Jornal Cidade - Lagoa da Prata e região - Nº 90 - 30/03/2017

www.jornalcidademg.com.br • Lagoa da Prata, S. A. do Monte, Moema e Japaraíba • 30/Mar/2017 - Ano 4 - Edição Nº 90 • JORNAL DE DISTRIBUIÇÃO GRATUITA - VENDA PROIBIDA

COTIDIANO • PÁG 06


Mandala vira febre emLagoa da Prata e jovenscaem em golpe depirâmide fi nanceira

Biosev realiza o plantio de5 mil mudas em Japaraíba



Prefeitura abre sindicância para investigar foto deservidor dormindo

Santo Antônio do Monteperde vereador Macucodos Rosas

Júlio Rodrigues escreve eprotagoniza o fi lme “Voucantando à procura de Jackson”

S. A. DO MONTE • PÁG 12

REGIÃO • PÁG 12 CULTURA • PÁG 18

SommusFarma chega pararevolucionar setor farmacêutico

ECONOMIA • PÁG 04 E 05

Mais de 4 mil trabalhadores podem ser prejudicados com paralisação das fábricas de fogosAs indústrias estão com dificuldade para se adequar às exigências do Exército para a renovação de seus registros

Sistema de monitoramento é inaugurado pela prefeitura de Lagoa da Prata

30/MAR/2017Acesse e leia também outras notícias em www.jornalcidademg.com.brOPINIÃO2

[email protected] | 37 3261-9885

O Brasil é um país de burocratas. Essa ter-ra, eternamente aspirante a nação de

primeiro mundo, é governada (e roubada) há décadas por engravatados e saqueadores, verdadeiros corsários que legislam e gover-nam em causa própria, ou de quem paga, no caso, o sistema financeiro. Ser produtivo nessa terra, gerar renda e emprego, poderia ser uma tarefa menos her-cúlea se não fosse a existência de um gover-no parasita, que cobra os maiores impostos do mundo, se apropria de grande parte do orçamento do setor produtivo e, em contra-partida, oferece os piores serviços pelos seus órgãos e departamentos. É sabido que a corda sempre arrebenta do lado mais fraco. E neste caso da provável paralisação das fábricas de fogos da região, quem poderá ser os mais prejudicados são os milhares de trabalhadores que dependem dos salários para sustentarem as suas famí-lias. Por excesso de burocracia, falta de pes-soal ou até outras razões impublicáveis, o ór-gão do governo não consegue oferecer um simples registro de operação para as indús-trias pirotécnicas da região, muitas delas em operação há décadas. Esse é o “Brazil” dos paneleiros, dos pe-tralhas, dos coxinhas e dos revoltados do Fa-cebook que não conseguem interpretar um

simples texto e têm preguiça de ler além dos títulos das postagens virtuais. “Gol do Neymar! É Brasil, meu amigo!”

MANDALA É CRIMEMandala é crime. É um sistema de pirâmide financeira utilizado por espertalhões (que ganham dinheiro às custas dos outros) ou bo-balhões (esses acreditam que irão ganhar R$ 700 se investirem R$ 100 nesse “negócio”). O crime virou uma febre em Lagoa da Prata. Pessoas de bem, de boa índole, porém, desinformadas estão compartilhando esse crime, que, mais cedo ou mais tarde, vai tra-zer prejuízo para alguém e virar caso de po-lícia, como aconteceu em outras cidades.

O Brasil, um paíspara poucos

30/MAR/2017 Acesse e leia também outras notícias em www.jornalcidademg.com.br COOPERATIVISMO 3

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Com foco nas pessoas e eficiência na gestão das drogarias, SommusFarma propõe umarevolução no setor farmacêutico

Inaugurada no Brasil nova rede de farmácia que cuida do cliente, da empresa e de seus colaboradores

Uma senhora de 70 anos, diabética, vai

à farmácia todos os meses comprar os medicamentos que precisa. No outro dia, ela, inesperadamente, rece-be a ligação de uma farma-cêutica, que se apresenta em nome da drogaria e oferece atenção e orientação quan-to ao seu tratamento. Duran-te a conversa a profissional descobre que a cliente toma-va os medicamentos de for-ma equivocada, o que com-prometia a eficácia do trata-mento. A senhora foi orien-tada sobre os horários corre-tos, alimentação e a necessi-dade da prática de exercícios físicos adequados a sua ida-de. Logo após, a farmacêuti-ca oferece a mesma atenção aos demais membros do gru-po familiar. Surpresa com o atendimento, a cliente agra-deceu à farmacêutica e forta-leceu o vínculo com a droga-ria em que é cliente. A situação acima ilustra um pouco do que propõe a nova rede de drogarias Som-musFarma, a mais completa franquia do mercado, lança-da em Lagoa da Prata no últi-mo dia 16 pelos empresários Paulo Pereira e Reginaldo Silva, diretores da Sommus Sistemas. A ideia é inovado-ra e vai muito além das tra-dicionais franquias de dro-garias do Brasil, que compe-

tem, basicamente, em preço, marketing, apoio a gestão e sistemas padronizados. Além de preço competi-tivo, a SommusFarma priori-zará um atendimento huma-nizado aos clientes e colabo-radores, além de oferecer às drogarias parceiras um diag-nóstico feito por especialis-tas e um planejamento es-tratégico personalizado pa-ra cada tipo de empresa. O evento de lançamen-to da empresa contou com a participação de diretores e representantes de laborató-rios e distribuidores do seg-mento farmacêutico. Em entrevista ao Jornal Cidade, o diretor da Som-musFarma, Paulo Pereira, fala das vantagens e inova-ções oferecidas pela empre-sa.

Qual a diferença da SommusFarma para uma franquia tradicio-nal? Uma franquia tradicional tem como base uma marca forte, compra em larga es-cala, apoio à gestão e mar-keting focado em tabloides. A SommusFarma faz tudo isso, porém, apresentamos um serviço mais humaniza-do que fideliza e agrega va-lor. Nosso slogan é “Cuidan-do de Você”. Você quem? O empresário, os colaborado-res e o cliente da drogaria.

