If you can't read please download the document
Upload
henrique-vieira
View
9.394
Download
1
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Governo
Citation preview
2. 2
3. Fernado Collor de Melo
3
4. Zlia Cardoso de Melo(Ministra da Fazenda)
4
5. 5
Plano Collor I OU Plano Brasil Novo
6. Objetivo
6
Por fim a crise;
Ajustar a economia;
Elevar o pas do terceiro para o Primeiro Mundo.
7. Medidas
7
O cruzado novo substitudo pelo cruzeiro;
Bloqueio por 18 meses os saldos das contas correntes, cadernetas de
poupana e demais investimentos superiores a Cr$ 50.000,00;
Preos tabelados;
Salrios pr-fixados;
Aumento de impostos e tarifas;
8. Medidas
8
Criao de novos tributos;
Suspenso dos incentivos fiscais no garantidos pela
Constituio;
Corte nos gastos pblicos (demisso de funcionrios);
Privatizao de empresas estatais.
9. Consequncias
9
Muitas empresas faliram;
Aumento de desemprego;
As empresas so obrigadas a reduzirem a produo;
Diminuio da jornada de trabalho e consequentemente dos
salrios;
Em So Paulo 170 mil postos de trabalho deixaram de existir.
10. 10
Plano Collor II
11. Objetivos
11
Controlar a ciranda financeira;
Extingue as operaes de overnight;
Criar o Fundo de Aplicaes Financeiras (FAF);
Acabar com o Bnus do Tesouro Nacional fiscal (BTNf), o qual era
usado pelo mercado para indexar preos;
Utilizar a Taxa Referencial Diria (TRD) com juros prefixados;
Aumentar o Imposto sobre Operaes Financeiras (IOF).
12. Medidas
12
Juros altos;
Reduo das tarifas de importao;
Congelamento de preos e salrios.
13. Consequncias
13
Com abertura do mercado brasileiro para produtos importados, a qual
obrigou a industria nacional a investir alto na modernizao do
processo produtivo, qualidade e lanamento de novos produtos no
mercado. As empresas so obrigadas a investir pesado na automao,
reduz a hierarquia interna nas industrias, ento cresce a
produtividade.
14. Consequncias
14
O aumento de produtividade foi fundamental para a sobrevivncia das
empresas, porm para os trabalhadores, significava perdas de postos
de trabalho, quer dizer com menos funcionrios se produziam mais,
ento aumenta o desemprego dos brasileiros , que em 1993 s na Grande
So Paulo chega a um milho e duzentos mil trabalhadores
desempregados.
15. Neoliberalismo
15
Total liberdade s leis de mercado
Limitao da interveno do Estado na economia
Privatizao deempresasestatais
Abertura comercial, reduzindo ou eliminando as taxas alfandegrias
sobre as importaes
Total liberdade de ao aos capitais internacionais
Eliminao de qualquer proteo ou incentivo s empresas
nacionais.
16. Neoliberalismo
16
Collor foi o primeiro e o principal responsvel por implantar o
neoliberalismo no Brasil. Foi ele quem combateu leis nacionalistas
que controlavam os negcios das empresas estrangeiras no Brasil e
quem iniciou um programa consistente de venda das empresas
estatais. Ao se recusar a pagar aposentadorias melhores, Collor
tambm mostrava seu empenho em adotar a idia neoliberal de cortar
brutalmente os gastos do governo com programas sociais. Tudo isso,
dizia ele, faria o Brasil entrar no Primeiro Mundo.
17. Collor
17
A sociedade j questionava o governo do presidente Collor quando
estourou o pior dos escndalos envolvendo diretamente o presidente.
O irmo de Fernando Collor, Pedro Collor, denunciou e comprovou um
esquema de corrupo envolvendo o presidente do Brasil. Tal esquema
tinha participao fundamental do tesoureiro da campanha presidencial
de Collor, Paulo Csar Farias. O episdio ficou conhecido como
esquema PC.
