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O papel do contador na O papel do contador na era do SPED era do SPED Ricardo Satin, PMP

O Papel do Contador na éra do SPED

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Neste slide, apesar de ser um pouco antigo, retrata algumas informações que apresentei na palestra realizada em MT.

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O papel do contador na O papel do contador na era do SPEDera do SPED

O papel do contador na O papel do contador na era do SPEDera do SPED

Ricardo Satin, PMP

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Objetivo do evento

• Entender o que é o SPED e como que ele interferirá na carreira do profissional da área Contábil.

• Parte 01– Embasamento sobre o Projeto Sped (NF-e, CT-e, ECD, EFD)

• Parte 02– Como isso impacta no profissional contábil

• Como a palestra estará dividida?– Tempo: 2 horas e meia– Expositiva com abertura para perguntas ao final

• Lições aprendidas

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Apresentação: Ricardo Satin, PMP

• Graduado e pós graduado em computação – UEM

• MBA em gerenciamento de projetos – FCV

• Profissional certificado em gestão de serviços de T.I (ITIL) e gerenciamento de projetos (PMP)

• Gerente de portfólio e de projetos (~ 10.000 horas em GP)

• Diretor de educação do Branch Norte do Paraná (PMI) http://www.branchnp.com.br

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Principais conquistas

• Gerente de projetos– Rede Dudony: ~

34.000h/homem de projeto

– Móveis Balaroti: ~ 8.000h/homem de projeto

– SPED: ~ 10.000h/homem de projeto

• Gerente de Portfólio– Indústria– Varejo– Rede de Lojas– Cooperativas– Distribuidoras– Governos

• Saúde• SPED

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Últimos projetos

NF-e– Cocamar (www.cocamar.com.br)

– Batavo (www.batavo.com.br)

– Itamaraty (www.itamaraty.com)

– Castrolanda (www.castrolanda.com.br)

– Microsens (www.microsens.com.br)

– Agrária (www.agraria.com.br)

EFD– Aldo (www.aldo.com.br)

– Frangos Canção (www.frangoscancao.com.br)

– Copagril (www.copagril.com.br)

ECD– Dudony/ Baú Crediário (www.dudony.com.br)

– Avícola Felipe (www.misterfrango.com.br)

– Fertimourão (www.fertimourao.com.br)

– Copagril (www.copagril.com.br)

CT-e– Sperafico (www.sperafico.com.br)

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Objetivo do SPED

• Promover a integração dos fiscos federal, estaduais e, futuramente, municipais, mediante a padronização, racionalização e compartilhamento das informações contábil e fiscal digital, assim como, integrar todo relativo às notas fiscais.

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Premissas Básicas

• O documento oficial é o documento eletrônico com validade jurídica para todos os fins;– Chega de sala de arquivo

• Utilização da Certificação Digital padrão ICP Brasil (MP 2200-2/2001).

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Padronização

• Eliminação da redundância de informação por meio da padronização, uniformização e racionalização das obrigações acessórias.

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Compartilhamento

• Base de dados única e compartilhada;

• Acesso compartilhado à escrituração digital de contribuintes por órgãos ou entidades legalmente autorizadas.

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SPED FISCAL

SPED CONTABIL

SPED NF-e

SPED e-PREVIDÊNCIA

SPED e-LALUR

SPED CENTRAL DE BALANÇOS

SPED CT-e

Composição do SPED

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Avanços da Receita Federal• Tecnologia utilizada

Supercomputador da RFB integrado com o programa Harpia (UNICAMP + ITA) – Foco exportadores e importadores no primeiro momento.

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Respaldo Jurídico

• MP 2.200/01 ( Artigo 12 – Parágrafo 1º e 2.)– § 1° “As declarações constantes dos

documentos em forma eletrônica produzidos com a utilização de processos de certificação disponibilizada pela infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), presumem-se verdadeiros em relação aos signatários...”