Inovamos em ofertar servi-ços de fidelização de clien-tes, de orientação em dermo-cosméticos e corpo, concilia-ção de cartão de crédito, de venda para o setor público, departamento de cobrança, TV corporativa, coisas que nenhuma outra franquia faz. São muitos diferenciais.

A SommusFarma aten-de a drogarias de qual-quer porte? Sim. O que muda é se o em-presário tem perfil para fa-zer parte da SommusFarma, pois tudo que oferecemos é preciso estar alinhado ao perfil do empresário, ele pre-

cisa se adaptar a esse novo conceito. Hoje, a grande luta das drogarias é a questão do preço de venda. Algumas das redes estão se especializan-do em baixíssimo custo de operação e baixíssimo pre-ço ao cliente. Nessa guerra por preço as drogarias às ve-zes se esquecem do cliente. A SommusFarma vem com uma proposta de agregar va-lor. É claro que também tere-mos preço, mas precisamos ter mais do que isso. Preci-samos fidelizar os clientes. Como vai funcionar o trabalho na prática? Temos serviço de atendi-

mento aos clientes das dro-garias em vários grupos de atenção como gestantes, dia-béticos, hipertensos, beleza, dermocosméticos, gestan-tes, obesidade, enfim, são vá-rios grupos. O empresário re-laciona cada cliente a deter-minados grupos de atenção. Diariamente essas informa-ções sobem para a Sommus-Farma e nossa equipe tem uma agenda específica para prestar atenção farmacêuti-ca a esses clientes. Se a pessoa é diabética, nossa farmacêutica entra em contato para saber como es-tá sua saúde, se está toman-do a medicação corretamen-

te, como está o histórico da glicemia, se existe intera-ções medicamentosas, rea-ções adversas, seus hábitos alimentares e seu sedenta-rismo. Ao mesmo tempo, co-nhecer o grupo familiar e su-as enfermidades, para tam-bém prestar assistência aos demais. O objetivo é mostrar o quanto aquela drogaria da rede SommusFarma preocu-pa com suas necessidades.

Quais os profissionais a SommusFarma irá co-locar à disposição das drogarias parceiras?Farmacêuticas, psicólo-ga, advogado, administra-

FOTOS: ARQUIVO SOMMUSFARMA

Paulo Roberto Pereira, diretor da SommusFarma, no evento de lançamento da empresa

PUBLIEDITORIAL

ECONOMIA4

30/MAR/2017 Acesse e leia também outras notícias em www.jornalcidademg.com.br ECONOMIA 5

dores, contadores, publici-tário, negociadores e con-sultores. O nosso primeiro trabalho é um diagnóstico completo que envolve em-presário, colaboradores e clientes. Precisamos saber

se o empresário é conser-vador ou não e quais são os seus objetivos, se os clientes estão satisfeitos e se os cola-boradores encontram bom clima organizacional. Com base nessas informações de-

senvolvemos um planeja-mento estratégico de longo prazo. Temos um painel de controle que conseguimos medir como estão as ven-das, as compras, o investi-mento em estoque, os lotes

de medicamento a vencer, dentre outras tantas infor-mações administrativas. To-dos os dias nossos especia-listas fazem esse monitora-mento e determinam ações que potencializem os resul-

tados do empreendimento. Além disso, de dois em dois meses nosso consultor vai à drogaria para conferir as ações realizadas e planejar novos objetivos alinhados ao planejamento de longo

prazo. O planejamento é personalizado para a reali-dade de cada drogaria e essa é uma grande diferença em relação às redes que exis-tem hoje, nosso trabalho é altamente personalizado.

Equipe SommusFarma Adriano Tanure, diretor comercial da SommusFarma

José Angelo Moreira,diretor da Farmix:“A avaliação do projeto foi a me-lhor possível, nota mil. É um projeto grandioso, cheio de novidades e fer-ramentas novas que vão poder aju-dar bastante os proprietários e ad-ministradores das drogarias. Nos-sa equipe de vendas tem mais de 80 representantes e seremos mul-tiplicadores dessa franquia em Mi-nas Gerais.”

Fernando Pinheiro Barbosa,representante da Cotefácil:“É um projeto que pensa, primeira-mente, na pessoa, não só na dro-garia em forma de lucro, mas, sim, humana. O projeto é nota 10. Sere-mos parceiros da SommusFarma.”

Dimas Júnior Pereira,proprietário das Drogarias Globo – Patrocínio/MG: “Estou surpreso com a estrutura física e com o que eles propõem. Tem tudo para ser um grande pro-jeto em Minas Gerais e no Brasil. É uma ideia nos tornar um grande parceiro.”

José Maria Pereira, representante Novaron:“É um projeto que nasce de um grande trabalho de elaboração. Contemplou todas as áreas, não só financeira e de compras, mas tam-bém de assistência, é um sistema completo. Eu tive farmácia duran-te muitos anos e hoje o pequeno va-rejo precisa de tecnologia da infor-mação, inteligência comercial para a empresa se dedicar com excelên-cia no encantamento do cliente.”

Régis Rodero, proprietário daMetal Farma“Fui, juntamente com um grupo de empresários, a um evento na Alema-nha destinado ao varejo. O que vi-mos lá foi exatamente o que foi apre-sentado aqui pela SommusFarma: muita tecnologia e preocupação com a excelência em tratamento humano e encantamento do clien-te. O resumo do que vimos na Ale-manha eles nos apresentaram com essa nova proposta farma. O pacote de solução não se encontra no mer-cado. Têm preocupação com o bem estar de profissionais, de solução pa-ra o proprietário não perder tempo.”

