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ESPORTE Swat é bicampeã da Copa Centro-Oeste de futebol amador CIDADES Japaraíba realiza passeata em favor do meio ambiente POLÍTICA Vereadora da saúde é transferida para a varrição de ruas Página 19 Página 18 Página 08 Página 07 POLÍTICA Plantio de cana está proibido no perímetro urbano de Lagoa da Prata Vereador propõe criação de estacionamento rotativo em Santo Antônio do Monte Página 04 Página 05 Samonte - Comerciantes cobram soluções para a insegurança pública Página 19 Cruzeiro realiza peneirada em LP Página 11 Obras de asfaltamento começam pelo bairro Sol Nascente Página 10 Página 17 Página 16 Hospital São Carlos anuncia compra de equipamentos Embaré lança leite Zero Lactose Hemominas realiza coleta de sangue em Samonte Indenizações trabalhistas de 8 servidores chegam a 1 milhão e 200 mil reais DÍVIDA DO MUNICÍPIO Página 03 Cerca de 500 funcionários entraram na justiça contra o Município de Lagoa da Prata

Jornal Cidade - Ano II - Nº 27

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Page 1: Jornal Cidade - Ano II - Nº 27

ESPORTESwat é bicampeã da Copa Centro-Oeste de futebol amador

CIDADESJaparaíba realiza passeata em favor do meio ambiente

POLÍTICAVereadora da saúde é transferida para a varrição de ruas Página 19Página 18Página 08 Página 07

POLÍTICAPlantio de cana está proibido no perímetro urbano de Lagoa da Prata

Vereador propõe criação de estacionamento rotativo em Santo Antônio do Monte Página 04

Página 05

Samonte - Comerciantes cobram soluções para a insegurança pública

Página 19

Cruzeiro realiza peneirada em LP

Página 11

Obras de asfaltamento começam pelo bairro Sol Nascente

Página 10 Página 17 Página 16

Hospital São Carlos anuncia compra de equipamentos

Embaré lança leite Zero Lactose

Hemominas realiza coleta de sangue em Samonte

Indenizações trabalhistas de

8 servidores chegam a 1 milhão

e 200 mil reais

DÍVIDA DO MUNICÍPIO

Página 03

Cerca de 500 funcionários entraram na justiça contra o Município de

Lagoa da Prata

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2

ll Ao longo de um único dia podemos experimentar dife-rentes sentimentos: alegria, nojo, tristeza, medo, raiva, an-siedade etc. Algumas dessas emoções podem ser agradá-veis, outras nem tanto. Em al-guns casos, pode acontecer ainda de a pessoa ter uma de-terminada sensação, mas não saber dar um nome para aqui-lo que ela sente. Isso acontece porque em nossa cultura não temos o hábito de ensinar as crianças a entenderem e a no-mearem os próprios sentimen-tos. “Sinto um nó na garganta”, “Parece que estou carregando o mundo nas costas”, “Me dá uma coisa esquisita aqui den-tro”, “Parece que meu peito vai ficando apertado”, são exem-plos de frases que são ditas pe-las pessoas na tentativa de en-tenderem e explicarem aquilo que se passa com elas. Os sentimentos são co-mo termômetros que indicam quando alguma coisa não es-tá legal com a gente. Se me-dirmos a temperatura de nos-so corpo e notarmos que esta-

mos com febre, tomamos um remédio e aguardamos por um tempo para ver o que acontece. Se a febre cessa, seguimos nos-sa rotina; se ela persiste, cons-tatamos que há algum proble-ma e que precisaremos dedicar um cuidado maior para a recu-peração da saúde de nosso cor-po. Com os nossos sentimen-tos é a mesma coisa! É normal sentir raiva, tristeza ou ansie-dade em algumas situações, no entanto, se tais sentimen-tos persistem por um longo pe-ríodo e trazem sofrimento, po-de ser o sinal de que algo não vai bem com a saúde emocio-nal e que a mesma está caren-te de cuidados.

Termômetro dos Sentimentos

Luciene Moraiswww.psicoharmonia.com.br

Psicologia CARTA AO LEITOR Juliano [email protected]

ll A violência explode no Estado em todos os níveis. As estatísticas que integram o Infor-mativo da Criminalida-de Violenta 2013, divul-gado pela SED – Secre-taria de Defesa Social de Minas Gerais mostram que a cada duas horas um mineiro perde a vida e, por dia, ocorrem 11 as-sassinatos nos 29 muni-cípios com mais de 100 mil habitantes. Em 2013, ocorreram em Minas Gerais 87.995 crimes violentos, 75.786 crimes cometidos con-tra o patrimônio (roubo e extorsões) e 4.163 ho-micídios. Em 2005, 3.825 pes-soas perderam a vida de forma criminosa em Mi-nas Gerais. A taxa para cada grupo de 100 mil habitantes era de 15,9

e saltou para 20 ,1 em 2013. M i n a s t a m b é m é campeã absoluta em ní-vel nacional em arrom-bamentos a bancos e em explosões de caixas automáticos, o que da-nifica as agências ban-cárias e espalha terror aos moradores. De acordo com Fre-derico Couto Marinho, p e s q u i s a d o r d o C e n -tro de Estudos de Cri-minalidade e Seguran-ça Pública (CRISP), “os investimentos em se-gurança em Minas Ge-rais foram basicamen-te de custeio. As políti-cas lançadas deixaram de ser eficientes, e não há cobrança por resul-tados. Não houve ino-vação em investigação, por exemplo”. Para Luiz Flávio Sa-pori, sociólogo e coor-denador de pesquisa em segurança da PUC Mi-nas “caso não ocorram mudanças urgentes na legislação e a forma de atuação da polícia não seja revista, a crimina-lidade tende a avançar e não dará sinais de tré-

gua”. Para Sapori, a po-pulação está acuada e descrente de uma solu-ção. Entre os mineiros já até existe uma con-versa: “não fique alegre porque você ainda não foi assaltado ou não te-ve a casa/apartamento arrombados. Você, ine-vitavelmente, em breve será um dos próximos.” E m d e c l a r a ç õ e s à i m p r e n s a , o c o m a n -dante da Polícia Militar de Minas Gerais, coro-nel Márcio Sant’Ana re-conheceu que o aumen-to da criminalidade afe-ta a liberdade da popu-lação e força as pesso-as a tomarem medidas de autoproteção. Para ele, “a responsabilida-de pela segurança pú-blica não pode recair somente sobre a polícia. Nós devemos ter medi-das de autoprevenção. Lamentavelmente, es-ta é a nossa realidade”, afirmou. O jornal Estado de Minas divulgou em fe-vereiro de 2013 um pa-cote de medidas do go-ve r no d e M i n a s p a r a tentar frear o avanço da

E agora, quem poderá nos defender?

criminalidade: menos policiais dentro dos ga-binetes, mais PMs nas ruas, investimento em tecnologia, redução da burocracia e aposta na investigação. Essas medidas não chegaram aqui no inte-rior. Os municípios es-tão sendo obrigados a assumir custos na se-gurança pública que são obrigatórios do Estado, tirando investimentos de outras áreas, como a saúde, por exemplo. Os políticos – prefei-tos e vereadores – cla-mam ao governo uma atenção especial na se-gurança, em vão. Pare-ce que, para o governo, essas cidades não estão no mapa da segurança pública. Só promessas de mais efetivo policial e investimentos. Enquanto isso, o ci-dadão vai se protegen-do como pode - e quan-do pode.

( * ) Com informações d o s j o r n a i s H o j e E m Dia, O Tempo, Estado de Minas e Mercado Co-mum.

OPINIÃO

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3ENTREVISTA

DR. OTAVIANO MALTA, ADVOGADO

“Preservem os lotes para as dívidas trabalhistas”, afirma advogado

ll O Município de La-goa da Prata está se defen-dendo na Justiça contra 250 processos trabalhis-tas movidos por funcioná-rios da prefeitura, que recla-mam horas extras, insalu-bridade e outros benefícios garantidos que não foram pagos pelas Administra-ções Municipais ao longo dos últimos anos. O advo-gado Dr. Otaviano José Ma-chado Malta, que defende a maior parte dos reclaman-tes, afirma nesta entrevista exclusiva ao Jornal Cidade que a incorporação de to-dos os direitos dos servido-res pode gerar um impac-to extra de 200 mil reais por mês na folha de pagamen-tos da prefeitura.

JORNAL CIDADE: Dr. Ota-viano, o que é verdade e o que é mentira sobre essas dívidas trabalhistas?Dr. Otaviano: Com todo respeito ao contraditório, a verdade é que o Execu-tivo desdenha, o Legislati-vo não sabe da missa nem a metade e a cidade vai pa-gar a conta. A mentira é que a situação é melhor do que se alardeia.

JORNAL CIDADE: Por que dizem melhor?Dr. Otaviano: A avaliação do Executivo é de que a conta é menor do que se imagi-na e que não será paga por ele ou que tudo se reverte-rá. Dos 250 processos (cer-ca de 500 reclamantes) que o Município tem em face de si na Justiça do Trabalho, dos que sou procurador, 3 transitaram em julgado (encerraram-se, estão em fase de execução). Estes 3 (12 reclamantes) somam R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais), valor que é atualizado mensal-mente.

JORNAL CIDADE: E os ou-tros?Dr. Otaviano: Anotem aí: Com o professorado o va-

Indenizações de oito servidores da prefeitura chegam a 1 milhão e 200 mil reais. Cerca de 500 funcionários entraram na justiça contra o Município de Lagoa da Prata.

lor será de no mínimo R$ 10.000.000,00 (dez milhões). Com a insalubridade mais uns R$ 2.000.000,00 (dois milhões). Acrescentem-se horas extras para outros tantos e a chamada pro-gressão para todos. Salien-te-se que a progressão não está garantida. Se para al-guns a discussão já se en-cerrou, para outros a deci-são tem sido desfavorável. Só que aqui (na discussão da progressão) se o Muni-cípio não gastará, perde em produtividade.

JORNAL CIDADE: Como as-sim?Dr. Otaviano: Imagine dois servidores trabalhando no mesmo setor, com a mes-ma função e mesma data de admissão, com níveis salariais diferentes. Isto ocorre! É que um deles ga-nhou a ação na Justiça e já teve o reajuste deferido e outro não. Mesma situa-ção, inclusive, para o pro-fessorado, que, sem des-merecer os demais servi-dores, merece uma expli-cação à parte.

