porque ele é o responsável por zelar pelas áreas comuns.

Por isso, todo o cuidado é pouco e o ideal é manter o serviço em dia.

Instalações de gás devem ser inspecionadas

Síndico é responsável pela manutenção dos equipamentos do condomínio

Os prédios mais antigos, que não possuem central de gás e medidores individuais podem pedir para que seja feita uma vistoria nos botijões individuais. O tenente-coronel Valdir Flo-rença, subdiretor da Diretoria de Atividades Técnicas (DAT) do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina orienta aos condômi-nos que se reúnam com o sín-dico e optem por uma empresa que poderá fazer a vistoria em todos os apartamentos.

Outra sugestão é optar pela implantação de um sistema de gás central, considerado mais adequado. O tenente afirma que os moradores devem estar atentos a algumas medidas de segurança que ajudam a evitar acidentes. O local onde está o botijão deve ser ventilado, ava-liar os desgastes na mangueira e comprar o produto de pessoal autorizado.

O síndico Abílio Bernardes da Silva está sempre atento à

manutenção das instalações da central de gás do condomínio São José Residence, em São José, onde mora. Ele conta que faz a aferição do estado de conservação a cada três meses e mantém os relógios e medido-res nos corredores sempre em ordem.

Os funcionários também ficam atentos a qualquer cheiro de gás. Neste caso, ele chama imediatamente a empresa que faz a vistoria.

Atenção aos botijões em casa

Cuidados ajudam a reduzir acidentes

Arnaud Rosa de Oliveira, Especial

Page 6: Edição 119  Jornal dos Condomínios

Jornal dos Condomínios Outubro 20116

INFORME COMERCIAL

Acidentes decorrentes de falhas na construção ou na manutenção predial causam mortes e prejuízos injustifi cáveis. Isso ocorre em função do envelhecimento e da falta de manutenção das edifi cações.

Desabamentos, quedas de marquise e fachadas, incêndios, vazamentos, infi l-trações e tantos outros danos podem ser evitados com medidas preventivas. E o planejamento começa com inspeção peri-ódica para garantir o bom desempenho do prédio e a segurança e o conforto dos usu-ários. Tramita na Câmara de Vereadores de Florianópolis o projeto de lei 13101/2008 que estabelece justamente isso: diagnos-ticar o estado de conservação ou grau de urgência da correção de possíveis anoma-lias em edifi cações públicas e privadas. A medida visa identifi car pontos sujeitos à re-cuperação, manutenção ou substituição de materiais, prevenindo danos importantes. Um trabalho para engenheiros capacitados

darem o aval e dirigirem ações de acordo com as necessidades.

A Pravaliar Engenharia Ltda é uma em-presa especializada em inspeções prediais judiciais e extrajudiciais. Faz vistorias e elabora laudos técnicos de inspeção predial e também atua na fi scalização técnica em obras de restauração dos defeitos aponta-dos nos laudos técnicos.

As anomalias construtivas podem surgir de irregularidades de projeto, de execução, de uso de materiais não re-comendados ou da combinação desses fatores. Infi ltrações, trincas, insufi ciência de vagas de garagem, portas empenadas e outros problemas devem ser reparados na garantia do imóvel: até cinco anos após o habite-se. A apuração destas falhas é feita em inspeções técnicas e legais, gerando recomendações corretivas. Se a falha é da edifi cação, construtoras e incorporadoras são responsabilizadas.

Inspeção técnica periódica garante segurança dos prédios

Síndico recomenda estudo para melhorar administraçãoO síndico conta também

que um dos problemas obser-vados pelos moradores estava relacionado aos elevadores, que estava com falha na manuten-ção. “Trocamos a empresa que fazia o serviço e este problema já foi solucionado”, comemora Yamandu Martorell.

Outro local que deve ter atenção será a churrasqueira: 62% desejam que o local seja reformado. “Aos poucos, conse-guiremos resolver os problemas e promover melhorias”, afirma o síndico.

O trabalho dos funcionários e a limpeza do prédio também

receberam aprovação.Yamandu Martorell sugere

aos demais síndicos que en-contrem a melhor forma de se comunicar com os moradores. “É preciso persistir porque as pessoas se esquecem ou não de-monstram interesse em respon-der, mas a avaliação é impor-tante”, pondera. Na opinião do síndico, avisos nos elevadores, na portaria e na caixa de correio podem surtir efeito.

Uma assembleia deve ser realizada para eleger as priori-dades definidas pelos morado-res na pesquisa e dar início ao plano de ação.

A proposta■ O objetivo é traçar priorida-

des, aumentar a participação

dos condôminos nas decisões e

defi nir os pontos fracos e fortes

em diferentes áreas do prédio.

A formatação do projeto foi

liderada pelo Jornal dos Condo-

mínios e contou com o apoio da

PSM Consultoria, empresa que

implanta sistemas de gestão,

e de outras quatro pessoas: os

síndicos Vitor Warken, Jandir

Ambrosi, Yamandu Martorel e

a conselheira Sandra Berber. A

ideia da pesquisa foi do síndico

Vitor Warken, do Condomínio

Plaza Viena, em Florianópolis.

Informações sobre o tema em:

jornaldoscondominios@yahoo.

com.br ou (48)3028-1089.

O síndico Yamandu Martorell, do con-domínio Haroldo Pederneiras, no Cen-

tro de Florianópolis, tem uma indicação de como melhorar a administração do seu prédio. Ele aplicou a Pesquisa de Satis-fação em Condomínios, propos-ta pelo Jornal dos Condomínios em parceria com os síndicos da Capital. Yamandu foi um deles e apresenta a experiência com a aplicação do questionário no condomínio.

Durante 30 dias, Martorell colocou anúncios nos eleva-dores, quadros de avisos e nas caixas de correspondência para despertar o interesse dos condôminos sobre as questões a serem avaliadas. A pesquisa per-mite que cada síndico aplique o levantamento da maneira que considerar mais conveniente, já que cada condomínio possui suas particularidades.

O síndico pediu aos mora-dores para que avaliassem sete temas: limpeza, segurança, infraestrutura, sustentabilida-de, gestão e saúde financeira,

Pesquisa ajuda a melhorar a gestãoCondomínio de Florianópolis aplica questionário em projeto sugerido pelo Jornal e promove mudanças

prestação de serviços e lazer/convivência. As respostas foram coletadas por unidade e foi pos-sível optar entre bom, regular ou ruim para várias perguntas sobre cada tema.

Do total de 98 apartamen-tos, 50 responderam às ques-tões. “A elaboração de um plano de ação demanda tempo. Mas com estes dados podemos direcionar melhor a administra-

ção do condomínio porque há respaldo dos moradores sobre as prioridades”, destaca.

Em relação a um dos temas – sustentabilidade – constatou-se que 90% dos entrevistados fazem a separação de resíduos. A maioria dos moradores pes-quisados (68%) também con-corda com ações para contribuir com o meio ambiente. Com base neste percentual, o síndico

pretende elaborar um projeto ambiental de coleta de resíduos, principalmente de produtos tóxicos como pilhas, baterias e óleo de cozinha. A inten-ção também é organizar uma palestra com a Companhia de Melhoramento da Capital (Com-cap) para orientar os moradores sobre medidas complementares que podem ser adotadas em relação ao lixo do prédio.

Grupo de síndicos e Jornal reuniram-se no ano passado para defi nir as melhores estratégias para aplicar o levantamento nos prédios

JC

Page 7: Edição 119  Jornal dos Condomínios

Jornal dos CondomíniosOutubro 2011 7

AtençãoDanos à saúde

■ A poluição sonora é defi nida pela

Organização das Nações Unidas (ONU)

como uma das principais causas de

problemas ambientais.

■ Ruídos acima de 55 decibéis, ou seja,

um pouco abaixo do nível sonoro usual

de um escritório, já prejudica a tran-

quilidade e afeta a saúde.