PARCEIROS E EMPRESÁRIOS APOIAM

30/MAR/2017Acesse e leia também outras notícias em www.jornalcidademg.com.brCOTIDIANO6

Sistema de monitoramento é inaugurado pela prefeitura de Lagoa da Prata

Mais de 4 mil trabalhadores podem ser prejudicados com paralisaçãodas fábricas de fogos

A Prefeitura de Lagoa da Prata inaugurou na

manhã da última sexta-fei-ra (24/03) o sistema de mo-nitoramento que será feito com 15 câmeras e operado pelos guardas civis munici-pais. Os equipamentos já es-tão em pleno funcionamen-to há algumas semanas. Esti-veram presentes ao evento, realizado na praia munici-pal, o prefeito Paulo Teodo-ro, o vice Roberto do Tuim, guardas municipais, secre-tários municipais, policiais militares, o delegado de po-lícia Alisson Henrique, vere-adores e o representante da empresa Netway, responsá-vel pela instalação do siste-ma, Ilan Gontijo. Segundo o vice-prefeito, Roberto Tuim, o momento é

52 empresas do setor produtivo de fogos de

artifício de Japaraíba, Santo Antônio do Monte, Lagoa da Prata, Moema e Pedra do In-daiá correm o risco de para-lisar suas atividades. Com is-so, mais de 4 mil funcionários podem ser prejudicados. A in-formação é do coordenador do Sindicato das Indústrias de Fogos de Artifícios do Es-tado de Minas Gerais (Sindie-mg), Américo Libério. As in-dústrias estão com dificulda-de para se adequar às exigên-cias do Exército para a reno-vação de seus registros. “Algumas empresas já es-tão paralisadas pelo Exérci-to e, consequentemente, se for nesse ritmo, todas serão. A situação de Japaraíba, Pe-dra do Indaiá e Santo Antô-nio do Monte é idêntica, po-rém, com o número maior de indústrias e trabalhadores de Santo Antônio do Monte, o impacto será catastrófico, al-gumas já estão paralisadas a mais de 30 dias”, frisou.

Em Japaraíba há uma mé-dia de 500 funcionários que rabalham em oito empresas. Em Pedra do Indaiá está ins-talada a maior indústria do se-tor com mais de 200 funcio-nários, chegando a empregar mais pessoas que a prefeitu-ra do município. Em Lagoa da Prata o setor emprega mais de 600 pessoas, e em Santo Antô-nio do Monte mais de 2 mil. Américo também desta-cou que é lamentável que, num cenário nacional de re-cessão financeira, as indús-trias de fogos de artifício fi-quem paralisadas por ques-tões burocráticas na renova-ção do seu registro no Exérci-to. “Espero que o bom senso prevaleça, antes que empre-sas sólidas, com décadas de existência, venham a fechar suas portas e milhares de pais de família percam o seu ga-nha pão. Se não há risco emi-nente contra os trabalhado-res, se foi concedido pelo fis-cal militar um prazo para ade-quação e se as empresas estão seguindo estes prazos deter-

minados, não há motivo pa-ra suspender as atividades”, disse. O coordenador frisou o quanto é importante que as pequenas empresas tenham os órgãos públicos trabalhan-do ao seu lado. “Tenho espe-rança e não medirei esforços para que esta situação triste na história das indústrias de fogos se reverta dentro da le-galidade o mais rápido possí-vel. Pois ainda acredito nas instituições e no poder do di-álogo em prol da manutenção das indústrias e, essencial-mente, da garantia do empre-go aos trabalhadores do nos-so tão querido setor pirotéc-nico”. Segundo um proprietá-rio de fábrica que não quis se identificar com medo de re-presália, a situação tem fica-do cada vez mais difícil, pois a burocracia do sistema faz com que o processo de pro-dução seja prejudicado, difi-cultando a manutenção dos funcionários. “Eu já cansei de ir a Supram tentar resol-

ver. Eles sempre falam que igual a mim tem um monte de gente e que infelizmente tenho que aguardar. Já fui lá fazer diversas reuniões com a superintendência e a mi-nha consultoria, mas nada. Como vou manter funcioná-rios se não tenho como ope-rar? Como vou manter as con-tas em dia se não posso traba-lhar. E o mais incrível é que não é porque não quero acer-tar as coisas, mas porque o Governo não tem funcioná-rios o suficiente para atender a demanda. Parece brincadei-ra, mas Samonte vive uma re-alidade desesperadora quan-do se trata do setor de fogos”, afirmou.

SOLUÇÃOEm busca de tentar resolver temporariamente a situação dos fabricantes, a Promotora de Justiça Nádia Estela Ferrei-ra Mateus concedeu para al-guns empresários um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para que possam ope-rar as funções.

Contrária à atitude da pro-motora, a Supram (Superin-tendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimen-to Sustentável) alega que a li-beração só pode ser feita pe-lo órgão responsável. A repor-tagem tentou contato com o superintendente da Supram Hidelbrando Canabrava Ro-drigues Neto, mas as liga-ções não foram atendidas e ninguém quis comentar o as-sunto. A reportagem do Jornal Cidade entrou em contato com a Promotora Nádia Este-la Ferreira Mateus para saber

mais detalhes sobre o TAC e sobre as divergências com a Supram, mas de acordo com uma funcionária da promoto-ria, ela está de férias.

muito especial para a admi-nistração municipal e para a população. “Estamos dan-do o chute inicial para me-lhorar a segurança em La-goa da Prata. O país atraves-sa uma grande dificuldade se tratando de violência e to-dos nós somos vítimas. Isso é apenas o começo, pois nos-sa vontade é ter 30, 40, 50 câmeras pela cidade. Estou feliz por estarmos tirando nossos projetos do papel”, afirmou. O prefeito Paulo Teodo-ro também enfatizou que o município irá instalar em breve outras quatro câme-ras nas saídas da cidade. “Is-so aqui é apenas o início, pois colocaremos quantas forem necessárias para au-xiliar as forças de segurança da cidade e aumentar a sen-

sação de segurança do cida-dão”. De acordo com o Ca-bo Hamilton, representan-te da Polícia Militar que fez uso da palavra, o sistema é uma conquista muito gran-de que irá ajudar a Polícia Militar na prevenção e re-pressão dos crimes. Para o delegado de Polí-cia Civil, Alisson Henrique, a segurança pública será for-talecida por meio desse in-vestimento. “Parabéns por essa grande obra, pois ela nos ajudará a fortalecer o combate à criminalidade, que a cada dia mais vem au-mentando, infelizmente, por causa do reflexo da cri-se que ocorre em todo o pa-ís”, disse.Para o representante da em-presa responsável pela ins-talação dos equipamentos, Ilan Gontijo, o projeto já contempla avanços na am-pliação na rede de monitora-mento e foi totalmente pla-nejado para essa expansão.