JORNAL CIDADE: Fique à vontade para explicar.Dr. Otaviano: O professora-do, e somente ele, tem direi-to ao biênio (5% a cada dois anos) e ao quinquênio (10% a cada cinco anos), cumu-lativamente. Isto está lá na Lei Orgânica e foi referen-dado por outras, claro co-mo água, e está sendo ga-rantido pela Justiça do tra-balho (decisões de todas as instâncias) e será garan-tido pela Justiça Comum, não tenho a menor dúvida. Ocorre, entretanto, que te-mos professores receben-do o biênio e o quinquênio, já implantados por decisão judicial nos seus extratos mensais. Assim, estes es-tão recebendo até 75% a mais do que os demais, que aguardam – por enquan-to, se diga de passagem – pacientemente os diver-

sos recursos serem julga-dos. Não vai haver revira-volta jurídica com os direi-tos desta classe, desta im-portantíssima classe. Aten-ção: a classe, muito bem in-formada, está descontente. A questão é muito mais im-portante e delicada do que está sendo tratada. Sabem disso muito bem os compe-tentes e aguerridos procu-radores do Município.

JORNAL CIDADE: Além do pagamento de determina-do período, haverá um au-mento na folha de paga-mento, confere?Dr. Otaviano: Confere! O re-clamante/servidor tem di-reito ao recebimento do er-ro relativo aos últimos cin-co anos, além de todos os meses pós-sentença en-quanto não for implanta-do. Isto quer dizer que mui-ta gente irá receber não so-mente cinco anos, e sim se-te, oito, nove... Ou seja, até

que o Município se digne a incluir na folha de paga-mento o direito deferido. Um direito de 50% a titu-lo de biênio E quinquênio implica em um aumento de aproximadamente R$ 850 para uma professora. Um direito de insalubrida-de em grau máximo impli-ca em um aumento de R$ 289,60 para uma Auxiliar de Serviços Públicos da varri-ção. Falar em um aumen-to na folha, em médio/lon-go prazo, de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) não é exagero.

JORNAL CIDADE: Afinal, qual administração errou. Por que tantas ações traba-lhistas?Dr. Otaviano: Boa pergunta, até para se fazer justiça. Em relação ao direito do Profes-sorado – mais significati-vo em termos financeiros – o erro vem desde 1991. Isto mesmo. Desde a im-

plantação da Lei Orgânica (02/91) o direito ao biênio e ao quinquênio está assegu-rado. Se antes era somen-te para estatutários, a par-tir dali estendeu-se aos ce-letistas, regime atual. Por-tanto, o descumprimento vem desde aquela data. Já a insalubridade foi suprimi-da na administração ante-rior para os setores que ago-ra a reivindicam e as horas extras nunca foram pagas corretamente. Erros à parte, entendo que o maior desa-fio é do Prefeito Paulinho e ele tem duas opções. Tentar protelar ao máximo o paga-mento (tática atual e de di-reito, claro) ou colocar efeti-vamente o assunto em pau-ta. Sem planejamento, em algum momento daqui pa-ra frente o Executivo vai ter sérios problemas. Créditos trabalhistas são como cré-ditos alimentares, prefe-renciais. A Justiça do Tra-balho é implacável, inclusi-ve com o Poder Público. Re-servem aí alguns lotes dos que a Prefeitura dispõe.

JORNAL CIDADE: No seu entendimento, o que pode e deve ser feito?Dr. Otaviano: Primeiro que se ouça a outra parte, que o Município se manifeste. É preciso saber a outra ver-são, reza o bom senso. E urgentemente deve o as-sunto ser colocado na or-dem do dia, sem conota-ções partidárias. A meu ver, que o verdadeiro guar-dião da Lei, o Ministério Pú-blico, interceda. O que está sendo colocado acima é a realidade, nua e crua. Con-sultem aí outros colegas sobre a situação e vão ou-vir basicamente a mesma opinião. O fato é que o Mu-nicípio não caminha sem servidores satisfeitos. Quer saber mais? O Tribunal Re-gional do Trabalho em uma das suas decisões, com pro-priedade, alertou o Municí-pio: “Aproveite a oportuni-dade e avalie o seu pessoal,

fazendo os ajustes neces-sários. Promova quem me-rece e puna quem não pro-duz”. Creio que seja o dese-jo de toda população. Nem sempre a avaliação dos nossos prefeitos é feita so-mente em cima de obras.

O OUTRO LADO A Assessoria de Comunica-ção da Prefeitura informou que todas as ações contra o município que foram jul-gadas estão sendo cumpri-das. “Por obrigação legal o município tem que recor-rer até a última instância. Em várias ações o Municí-pio teve sucesso em sua de-fesa. A estratégia do Muni-cípio é seguir rigorosamen-te o que a lei estabelece. As-sim que o processo for jul-gado em última instância, o Município pagará o que é de direito. Estamos iniciando pela Educação o plano de carreira dos educadores e depois iremos ampliar a to-das as secretarias. A atual Administração Municipal acompanhará com atenção a evolução dos processos e assim que surgir a deman-da elaborará um plano pa-ra o cumprimento das deci-sões judiciais. Vale ressal-tar que nem todos os servi-dores terão ganho de causa e os processos são demora-dos. Apesar da responsabi-lidade não ser da adminis-tração atual, é preciso que a situação seja encarada da forma mais séria pos-sível. O município não po-de ficar refém de uma polí-tica de pessoal errada que gerou insatisfação e pode-rá, em médio prazo, causar prejuízos. Estamos aten-tos e queremos que tudo se-ja resolvido da melhor for-ma possível, atendendo aos anseios dos servidores e da população. Os recursos de venda de lotes podem ser usados para investimen-tos no município e não po-dem ser usados para paga-mento de indenização”, in-forma a nota da assessoria.

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4 POLÍTICA

ll O vereador Martim Rodri-gues dos Santos apresentou um anteprojeto de lei na Câ-mara Municipal que dispõe so-bre a criação e regulamentação do estacionamento rotativo em Santo Antônio do Monte. O tex-to foi aprovado pela casa e en-caminhado ao Executivo, que irá estudar a viabilidade da pro-posta e, se for o caso, enviar um projeto de lei para a análise e votação do Legislativo. De acordo com a sugestão do vereador Martim, o estacio-namento rotativo pago funcio-nará de segunda a sexta-feira, de 8h às 17h, e aos sábados de 8h às 12h. O tempo de perma-nência será de uma a duas ho-ras. O preço sugerido para o uso das vagas destinadas ao esta-cionamento rotativo será de R$ 1. A pessoa jurídica ou física a ser autorizada pela Secretaria Municipal de Transportes para comercializar a venda dos ta-lões de controle e cobrança de-verá adquirir os talões anteci-padamente pelo valor de R$ 0,50

EXCESSO DE CARROSDe acordo com o Departamen-

to Nacional de Trânsito (Dena-tram) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Santo Antônio do Monte tem 8.500 carros circulando em su-as ruas – o que significa um ve-ículo para cada 3,2 habitantes. É o maior índice da região, su-perando Divinópolis, Itaúna, La-goa da Prata e Bom Despacho. O jornalista santantonien-se Moisés Oliveira, em uma postagem no blog Domonte, avalia as consequências do aumento de veículos na cida-de. “No Centro é muito difícil es-tacionar e trafegar por algumas

ruas é algo até penoso – caso da Avenida Francisco Teotônio de Castro, a principal via de liga-ção entre os bairros Senhora de Fátima, São Lucas e São José – sempre cheia de veículos esta-cionados dos dois lados, mui-tos caminhões e diversos car-ros andando vagarosamente. O trânsito de Samonte já está pedindo medidas urgentes pa-ra que se aumentem a seguran-ça, a fluidez e a organização. Já vi pessoas sugerindo a criação de estacionamento rotativo, com cobrança. Ainda sou con-tra, pois o bairro é residencial

e comercial. Isso prejudicaria tanto os moradores quanto as pessoas que trabalham ali. Não seria justo cobrar de quem mo-ra e de quem trabalha na área ”, avaliou o jornalista.

OPINIÃO DA POPULAÇÃO A rotatividade de

veículos ao redor dos bancos seria muito

bom. Porém você vai caçar briga com os

velhos que ficam na praça jogando baralho,

pois cinco ou seis deles ficam a tarde toda, deixando os

carros estacionados ao redor da praça.

WILTON CABRAL GONÇALVES

Centro

Acontece que a cidade, na parte mais

antiga, as ruas são muito estreitas. Tem estacionamento às

vezes dos dois lados. Às vezes tenho que tirar o meu carro do

estacionamento para dar espaço para um

caminhão passar. JOSÉ COUTO

Centro

Eu sou contra o cara ficar o dia inteiro

em um lugar só, o certo seria ficar só

umas duas horas ou três. Eu mesmo tive que parar meu carro longe pra poder vir até a lotérica pagar minhas contas.

ERDI LÚCIO FERREIRASão José

Acho muito bom colocar o

estacionamento rotativo na cidade,

para não ficar prendendo outras

pessoas que às vezes têm que parar o

veículo longe do seu destino por falta de

vaga. ROBERTO FRANCISCO

DE ASSIS NETOCentro

Vereador Martim propõe criação de estacionamento rotativo em Samonte

CAMINHÃO ESTACIONADO EM LOCAL PROIBIDO NA PRAÇA DA MATRIZ ATRAPALHA O TRÂNSITO

VEREADOR MARTIM

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5POLÍTICA

ll Comerciantes de Santo Antônio do Monte lotaram o plenário da Câmara Mu-nicipal no dia 19 de maio, na sessão em que o vice--presidente da Associação dos Empresários Comer-ciais, Industriais e Agro-pecuaristas de Santo An-tônio do Monte (Aciasam), Pedro Grossi, fez uso da tri-buna popular e questionou das autoridades presentes

as ações que tem sido fei-tas em prol da segurança pública do município. Além dos vereadores, participa-ram da sessão o tenente da Polícia Militar Harley Cos-ta Barbosa, o secretário de Administração Municipal Dr. Antenógenes Júnior e o gestor de segurança pú-blica Ocimar Antônio dos Santos. Foram lidas quinze per-

guntas. A maioria questio-nando sobre a criação da Guarda Municipal, capa-citação dos monitores das câmeras de vigilância, qua-lidade dos serviços presta-dos pela polícia e ações do Executivo e Legislativo em favor da segurança da cida-de. O presidente da Câma-ra, Luis Antônio Resende, disse que o Legislativo não tem medido esforços. Fo-ram enviados diversos ofí-cios e requerimentos à Po-lícia Militar, à Polícia Civil e aos deputados votados no município. “Apesar dis-so e da cobrança que é feita para o atendimento dessas demandas, sentimos que a cidade está desamparada”, disse. Questionado sobre o atendimento da Polícia Mi-litar, o tenente Harley expli-cou a rotina de trabalho do efetivo da PM. “A cadeia municipal exige a presença constante de policiais, des-de a escolta até a guarda, vi-

sitas e o banho de sol. A po-lícia atende a população ur-bana e as 33 comunidades rurais. A maioria das ocor-rências atendidas se de-ve a transtornos no trân-sito, o que demanda tem-po e impede a ronda mais eficaz nos bairros. Somen-te em 2013 foram registra-das mais de trezentas pri-sões no município, porém, as próprias leis que regem o país induzem à crimina-lidade, com a liberação dos presos em período curto ou pelo fato do infrator ser me-nor de idade”, destaca o mi-litar.