■ Se a exposição for prolongada em

níveis superiores a 85 decibéis – equi-

valente ao barulho de uma rua muito

movimentada – pode haver perda da

capacidade auditiva

■ O alto nível de ruído causa proble-

mas de sono, estresse, aumento da fre-

quência cardíaca, além de difi culdades

de concentração e baixa produtividade

no trabalho.

Silêncio padrão■ Na Capital existe desde 2001 o

“Programa Silêncio Padrão”, dirigido

pela Floram, que fi scaliza e estabelece

normas para a emissão de ruídos.

■ De acordo com determinações da

Associação Brasileira de Normas Téc-

nicas e com a lei do zoneamento, que

divide a cidade em regiões como área

residencial exclusiva, área de serviço

ou área de exploração rural, a Floram

defi ne o máximo de ruído que um

estabelecimento pode emitir em cada

período do dia. Em um lugar exclusi-

vamente residencial, por exemplo, o

barulho não pode ser maior do que 45

decibéis após as 22h.

AAssociação dos Mo-radores e Amigos do Kobrasol (Amakobra-sol), em São José, na

Grande Florianópolis, promo-veu uma reunião em setembro para discutir os problemas de barulho provocados por ba-res e restaurantes da região e que estariam incomodando os moradores.O presidente da associação, Paulo Vitorino da Silva, ressalta que o encontro teve a participação de integran-tes da prefeitura, da polícia e da guarda municipal. Ele relata que os moradores convivem com o barulho dos frequentadores. “As pessoas que vão aos bares saem de madrugada, utilizam buzina, falam alto e às vezes sai até briga”, reclama.

A pedido da polícia civil, Silva entregou uma lista com os nomes dos bares e restaurantes para que sejam conferidos os alvarás de licença e avaliada a legalidade dos estabelecimen-tos. Daqui a 60 dias está prevista uma nova reunião para defi-nir estratégias que satisfaçam tanto aos comerciantes quanto aos moradores. O secretário

de Segurança, Defesa Social e Trânsito, Sanderson de Jesus, afirma que a discussão sobre o problema está iniciando e que as leis sobre perturbação do sossego devem ser respeita-das. “Os casos de arruaças são isolados e a Polícia Militar já faz o trabalho ostensivo, o que pode ser intensificado”, avalia. O secretário informa que em 60 dias as autoridades vão se reunir novamente com os moradores e a polícia civil para se chegar a uma solução. De acordo com o secretário, algumas medidas já foram tomadas para melho-rar a segurança no bairro: a instalação de mais câmeras de monitoramento e melhoria na iluminação, por exemplo.

O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restauran-tes (Abrasel/SC), Fábio Queiroz, afirma que a entidade entende que os estabelecimentos devem preocupar-se em atender as exi-gências legais para evitar a pro-pagação do barulho para fora, através do tratamento acústico, e que é preciso ter uma boa convivência com a vizinhança onde estejam instalados.

Cadê o sossego?Moradores de São José sofrem com o barulho provocado por quem circula pelos bares e restaurantes

Movimentação no Bairro Kobrasol, em São José, é mais intensa à noite

Arnaud Rosa de Oliveira, Especial

Page 8: Edição 119  Jornal dos Condomínios

Jornal dos Condomínios Outubro 20118

Paisagismo, Arquitetura, Iluminação, Tecnologia, Acessibilidade, Sustentabilidade, Arte e Decoração para edifíciosCONDOMÍNIOCONDOMÍNIO&CIACIA

O fechamento das sacadas é cada vez mais comum nos prédios. Os motivos para que os moradores queiram

a mudança são vários: redução da po-eira, da chuva, do barulho e ampliação dos ambientes. Mas, antes de começar a reforma, os condôminos precisam se informar sobre o que dizem as normas do condomínio sobre o tema.

O advogado Rogério Manoel Pedro, que atua na área de condomínios, destaca que, para fechar a sacada é ne-cessária a aprovação de dois terços dos condôminos em assembleia para discu-tir o assunto. “Se a convenção permitir ou houver a aprovação, o fechamento pode ser feito, embora não possa ser obrigatório”, destaca.

A advogada Marina Zipser Gran-zoto, que também atua na área de condomínios, destaca que a legislação proíbe a alteração de fachadas, mas em decisões judiciais o fechamento das sacadas não tem sido considerado como alteração. “O mais indicado é o condomínio definir um projeto piloto numa assembleia e quem quiser fará seguindo os padrões estabelecidos por todos”, orienta.

Outra preocupação deve ser os cuidados para não mexer na estrutura da edificação. Alexandre Chamarelli de Novaes, engenheiro civil e perito judi-cial, afirma que os condomínios podem pedir a ajuda de um profissional da área de arquitetura ou engenharia para fazer um bom projeto. De acordo com o especialista, o projeto ajuda a padro-nizar os materiais, o tipo de vedação e os fabricantes.

O engenheiro civil, perito e consul-tor técnico na construção civil, Ivo Artur Hemmer, completa que é importante consultar o código de posturas do município para observar se a mudança causará problemas. “Normalmente as pessoas querem ter a opção do fecha-mento para reduzir o pó e ampliar o ambiente”, afirma.

A varanda vira extensão da salaO fechamento das sacadas deve respeitar regras para evitar danos à estrutura e a aprovação de dois terços dos condôminos em assembleia

Condomínios avaliam a mudança

O síndico Pedro Acosta, do condomínio residencial Vila dos Mares, na Capital, está fazendo orçamento com diversas empresas e deve apresentar os resultados aos moradores numa reunião. “Vamos definir os padrões e depois quem quiser mudar terá de seguir o que todos concordaram”, explica.

Os condôminos devem escolher o tipo de vidro e a forma como poderá ser instalado.

A síndica Ana Paula Diavan Pereira, do condomínio Dunas do Leste, também em Florianópolis, diz que está analisando os orçamentos, assim como o outro síndico.

A ideia da mudança surgiu a pedido de uma moradora que pretende fechar a sacada. Ana considerou a experiên-cia dos moradores que já tinham passado por esta situa-ção para direcionar os orçamentos. “A escolha de empre-sas de confiança também é importante”, ressalta.

Fotos Arnaud Rosa de Oliveira, Especial

Edifício em São José permite a modifi cação, mas é

preciso seguir padrões estabelecidos

Morador

envidraçou a

sacada para

aproveitar

melhor o espaço

e transformou

o ambiente

na extensão

da sala

Page 9: Edição 119  Jornal dos Condomínios

Jornal dos CondomíniosOutubro 2011 9

Estudo econômico para dimensionar os custosO sócio-proprietário da

empresa Zipglass, que trabalha com o fechamento de varandas, de Florianópolis, Mário Afonso Maluf, sugere que os síndicos façam a avaliação financeira para decidir sobre a melhor oferta e avaliar também a qualidade da empresa. “Quanto mais moradores optarem pelo serviço, mais barato pode ficar para todos”, pondera.

Na opinião do empresário, o projeto de fechamento das sacadas deve ser feito para evi-tar danos à estrutura do prédio. “Em alguns casos, o tipo do parapeito não aguenta o peso

dos vidros e é preciso fazer uma avaliação sobre a forma mais adequada de instalar os vidros”, explica. “O importante é não descaracterizar a fachada do prédio”, completa.

No condomínio Arcoba-leno, em São José, na Grande Florianópolis, a permissão já é concedida há mais de 10 anos, mas poucas pessoas aderiram à mudança.

O síndico Marco Antônio dos Santos afirma que foram defi-nidos padrões que devem ser se-guidos por todos os moradores que preferirem a modificação na sacada.

Projeto que

permite a

mudança deve

ser decidido

em comum

acordo entre

moradores

durante a

assembleia

DicasDe síndico■ Fazer orçamento com diver-

sas empresas: consultar no

mínimo três. O síndico Pedro

Acosta fez seis diferentes or-

çamentos para apresentar aos

condôminos.

