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Pág. 02 Após 99 dias, tráfego é liberado na Ponte Olegário Maciel (Rio São Francisco) 25% dos imóveis estão em débito com o IPTU 2014 Construída em 1925, ponte sobre o rio São Francisco liga os munícipios de Lagoa da Prata a Luz. Pág. 09 Pág. 06 SOLIDARIEDADE ANIVERSÁRIO GP Duas Rodas em LP reúne 250 participantes Amigos fazem campanha para comprar próteses em S. A. do Monte Escola Estadual Dr. Arnaldo de Faria Tavares completa 50 anos MOUNTAIN BIKE Pág. 10 LAGOA DA PRATA S. A. DO MONTE Pág. 07

Jornal Cidade - Lagoa da Prata, Santo Antônio do Monte e região - Ano II Nº 46

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Pág. 02

Após 99 dias, tráfego é liberado na Ponte Olegário Maciel (Rio São Francisco)

25% dos imóveis estão em débito com o IPTU 2014

Construída em 1925, ponte sobre o rio São Francisco liga os munícipios de Lagoa da Prata a Luz.

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SOLIDARIEDADE ANIVERSÁRIO

GP Duas Rodas em LP reúne 250 participantes

Amigos fazem campanha para comprar próteses em S. A. do Monte

Escola Estadual Dr. Arnaldo de Faria Tavares completa 50 anos

MOUNTAIN BIKE Pág. 10 LAGOA DA PRATA

S. A. DO MONTE

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ANO ii • EdiçãO 4627/03/2015 A 10/04/2015

www.jornalcidademg.com.brOPINIÃO2

CARTA AO LEITOR Juliano Rossi | Jornalista e Diretor do Jornal [email protected]

llDepois de 99 dias desde o fatídico acidente em que uma carreta carregada de brita derrubou a cabeceira da Ponte Olegário Maciel, sobre o Rio São Francis-co, trabalhadores da Bio-sev concluíram no último sábado a reconstrução do trecho danificado. A pon-te está liberada para o trá-fego de veículos com peso de até vinte toneladas. Depois de uma lenta discussão na justiça sobre a intervenção na estrutura de ferro, o prefeito de Luz Ailton Duarte, juntamen-te com a Associação dos Canavieiros do Alto São Francisco, Biosev e Em-baré promoveu uma con-fraternização para entre-gar à população dos mu-nicípios de Luz e Lagoa da Prata a conclusão da obra. Desde que a cabeceira da ponte foi destruída, em-presas e produtores rurais da região registraram pre-juízos, pois precisaram uti-lizar a BR-262 para escoar a produção entre os dois municípios, gerando um deslocamento adicional de 70 quilômetros. A popu-lação também sofreu com os transtornos para a tra-vessia do rio, que era feita

por canoas ou por cordas amarradas na estrutura da ponte que caiu. Um ho-mem chegou a se aciden-tar e ficou hospitalizado. Em entrevista ao repór-ter Thiago Martins, da Rá-dio Tropical AM, o diretor da Embaré, José Antônio Bernardes, falou da partici-pação da empresa. “Fomos chamados por dois moti-vos. Primeiro pelo lado so-cial. Do outro lado da pon-te existem muitos produ-tores de leite, companhei-ros nossos, que se senti-ram afetados pelo aciden-te. Pelo lado comercial, a empresa faz a captação de volume considerável de leite na região de Esteios e Bom Jardim, o que nos afe-tava diretamente pelo per-curso de quase 160 quilô-metros de ida e volta. Isso acarretava prejuízos. Foi uma necessidade social e econômica. Quero agra-decer a atitude do prefeito de Luz, o sr. Ailton, que não mediu esforços. O vão que caiu está no município de Luz. Ele assumiu a respon-sabilidade e tomou a fren-te da iniciativa. A Embaré forneceu toda a madeira. A Biosev, com sua experiên-cia, entrou com a mão de

obra”, explicou. O presidente da Asso-ciação dos Canavieiros do Alto São Francisco, Gusta-vo Carvalho, disse à Rádio Tropical que o sentimen-to é de alívio ao ver as pes-soas atravessando a pon-te. “O nosso trabalho não acaba por aqui. Temos que pressionar pela conclusão da ponte de concreto, por-que essa aqui é provisó-ria. E também acompa-nhar o processo em cima dos responsáveis que oca-sionaram o acidente. De-pois disso tem a questão do que vai ser feito com a ponte Olegário Maciel. Tu-do indica que será um pro-cesso de patrimônio histó-rico. Faremos outra cam-panha para que nossa his-tória continue”, afirmou. O produtor rural e juiz aposentado Célio de Car-valho, também em en-trevista à Rádio Tropi-cal, agradeceu o envolvi-mento de todas as pesso-as que contribuíram para a reinauguração da pon-te. “Realmente é uma ale-gria. Agradecemos os es-forços do prefeito Ailton; da Associação dos Cana-vieiros de Lagoa da Pra-ta, na pessoa do Gusta-

Trânsito liberado na Ponte Olegário Maciel, sobre o Rio São Francisco

FOTOS: ThiAGO MARTinS/RáDiO TROPiCAL AM

vo; da Embaré, nas pesso-as de José Antônio e Dio-medes; e principalmente pelo esforço e do trabalho da Biosev. Se não fosse a

LAGOA DA PRATA

Biosev não teríamos con-dições de fazer esse tre-cho. Queria ressaltar ain-da que nós registramos a participação do prefeito

Paulinho. Sem a partici-pação dele também esta obra não teria condições de ser realizada”, finalizou Carvalho.

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www.jornalcidademg.com.br

Funerária São Francisco e Plano Minasprev, benefícios que atendemmais de 5.000 pessoas em S. A. do Montell Fundada em Lagoa da Prata no ano de 1997, pelo seu presidente Éri-co Ricardo Matucuma, a Funerária São Fran-cisco/Plano de Assis-tência Familiar Minas-prev completa 18 anos de atividades. Em S. A. do Monte a funerária es-tá presente há 12 anos, oferecendo amparo, ca-rinho e o melhor em as-sistência familiar. Formada por profis-sionais éticos e capa-citados, a funerária São Francisco é uma em-presa séria e respeitada, possuidora de todas as licenças, registros e cer-tificados de autorização para o pleno exercício de suas operações. O Plano de Assistên-cia Familiar Minasprev é o maior plano de as-sistência familiar do in-terior de Minas Gerais, com cobertura em todo o território nacional e diversos benefícios que

trazem mais valor à vida dos associados. O Pla-no possui hoje, cerca de 80 mil beneficiados (en-tre associados e depen-dentes) em 50 municí-pios do Centro Oeste Mi-neiro. Somente em Santo Antônio do Monte já são mais de 5.000 mil pesso-as que utilizam os bene-fícios de ser um Associa-do Minasprev.

Ao ser um Associado Mi-nasprev em S. A. do mon-te, você e sua família têm inúmeros benefícios:

•Empréstimos de mate-riais de convalescência:Cadeira de Rodas, Ca-deira de Banho, Muletas, Andadores, etc.;

•Descontos e benefícios no comércio:Médicos, Dentistas, Far-mácias, Supermercados, Gás, etc.;

•Serviço Funerário

E uma grande novidade, LABORATÓRIOMINASPREV: Em breve S. A. do Monte contará com o maior laboratório da re-gião. O Laboratório Mi-

nasprev é o único total-mente automatizado e possui os equipamen-tos mais modernos, o que garante resultados precisos e confiáveis aos seus exames.

E por falar em quali-dade, o Laboratório Mi-nasprev tem o apoio do Laboratório hermes Par-dini, um dos três maio-res da América Latina. Tudo isso, para que vo-

cê tenha a segurança e a eficiência no seu trata-mento médico. Somen-te em Lagoa da Prata, são cerca de 120 famí-lias atendidas todos os dias.

LUCAS, VANDERLEI, CLEINO E SEBASTIÃO; PROFISSIONAIS DO GRUPO MINASPREV / FUNERÁRIA SÃO FRANCISO EM S. A. DO MONTE

INFORME PUBLICITÁRIO

EMPRESAS E NEGÓCIOS4

llJosé Marcos de Cas-tro, o Marquinho do La-lu, é o novo presidente da Cooperativa dos Pro-dutores Rurais de Santo Antônio do Monte (Coo-persam). A posse acon-teceu no Sindicato Rural, no dia 13 de março, com a presença de 132 coope-rados. Castro é conheci-do no município devido ao seu trabalho como ta-belião no Cartório, e pela segunda vez foi nomeado presidente da cooperati-va. “Agradeço a confian-

Marquinho do Lalu é o novo presidente da COOPERSAMS. A. DO MONTE

ça dos cooperados. Eu sempre disse para eles que não iria decepcioná--los e vou lutar em prol deles até o fim. Farei es-te trabalho com transpa-rência, dignidade e res-peito”, frisou. Segundo Marquinho, o seu maior objetivo dentro da Coopersam é visar em primeiro lugar o coopera-do. “Os primeiros meses serão muito difíceis de-vido à crise que o país es-tá vivendo, mas faremos de tudo para beneficiar

o pequeno produtor.Te-mos que levar em conta que o mercado de leite é muito estavel e a Cooper-sam tem objetivo de aju-dar o cooperado. Quero concluir o laticínio que começamos a construir juntamente com a Emba-ré. Se, de fato, conseguir-mos finalizar, abriremos as portas para mais em-pregos e ainda beneficia-remos os produtores ru-rais”, afirmou. De acordo com o pre-sidente, a ideia de criar a

Coopersam surgiu quan-do a antiga nestlé resol-veu acabar com o leite de lata e começou a reco-lher o líquido em forma de tanque. Esse fato aca-bou prejudicando os pe-quenos produtores e be-neficiando somente os produtores maiores. Com isso, hoje temos a parce-ria com a Embaré, onde a empresa recolhe cerca de 73 mil litros de leite dia-riamente produzidos nas fazendas de 217 fornece-dores.

FOTO: ARqUivO PESSOAL

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llO Poder Legislativo de La-goa da Prata realizou no dia 19 de março a sessão solene de outorga da Medalha de honra ao Mérito Feminino – Osmari Clarinda de Oliveira, comenda que homenageia mulheres que se destacam ou se destacaram em suas áreas de atuação. Participa-ram da cerimônia os verea-dores, familiares e amigos dos agraciados e autorida-des municipais.

CONHEÇA AS HOMENAGEADAS:

DAMIANA CRISTINA MI-GUEL - Agente Comunitá-ria de Saúde nascida em Guarabi-ra, interior da Paraíba, mo-ra em Lagoa da Prata há 18 anos. Trabalha na Unida-de Básica de Saúde do bair-ro Sol nascente, onde reside há nove anos. Gosta de res-saltar que ama seu trabalho, pois através dele ajuda as pessoas de diversas formas.

DARLY BRAGA RODRIGUES DE MIRANDA - Professora natural de Japaraíba,

Darly cursou o Magistério Escola Estadual nossa Se-nhora de Guadalupe. quan-do criança, iniciou seus es-tudos na Escola Estadual Dr. Jacinto Campos, onde con-cluiu o curso de 1ª à 4ª série. Cursou da 5ª a 8 ª série no en-tão Colégio Municipal José Theotônio de Castro, onde também fez o curso de Téc-nico em Contabilidade.

ELVIRA MARIA LACERDA DE CASTRO - Professora natural de Moema, Elvi-ra trabalhou como Professo-ra de 1ª a 4ª Série na Esco-la Estadual Dr. Jacinto Cam-pos e vice-diretora na Escola Estadual Dona Tilosa. Foi co-ordenadora do instituto Ma-ria Augusta Machado. Atual-mente é professora alfabeti-zadora de crianças, Ministra da Palavra na Comunidade “nossa Senhora de Fátima” e participante ativa de mo-vimentos da igreja Católica.

GILDA MALVINA DE OLIVEI-RA CASTRO - Funcionária Pública natural de S. A. do Mon-te, atualmente trabalha no

Câmara homenageia mulheres de Lagoa da Prata com medalha de Honra ao Mérito

LAGOA DA PRATA

Setor de habitação da Pre-feitura de Lagoa da Prata. no seu cotidiano, também exer-ce as atividades de dona do Lar, catequista, Ministra da Palavra na igreja Católica na Paróquia São Carlos Borro-meu.

HUMBERTA PEREIRA DEL-FINO - Dona de casa nascida no Arraial do Pântano, que mais tarde veio se tornar Lagoa da Pra-ta, onde todos a conhecem e admiram. Está sempre pre-sente em movimentos so-ciais, como o de valoriza-ção da raça negra, além de ser eterna rainha conga das festas do Reinado, em ho-menagem à nossa Senhora do Rosário e São Benedito.

JANAYNA AMORIM SOUZA - Advogada natural de Lagoa da Pra-ta, além de exercer a advo-cacia, trabalha na adminis-tração da RCA imóveis. Jun-tamente com o seu marido, Janayna sempre se pautou nos trabalhos sociais e da igreja, como comunidades de base e vicentinos.

JAQUELINE SILVA CASTRO - Professora Formada em licencia-tura plena em Matemática, com pós-graduação em su-pervisão escolar. Além de professora, esteve na dire-ção da Escola Estadual Dona Tilosa por 13 anos e aposen-tou-se com 28 anos de ser-viço prestados à Rede Esta-dual de Ensino. Atualmen-te exerce a função de pro-fessora de Educação infan-til na rede municipal de en-sino.

LAIZ CALAZANS BORGES - Pedagoganatural de Lagoa da Prata, cursilhista há 4 anos, auxi-lia nas atividades paroquiais em toda a cidade. Formada em Pedagogia, atua na área da educação há 11 anos. Tra-balha atualmente no institu-to Maria Augusta Machado.

SYNARA APARECIDA NICO-LAU - Funcionária do Banco do Brasil natural de Lagoa da Pra-ta e com formação em Ma-

gistério, Synara é funcioná-ria concursada no Banco do Brasil desde dezembro de 2003 e também catequista de Primeira Eucaristia na Paróquia de São Sebastião. Atualmente é diretora do Sindicato dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de Divi-nópolis e Região, vice-presi-dente da Associação de Mo-radores do Bairro Santa he-lena e Presidente do Diretó-rio Municipal do Partido dos Trabalhadores de Lagoa da Prata.

POLÍTICA

ASSENTADAS (DA ESQUERDA PARA DIREITA):

DAMIANA, ELVIRA, GILDA, JAQUELINE, HUMBERTA, JANAYNA, DARLY, SYNARA E LAIZ.