ASSALTOMais um comércio foi al-vo da ação de ladrões em Santo Antônio do Monte. Na manhã da última quar-ta-feira (11), dois assaltan-tes roubaram o dinheiro do caixa arrecadado no dia an-terior, na Droga Rede, em-presa de propriedade do empresário Pedro Grossi, vice-presidente da Acia-

sam. Os autores não esta-vam armados e não abor-daram ninguém. Um deles conversava com a aten-dente enquanto o outro roubou o dinheiro do cai-xa. As imagens do circuito interno já estão de posse da polícia. “A violência está pa-ra todo lado, vamos fazer o que? A polícia ajudou bas-tante, mas não tem jeito, a malandragem está para to-do lado”, lamenta Gross.

INVESTIMENTOSA Prefeitura de Santo An-

tônio do Monte anuncia que investiu cerca de R$ 500 mil na segurança pú-blica entre janeiro de 2013 a abril de 2014. Os recursos foram investidos em forma de convênios com as polí-cias Militar e Civil, sistema de monitoramento das câ-meras de vigilância, além de entidades como o Poder Judiciário, Ministério Pú-blico e Exército. “Este valor incluir combustível, manu-tenção de veículos, energia elétrica, água, telefone, gê-neros alimentícios, mate-riais de limpeza, gás e ma-terial de escritório para o funcionamento das polí-cias. A Administração Mu-nicipal continua a cobrar do Estado e do Governo Federal ações como o au-mento do efetivo policial no município e a desativa-ção da cadeia pública mu-nicipal com a transferência de presos para outra locali-zada”, informa uma maté-ria publicada no site da pre-feitura.

Comerciantes de Samonte cobram soluções para a insegurança pública

PEDRO GROSSI COBROU DAS AUTORIDADES PRESENTES AS AÇÕES

EM PROL DA SEGURANÇA PÚBLICA DO MUNICÍPIO.

IMAGEM DA CÂMERA DE SEGU-

RANÇA MOSTRA MOMENTO DO

ASSALTO À DROGA REDE.

Vice-presidente da Aciasam faz uso da tribuna popular na Câmara e questiona políticos e autoridades

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6 COTIDIANO

Expôlagoa 2014 anuncia mais investimento na segurançall A 15ª edição da Expô Lagoa está chegando com muitas novidades. E dessa vez o evento será marcado por grandes investimentos na segurança. Segundo o presidente do Sindicato Rural de La-goa Prata, Carlos Henrique Lacerda (Carlão), a maior preocupação das pessoas que participarão do even-to é a questão da seguran-ça. “Contratamos mais de oitenta seguranças e bri-gadistas treinados para garantir o sossego dos visi-tantes. Eles irão atuar den-tro do Parque de Exposição, monitorando tanto o públi-co em geral quanto os car-ros que estarão dentro do estacionamento do local”, salientou. Por se tratar de uma festa que conta com a par-ticipação de muitas famí-lias, a questão da seguran-ça é prioridade. “Fizemos um seguro geral da festa

que cobrirá tudo o que es-tiver dentro do parque e ti-ver danos, inclusive os car-ros que estiverem no inte-rior do estacionamento”, afirmou o presidente. A Polícia Militar tam-bém atuará para garantir a segurança na área externa do parque de exposições. “Já solicitamos o apoio da Polícia Militar tanto de Lagoa da Prata quanto de Bom Despacho. É impor-tante lembrar que o muni-cípio não ficará sem o ser-viço normal da PM, uma vez que já solicitamos re-forços de Bom Despacho justamente para não pre-judicar o serviço que a po-lícia deve realizar no mu-nicípio de Lagoa da Prata”, enfatizou Lacerda. Outro fator apontado pelo presidente do Sindi-cato Rural é com relação à distância do parque de ex-posições da cidade. “Sabe-mos da preocupação que os

pais têm ao deixar seus fi-lhos frequentarem a festa, ou até mesmo de saírem e pegar a estrada. Porém, a PM fará toda a segurança com motos na estrada que

liga o parque até a cidade de Lagoa da Prata”, afir-mou. O evento acontecerá entre os dias 18 e 22 de ju-nho. Os ingressos podem

ser adquiridos nos pontos de venda autorizados: Lo-jas Cláudia Calçados, Inter-câmbio, Chiquinho Sorve-tes, Cacau Show e Sindica-to Rural.

Para mais informações, acesse o site www.expola-goa.com ou fale com os or-ganizadores pelo telefone (37) 3261-1388.

Evento terá a vigilância de 80 seguranças e brigadistas particulares, além de policiais militares

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7POLÍTICA

Plantio de cana está proibido no perímetro urbano de Lagoa da Pratall A Câmara de Lagoa da Prata aprovou uma pro-posta de emenda à Lei Or-gânica Municipal (LOM) que proíbe o plantio de ca-na-de-açúcar no períme-tro urbano e nas zonas ru-rais que estejam a 150 me-tros das áreas urbaniza-das. A medida vale a partir da próxima safra e irá im-pactar em todas as regiões de Lagoa da Prata. Em 2015, a Biosev não poderá plantar cana no ter-reno entre os bairros Nos-sa Senhora das Graças, ro-dovia MG-170 e matadou-

ro municipal, que está den-tro do perímetro urbano, por exemplo. Já no bairro Sol Nascente, o perímetro ur-bano coincide com o limi-te da área urbanizada. Nes-te caso, está proibido o plan-tio numa faixa de 150 me-tros das guias das residên-cias. Na entrevista a seguir, o vereador Adriano Moraes, autor da proposta, explica os motivos que o levaram a propor o afastamento dos canaviais:

JORNAL CIDADE: Qual o benefício que essa propos-ta pode trazer para a cida-de? Adriano Moraes: Na legis-latura passada consegui a aprovação de um projeto para afastar os canaviais 50 metros da área residencial. E na atual legislatura con-seguimos afastar 150 me-tros. Vimos que ainda era pouco, pois precisamos de terrenos para desenvolver a cidade. A cidade passa por

um desenvolvimento eco-nômico significativo. Fala--se em crise, mas o cresci-mento da cidade não para. São inúmeras construções, novos loteamentos, enfim, precisamos oferecer condi-ções propícias para que se-ja um crescimento ordena-do. Como você vai conven-cer um empresário que pre-tende instalar uma indús-tria limpa de que vale a pe-na montar sua empresa ao lado de um canavial? JORNAL CIDADE: Mas a proposta interfere numa propriedade particular... Adriano Mores: Essas ter-ras estão no perímetro ur-bano e podem ser utilizadas para o crescimento da cida-de sem prejuízo aos seus proprietários. Não podem ser vistas como zona rural. Estamos com um déficit de 4800 moradias. Precisamos de terras para construí-las. JORNAL CIDADE: Mas a partir do momento em que se estabelece que não seja permitido plantar cana pa-

ra fins industriais em pro-priedades privadas, vocês não estão inviabilizando o direito à livre iniciativa des-ses proprietários? Adriano Moraes: A cidade não pode parar por causa de uma empresa só. A fina-lidade dessa terra será pa-ra desenvolvimento eco-nômico e social, para cons-trução civil. Não é lugar ru-ral. O município pode ad-quirir essas terras para fa-zer loteamento ou mesmo os proprietários podem lu-crar construindo loteamen-tos ou negociando o terreno com futuras empresas que pretendem se instalar na ci-dade. O crescimento de La-goa da Prata não vai parar. Além das questões de de-senvolvimento econômi-co, tem também a questão da saúde. Pode diminuir a fuligem das queimadas e o mau cheiro. JORNAL CIDADE: Quem são os proprietários des-sas terras? Adriano Moraes: A maior

parte pertence à família do Luciano (ex-proprietário da usina). Mas indiferen-te disso, muitos proprietá-rios de terras em Lagoa da Prata estão fazendo lotea-mentos. É o processo natu-ral. Nós só estamos legali-zando esse processo para que não seja desordenado. JORNAL CIDADE: Num pri-meiro momento, essas ter-ras onde hoje se planta ca-na, não ficarão inutilizadas por um determinado perí-odo?Adriano Moraes: Mas não ficarão inutilizadas no fu-turo. Para você ter uma

idéia, como tínhamos ca-na plantada praticamente dentro da cidade de Lagoa da Prata, os governos an-teriores construíram o que seria um distrito industrial lá perto do parque de expo-sições. Mas hoje não pode-mos instalar indústrias lim-pas lá, pois os terrenos são pequenos e tem um ater-ro sanitário muito próxi-mo. Precisamos de espaço para construir casas, para construir um centro de es-tudo do Instituto Federal de Minas Gerais. Pode ter cer-teza de que as terras serão bem utilizadas.