■ Ter o consenso entre os mora-

dores também é importante.

■ Cuidar para não alterar o

visual do prédio.

■ Fazer as alterações no regi-

mento interno e na convenção,

além de registrar em cartório.

De engenheiro■ Fazer um projeto para defi nir

a padronização.

■ Detalhar bem como poderá

ser a mudança: cantoneiras,

perfi s, canto reto ou arredon-

dado.

■ Consultar empresas idôneas.

■ Contar com a fi scalização dos

profi ssionais durante a execu-

ção da obra.

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Page 10: Edição 119  Jornal dos Condomínios

10 - Outubro 2011 Jornal dos Coondom

ESPECIAL / MANUTENÇÃO

Síndicos

Criança sozinha? Não!O condomínio Villa Maggiori, na Capital

para inaugurar o parquinho de diversão dassíndico Paulo Medeiros arrumou a área quebrinquedos: balanços, escorregadores e redbrincar. Ele conta que foram feitos vários orse optar pela empresa considerada a mais aimportante conhecer a empresa que prestarorienta.

Além de um espaço para o parquinho, obancos e mesas para que os adultos possamàs crianças. “Os pais precisam sempre estar jpara cuidar e evitar que se machuquem”, deoutro espaço do prédio será feita uma pequlógica, que ajudará a unir ainda mais crianç

O condomínio tem uma piscina e há regpelos adultos e também pelas crianças. Nãosem tomar uma ducha antes, não pode usarnem fazer xixi na água.

Outra regra refere-se ao uso do salão pade crianças ou adolescentes. “Os pais são ospor cuidar do local e também vigiar os filho

Espaço para ser criançaO parque de diversões do condomínio V

também em Florianópolis, foi inaugurado he meio. O síndico Felipe Torrens Braga contasempre de olho para saber se os brinquedosfuncionamento. No local, as crianças podemnos balanços, nos escorregadores e na casa os pais ou responsáveis também precisam esfilhos para usufruir dos brinquedos e tambéfestas, quando promovem algum evento.

Parque recém inauguradoO condomínio Pitangueiras, que fica no

Antônio, na Capital, está com um parque nolha para as crianças. A inauguração ocorreuO síndico Ricardo Votto Braga afirma que taalguns orçamentos antes de optar pela empofereceu segurança e que também será respmanutenção dos equipamentos.

Divulgação

Com a segurança das crianças não se pode bCondomínios precisam fazer a inspeção dos brinquedos com frequência para evitar acidentes e regras para uso dos equipamentos devem ser res

A s áreas de lazer do condomínio são exce-lentes para canalizar a energia da garota-

da e evitar que elas brinquem em locais como corredores ou portarias. Os condomínios que possuem um espaço adequado, como piscina ou playgrounds, são excelentes locais para que os pequenos possam socializar-se, desenvolver habilidades e, principalmente, divertir-se!

Mas, para que a brincadeira seja segura, é preciso tomar alguns cuidados com a manu-tenção dos parquinhos e da piscina, dois dos mais comuns equipamentos de lazer nas edificações.

Acompanhe as dicas de síndicos, de empresas que fa-bricam os brinquedos e de uma psicóloga, que presta orienta-ções sobre a responsabilidade dos pais para garantir a segu-rança da meninada.

Psicóloga

Atrair os pequenos para outras atividadesA psicóloga e psicopedagoga Ana Cláudia de Souza, da Capi-

tal, dá algumas dicas para que os pais tenham mais segurança no condomínio: seja dentro de casa, no parquinho, na piscina ou no elevador.

De acordo com a psicóloga, as crianças entendem muito mais a ação do que as palavras. “Criança pequena não entende o discurso que os adultos querem impor sobre não mexer, não fazer”, explica. A psicóloga destaca que se os pais percebem que a criança está querendo fazer algo considerado inadequado, devem tirá-la da-quele local e propor outra atividade. “Criança quer é brincar e ela não tem noção de que algumas coisas podem machucar ou fazer mal. Cabe aos pais ficarem atentos para evitar acidentes”, conclui.

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Page 11: Edição 119  Jornal dos Condomínios

al dos Co 11Outubro 2011 - ondomínios

na Capital, prepara-se versão das crianças. O

a área que vai receber os ores e rede para subir e s vários orçamentos até a a mais adequada. “É ue prestará o serviço”,

rquinho, o local terá os possam ficar próximos pre estar junto aos filhos quem”, destaca. Num uma pequena trilha eco-

mais crianças e pais.a e há regras para o uso nças. Não se pode entrar pode usar bronzeador e

o salão para as festinhas pais são os responsáveis ar os filhos”, diz.

domínio Villa Ventura, ugurado há um ano raga conta que está rinquedos estão em bom ças podem se divertir e na casa do Tarzan. Lá,

precisam estar junto aos os e também do salão de evento.

ue fica no Bairro Santo parque novinho em fo-o ocorreu há dois meses.

rma que também fez r pela empresa que mais m será responsável pela

Divulgação

Divulgação

e brincarm ser respeitadas

Empresas

Manutenção a cada seis mesesA Brubrinq, de Florianópolis, fabrica brinquedos para condomínios e

também faz a instalação por questões de segurança. A responsável pelo setor de vendas, Cristhiane Ferreira Lima, destaca que há uma equipe treinada para fazer este trabalho.

De acordo com Cristhiane, a manutenção geral dos equipamentos pode ser feita a cada seis meses. Neste caso, são observados se todos os brinquedos estão em bom estado de conservação, se não há lascas de madeira ou para-fusos soltos, ferrugem ou outros problemas que podem causar acidentes. “O síndico ou o zelador também podem fazer a vistoria semanal para verificar se está tudo em ordem”, pondera.

Pais ajudam a fiscalizarOs pais podem contribuir com a fiscalização do bom funcionamento dos

brinquedos porque precisam estar ao lado dos filhos na hora das brincadei-ras. “Como eles é que estão com mais frequência no local, podem ajudar a vistoriar se há algum problema”, avalia Max Bianchin, proprietário da Cia da Criança, de Florianópolis, que também fabrica brinquedos para condomínios.

Na avaliação de Bianchin a manutenção geral pode ser feita anualmente, mas síndicos e zeladores podem observar semanalmente se há algum equipa-mento que necessite de uma atenção mais especial.

DicasSegurança■ Proteger as piscinas com cercas e cade-

ados no portão para evitar que crianças

desacompanhadas tenham acesso à água.

■ Adaptar o piso do playground com areia

ou borracha para amortecer eventuais

quedas. Retirar as plantas tóxicas das áreas

comuns.

■ Festas de crianças e adolescentes podem

ser realizadas, mas um adulto sempre deve

estar presente o tempo todo.

■ Nos elevadores, a criança não deve pular

ou fazer movimentos bruscos dentro da

cabine e nem acionar os botões desneces-

sariamente.

Legislação■ Para montar um playground, a escolha

dos brinquedos deve seguir a norma NBR

14350 – 1:1999 da Associação Brasileira de

Normas Técnicas (ABNT). A norma estabe-

lece os requisitos mínimos de segurança

para evitar acidentes.

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Page 12: Edição 119  Jornal dos Condomínios

Jornal dos Condomínios Outubro 201112

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Os condomínios de Balneá-rio Camboriú preparam-se para receber um número maior de mora-

dores e turistas durante as festas de final de ano e a temporada de ve-rão. Por isso, alguns prédios realizam melhorias para proporcionar bem-estar aos moradores e também aos visitantes dos condôminos. O síndico Alessandro Freccia, do condomínio Villa do Sol, por exemplo, está fa-zendo uma obra de lava-pés num es-paço atrás do prédio. Ele conta que, antigamente, o equipamento era na frente do edifício, mas a conta de água ficou alta porque o edifício não tem muro e banhistas de outros condomínios ou turistas utilizavam o

aparelho. Agora, explica o síndico, o espaço será fechado e cada morador terá sua chave para usufruir do local antes de entrar em casa.