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Tipos de certificados da ICP-Brasil

Tipo

Geração das

Chaves

Chave de Tamanho Mínimo Armazenamento

Validade Máxima

A1 e S1 Software 1024 bitsEm dispositivo de armazenamento (como um

HD) 1 ano

A2 e S2 Software 1024 bitsCartão Inteligente (com chip) ou token

(semelhante a um pendrive) 2 anos

A3 e S3 Hardware 1024 bitsCartão Inteligente (com chip) ou token

(semelhante a um pendrive) 3 anos

A4 e S4 Hardware 2048 bitsCartão Inteligente (com chip) ou token

(semelhante a um pendrive) 3 anos

•Os certificados A1 e A3 são os mais utilizados, sendo que o primeiro é geralmente armazenado no computador do solicitante, enquanto que o segundo é guardado em cartões inteligentes (smartcards) ou tokens protegidos por senha.

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Construção ColetivaOutros órgãos, instituições e grandes empresas

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• Receita Federal• Sefaz dos estados e

DF• SUFRAMA• SUSEP

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Evolução

20032003 2004 2005 20072006

Emenda Constitucional 42 art. 37 -19/12/ 2003 XXII – as administrações tributárias da União, do Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado , exercidas por servidores de carreiras especificas, terão recursos prioritários para a realização de suas atividades e atuarão de forma integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei ou convênio.

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• I ENAT – Salvador – 17/07/04– Assinatura do Protocolos com o objetivo de

buscar soluções conjuntas nas três esferas de governo.

Evolução2003 20042004 2005 20072006

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• Protocolo ENAT 02/2005 – (27/08/2005)– Protocolo de cooperação que entre si celebram a

União, por intermédio da Receita Federal do Brasil, os Estados e o Distrito Federal, por intermédio de suas Secretárias de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação, e os Municípios objetivando o desenvolvimento do Sistema Público de Escrituração Digital que atenda aos interesses das Administrações Tributárias.

Evolução2003 2004 20052005 20072006

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• III ENAT – Fortaleza – 10/11/06– Assinatura dos Protocolos de Cooperação: Nota

Fiscal de Serviços Eletrônico (NFS-e) e Conhecimento de Transporte Eletrônico ( CT-e).

Evolução2003 2004 2005 200720062006

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• Resolução CMN n° 3.430 – 26/12/06– Estabelece linha de financiamento do BNDES

para os Estados.

Evolução2003 2004 2005 200720062006

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• Decreto Presidencial n° 6.022 de 22/01/2007 ( D.O.U. de 22/01/2007 – Edição extra):– Instituição do Sistema Público de Escrituração

Digital.– Unifica as atividades de recepção, validação,

armazenamento e autenticação de livros e documento que integram a escrituração comercial e fiscal dos empresários e das sociedades empresárias, mediante fluxo único, computadorizado, de informações.

Evolução2003 2004 2005 200720072006

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• PAC 2007 – 2010 – 22/01/07– Propiciar melhor ambiente de negócios para as

empresas no País;– Eliminar a concorrência desleal entre as

empresas.

Evolução2003 2004 2005 200720072006

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Conceito NF-e• Documento emitido e armazenado eletronicamente,

de existência apenas digital;

• Intuito de documentar uma operação de circulação de mercadorias ou prestação de serviços ocorrida entre as partes;

• Validade jurídica é garantida pela assinatura digital do emitente e recepção, pelo fisco, antes da

ocorrência do fato gerador.

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Arquivo XML

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DANFE• DANFE -> Documento Auxiliar da Nota Fiscal

Eletrônica é a Representação em papel do documento eletrônico– Trânsito– Destinatário

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43060992665611012850550070000000011375309286

Chave de Acesso

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www.nfe.fazenda.gov.br

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Retransmite NF-e

Transito Autorizado (DANFE)

Consulta NF-e

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7 Passos para NF-e1.Nivelamento conceitual para todas as áreas envolvidas2.Encare a implantação de NF-e como um projeto de gestão e não

apenas algo restrito a área fiscal3.Descubra quem será afetado pela NF-e e quais as suas expectativas4.Analise e defina as questões fundamentais do projeto:

a) Emissão centralizada ou distribuídab) Softwarec) Estrutura da plataforma tecnológicad) Certificado Digital

6.Defina e implemente formas de contingência7.Não deixe para última hora

• Melhore sempre. Evolua.

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Quais os tipos de documentos fiscais em papel que a NF-e substitui?

• Atualmente a legislação nacional permite que a NF-e substitua apenas a chamada nota fiscal modelo 1 / 1A, que é utilizada, em regra, para documentar transações comerciais com mercadorias entre pessoas jurídicas.