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www.jornalcidademg.com.brCIDADES6

S. A. DO MONTE

Eduardo Carvalho contracena com atores da Globo durante gravação de novelall O santoantoniense Edu-ardo Carvalho participou da gravação da novela Sete vi-das, da Rede Globo, no dia 5 de março. Além de mis-ter Santo Antônio do Mon-te, o jovem tem se dedica-do à profissão de ator. “A participação na novela Se-te Vidas foi uma experiên-cia muito boa, os atores são muito atenciosos e simpá-ticos”, afirmou Carvalho. Eduardo contracenou com isabelle Drummond, Maria Eduarda de Carva-lho e o ator Thiago Rodri-gues. A oportunidade sur-giu através de seus traba-lhos como modelo. “Fiz cur-so de modelo e ator em Be-lo Horizonte e de interpre-tação no Rio de Janeiro. A minha ida ao Rio foi de to-tal importância e muito de-cisiva para minha carreira. Lá tive também a oportuni-dade de participar do pro-grama Encontro com Fá-tima Bernardes e fazer al-guns testes. O Projac tem uma estrutura gigantesca. É um lugar mágico com tu-do muito bem organizado”,

destacou. O modelo frisou que ain-da não foi informado quan-do a cena irá ao ar, mas que a expectativa é grande. “Gostei muito de tudo que presenciei na Rede Glo-

bo, mas meu maior sonho é seguir na carreira de mo-delo e gostaria de dizer a to-dos que nada é fácil, mas, se você tem um objetivo, lute e corra atrás dos seus so-nhos”, disse.

FOTO: ARqUivO PESSOAL

O MODELO CONTRACENOU COM OS ATORES ISABELLE DRUM-

MOND, MARIA EDUARDA DE CARVALHO E THIAGO RODRIGUES.

llAmigos de Marcos Pau-lo Dias, de Santo Antônio do Monte, estão realizando uma campanha na inter-net e na comunidade para arrecadar doações com o objetivo de comprar próte-ses dos braços. Um aciden-te ocorrido em 2011 mudou completamente a vida de-le. Dias desmaiou ao tomar banho de sauna e cair so-bre as saídas do vapor. Com a exposição prolongada ao ar quente, foi necessária a amputação da mão direita e do antebraço esquerdo. “Permaneci na sauna de 20h às 20h55. Caí lá den-tro. Quando acordei esta-va na Santa Casa. Aprendi muita coisa também. Em alguns momentos passa pela minha cabeça que eu poderia estar com as mi-nhas mãos, logo penso que poderia ser pior”, relatou. Antes do acidente, Dias trabalhava como compra-dor e organizador de depó-sito em um supermerca-do do município, mas es-

tá afastado do trabalho. O homem luta diaria-mente com as limitações físicas. E as sonhadas pró-teses poderão amenizar o sofrimento dele. “Hoje já não consigo usar um com-putador e assinar, mas vou me adaptando. A prótese vai me ajudar nisso, voltar a exercer algumas ativida-des”, destacou. Marcos conta que pas-sará por uma avaliação em Belo horizonte para saber tudo sobre a prótese. “Pre-ciso saber se serão nos dois membros ou não, e saber também o valor pa-ra informar às pessoas que puderem me ajudar. Tam-bém estão sendo realiza-das campanhas no Face-book e Whatsapp pelo Ma-cuco das Rosas, Eunice de Queiroz e José Ronaldo, do supermercado”, afirma. De acordo com a ami-ga Eunice, a prótese cus-ta cerca de R$ 40 mil. “Ele vem passando por muitas dificuldades e a prótese

Amigos fazem campanha para comprar próteses

irá ajudá-lo a desenvolver algumas atividades e até melhorar a sua vida”, afir-mou. As doações podem ser feitas por meio de depósi-to bancário na

Caixa Econômica Federal Agência: 2743Conta Poupança: 1835-7Operação: 013Titular: Marcos Paulo Dias

Outras informações po-dem ser obtidas no telefo-ne (37) 9992-9532.

S. A. DO MONTE

Marcos Paulo perdeu a mão direita e o antebraço esquerdo ao cair em uma sauna

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CIDADES 7

llna hora de pagar os im-postos, muitas pessoas ape-nas se preocupam em calcu-lar o quanto vai pesar no seu bolso. Mas saber para onde vai o valor desses tributos e como ele pode ser gasto é o primeiro passo para que a população possa fiscalizar e discutir a sua aplicação. O imposto sobre a Proprieda-de Predial e Territorial (iPTU) é uma das principais fontes de renda para o desenvolvi-mento dos municípios. Es-ses recursos permitem aos gestores investirem na saú-de, educação, limpeza públi-ca e outras áreas de atuação. Em Lagoa da Prata, 4.485 imóveis estão em débito no Setor de Cadastro, o que cor-responde a 17,7% do total. Em Santo Antônio do Mon-te, a inadimplência em 2014 foi ainda maior, alcançando quase 26% dos 12.739 imó-veis registrados. Os contribuintes que es-tão em débito com a fazen-da pública serão inscritos na

dívida ativa do município. A Secretária Municipal de Fa-zenda de Lagoa da Prata, ní-via Maria de Melo, explica que a lei 4.320/64 determi-na que os créditos das fazen-das públicas sejam inscritos num registro específico co-mo dívida ativa. “O IPTU não pago do exercício anterior deve ser lançado em dívida ativa em janeiro do exercí-cio subsequente, por norma interna”, afirma Melo. Em Samonte, a prefeitu-ra implantou um programa de recuperação fiscal que concede anistia de juros e multas de até 60%, e notifi-cações enviadas aos contri-buintes para pagarem o dé-

LAGOA DA PRATA E S. A. DO MONTE

Inadimplência do IPTU em 2014 ultrapassou 25% em S. A. do Monte

bito. “Somente depois de ul-timadas e esgotadas todas essas hipóteses é que o De-partamento de Arrecadação está autorizado a inscrever o débito em dívida ativa. Pa-ra o exercício de 2015 não foi concedido desconto pa-ra contribuintes em atraso, no entanto, os contribuintes que se encontram em débi-to com a Fazenda Municipal podem parcelar seus tribu-tos”, explica a chefe do setor Adriana Araújo e Costa em nota enviada pela assesso-ria de comunicação da pre-feitura. Uma lei mais recente, de número 12.767, de 2012, re-gulamentou o protesto da

dívida e garantiu mais au-tonomia aos gestores mu-nicipais. “Antes dessa lei os débitos eram cobrados so-mente por meio de execu-ção judicial, processo de-morado e oneroso. A partir da lei os débitos em dívida

ativa estão sendo protesta-dos”, acrescenta Melo. Lagoa da Prata possui aproximadamente 7.000 contribuintes inscritos em dívida ativa. Em Santo An-tônio do Monte, esse núme-ro é na ordem de 4.000.

Em Lagoa da Prata, quase 4.500 imóveis estão em débito no Cadastro Municipal

Os contribuintes em dé-bito com os municípios de-vem procurar o setor respon-sável para regularizar a sua situação.

EM LAGOA DA PRATA: Setor de Cadastro da Prefei-tura Municipal.Rua Joaquim Gomes Pereira, 825, Centro, de 12h às 17h30.

EM S. A. DO MONTE: Departamento de Arrecada-ção e Tributação da Prefeitu-ra Municipal.Praça Getúlio vargas, 18, Centro, de 8h às 17h.

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www.jornalcidademg.com.brEMPRESAS E NEGÓCIOS8

ll Com clientes em 21 estados do Brasil e elei-ta três vezes a melhor empresa do seguimen-to, a Patrimonium Con-tabilidade está inovan-do mais uma vez Márcio Bento, di-retor da Patrimonium Contabilidade de Lagoa da Prata, foi recebido na última terça-feira, dia 17 de março, na Cidade Administrativa Presi-dente Tancredo neves,

pela equipe do institu-to de Desenvolvimento integrado de Minas Ge-rais. Os Senhores Rafa-el Oliveira da Mata Filho e Cléber ivo de Oliveira recepcionaram a equipe da Patrimonium na sede do governo de MG, para a assinatura de um con-trato de parceria entre a contabilidade e o gover-no por meio do instituto. Parceria que irá fomen-tar ainda mais o desen-

volvimento da indústria e atacados em toda a MG. O inDi é a mais tra-dicional agência de promoção de investi-mentos da América do Sul, com 45 anos de ati-vidades ininterruptas, sendo, por isso, consi-derado modelo para a criação de instituições similares em outras unidades da federação brasileira. O instituto é vinculado à Secreta-ria de Estado de Desen-volvimento Econômico (SEDE) e é mantido pe-la Cia. Energética de Minas Gerais (CEMiG) e pelo Banco de Desen-volvimen- to de Minas Gerais (BDMG). O i n D i p r e s t a assistência aos inves-tidores que pretendem instalar unidades pro-dutivas em Minas Gerais e apoia os empreendi-mentos que já se encon-tram instalados no Es-tado, auxiliando-os nos processos de expansão, re- localização e de ampliação da competi-

Patrimonium Contabilidade inova e faz parceria com o Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais

tividade. Todo o trabalho desenvolvido pelo inDi é realizado sem nenhum ônus para o investidor. Com isso a Patrimo-

nium Contabilidade se torna a única contabi-lidade de Minas Gerais com esta parceria com o Governo Mineiro, ino-

var sempre é nossa vo-cação e um dos quesitos para continuar sendo a melhor!

MÁRCIO BENTO ASSINA CONTRATO DE PARCERIA DA PATRIMONIUM COM O GOVERNO DE MINAS

POR MEIO DO INDI

JOSIANE E MÁRCIO BENTO, CLéBER IVO E RAFAEL OLIVEIRA

DIRETORES DA PATRIMONIUM SÃO RECEBIDOS NA CIDADE

ADMINISTRATIVA DE MINAS GERAIS

INFO

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ICIT

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EDUCAÇÃO E ESPORTE 9

Escola Estadual Dr. Arnaldo de Faria Tavares completa 50 anos

LAGOA DA PRATA

FOTOS: DivULGAçãO

llA Escola Estadual Dr. Ar-naldo de Faria Tavares co-memorou no dia 14 de mar-ço o seu 50º aniversário. A data foi comemorada no Po-liesportivo Leopoldo Besso-ne com a apresentação do show de Rúbia Mesquita, homenagens para antigos diretores e funcionários da escola, sorteio de brindes ao público presente, sorteio de uma bicicleta e apresenta-ções artísticas dos alunos. De acordo com a diretora da escola, Lúcia helena Pin-to, o foco da escola é formar cidadãos conscientes, crí-ticos e com valores sociais. As comemorações, segundo ela, consolidaram a propos-ta da escola. “O evento veio para mostrarmos o quanto o nosso trabalho é importante para a comunidade. Traba-lhamos com nossos alunos os valores e as virtudes da sociedade como solidarie-dade, fraternidade, respei-to, amor, igualdade em bus-ca de uma sociedade demo-crática mais justa”, afirmou.

SHOW DE MÁGICA Em parceria com a esco-la, o vereador e policial mi-litar Edmar nunes realizou no dia 11 de março um show de mágica para levar alegria a cerca de 120 crianças. “O meu objetivo é alertar que lá fora existem várias pes-soas que vão usar truques para levá-los para as dro-gas, prostituição e, às ve-zes, induzi-los a fazer coi-sas erradas. Existem pesso-as que fazem os truques pa-

ra bem e outras para enga-nar”, ressalta nunes. nunes ainda enfatizou a importância dos trabalhos sociais para a comunida-de. “As pessoas deveriam se atentar mais para isso. Se você sabe fazer alguma coisa, leve seu dom para creches, asilo, escolas, hos-pitais... A gente acha que o tempo é curto, mas é possí-vel fazer a diferença na vi-da de muitas pessoas”, con-clui.

llAlexandra Maria, a Xandinha, superou na úl-tima semana a marca es-tabelecida para participar do Pan Americano do Ca-nadá, que acontecerá em julho de 2015. A meta pa-ra participar era de 47,27 metros e Xandinha cra-vou 47,59 metros no lan-çamento de dardo. A atleta diz que tinha a expectativa de superar a marca devido à intensi-dade dos treinamentos.

Xandinha supera marca e participará do Pan-Americano do Canadá

LAGOA DA PRATA

CRIANÇAS PARTICIPARAM RECREAÇÃO COM RúBIA MESQUITA

E COM O MÁGICO EDMAR NUNES

“Treino intensamente du-as vezes ao dia. Agradeço a todos que acreditaram que eu era capaz e aos que me incentivaram a vir pa-ra São Paulo. Tive medo no início, mas estou ten-do forças com Jesus pra continuar”, afirmou. há dois meses Ale-xandra mudou-se pa-ra São Paulo e está atu-ando no Clube Lema, do instituto Elizângela Ma-ria Adriano, e cursando

Fisioterapia. “Levo com muito orgulho, desde o primeiro dia que eu co-mecei a treinar, tudo o que meu técnico me en-sinou. O Abel não é só um técnico. Ele é um pai”, lembrou Xandinha ao co-mentar sobre o trabalho de base feito pelo profes-sor Abel Mendes, do pro-jeto “Correndo para o Fu-turo”, da Secretaria Muni-cipal de Esportes de La-goa da Prata.

XANDINHA SUPEROU A MARCA EM MAIS DE DOIS METROS

FOTO:ARqUivO PESSOAL

llnascido em Santo An-tônio do Monte, Petro-chelli Júnior conheceu o jiu-jitsu quando tinha seis anos. A paixão pelo espor-te o levou a várias con-quistas, e a mais recente foi no último domingo (22), quando ficou com a meda-lha de ouro na Xviii Copa Leão de Jiu-Jitsu, em Be-lo horizonte. “Foi uma das minhas melhores lutas, fiz 19 pontos em meu adver-sário e consegui finalizar faltando 30 segundos pa-ra acabar a luta, sem sofrer nenhum ponto contra. Es-tava muito determinado”, destacou. Júnior, hoje com 12 anos, lutou uma categoria acima da sua (13 anos), fai-xa laranja para atletas até 52,5Kg; e venceu Sidney Junior, da equipe Pascoal J.J. de Montes Claros. O Mundial de Jiu Jit-

Petrochelli vence campeonato de jiu-jitsu e se classifica para o Mundial

S. A. DO MONTE

su acontecerá no meio do ano, em São Paulo, com data a ser definida. ha-verá a presença de apro-ximadamente 500 atle-tas, o que é um incentivo a mais para o jovem que treina diariamente e per-deu apenas duas lutas em competições oficiais das quais competiu. Atual-mente, Petrochelli carre-ga os títulos de campeão

no Campeonato Minei-ro, Campeonato Open de Bom Despacho, ii Copa de Araxá, Estadual de Cam-buí, Mundial World Black Belt Champions, Campe-onato Regional de Campo Belo, Campeonato Centro Oeste, vice campeão do Sub Mission, Campeão no Pan Americano x Combat Profissional e Copa Leão Dourado.