MONITORAMENTOO monitoramento será fei-to pelos Guardas Civis Mu-nicipais, que se dividirão em turnos para cobrir o sistema 24 horas. De acor-do com o Comandante da GCM, Emerson Santos, “es-sa realização é de extre-ma importância para a se-gurança de Lagoa da Prata, mas também sabemos que

a presença da guarda e da polícia nas ruas também manda muito. Os guardas estão se superando e só te-nho a agradecer a eles pe-la dedicação. Mesmo antes das câmeras serem inaugu-radas, por meio delas, con-seguimos prender autores de roubos, furtos e suspei-tos de tráfico de drogas”, afirmou.

DA REDAÇÃO [email protected]


“O sistema é uma conquista muitogrande que irá ajudar a Polícia Militarna prevenção e repressão dos crimes”

Cabo Hamilton, representanteda Polícia Militar

Emerson Santos,comandante da GuardaCivil Municipal

Autoridades municipais presentes na cerimônia de inauguração

Américo Libério, Coordena-dor do SINDIEMG

FOTOS: ASCOM PMLP / RHAIANE CARVALHO

DIVULGAÇÃO / INTERNET

ARQUIVO

30/MAR/2017 Acesse e leia também outras notícias em www.jornalcidademg.com.br COTIDIANO 7


ARQUIVO ACE/CDL LP

DIVULGAÇÃO

ACE/CDL participa de Campanha de Adesões ao Cadastro Positivo do SPC Brasil

ACE/CDL faz parceria com o SENAC e oferece curso de MBAem Gestão Estratégica de Pessoas

A ACE/CDL-LP partici-pou da Campanha de

Adesões ao Cadastro Posi-tivo do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) Brasil. O Cadastro Positivo será mais uma ferramenta de análise

A ACE/CDL de Lagoa da Prata, em parceria com

SENAC, começará em abril as inscrições para o curso de MBA em Gestão Estratégica de Pessoas. Com parcelas de R$ 295,00 reais, (associados tem 10% de desconto) e aulas quinzenais, o curso terá iní-cio em maio de 2017. As aulas serão ministradas na sede da ACE/CDL, que está localiza-da na rua 27 de Dezembro - 136, no centro da cidade. A ação será implementada pa-ra profissionais com curso superior completo, que ocu-pam ou desejam ocupar fun-ções de Gestão, Planejamen-to, Liderança e consultoria em organizações públicas e privadas. O curso terá o objetivo de contribuir para a cons-trução de um perfil de com-petências alinhado com os novos modelos de gestão de pessoas, ampliando o reper-tório conceitual e metodo-lógico dos alunos, desenvol-vendo a capacidade analítica e a percepção estratégica de questões relacionadas à ges-tão de pessoas. Além disso, buscará instrumentalizar os

alunos para lidar de forma produtiva com as diversas si-tuações e desafios de gestão de pessoas do cotidiano pro-fissional e empresarial e, em consequência, desenvolver a competência de identificar possibilidades de melhorias em processos de gestão de pessoas, elaborar projetos, mobilizar recursos, imple-mentar e gerir esses proje-tos.

PRINCIPAISDIFERENCIAISO currículo do curso foi con-cebido de forma a preparar o aluno para os desafios da gestão estratégica de pesso-as. O curso combina uma vi-são humanista, que trata da gestão de pessoas e equipes de forma ampla e integrada, com uma visão de negócios, que busca alinhar os proces-sos de gestão com os objeti-vos estratégicos e organiza-cionais. Sob essa perspec-tiva, a gestão de pessoas é abordada como um instru-mento para as organizações atualizadas e competitivas. Para tanto, dispõe de um cor-po docente altamente quali-ficado.

de crédito, onde serão pon-tuados os pagamentos rea-lizados e dados financeiros – um Histórico de Crédito - Provendo melhor avaliação do consumidor, de forma mais justa e completa. Com empenho, a equipe

da ACE/CDL de Lagoa da Pra-ta ficou em 2º lugar nas ade-sões Pessoa Física atingindo 215,33% da meta estabeleci-da, sendo premiados com kits do SPC Brasil, contendo Mochilas, squeezes e fones.

PUBLIEDITORIAL

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“Participar da Campanha do Cadastro Positivo foi uma ex-celente forma de atualizar o banco de dados no Sistema SPC Brasil, com ele conseguimos novos endereços e te-lefones, que ajudam na hora da análise de crédito e tam-bém na recuperação do mesmo; além de uma credibilida-de da parte dos consumidores que mantém suas contas em dia. Entre todas as situações, a união da equipe da ACE/CDL Lagoa da Prata em conseguir autorizações me cativou, foi muito gratificante.” Carolina Rezende - Atendente SPC Brasil ACE/CDL-LP

MAIORES INFORMAÇÕES37 3261-2766

[email protected]

COTIDIANO8





Prefeitura de S. A. do Monte abre sindicância para investigar foto de servidor dormindo

Santo Antônio do Monte perde vereador Macuco dos Rosas

Família lagopratense pede ajuda para menino com doença grave

O ex-vereador e atual funcionário do setor

de almoxarifado da prefei-tura de Santo Antônio do Monte, Ronan Eliano de Oliveira, mais conhecido como Canelinha, foi foto-grafado no local de traba-lho enquanto dormia. As imagens foram amplamen-te compartilhadas pelas re-des sociais, dando conta de que o servidor dormia du-rante o expediente de tra-balho. Canelinha confirmou ao Jornal Cidade que esta-va dormindo no trabalho, porém, durante o seu ho-rário de almoço, assim co-