• Não se destina a substituir os outros modelos de documentos fiscais existentes na legislação como, por exemplo, a Nota Fiscal a Consumidor (modelo 2) ou o Cupom Fiscal.

• Os documentos que não foram substituídos pela NF-e devem continuar a ser emitidos de acordo com a legislação em vigor.

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Para quais tipos de operações (ex: entrada, saída, importação,exportação, simples remessa) a NF-e pode ser utilizada?

• A NF-e substitui a nota fiscal modelo 1 e 1-A em todas as hipóteses previstas na legislação em que esses documentos possam ser utilizados.

• Isso inclui, por exemplo: a Nota Fiscal de entrada, operações de importação, operações de exportação, operações interestaduais ou ainda operações de simples remessa.

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Empresa optante pelo Simples Nacional pode estar obrigada aemissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e ao cumprimento das

obrigações do sistema eletrônico de processamento de dados - SPED(Convênios 57/95 e 58/95)?

A legislação que dispensou algumas obrigações acessórias aos optantes pelo Simples Nacional não incluiu a desobrigação da emissão de documento fiscal próprio para as operações ou prestações que realizarem.

E ainda determinou:Resolução CGSN nº 10, de 28 de junho de 2007Art. 2º As ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional utilizarão, conforme as operações eprestações que realizarem, os documentos fiscais, inclusive os emitidos por meio eletrônico,autorizados pelos entes federativos onde possuírem estabelecimento.Art. 8º O ente tributante que adote sistema eletrônico de emissão de documentos fiscais ourecepção eletrônica de informações poderá exigi-los de seus contribuintes optantes peloSimples Nacional, observando os prazos e formas previstos nas respectivas legislações.Portanto, as empresas optantes pelo Simples Nacional, que estejam no âmbito daobrigatoriedade, devem utilizar apenas NF-e e estão obrigadas ao cumprimento dasobrigações relativas ao SEPD, incluindo-se aqui os emissores voluntários

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Uma empresa credenciada a emitir NF-e deve substituir 100% de suasNotas Fiscais em papel pela Nota Fiscal Eletrônica? (Atualizado em

31/12/08)

O estabelecimento credenciado a emitir NF-e que não seja obrigado à suaemissão deverá emitir, preferencialmente, NF-e em substituição à notafiscal em papel, modelo 1 ou 1-A.

Os estabelecimentos obrigados a emitir NF-e, após o início daobrigatoriedade prevista na legislação, devem emitir NF-e em todas asoperações nas quais emitiriam nota fiscal modelo 1 ou 1A (salvo situaçõesde exceção previstas na própria legislação da obrigatoriedade). No caso dea empresa obrigada ou voluntariamente credenciada emitir também cupomfiscal, nota fiscal a consumidor (modelo 2), ou outro documento fiscal (alémde mod. 1 ou 1-A), deverá continuar emitindo-os, concomitantemente coma NF-e, pois a nota fiscal eletrônica substituirá apenas as operaçõesanteriormente acobertadas por notas fiscais modelo 1 ou 1-A.

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Quais são as validações realizadas pela Secretaria da Fazenda naautorização de uma NF-e?

Na recepção de cada NF-e pela Secretaria da Fazenda, para fins de autorização de uso, é feita uma validação de forma, sendo validados:

* Assinatura digital – para garantir a autoria da NF-e e sua integridade;* Formato de campos – para garantir que não ocorram erros de

preenchimento dos campos da NF-e (por exemplo, um campo valor preenchido com letras);

* Numeração da NF-e – para garantir que a mesma NF-e não seja recebida mais de uma vez;

* Emitente autorizado – se a empresa emitente da NF-e está credenciada e autorizada a emitir NF-e na Secretaria da Fazenda;

* A regularidade fiscal do emitente – se o emissor está regularmente inscrito na Secretaria da Fazenda da unidade federada em que estiver localizado.

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Qual o modelo a ser utilizado e a série no caso da emissão de NF-e?

O modelo da NF-e é o 55. A série abarca a numeração 001 a 999, sendo que as séries de número 900 a 999 estão reservados às situações em que, em contingência, as NF-e forem autorizadas no Sistema de Contingência do Ambiente Nacional – SCAN.