Ele diz que também prepara melhorias na coleta de lixo: serão instalados coletores para os resíduos recicláveis. A síndica Suzana Eigen Dorigatti, do condomínio Notre Dame, também em Balneário Cam-boriú, destaca que as preocupações não são apenas para a alta tempo-rada, mas para o ano todo. Por isso, explica, o condomínio investe mais em prevenção estrutural do prédio. “Estamos revisando os equipamen-tos de segurança contra incêndio e atentos aos problemas estruturais que venham a aparecer para que

sejam corrigidos”, diz.Suzana afirma que 50% do con-

domínio fica ocupado durante todo o ano e que todos sabem que as despesas de luz e, principalmente de água, aumentam mais no verão, mas destaca que a taxa já está inserida nas contas do prédio.

O síndico Rogério José Olinger, do condomínio Las Vegas, tam-bém situado na cidade, investe da mesma forma na manutenção dos equipamentos de segurança: estão sendo revisados os alarmes contra incêndio, as portas corta-fogo, além de avaliação dos elevadores e instalação de sensores de presença para redução nas contas de energia elétrica.

Preparativos para o verãoCondomínios buscam melhorias para a alta temporada e fi nal do ano

Síndicos de prédios em Balneário Camboriú realizam obras e preocupam-se com a prevenção contra incêndio, gastos com energia elétrica e água

JC Lava-pés para os banhistasNem todos os condomínios

possuem um chuveiro externo para a limpeza dos pés antes de entrar em casa. Por isso, a obra da prefeitura de Balneário Camboriú vai facilitar a vida de moradores e turistas que visitam a cidade.

A prefeitura está instalando chuveiros e lava-pés em toda a orla da Praia Central. A previsão é de que obra esteja pronta até final de novembro. Serão 120 chuveiros e mais de 120 tornei-ras lava-pés em toda a extensão da Avenida Atlântica entre o Pontal Norte e a Barra Sul. Os técnicos farão a ligação de água a partir da adutora sob a pista da Avenida Atlântica. O traba-lho prevê corte na pista asfáltica, sem prejuízo ao trânsito, explica o engenheiro e coordenador do projeto, Giovani Constante, diretor técnico da Companhia de Desenvolvimento Urbano de Balneário Camboriú (Compur).

Page 13: Edição 119  Jornal dos Condomínios

Jornal dos CondomíniosOutubro 2011 13

Um jovem inventor de Balneário Camboriú pensou numa solu-ção para reduzir os

gastos com energia elétrica nos condomínios. O músico Giovani Kovalczyk criou um equipamen-to que vai instalado na casa de máquinas do elevador e com o movimento do sobe e desce faz uma tração na polia ligada a baterias e gera energia.

Kovalczyk conta que a ideia surgiu em 2007, quando estava sentado em frente à beira-mar num dos prédios da cidade e pensou que poderia fazer alguma coisa para minimizar os custos com energia elétrica. “Com a quantidade de con-domínios que existem aqui, a economia poderia ser muito grande”, explica.

De acordo com ele, o apare-lho também pode ser utilizado

por outros setores, dentre os quais a indústria. Neste caso, o equipamento poderia ser instalado em rotores de ven-tilação localizados nos telha-dos das empresas. Kovalczyk busca indústrias interessadas em produzir o seu invento em larga escala para que possa ser comercializado.

O músico estudou eletrome-cânica e desenvolveu a habili-dade na oficina do pai, que é torneiro mecânico. “Eu sempre fui inventor e tenho várias patentes de equipamentos que criei para facilitar a vida das pessoas”, afirma. A criativida-de de Kovalczyk não para. Ele também está com um projeto para transformar a energia das ondas do mar em energia elétri-ca. A ideia é instalar os equipa-mentos também em Balneário Camboriú.

A economia do sobe e desce

Inventor cria equipamento que reduz gastos com a luz no elevador dos condomínios

Como funcionaO gerador é fi xado

dentro do elevador, na

casa de máquinas. Ao subir

e descer, o elevador faz o

aparelho gerar energia,

pois existe uma roda na

parte externa do apare-

lho que gira na caneleta

do poço. As engrenagens

aumentam a rotação do ge-

rador, o que torna possível

gerar energia para iluminar

o interior do elevador e até

os corredores do edifício

em caso de apagão (luzes

de emergência).Gerador é instalado na casa de máquinas e funciona com o movimento da cabine

Músico é inventor do equipamento

Fotos JC

Page 14: Edição 119  Jornal dos Condomínios

Jornal dos Condomínios Outubro 201114

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A função de síndico, muitas vezes, pode acarretar alguns pro-blemas como estresse e ansiedade. Mas é preciso lembrar que esses sentimentos também fazem parte do dia a dia das pessoas em dife-rentes atuações na vida adulta. A partir do momento em que essas sensações começam a atrapalhar a rotina diária, será preciso alguns cuidados especiais.

“O síndico tem que analisar até que ponto esse estresse pre-judica sua qualidade de vida”, diz a psicóloga Thayse de Oliveira, que atua em Urussanga, no Sul do Estado. “Se estiver com mau humor frequente, se o pensamento estiver o tempo todo voltado aos assuntos do condomínio, então o síndico

pode pedir ajuda e, se preciso, passar a função para outra pessoa ou pedir auxílio em alguns casos específicos”, afirma.

O gerente da Contasul, Sebas-tião de Oliveira, diz que o primeiro passo, caso o síndico esteja estres-sado ou enfrentando algum pro-blema de ordem pessoal, é saber se o condomínio tem subsíndico e se ele pode assumir a função. “O síndico também pode passar o compromisso para a administrado-ra por meio de uma procuração, solicitando que a empresa exerça a função por determinado tempo”, diz o gerente.

Ao fazer esta escolha, o síndico deve comunicar todos os morado-res. “Dessa forma, os condôminos

devem, em caso de eventuais problemas no edifício, falar dire-tamente com a administradora. Caso eles achem que esta não é a decisão ideal, pode ser feita uma nova assembleia para o síndico entregar o cargo”, explica Oliveira. Neste caso, deve ser feita uma nova eleição.

Thayse destaca que a atuação como síndico deve ser um desafio prazeroso para o morador escolhi-do para a gestão do condomínio. “A função traz aspectos positivos, é um trabalho saudável, feito para o bem comum. O síndico pode analisar e até mesmo melhorar alguns aspectos de sua personalida-de, como a paciência, a diplomacia, a comunicação e a criatividade”,

exemplifica. A psicóloga ressalta que o sín-

dico deve perceber o que tem de bom e o que precisa melhorar para desenvolver o papel.

Caso sinta algum tipo de an-gústia, o síndico deve identificar as causas que estão prejudicando a sua qualidade de vida.

“Tenha em mente que nem sempre será possível agradar a todos. Mas os gestos de agradeci-mentos compensam as adversida-des que podem aparecer”, ressalta Thayse.

A psicóloga completa dizendo que, ao ser um bom exemplo para o condomínio, o síndico vai me-lhorar a própria satisfação com o trabalho realizado.

Alarme controla segurança na portariaCondomínio instalou o aparelho na porta de entrada e medida foi considerada de baixo custo e efi ciente

Uns são discretos, alguns aumentam o volume gra-dativamente e outros são estridentes desde o início.

Mas todos têm uma característica em comum: o barulho. Os alarmes anunciam um quesito fundamental na segurança dos condomínios: o morador deixou a porta aberta? Uma medida que tem custo baixo, manu-tenção também favorável e que pode ser muito eficiente.

“Aqui nós optamos por um que faça muito barulho para indicar que o morador deve trancar a passagem”, disse a subsíndica do condomínio Santa Mônica, Maria Terezinha Hol-thausen Figueiredo.

O residencial, que fica na rua Barão do Rio Branco, no Centro, em Criciúma, enfrentou uma enxurra-da há dois anos e os condôminos não puderam investir em segurança porque tiveram gastos para refazer o muro, que foi abaixo com a força da água.