Santo Antônio do Monte perdeu nessa

semana o vereador Antônio Marcos dos Santos, o Macu-co dos Rosa. Ele foi assassi-nado ao estacionar seu veí-culo na via expressa de Be-tim, no último sábado (25). O caso será investigado. Antônio Marcos estava em seu primeiro mandato como vereador e era mui-to querido no município. Segundo populares, ao ser eleito, ele estava realizando um sonho de poder ajudar a transformar a comunidade rural em que vivia, conheci-da como São José dos Rosas. Várias manifestações toma-

Adrian Costa Fiúza tem 6 anos e é portador de

uma doença grave que ne-cessita de um cirurgia cha-mada adenoamigalectomia. A doença afeta o crescimen-to e desenvolvimento do ga-roto. Segundo sua irmã, Mil-lenny Cristina, ele não con-segue se alimentar, falar e nem dormir direito. Quase todos os dias o garoto preci-sa ir para o hospital, pois es-tá com mais de 80% das vias aéreas comprometidas. A cirurgia custa R$5.150 reais e é inviável para a famí-lia pagar o valor, pois apenas o pai que faz alguns bicos en-quanto está desempregado e o bolsa família há um ano é a principal renda. “Ele já nas-ceu com esse problema, po-rém começou a se agravar a

um ano. Sempre estávamos indo no hospital e a resposta era a mesma, diziam que ele tinha a garganta inflamada. Porém, ele precisou ir à fo-noaudióloga e ela descobriu o problema dele. Ele foi en-caminhado para o otorrino e desde então estamos cor-

rendo atrás da cirurgia”, ex-plicou a irmã. Millenny também enfati-zou que o médico de Adrian disse que a situação é urgen-te e se ele não fizer a cirur-gia a tendência é a doença se agravar ainda mais.

ram conta do perfil do vere-ador. Em nota, a Câmara Mu-nicipal de Santo Antônio do Monte disse que, o nome do suplente do vereador ainda não será divulgado por uma questão de respeito.

Leia a nota na íntegra:

mo fazem outros funcioná-rios, segundo ele. “Um ser-vidor que estava implicado com questões políticas fez a foto. Eu já abri uma repre-sentação contra ele e tenho testemunha. Todo mundo que almoça no almoxarifa-do às vezes descansa no ho-rário de almoço. Fiz o bole-tim de ocorrência e vou pu-blicar ele”, frisou. A Prefeitura de Santo Antônio do Monte abriu uma sindicância para apu-rar o fato. De acordo com a assessoria de comunicação, a investigação comprovou que a foto foi registrada du-rante o horário de almoço de Canelinha. “O Procura-

dor do Município, Júnior Souza, já entrevistou a pes-soa que tirou a foto. O rapaz confessou que foi em horá-rio de almoço, ou seja, em horário de descanso do fun-cionário. Então, as informa-ções estão sendo apuradas”, informou a assessoria. Outra sindicância foi aberta para apurar os fatos que culminaram com o fur-to de uma motocicleta do Município que estava em uma propriedade rural do servidor Canelinha fora do horário de serviço. A Admi-nistração Municipal quer saber se teve algum dano no veículo e o que, de fato, ocorreu.




NOTÍCIAS DA REGIÃO12

Em respeito ao luto da família do Macuco ainda não di-vulgaremos nada nessa semana. Por enquanto, infor-mamos que iremos notificar ao TRE-MG sobre o faleci-mento, para que este nos informe, oficialmente, quem é o suplente a ser empossado e, a partir daí, convocá-lo para a posse. A posse será na primeira reunião ordiná-ria após a oficialização do TRE.

NOTA DA CÂMARA DE S. A. DO MONTE

ARQUIVO PESSOAL

ARQUIVO PESSOAL

ARQUIVO

Imagem do servidor Ronan Eliano de Oliveira (Canelinha) dormindo viralizou nas redes sociais. O ex-vereador disse que vai abrir representação contra o autor da foto.

30/MAR/2017 Acesse e leia também outras notícias em www.jornalcidademg.com.br NOTÍCIAS DA REGIÃO 13


Além da doação das mudas, 15 mil peixes foram soltos no rio São Francisco

Prefeitura de Lagoa da Prata realiza ações em comemoração ao Dia Mundial da Água

Biosev realiza o plantio de5 mil mudas em Japaraíba

A Prefeitura Munici-pal de Lagoa da Pra-

ta, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, realizou no dia 22 de março a doação de várias mudas frutíferas e urbanas para a população de Lagoa da Prata. As doações acontece-ram na Praça da Matriz e, segundo o secretário de meio ambiente, Lessandro Gabriel, as espécies são me-xerica, acerola, romã, jam-bo do Pará, jambo e gravio-la. Para arborização urbana temos aroeira salsa, quares-meira, Ypê mirim, Ypê, Ypê do serrado, Flambyant. De acordo com o pre-feito municipal, Paulo Te-odoro, Lagoa da Prata está dando a sua contribuição para o meio ambiente co-mo um todo. “Em Lagoa da Prata, levamos água trata-da a 100% das residências, temos 100% de esgoto cole-tado e tratado, saindo com 95% de pureza, onde devol-vemos para a Lagoa Verde, rio Jacaré e rio São Francis-co. Sabemos da importân-cia da água e da falta que ela faz não só em Lagoa da Prata, mas na região. Co-mo o rio São Francisco pas-sa por aqui e dá continuida-de, o município está dando a sua contribuição”. Teodoro ainda desta-cou que as pessoas estão mais conscientes em rela-ção ao meio ambiente. “A

A Biosev, em parceria com o Viveiro de Mudas

Nordesta e Prefeitura de Japa-raíba, realizou na manhã do dia 23 de março o plantio de 5 mil mudas de espécies nati-vas como Peroba-rosa; Poro-roca, Aroeira-do-sertão, Em-baúba, Aroeira do sertão, An-gico do cerrado, entre outras. O plantio aconteceu em uma Área de Preservação Perma-nente, localizada na Fazenda Cisterna, na zona rural de Ja-paraíba. Cerca de 40 pessoas parti-ciparam da ação, que teve co-mo foco a celebração do Dia