18. Collor
18
Esse acontecimento foi decisivo para que a sociedade se organizasse
e protestasse contra o governo. A Unio Nacional dos Estudantes
(UNE), a Unio Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), DCEs,
centros acadmicos, grmios livres se uniram para organizar um
gigantesco protesto exigindo o impeachment de Fernando Collor. Os
estudantes saam s ruas com as caras pintadas de verde e amarelo
para engrossar a campanha Fora Collor no ano de 1992.
19. PC Farias
19
20. CPI
20
Uma CPI instalou-se em 1 de junho, e o primeiro a ser ouvido foi o
acusador Pedro Collor. Com o desenrolar das investigaes, as acusaes
foram sendo substancialmente fundamentadas. A imagem que Fernando
Collor passou durante a campanha presidencial, de "jovem
bonvivent", "honesto" e "caador-de-marajs", agora contrastava com a
pssima imagem de "confiscador" e "criminoso" perante a
populao.
21. Agosto de 1992
21
O ento presidente, em 1991.
Aps o recesso parlamentar de julho, o Congresso Nacional retomou a
CPI que investigava o presidente Collor. Durante o ms de agosto as
manifestaes de repdio ao presidente intensificaram muito.
22. 11 de agosto
22
Uma passeata reuniu cerca de 10 mil pessoas em frente ao Museu de
Arte de So Paulo (MASP). As reunies foram marcadas pela
irreverncia, diversidade poltica e apartidarismo. O movimento
ameaava abandonar o vis poltico, deixando de lado os partidos.
Surgiram as primeiras pessoas com rosto pintado.
Os estudantes faziam questo de rechaar a participao de partidos
polticos num sinal claro de que os partidos no davam conta das
reivindicaes. Maria Aparecida de Aquino, historiadora professora da
USP.[1]
23. 14 de agosto
23
O presidente Collor fez um pronunciamento em rede nacional de
televiso, pedindo apoio nao. O presidente convocou a populao a
vestir as cores nacionais (verde e amarelo) e sair pelas ruas no
prximo domingo (dia 16), em resposta aos que o acusavam.
24. Impeachment
24
25. 25
Milhares de jovens tomaram as ruas das capitais vestindo roupas
negras, e com o rosto pintado na mesma cor, em sinal de luto contra
a corrupo. Logo a imprensa noticiou o movimento dos
"caras-pintadas", numa referncia a uma insurreio militar homnima. O
domingo ficou conhecido como "domingo negro".
Fora Collor!!! Fora Collor!!! grito de ordem smbolo dos
caras-pintadas, gritado e pintado
No Rio, mais de 30 mil gritam em coro:[4]
Ai, ai, ai, ai, se empurrar o Collor cai jingle da marcha dos
caras-pintadas
O Movimento pela tica na Poltica exigia maior empenho da populao
nas manifestaes contra a corrupo, para tambm pressionar o Congresso
Nacional a favor do impeachment do presidente Collor. As
manifestaes cresceram grandemente com a proximidade da votao do
relatrio final da CPI. Na manh do dia 25 de agosto cerca de 400 mil
jovens tomaram o Vale do Anhangaba (So Paulo). Aderiram em massa os
estudantes de Recife (100 mil) e Salvador (80 mil).
26. 26
Itamar Franco assumiu o cargo no ps-impeachment.
Em Braslia cerca de 60 mil pessoas fizeram manifestaes contra o
presidente Collor, enquanto o relatrio era votado pelo Congresso. O
relatrio foi aprovado com 16 votos a favor e 5 votos contra. O
pedido de impeachment comeou a ser elaborado pela Cmara dos
Deputados.
A proximidade da votao da abertura do processo de impeachment leva
novamente milhares de jovens s ruas. Em So Paulo, cerca de 750 mil
pessoas permaneceram at as 21 horas. O movimento social passava a
dominar a situao e os rumos do pas.
A Cmara dos Deputados vota a favor do processo de impeachment.