Tereza destacou que usar os alarmes foi uma alternativa de baixo custo que tem se tornado muito efi-ciente. “No bloco que deu certo, nós temos uma maior segurança. Agora, tentamos emplacar a medida para os

outros moradores”, explicou. Alguns recursos disponíveis até

facilitam a vida dos condôminos. “No aparelho há um botão para desligar caso o morador esteja atendendo um entregador de pizza, por exemplo. Mas, depois, é preciso ligar de novo. E por aqui todo mundo tem usado com bastante consciência”, complemen-tou o síndico Giancristofaro Ruy, que conta com a ajuda da subsíndica para assuntos do dia a dia. “Os resultados de nossa parceria, que já dura quase dois anos, têm sido bastante positi-vos”, ressaltou Tereza.

Sobre os custos de manutenção, a subsíndica disse que são muito simples. “Como foi doado por um morador, não sabemos quanto custou para adquirir. Mas a única coisa que precisa é trocar as pilhas, então já reduz bastante os custos e podemos investir em outras medidas. Nosso próximo objetivo é instalar um novo interfone”, ressaltou.

Os alarmes que monitoram portas sociais e portões eletrônicos podem ser encontrados em lojas especializa-das. “Nós recomendamos. Aqui foi um fator muito positivo para a nossa segurança e a dos veículos que ficam na garagem”, finalizou Tereza.

Os sinais do estresse

Síndico Giancristofaro e subsíndica Maria Tereza optaram pelo equipamento

Soraya Falqueiro

Page 15: Edição 119  Jornal dos Condomínios

Jornal dos CondomíniosOutubro 2011 15

Legislação prevê isençãoO condomínio pode ter isenção

no pagamento, mas deve seguir

algumas regras. A Portaria

número 1.012/2003, do Minis-

tério do Trabalho e Emprego

prevê que para obter a isenção

é preciso atender aos seguintes

requisitos:

■ Não remunerar, de qualquer

forma, seus dirigentes pelos

serviços prestados. Para que o

condomínio seja isento, o

síndico não pode receber

nenhum tipo de remuneração,

direta ou indiretamente. Ou

seja, o síndico não pode receber

pró-labore nem isenção da

taxa de condomínio ou outras

despesas, pois são formas de

remuneração.

■ Aplicar integralmente os

recursos na manutenção e de-

senvolvimento dos seus objeti-

vos sociais.

■ Manter escrituração completa

de suas receitas e despesas em

livros revestidos das formalida-

des que assegurem a respectiva

exatidão.

■ Conservar em boa ordem,

pelo prazo de cinco anos,

contado da data da emissão, os

documentos que comprovem

a origem de suas receitas e a

efetivação de suas despesas.

Como comprovar o direito à isenção:É preciso guardar por cinco

anos:

■ Convenção inicial e alterações,

averbadas no cartório de regis-

tro de imóveis.

■ Atas de assembleias relativas à

eleição de síndico e do conselho

consultivo.

■ Livro ou fi chas de controle de

caixa contendo toda a movi-

mentação fi nanceira.

Para onde enviar as guias quitadas:

■ Superintendência Regional do

Trabalho e Emprego – seção de

Relações do Trabalho (Seret/SC)

Rua Vitor Meirelles, 198, Cen-

tro, 1º andar - Florianópolis – SC

CEP 88010-440

■ É possível enviar as guias

digitalizadas por e-mail: maria.

[email protected] e

[email protected].

Informações: www.mte.gov.br

■ Percentual de distribuição dos

recursos

60% para o sindicato respectivo

20% para a conta especial em-

prego e salário

15% para a federação

5% para a confederação

O s condomínios precisam pagar até 31 de janeiro a contribuição sindi-

cal ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O pagamento é considerado tributo, é obriga-tório e está previsto nos artigos 578 a 610 da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).

O objetivo é o custeio das atividades sindicais e parte dos valores é destinada à conta especial emprego e salário, que integra os recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). A quitação deve ocorrer mesmo que o condomínio não seja filiado a um sindicato. No caso do sindicato ligado aos condomínios, o dinheiro serve para oferecer assessoria jurídi-ca, representar a classe diante dos órgãos públicos, além de elaboração de estudos sobre assuntos relacionados ao setor e a negociação da conven-ção de trabalho. O advogado Alberto Calgaro, que atua na área de condomínios, explica que o Ministério do Trabalho está enviando uma carta aos síndicos com explicações sobre o pagamento, numa forma de pré-fiscalizar quem está em dia com as contas. Há um prazo de 45 dias para que os condomínios enviem – a partir do recebimen-to da correspondência - as guias quitadas dos últimos cinco anos sob pena de fiscalização e multa

Contribuição sindical deve ser paga

Valor deve ser quitado até o fi nal de janeiro sob pena de fi scalização e multa

de R$ 5 mil aplicada pelo Mi-nistério do Trabalho, caso não enviem a documentação ou se os dados estiverem incorretos.

O profissional ressalta que a Guia de Recolhimento de Contribuição Sindical Urbana (GRCSU) deve ser paga nas agências da Caixa Econômica Federal e que o condomínio, por não possuir capital social – valor que vale uma empresa – paga a taxa mínima de R$ 130. Calgaro informa que os síndicos que não recolheram o tributo nos últimos cinco anos podem procurar os contadores, admi-nistradoras, sindicato e Ministé-rio do Trabalho e Emprego.

O síndico João Xavier,do condomínio Saint Thomaz, de Florianópolis, recebeu a carta enviada pelo Ministério do Trabalho, mas diz que não sabia desta contribuição e pretende fazer uma reunião para infor-mar os moradores.

Guias pagas podem ser enviadas por e-mail

www.gettyimages.com

Desde 1988Cobrança e Assessoria Jurídica a Condomínios

■ Trabalho

Assim como as empresas, o condomínio possui as mesmas obrigações trabalhistas, portanto está sujeito às determinações do art. 2º da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e à convenção coletiva do sindicato da catego-ria. Os impostos trabalhistas que o condomínio deverá recolher em dia são: INSS, FGTS, PIS e o Imposto de Renda. Ao efetuar o registro em carteira de um fun-cionário, o condomínio deverá verificar na convenção coletiva da categoria as informações so-bre piso salarial, vale-transporte, cesta básica, horas-extras, enfim, tudo o que diz respeito à contra-tação do novo empregado.

Page 16: Edição 119  Jornal dos Condomínios

Jornal dos Condomínios Outubro 201116

INFORME COMERCIAL

Com a proximidade do verão e do calor aquecem também as vendas de ar-condi-cionado nas lojas. Porém, para moradores em condomínios não é apenas a escolha do modelo que interfere na compra do aparelho, mas também o protetor que de-verá ser exposto na fachada do prédio. Em condomínios mais antigos, que não têm a espera para um ou mais equipamentos, cabe ao síndico em convenção estipular um local e um modelo para a instalação do aparelho e do protetor a ser usado.

Os modelos de protetores de ar-con-dicionado oferecem mais do que uma estética agradável à fachada dos prédios. “Protegem os aparelhos da maresia e ge-ram economia de energia, já que nos dias quentes o ar-condicionado quando ex-posto ao sol tem que trabalhar mais para refrigerar o ar”, explica Martan Rauber

de Souza, diretor da Ideal Fibras, empresa que fabrica e revende capas protetoras de ar-condicionado em todo o país.

Segundo Souza, os protetores em fi bra oferecem maior vida útil aos aparelhos, pois os protegem da maresia, presente nas cidades litorâneas, bem como de outros danos como chuva, sol, sereno e calor. “Podemos fazer uma analogia com qualquer outro aparelho eletrodomésti-co que, deixado em condições externas desfavoráveis, duraria muito menos do que outro idêntico protegido ou dentro da residência ou apartamento”, enfatiza.