Mundial da Água, uma vez que o local é dotado de mui-tas nascentes. Segundo a analista de meio ambiente, Caroline Mi-randa De Oliveira, o plantio de mudas visa conservar os cursos hídricos do local e re-vitalizar toda a área de pre-servação permanente e as sub-bacias do alto São Fran-cisco. Preocupada com o meio ambiente, a empresa já rea-lizou o plantio de mais de 15 mil mudas na Reserva Legal, próxima à igreja Santa Clara, nas fazendas Bonifácio e São Simão.

população é muito cons-ciente e sempre nos ajuda no desenvolvimento e pro-teção do meio ambiente. Hoje, que é o Dia Mundial da Água, estamos aqui na Praça da Matriz juntamen-te com a população, que faz fila para pegar um muda de árvore. Antigamente as pes-soas não se preocupavam. Vamos cada um pegar a sua carga de responsabilidade ambiental”, destacou.

15 MIL PEIXESSÃO SOLTOS NORIO SÃO FRANCISCOLagoa da Prata foi contem-plada com 15 mil peixes através de parcerias entre a prefeitura, a Codesvasf, Po-lícia Ambiental e Colônia de Pescadores Z-30 para serem soltos no rio São Francisco, na altura da ponte de ferro. Para Lessandro, o mais im-portante é saber que a água é um bem comum, mas que

todos precisam preservar. “Convidamos a população para que neste dia da água possamos ter a consciência também de não desperdiçar e economizar água para as futuras gerações. Lagoa da Prata é uma cidade de peso, que sempre saiu na frente com as questões ambientais e que a população tem abra-çado a causa e feito o que há de melhor para o nosso meio ambiente”, frisou.



FOTOS: ASCOM PMLP / JULIANO ROSSI

COTIDIANO14

ARQUIVO BIOSEV



Setor de telefonia é o que mais gera reclamação no Procon de Lagoa da Prata

Mandala vira febre em Lagoa da Prata e jovens caem em golpe de pirâmide financeira

O Procon de Lagoa da Prata, assim como a

maioria das cidades, tem registrado a insatisfação do consumidor quando se tra-ta do setor de telefonia. As reclamações protocoladas nos Procons do país soma-ram 2,46 milhões no ano passado. Apesar do núme-ro ainda representar uma queda de 7,2% em relação a 2015, ainda assim ele é o que mais gera reclamação. O Jornal Cidade entrou em contato com a coorde-nadora do Procon de Lagoa da Prata, mas a mesma dis-se que em virtude da de-manda de atendimento do local, não poderia prestar as informações necessá-rias para um melhor enten-dimento do leitor. Foi per-guntado para a coordena-dora quais eram as princi-pais queixas dos consumi-dores, quais as operadoras que são alvos de mais re-

A palavra “Mandala” tem ganhado repercus-

são nas redes sociais em La-goa da Prata. O sistema acon-tece por meio de grupos no WhatsApp que prometem um ganho de ao menos R$ 800 mediante o investimen-to de R$ 100.

Segundo uma jovem, que, por medo, pediu para não ser identificada, o gol-pe só foi percebido por um grupo de jovens do municí-pio após ouvirem um dele-gado falando sobre o assun-to. “Várias pessoas já saíram do grupo, mas ninguém quer

falar nada por medo. Nunca pensamos que poderia ser um golpe, tanto que chama-mos pessoas de nossas famí-lias. Eu nunca devia ter entra-do nisso ou pelo menos pes-quisado sobre a Mandala an-tes”, disse. No sistema, o dinheiro é depositado diretamente na conta bancária pessoal do participante e cada um é res-ponsável por convidar novas pessoas. Não existem produ-tos sendo comercializados. O sistema é dividido em quatro grupos - fogo, ar, terra e água. Ao aderir, o usuário investe os R$ 100 e precisa convidar mais duas pessoas para que também invistam. Depois de completar a quantidade ne-cessária de participantes, re-cebe de cada um o valor tam-bém de R$ 100. De acordo com informa-ções extraídas de artigos da internet feitos por órgãos de segurança, a mandala tem ca-racterísticas de uma pirâmi-

de financeira. Basta uma pes-soa com a mínima noção so-bre o sistema para ver que é impossível você dar R$ 100 e receber R$ 700 a mais no mí-nimo. “Alguém está pagan-

do esse dinheiro por você. Quem vai entrando depois vai sustentando a rede de recurso. Cada indivíduo vai contribuindo para quem es-tá acima, de forma que, se al-

guém não fizer o depósito, o sistema se quebra. O proble-ma é que muita gente vai de-positar e não vai ganhar”, dis-se o economista Rubicleis Go-mes.

clamações, quantos atendi-mentos, em média, a uni-dade faz por mês e quais os outros setores que mais sofrem reclamações. Mas as informações não foram prestadas pelo órgão. De acordo com o Dire-tor do Departamento de Proteção e Defesa do Con-sumidor, André Lopes, há uma série de fatores ine-rentes ao segmento que fazem com que, no mun-do todo, a telecomunica-ção seja um serviço muito reclamado. “Hoje temos a questão das discordâncias com cobranças, seja do va-lor da fatura, se contratei ou não o serviço, proble-mas com contratos. Além do déficit de clareza nas ofertas, o consumidor ain-da contrata sem a devida compreensão do que está contratando, o que aponta para problemas tanto de oferta quanto de publici-dade”, afirmou.