Autor da proposta, vereador Adriano Moraes explica objetivos da proibição que estará em vigor a partir da próxima safra

FLAGRA DO LEITOR: CANAVIAL EM CHAMAS PRóXIMO A CIDADE

VEREADOR ADRIANO MORAES

FOTO: GLEISSON HENRIQUE

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8 POLÍTICA

FOTO: J. ROSSI

ll A vereadora Cida Mar-celino é servidora munici-pal concursada para o car-go de auxiliar de serviços públicos (função exercida por garis, faxineiras etc) na Prefeitura de Lagoa da Prata desde 1994. Desde a sua admissão, trabalhou em três secretarias, den-tre elas, a de saúde, na qual fez carreira política e teve o reconhecimento do pú-blico atendido que a elegeu vereadora na atual legisla-tura. Ela afirma possuir um carcinoma (tumor malig-

no na pele) que a impede de executar trabalhos ao sol e, desde 2003, no man-dato do ex-prefeito e atual secretário de Administra-ção, Zezinho Ribeiro, vem prestando serviço em ou-tros setores, porém, rece-bendo os vencimentos de auxiliar de serviços públi-cos. No mês passado, o go-verno municipal a transfe-riu para a varrição de rua. Cida Marcelino cumpre a jornada de oito horas diá-rias de trabalho varrendo a garagem municipal e cal-

çadas ao redor. Segundo ela , essa transferência aconte-ceu em retaliação do Exe-cutivo por causa de seu posicionamento políti-co de oposição ao gover-no. “Quando tomei pos-se no cargo de vereado-ra, após aproximadamen-te dois meses comecei a ter problemas em função dos meus votos na Câma-ra Municipal. Durante esse tempo fui transferida para vários setores”, reclama Ci-da.

A vereadora ainda dis-se que pediu ao prefei-to Paulo César Teodoro li-cença do trabalho na pre-feitura, sem remuneração, para se dedicar às atribui-ções no Legislativo, mas o pedido lhe foi negado. “En-tendo que para melhor fis-calizar o Executivo tenho que me afastar de minha função na prefeitura, pois assim estarei, de fato, in-dependente para anali-sar e votar projetos sem a pressão do serviço públi-co”, acrescenta. Cida Marcelino es-tá trabalhando separada-mente dos outros servi-dores do setor de limpe-za, numa espécie de qua-rentena. “Para mim, gari é uma das profissões mais dignas. Tanto que pedi pa-ra o chefe do setor para me encaminhar para a varri-ção das ruas do município, entretanto, recebi negativa do meu pedido”, desabafa a vereadora.

OUTRO LADOO Jornal Cidade entrou em contato com a Assessoria de Comunicação da Prefei-tura de Lagoa da Prata para ouvir a versão do governo sobre o fato. Mas a Admi-nistração Municipal pre-feriu não comentar o caso.

Vereadora da “saúde” é transferida para a varrição de ruasServidora concursada para exercer originalmente essa função, Cida Marcelino trabalha desde 2003 em setores de atendimento ao público.

SEPARADA DOS OUTROS GARIS, CIDA VARRE A GARAGEM MUNICIPAL

ll No dia 3 de junho aconteceu no Fórum Municipal de Lagoa da Prata uma reunião do Con-sep (Conselho Comunitário de Segurança Pública) para debater questões sobre a segurança do município. Segundo o secretá-rio do Consep, o empresário Le-onardo Teixeira, foi apresentado um projeto que visa a seguran-ça do comércio local. “Estamos propondo um projeto que esta-belece a vigilância do comércio e dos bancos no horário noturno através de um possível seguran-ça”, afirmou. De acordo com o secretá-rio, a iniciativa foi adaptada da “Rede de Vizinhos Protegidos”, projeto criado pela Polícia Mili-tar, em Belo Horizonte, porém, com o objetivo de oferecer vi-gilância ao comércio e aos ban-cos de Lagoa da Prata. O prová-vel nome será “Rede de Comér-cios Protegidos”. Outra pauta discutida du-rante a reunião foi a segurança no parque de exposições. O pre-sidente do Consep, José Eus-táquio Mendonça, apresentou um ofício solicitando à prefei-tura que libere a colocação das lâmpadas nos postes de ilumi-nação em frente ao parque. “O lo-cal é escuro e nesta época de fes-

CONSEP anuncia projeto para a segurança dos comércios

tas é perigoso. Já entramos em contato com a Cemig e esta dis-se que o serviço só pode ser rea-lizado sob a liberação da admi-nistração municipal, sendo este, mais um projeto do qual espera-mos uma solução”, afirmou.

CONSEPMendonça destaca que o prin-cipal objetivo do CONSEP (Con-selho Comunitário de Seguran-ça Pública) é apoiar os órgãos que trabalham em conjunto pa-ra manter a segurança pública e amenizar os problemas advin-dos da violência. As reuniões ordinárias acontecem mensal-mente e são abertas ao público em geral. “O CONSEP é um ór-gão mediador e atua diretamen-te para a população”, salientou o presidente.

PM GANHA MOTONa reunião do Consep foi entre-gue a placa de uma motocicleta adquirida por meio de uma par-ceria entre o Ministério Público, o poder Judiciário e o Consep pelo valor de R$16.500. O veícu-lo está sendo plotado e equipa-do. “A motocicleta pertence ao Consep, porém, ela ficará dispo-nível para os serviços da Polícia Militar”, afirmou o presidente.

Page 9: Jornal Cidade - Ano II - Nº 27

9POLÍTICA

ll Na última sexta-feira (07/06), tomaram posse no plenário João Ro-cha de Oliveira os nove vereadores mirins eleitos pela Escola Estadual José Teotônio de Castro. A cerimônia contou com a presença de pais, funcionários da escola e autoridades. A diretora da escola, Diva Marilda de Melo, falou da im-portância dessa iniciativa para a formação dos alunos. “Estamos cons-truindo uma consciência de cidadania voltada para a responsabilida-de e o compromisso com o povo. Nossa escola está muito bem repre-sentada. Daqui, com certeza, sairão grandes representantes da políti-ca. Estou emocionada, pois muitos alunos estão conosco desde peque-nos. Que Deus os proteja nessa caminhada de cidadãos responsáveis”, disse Diva.

Conheça os vereadores mirins:

Câmara empossa vereadores mirins da Escola Estadual José Teotônio de Castro

BEATRIZ MAURA FREITAS

QUERINO, 7º Ano, fILhA dE

AntônIo quErIno SobrInho E

gErALdA MArIA dE frEItAS

FOTOS: LINDOMAR FOTÓGRAFO

MARCELA LIZ XAVIER CARDOSO,

8º ANO, fILhA dE PEdro SérgIo

CArdoSo E MArIA CéLIA

xAVIEr CArdoSo

JOÃO VITOR MELO SILVA, 8º

ANO, fILho dE André dE MELo

SILVA E ALInE fonSECA MELo

SILVA

JOÃO ANTôNIO OLIVEIRA

PEDROSA, 8º Ano, fILho dE

EMErSon g. PEdroSA E MIChE-

LInE hELEnA PEdroSA

INGRID STEFANy DOS SANTOS

CARVALHO, 8º Ano, fILhA dE

CLEbEr CArVALho junIor E

fLáVIA doS SAntoS CArVALho

BRUNA DE CASTRO ALMEIDA, 8º

ANO, fILhA dE ArLEM ALMEIdA

E jAnIAny CrIStInA dE

CAStro ALMEIdA

MARCOS PAULO LUIZ DE

OLIVEIRA, 9º Ano, fILho dE

MAuríCIo LuIz dE oLIVEIrA E

SuELI ALVES dA SILVA

PAULO JOSÉ DE CARVALHO

SILVA, 9º Ano, fILho dE joSé dE

PAuLA SILVA E MArIA ALExAn-

drInA dE CArVALho SILVA

RITA DE CáSSIA OLIVEIRA

COSTA, 8º Ano, fILhA dE

SIdnEI APArECIdo dA CoStA E

jAnAInA dE oLIVEIrA CoStA

Page 10: Jornal Cidade - Ano II - Nº 27

10 SAÚDE

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Fundação São Carlos torna público a compra de equipamentos hospitalaresll A Fundação São Carlos torna público que entre os dias 16 e 20 de junho de 2014 estará recebendo propostas para pro-ceder à aquisição de equipamentos hospi-talares, cujo recurso financeiro se dá atra-vés de convênio nº 2476/2013 celebrado com a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. Para os interes-sados as informa-ções, especificações e quantitativos es-tarão disponíveis na sede da Fundação São Carlos (Setor de Compras), localiza-da à Rua Cirilo Ma-ciel, nº 222, Centro, em Lagoa da Prata/MG. Quanto aos crité-

rios para escolha da empresa fornecedora, a Comissão Perma-nente de Licitações da Fundação São Car-los solicita que sejam apresentados no ato da entrega das Pro-postas, as CND´s (Cer-tidão Negativa de Dé-bitos) Previdenciária, FGTS, Conjunta e Mu-nicipal. As propostas apresentadas no pe-ríodo serão avaliadas pela Comissão Per-manente de Licita-ções no dia 23 de ju-nho de 2014.

Horário:08:00 às 17:00 horas.

Telefone:37 3261-9100 Presidente da Comis-são de Licitações

INFORMATIVO INSTITUCIONAL

Page 11: Jornal Cidade - Ano II - Nº 27

11CIDADES

Obras assim abrem novos caminhos para que este seja, cada vez mais, um país de oportunidades.Aqui em Minas. E no Brasil inteiro.

Obras assim abrem novos caminhos para queeste seja, cada vez mais, um país de oportunidades.Aqui em Minas. E no Brasil inteiro.

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Anel Rodoviário e BR-381 Modernização e duplicação para estradas mais seguras e de qualidade.