De acordo com Souza, os modelos de protetores novos, chamados de pré-split, servem também para os modelos de ar-condicionado convencionais. Informações: Ideal Fibras (47) 3365 0550 email: conta-to@idealfi bas.com.br

Protetores contra a maresiaIdeal Fibras fabrica e revende produtos que preservam o ar-condicionado

Como higienizar■ Feche o registro da água e

esvazie a caixa d’água, abrindo

as torneiras e dando descargas.

Quando a caixa estiver quase

vazia, feche a saída e utilize a

água que restou para a limpeza

da caixa e para que a sujeira

não desça pelo cano.

Esfregue as paredes e o fun-

do da caixa utilizando panos

e escova macia ou esponja.

Nunca use sabão, detergente

ou outros produtos de limpeza.

Retire a água suja que restou da

limpeza, usando balde e panos,

deixando a caixa totalmente

limpa.

■ Deixe entrar água na caixa

até encher, e acrescente 1 litro

de hipoclorito de sódio (2,5%)

para cada 1.000 litros de água.

Na falta de hipoclorito de

sódio, poderá ser utilizada água

sanitária que contenha apenas

hipoclorito de sódio e água.

Deixe descansar por duas horas,

para o hipoclorito desinfete o

reservatório.

■ Esvazie a caixa d’água nova-

mente para que a água com

hipoclorito limpe e desinfete

as tubulações. Esta água não

deve ser utilizada para consumo

humano, apenas para limpeza

de pisos e calçadas.

■ Tampe a caixa d’água para

que não entrem pequenos ani-

mais, ratos ou insetos. Anote a

data da limpeza do lado de fora

da caixa.

■ Abra a entrada de água.

Fonte: Ministério da Saúde

Síndica mantém cronogramaA síndica Célia Perini, do

condomínio Regent’s Park, no Centro, em Florianópolis, já mantém organizado o crono-grama: duas vezes por ano, é preciso fazer a higienização da caixa d’água.

Ela conta que o condomínio

possui 98 apartamentos, abas-tecidos por duas caixas d´água e cisternas. Os equipamentos são mantidos tampados para impe-dir a entrada de dejetos. Célia recomenda que se faça bastante orçamentos antes de optar pela empresa que fará o trabalho.

A limpeza deve ser feita por uma empresa especializada com funcionários treinados

Arnaud Rosa de Oliveira, Especial

Com a chegada do ve-rão, os condomínios utilizam muito mais água. Por isso, é im-

portante manter a limpeza de caixas d’água e cisternas em dia. A recomendação é que a faxina seja feita a cada seis meses, mas é fundamental que seja realiza-da por empresas especializadas no assunto. O proprietário da Desinsect Controle de Pragas, de Florianópolis, Rodrigo Cherem Sondaik, ressalta que é preciso

treinamento e conhecimento para executar a tarefa. “No caso da cisterna, há gases nocivos à saúde que devem ser levados em conta”, explica. Os funcio-nários que trabalham no local precisam usar capacetes, más-caras, botas e luvas. São sempre três funcionários – sendo que dois ficam dentro da cisterna e um supervisiona – para evitar acidentes.

Em relação à limpeza, explica o empresário, é preciso

fechar o registro geral, esperar diminuir a água com o consumo e depois bombear o restante para fora. São usados produtos adequados para a higienização.

O proprietário da HS Hidro Service Ambiental, Samuel Semann Jr, orienta aos síndicos para que consultem outros con-domínios que tenham utilizado o serviço para ter referências sobre a qualidade do trabalho. Um químico emite um laudo técnico.

Mantenha a caixa d’água limpa

Avaliação deve ser feita a cada seis meses para garantir um bom produto

Para anunciar:(48) 3028 1089

Jornal dos

CondomíniosCondomínios

Page 17: Edição 119  Jornal dos Condomínios

Jornal dos CondomíniosOutubro 2011 17

Participe – Envie a foto das atividades do seu condomínio: festas, reuniões, assembleias, melhorias no prédio. Mande para [email protected]

Canal aberto com o síndicoCOMENTÁRIOS DO LEITOR

✔ Parabéns a toda equipe do Jornal dos Condomínios! É muito útil para os administradores, síndicos, empregados e todos os que vivem em condomínio. Sou síndico e fiquei muito feliz com o Ponto de Vista “Cuide da Vizinhança” porque realmente ajo conforme o sugerido pelo sábio articulista. Tudo me interessa ao redor e nas proximidades do nosso condomínio para que formemos uma bela comunidade, ainda que de edifícios dife-rentes. Procuro alertar o poder público para que nada prejudi-que a nossa convivência, principalmente no bom ordenamento das ruas, esgoto, limpeza, barulhos, poluição etc. A seriedade e sinceridade ao assumir a responsabilidade pelo condomínio e indiretamente pela vizinhança dão a nós síndicos a certeza de que estamos prestando um serviço social. Pela resposta amável dos moradores e colegas síndicos vemos que o trabalho e a atenção para com eles são bem-vindos.

Jorge Daros

GUARITAA guarita de entrada está

localizada a cerca de 700 metros dos apartamentos. É preciso caminhar até o bloco na chuva ou no frio, sendo proibida a entrada de veículos a estranhos. Colocaram uma cancela e só passam veículos dos condôminos. Se alguém estiver de carona em outro veículo será barrado e caminha na chuva até em casa. Isto não é abusivo? Para algo desta natureza não é necessário ter aprovado algo em assembleia?

Simone Kátie Monguilhott O uso das áreas comuns

é disciplinado pelo regimen-to interno ou convenção. A portaria, por ser área comum, deve ser disciplinada com re-gras específicas no regimento interno, em relação ao con-trole de acesso de pessoas e veículos. Na ausência de regras específicas que tratem do aces-so de veículos de estranhos no condomínio, muitas vezes o documento prevê que “os casos omissos serão resolvidos pelo síndico em conjunto com o conselho consultivo”. Neste caso, a administração do con-domínio teria a autonomia de complementar o regimento, vi-sando o bem de todos. Mesmo assim, se não há regras especí-ficas para acesso de veículos de terceiros e não há a previsão de que os casos omissos sejam resolvidos pelo condomínio, entendo que podem ser esta-belecidas regras complemen-tares visando à melhoria na

segurança de todos. Walter João Jorge Jr

Diretor Jurídico/Pereira Jorge Condomínios - (48) 3225-1934 [email protected]

RECEITA GARANTIDAPara o síndico contratar

uma empresa de cobrança que garanta a receita do condomí-nio é necessário a aprovação da assembleia?

Paula Oliveira A proposta de uma em-

presa de cobrança garantida é trazer sossego ao condomí-nio, que terá garantido um percentual ‘x’ da sua receita mensal em troca de assumir o pagamento de um percentual pela administração e repasse garantido de valores. É impor-tante compartilhar a adoção dessa parceria com os outros condôminos, convocando uma assembleia, até para repartir

as responsabilidades. Marina Zipser Granzotto,

advogada - (48) 3228-2300 ou 8421-2300

PROCURAÇÃODois condôminos pediram

para eu representá-los por meio de procuração, porém a representante da administra-dora alertou-me que isso não poderia mais ocorrer porque o conselho fiscal, o síndico e o subsíndico não poderiam repre-sentar ninguém. É isso mesmo?

Síndica Adriana/Itapema Nesse caso deve-se anali-

sar o que diz a convenção de condomínio a esse respeito, porque talvez haja alguma restrição. Parece-me que o propósito é prevenir abusos.

Marina Zipser Granzotto, advogada - (48) 3228-2300

ou 8421-2300

Vencedor do prêmio - O condomínio Enseada dos Corais, de Balneário

Camboriú, foi o vencedor da promoção “Quero este brinquedo para o meu

condomínio”, organizada pelo Jornal. O jogo da velha foi entregue ao

síndico Dimas Espíndola Soares pela coordenadora Angela Dal Molin e o

empresário Ivo Testoni, que fabrica os brinquedos educativos. Os familia-

res do síndico e alguns moradores participaram da entrega.