OS PAIS DE PETROCHELLI JúNIOR SÃO OS GRANDES

INCENTIVADORES DO ATLETA

FOTO:ARqUivO PESSOAL

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WWW.JORNALCIDADEMG.COM.BRESPORTES10

LAGOA DA PRATA

GP Duas Rodas de mountain bike reúne 250 participantesllOs participantes da quarta edição do GP Du-as Rodas de Mountain Bi-ke tiveram que sobreviver à lama e ao barro para con-cluir a prova realizada no último domingo, 22, em La-goa da Prata. Os 44 quilô-

metros do percurso mais longo impuseram aos 250 bikers condições severas de dificuldade devido às chuvas das últimas sema-nas na região. “Logo no início, pedala-mos por um trecho de ca-

navial, terra vermelha, en-charcada. No plano, num trecho que, em condições normais, sem barro, se-ria de alta velocidade, to-dos penavam para impor um giro redondo porque a sensação era a de quem alguém segurava a bike. A turma que largou acelera-da afogou rapidamente”, avaliou Júnio Rabelo, um dos competidores. Depois desse trecho, os atletas percorreram as diversas trilhas da região, que, devido à chuva, fica-ram escorregadias, exi-gindo equilíbrio e força.

O CAMPEÃO natural de itaúna, Ro-drigo Silva foi o campeão geral da prova, ao percor-rer os 44 km em 1 hora, 54 minutos e 44 segundos. “Foi uma boa prova, com muita lama e muitas tri-lhas escorregadias. Gra-ças a Deus não tive ne-nhum tombo e nenhum imprevisto. A prova foi

Bikers tiveram que “amassar o barro” para concluir o percurso

FOTO: GABi CAFARO

muito bem organizada pe-lo Gustavo Santos, sempre com trilhas impecáveis”, disse o campeão. A 4ª edição do GP Du-as Rodas foi realizada pe-la Secretaria Municipal de Esportes e Prefeitura de Lagoa da Prata, com a or-ganização da Duas Rodas (loja especializada em bi-kes e acessórios) e super-visão da Federação Minei-ra de Moutain Bike. “A pro-va de 2015 teve um cresci-

mento enorme em relação aos anos anteriores, pois reunimos tudo que o atle-ta precisa para uma bela festa de moutain bike. Tí-nhamos banheiros com chuveiro quente, lavabike, bebedouros, mesa de café da manhã na largada, me-sa de frutas na chega, siste-ma de cronometragem di-gital com apuração eletrô-nica, trilhas sensacionais, diversos pontos de água durante o percurso e uma

bela estrutura com tendas e bar para atender a todos”, avaliou Gustavo Santos, di-retor da Duas Rodas. Participaram 250 atle-tas de 35 cidades.

RODRIGO SILVA, DE ITAúNA, FOI O CAMPEÃO GERAL DA PROVA

GUSTAVO SANTOS (DUAS RODAS) E O SECRETÁRIO DE ESPORTES GILFAR ALVES

FOTO:ASCOM

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VAI PEDIR COMIDA?VEJA ALGUMAS DICAS

ANTES DE LIGAR:1•Caso você tenha muita pressa, evite fazer pedidos em horários de pico (12hs/13hs e 20hs/21hs) para não se pre-ocupar com linhas ocupadas, atrasos ou prazo de entre-ga longo.

2•Em dias de chuva, faça seu pedido com antecedência.

3•Antes de solicitar atendimento confira se a escolha já foi decidida. Caso suas dúvidas em relação ao pedido não sejam esclarecidas pelo cardápio/site, consulte os aten-dentes. Dessa forma, será mais ágil para atender a todos.

4•Sempre que houver alguma mudança em seus dados cadastrais informe ao atendente. Esse cuidado pode evi-tar contratempos.

5•Confirme os itens e valores do pedido escolhido antes de encerrar o atendimento.

6•Caso haja alguma informação ou referência importante para a entrega, comente. Ex: o interfone não está funcio-nando, peça ao motoboy para chamar o porteiro; o número da casa está apagado, mas fica ao lado da casa número 71.

7•Facilite o troco, especialmente se o pedido for feito em grupo. Lembre que o entregador tem outras entregas a fazer e que cada minuto poupado repercute no tempo de entrega do pedido seguinte.

8•Confira o pedido e o troco no momento do recebimen-to. Desta forma, se eventualmente alguma coisa estiver em desacordo poderemos resolver o problema de ime-diato ou da maneira mais rápida possível.

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5 CUIDADOS NA HORA DE FAZER AS UNHAS quando for fazer as unhas, alguns cuidados são muito importantes pa-ra que algo simples não se torne uma dor de cabeça Ao fazer as unhas na manicure ou mesmo sozi-nha, você deve ficar atenta e tomar alguns cuidados. vo-cê não quer que uma sim-ples remoção da cutícula se torne um problema, não é? Então antes de passar aque-le esmalte maravilhoso ou caprichar nas unhas deco-radas, é importante saber como cuidar de suas unhas. Listamos abaixo 5 dúvidas comuns de quem gosta de manter as unhas sempre bonitas e bem feitas.

1. RETIRAR OU NÃO RETI-RAR A CUTÍCULA? A cutícula é a barreira natural da unha para evitar infecções. Portanto ela não deve ser retirada. O ideal é empurrar a cutícula com uma espátula, sempre com muito cuidado.

2. é BOM FICAR SEM ES-

MALTE NAS UNHAS PARA QUE ELAS “RESPIREM”? SE SIM, POR QUANTO TEMPO? O excesso de esmalte pode enfraquecer as unhas pois contém produtos quí-micos que causam desgas-te das unhas. É importan-te sim deixar as unhas sem esmalte pelo menos uma semana por mês. Assim elas recuperam o brilho, for-ça e você evita que elas que-brem com facilidade.

3. QUAIS AS CONSEQUÊN-CIAS DE ROER AS UNHAS?

Esse péssimo hábito pode trazer graves lesões como deformidades e até mesmo a destruição defi-nitiva das unhas. Como po-dem ocorrer pequenas fe-ridas abaixo das unhas, in-fecções bacterianas podem acontecer prejudicando a área dos dedos, cutículas e sem contar o contorno da boca e o aparelho digestó-rio.

4. LIXAR ENFRAQUECE AS UNHAS?não, pois unhas bem lixa-das têm menos chances de

quebrar.

5. COMO PODEM OCORRER CONTAMINAÇÕES?O risco mais grave é o da hepatite C. Se uma pessoa infectada usa um alicate de unha e equipamentos perfurantes e se fere, o ví-rus ficará em contato com o aparelho utilizado. Caso uma pessoa não contami-nada use o mesmo apare-lho e também se fere, ela se contamina. Portanto é re-comendado o uso de apa-relhos pessoais para fazer as unhas.

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1. DORMIR BEM: Esta é a regra número um para todos os tipos de pele e pessoas.

2. COMER BEM: Evite o açúcar, é o ini-migo número um da pe-le. quando você tem um desejo por doces pro-cure comer frutas que possuem um açúcar na-tural e mais saudável.

3. LIMPEZA DA PELE PELA MANHÃ E À NOI-TE: Limpe sua maquiagem, lave o rosto com o mé-todo que preferir (sabão neutro com água mor-na, produto adequado de remoção e maquia-gem...) e depois passa-mos um pano de algo-dão e leite de rosas, ela é suave para a pele e pu-rifica o mesmo tempo.

4. UMA MÁSCARA NA-TURAL A CADA SEMA-NA: ideal se você tiver aco-ragem e a textura não incomodá-la é fazer uma máscara com mel.

Limpa, purifica e hidra-ta , restaura a elastici-dade e deixa um cheiro muito agradável. Apli-car bem em todo o ros-to e enxaguar após vin-te minutos.

5. ATENÇÃO À HIGIE-NE: Os pequenos pontos pretos são geralmen-te causados por mãos mal lavadas coloca-das no rosto. Então, la-

ve as mãos o mais rápi-do possível, até mesmo tenha na sua bolsa um desinfetante.

6. UM BANHO DE VA-POR DUAS VEZES POR SEMANA: nada melhor do que a obstrução dos poros para criar todos os ti-pos de imperfeições. Para evitar essa situ-ação e limpá-los duas vezes por semana de-pois de ter purificado, encha uma bacia com água fervente e mante-nha uma toalha sobre a cabeça, como inalação, fique por dez minutos.

7. USE O DELINEADOR: Para aumentar os olhos, passe o lápis ou deline-ador em volta dos olhos.Faça isso suavemente e com paciência!

8. A BASE(escolha): É sempre bom esco-lher um tom mais claro que sua pele, tenha em mente, embora ela não sirva para dar boa apa-rência, mas para unifi-car.

9. A BASE(aplicação): Para aplicar você colo-car um pouco na palma da mão, esfrega com a outra mão e quando es-tiver quente é aplica-da a partir do centro do rosto e espalhar bem para fora.

10. PÓ: Ele ajuda a disfarçar um pouco pequenas imper-feições e melhorar a ba-se. Boa também por ros-tos muito pálidos e apli-cá-la levemente com uma escova de boa lar-gura. Ele captura a luz e dá o acabamento.

BELEZA E MAQUIAGEM:10 DICAS CURTAS PARA UMA PELE BONITA

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ANO ii • EDiçãO 4627/03/2015 A 10/04/2015

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SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO

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José Antônio (Rádio Samonte FM)[email protected]

Causos e Prosas

ll A gente morava lá na ro-ça e veio para a cidade, mas não tínhamos muito costume de ir à Missa não, na verdade não tinha muito costume de rezar. Rezava, mas dava uma “sapecada” ali mais ou menos na oração, né. Era uma vida da casa para o serviço, do servi-ço para a casa. E fui crescen-do ali naquele ritmo. naquela época a gente procurava era um benzedor ou benzedeira. E eu não podia ver uma benze-deira que já queria me benzer. Tinha a dona Divina, do-na Zica, o seu João Mané San-foneiro também, eu não po-dia vê o Seu João Mané, que rezava nas esquinas mesmo. Sempre que eu encontrava com ele dizia: - Seu João pas-sa uma “benzição” aqui que “tô” sentindo carregado. E ele corria uma “benzição”, o que eu achava engraçado é que ti-nha umas benzedeiras que ar-rumava um copo d’água e pe-gava uns “carvãozim” seco, e falam assim: - Oh, Zé Antônio eu vou “pô o carvãozim” aqui e se ele afundar é que o “trem tá feio pro” seu lado mesmo, an-tes dela por o “carvãozim” o “trem já tava afundano”, nos-sa Senhora! O “trem” tava feio. Outras arrumavam um “gai-zim” de funcho e colocava ali no copo d’água e se esse “gai-zim” murchar é porque “ocê Zé Antônio, tá no bico do uru-bu” mesmo. Ah, era o “gaizim” chegar perto do copo que ele já “escanhotava” para uma ban-da, o “trem ta feio mesmo pro” meu lado. Mas uma certa vez essa dona Divina disse para mim assim “ó”: Oh Zé Antônio, “cê” tem costume de assistir tele-visão? E eu disse: - Uai, na ca-sa dos outros eu tenho, porque lá em casa não tem. Ela falou assim: Uai, é que aqui “ta mos-trano” que “cê tá assitino” te-levisão demais. “Ce tá” com as vistas boas? Uai, dona Di-vina eu “tô com tudo ruim, as vistas “ruim”, os ouvidos ruim, sentino assim, como se diz o caso do outro, eu to sentindo até cambeta, de tanto que eu to “sentino carregado” preci-sando de uma “benzição” do-na Divina. Mas esse negócio

de televisão eu não “tô” sentin-do falta disso não dona Divi-na, porque quando eu vou as-sistir na casa dos outros eles me mandam sentar é no chão que não pode sentar no sofá. Aí ela encheu o copo d’água mai um “cadim” e falou: “Tô” vendo aqui... pegou um “gai-zim” de arruda mandou eu co-locar atrás da orelha e aquilo começou a cheirar ruim atrás da minha orelha e eu falei as-sim: Ah, meu Deus do céu on-de eu vim amarrar a minha “éguinha”. volta e meia ela pegava um “gaizim” de arruda coloca-va dentro desse copo d’água, e “ta benzeno, tá rezano”, co-meçou dar uns “rupiótes” na “véia”, e eu ali, de repente ela virou para mim e falou: olha, lá dentro do copo d’água eu que-ro te mostrar, “ocê vai ver uma televisão ligada. Aí eu pensei, uai, ver uma televisão ligada dentro de um copo, que “trem isturdi” , rapaz e não é na ho-ra que ela levantou o copo eu “bati o oio” assim, no meio dos “gaizim” de arruda eu vi uma televisão com uma imagem “azulinha” igualzinho a ima-gem que eu assistia na televi-são na casa do “Zé Pretim” e da Geralda do Zé Juca. E eu disse: - Gente do céu! Eu “to” vendo a televisão mes-mo, dona Divina. Pois é, é isso que “tá deixano ocê” carrega-do, “ocê ta veno” televisão de-mais. Então tua vida está as-sim ruim, embaraçada Zé An-tônio, “ocê” é um menino até “espivitado”, mas parece que está assim meio “borocochô” mesmo. E eu falei com ela as-sim: “uai dona Divina, eu vou lá só para assistir Os Trapa-lhões, domingo é que eu gos-to, mas é uma vez ou outra do-na Divina. É isso mesmo Zé Antô-nio, “ocê” pode dar um jei-to que isso não está fazen-do bem “pro cê” não. Eu falei, mas que “trem petecado” é es-se aí. E saí da casa dela, que é no bairro Dom Bosco, com os olhos meio embaçado, aque-le trem esquisito. Cheguei em casa e contei minha mãe e ela muito religiosa de um espalha e raiou comigo. “Ocê” fica an-

dando de benzedor em benze-dor Zé Antônio? Eu já rezo “pro cê” todo dia, seu avô também é benzedor. Mas meu avô Bene-dito, benze só cobra. – não ele benze menino também! Disse a minha mãe, Angélica filha do Benedito benzedor. Mas meu vô, que era um baianinho ajeitado, benzia só cobra, eu nunca vi um homem benzer cobra desse jeito. “Ta-va” aparecendo cobra mor-dendo o gado, às vezes ele nem precisava ir até a fazen-da, de casa mesmo ele benzia, o fazendeiro que escolhia se as cobra aparecia para o ir ma-tando, ou se desaparecia. En-tão minha mãe contou meu vô, ele falou: não tem nada dis-so não, ver televisão no copo com água, primeiro que a tele-visão queima no copo d’água. E esse “trem” foi virando um assunto “petecado”. Resolvi procurar um outro benzedor, esse benzedor só benzia mu-lher, fui lá e ele falou: não “sô” eu ”tô” com uma dorzinha de cabeça, não ando muito bem. Eu não sou muito de benzer assim, ainda mais um rapa-zinho igual você Zé Antônio. Eu fui lá para esquina e fiquei “ispiano”a casa dele, o seu Di-vardi. nesse meio tempo che-gou uma “muié”, passou para dentro. Eu pensei, “uai, esse trem tá meio isquisito”. no ou-tro dia, voltei fiquei na esqui-na, veio outra “muié”, de den-tro de casa ele gritou: Ou, “ocê” não precisa chegar aqui não, que daqui eu benzo “ocê” lá na sua casa. “Cê” vai vê que “cê” vai melhorar. A mulher disse: não, é que eu “tô” sentindo muito ruim, muito desengonçada, “seu Di-vardi”. Mas você pode ficar de lá mesmo. Ele benzeu ela lá na casa dela. no outro dia eu voltei lá, fui saber como é que ele ben-zia, e vi que as bonita ele pas-sava tudo para dentro, benzia que era uma beleza; mas as feias era só do outro lado da rua e ele já despachava. Me-nino e homem ele não benzia, ele gostava só das bonitas. As-sim foi a nossa vida junto com os “benzedô”.