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FOTO: ASCOM/PREFEITURA DE LAGOA DA PRATA

ll A prefeitura de Lagoa da Prata vai investir R$ 3,6 mi-lhões em asfaltamento de diversas ruas da cidade. As obras já foram licitadas e, segundo a assessoria de co-

municação (Ascom), terão início nos próximos dias pelo bairro Sol Nascente e se estenderão a outras re-giões. Dos recursos empe-nhados, três milhões de re-

ais foram obtidos por meio de empréstimo junto ao Banco de Desenvolvimen-to de Minas Gerais (BDMG) e R$ 674.705,00 são de re-cursos próprios do muni-

cípio, provenientes das so-bras do orçamento munici-pal de 2013. A Ascom informou que serão investidos mais um milhão e quinhentos mil re-

ais em pavimentação polié-drica (calçamento). Os ser-viços já estão em processo de licitação e o investimen-to também será com recur-sos próprios do município. O bairro Sol Nascente é o mais carente de infra--estrutura da cidade. Dener Máximus da Silva, guarda civil municipal, mora no lcoal há cinco anos. Ele diz que a poeira das ruas afe-ta a saúde das crianças e dificulta a limpeza das ca-

sas. “Conheço o bairro des-de quando vinha com meu pai da usina para o Chi-co Miranda, onde ele com-prou sua residência. Passá-vamos pelo Sol Nascente, que na época tinha muitos lotes vagos. Todos os pre-feitos que passaram nun-ca ligaram para o bairro. O que mudou aqui foi só o au-mento das casas. Graças a Deus agora estão olhando para o bairro mais esqueci-do da cidade”, afirma o mo-rador. O empresário Anderson Xavier mora na rua da Re-de dos Ferroviários há um ano e meio e também recla-ma das ruas empoeiradas. “É difícil manter a casa lim-pa. Tem um agravante sé-rio. Todo período de safra, aquilo ali fede pó de cana. Espero que sejam feitas as obras que estão no compro-misso dos políticos. Aque-la parte da cidade necessi-ta muito de estrutura”, de-sabafa Xavier. A estudante Bruna Campos disse que a fal-ta de pavimentação é ape-nas mais um problema do bairro Sol Nascente. “É mui-to mal iluminado e não tem segurança nenhuma. Já sofri uma tentativa de as-salto dentro de casa, que te-ria sido dificultada caso ti-vesse iluminação e segu-rança. A rua onde moro é escura e tem muitos usuá-rios de drogas. As autorida-des realmente esqueceram do bairro”, acrescenta Cam-pos. Veja a relação completa das ruas que serão pavi-mentadas no Portal Jornal Cidade na internet: www.jornalcidademg.com.br

Prefeitura de Lagoa da Prata inicia obras de pavimentação pelo bairro Sol Nascente

MáQUINAS E FUNCIONáRIOS DO SAAE PREPARAM AS LIGAÇÕES DE áGUA ANTES DO INÍCIO DA PAVIMENTAÇÃO

DENER MáXIMUS SILVA, MORADOR DO BAIRRO SOL NASCENTE

RECLAMA QUE A POEIRA DAS RUAS PREJUDICA A SAÚDE

Page 12: Jornal Cidade - Ano II - Nº 27

12 OPINIÃO

Nilson Antonio Bessas é Administrador, Escritor e Presidente do Conselho de Administração/Diretor do Sicoob Lagoacred Gerais.

[email protected] e Negócios

ll Entardeceu, o expe-diente terminou e é hora de voltar para casa. Mas você tem uma sensação de que muita coisa ficou sem fazer neste dia e pouca coisa de efetivo foi realizada em re-lação àquilo que é impor-tante em seu trabalho, se-ja você um empresário ou um colaborador de uma empresa. Uma sensação de improdutividade inva-de o seu ser, mesmo você sabendo que foi um dia de muito trabalho, com uma rotina intensa, sem inter-valos, e quase sem tempo para um almoço e um ca-fé. Frustrado, você prome-te para si mesmo que no dia seguinte será diferente, on-de você trabalhará menos e produzirá mais. Porém, o dia seguinte chega e ter-mina do mesmo jeito: mui-to trabalho e uma sensa-ção de que boa parte daqui-lo que está agendado e im-portante ficou novamente para o dia seguinte. A se-mana termina, o mês tam-bém, e logo já é natal e ré-veillon. Você faz planos e define metas para o novo ano, e claro, promete para si próprio, mais uma vez, que estará mais focado, cum-prirá fielmente a agenda e será mais produtivo e bem sucedido. O ano começa... Diante desta rotina fre-nética nos colocamos a in-dagar que rumo as coisas estão tomando. Pois o tem-po já não é mais o mesmo, e certificamos que Albert Einstein, à frente do seu

tempo, genialmente, esta-va absolutamente certo. O tempo é realmente relativo. Dura muito para quem não tem o que fazer e é ligeiro para quem tem a agenda cheia. Mas se vivemos numa época que temos toda uma tecnologia para nos ampa-rar, facilitando nosso dia a dia, não seria óbvio que o nosso tempo estivesse so-brando e assim pudésse-mos fazer tudo que quere-mos, sem “stress”, ansieda-de e com tempo livre para viver a vida? No início do século XX, por volta de 1917, um pro-dutor de café do interior de São Paulo, ao finalizar sua colheita tinha a empreita-da de percorrer cerca de 10 km a bordo de uma carro-ça, saindo da sua fazenda até uma estação ferroviária de uma cidade próxima. Al-gum tempo depois da che-gada à estação, ainda pe-la manhã, tomava uma lo-comotiva movida à lenha rumo à cidade de Santos, também no interior de São Paulo, aonde chegava já ao anoitecer. A viagem dura-va um dia inteiro, o que lhe permitia ler, conversar com outros passageiros, tomar um bom café, apreciar a be-la natureza a sua volta, pen-sar e refletir sobre a vida e os negócios. Na manhã seguinte ele tomava uma charrete de aluguel e seguia até o mer-cado onde se fazia a cota-ção do preço da saca de ca-

fé. No local, passava o dia conversando com agricul-tores e comerciantes sobre política, crise, modernida-de e sobre o preço do grão. No dia seguinte, paciente-mente, fazia todo o percur-so de volta para a fazenda. A viagem de ida e volta du-rava cerca de três dias. Is-so mesmo! Era necessária uma viagem longa e lenta, durante três dias, para se ter acesso ao preço da sa-ca de café. E se o preço não estivesse condizente com sua perspectiva, ele não fe-chava negócio e aguarda-va mais alguns dias, acre-ditando numa valorização. Porém, para saber se o pre-ço da saca havia aumenta-do, ele tinha que fazer no-vamente a viagem. E isto poderia se repetir várias ve-zes, até fechar a venda da sua safra. Embora seu ne-gócio lhe exigisse esta ati-

tude, ele não tinha a míni-ma ideia do que seria o mal de “stress”. Hoje, no entanto, basta o agricultor – de qualquer parte do Brasil – entrar no site da bolsa do café e ver a cotação. Se o preço lhe atender, a venda da safra poderá ser feita imediata-mente, por meios eletrôni-cos. Tudo é muito rápido e prático. O que antigamente gastava-se três dias, hoje se gasta, graças à tecnologia, alguns minutos. Porém, os cafeicultores do atual agro-negócio conhecem bem o que é o mal de “stress”. Ao fazermos a compa-ração entre os agricultores em tempos diferentes de-paramos com um fato com-plexo sobre o nosso atu-al comportamento, princi-palmente, no que diz res-peito ao mundo dos negó-cios, no quesito disciplina

de agenda e aproveitamen-to do tempo, hoje tão es-casso e valioso. A tecnolo-gia dinamizou a indústria, evoluiu a ciência, popula-rizou a comunicação di-gital e sofisticou os produ-tos, promovendo o conforto para nossas vidas. Mas por que então, estamos convi-vendo tanto com “stress” e não conseguimos suprir nossas rotinas? O primei-ro ponto é que não estamos sabendo usar de forma sau-dável e até mesmo produti-va as tecnologias que estão em nossas mãos, permitin-do que elas gastem o nosso tempo e tirem o nosso fo-co, nos bombardeando, em todo momento, com infor-mações sem valor e conte-údo. O outro ponto, por in-terrupções inadequadas de terceiros, estamos mui-tas vezes, perdendo o foco naquilo que é importante e

que realmente nos interes-sa. Ou seja, não consegui-mos focar nos nossos obje-tivos e metas da forma que deveríamos, o que faz di-minuir o nosso rendimen-to e a nossa produtividade, deixando-nos estressados e insatisfeitos. A conduta ideal e per-feita para combatermos esse mal é desconhecida, pois, é um problema pecu-liar de característica pesso-al, o que exige um compor-tamento e atitude particu-lar de cada indivíduo. En-tretanto, podemos ter uma certeza: o nosso sucesso profissional e pessoal vão depender diretamente se soubermos administrar o “stress” em níveis saudá-veis, e separar o que é im-portante – do que não é im-portante – para o desem-penho das nossas ativida-des. Ninguém consegue ser produtivo sob “stress” ele-vado e fazendo de “tudo” ao mesmo tempo. É preci-so saber dizer “não” e prio-rizar ações e rotinas. En-tender bem esse processo e saber lidar com seus ex-tremos será fundamen-tal para chegarmos onde queremos estar, no reino dos bens sucedidos e efi-cazes. E quando isso, feliz-mente, acontecer, não te-remos mais a sensação, no fim do expediente, de que ficou muita coisa sem fa-zer. Pelo contrário, teremos a alegria de voltar para ca-sa de bem com o trabalho, de bem com a vida.

Um foco para a sobrevivênciao mundo todo está conectado e exige o mesmo de nós. recebemos informações incessantemente pelos veículos de comunicação. o exercer das nossas atividades é interrompido com elevada frequência por pessoas que também lutam para se estabelecer em suas atividades. o ritmo alucinante da vida e dos negócios nos faz caminhar para o “stress” sem controle. Como sobreviver a tudo isso?

