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Opção I Jornalismo 2º semestre MPinto | DCC – UMinho | 2007

Notas Sobre o Terrritório do Jornalismo

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Page 1: Notas Sobre o Terrritório do Jornalismo

Opção I Jornalismo

2º semestre

MPinto | DCC – UMinho | 2007

Page 2: Notas Sobre o Terrritório do Jornalismo

Tópicos do programa

• A dimensão institucional do jornalismo

• Da empresa ao grupo mediático

• Os profissionais do jornalismo

• A organização da Redacção

• As fontes enquanto definidores primários

• As tecnologias e o jornalismo

• Os públicos e as audiências

Page 3: Notas Sobre o Terrritório do Jornalismo

Dimensão institucional do jornalismo

• Lógica comercial e lógica de serviço público

• Jornalismo como indústria, como mercadoria e como serviço (potencialidades e riscos)

Page 4: Notas Sobre o Terrritório do Jornalismo

Empresa jornalística

• Uma empresa mas com especificidades• Duas lógicas potencialmente conflituais: a

vertical (hierárquica) e a horizontal (cultura da profissão, transversal às diferentes redacções)

• Condicionantes e recursos da empresa jornalística

• Estruturas redactoriais no quadro dos grupos mediáticos

Page 5: Notas Sobre o Terrritório do Jornalismo

O factor tecnológico

• Consequências para o jornalismo inerentes às inovações tecnológicas

• Potencialidades técnicas e práticas sociais

• Tendências nas TIC hoje: continuidade ou ruptura?

• Ciberjornalismo: características e potencialidades para repensar o que é jornalismo e quem é jornalista

Page 6: Notas Sobre o Terrritório do Jornalismo

Sobre a profissão

• Processo histórico da profissionalização (fronteiras fluidas)

• Modelos e mitos de profissional

• O que faz do jornalismo uma profissão (legitimação social e reconh. dos pares)

• Condições de acesso e de exercício

• Incompatibilidades

• Características da profissão em Portugal

Page 7: Notas Sobre o Terrritório do Jornalismo

ENTRE O JORNALISTA...

• profissional livre, liberal

• artista, criativo

• ‘ competente ’, com talento e ‘faro’

• mais propenso ao individual

• enfatizando o pólo da sua

liberdade ( o direito fundamental

à liberdade de expressão )

E O JORNALISTA...

• trabalhador assalariado, proletário

• técnico, operário industrial

• ‘qualificado’, com formação própria

• mais propenso ao colectivo

• enfatizando o pólo da sua responsabilidade ( o direito

fundamental à informação )

As grandes ambiguidades e tensõesAs grandes ambiguidades e tensões

Não exactamente profissional, não exactamente proletário; um “profissional proletário” (A. Kaul)

© Joaquim Fidalgo

Page 8: Notas Sobre o Terrritório do Jornalismo

Fontes e jornalistas

• Não há jornalismo sem fontes e todas são interessadas

• Profissionalização das fontes e lógicas de actuação

• Tipologias de fontes e luta pelo poder (de acesso aos media, de agendamento, de visibilidade pública)

• Deontologia jornalística e fontes

Page 9: Notas Sobre o Terrritório do Jornalismo

Géneros jornalísticos

• Natureza (especificidade) e géneros do discurso jornalístico

• O jornalismo como interpretação da realidade (no relato e na leitura) e géneros interpretativos (na leitura)

• Géneros ‘híbridos’ (crónica, reportagem…)

• Novos géneros associados ao digital

• O tratamento sensacionalista da informação

Page 10: Notas Sobre o Terrritório do Jornalismo

Audiências e públicos

• Problematização dos conceitos e sua especificidade com os media de massa

• A audiência como produto e como mercado e o problema da medição

• Aspectos qualitativos: acesso, uso, significação e apropriação das mensagens

• Direitos e deveres dos cidadãos face aos media

Page 11: Notas Sobre o Terrritório do Jornalismo

Condicionantes sociais do jornalismo

• Cultura profissional (ética, códigos estéticos,convenções)

• Dimensão institucional (Cultura, orientação, constrangimentos, recursos)

Pressões políticas(Censura, lobbying,

regulação)

Estratégias e tácticas das

fontes(relações públicas)

Recursos tecnológicos(possibilidades e

limitações)

Pressões económicas

(Proprietários, forças do mercado)

[Adapt. de McNair, 1998:14]

Interacção com os cidadãos

EMPRESA

Page 12: Notas Sobre o Terrritório do Jornalismo

Bibliografia• Denis McQuail (2003) Teoria da Comunicação de Massas. Lisboa:

Fundaçãp C. Gulbenkian (Parte II – Estruturas e Parte III – Organizações e cap. 15 - Audiências)

• Correia, F. (2005), Jornalistas Portugueses: da Homogeneidade Aparente às Distinções Necessárias. Caleidoscópio, nº 5-6

• Soloski, J. (1993) “O Jornalismo e o Profissionalismo” in N. Traquina (org.) Jornalismo: Questões, Teorias e ‘Estórias’. Lx: Veja, pp.91-100

• ERICSON, R.; P. Baranek; J. Chan (1989) Negociating Control: a Study of News Sources. Toronto: University of Toronto Press.

• PINTO, M. (1999) Fontes jornalísticas: contributos para o mapeamento do campo (fotocopiado)

• Gillmor, D. (2004) We the Media – Grassroots journalism by the people, for the peoplehttp://www.authorama.com/we-the-media-1.html

• Eva Aladro La Recepción de la Notícia, publicado nos Cuadernos de Información y Comunicación, n.2.http://www.ucm.es/info/per3/cic/cic2art9.htm