A benzedeira e a televisão

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ANO ii • EDiçãO 4627/03/2015 A 10/04/2015FACEBOOK.COM/JORNALCIDADEMG

Nilson Antonio Bessas é Diretor do Sicoob Lagoacred Gerais e autor do livro“Tornando sua empresa um sucesso” com mais de 2.000 exemplares vendidos.

Para comentários, perguntas, críticas

e sugestões, envie um e-mail para:

[email protected]

Empreendedorismo e Negócios

UMA VIRTUDE CHAMADA PERSEVERANÇAllTransitando por uma rua do centro da cidade, num dia desses, observei que uma bela loja inaugurada há pouco me-nos de um ano havia fechado as portas e encerrado suas ati-vidades. Parecia-me, até então, ser uma empresa promissora, com farto estoque e uma exce-lente visibilidade, onde o pro-prietário e colaboradores exal-tavam energia e entusiasmo. no entanto, o que aconteceu? Por que desistiram? O motivo da desistência poderia ter vindo de alguma ameaça de mercado ou de al-gum outro fator complexo. Mas, não foi o caso. na verda-de, o fechamento desta empre-sa não se trata de um fato iso-lado, pois, acontece com ele-vada frequência, tornando-se mais um dado a configurar nas estatísticas de empresas que fracassam e fecham as portas precocemente. Mas, quais são as causas deste desfecho? O que faz al-guém, cheio de motivação e sonhos, investir tempo e di-nheiro em algo, e pouco tempo depois desistir? Algumas ve-zes o insucesso pode ser origi-nado da falta de planejamento, falta de capital, falta de paixão pelo empreendimento, falta de visão de mercado. Porém, uma das causas bastante comuns atribuídas aos fracassos e in-sucessos é a falta de perseve-rança por parte do empreende-dor. Muitas vezes, o empreen-dedor reúne um conjunto de fatores que podem determinar o sucesso empresarial, mas ao se deparar com os desafios do dia a dia e com resultados ne-gativos inesperados – comuns em início de atividades – per-dem o entusiasmo com o ne-gócio; e ao invés de continuar trabalhando, buscando novos caminhos, com novas estraté-gias, abandonam o projeto. Perseverar por aquilo que nos propusemos a realizar, faz toda a diferença, sendo a ponte que leva as pessoas comuns a conquistarem posições de su-cesso, reconhecimento e res-peito. no universo corporati-vo é a mesma coisa. Empre-sas iniciantes saem do zero e

se tornam importantes corpo-rações quando seus fundado-res têm perseverança. Soichiro Honda nasceu em 1906 e aos dezesseis anos de idade arrumou um empre-go numa oficina de reparação de automóveis sediada em Tóquio. Enquanto trabalhava nesta empresa ele criou o seu próprio carro de corrida usan-do o motor de um avião velho. Em 1936 sofreu um grave aci-dente e teve que ficar afastado. Em 1937 após ter se recupera-do, ele montou uma fábrica de anéis de pistão. Mas, como ti-nha pouco conhecimento so-bre moldagem e fundição, ma-triculou-se numa escola técni-ca para buscar o domínio das teorias que envolvia seu pro-cesso de fabricação. Em 1945, durante a guerra, um bombar-deio destruiu a sua fábrica. Em 1946 ele teve que começar tu-do de novo e montou o ‘institu-to de Pesquisa Técnica honda’ para motorizar bicicletas. Foi um sucesso, e em 1948 a honda começou a fabricar motocicle-tas e veio se tornar a maior em-presa do seguimento no mun-do. Mais tarde, em 1967 a hon-da passou a produzir automó-veis, se tornando-se um ícone da indústria automobilística. Soichiro honda, embora fos-se o presidente da honda Mo-tor Company por mais de du-as décadas, ele gostava mes-mo era de atuar no laboratório de pesquisa, onde com outros engenheiros dedicava-se a en-contrar soluções tecnológicas para a sofisticação de seus ve-ículos. Com uma trajetória re-pleta de obstáculos, ele não se deixou abater pelas dificulda-des encontradas pelo cami-nho. Sua perseverança – nos momentos de alta complexi-dade e desafio – foi fundamen-tal para que pudesse sair do ze-ro e construir um dos maiores impérios da indústria automo-bilística do mundo, com cerca de 72 unidades de produção,

35 centros de pesquisas e de-senvolvimento e aproximada-mente 200 mil colaboradores espalhados pelo mundo. Michael Jordan no início de sua carreira foi rejeitado pe-lo time de basquete do colégio. no entanto, foi perseverante ao buscar o aperfeiçoamento de suas habilidades, treinando 8 horas por dia. Durante todo este treinamento, ele observou as suas deficiências para po-der consertá-las, e o resto da história todos conhecem, ele se tornou o melhor jogador de basquete de todos os tempos e um dos principais desportistas masculinos da história. Thomas Edson foi recusa-do na escola com a alegação de ter problemas mentais e te-ve que estudar em casa com o apoio da mãe. Durante a ju-ventude, por diversas vezes fracassou em suas atividades, mas nunca desanimou de fa-zer novamente. Mais tarde em suas invenções, ele foi perse-verante em cada pesquisa fei-ta em seu laboratório de enge-nharia elétrica improvisado em newark no estado de nova Jersey. Após anos de tentati-vas, de experiência em experi-ência, em 21 de outubro de 1879, Thomas Edson, aos 32 anos de idade, inventou a lâmpada elé-trica, que ficou acesa por 45 ho-ras seguidas para certificar sua eficácia. A descoberta lhe tor-nara o homem mais admira-do do mundo. Considerado o mais fértil inventor de todos os tempos, com milhares de in-venções e patentes – além da lâmpada elétrica – ele criou o fonógrafo, o projetor de cinema e aperfeiçoou o telefone. Tho-mas foi a encarnação mais que perfeita do supremo mito americano do “self made man”, o homem que começa de bai-xo, e apenas pelos próprios mé-ritos, termina coberto de glória e fortuna. Ele morreu em 1931 aos 84 anos, e no dia de seu en-terro, em sua homenagem to-

das as luzes dos Estados Uni-dos foram apagadas durante 1 minuto. Henry Ford, no início do século 20, fracassou por vá-rias vezes e foi à falência, sen-do criticado por autoridades da época que diziam que o ho-mem jamais iria substituir os cavalos por máquinas. Ele foi perseverante com seus planos e transformou a indústria au-tomobilística. Bill Gates em 1970 fundou a Traf-O-Data, empresa de tec-nologia com o propósito de ofe-recer soluções de trânsito. Po-rém, na época ninguém tinha problema com o trânsito, tor-nando a empresa um fracasso. Perseverante ele não desistiu e a partir da empresa de tecno-logia fracassada, anos depois criou a Microsoft, hoje uma das maiores empresas de tecnolo-gia do mundo. Romero Rodrigues em sua 5ª tentativa de empre-endimento, em abril de 1999, criou e lançou com três sócios um site de busca e compara-ção de preços. inicialmente o site relacionava os preços ape-nas de meia dúzia de varejis-ta, dos quais lhe acusavam de louco, considerando que eles não davam preço nem por te-lefone, quanto mais, disponi-bilizar os preços na internet. Mas, ainda assim, eles foram adiante. Porém, quando pare-cia que tudo estava se encami-nhando razoavelmente bem, mais um obstáculo surgiu pe-lo caminho através de uma li-gação telefônica: o maior vare-jista que constava em seu si-te, ameaçou processá-los, ca-so eles não tirassem a sua em-presa do site. Romero e os só-cios, após debaterem a ques-tão, resolveram mantê-la. no final de 1999 a internet ganhou força no Brasil com o início das atividades do Submarino. Ro-mero então recebeu oito pro-postas de investimentos e no final de fevereiro o Buscapé foi

tema de uma matéria da Re-vista veja. E com isso, um fa-to curioso ocorreu com Rome-ro na universidade onde estu-dava. numa certa ocasião, co-mo havia varado a noite pro-gramando, não resistiu e dor-miu debruçado sobre a carteira na sala de aula. O professor ir-ritado com a cena diz: enquan-to vocês dormem tem gente aí arrebentando. vocês viram a matéria na veja? Esse pesso-al do Buscapé usa “banco de dados” na programação do si-te. E estou aqui dando aula so-bre banco de dados e vocês es-tão dormindo. Sobressaltados, boa parte dos alunos aponta-ram em direção de Romero di-zendo que ele era do Buscapé. Romero acordou todo amassa-do com a euforia dos risos, e o professor rapidamente assimi-lando a cena, então lhe dirige a palavra: você é o Romero do Buscapé? Meio ainda que dor-mindo, ele acenou a cabeça po-sitivamente. Então pode con-tinuar dormindo, disse o pro-fessor. De 1998 a 2001 o Busca-pé não teve receita, ou seja fo-ram 4 anos de muita perseve-rança no negócio. Em 2002 to-das as empresas que estavam no site tinham que pagar por cada clique dos consumido-res, e neste momento aquele grande varejista que os ame-açaram de processá-los, caso eles o mantivesse no site na-quela ocasião, agora fez o con-trário. Ligou e disse que os pro-cessariam caso eles os deixas-sem de fora do site. Foi neste momento que eles percebe-ram o sucesso da empresa. Em 2006 o Buscapé comprou o seu principal concorrente: o Bon-dfaro. E no ano seguinte com-prou o eBit chegando compa-rar mais de 10 milhões de pro-dutos de mais de 320 mil lojas. Em 2009, 91% do Buscapé foi vendido a multinacional nas-pers por 342 milhões de dóla-res, sendo considerado o maior negócio da internet no Brasil.

Esses são alguns exem-plos de pessoas bem sucedi-das que tiveram na perseve-rança seu maior trunfo. São pessoas comuns iguais a nós, não mais inteligentes, nem mesmo mais sábias e talen-tosas. Michel Jordan mesmo, somente demonstrou seu ta-lento depois de treinar mui-to. Transformou sua deficiên-cia em eficiência. Se você ti-ver uma ideia e testá-la quan-tas vezes Thomas Edson tes-tou, certamente você será um gênio também. Portanto, per-cebo que o maior obstáculos que enfrentamos hoje é falta de perseverança por algo que desejamos fazer ou construir. Muitas vezes, desistimos só de pensar. Pense em Soichiro honda e henry Ford! Dois jovens to-talmente desprovidos de opor-tunidades se considerarmos o meio familiar onde nasceram e cresceram. Mas transforma-ram o mundo com seus proje-tos. Muitos dizem que quando alguém consegue tamanho êxito foi porque teve sorte. Mas será que estes dois homens ti-veram sorte na vida? Pois, pelo que conhecemos de suas his-tórias, podemos concluir que o cenário em volta deles forjava um inevitável fracasso. Contudo, preciso atentar para um fato. quando formos executar um projeto precisa-mos muito mais que sermos persistentes, precisamos, in-dispensavelmente, sermos perseverantes. O persistente ao buscar estabelecer um re-sultado pode ser induzido a al-gum erro e a permanecer ne-le. no entanto, o perseverante permite uma eficácia em bus-ca da realização ao testar for-mas diferentes para alcançar o seu objetivo, assegurando-se acessar novas soluções e alter-nativas, afastando-se os erros. não importa qual seja o nosso projeto: esporte, música, uma indústria ou uma loja. Ta-lento e conhecimento não vão bastar para sermos bem suce-didos. Precisamos ser perse-verantes. E que possamos nos inspirar em quem fez da perse-verança o caminho para o es-trelato.

COLUNISTAS 15

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ANO ii • EDiçãO 4627/03/2015 A 10/04/2015

WWW.JORNALCIDADEMG.COM.BRPUBLICAÇÕES OFICIAIS16

Todos os integrantes da equipe do SICOOB CREDIPRATA aderiram, por meio de compromisso firmado, ao Código de Ética e de Conduta Profissional proposto pela Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO e todos os novos funcionários, ao ingressar na Cooperativa, assumem o mesmo compromisso.

10. Sistema de Ouvidoria A Ouvidoria, constituída em 2007 representou um importante avanço a serviço dos cooperados, dispõe de diretor responsável pela área e de um Ouvidor. Atende às manifestações recebidas por meio do Sistema de Ouvidoria do SICOOB, composto por sistema tecnológico específico, atendimento via DDG 0800 e sítio na internet integrado com o sistema informatizado de ouvidoria tendo a atribuição de assegurar o cumprimento das normas relacionadas aos direitos dos usuários de nossos produtos, além de atuar como canal de comunicação com os nossos associados e integrantes das comunidades onde estamos presentes. No exercício de 2014, a Ouvidoria do SICOOB CREDIPRATA registrou 3 manifestações de cooperados sobre a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela Cooperativa. Dentre elas, havia reclamações, pedidos de esclarecimento de dúvidas e solicitações de providências relacionadas principalmente a atendimento, conta corrente, cartão de crédito e operações de crédito. Das 3 reclamações, 2 foram consideradas procedentes e resolvidas dentro dos prazos legais, de maneira satisfatória para as partes envolvidas, em perfeito acordo com o previsto na legislação vigente.

11. Gerenciamento de Risco e de Capital 11.1 Risco operacional

a) O gerenciamento do risco operacional da Cooperativa de Crédito de Pequenos Empresários,

Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. – SICOOB CREDIPRATA objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco operacional, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.380/2006.

b) Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito de

Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. – SICOOB CREDIPRATA aderiu à estrutura única de gestão do risco operacional do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. - Sicoob Confederação, a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

c) O processo de gerenciamento do risco operacional do Sicoob consiste na avaliação qualitativa dos

riscos objetivando a melhoria continua dos processos.

d) O uso da lista de verificação de conformidade (LVC) tem por objetividade identificar situações de risco de não conformidade, que após identificadas são cadastradas no sistema de Controles Internos de Riscos Operacionais (Scir).

e) As informações cadastradas no sistema de Controles Internos e Riscos Operacionais (Scrir) são mantidas em banco de dados fornecidos pelo Sicoob Confederação.

f) A documentação que evidencia a efetividade, a tempestividade e a conformidade das ações para tratamento dos riscos operacionais, bem como as informações referentes as perdas associadas ao risco operacional são registradas e mantidas em cada entidade do Sicoob, sob a supervisão da respectiva entidade auditora (se cooperativa singular, da cooperativa central; se cooperativa central e Bancoob, do Sicoob Confederação).

g) Para situações de risco identificadas são estabelecidas planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que são registrados em sistema próprio para acompanhamento pelo Agente de Controles Internos e Riscos (ACIR).

Relatório da Administração Senhores Associados, Submetemos à apreciação de V.S.as as Demonstrações Contábeis do exercício findo em 31/12/2014 da Cooperativa de Crédito de Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. - SICOOB CREDIPRATA na forma da Legislação em vigor.