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13

José Antônio (Rádio Samonte FM)

Rodrigo Castro (Agência Blue360)

[email protected]

[email protected]

Causos e Prosas

Marketing

ll Em meados de 1989, eu com meus 19 anos, conse-gui adquirir uma moto tra-balhando na fogueteria. A moto era de 1978, que ficou na história. Não tinha os pa-ra-lamas da frente, pneu lisi-nho. Era muito difícil adquirir as coisas antigamente. Eu saía no sábado e pen-teava o cabelinho e ficava parecendo com os Menu-dos, aquele conjunto musi-cal, numa metideza danada! Camiseta, tênis bamba, mon-tava no motinha e acelerava 9 mais 30. Certo fim de semana, chega eu no Escadão Dan-cing Shows, próximo da pra-ça da matriz. Eu já tinha be-bido uns goles. Chegava per-to das meninas dançando, puxava o cabelo delas... elas olhavam para mim e vira-vam um corisco na frente da gente. Não sei se eu era mui-to feio ou se elas eram mui-to ariscas. Eita trem custoso que era arrumar namorada! Nem com uma motinha ve-lha conseguia! Chapuletei mais um gole com a turma e encontrei um companheiro da época, o Ju-randir, irmão do Antônio Jo-

sé, do violão. Chegando lá, o Jurandir disse: - Uai, Zé Antônio! Apanhou uma motinha?Eu disse: - Apanhei, sô! Tô satisfeito demais!. Aí ele chamou para dar um passeio. - Inaugurou um boteco na en-trada da Inbrasfogos e a gen-te podia ir lá beber uns goles. - Mas está chovendo demais, sô! Essa moto não tem o pa-ra-lama na frente...o trem não vai ficar bão – eu disse. - Não! Nós nem vamos ver chuva – retrucou Jurandir. E assim a gente seguiu para a Imbrasfogos. Chuva que Deus dava. Quando chegamos no boteco (o dono era o Kid Tor-neiro). Era quase meia noi-te e cadê o povo! Estava só o Kid sozinho. Já que nós es-tavamos lá mesmo, pedimos mais uns goles. Na época se bebia a tal da porradinha. Be-bemos mais umas e acaba-mos de tontear. Decidimos ir embora. Montamos na motinha. Ela saiu em caracol, escrevendo pela lama afora. Era estrada de chão, passando pela se-

de do Banco do Brasil. A la-ma todinha sujava a gente. Volta e meia e a gente pran-cheou no chão. Quebraram as setas. Na época não usá-vamos capacete. A moto com os pneus li-sos escorregava igual a quia-bo. Pensei: vamos mais no meio da estrada, pois vai ser mais seguro. Assim a gen-te acabou de subir o mor-ro. Quando ganhamos o es-pigão, já chegando próximo ao Bodoque hoje, tinha uma valeta de enxurrada no meio da encruzilhada. Fui no meio da valeta e fomos ao chão de novo. A moto caiu como ca-no de descarga em cima da minha perna. A gente esta-va cantando a música “A bo-ate Azul”. Estávamos até ale-gres, enlameados e tontos. O Jurandir caiu lá na frente. Aí eu falei para ele: - Saí daí, Jurandir! Como a gente estava cantan-do a música “A boate azul”, ele disse cantando:- “Sair de que jeito, se não sei o rumo para onde vou”! Que situação! Cheguei em casa enlameado, com a moto pifada, numa situação precária demais.

A moto na lamaArroz O rei dos cereais. Cereal mais cultivado no mundo, o arroz constitui a base alimentar das civilizações mais antigas. A magia do arroz, deveríamos dizer dos arrozes, pois existem os de grão longo, os de grão redondo, o semi-redondo, perfumados ou não, brancos ou escuros, resi-de no fato de que ele se presta a uma infinidade de preparações. O arroz merece ser colocado em evidência, mas devo confessar que para mim significa a combinação perfeita entre um ingrediente de base e a engenhosidade da cozinha: O Risoto, es-sa maravilha, esse prato delicioso capaz de produzir as transformações mais surpreendentes. O Risoto é preparado com um único tipo de arroz de grãos redondos porque absorve melhor o liquido necessário ao seu cozimento. Mas que arroz redondo é esse? O arroz ideal para riso-to é o de origem italiana (sua característica essencial é ser resistente). O sucesso de um risoto depende do arroz italiano (carnaroli, violone nano ou arbório) este último é o mais comum e o que mais se adapta a todos os risotos. Mas existem outros elementos igualmente fundamentais. Respeitando o principio (manteiga,cebola, arroz, vinho e caldo e por último com o fogo desligado: manteiga e queijo parmesão) e as regras (mexer até ficar pronto) o Risoto lhes revelará seus segredos mais ínti-mos. De aparente simplicidade, o risoto pede, no entanto, uma mexida e uma atenção contí-nua.

Solange Barbosa (Buffet Divina Gula)[email protected]

Alimentos e Culinária

OPINIÃO

Risoto de Camarão

com Manga

Ingredientespara o Risoto:•600g de arroz carnaroli•600 ml de vinho branco seco ou demi-seco•½ Cebola branca em bru-noise (cubos pequenos)•90g de manteiga sem sal•8 Camarões VG em jardi-neira (cubos médios)•01 litro de caldo de frango•02 colheres (sopa) da base do refogado•6 colheres (sopa) de quei-

jo parmesão ralado•2 colheres (sopa) de man-teiga sem sal•2 colheres (sopa) de leite de coco•Sal a gosto

Ingredientespara o Refogado:•5 pimentas dedo-de-mo-ça sem sementes em bru-noise•½ cebola roxa em brunoise•5 dentes de alho em bru-

noise•1 molho de coentro•2 colheres (sopa) de azei-te extra virgem

Camarão:•8 camarões VG limpos sem cabeça temperados com sal, limão e azeite•11/2 colheres (sopa) da ba-se do refogado•1 manga Tomy semi ma-dura em cubos

MODO DE FAZER•Em uma panela de fundo grosso e em fogo alto, derreta a manteiga e refogue a ce-bola até murchar e sem dourar. Adicione o arroz e toste por quatro minutos. Des-peje o vinho branco, mexendo vigorosamente até evaporar por completo e cozi-nhar um pouco o arroz. Desligue o fogo e reserve.•Em outra panela, refogue o camarão até dourá-lo. Adicione duas colheres de so-pa da base do refogado e deglace a panela com cinco conchas do caldo de frango.•Verta tudo para a panela com o arroz, ligue novamente o fogo, cozinhe, mexen-do sempre até o ponto Al dente.(mais ou menos 10 minutos) Acrescente mais cal-do caso necessário.•Para finalizar, desligue o fogo, adicione as duas colheres de sopa de manteiga, o queijo parmesão ralado, o sal e o leite de coco.• Mexa vigorosamente até que o risoto adquira cremosidade.

Modo de fazer o Camarão:•Salteie os camarões temperados em uma frigideira até dourar. Adicione a base do refo-gado e salteie novamente, sem queimar. Desligue o fogo e adicione a manga em cubos.

Montagem:•Coloque o risoto no centro do prato, adicione os camarões salteados com manga e co-entro sobre o risoto. Sirva imediatamente. Caso deseje, disponha flores comestíveis ( para dar um ar mais romântico).

ll Meses atrás estava pes-quisando na internet conteú-dos sobre como vender e ar-gumentar com excelência. Em uma das pesquisas, me deparei com um trecho exce-lente de uma palestra do Ale-xandre Bernardo (você pode conferir no Youtube). De forma resumida, em um de seus exemplos, ela cita a tentativa frustrada de uma funcionária de uma ótica que tinha uma péssima argumen-tação de vendas e se viu em uma situação complicada pe-rante alguns questionamen-tos de um futuro cliente. Mes-mo sem saber explicar os be-nefícios do produto, o clien-

te acabou levando o produ-to por outros motivos. Ficou claro que ela não vendeu (não cumpriu seu papel de vende-dora) e sim, sofreu uma com-pra daquele cliente. É preciso perceber que clientes como o da ótica hoje em dia são exceção. É prová-vel que esse mesmo consumi-dor não volte mais. O merca-do mudou, os produtos estão bem parecidos um com os ou-tros e os diferenciais devem ser destacados para o consu-midor. Quando eu falo de di-ferenciais, não se apegue so-mente a modelo e cor, vá além, extrapole o raciocínio. Mostre para seu cliente atributos in-

tangíveis que só o seu produ-to ou serviço podem propor-cionar para ele. Lembrem-se, por exemplo, que quem com-pra um relógio Rolex procura muito mais do que simples-mente olhar as horas. Ele, além de olhar as horas, busca atendimento e qualidade ex-trema, satisfação pessoal, ex-clusividade e até status social. Monte estratégias de ven-das sólidas. Uma boa argu-mentação sobre seu produto e a leitura correta do perfil do cliente são vitais para o suces-so comercial. Ofereça sempre mais do que ele “acha” que pre-cisa. Pensem nisso. Abraços, até a próxima!

Você efetuou uma venda ou sofreu uma compra?

Page 14: Jornal Cidade - Ano II - Nº 27

14

Dr. Fabiano Lemos

37 [email protected]

R. Olegário Maciel, 135 - Lagoa da Prata/MG

Saúde e Beleza

ll A sociedade Brasilei-ra de Cirurgia Plástica es-tá realizando uma campa-nha nacional de esclare-cimentos a população, re-comendando que pacien-tes procurem profissionais preparados para realizar ci-rurgias estéticas. A iniciativa procura mostrar que a cirurgia plás-tica exige responsabilida-de, segurança e, acima de tudo, experiência e conhe-cimento. Dentro deste con-texto educativo, será mais uma forma de valorizar o esforço e preparo dos pro-fissionais que se dedicam de forma digna e ética ao exercício da cirurgia esté-tica. Segundo dados do Con-selho Regional de Medici-na, a maioria dos proces-sos contra médicos que re-alizaram cirurgias estéti-cas foram feitas por médi-

cos não especialistas em cirurgia plástica. Assim, antes de marcar uma consulta para avaliar uma cirurgia, procure nos sites da Sociedade Brasi-leira de Cirurgia Plástica ou no Conselho Regional de Medicina, onde você te-rá informações do médico, mostrando a sua especiali-dade. Você sabendo que seu

médico foi preparado para aquele procedimento que tanto deseja, a chance de sucesso é muito grande e a confiança é maior ainda.

Verifique a especialida-de do seu cirurgião nos si-tes:www.crmmg.org.br ewww.cirurgiaplastica.org.br

Cirurgia Plástica é com o Cirurgião Plástico

OPINIÃO

Page 15: Jornal Cidade - Ano II - Nº 27

15EDUCAÇÃO

FOTOS: J. ROSSI

Gincana do Colégio águia de Prata arrecada 5 toneladas de alimentos

ll O Colégio Águia de Prata realizou no dia 28 de maio a entrega de 5.140 quilos de alimentos a cin-co entidades beneficentes de Lagoa da Prata e Moe-ma. Os donativos foram arrecadados pelos alunos como parte de uma tare-fa da gincana anual idea-lizada pela fundadora do colégio, a saudosa Dona Conceição. Representan-tes da Apae/Moema, As-sociação Sara Aparecida, Sopão Obras de Maria São Miguel Arcanjo, Fazenda Novo Caminho e SOS. To-

da a comunidade escolar – professores, diretores, pais e alunos – se envolveu no projeto. “Fiquei muito emo-cionado durante a entre-ga dos alimentos porque a Dona Conceição, minha avó, sempre teve essa ideia de passar uma mensagem de solidariedade. Aprende-mos com ela a fazer o bem ao próximo, a estender a mão a quem precisa. Esta sempre foi a missão dela enquanto educadora”, res-salta o diretor do colégio, Henrique Rodarte.