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Como corrigir o que foi enviado?

• CFOP errado, endereço do destinatário...

(...)

Uma NF-e autorizada pela SEFAZ não pode ser mais modificada, mesmo que seja para correção de erros de preenchimento.

Há ainda a possibilidade de emissão de NF-e complementar nas situações previstas na legislação.

(...)

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CC-e?

• Ainda não há

• Avaliar caso a caso

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2010...• 1º de dezembro de 2010, os contribuintes que, independentemente

da atividade econômica exercida, realizem operações destinadas a:

• “I – Administração Pública direta ou indireta, inclusive empresa pública e sociedade de economia mista, ;

• II – destinatário localizado em unidade da Federação diferente daquela do emitente;

• As unidades da Federação podem instituir, a partir de 1º de janeiro de 2010, a obrigatoriedade de emissão da Nota Fiscal Eletrônica – NF-e, “para os contribuintes enquadrados nos códigos das divisões 01, 02 e 03 da Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE, relativos a atividades agropecuárias.”

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Algumas lições aprendidas

• Caso Londrina– Esteja atento para soluções milagrosas

(formulário matricial)

• Caso Toledo– Pessoa competente e com poder de decisão

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Lições aprendidas

• Caso “prova de conceito”– Na dúvida, faça como “São Tomé”, só

acredite “vendo rodar”.

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Lições aprendidas

• Caso Cambira– Não deixe a T.I. cuidar sozinha do projeto,

envolva as áreas• Atraso com documentação, problemas com DPEC

• Caso Londrina 2 e Maringá– Realize uma validação minuciosa

• Pis/Cofins – ICMS Retido ... (GNRE R$ 11.000,00)

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Objetivo

• Simplificar as obrigações acessórias dos contribuintes e permitir, ao mesmo tempo, o acompanhamento em tempo real das operações comerciais pelo Fisco. 

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Conceito

• Documento emitido e armazenado eletronicamente;

• Com o intuito de documentar, para fins fiscais, uma prestação de serviços de transporte de cargas, ocorrida entre as partes;

• Garantida juridicamente pela assinatura digital do emitente e pela autorização de uso do documento eletrônico, fornecida pelo fisco.

Page 48: O Papel do Contador na éra do SPED

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Legislação

• Ajuste SINIEF 09/07, institui:

- Conhecimento de transporte Eletrônico CT-e;

- Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte Eletrônica – DACTE;

• Ato COTEPE 08/08, institui Manual de Integração Fisco-Contribuinte, com padrões de WEB SERVICE, SHEMA XML.

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CT-e SUBSTITUI

I - Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas, modelo 8; II - Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas, modelo 9; III - Conhecimento Aéreo, modelo 10; IV - Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 11;V - Nota Fiscal de Serviço de Transporte Ferroviário de Cargas, modelo 27;VI - Nota Fiscal de Serviço de Transporte, modelo 7, quando utilizada em transporte de cargas.

Os documentos que não foram substituídos pelo CT-e devem continuar a ser emitido de acordo com a legislação em vigor.

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Consulta CT-e

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DACTE – Doc Auxiliar do CT-e

• Terá modelo único para todas as modalidades de transportes (modais).

• Composto de duas partes

– Dados comuns a todos os modais (85%);

– Dados específicos de cada modal ( na parte inferior do papel).

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Sped - Contábil

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Gerar Arquivo

LeiauteBD

Programa Java

AdministradorContabilista

SPED - Repositório Nacional

. Escrituração

. Banco Dados

. Validar

. Assinar

. Requerer

. Visualizar

. Transmitir

. Consultar

. Obter autenticação

Junta Comercial

BD

Entidades. Gerar GR. Verificar Pagamento. Analisar Livro e Requerimento. Autenticar Livro. Fornecer Situação. Atualizar dados no SPED

. Validar

. Receber

. Fornecer Recibo

. Fornecer Situação

. Enviar Requerimento/ Protocolo/Dados do livro. Receber Autenticação/Exigência

BACEN

SUSEP

SEFAZ

SRF

OUTROS

InternetIntranetInternetExtranet

Empresário ou Sociedade Empresária

Consulta Web- situação

Internet

Reque-rimento

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Obrigatoriedade

IN 787/2007 art. 3º.