1. Política Operacional Em 2014 o SICOOB CREDIPRATA completou 25 anos, mantendo sua vocação de instituição voltada para fomentar o crédito para seu público alvo, os cooperados. A atuação junto aos seus cooperados se dá principalmente através da concessão de empréstimos e captação de depósitos.

2. Avaliação de Resultados

No exercício de 2014, o SICOOB CREDIPRATA obteve um resultado de R$ 3.656.437,98 representando um retorno sobre o Patrimônio Líquido de 19,56%.

3. Ativos Os recursos depositados na Centralização Financeira somaram R$ 47.189.331,01. Por sua vez a carteira de créditos representava R$ 53.301.591,35. A carteira de crédito encontrava-se assim distribuída: Carteira Rural R$ 15.246.696,27 28,60% Carteira Comercial R$ 38.054.895,08 71,40% Os Vinte Maiores Devedores representavam na data-base de 31/12/2014 o percentual de 19,03% da carteira, no montante de R$ 10.145.343,64.

4. Captação As captações, no total de R$ 57.363.672,99, apresentaram uma evolução em relação ao mesmo período do exercício anterior de 12,06%. As captações encontravam-se assim distribuídas: Depósitos à Vista R$ 21.826.545,35 38,05% Depósitos a Prazo R$ 35.537.127,64 61,95% Os Vinte Maiores Depositantes representavam na data-base de 31/12/2014 o percentual de 16,01% da captação, no montante de R$ 8.665.520,52.

5. Patrimônio de Referência O Patrimônio de Referência do SICOOB CREDIPRATA era de R$ 17.509.648,18. O quadro de associados era composto por 6.514 cooperados, havendo um acréscimo de 6,95% em relação ao mesmo período do exercício anterior.

6. Política de Crédito A concessão de crédito está pautada em prévia análise do propenso tomador, havendo limites de alçadas pré-estabelecidos a serem observados e cumpridos, cercando ainda a Singular de todas as consultas cadastrais e com análise do Associado através do “RATING” (avaliação por pontos), buscando assim garantir ao máximo a liquidez das operações.

h) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco operacional, a Cooperativa de Crédito de Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. – SICOOB CREDIPRATA possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco operacional.

11.2 Risco de mercado

a) O gerenciamento do risco de mercado da Cooperativa de Crédito de Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. – SICOOB CREDIPRATA objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de mercado, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.464/2007.

b) Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito de

Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. – SICOOB CREDIPRATA aderiu à estrutura única de gestão do risco de mercado do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

c) No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação

de fatores de risco, de classificação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco de mercado, de estabelecimento de limites de risco, de testes de estresse e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting).

d) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado e de liquidez, a Cooperativa

de Crédito de Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. – SICOOB CREDIPRATA possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado da Entidade.

11.3 Risco de crédito

a) O gerenciamento de risco de crédito da Cooperativa de Crédito de Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. – SICOOB CREDIPRATA objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos.

b) Conforme preceitua o art. 10 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito de

Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. – SICOOB CREDIPRATA aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

c) Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes

e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas.

d) Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, a Cooperativa de Crédito de

Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. – SICOOB CREDIPRATA possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade.

11.4 Gerenciamento de capital

a) A estrutura de gerenciamento de capital da Cooperativa de Crédito de Pequenos Empresários,

Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. – SICOOB CREDIPRATA

A Singular passou a utilizar-se dos serviços prestados pela Cobrança Centralizada do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, visando padronizar os procedimentos de cobrança de créditos de difícil recuperação. O SICOOB CREDIPRATA adota a política de classificação de crédito de sua carteira de acordo com as diretrizes estabelecidas na Resolução CMN nº 2.682/99, havendo uma concentração de 92,94% nos níveis de “A” a “C”.

7. Governança Corporativa Governança corporativa é o conjunto de mecanismos e controles, internos e externos, que permitem aos associados definir e assegurar a execução dos objetivos da cooperativa, garantindo a sua continuidade, os princípios cooperativistas ou, simplesmente, a adoção de boas práticas de gestão. Nesse sentido, a administração da Cooperativa tem na assembleia geral, que é a reunião de todos os associados, o poder maior de decisão. A gestão da Cooperativa está alicerçada em papéis definidos, com clara separação de funções. Cabem ao Conselho de Administração as decisões estratégicas e à Diretoria Executiva, a gestão dos negócios da Cooperativa no seu dia a dia. A Cooperativa possui ainda um Agente de Controles Internos, supervisionado diretamente pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS que, por sua vez, faz as auditorias internas. Os balanços da Cooperativa são auditados por auditor externo, que emite relatórios, levados ao conhecimento dos Conselhos e da Diretoria. Todos esses processos são acompanhados e fiscalizados pelo Banco Central do Brasil, órgão ao qual cabe a competência de fiscalizar a Cooperativa. Tendo em vista o risco que envolve a intermediação financeira, a Cooperativa adota ferramentas de gestão. Para exemplificar, na concessão de crédito, a Cooperativa adota o Manual de Crédito, aprovado, como muitos outros manuais, pelo Sicoob Confederação e homologado pela Central. Além do Estatuto Social, são adotados regimentos e regulamentos, entre os quais destacamos o Regimento Interno, o Regimento do Conselho de Administração, o Regimento do Conselho Fiscal, o Regulamento Eleitoral. A Cooperativa adota procedimentos para cumprir todas as normas contábeis e fiscais, além de ter uma política de remuneração de seus empregados e estagiários dentro de um plano de cargos e salários que contempla a remuneração adequada, a separação de funções e o gerenciamento do desempenho de todo o seu quadro funcional. Todos esses mecanismos de controle, além de necessários, são fundamentais para levar aos associados e à sociedade em geral a transparência da gestão e de todas as atividades desenvolvidas pela instituição.

8. Conselho Fiscal Eleito bianualmente na AGO, com mandato até a AGO de 2016, o Conselho Fiscal tem função complementar à do Conselho de Administração. Sua responsabilidade é verificar de forma sistemática os atos da administração da Cooperativa, bem como validar seus balancetes mensais e seu balanço patrimonial anual. Todos os membros efetivos e suplentes do Conselho Fiscal participaram de um curso de formação ministrado pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, com o objetivo de detalhar as responsabilidades dos conselheiros fiscais e as formas de exercê-las.

9. Código de Ética

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ANO ii • EDiçãO 4627/03/2015 A 10/04/2015FACEBOOK.COM/JORNALCIDADEMG

PUBLICAÇÕES OFICIAIS 17

(Valores expressos reais – R$)

NotaReceitas (Ingressos) da Intermediação Financeira 4.417.839,16 8.778.544,77 9.330.306,90 Operações de Crédito 4.417.839,16 8.778.544,77 9.330.306,90

Despesas (Dispêndios) da Intermediação Financeira (2.412.336,57) (4.723.805,86) (3.691.135,83) Operações de Captação no Mercado (2.322.813,80) (4.307.519,23) (2.608.106,63) Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses (379.889,09) (790.647,49) (743.914,65) Provisão para Operações de Créditos 290.366,32 374.360,86 (339.114,55)

Resultado Bruto Intermediação Financeira 2.005.502,59 4.054.738,91 5.639.171,07

Outras Receitas / Despesas (Ingressos / Dispêndios) Operacionais 542.878,63 (59.994,82) (3.200.145,05) Receitas (Ingressos) de Prestação de Serviços 465.010,45 929.472,97 736.946,74 Rendas (Ingressos) de Tarifas Bancárias 239.032,47 472.804,29 211.946,56 Despesas (Dispêndios) de Pessoal (2.096.026,32) (4.041.374,59) (3.466.709,65) Outras Despesas (Dispêndios) Administrativas (1.464.063,38) (2.932.382,02) (2.725.865,58) Despesas (Dispêndios) Tributárias (47.060,01) (94.764,20) (79.832,16) Ingressos de Depósitos Intercooperativos 2.443.351,83 4.380.050,83 2.223.777,64 Outras Receitas (Ingressos) Operacionais 18 1.091.292,20 1.458.781,96 203.797,86 Outras Despesas (Dispêndios) Operacionais 19 (88.658,61) (232.584,06) (304.206,46)

Resultado Operacional 2.548.381,22 3.994.744,09 2.439.026,02

Resultado Não Operacional 20 (4.634,72) 27.828,15 (34.592,35)

Resultado Antes da Tributação/Participações 2.543.746,50 4.022.572,24 2.404.433,67

Imposto de Renda sobre Atos Não Cooperativos (65.079,43) (120.451,91) (61.557,94) Contribuição Social sobre Atos Não Cooperativos (36.305,57) (76.425,54) (54.396,32) Participação no Lucro (Sobra) (89.149,77) (169.256,81) (178.987,39)

Sobras / Perdas antes das Destinações 2.353.211,73 3.656.437,98 2.109.492,02

DESTINAÇÕES LEGAIS E ESTATUTÁRIAS 15.d - (2.316.234,16) (1.357.576,76) FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social - (640.979,37) (417.682,67) Reserva Legal - (1.675.254,79) (939.894,09)

LUCRO/PREJUÍZO(SOBRA/PERDA) LÍQUIDO 2.353.211,73 1.340.203,82 751.915,26

Cooperativa de Crédito de Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda.SICOOB CREDIPRATADEMONSTRAÇÕES DE SOBRAS OU PERDAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013

2º Semestre de 2014 31/12/2014 31/12/2013(Valores expressos reais – R$)P A S S I V O 31/12/2014 31/12/2013Circulante Nota 77.700.764,38 66.898.528,63 Depósitos 11 57.363.672,99 51.191.874,93 Depósitos à Vista 21.826.545,35 19.900.775,08 Depósitos a Prazo 35.537.127,64 31.291.099,85 Relações Interfinanceiras 12 7.346.621,50 9.199.535,45 Repasses Interfinanceiros 7.346.621,50 9.199.535,45 Relações Interdependências 19.545,97 18.967,15 Recursos em Trânsito de Terceiros 19.545,97 18.967,15 Outras Obrigações 13 12.970.923,92 6.488.151,10 Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 16.985,00 18.133,99 Sociais e Estatutárias 1.402.100,86 1.130.173,17 Fiscais e Previdenciárias 261.268,02 188.835,49 Diversas 11.290.570,04 5.151.008,45

Exigível a Longo Prazo 9.736.744,33 11.053.435,27 Relações Interfinanceiras 12 7.240.758,51 8.377.551,55 Repasses Interfinanceiros 7.240.758,51 8.377.551,55 Obrigações Por Empréstimos 12 254.548,08 - Empréstimos no País - Outras Instituições 254.548,08 Obrigações Por Repasses do País - Instituições Oficiais 12 1.203.613,05 1.709.231,36 Outras Instituições 1.203.613,05 1.709.231,36 Outras Obrigações 13 1.037.824,69 966.652,36 Diversas 1.037.824,69 966.652,36

Patrimônio Líquido 15 18.698.132,35 15.776.756,73 Capital Social 8.036.934,08 7.379.101,81 De Domiciliados no País 8.036.934,08 7.379.101,81 Reserva de Lucros 9.320.994,45 7.645.739,66 Sobras Acumuladas 1.340.203,82 751.915,26

TOTAL 106.135.641,06 93.728.720,63

Cooperativa de Crédito de Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda.SICOOB CREDIPRATA

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013

objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída da Resolução CMN 3.988/2011.

b) Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, a Cooperativa de Crédito de Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. – SICOOB CREDIPRATA aderiu à estrutura única de gerenciamento de capital do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

c) O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo continuo de monitoramento do

capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de:

I. Avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas;

II. Planejar metas e necessidades de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do Sicoob.

III. Adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado.

d) Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de

mercado, com a conseqüente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob.

Agradecimentos Agradecemos aos nossos associados pela preferência e confiança e aos funcionários e colaboradores pela dedicação. Lagoa da Prata, 03 de março de 2015. Conselho de Administração e Diretoria Executiva

Adriana Oliveira Gontijo Gomes Antonio Clarete Rezende Alice Miranda Borges Ivo Jonas Gontijo Anderson Eustáquio Gontijo Wantuil Candido de Almeida Helson Gontijo de Mesquita Elaine Cristina Neto Contadora CRC/MG 082.177 José Aparecido da Silva Luciano de Castro Doco Rafael Rezende Lacerda

(Valores expressos reais – R$)A T I V O 31/12/2014 31/12/2013Circulante Nota 84.229.293,96 73.634.763,98 Disponibilidades 671.468,48 1.193.792,91 Relações Interfinanceiras 4 47.189.331,01 31.933.421,32 Centralização Financeira - Cooperativas 47.189.331,01 31.933.421,32 Operações de Crédito 5 35.276.198,39 39.299.492,32 Operações de Crédito 37.059.013,35 41.692.474,31 (Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa) (1.782.814,96) (2.392.981,99) Outros Créditos 6 667.996,08 395.163,99 Créditos por Avais e Fianças Honrados 3.356,41 - Rendas a Receber 483.014,13 291.015,95 Diversos 185.396,95 130.524,40 (Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) (3.771,41) (26.376,36) Outros Valores e Bens 7 424.300,00 812.893,44 Outros Valores e Bens 406.206,26 801.848,90 Despesas Antecipadas 18.093,74 11.044,54

Realizável a Longo Prazo 17.277.473,00 16.232.557,09 Operações de Crédito 5 16.242.578,00 15.268.388,45 Operações de Crédito 16.242.578,00 15.268.388,45 Outros Créditos 6 1.034.895,00 964.168,64 Diversos 1.034.895,00 964.168,64

Permanente 4.628.874,10 3.861.399,56 Investimentos 8 2.899.390,46 2.164.672,63 Participações em Cooperativas 2.780.328,93 2.045.611,10 Outros Investimentos 119.061,53 119.061,53 Imobilizado em Uso 9 1.698.503,60 1.673.517,09 Imóveis de Uso 1.424.823,31 1.424.823,31 Outras Imobilizações de Uso 1.294.426,73 1.258.134,33 (Depreciações Acumuladas) (1.020.746,44) (1.009.440,55) Intangível 10 30.980,04 23.209,84 Ativos Intangíveis 79.324,52 64.513,98 (Amortização Acumulada) (48.344,48) (41.304,14) TOTAL DO ATIVO 106.135.641,06 93.728.720,63

Cooperativa de Crédito de Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda.SICOOB CREDIPRATA

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013

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ANO ii • EDiçãO 4627/03/2015 A 10/04/2015

WWW.JORNALCIDADEMG.COM.BRPUBLICAÇÕES OFICIAIS18

COOPERATIVA DE CRÉDITO DE PEQUENOS EMPRESÁRIOS, MICROEMPRESÁRIOS E MICROEMPREENDEDORES DO ALTO SÃO FRANCISCO LTDA. - SICOOB CREDIPRATA

CNPJ - 26.178.111/0001-86

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Valores expressos em reais, exceto quando especificado)

1. Contexto operacional

A Cooperativa de Crédito de Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. - SICOOB CREDIPRATA é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 16/06/1989, filiada à Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 3.859/10, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito. O SICOOB CREDIPRATA possui Postos de Atendimento (PA’s) nas seguintes localidades: Japaraíba, Moema e distrito de Esteios (Luz); e tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade: (i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados; (ii) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e (iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos.