Foram 448 deputados a favor, 38 contra, 23 ausentes, 1 absteve-se.
Nesse momento, j no havia apenas estudantes e jovens, mas sim
milhes de pessoas. O comparecimento ao Vale do Anhangaba no teve
estimativa oficial. As pessoas pintavam o rosto de verde e amarelo
e tinham a certeza da sada do presidente.
27. 27
A Cmara dos Deputados vota a favor do processo de impeachment.
Foram 448 deputados a favor, 38 contra, 23 ausentes, 1 absteve-se.
Nesse momento, j no havia apenas estudantes e jovens, mas sim
milhes de pessoas. O comparecimento ao Vale do Anhangaba no teve
estimativa oficial. As pessoas pintavam o rosto de verde e amarelo
e tinham a certeza da sada do presidente.
Fernando Collor correu para renunciar e no perder seus direitos
polticos, mas era tarde. Mesmo renunciando, o presidente foi caado
e impedido de concorrer em eleies por muitos anos. Era a conquista
do movimento Fora Collor que representou grande presso exercida
pela populao em todos os nveis. O juiz-forano e vice-presidente
Itamar Franco assumiu a presidncia
28. Renncia
28
29. Esquema PC Farias cai a tona
29
PC FARIAS: ex-tesoureiro de campanha de Collor e pea-chave no
esquema de corrupo. Foi assassinado em junho de 1996.
30. Itamar Augusto Cautiero Franco
30
31. Itamar
31
No ano de 1992 aps o Impeachment do ento presidente Fernando Collor
de Mello,fez com que Itamar subisse a Presidncia do ano 1992
1994.
Em 1993 como previsto em constituio foi feito um plebiscito para
escolher a forma de governo.O povo decidiu deixar tudo como
estava,sendo assim, a Repblica foi reeleita com 66%.
32. Cruzeiro Real
32
Foi implantado como medida provisria, cortando trs zeros do
cruzeiro e atualizando a moeda com apenas um carimbo no
Cruzeiro.
33. Plano Real
33
Nasceu no governo Itamar Franco, o qual soube escolher bem
suaequipe de economistas e elaborar um plano que realmente
controlaria a inflao. O plano teve como objetivo criar uma unidade
real de valor (URV) onde todos os produtos ficariam desvinculados
da moeda vigente, denominado Cruzeiro Real. Ficou estabelecido que
uma URV corresponderia a US$ 1. O Cruzeiro Real se desvalorizava em
relao a URV e o dlar. Porm foi determinado um prazo para de vigncia
e depois a URV passou a ser referencia de clculo para preos e
contratos firmados desde sua criao, o Cruzeiro Real foi deixando
aos poucos de ser referncia e tambm o carter de moeda.
34. Plano Real
34
Encontraram na Argentina e Mxico, o modelo ideal de plano econmico
para controlar a inflao satisfatoriamente. Foi necessrio fazer
pequenas modificaes para implantar no Brasil, denominado de Plano
Real.
35. Plano Real
35
O Real promoveu a estabilizao da economia com a paridade da moeda
com as reservas cambias disponveis.
Para que essas taxas assegurassem a estabilidadeda moeda, o governo
tevequeestabelecer umapoltica dejuros elevada.
Com isso, a economia brasileira comeava a ganhar a capacidade de
atrair capitais muitofcil.
36. Itamar
36
Com esse modelo de desenvolvimento econmico,Itamar conseguiu
combater a inflao em um curto prazo de tempo e o poder de compra da
populao aumentou.
Mesmo sofrendo vrias investigaes sobre o plano desenvolvido,Itamar
terminou seu mandato em 1994 com alto ndice de popularidade.
37. Morrer Itamar
37
Em 2 de Julho de 2011,Morre Itamar Augusto Cautiero Franco aos 81
anos de idade.
38. Alunos:
38
Brbara Kfuri
Clarissa Barcelos
Ester Simo
Henrique Vieira
Thays Costa