A coordenadora de eventos do Colégio Águia de Prata, Maria do Rosário Bessas, ressaltou que o ob-jetivo da gincana é possibi-litar que os alunos se tor-nem cidadãos e transfor-mem a sociedade. “Em to-dos os anos, uma das ta-refas da gincana é a arre-cadação de alimentos. A gente manteve essa tra-dição em homenagem a Dona Conceição. Só existe educação onde buscamos a formação do aluno para transformar a sociedade. Este ano, além da campa-

nha solidária, estamos tra-balhando a conscientiza-ção sobre os nossos ma-nanciais e a revitalização dos rios e lagoas. O dife-rencial da nossa escola é que a gente envolve alunos e família para que o traba-lho transforme o mundo”, ressalta Bessas. A equipe liderada pe-lo aluno Gabriel Henri-que da Silva, do 8º ano, foi a responsável pela arre-cadação de grande parte dos alimentos. “Quando a gente dá o que temos em nossa mesa, não há prova

ALUNOS AJUDAM COLOCAR OS ALIMENTOS NO CAMINHÃO

Donativos foram repassados a cinco entidades beneficentes de Lagoa da Prata e Moema

GINCANA FOI IDEALIZADA PELA SAUDOSA DIRETORA D. CONCEIÇÃO

maior de amor ao próximo. Agora no final não houve nem tanta competição en-tre as equipes. Quando se une para uma causa só não há competição que vença a solidariedade”, disse Ga-briel. A coordenadora da As-sociação Sara Aparecida, Cleuza Maria Silvano Tei-xeira, afirmou que a doa-ção será importante para a entidade. “É uma iniciativa muito importante. É uma doação bem vinda. Além de oferecermos alimenta-ção às crianças, também

trabalhamos os valores. Através desses alimentos a gente reeduca as famí-lias e as crianças atendi-das pela Associação Sara Aparecida”, disse. O coordenador da Fa-zenda Novo Caminho, Da-niel Camolese Ferreira, elogiou o projeto do co-légio e de seus alunos. “É uma iniciativa muito bo-nita. Planta-se um fruto no coração de uma pessoa é assim, fazendo com que ela entenda que o ato de ajudar torna o ser huma-no feliz”, finaliza.

HENRIQUE RODARTE, DIRETOR DO COLÉGIO áGUIA DE PRATA

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ll A equipe do Hemomi-nas de Divinópolis esteve em Santo Antônio do Mon-te no dia 10 de junho, na Unidade Básica do Centro, para realizar coleta de san-gue, de 8h às 13h. Segundo a responsável pela iniciativa, Shirlei Al-ves de Sousa Silva, a ação foi bem sucedida. “Nossa meta em Santo Antonio do Monte era de 120 candida-tos, uma previsão que foi atingida com muita satis-fação”, afirmou. De acordo com assessoria de comuni-cação da prefeitura a meta foi atingida logo na parte da manhã. Marcelo Martuscelli, membro da Ordem DeMo-lay (grupo de jovens patro-cinado e apoiado pela ma-

ll A Prefeitura Municipal de Moema, por meio da Secreta-ria de Assistência Social, rea-lizou o II Encontro de Comba-te à Violência Contra a Pes-soa Idosa, na comunidade da Chapada. Este evento, orga-nizado pela equipe do CRAS, é mais um trabalho de cunho preventivo da Administração Municipal 2013/2016, que en-volve a população, com ênfa-se em ações socioassisten-ciais e de saúde, como os Pro-jetos Corpo em Movimento, de dança, e Ginástica Doce Vida, que compõem o Projeto Doce Vida, do CRAS. Com o propósito de fazer com que a população estabele-ça vínculo de convivência so-cial e comunitário, a atividade contou com a participação efe-tiva de pessoas envolvidas nos

çonaria) foi um dos doado-res e comentou sobre a no-breza do gesto. “O sangue não pode ser fabricado ar-tificialmente, e nesse exato momento alguém precisa dele. Mesmo não sabendo quem, é um ato de huma-nismo e amor ao próximo. Mais que doar sangue, o vo-

projetos Corpo em Movimento e Ginástica Doce Vida, desen-volvidos pelas Educadoras Fí-sicas Sabrina Mendes e Fabia-na Amaral, sob a coordenação do CRAS. Houveram apresen-tações de dança e recital de um poema retratando o traba-lho realizado na Ginástica Do-ce Vida. A gestora da secretaria de Assistência Social, Edna Viei-ra, informou aos presentes que estão sendo realizadas ações em prol da garantia de direi-tos às pessoas idosas, como a

luntário está doando vidas. Como membro do capítulo Mestres do Monte da Or-dem DeMolay para o Bra-sil, estamos em constante preocupação com a cidada-nia e ajuda social. O traba-lho filantrópico é de suma importância para o adian-tamento pessoal e espiritu-al”. Quem não pôde compa-recer ao local para fazer a doação poderá se compare-cer a qualquer unidade do Hemominas, de segunda a sexta, de 7h às 13h.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 155 ou no site www.hemo-minas.mg.gov.br

carteira do idoso, o desconto de energia através do Progra-ma de Tarifa Social, benefícios relativos à Previdência Social e que a secretaria disponibili-zará profissionais para realizar este trabalho na comunidade da Chapada uma vez ao mês. Durante o encontro, o pre-feito Julvan Lacerda e seu vi-ce Alaelson de Oliveira tiveram oportunidade de apresentar al-guns trabalhos realizados pela administração atual, como as ações do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e o foco em territorializar ativi-dades na Chapada, pela via do trabalho em rede das políticas públicas, especialmente saúde, educação e assistência social; a importância da população no combate a violências sociais; da reunião com o Comandan-te do 7° Batalhão Ten. Coronel Vagner em busca de mais se-gurança para o município; etc.

Hemominas realiza coleta de sangue em Samonte

Moema realiza encontro de combate à violência contraa pessoa idosa

MARCELO (A DIREITA) E MEMBROS DO CAPÍTULO DEMOLAy

POPULAÇÃO DEU UM GRANDE EXEMPLO DE SOLIDARIEDADE

ACADEMICOS EM MEDICINA FELIPE OLIVEIRA E DANILO ESTEVES,

ESTÃO DANDO ASSISTÊNCIA AS IDOSAS DO PROJETO

CIDADES

FOTO: ÁTILA CASTRO

FOTOS: SABRINA MENDES

FOTO: ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO / PREFEITURA DE SAMONTE

POPULAÇÃO DEU UM GRANDE EXEMPLO DE SOLIDARIEDADE

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17ECONOMIA

Embaré lança leite Zero Lactose Camponesa e deve aumentar seu market share no segmento de leites especiais

ll A Embaré, sexta maior indústria de lácteos do pa-ís, acaba de lançar o leite Zero Lactose Camponesa. O objetivo, segundo a em-presa, é ampliar e diversifi-car sua linha de lácteos, vi-sando atender de maneira ainda mais completa as ne-cessidades do consumidor. O novo produto é leve e de fácil digestão, destina-do ao público que apresen-ta intolerância à lactose e que abandonou ou redu-ziu a frequência do consu-mo de leite. Enquanto uma porção de 200ml de lei-te comum possui em mé-dia 9,4g de lactose, os lei-tes com zero teor de lacto-se não possuem nenhum grama. A intolerância à lacto-se é a incapacidade parcial ou total de digerir a lacto-se, o açúcar do leite. A di-gestão se torna difícil e a

lactose chega inalterada ao intestino grosso, onde é fermentada por bacté-rias que produzem gases e ácido lático, causando mal estar. Segundo dados esta-tísticos nacionais, 70% dos adultos têm algum sinto-ma de intolerância à lac-tose após consumir leite e seus derivados. Isto ocorre porque o organismo huma-no deixa de produzir a en-

zima lactase, responsável pela quebra da lactose. Es-ta incapacidade de produ-zir a lactase ocorre por en-velhecimento do organis-mo ou mesmo por eventu-ais lesões no intestino, ór-gão em que a enzima é pro-duzida. Ainda existem ca-sos de ausência da enzima desde o Enquanto vários países já possuem uma vasta ga-

ma de produtos com baixo teor de lactose, no Brasil es-se mercado é ainda pouco explorado, sendo encontra-do principalmente na for-ma de leite longa vida e io-gurtes.

Diferenciais competitivos do novo produto Grande parte das empresas concorrentes do setor lác-teo realiza o processo de hi-

Produto leve e de fácil digestão é destinado ao público que apresenta intolerância à lactose e que abandonou ou reduziu a frequência do consumo de leite

drólise da lactose que con-siste na adição da enzima lactase em tanques de es-tocagem de leite. Após o demorado processo enzi-mático da quebra da lacto-se, o leite é aquecido e es-terilizado, provocando seu escurecimento. A Embaré optou por um processo de tecnologia mais avançada, em que o leite é hidrolisa-do somente após o aqueci-

mento e esterilização. Esse processo, muito mais rápi-do, não altera a cor branca tradicional do leite e nem o seu sabor. Outro diferencial im-portante do leite Zero Lac-tose Camponesa é que ape-sar de não conter nenhu-ma lactose, possui tam-bém baixo teor de gordura e adição das vitaminas A, C e D, o que torna o produto ainda mais saudável e nu-tritivo. O Zero Lactose Cam-ponesa pode ser encontra-do nas redes de supermer-cados e padarias. A Embaré ingressou no segmento de leite UHT lon-ga vida em agosto de 2011, produzindo as versões in-tegral, semidesnatado e desnatado. Em junho de 2012 passou a oferecer o baixa lactose,que foi subs-tituído neste momento pe-lo versão Zero Lactose.

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18 CIDADES

A GENTE É MAIS BRASIL.—

A gente é mais Brasil quando bate recordes de produção no pré-sal.A nossa produção de petróleo está entre as que mais cresceram no mundo, nos últimos dez anos. Em maio de 2014, ultrapassamos a marca de 470 mil barris de petróleo por dia, somente no pré-sal.