2. Apresentação das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis são de responsabilidades da Administração da Cooperativa e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, consideradas as alterações exigidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às normas e instruções do Banco Central do Brasil – BACEN, bem como apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. Consideram ainda, no que for julgado pertinente e relevante, os pronunciamentos, orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC. Desta forma, as demonstrações contábeis foram revisadas e aprovadas pela administração, em sua reunião datada de 03/03/2015. Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) - Resolução CMN nº4.144/12; CPC 01(R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/08; CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Caixa - Resolução CMN nº 3.604/08; CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/09; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolução CMN nº 3.989/11; CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. – Resolução CMN nº 4.007/11; CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/11; e CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes – Resolução CMN nº 3.823/09.

3. Resumo das principais práticas contábeis

a) Apuração do resultado Os ingressos e dispêndios são registrados de acordo com o regime de competência. As operações de crédito com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são contabilizados pelo critério "pro-rata temporis" e calculados com base no método exponencial, exceto

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013(Valores expressos reais – R$)

Capital Subscrito

Capital a Realizar Legal

Saldos em 31/12/2012 6.592.995,78 (150,00) - 6.705.845,57 927.558,72 14.226.250,07

Destinação de Sobras Exercício Anterior: - - - - - Em Conta Corrente do Associado - - - (306.621,37) (306.621,37) Ao Capital 612.291,41 - - (612.291,41) - Cotas de Capital à Pagar - Ex associados - - - (8.645,94) (8.645,94) Movimentação de Capital: - - - - - Por Subscrição/Realização 413.042,84 150,00 - - 413.192,84 Por Devolução ( - ) (239.228,22) - - - (239.228,22) Sobras ou Perdas Líquidas - - - 2.109.492,02 2.109.492,02 FATES - Atos Não Cooperativos - - - (229.703,85) (229.703,85) Destinação das Sobras ou Perdas: - - - - - . Fundo de Reserva - - 939.894,09 (939.894,09) - . F A T E S - - - (187.978,82) (187.978,82)

Saldos em 31/12/2013 7.379.101,81 - 7.645.739,66 751.915,26 15.776.756,73

Saldos em 31/12/2013 7.379.101,81 - 7.645.739,66 751.915,26 15.776.756,73

Destinação de Sobras Exercício Anterior: - - - - - Em Conta Corrente do Associado - - - (249.941,39) (249.941,39) Ao Capital 500.219,89 - - (500.219,89) - Cotas de Capital à Pagar - Ex associados - - - (1.753,98) (1.753,98) Movimentação de Capital: - - - - - Por Subscrição/Realização 292.672,33 - - - 292.672,33 Por Devolução ( - ) (135.059,95) - - - (135.059,95) Sobras ou Perdas Líquidas - - - 3.656.437,98 3.656.437,98 FATES - Atos Não Cooperativos - - - (305.928,41) (305.928,41) Destinação das Sobras ou Perdas: - - - - - . Fundo de Reserva - - 1.675.254,79 (1.675.254,79) - . F A T E S - - - (335.050,96) (335.050,96) Saldos em 31/12/2014 8.036.934,08 - 9.320.994,45 1.340.203,82 18.698.132,35

Saldos em 30/06/2014 7.953.874,65 - - 7.645.739,66 1.303.226,25 16.902.840,56

Destinação de Sobras Exercício Anterior: - - - - - Movimentação de Capital: - - - - - Por Subscrição/Realização 192.521,40 - - - 192.521,40 Por Devolução ( - ) (109.461,97) - - - (109.461,97) Sobras ou Perdas Líquidas - - - 2.353.211,73 2.353.211,73 FATES - Atos Não Cooperativos - - - (305.928,41) (305.928,41) Destinação das Sobras ou Perdas: - - - - - . Fundo de Reserva - - 1.675.254,79 (1.675.254,79) - . F A T E S - - - (335.050,96) (335.050,96) Saldos em 31/12/2014 8.036.934,08 - 9.320.994,45 1.340.203,82 18.698.132,35

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Cooperativa de Crédito de Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda.SICOOB CREDIPRATA

Eventos Capital Reservas de Sobras Sobras ou

Perdas Acumuladas

Totais

aquelas relativas a títulos descontados, que são calculadas com base no método linear. As operações de crédito com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço. As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração de sobras em conformidade com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na demonstração de sobras ou perdas quando da prestação de serviços a terceiros, substancialmente serviços bancários. Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade.

b) Estimativas contábeis Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, entre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. A Cooperativa revisa as estimativas e premissas, no mínimo, semestralmente.

c) Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/08, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias. O caixa e equivalente de caixa compreendem:

31/12/2014 31/12/2013 Caixa e depósitos bancários 671.468,48 1.193.792,91 Relações interfinanceiras – centralização financeira 47.189.331,01 31.933.421,32 Total 47.860.799,49 33.127.214,23

d) Operações de crédito

As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados.

e) Provisão para operações de crédito Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica. A Resolução CMN nº 2.682 introduziu os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo).

f) Depósitos em garantia Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo.

g) Investimentos Representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e ações do BANCOOB, avaliadas pelo método de custo de aquisição.

h) Imobilizado

(Valores expressos reais – R$)

Atividades Operacionais

Sobra / Perda do Exercício Antes da Tributação 2.543.746,50 4.022.572,24 2.404.433,67

IRPJ / CSLL (101.385,00) (196.877,45) (115.954,26) Provisão para Operações de Crédito (399.437,70) (610.167,03) 286.738,22 Depreciações e Amortizações 105.136,98 205.014,31 183.100,93 Participação dos Funcionários nos Lucros (89.149,77) (169.256,81) (178.987,39) Baixa no Imobilizado 21.068,84 21.068,84 4.839,05

2.079.979,85 3.272.354,10 2.584.170,22

Aumento (Redução) em Ativos OperacionaisOperações de Crédito 988.742,85 3.659.271,41 (8.781.619,79) Outros Créditos (196.273,84) (343.558,45) (212.580,08) Outros Valores e Bens 219.266,81 388.593,44 265.493,87

- - Aumento (Redução) em Passivos Operacionais - - Depósitos a Vista (1.306.645,52) 1.925.770,27 6.426.374,05 Depósitos sob Aviso (203.253,60) (229.094,80) 17.438,83 Depósitos a Prazo (1.753.145,46) 4.475.122,59 9.244.288,41 Outras Obrigações 9.790.032,25 6.553.945,15 337.489,78 Relações Interdependências (247.274,49) 578,82 1.494,24 Relações Interfinanceiras 290.126,87 (2.989.706,99) 4.759.424,47 Obrigações por Empréstimos e Repasses 2.028,02 (251.070,23) (417.201,94)

Caixa Líquido Aplicado em Atividades Operacionais 9.663.583,74 16.462.205,31 14.224.772,06

Atividades de InvestimentosAlienação de Imobilizações de Uso 9.018,98 35.481,68 2.332,61 Aplicação no Diferido (8.918,56) (17.052,54) (17.227,72) Inversões em Imobilizado de Uso (98.774,56) (280.168,60) (149.166,08) Inversões em Investimentos (415.806,64) (734.717,83) (80.554,36) Outros Ajustes - 2.899,60 -

Caixa Líquido Aplicado / Originado em Investimentos (514.480,78) (993.557,69) (244.615,55)

Atividades de FinanciamentosAumento por novos aportes de Capital 192.521,40 292.672,33 413.192,84 Devolução de Capital à Cooperados (109.461,97) (135.059,95) (239.228,22) Destinação de Sobras Exercício Anterior Cotas de Capital à Pagar - (1.753,98) (8.645,94) Destinação de Sobras Exercício Anterior em C/C Associados - (249.941,39) (306.621,37) FATES - Resultado de Atos Não Cooperativos (305.928,41) (305.928,41) (229.703,85) FATES Sobras Exercício (335.050,96) (335.050,96) (187.978,82)

Caixa Líquido Aplicado / Originado em Financiamentos (557.919,94) (735.062,36) (558.985,36)

Aumento / Redução Líquida das Disponibilidades 8.591.183,02 14.733.585,26 13.421.171,15

Modificações em Disponibilidades LíquidaNo Início do Período 39.269.616,47 33.127.214,23 19.706.043,08 No Fim do Período 47.860.799,49 47.860.799,49 33.127.214,23 Variação Líquida das Disponibilidades 8.591.183,02 14.733.585,26 13.421.171,15 As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Cooperativa de Crédito de Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda.SICOOB CREDIPRATADEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E DE 2013

DESCRIÇÃO 2º Semestre de 2014 31/12/2014 31/12/2013

Page 19: Jornal Cidade - Lagoa da Prata, Santo Antônio do Monte e região - Ano II Nº 46

ANO ii • EDiçãO 4627/03/2015 A 10/04/2015FACEBOOK.COM/JORNALCIDADEMG

PUBLICAÇÕES OFICIAIS 19

6. Outros créditos

Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado:

Descrição 31/12/2014 31/12/2013 Rendas a Receber (a) 483.014,13 291.015,95 Devedores por Depósito e Garantia (b) 1.034.895,00 964.168,64 Títulos e Créditos a Receber (c) 4.870,72 10.550,17 Devedores Diversos (d) 183.882,64 119.974,23 (-) Provisão para Outros Créditos (3.771,41) (26.376,36) Total 1.702.891,08 1.359.332,63

(a) Em Rendas a Receber estão registrados: receita sobre saldo mantido na Centralização Financeira do SICOOB

CENTRAL CREDIMINAS (R$ 455.479,18), rendas a receber da previdência social - INSS (R$ 340,48), rendas de tributos federais, estaduais e municipais (R$ 1.127,25) rendas de energia, saneamento, telecomunicações e seguros (R$590,03), rendas a receber FGTS (R$905,10) e outras rendas a receber de serviços de compensação (R$24.571,37)e outras rendas de convênio (R$0,72);

(b) Em Devedores por Depósito em Garantia estão registrados depósitos judiciais para: Recursos Fiscais (R$ 49.626,03), PIS sobre Atos Cooperativos (R$ 138.893,76), COFINS sobre Atos Cooperativos (R$ 701.186,28) e PIS sobre Folha de Pagamento (R$ 145.188,93);

(c) Em Títulos e Créditos a Receber estão registrados os valores a receber de e tarifas (R$ 4.870,72);

(d) Em Devedores Diversos estão registrados o adiantamento de férias aos colaboradores (R$ 25.103,80), adiantamentos por conta de imobilizações (R$ 16.879,81), devedores por compra de valores e bens (R$ 83.000,00), plano de saude a receber (R$ 39.038,18), diferenças de compensação a receber do BANCOOB (R$ 16.447,34), créditos por avais e fianças honrados (R$3.356,41), adiantamento para despesas de viagens (R$30,00), impostos a compensar(R$25,31) e pendências a regularizar (R$1,79).

7. Outros valores e bens

Descrição 31/12/2014 31/12/2013 Bens Não de Uso Próprio 406.206,26 801.848,90 Despesas Antecipadas 18.093,74 11.044,54 Total 424.300,00 812.893,44

Em Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor de R$ 406.206,26, referente a bens recebidos como dação em pagamento de dívidas, não estando sujeitos a depreciação ou correção. Registram-se ainda no grupo, as despesas antecipadas, no montante de R$ 18.093,74, referentes a prêmios de seguros, processamento de dados e contribuições ao Fundo de Ressarcimento de Valores – FRV.

8. Investimentos O saldo é representado, substancialmente, por quotas do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e ações do BANCOOB, conforme demonstrado:

Descrição 31/12/2014 31/12/2013 Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. 2.780.328,93 2.045.611,10 Banco Cooperativo do Brasil S.A. – BANCOOB 113.061,53 113.061,53 Outros Investimentos 6.000,00 6.000,00 TOTAL 2.899.390,46 2.164.672,63

9. Imobilizado de uso

Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo:

Nível / Percentual de Risco / Situação Total em Provisões Total em Provisões 31/12/2014 31/12/2014 31/12/2013 31/12/2013

A 0,50% Normal 8.506.188,64 (42.530,96) 10.342.880,24 (51.714,42) B 1% Normal 21.864.964,42 (218.649,75) 20.378.380,11 (203.783,89) B 1% Vencidas 90.562,58 (905,63) 80.628,16 (806,28) C 3% Normal 19.019.965,68 (570.599,25) 20.809.205,68 (624.276,45) C 3% Vencidas 57.864,74 (1.735,94) 107.569,49 (3.227,09) D 10% Normal 2.036.412,68 (203.641,37) 2.876.777,69 (287.677,90) D 10% Vencidas 40.088,01 (4.008,80) 34.680,39 (3.468,04) E 30% Normal 1.253.297,72 (375.989,50) 1.557.066,91 (467.120,28) E 30% Vencidas 35.170,17 (10.551,06) 659,19 (197,76) F 50% Normal 60.787,89 (30.393,96) 25.065,08 (12.532,55) F 50% Vencidas 24.960,19 (12.480,10) 9.750,00 (4.875,00) G 70% Normal - - 11.345,04 (7.941,53) G 70% Vencidas - - 4.979,96 (3.485,97) H 100% Normal 182.878,87 (182.878,87) 349.730,28 (349.730,28) H 100% Vencidas 128.449,76 (128.449,76) 372.144,54 (372.144,54)

Total Normal 52.924.495,90 (1.624.683,67) 56.350.451,03 (2.004.777,31) Total Vencido 377.095,45 (158.131,29) 610.411,73 (388.204,68) Total Geral 53.301.591,35 (1.782.814,96) 56.960.862,76 - 2.392.981,99 Provisões (1.782.814,96) - (2.392.981,99) - Total Líquido 51.518.776,39 - 54.567.880,77 - c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento: Descrição Até 90 De 91 a 360 Acima de 360 Total Empréstimos 2.375.090,84 6.837.170,77 8.148.921,03 17.361.182,64 Títulos Descontados 14.983.107,04 988.438,35 - 15.971.545,39 Financiamentos 494.721,06 1.146.599,22 1.182.454,47 2.823.774,75 Financiamentos Rurais 387.436,06 7.948.057,71 6.911.202,50 15.246.696,27 Total 18.240.355,00 16.920.266,05 16.242.578,00 51.403.199,05 Obs.: Não inclui Adiantamento a Depositantes, Cheque Especial e Conta Garantida. d) Composição da carteira de crédito por tipo de produto, cliente e atividade econômica:

Crédito Vencido A Vencer

A partir de 15 dias Até 3 meses De 3 a 12 meses De 1 a 3 anos De 3 a 5 anos SET.PRIV.ATV.EMP.AGROPECUARIA 2.760,28 299.138,97 203.846,75 3.542,92 0,00 SET.PRIV.ATV.EMP.INDUSTRIA 0,00 547.600,16 10.185,10 0,00 0,00 SET.PRIV.ATV.EMP.COMERCIO 31.473,84 5.130.601,58 1.699.954,42 1.018.553,10 157.333,10 SET.PRIV.ENT.FILANTROP 0,00 3.238,72 9.434,11 20.418,68 0,00 SET.PRIV.OUTROS SERVICOS 11.269,71 2.169.922,17 870.563,72 1.053.464,45 166.618,17 PESSOA FISICA 66.198,79 9.979.310,62 14.214.406,70 12.454.994,47 1.278.368,52 111.702,62 18.129.812,22 17.008.390,80 14.550.973,62 1.602.319,79 e) Concentração dos Principais Devedores:

Descrição 31/12/2014 % Carteira Total 31/12/2013 % Carteira Total Maior Devedor 1.231.084,30 2,31% 877.861,39 1,54% 10 Maiores Devedores 6.479.153,74 12,16% 6.022.240,17 10,57% 50 Maiores Devedores 17.011.995,50 31,92% 17.674.062,86 31,03%

f) Movimentação de Créditos Baixados Como Prejuízo:

Descrição 31/12/2014 31/12/2013 Saldo inicial 1.302.101,60 1.647.985,61 Valor das operações transferidas no período 259.333,59 25.999,97 Valor das operações recuperadas no período (178.040,16) (371.883,98) Total 1.383.395,03 1.302.101,60

Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para baixar o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota específica abaixo, que levam em consideração a vida útil econômica dos bens.

i) Intangível Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. Os ativos intangíveis compreendem softwares adquiridos de terceiros e são amortizados ao longo de sua vida útil estimada.

j) Ativos contingentes Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis.

k) Obrigações por empréstimos e repasses As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos da transação. Em seguida, os saldos dos empréstimos tomados são acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido, assim como das despesas a apropriar referente aos encargos contratados até o final do contrato, quando calculáveis.

l) Demais ativos e passivos São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridos.

m) Provisões São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

n) Passivos contingentes São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas.

o) Obrigações legais São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz.

p) Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados é isento de tributação.

q) Segregação em circulante e não circulante

Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante).

r) Valor recuperável de ativos – impairment A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas. Em 31 de dezembro de 2014 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros.

s) Eventos subsequentes Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por:

Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e

Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis.

Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2014.

4. Relações interfinanceiras Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, as aplicações em Relações Interfinanceiras estavam assim compostas:

Descrição 31/12/2014 31/12/2013 Centralização Financeira – Cooperativas (a) 47.189.331,01 31.933.421,32 Total 47.189.331,01 31.933.421,32

(a) Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa, depositadas junto ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, conforme determinado no art. 37, da Resolução CMN nº 3.859/10.

5. Operações de crédito

a) Composição da carteira de crédito por modalidade:

Modalidade 31/12/2014 31/12/2013 Circulante Não Circulante Total Adiantamento a Depositante 139.947,95 - 139.947,95 246.247,71 Cheque Especial / Conta Garantida 1.758.444,35 - 1.758.444,35 1.349.406,26 Empréstimos 9.212.261,61 8.148.921,03 17.361.182,64 17.423.247,25 Financiamentos 1.641.320,28 1.182.454,47 2.823.774,75 3.718.341,01 Títulos Descontados 15.971.545,39 0,00 15.971.545,39 15.940.126,47 Financiamento Rural Próprio 538.727,12 93.285,98 632.013,10 1.191.484,57 Financiamento Rural Repasses 7.796.766,65 6.817.916,52 14.614.683,17 17.092.009,49 ( - ) Provisão para Perda com Operações de Crédito (1.782.814,96) - (1.782.814,96) (2.392.981,99 ) Total 35.276.198,39 16.242.578,00 51.518.776,39 54.567.880,77 b) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº

2.682/1999:

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ANO ii • EDiçãO 4627/03/2015 A 10/04/2015

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15. Patrimônio líquido a) Capital Social O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente do número de suas cotas-partes. b) Reserva Legal Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 50%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades. c) Sobras Acumuladas

As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/71. Em Assembleia Geral Ordinária, realizada em 25 de abril de 2014, os cooperados deliberaram pelo aumento do capital social com sobra do exercício findo em 31 de dezembro de 2013, no valor de R$ 501.973,87 e o restante no valor de R$ 249.941,39 creditado em conta corrente dos associados. d) Destinações estatutárias e legais De acordo com o estatuto social da cooperativa e a Lei nº 5.764/71, a sobra líquida do exercício terá a seguinte destinação:

Descrição 31/12/2014 31/12/2013 Sobra líquida do exercício 3.656.437,98 2.109.492,02 Lucro líquido decorrente de atos não-cooperativos apropriado ao FATES (305.928,41) (229.703,85) Sobra líquida, base de cálculo das destinações 3.350.509,57 1.879.788,17 Destinações estatutárias Reserva legal –50% (1.675.254,79) (939.894,09) Fundo de assistência técnica, educacional e social - 10% (335.050,96) (187.978,82) Sobra à disposição da Assembléia Geral 1.340.203,82 751.915,26

A Reserva legal destina-se a reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades; o Fundo de assistência técnica, educacional e social (FATES) é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa; e os resultados decorrentes de atos não cooperativos são destinados ao FATES.

16. Resultado de atos não cooperativos O resultado de atos não cooperativos tem a seguinte composição: Descrição 2014 2013 Receita de prestação de serviços 917.159,32 731.750,76 Despesas específicas de atos não cooperativos (86.898,59) (54.724,09) Despesas apropriadas na proporção das receitas de atos não cooperativos (355.406,88) (296.776,22) Resultado operacional 474.853,85 380.250,45 Receitas (despesas) não operacionais, líquidas 27.828,15 (34.592,35) Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 502.682,00 345.658,10 Imposto de Renda e CSLL (196.753,59) (115.954,25) Resultado de atos não cooperativos (lucro líquido) 305.928,41 229.703,85

17. Participação no Resultado

Descrição Taxa de Depreciação a.a. 31/12/2014 31/12/2013 Terrenos - 40.000,00 40.000,00 Edificações 4% 1.384.823,31 1.384.823,31 Móveis e Equipamentos 10% 820.957,79 795.359,68 Sistema de Processamento de Dados 20% 276.482,01 283.314,90 Sistemas de Comunicação 10% 73.339,63 75.653,63 Sistema de Transportes 20% 78.859,20 59.018,02 Sistema de Segurança 10% 44.788,10 44.788,10 TOTAL 2.719.250,04 2.682.957,64 Depreciação acumulada (1.020.746,44) (1.009.440,55) TOTAL 1.698.503,60 1.673.517,09

10. Intangível

Nesta rubrica registram-se os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutenção da companhia.

Descrição Taxa de Amortização 31/12/2014 31/12/2013 Outros Ativos Intangíveis Até 20% a.a. 79.324,52 64.513,98 Amortização acumulada (48.344,48) (41.304,14) TOTAL 30.980,04 23.209,84

11. Depósitos

Os depósitos à vista não são remunerados. Os depósitos a prazo recebem encargos financeiros contratados. Os depósitos, até o limite de R$ 250 mil por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), constituído conforme Resoluções CMN n° 4.150/12 e 4.284/13. Este fundo tem como instituições associadas as cooperativas singulares de crédito e os bancos cooperativos integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). Este fundo tem por objeto prestar garantia de créditos nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada. A contribuição mensal ordinária das instituições associadas ao Fundo é de 0,0125% dos saldos das obrigações garantidas, que abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo Fundo Garantidor de Crédito dos bancos, o FGC, que considera, os depósitos à vista e a prazo, as letras de crédito do agronegócio, de acordo com a Resolução CMN nº 4.150/12.

12. Relações interfinanceiras / Obrigações por empréstimos e repasses São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados.

Instituições Taxa Vencimento 31/12/2014 31/12/2013 BANCOOB De 1% a 6,5% a.a Diversos 14.587.380,01 17.577.087,00 BDMG TJLP +1,5% aa 2017 1.203.613,05 1.709.231,36 CREDIMINAS 0,4480% a.m 2017 254.548,08 - Total 16.045.541,14 19.286.318,36

13. Outras Obrigações

13.1 Sociais e Estatutárias

Descrição 31/12/2014 31/12/2013 FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (a) 1.183.309,29 940.255,38 Cotas de capital a pagar (b) 49.534,76 45.037,60 Gratificações a Pagar 169.256,81 144.880,19 Total 1.402.100,86 1.130.173,17

Consubstanciada pela Lei 10.101/00, e convenção coletiva, a cooperativa provisionou o montante de R$ 169.256,81, a título de participação dos funcionários nos resultados, com o pagamento previsto para ser efetivado em 03/02/2015.

18. Outros ingressos/rendas operacionais

Descrição 31/12/2014 31/12/2013 Recuperação de Encargos e Despesas (a) 1.007.470,45 63.064,10 Rendas de Créditos por Avais e Fianças Honrados - 18.000,00 Rendas de Repasses Interfinanceiros 35.523,94 8.900,07 Outras Rendas Operacionais (b) 415.787,57 113.833,69 Total 1.458.781,96 203.797,86

(a) O valor de R$830.571,22, creditado em conta corrente em 15/08/2014, refere-se às contribuições acumuladas do

Fundo Garantidor do Sicoob - FGS que foram devolvidas às Cooperativas associadas, conforme deliberação da Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 12/08/2014, em que aprovou a dissolução daquele fundo, devido a criação do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito – FGCoop, conforme Resolução 4.150 de 30/10/2012 do CMN, reversão de gratificações no valor de (R$144.880,19) e o restante no valor de (R$ 32.019,04) recuperação de despesas diversas.

(b) Refere-se a distribuição de sobras do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS (R$151.194,68), distribuição de dividendos do BANCOOB (R$8.499,60), atualização monetária das contribuições acumuladas do Fundo Garantidor do Sicoob - FGS conforme item “a” (R$205.950,03), atualização monetária de depósitos judiciais (R$49.277,14) e outras rendas (R$ 866,12).

19. Outros dispêndios/despesas operacionais

Descrição 31/12/2014 31/12/2013 Despesas de Descontos Concedidos em Renegociações (24,01) (76,12) Descontos Concedidos - Operações de Crédito (20.574,65) (31.450,85) Cancelamento de Tarifas Pendentes (6.689,92) (6.534,35) Contribuições ao Fundo Garantidor de Depósitos (58.943,79) (177.644,72) Provisão para Passivos Contingentes (71.172,33) (22.778,38) Outros - (23.651,16) Outras Despesas Operacionais (75.179,36) (42.070,88) Total (232.584,06) (304.206,46)

20. Resultado não operacional Descrição 31/12/2014 31/12/2013 Lucros na Alienação de Valores e Bens 86.993,75 - Ganhos de Capital 24.845,68 1.437,18 Outras Rendas Não Operacionais 40,00 3.110,00 Total de Receitas Não Operacionais 111.879,43 4.547,18 Prejuízo na Alienação de Valores e Bens (2.570,69) (30.832,61) Perdas de Capital (12.346,76) (8.306,92) Outras (69.133,83) - Total de Despesas Não Operacionais (84.051,28) (39.139,53) Resultado Líquido 27.828,15 (34.592,35)

21. Partes Relacionadas

As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas. As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica. As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita

(a) O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não cooperativos e 10% das sobras líquidas, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF.

(b) Refere-se ao valor de cota capital a ser devolvida para os associados que solicitaram o desligamento do quadro

social. 13.2 Diversas Descrição 31/12/2014 31/12/2013 Cheques administrativos (a) 9.967.854,91 3.533.379,39 Despesas de Pessoal 467.798,59 369.048,28 Outras Despesas Administrativas (b) 114.766,13 104.012,29 Cheques Descontados (c) 401.926,51 806.833,43 Credores Diversos – País (d) 338.223,90 337.735,06 Provisão para Passivos Contingentes (e) 1.037.824,69 966.652,36 Total 12.328.394,73 6.117.660,81

(a) Refere-se a cheques emitidos pela Cooperativa contra o próprio caixa da instituição, porém não compensados até

a data-base de 31/12/2014;

(b) Refere-se a provisão para pagamento despesas com água/energia e gás (R$95,26), despesas com comunicações (R$ 7.047,96), processamento de dados (R$ 12.735,61), segurança e vigilância (R$ 20.938,28), transporte (R$ 8.785,94), seguro (R$1.737,12),Propaganda e publicidade (R$2.500,00),compensação (R$ 50.250,96) e outras despesas administrativas(R$ 10.675,00);

(c) Refere-se a cheques depositados, relativo a descontos enviados a compensação, porém não baixados até a data-base de 31/12/2014;

(d) Referem-se a Conta Salário de empresas conveniadas a pagar (R$ 215.818,20), diferenças de compensação a acertar com o BANCOOB (R$ 83.976,18), valores a repassar ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS pela prestação de serviços (R$ 33.870,72), pendências a regularizar (R$3.168,03) e diferença de caixa e saldo de encerramento de conta corrente (R$ 1.390,77);

(e) Considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos fiscais e trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida, foram constituídas as seguintes provisões:

31/12/2014 31/12/2013

Descrição Provisão para Contingências Depósitos Judiciais Provisão para

Contingências Depósitos Judiciais

PIS 138.893,76 138.893,76 133.087,79 133.087,79 PIS FOLHA 148.118,62 145.188,93 115.282,45 112.798,73 COFINS 701.186,28 701.186,28 671.426,92 671.426,92 Outras contingências 49.626,03 49.626,03 46.855,20 46.855,20 Total 1.037.824,69 1.034.895,00 966.652,36 964.168,64

PIS e COFINS - quando do advento da Lei nº 9.718/98, a cooperativa entrou com ação judicial questionando a legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperados na base de cálculo do PIS e COFINS. Consequentemente, registrou as correspondentes obrigações referentes ao período de março de 1999 a julho de 2004, sendo que os valores equivalentes foram depositados em juízo e estão contabilizados na rubrica Depósitos em Garantia.

14. Instrumentos financeiros O SICOOB CREDIPRATA opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo, empréstimos e repasses. Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos.

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PUBLICAÇÕES OFICIAIS 21

RELATÓRIO DE AUDITORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Ao Conselho de Administração e Cooperados da COOPERATIVA DE CRÉDITO DE PEQUENOS EMPRESÁRIOS, MICROEMPRESÁRIOS E MICROEMPREENDEDORES DO ALTO SÃO FRANCISCO LTDA. - SICOOB CREDIPRATA Lagoa da Prata - MG

Prezados Senhores:

Examinamos as demonstrações contábeis da Cooperativa de Crédito de Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. - SICOOB CREDIPRATA, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações de sobras ou perdas, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis

A administração da Cooperativa de Crédito de Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. - SICOOB CREDIPRATA é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Cooperativa para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Cooperativa. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Crédito de Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. - SICOOB CREDIPRATA em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Belo Horizonte, 23 de março de 2015.

