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DEU NA REVISTA VEJA: "O LEGADO DE AÉCIO EM CONCRETO" A Cidade Administrativa, encomendada pelo governador mineiro a Oscar Niemeyer, retoma o projeto urbanístico traçado por Juscelino Kubitschek para Belo Horizonte

JK no século 20 e Aécio Neves no século 21 - Deu na Revista Veja: O Legado de Aécio em concreto

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A Cidade Administrativa encomendada pelo governador mineiro a Oscar Niemeyer retoma o projeto urbanístico traçado por Juscelino Kubitschek para Belo Horizonte.

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DEU NA REVISTA VEJA:

"O LEGADO DE AÉCIO EM CONCRETO"

A Cidade Administrativa, encomendadapelo governador mineiro a Oscar Niemeyer,

retoma o projeto urbanístico traçado por Juscelino Kubitschek para Belo Horizonte

O novo centro de poder. À esquerda: imagem simulada da Cidade Administrativa Tancredo Neves. Ao lado, o atual estágio da construção

Na década de 40, Juscelino Kubitschek, então prefeito de Belo Horizonte, mudou o eixo de

desenvolvimento da capital mineira para o norte. Com o objetivo de ocupar uma área pouco habitada, o futuro

presidente da República encomendou ao arquiteto Oscar Niemeyer, ainda um desconhecido, o complexo

que embeleza a Lagoa da Pampulha.

Fotos Divulgação e Lucia Serbe

Juscelino e Niemeyer repetiriam a parceria na construção

de Brasília. Setenta anos depois, o governador Aécio Neves retomou o projeto de JK. Em dezembro, abrirá as

portas da Cidade Administrativa Tancredo Neves, no limite norte de Belo Horizonte, perto do Aeroporto de Confins. Também desenhada por

Niemeyer, ela abrigará a nova sede do governo mineiro.

Rumo ao Norte Vista aérea do Cidade Administrativa:

o espaço urbano reorganizado

Na área de 800 000 metros quadrados, cinco prédios imponentes estão sendo concluídos. Dois deles alocarão 16 000 funcionários públicos que hoje dão expediente em nada menos que 53 endereços.

No terceiro haverá um centro de convivência, equipado com restaurantes, lojas e bancos. O quarto edifício é um auditório, cujas linhas lembram as da igreja projetada por Niemeyer para a Pampulha.

Totalmente vazado, o térreo será o maior vão livre de concreto do mundo, com 147 metros de comprimento

o dobro do vão do Museu de Arte de São Paulo (Masp).

Verticais, as edificações ocuparão apenas 10% do terreno da área da Cidade Administrativa.

Aécio Neves explica que os recursos não saíram dos cofres do

Tesouro estadual, mas da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), uma estatal abastecida com royalties das mineradoras e que só pode gastar seus recursos em obras de infraestrutura.

Diz Aécio: "A Cidade Administrativa é uma obra que resume o princípio que norteou minha gestão: conferir eficiência e qualidade à administração pública e, ao mesmo tempo, fazer com que ela seja indutora de desenvolvimento econômico e social".

Cinco mil operários trabalham em ritmo acelerado há dois anos para finalizar a

Cidade Administrativa ainda neste governo. A Cidade Administrativa reduzirá os custos fixos do governo

estadual em pelo menos 85 milhões de reais. Desse total, 20 milhões são gastos atualmente com aluguéis de

prédios ocupados pela administração pública.

A reunião das repartições também propiciará uma economia de 28 milhões de reais com serviços de telefonia e telecomunicações. Outros 37 milhões de

reais serão poupados com a gestão compartilhada de serviços como transporte de pessoas e documentos e com as

tecnologias embutidas nos novos prédios.

A expectativa do governador é que os prédios públicos, a avenida e uma área industrial que ele está criando junto ao aeroporto desviem a atenção dos empreendedores privados para o Norte, uma região pobre da capital.

Matéria completa na Veja: http://veja.abril.com.br/020909/legado-aecio-concreto-p-074.shtml