Participação na feira - A 2ª edição da Expo Condomínio, realizada em

agosto na Capital, contou com a participação de Janara e Vitor Pinto, da

Omega Contabilidade, de Balneário Camboriú. Eles conferiram os estan-

des dos expositores e participaram das palestras sobre gestão condomi-

nial e responsabilidade civil do síndico.

Grupo Embracon - Os zeladores do grupo Embracon marcaram presença

durante a segunda edição da Expo Condomínio, organizada em agosto, na

Capital. Estiveram presentes 25 colaboradores da empresa para o treina-

mento sobre prevenção e combate a incêndio.

Fotos DivulgaçãoEv

entos S

C

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Jornal dos Condomínios Outubro 201118

BLOKEAR - redutor de conta d’agua - (48) 9987 1538 EUROPA - Filtros de entrada Europa para condomínios - (48) 3952 9900PROJETO TORNEIRA - Medição individualizada de água (48) 3034 2257 / 9967 5199

ADELANTE COBRANÇAS - Garantia de Receita para Condomínios - (48) 3222-5611 - [email protected] CONDOMÍNIOS - (48) 3241 1223 www.corretacondominios.com.brDUPLIQUE - Garantia de Receita para Condomínios - (48) 3222-3500 / 3222-8625 / 3259 6633 / Fax: 3259 1129EMBRACON - Soluções Integradas para Condomínios - 48 3035 4000 - www.grupoembracon.com.brGLOBAL SERVIÇOS - Trabalha na terceirização de pessoal e serviços - (47) 3366-8604 - [email protected] JORGE - Assessoria contábil completa para condomínios - (48) 3225-1934 - www.pereirajorge.com.brPLAC - Planejamento e assessoria de condomínios - (48) 3223-5492 PONTUAL COBRANÇAS - (48) 3224 6669 - [email protected] - www.pontualcobranca. com.brPRECISA - Contabilidade e Adm. de Condomínios - Fone: (48) 3248 3668 -ww.precisacontabilidade.com.brSERGIO CLAUDIO ADV - Cobrança e assessoria jurídica a condomínios Fpolis (48) 3028 6761/B.Camboriú (47) 3398 2928

CURSOS PARA CONDOMINIOS

DESINSETIZADORA / DESENTUPIMENTOS

CAIXAS PARA CORRESPONDÊNCIA

HHeloísa Helena M. Dal Molin

Engenheira Civil e Segurança do Trabalho

Laudo Técnico de Condomínios

Perícia Civil e de Segurança do

Trabalho

Projetos e Inspeção Predial

Consultoria

(48) 3365 4645 / 9915 4645 / 9966 6339

[email protected]

ENGENHARIA / LAUDOS TÉCNICOS / PERÍCIAS

CONTABILIDADE / ADMINISTRAÇÃO E COBRANÇAS CONDOMINIAIS

ARQUITETURA / DECORAÇÃO / MÓVEIS / FESTAS

ÁGUA / PURIFICAÇÃO / SISTEMAS DE MEDIÇÃO INDIVIDUAL

DDG AMBIENTAL - dedetizadora (48) 3369 7775 - Emergências (48) 9985 8003

AMPLA MÉDICA - Nós cuidamos de quem faz sua empresa crescer - (48)3028-6620/3028-6615

TECNOMETAL - caixas para condomínios e residências - (54)3221 7277

ÁGUA BELA - limpeza e conservação de piscinas - (48) 9934-0422 / 8425-3599ATACADO VITÓRIA - Produtos para Limpeza (48) 32444137BANDEIRA SERVIÇOS - Limpeza e conservação, Portaria, jardinagem (48) 3269 9217 - [email protected]

LIMPEZA E CONSERVAÇÃO

ESQUADRIAS EM PVC / VIDROS / FECHAMENTO DE SACADASLOHN - Esquadrias em PVC , alumínio, tratamento acústico (48) 3247 6714PERSONAL GLASS - Sistema de envidraçemanto para sacadas - (48) 3341 0880REIKI - (47) 3366-8585 / (48) 3238-9381 - www.reikisc.com.brZIP GLASS - Envidraçamento de Varandas - (48) 9927-6444

ENGENHARIA / REFORMAS / SERVIÇOSPINTURAS O PEQUENO - 30 Anos especializado na área de pinturas prediais (48) 3269 1400/9991 0613/8426 3496KINCHESCKI & KINCHESCKI - Bureau da Construção Civil - (48) 3333 1153 e 9925 9226MEGATEC - Reformas e pinturas prediais - (48) 3244 4392

ESTOQUE 4 - Locação de artigos para festas em condomínios (48) 3249-9172 INOVAÇÃO TAPETES - Especializada em tapetes personalizados para seu condomínio (48) 3028 7873

IMPERMEABILIZAÇÃOIMPROJEL - Impermeabilizações Materiais e Mão de obra - Fones: (48) 3241-0431 / 3241-3966

Page 19: Edição 119  Jornal dos Condomínios

Jornal dos CondomíniosOutubro 2011 19

Zelador e porteiro: Aproveitem a leitura

e lembrem-se de entregar o

Jornal ao síndico.

GO SOFT - Tecnologia em automação de rotinas de adminis-tração de condomínios e imóveis - (11) 3759-5000 - www.gosoft.com.brSYSTEMAR - Gerenciamento de Condomínios - 47 3367-4093 - www.systemar.com.brBRY - Tecnologia Certifi cação digital para condomínios (48) 3028 8054

BUCAM - Comércio de materiais, manutenção e inspeção de extintores de incêndio - (48)3246-3829 CIMTEL Tecnologia em Automação (48) 3240-5500 MONTINI AUTOMAÇÃO - residencial, comercial e industrial - (48) 3234-4651/9621-6842

SOFTWARES PARA ADMINISTRAÇÃO

SEGURANÇA / SISTEMAS ELETRÔNICOS / PREVENÇÃO DE ACIDENTES

Agende-seContabilidade

Os síndicos que pretendem ter melhor conhecimento sobre os números do condomí-nio podem participar do curso Contabilidade para não contadores, organizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Se-nac), em Florianópolis. A ideia é possibilitar o conhecimento da contabilidade básica ressal-tando a importância na administração. Para os profissionais que não exercem a atividade de contador mas precisam interpretar relatórios contábeis. As aulas serão de 7 a 22 de novem-bro, de segunda a quinta-feira, das 19h às 22h. Informações: (48) 3229-3200.

❖ ❖ ❖

Liderança

O síndico precisa saber lidar com pessoas e ter um bom relacionamento interpessoal. Por isso, o curso oferecido pelo Senac/SC, na Capi-tal, pode ser uma oportunidade para melhorar esta relação. Temas abordados estão: trabalho em equipe, auto-avaliação, motivação pessoal e profissional, adaptação às mudanças, delega-ção de tarefas e como fazer reuniões. As aulas serão de 28 de novembro a 7 de dezembro, das 19h às 22h. Informações: (48) 3229-3200.

❖ ❖ ❖

Curso para zeladores

A Casa do Condomínio, de Criciúma, está ministrando treinamento para capacitar zela-dores e faxineiras, com o objetivo de orientá-los sobre técnicas de limpeza, uso de produtos, equipamentos e EPIs no condomínio. Nos encontros, os profissionais têm a oportunidade de compartilhar experiências e aprofundar co-nhecimentos do assunto, além de conferir novi-dades na área. Informações: (48) 3433-0026.