1º. De Janeiro de 2008 – pessoas jurídicas sujeitas a acompanhamento econômico-tributário diferenciado.

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Obrigatoriedade

IN 787/2007 art. 3º.

1º. De Janeiro de 2009 – demais pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto de Renda com base no Lucro Real.

Até o último dia útil do mês de junho do ano seguinte ao ano-calendário a que se refira a escrituração.

R$ 5.000,00 por mês/fração por atraso

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ECD: Plano de contas referencial

• |I050|01012004|01|S|1|2328A||ATIVO|• |I050|01012004|01|S|2|2328.1|2328A|DISPONIVEL|• |I050|03012006|01|A|3|2328.1.0001|2328.1|BANCOS|• |I051|10||1.01.01.02.00|• |I052||1.1|• |I050|01012004|04|S|1|2328.10||CUSTO DOS BENS E SERVICOS VENDIDOS• |I050|01012004|04|A|2|2328.10.0002|2328.10|COMPRAS DE INSUMOS|• |I051|10||3.01.01.03.01.03.00|• |I052||COM.001|• |I050|01012004|04|S|1|2328.11||RECEITAS OPERACIONAIS|• |I050|01012004|04|A|2|2328.11.0001|2328.11|JUROS RECEBIDOS|• |I051|10||3.01.01.05.01.05.00|

• Plano de Contas Referencial• 1.01.01.02.00 Bancos• 3.01.01.03.01.03.00 Compras de Insumos a Prazo• 3.01.01.05.01.05.00 Outras Receitas Financeiras

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Perguntas freqüentes

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Lições aprendidas• Caso Marechal Cândido Rondon

– Tudo que puder dar errado, dará:• Leitor• Certificado• Sistema

• Caso Toledo– Olha o “competente aqui novamente”

• Caso Paranavaí– Terceirize– Você já olhou seu sistema contábil por dentro?

• Caso Campo Mourão– Na dúvida se seus dados estão precisos...

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Livros Abrangidos - Sped Fiscal

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Contribuinte

Pará

RFB

ProcuraçãoEletrônica

Leiaute Banco de Dados

. Importar

. Digitar

. Validar

. Assinar

. Visualizar

. Transmitir

RepresentanteLegal

ProgramaJava

ArquivoTexto

Internet

SPED

RecepçãoValidação

. Arquivo Original

. Banco de Dados

. Download

SEFAZ

SãoPaulo

MinasGeraisRIS

Rio deJaneiro

Sped Fiscal

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SINTEGRA (Convênio 57/95) X EFD (Ato COTEPE ICMS nº09/08)

Page 67: O Papel do Contador na éra do SPED

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Page 68: O Papel do Contador na éra do SPED

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Alguns detalhes...

• Inventário físico– NF-e x ECD x EFD (Harpia)

• Log de alteração de dados de participantes e produtos

• Apuração de substituição tributária• Informações de Pis/Cofins• Movimentação de combustível (LMC)• Movimentação com base nas bandeiras de

cartão de crédito

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Lições aprendidas

• Caso Maringá e Maringá 2– Faça com tempo

• Alguns números– Tempo para adequação de ERP

» Caso 01: 4 meses» Caso 02: 3 meses

– Mesmo assim, entregas realizadas com sobra de tempo

• Caso Rondon– Cuidado com seu contrato de terceirização

• Arquivos para retificar

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• Final da parte 01, início da parte 02

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Mal necessário

• Contador, um “mal necessário”.– Visão empresarial: Um profissional, que ao

meu ver, é apenas um compulsório do governo, um recolhedor de impostos para o fisco.

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Papel do Contador

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ERP na era SPED

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Impactos a empresas

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Desafios

• Dificuldade de transição do software ERP utilizado pela empresa para outro software ou ferramenta de geração do arquivo eletrônico;

• A falta de atualização dos softwares geradores dos arquivos eletrônicos de acordo com as mais novas alterações legislativas (lay-out principalmente);

• Falta ou dificuldade de comunicação entre a área fiscal e contábil das empresas e mesmo destas áreas com a empresa responsável.