Lopes também desta-cou que as empresas de te-lefonia colocam diversos produtos e serviços no mer-cado, o que aumenta em muito o número de usuá-rios. “Entretanto, os confli-tos começam porque essas mesmas empresas não in-vestem em soluções efeti-vas para tratar as reclama-ções dos consumidores”. No site do Procon Minas Gerais os dez setores que apresentar maior índice de reclamações, são: telefonia celular, telefonia fixa, car-tão de crédito, TV por assi-natura, Banco comercial, aparelho celular, energia elétrica, financeira, mó-veis e internet (serviços). As principais queixas re-lacionadas à telefonia são: horóscopo, guia de barzi-nhos, seguros de vida e se-guro residencial Segundo a coordenado-ra da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor

(Proteste), Maria Inês Dol-ci, as operadoras de celula-

res são obrigadas a colocar a fatura do cliente no site

para que ele possa acompa-nhar os serviços pagos.



ILUSTRAÇÃO / INTERNET

ILUSTRAÇÃO / INTERNET

“Várias pessoas já saíram do grupo, mas ninguém quer falar nada por medo. Nunca pensamos que poderia ser um golpe, tanto que chamamos pessoas de nossas famílias. Eu nuncadevia ter entrado nisso ou pelo menos pesquisado sobre aMandala antes.”


30/MAR/2017Acesse e leia também outras notícias em www.jornalcidademg.com.brCULTURA18

E. M. Amâncio Bernardes inicia comemorações do seu centenário

A Escola Municipal Amâncio Bernardes,

em Santo Antônio do Monte, completará 100 anos no dia 30 de setembro. E para comemo-rar a data a escola já deu início às comemorações. A escola foi fundada em 1917 e hoje é com-posta por 375 alunos e 35 pro-fissionais. Em abertura às comemo-rações foi realizada no dia 24 de março uma missa em ação de graças na Igreja Matriz de Santo Antônio do Monte. A cerimônia teve a presença da equipe de profissionais da es-cola, alunos, familiares e foi conduzida pelo padre Lucas Vidal. A trajetória da instituição de ensino será homenageada em diversos eventos mensais até a data exata do marco his-tórico, em 30 de setembro. Na sexta-feira (31/03), se-rá realizado o evento “Livro na Praça”, na área externa da escola (Praça Getúlio Vargas), com exposição produzida pe-

los alunos e recreação. Os ho-rários serão divididos em dois turnos, entre 8 às 11h, e 13h30 às 16h. De acordo com a direto-ra Leidia Campos e Santos, a cada mês será realizado um evento aberto para a popula-ção. “Toda a comunidade se-rá envolvida nos projetos. Va-mos resgatar valores diante da história dos 100 anos da esco-la. A festa final será uma sur-presa para toda a população santoantoniente. No mês de abril teremos a Páscoa Soli-

dária, onde vamos desenvol-ver arrecadações de choco-late, fraldas, alimentos para instituições de caridade co-mo abrigos, vilas e Vila Vicen-tina”, afirmou. A diretora também destacou que o momento é de muita alegria para todos os funcio-nários. “É até difícil falar so-bre os 100 anos, pois muitos de nós, que somos alunos e professores, temos olhar de emoção por chegar a essa data e muita responsabilidade para seguir com os projetos”, disse.


FLICKR/ANDERSON CRISTIANO

Júlio Rodrigues escreve e protagoniza o filme “Vou cantando à procura de Jackson”

Júlio Osvaldo Rodrigues tem 67 anos, é morador

de Lagoa da Prata, aposenta-do e sempre teve o sonho de fazer um filme. Em 2013 ele chegou a fazer algumas ima-gens de forma amadora. Os amigos pediram uma versão mais completa e o incentiva-ram a iniciar o projeto. O fil-me “Vou cantando à procura de Jackson” foi escrito e pro-tagonizado por ele, inspirado em um consagrado filme de faroeste do personagem Djan-go. As gravações terminaram no dia 8 de janeiro deste ano. “Já fiz de tudo na vida e antigamente fazíamos muita serenata, mas não tínhamos recurso para fazer mais que isso. Hoje, mesmo sem muito tempo e poucos recursos, fui bolando devagar e correndo atrás das coisas. Eu não acei-tava sugestões e pedia descul-pas porque eu queria que sa-ísse do meu jeito para ver até onde eu iria. Produzi o filme do início ao fim. De início, eu

havia pensado em fazer só em forma de cânticos, mas cantar eu canto na rua, então, resolvi fazer um filme com um cená-rio de bang-bang”, afirmou. O filme é composto por oito músicas populares anti-gas como boleros. “Além das músicas, escrevi poesias. Eu escolhi o nome ‘Vou cantan-do a procura de Jackson’ de-vido aos cânticos e para fazer uma homenagem ao chefe dos bandidos de bang-bang do filme Django, que era o Ja-ckson”, explicou. Na projeção do filme, participaram cinco pessoas, entre atores e cinegrafistas. “Mas não posso deixar de citar que mais de 100 pessoas par-ticiparam no final, pois fazia questão que em um dado mo-mento aparecesse meus ami-gos e familiares. Ainda faltou gente, mas não deu para to-dos irem”, disse. Até o momento, Júlio já vendeu 114 cópias do filme. “Um dia ainda quero fazer outro filme porque as pessoas

me pedem. Mas é caro, então necessitaria de um patrocínio para dar conta de tudo. Se ti-vesse a oportunidade, gosta-ria de fazer outro na mesma linha e dar continuidade à his-tória”, destacou. As gravações acontece-ram na zona rural de Santo Antônio do Monte, em local mais conhecido como Can-dinhos. A produção levou, em média, um ano e meio para ser finalizada. “Agrade-ço imensamente ao Otavia-no, que é gerente do Sicoob Lagoacred, que me deu e dá muito apoio. Aos ‘oficineiros’ de bicicleta e moto, em espe-cial Itamar, Faustino, Toninho e Mozar, que sugeriram que eu fizesse esse filme. Ao Gio-vani que me ajudou nas can-ções. Ao Lindomar Fotógrafo e Daniel, juntamente com to-da equipe de filmagem. Aos meus amigos Cabo Nunes, José Moacir e Marcelo da Ro-sa que também me ajudaram muito. Ao meu sobrinho Van-derlei, que cedeu a chácara

para fazer o filme. Ao meu fi-lho Júlio Marcos, que me deu muita força e ajudou nas fil-magens. Aos meus primos e parentes, à minha esposa Io-nice que me incentivou pa-ra realizar o meu sonho, aos meus outros filhos Elizânge-la, Juliana, Simone e o Júlio César. A todos os meus ami-gos e parentes que estiveram presentes na gravação do fil-me. A todos que confiaram e confiam no meu trabalho, muito obrigado pelo apoio”, agradeceu.