Felipe Rodrigues Beiral Contador CRC MG 090.766/O-4 CNAI 2994

PARECER DO CONSELHO FISCAL

Os abaixo assinados, membros do Conselho Fiscal da Cooperativa de Crédito de

Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São

Francisco Ltda. – Sicoob Crediprata, reunidos em 24 de Março de 2015

especificamente para análise dos Relatórios de Controle Interno e das Auditorias

internas e externas, feitas pelo Sicoob Central Crediminas e CNAC – Confederação

Nacional de Auditoria Cooperativa, referente ao exercício encerrado em 31/12/2014,

declaram, para os devidos fins, que examinaram, conferiram as contas e

inspecionaram os livros atinentes. Assim sendo, considerando o parecer da CNAC, em

nossa opinião, as Demonstrações Financeiras representa adequadamente em todos

os aspectos relevantes, a posição Patrimonial e Financeira da Cooperativa em 31 de

dezembro de 2014. Portanto, somos unânimes e favoráveis à aprovação das contas

apresentadas pela Diretoria, referente ao exercício de 2014.

Lagoa da Prata (MG), 24 de Março de 2015.

Agnaldo Pereira Lopes Conselheiro Efetivo

Arnaldo Rezende Conselheiro Efetivo

Humberto Gontijo Batista Conselheiro Efetivo

das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito. As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária. Montante das operações ativas e passivas no exercício de 2014:

Montante das Operações Ativas e Passivas Montante das Operações Ativas % em Relação a Carteira Total

R$ 1.647.746,83

1,26% Montante das Operações Passivas % em Relação a Carteira Total

R$ 617.026,31 0,95% Operações ativas e passivas – saldo em 31/12/2014:

Operações Ativas e Passivas

NATUREZA DA OPER.CRÉDITO VALOR PCLD (PROVISÃO PARA CRÉDITO DE

LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA)

% DA OPERAÇÃO DE

CRÉDITO EM RELAÇÃO À CARTEIRA

TOTAL Adiantamentos a Depositantes 706,27 70,63 0,00% Cheque Especial / Conta Garantida 12.790,55 653,49 0,02% Crédito Rural 646.746,46 13.518,48 1,26% Empréstimos/Financiamentos 192.210,81 2.321,92 0,37% Títulos Descontados 166.836,71 4.861,86 0,32%

OPERAÇÕES PASSIVAS

Natureza Valor %em Relação a Carteira

Tx Média - Pós fixada - % do CDI

Aplicações Financeiras 672.281,74 1,98% 102,61% Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, conta garantida, cheques descontados, crédito rural, empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração relacionada no quadro abaixo, por modalidade:

NATUREZA DAS OPERAÇÕES ATIVAS E PASSIVAS

TAXAS APLICADAS EM RELAÇÃO ÀS PARTES

RELACIONADAS

TAXA APROVADA PELO CONSELHO DE

ADMINISTRAÇÃO / DIRETORIA EXECUTIVA

Cheque Especial De 3% a 5% De 3% a 5% Conta Garantida De 1,4% a 5% De 1,4% a 5% Desconto de Cheques De 1,39% a 1,99% De 1,39% a 1,99% Empréstimos De 1,54% a 2,5% De 1,54% a 2,5% Crédito Rural - RPL 14%aa + TJLP 14%aa + TJLP Crédito Rural - Repasses De 1% a 8,75% aa De 1% a 8,75% aa Aplicação Financeira 102% CDI 102% CDI

No exercício de 2014, os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por benefícios monetários, apresentando-se da seguinte forma:

Benefícios monetários e encargos no exercício (R$) Exercício (R$)

Honorários 300.181,86 Cédula de Presença 167.121,15 FGTS Diretoria 24.014,46 INSS Diretoria/Conselheiros 105.532,27 Total 596.849,74

22. Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda.

O SICOOB CREDIPRATA em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. - SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, que representa o grupo formado por suas afiliadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas. O SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos. Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS a coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras. O SICOOB CREDIPRATA responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS perante terceiros, até o limite do valor das cotas-partes do capital que subscrever, proporcionalmente à sua participação nessas operações. As demonstrações contábeis do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, em 30 de junho de 2014, foram auditadas por outros auditores independentes que emitiram relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis, datado de 22 de agosto de 2014, com opinião sem modificação.

23. Coobrigações e riscos em garantias prestadas Em 31 de dezembro de 2014, a cooperativa é responsável por coobrigações e riscos em garantias prestadas, no montante de R$ 1.620.992,73 (31/12/2013 - R$ 1.692.990,45), referentes a aval prestado em diversas operações de crédito de seus associados com instituições financeiras oficiais.

24. Seguros contratados – Não auditado A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.

25. Índice de Basiléia O Patrimônio de Referência (PR) da Cooperativa encontra-se compatível com o grau de risco da estrutura dos ativos, apresentando margem para o limite de compatibilização de R$9.983.494,32, em 31 de dezembro de 2014.

26. Contingências Passivas

Segundo a assessoria jurídica do SICOOB CREDIPRATA, dos processos judiciais em que figura como pólo passivo, foi classificada como perda possível 01 processo, totalizando R$ 18.000,00.

27. Lei nº 12.973 de 13 de maio de 2014 Em maio de 2014, foi publicada a Lei nº 12.973 que revoga o Regime Tributário de Transição (RTT) e traz outras providências, dentre elas: (1) alterações no Decreto-Lei nº 1.598/77 que trata do imposto de renda das pessoas jurídicas, bem como altera a legislação pertinente à contribuição social sobre o lucro líquido; (2) estabelece que a modificação ou a adoção de métodos e critérios contábeis, por meio de atos administrativos emitidos com base em competência atribuída em lei comercial, que sejam posteriores à publicação desta Lei, não terá implicação na apuração dos tributos federais até que lei tributária regule a matéria; (3) inclui tratamento específico sobre potencial tributação de lucros ou dividendos; (4) inclui disposições sobre o cálculo de juros sobre capital próprio; e inclui considerações sobre investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial. A Lei tem vigência a partir do exercício de 2015. A Secretária da Receita Federal do Brasil, emitiu Instrução Normativa nº 1.469 de 28 de maio de 2014, que disciplina aplicação das disposições referentes à Lei nº 12.973 quanto aos efeitos na opção para o exercício de 2014. O Sicoob Confederação por meio da CCI-274/2014, com base em parecer jurídico, orientou a utilização da opção “não optante”, como a mais adequada para as cooperativas do Sistema Sicoob. Lagoa da Prata, 03 de março de 2015.

Ivo Jonas Gontijo Antônio Claret Rezende Elaine Cristina Neto Diretor Administrativo Diretor Financeiro Contadora CRC/MG 082.177

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DICA DE MODA A nova coleção outono/inverno já chegou na Lo-ja Um, Dois, Três. Agora tu-do junto, com acessórios e moda no mesmo lugar. As poderosas entram na lo-ja escolhem a roupa, brin-cos, anéis, cordões e bolsas e saem com o look monta-do para arrasar na cara da concorrência. Como a Ex-pôLagoa já tem data mar-cada agora só falta escolher o look de cada dia, não per-cam tempo é tudo um luxo! Modelo: Maria Eduarda Santos, Make: Mariana Ri-beiro Roupas e acessórios Loja Um, Dois, Três, Foto-grafia Michele Pacheco.

PÓLVORA CULTURAL A iniciativa de jovens de exibir e discutirem filmes tomou conta de Samonte, porque não tomar a iniciativa na sua ci-dade e começar também. Em Lagoa da Prata temos dois espaços disponíveis será que tem jovens na cidade? Dando continuidade ao nosso ciclo de cinedebates sobre mulheres no cinema, convidamos a toda população que participe desta sessão do Cineclube Pólvora Cultural, on-de será exibido e discutido o filme Olga. Baseado na obra de Fernando Morais, o filme de 2004 dirigido por Jayme Monjardim, conta a trajetória de Olga Benario, mulher do brasileiro Luís Carlos Prestes. Parabéns aos jovens que fa-zem a diferença.

DONA BARATINHADia 22 de março foi niver da Fabiana Melo (Dona Barati-nha), back vocal do cantor Saulo Morais. Te desejo tantas e tantas coisas boas, que expressar através de simples pala-vras fica até difícil, mas o que importa são as suas conquis-tas e pelas vitórias que tenho certeza que ainda irá conse-guir. Sorria e acredite que chegará ao final de sua caminha-da com a certeza do dever cumprido. Feliz aniversário! E o Senhor Barata Douglas que dia vai sair o casório??? Esta enrolando minha amiga, heimm???

FESTIVAL DO PEIXEnoticias dão conta que o Festival do Peixe está de volta este ano. O evento que fomentou bares e tu-rismo local no passado vem com novo formato, shows e apoio da Administra-ção Municipal, ACE, CDL e Associação dos Pescado-res amadores local. O pei-xe com certeza é prato re-ferência de nossos bares e o Festival vem para fortale-

50 ANOSA Escola Estadual Dr. Arnaldo de Faria Ta-vares completou 50 anos. Parabéns a Es-cola e todos os profis-sionais que fazem a diferença e constro-em uma nova cami-nhada na educação!

RAFAELno sábado dia 21 de março, aconteceu uma linda festa para os amiguinhos do Rafael no espaço Uni-Duni-Tê. O aniver-sariante aproveitou muito e não parou um minuto de brincar. Era a criança mais feliz! Os convidados aproveitaram tam-bém o espaço e dançaram muito na Lan house. Os salgadi-nhos que estavam uma delicia ficaram por conta da Mari-na, que fez tudo com muito capricho. À Cleide muito obri-gada pelo convite. Desejo ao Rafael felicidades e muita saú-de. Como diz o ditado criança que não para é criança sadia.

NELSINHO CORRÊA DA CANÇÃO NOVA NO GRUPO DE ORAÇÃO

#VEM PRA RUA EVANGELIZAR NO CENTRO CATEQUéTICO.

FOME DE DEUS SEDE DE Fé!

cer ainda mais nossa culi-nária , promovendo este alimento tão delicioso e ri-co em proteínas...Em breve mais informações...

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LORENAno dia 14 de março, no Umuarama Clube a noi-te de sábado foi espe-cialmente para Lorena debutar seus 15 anos. Foi uma noite encan-tadora onde todos se divertiram muito. Lo-rena, com certeza es-ta noite ficará marcada na sua vida e de todos os presentes. Continue

PRINCESINHA OU MENDIGAA festa Administrando o Caneco do meu amigo Uilian fe-chou parceria com Mariana Ribeiro e o Pit Stop estará pre-sente na festa. Chega princesinha e sai mendiga??? no Ad-ministrando o Caneco não. Apresentamoremos em pri-meira mão o Pit Stop retoque, um espaço totalmente reser-vado para mulherada retocarem sua make, arrumar os ca-belos e ficarem lindas o tempo todo!!! Beijou na boca e bor-rou o batom??? Corre no Pit Stop e retoque, quem vai cuidar de vocês é ela, a Mariana Ribeiro e toda sua equipe, que vai estarão todo o tempo atendendo vocês. Gostou? Comen-te com sua amiga que sempre saem mendigas das festas!

FUSCAChegando com estilo no casório. Ah se meu fusca falas-se... Maiara ávila e Patrick!

FOTO: CLAUDiAnA GOnZAGA

TEATROnão adianta reclamar que falta cultura em Lagoa da Prata. O valor do ingresso R$10 para ter uma noite agra-dável e rir muito vai te fazer falta? O grupo teatral Tu-mate Crú de Divinópolis se apresentou no teatro Fauto Rezende na última noite de sexta-feira .

com esse sorriso lindo no seu rosto. Te desejo

muito sucesso em sua vida.

NOVO CASAL CHICÓ E

TAMIRES. NAMORO SANTO.

HADASSA, 2 ANOS. FILHA DE CAMILO E

TATIANA E IRMÃ DO LUIZ FERNANDO

LAURA, 5 ANOS. FILHA DE EDSON E ANGéLICA

E IRMÃ DO EDUARDO

GEOVANA, 7 ANOS. FILHA DE NÍVEA E SÍLVIO.

NÃO CANSOU DE BRINCAR COM OS COLEGAS.

SAMUEL, 4 ANOS. FILHO DE PATRICIA E

MARCINHO DORJÓ.

FESTAS NO FUZUÊ

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ANO ii • EDiçãO 4627/03/2015 A 10/04/2015

WWW.JORNALCIDADEMG.COM.BR

Aulas de Zumba proporcionam saúde e bem estar para associadas da Sicoob Crediprata

Renata Sanches - “Essa ini-ciativa do Sicoob Crediprata juntamente com as associa-das e colaboradoras, tem sido de grande superação. A zumba tem sido um treino divertido e eficaz, onde estou superando as minha limitações, conquis-tando o meu bem estar físico e mental. Garantindo a mim e a cada uma das participantes um convívio coletivo, nos pro-porcionando novas amizades e boas risadas”.

Daiane Cristina Duarte - “Estou adorando as aulas porque está fazendo muito bem para meu corpo e, principalmente para minha mente”.

Maria Aparecida Nunes de Car-valho - “Estou gostando muito da zumba porque gosto muito de dançar. Com as aulas, me-lhorou minha autoestima e mi-nha disposição”.

Maria do Carmo Gontijo -A dança Zumba tem sido uma experiência muito agradá-vel, pois além de proporcio-nar benefícios ao corpo, tam-bém beneficia a mente. Es-tou gostando muito. É uma ótima inciativa da Credi-prata!

O programa Viva Bem propõe uma forma divertida de perder caloriasllO SiCOOB CREDiPRA-TA está fazendo a dife-rença na vida de suas co-laboradoras, associadas, das filhas e cônjuges de associados, com as au-las de Zumba que acon-tecem em dois horários, no seu Salão Social de La-goa da Prata. Este projeto foi rea-lizado em parceria com o +Fitness Graciene La-cerda e faz parte do Pro-grama viva Bem, que foi lançado no início do mês com a finalidade de pro-mover o bem-estar, o cui-dado com a saúde e a pre-venção de doenças de seus associados e fami-liares. Em sua fase inicial, o Programa viva Bem está voltado para as mulhe-res, mas a intenção do Si-coob Crediprata é esten-dê-lo aos homens das di-versas faixas etárias, co-mo também, estendê-lo

ás demais comunidades onde atua, já que a práti-ca de atividade física é a chave para um estilo de vida saudável e incorpo-ra vários benefícios rela-cionados à autoestima e autoimagem das pessoas. Para a Diretoria Exe-cutiva do Sicoob Credi-prata, o cuidado com a saúde e com o estilo de vida de seus associados e familiares é sinônimo de gratidão pelo que es-tas pessoas representam para a instituição. “Esta é a nossa meta: fazer par-te da vida de nossos as-sociados, promover o seu desenvolvimento pessoal e profissional através de soluções financeiras, prá-ticas cooperativas e pro-moções voltadas para sua qualidade de vida. Por-que quem coopera cuida e quer ver o outro bem e realizado!”

TURMAS DA MANHÃ E DA TARDE

depoimentos das associadas

FOTOS: ASS. COM. DA CREDiPRATA

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