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Desafios

• Dificuldade de rápida adaptação das empresas de software com o lay-out e informações exigidas pela Receita Federal;

• Falta de informações precisas sobre o correto preenchimento de campos, principalmente no SPED fiscal;

• Vícios e erros “consagrados” nas empresas que não podem mais existir no arquivo eletrônico.

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Desafios• Manuais e legislação extensos, pouco claros e

sem abordagem das dificuldades mais comumente vivenciadas pelas empresas;

• Validadores disponibilizados pela RFB muito limitados, deixando de detectar e apontar vários erros que poderão gerar passivo tributário considerável;

• Arquivo gerado pelas empresas sem revisão e conferência de todos os dados conforme manual e exigências de legislação fiscal.

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Desafios

• Inconsistências na exportação de dados gerados pela empresa para o formato exigido pelo SPED.

• Efeito da entrega do arquivo como verdadeira confissão de dívida.

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Contador...• Benefícios:

– Agilidade nos processos;– Diminuição dos erros de escrituração;– Redução de mão de obra operacional;– Eliminação do uso do papel;– Economia dos custos de emissão e armazenamento

dos documentos fiscais pelas empresas;– Inclusão de novos processos operacionais (backup); – Integração de sistemas (escritório-empresa) ;– Racionalização e simplificação das obrigações

acessórias (segundo momento);– Maior cuidado na verificação das informações

disponibilizadas aos fiscos;– Controle em tempo real das informações;

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Papel do contador

• Alterações:– Mudança nos procedimentos;– Apresentação dos documentos: extinção dos

documentos fiscais/contábeis físicos;– Inclusão digital por parte dos clientes;– Reavaliação do papel do profissional contábil -

orientação;– Eliminação do retrabalho (compartilhamento entre

as esferas governamentais);– CONTABILIDADE GERENCIAL!

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Vantagens para a Sociedade

• Redução dos custos para o armazenamento de documentos em papel;

• Redução dos custos com o cumprimento de obrigações acessórias junto às diferentes esferas da administração tributária;

• Possibilidade de troca de informações entre os próprios contribuintes a partir de um leiaute padrão, eliminando a necessidade de dupla digitação das informações.

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O SPED vai pegar?NF-e Autorizadas

Quantidade: 466.865.888

Total Geral (R$) 6.315.087.897.142,47

21/10/09

•Cronograma da NF-e

•Abr/08: 5 setores

•Dez/08: 9 setores

•Abr/09:25 setores

•Set/09: 54 setores

•Abr/10: Atacados, Indústrias e outros

Quantidade de NF- emitidas

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Cenário de Curto Prazo2009

• 85% da arrecadação de ICMS será com NF-e;• Quem não emite NF-e, recebe de seu fornecedor;• SPED Contábil: 87% das empresas cumpriram o prazo;

2010• SPED Fiscal para contribuintes de ICMS e IPI, exceto optantes pelo

Simples• SPED Contábil para empresas de lucro real• Conhecimento de transporte eletrônico (CT-e)• NF-e para todos contribuintes de ICMS e IPI• e-Lalur• e-Folha (ou e-Social), que é a parte trabalhista e previdenciária do

SPED• CIAP/Livros de Controle da Produção e do Estoque

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Tendências

•SPED Financeiro (contas a pagar/receber)•Cupom fiscal eletrônico• Caixa postal do contribuinte• Harpia e sistemas de malha fina empresarial•Acompanhamento online das operações com NF-e•Conta corrente do contribuinte•Gráficos referentes as operações•Relatórios com os cruzamentos dos dados•Relatório por segmento econômico•Relatório com indícios para fiscalização

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Commodities

• Estruturas de mercado– Concorrência perfeita ou oligopólio esperam o

Sped?

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Sonegação Fiscal

“Com os novos sistemas de controles fiscais, em 5 anos o Brasil terá o menor índice de sonegação empresarial da América Latina e em 10 anos índice comparado ao dos

países desenvolvidos.”

IBPT – Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário

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ExcelênciaExcelência

“No que diz respeito ao “No que diz respeito ao empenho, ao compromisso, empenho, ao compromisso, ao esforço, à dedicação, não ao esforço, à dedicação, não existe meio termo. Ou você existe meio termo. Ou você faz uma coisa bem feita ou faz uma coisa bem feita ou

não faz” Ayrton Sennanão faz” Ayrton Senna

Muito Obrigado!!!

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