REPRODUÇÃO/LINDOMAR FOTÓGRAFO

Inspirado em um filme de faroeste de Django, Júlio canta, declama poesia, interpreta e dirige o filme, com duração de aproximadamente 50 minutos

Júlio Rodrigues durante as gravações do filme “Vou cantando a procura de Jackson”

Quem desejar comprar o DVD pode procuraro senhor Júlio Rodrigues através do endereço:

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CULTURA 19

30/MAR/2017Acesse e leia também outras notícias em www.jornalcidademg.com.brCOOPERATIVISMO20

O Sicoob Crediprata rea-lizou no dia 17 de março

a sua Assembleia Geral Ordi-nária para prestação de con-tas aos associados do exercí-cio de 2016 e tratar de outros assuntos de interesse. A reu-nião aconteceu no Salão So-cial Sicoob Crediprata, locali-zado na Avenida Benedito Va-ladares, 590, no centro, e con-tou com a presença de qua-se 400 participantes. Após a realização das deliberações dos temas previstos na pau-ta da AGO, foi realizado sor-teio de prêmios entre os asso-ciados presentes, como note-book, tv’s de Led, smartpho-nes, refrigerador, fogão e mi-cro-ondas. Veja a entrevista com o presidente do Conselho de Administração do Sicoob Crediprata, Antônio Claret, que contou mais detalhes e falou sobre a satisfação da cooperativa em receber seus associados e apresentar de forma transparente os bons resultados alcançados pela gestão. “Ficamos muito felizes em ter todas as contas e pro-postas aprovadas! Seguire-mos firmes com nosso pro-pósito de fazermos sempre o melhor para nossos associa-dos e comunidades em que estamos inseridos”, disse

Qual foi o objetivo da As-sembleia Geral? Esta assembleia foi ordinária

e ocorre todos os anos confor-me previsto em seu Estatuto. Ela deve ser realizada com o objetivo principal de fazer a Prestação de Contas do exer-cício anterior, deliberar so-bre a destinação das sobras e os critérios de sua distribui-ção, além da fixação de hono-rários dos Conselhos de Ad-ministração e Fiscal e da di-retoria executiva.

Qual o resultado que a cooperativa apresen-tou para os seus asso-ciados?A cooperativa apresentou um resultado muito positi-vo, com crescimento expres-sivo de seus números, ape-sar da crise econômica bra-sileira enfrentada durante o ano de 2016 com seus refle-xos e turbulência no merca-do financeiro. Mesmo praticando taxas de juros mais baixas, com ên-fase principalmente nas ta-xas de empréstimos, senão a menor, está entre as menores do mercado, alcançamos es-tes bons resultados. Em fun-ção de seu modelo de negó-cio, o Sicoob Crediprata pres-ta serviços aos seus associa-dos cobrando muito pouco e quando remunera o aplica-dor é sempre acima do mer-cado, pois afinal o que impor-ta é o desenvolvimento do as-sociado e de seus negócios.

Por que a participação do associado na assem-

bleia é importante?A Assembleia Geral é o órgão máximo da sociedade coope-rativa, sendo responsável pe-las decisões de interesse do empreendimento e a parti-cipação dos associados é que legitima o seu processo de-mocrático. Sendo assim, no primeiro momento vem a questão de prestarmos con-tas aos associados não só pelo dever previsto na legislação, mas pelo prazer em apresen-tar os números da cooperati-va, os pareceres das audito-rias e do Conselho Fiscal e de-pois por se constituir um es-paço de interação com os as-sociados, apresentar as novi-dades do Sicoob, as ações so-ciais e os projetos realizados pela cooperativa no ano an-terior e as propostas para o próximo ano.

Quais as principais mu-danças que se pode es-perar para 2017 no Si-coob Crediprata?Temos três vertentes de atu-ação priorizadas no Sicoob Crediprata que concentrare-mos nossos direcionamen-tos e esforços em 2017. Pri-meiro, em relação à Políti-ca de Juros, pretendemos manter a cobrança mínima possível dos associados tan-to nas taxas de juros quan-to na prestação de serviços. Em segundo lugar, é em re-lação ao atendimento. Co-mo somos hoje cooperativa de livre admissão e atende-

mos a todos os públicos, es-tamos com um projeto para criação de estrutura específi-ca para cada perfil de associa-dos. Ou seja, teremos um es-pecialista para atender com excelência o Produtor Rural, Pessoa Jurídica e Pessoa Físi-ca em suas necessidades es-pecíficas. E, finalmente, da-remos continuidade a ações voltadas para a organização do quadro social da coopera-tiva, para que cada vez mais as pessoas conheçam o coo-perativismo.

O espaço está aberto para as suas considera-ções finais.Gostaria de agradecer aos as-sociados que estiveram pre-sentes na assembleia, pois es-sa participação faz com que a cooperativa cresça cada vez mais com solidez.

PUBLIEDITORIAL

Quase 400 associados compareceram na AGO e puderam presenciar os excelentes resultados da cooperativa

Sicoob Crediprata realiza sua Assembleia Geral Ordinária com cerca de quatrocentos participantes

“Ficamos muito felizes em ter todas as contas e pro-postas aprovadas! Seguiremos firmes com nosso pro-pósito de fazermos sempre o melhor para nossos as-sociados e comunidades em que estamos inseridos.”

Antônio Claret, Presidente do Conselho deAdministração do Sicoob Crediprata

News & Politics

Jornal Cidade - Lagoa da Prata e região - Nº 90 - 30/03/2017