A gente é mais Brasil quando constrói navios e plataformas aqui.Estamos criando novos empregos e oportunidades: hoje já são 80 mil trabalhadores na indústria naval. Até 2020, está prevista a entrega de 38 plataformas, 28 sondas, 88 navios e 146 barcos de apoio.

A gente é mais Brasil quando aumenta a produção das refinarias no país.Processamos, em março de 2014, mais de 2,1 milhões de barris de petróleo por dia.

A gente é mais Brasil quando garante estrutura para entregar mais gás.Com o investimento em gasodutos e terminais de regaseificação, ultrapassamos a entrega de 100 milhões de metros cúbicos de gás natural em um único dia.

A gente é mais Brasil quando nosso valor de mercado aumenta seis vezes desde 2002.Nosso valor de mercado atual* é 104,9 bilhões de dólares, seis vezes maior do que em 2002, quando foi avaliado em 15,5 bilhões de dólares.*valor em 7 de maio de 2014.

A gente é mais Brasil fazendo mais, acreditando mais e crescendo mais.Em 2014, estamos investindo um total de 104 bilhões de reais para continuarmos crescendo. E até 2020 vamos duplicar a nossa produção de petróleo.

Saiba mais em petrobras.com.br/fatosedados

ll O Dia Mundial do Meio Ambiente foi estabelecido pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1972 marcando a abertura da Conferência de Estocolmo sobre Ambiente Humano. A partir disso, a Secreta-ria Municipal de Meio Am-biente, juntamente com a Secretaria Municipal de Educação, por meio das escolas do município re-alizaram uma passeata em favor da Sustentabili-dade e do Meio Ambiente, na quarta-feira (04/06) na parte da manhã. Celebrado anualmen-te desde então no dia 5 de Junho, o Dia Mundial do Meio Ambiente catali-za a atenção e ação polí-tica de povos e países pa-ra aumentar a conscienti-zação e a preservação am-

biental.

Os principais objetivos das comemorações são:•Mostrar o lado humano das questões ambientais;•Capacitar as pessoas a se tornarem agentes ativos do desenvolvimento sus-tentável;•Promover a compreen-são de que é fundamental que comunidades e indi-víduos mudem atitudes em relação ao uso dos re-cursos e das questões am-bientais;•Advogar parcerias para garantir que todas as na-ções e povos desfrutem um futuro mais seguro e mais próspero. Durante a passeata, os alunos destacaram os cuidados que devemos

ter quanto a economia de água, poluição dos rios, ca-choeiras, separação e des-carte do lixo, atentando na consciência da população. Estiveram presen-tes no local, o Secretá-rio de Educação Joaquim Jacinto, a Secretária de Meio Ambiente Joelma Fernandes, professores, alunos e a direção das es-colas, além disso, o even-to contou com a participa-ção do Secretário de Meio Ambiente Júnior Noguei-ra e a Polícia Florestal de Lagoa da Prata. Logo após a passeata, os alunos se concentra-ram na Escola Estadual Padre Pedro Lamberti pa-ra ouvirem pequenas pa-lestras dos profissionais da área sobre os perigos dos maus tratos da socie-dade quanto ao Meio Am-biente.Fonte: Assessoria de Co-municação da Prefeitura de Japaraíba.

Japaraíba realiza passeata em favor da Sustentabilidade e do Meio Ambiente

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19ESPORTE

FOTO: EDVÃNIA BORGES/EDILSON VALTER

ll A Swat conquistou no úl-timo sábado (07/06) o título de Bi-Campeã da 4ª Copa Cen-tro-Oeste Futebol Amador, em Santo Antônio do Monte. De-pois de ter vencido a primeira partida da final, bastava somen-te um empate, mas a Swat ven-ceu o Nacional e levou o título. Jogando o primeiro tempo claramente pelo empate, sain-do em contra ataques, a Swat encontrou uma forte defesa, com o xerife Iago. Mas no se-

ll No dia 7 de junho os obser-vadores do Cruzeiro, de Belo Horizonte, estiveram em La-goa da Prata para realizar uma peneirada com atletas de 13 a 17 anos. O evento foi promovido pela Secretaria de Desportos e contou com a participação de atletas das cidades de Lagoa da Prata, Santo Antônio do Monte, Japaraíba, Arcos, Dores do In-daiá, Moema, Bom Despacho,

ll No dia 06 de junho foi rea-lizada a última partida de fu-tebol da Copa Lagoa de Fute-bol Society. O evento teve du-ração de dois meses, com par-ticipação de dez grupos. A equipe Lajes Prata foi campeã ao vencer a equipe do Ipiranga, de Moema, por 2 a 1. A equipe Patrimonium fi-cou em 3º lugar após vencer o Atlético por 7 a 6 nos pênaltis,

gundo tempo, com a perda do atleta da Swat, “Pelado”, expul-so, o Nacional partiu para cima. E em contra ataques, a Swat de-finiu a partida, com “Lajinha” e “Alex Mantena” fazendo dois gols.Final: Nacional 0 x 3 Swat.

PREMIAÇÕES:• Goleiro menos vazado: Moi-sés (Nacional), quem recebeu o troféu foi seu presidente Ben-jamim.

Formiga, Bambuí e outros mu-nicípios. Ao todo foram observados mais de 400 atletas pelos olhei-ros do Cruzeiro. Segundo o assessor da se-cretaria de esportes, Christian Freitas, foram arrecadados 516 litros de óleo, 46 litros de leite e 6 kg de feijão. “O evento foi par-cialmente voltado para a ação beneficente, onde ajudaremos várias entidades como o SOS,

após empate em 3 a 3 no tem-po normal e 1 a 1 na prorroga-ção.

• Artilheiro: Vinícius Paraíba (Nacional), com sete gols.A partida teve a arbitragem da liga de Formiga: Alessandro Pi-res, auxiliado por Luciano Cos-ta e Wallison.• Iago, capitão do Nacional, re-cebeu o troféu de vice-cam-peão, enquanto André recebeu das mãos de Edilson Valter, o troféu de bicampeão regional Centro-Oeste.Apoio e divulgação:Márcio Teixeira

Vila Vicentina, São Miguel Ar-canjo e Sara Aparecida”, afir-mou. Com o apoio da Embaré, os atletas participantes ganha-ram camisetas e concorreram a brindes. Logo após a peneirada, foi realizada uma partida de fute-bol com a presença dos ex-jo-gadores Célio Lúcio e Nonato, e personalidades do clube.

Com a colaboração de Chris-tian Freitas, da Secretaria de Esportes

Swat é Bicampeã da 4ª Copa Centro-Oeste Futebol Amador, em Santo Antônio do Monte

Cruzeiro realiza peneirada em Lagoa da Prata

Copa Lagoa de Futebol Society

SWAT VENCEU O NACIONAL NA DECISÃO POR 3 A 0

COM O APOIO DA EMBARÉ, OS ATLETAS PARTICIPANTES GANHARAM CAMISETAS

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SICOOB Crediprata realiza ação social em Esteiosll No último sábado foi realizada a tradicional Festa Junina de Esteios, distrito de Luz. O Sicoob Crediprata, em retribui-ção à confiança da popula-ção local, ofereceu duran-

ll A comunidade de Es-teios não tinha assistên-cia de nenhuma institui-ção financeira e o Sicoob Crediprata entendeu que poderia levar benefícios e acesso financeiro à co-

munidade, aos produtores rurais, aos comerciantes e aos aposentados, que tive-ram facilidade para rece-ber os benefícios do INSS. Acreditando nessa possi-bilidade e no potencial da

localidade, em 2003 abri-mos a agência de Esteios. Neste ano, o Sicoob Crediprata está comple-tando 25 anos de funda-ção e iremos realizar vá-rias ações em Esteios, Ja-paraíba, Moema e Lagoa da Prata. O objetivo é nos aproximar da comunida-de e dos associados, parti-cipando e apoiando even-tos importantes nessas localidades, como forma de demonstrar o compro-metimento da cooperati-va com o desenvolvimen-to social e econômico. Participar da festa juni-na de Esteios foi muito im-portante para nós, por ser

um evento tradicional. Ti-vemos a oportunidade de levar lazer e entreteni-mento para as crianças e oferecer um show para a comunidade. Também fizemos uma parceria com o SENAR que vai nos proporcionar forta-lecer o associativismo e o cooperativismo nessas lo-calidades, iniciando pela qualificação profissional para produção de queijos artesanais.

•Ivo Jonas GontijoDiretor Administrativo

•Antônio Claret RezendeDiretor Financeiro

te a tarde uma rua de lazer completa para as crianças da comunidade, que se di-vertiram nos vários brin-quedos montados em fren-te à agência. Também hou-ve distribuição de pipoca e

algodão doce. O Sicoob Crediprata mobilizou uma equipe que realizou pré-inscrições pa-ra o curso gratuito de “Quei-jo Artesanal”, que será mi-nistrado pelo Senar. Mora-

dores da comunidade terão a oportunidade de se qua-lificar profissionalmente, possibilitando o aumento da renda familiar. Confira os principais mo-mentos dessa ação social.

Crediprata oferece rua de lazer para as crianças e faz parceria de curso para qualificação profissional

Vai motivar as crianças, tirá-las da rua. É uma iniciativa muito positiva para a

comunidade. É importante que a cooperativa faça essa

parceria com a comunidade.

Cláudia Alves SantosNutricionista

Foi uma iniciativa excelente, pois dá um

apoio maior à comunidade. Com esse curso de queijo artesanal, vai qualificar

a mão de obra da comunidade.

Jucileia Márcia Amaral Mesquita

Professora

Aqui quase não tem nada. Um evento como esse

é muito bom. Acho muito valioso para as pessoas

que vão se inscrever, pois aqui temos poucas

oportunidades de trabalho. Quem fizer o curso pode ter um futuro bem melhor.

Maria Cristina Batista Garcia

Professora

Essa parceria é muito importante. A economia de Esteios é baseada na

agricultura familiar. E nada melhor do que a fabricação de queijo artesanal, que tem muito mercado. Agradeço à parceria da Crediprata, que tem sido parceira em várias

iniciativas. A Crediprata tem acreditado em Esteios, gerando emprego, gerando renda e facilitando a vida

das pessoas. Francisco Fabiano da SilvaSecretário municipal de

Administração

OPINIÕES

MENSAGEM DA DIRETORIA

INFORMATIVO INSTITUCIONAL

ECONOMIA