CONTABILIDADE / ADMINISTRAÇÃO / COBRANÇASESPINDOLA E HELFRICH LTDA - Serviços para condomínios - (47) 3366 3562 / 3366 7013 - Baln CamboriúDUPLIQUE - Garantia de Receita para Condomínios - Baln. Camboriú - SC - Fone (47) 3361-5099NEVAL - Adm. Condomínios, Contabilidade e Imobiliária - (47) 3268-1900 - www.neval.com.br - Itapema

LIMPEZA / CONSERVAÇÃO / SERVIÇOSBOMBA SILVA - Comércio e manutenção de bombas - (47) 3398 1549

AR CONDICIONADO / MANUTENÇÃO / EQUIPAMENTOSIDEAL FIBRAS - Protetores de ar condicionado para condomínios - (47) 3365 0550

BALNEÁRIO CAMBORIÚ e ITAPEMA

Use este espaço para divulgar cursos, eventos, palestras, encontros ou seminários. Escreva para [email protected]

Sugestões de pautas podem ser enviadas para o e-mail [email protected] ou no (48) 3028-1089.

SEGUROS

RESULTA - Corretora de Seguros - (48) 3364 6664 JOCRESPI - Corretora de seguros - (48) 3248 0007

Dedicação ao trabalhoVamos conhecer um pou-

co sobre os profi ssionais que trabalham como porteiros ou zeladores nos prédios de nossas cidades e contribuem para melhorar a administra-ção dos condomínios. Hoje, a história do zelador Denilson Tadeu de Lima Berndt, de 33 anos, que trabalha no condomínio Golden Plaza, em Balneário Camboriú.

Se você quer ter sua his-tória publicada neste espaço, entre em contato. Escreva para redaçã[email protected]

Denilson trabalha no Golden Plaza desde feverei-ro deste ano, mas começou na função há cinco anos. Ele conta que gosta da atividade e procura fazer o melhor possível para que os mora-dores se sintam bem.

A rotina do zelador con-siste em organizar a cor-respondência, manter as áreas de lazer e garagem em ordem, separar o lixo, lavar calçadas e atender à porta-ria. O prédio é pequeno – são 12 apartamentos – e durante a baixa temporada, são ape-nas quatro moradores. “Na alta temporada, o fl uxo de pessoas aumenta e por isso é preciso manter tudo em funcionamento”, explica.

Para se aperfeiçoar na função, Denilson já partici-pou de vários cursos voltados para os zeladores, dentre os quais o de manutenção de piscinas. Ele aprendeu a usar adequadamente os produ-tos e a fazer o tratamento da água.

O zelador tem algumas dicas para colegas de pro-fissão: não dar ouvidos a fofocas e nem passar para frente o que os moradores comentam. “Isso só causa mais confusão e problema, melhor é apenas ouvir e não comentar nada para evitar intrigas”, ensina.

Denilson é casado, tem três fi lhos, concluiu o ensino médio e sonha em futura-mente cursar uma faculdade. Já trabalhou como offi ce boy e assistene administrativo.

Port a

ria

Os profi ssionais que se apresentam abaixo são qualifi cados em curso de porteiro e zelador e buscam colocação em condomínios

Classi EMPREGO

■ Antonio RicardoPorteiro - possui experiência na áerea. (48) 8436 1417

■ Domingues BelurdesPortaria ou Limpeza - possui curso de portaria - Seg a Sex. (48) 8446 2518 / 3239 3900

■ Gilberto da Costa Jr(48) 9666 2494 ■ Cilene Teixeira da Silva(48) 8856 7393 / 9668 6919 ■ Cleberson de Godois(48) 8438 4686 / 8438 4701

■ Marcelo Dias Palhão(48) 8433 3960 / 8431 8238 ■ Paulo Jacinto Pedro(48) 9617 7861 / 3249 5371 ■ Aquiles de Bastos(48) 3257 6417

EVA - Instalações elétricas e hidráulicas / Para Raio / Revisão em válvulas e Instalação de sensores (48) 3348 5898GR - Serviços Elétricos - Fone: (48) 3242 0064 - [email protected] GERADORES - Vendas, locação e assitência técnica - (48) 3258 5000

MATERIAIS ELÉTRICOS / SERVIÇOS

Para anunciar: (48) 3028 1089i (48) 3028 108

SíndicosincentivamreciclagemA separação e a reciclagem ainda

estão longe do ideal. Há ainda

muito a fazer para aumentar a

conscientização das pessoas

para o problema do lixo. Mas há

síndicos engajados em mudar

esta realidade nos condomínios

que administram e iniciativas

positivas que propõem uma nova

forma de tratar os resíduos.

PÁGINAS 8 E 9

Em SC

Manter a academia

exige atenção

Moradores assistem

a jogo da sacada

Estacionamento

Regras paraas vagas devisitantes

PÁGINA 16

Pesquisa

Jornal apoiainiciativa de

síndicoPÁGINA 3

Segurança

Sensor ilumina

e protege os

condomíniosPÁGINA 4

PÁGINAS 10 A 12

Condomínio residencial Frei Caneca, no Centro, com os resíduos organizados pela empresa Novociclo

Divulgação Novociclo

BALNEÁRIO CAMBORIÚ

CRICIÚMA

ANO 10 - N° 112 - Distribuição gratuita e dirigida a síndicos e administradoras de condomínios. MARÇO 2011

Informe mensal entregue nas cidades de Balneário Camboriú, Itapema, Criciúma e Grande Florianópolis

Page 20: Edição 119  Jornal dos Condomínios

Jornal dos Condomínios Outubro 201120

Cuidados com o uso da cobertura

Moradores não podem fazer todas as modifi cações porque regras devem ser seguidas

O condômino que mora na cobertura não pode fazer al-terações de fachada

do prédio ou interferir em áreas comuns, de acordo com o Código Civil. A observação é do advogado Fábio Fabeni, que atua na área de condomínios em Itajaí, no Litoral Norte do Estado. De acordo com o advo-gado, os moradores e o síndico também devem estar atentos ao que diz a convenção do edifício sobre o tema. Ele considera importante avaliar ainda o que prevê o Código de Postura de cada município. “Cada cidade tem sua legislação diferente, en-tão também é preciso consultar a prefeitura antes de optar por mudanças que afetem a edifica-ção”, orienta. Caso esteja tudo certo em relação à legislação municipal, cabe aos moradores decidirem em assembleia se aceitam as modificações ou não.

O síndico profissional Jair Schut-tel, de Florianópolis, ressalta que é necessário a aprovação de 100% da assembleia para que o morador de cobertura possa fazer estas modificações. “Importante também registrar tudo em ata”, reforça.

Ele disse que conhece um condomínio que passa por uma situação complicada: o morador da cobertura decidiu transfor-mar o duplex num triplex sem consultar ninguém. “É uma decisão polêmica porque isto pode mudar a estrutura da edificação, só que a obra já está quase pronta e o síndico fica de mãos atadas”, lamenta.

Esta foi uma sugestão da síndica Verônica Feroldi, do condomínio do Reino de Ca-melot, no Córrego Grande, em Florianópolis. Se você tem uma ideia para uma pauta, envie um e-mail para redaçã[email protected] com sua sugestão.

O que diz o Código Civil■ O inciso 2º do artigo 1.33 defi ne que “o solo, a estrutura do prédio, o telhado, a

rede geral de distribuição de água, esgoto, gás e eletricidade, a calefação e refrige-

ração centrais e as demais partes comuns, inclusive o acesso ao logradouro público,

são utilizados em comum pelos condôminos, não podendo ser alienados separada-

mente, ou divididos.

■ O Código Civil coíbe atos que agridem a coletividade. O artigo 1.336 determina

como dever do condômino: não realizar obras que comprometam a segurança da

edifi cação, não alterar forma e a cor da fachada, das partes e esquadrias externas.

■ Dentre os direitos prevê no artigo 1.335 usar das partes comuns, conforme a sua

destinação, e contanto que não exclua a utilização dos demais. Este artigo proíbe

que um morador utilize, de forma exclusiva, o terraço ou telhado, corredor e o

subsolo do edifício.Para efetuar mudanças, o condômino necessita da aprovação dos demais moradores em assembleia

Arnaud Rosa de Oliveira, Especial