Upload
36583895
View
93
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
t rabalhista“A revista da Força Sindical de Minas Gerais – ANO I – Nº 1 – JANEIRO/2016”
O Brasil é maior do que a crise!
O Brasil é maior do que a crise!
FORÇA NA REDETwi�er @forcaminas - Facebook Força Minas
www.forcaminas.org
Confisco
Revolta da Inconfidência Mineira persiste na realidade brasileira
Em 21 de abril de 1792, Tiradentes foi executado pela Coroa Portuguesa, por ter liderado revolta contra a cobrança do Quinto e a prá�ca da Derrama. O Quinto era um imposto de 20% sobre todo o ouro produzido no Brasil e a Derrama correspondia à cobrança de impostos considerados em atraso, sem considerar que os cidadãos fossem devedores de fato.N ã o h ave n d o co n d i çõ e s d e p a ga r o t r i b u to supostamente atrasado, bens como moradia, equipamentos de trabalho e outras posses de valor deveriam ser vendidos para quitar o débito.Passados 223 anos, os governos seguem confiscando do povo o pouco que é ganho com muito trabalho. Cerca de 40% sobre tudo o que é consumido fica com os governos, o dobro do que era exigido na época de Tiradentes. No ano de 2013 a carga tributária representou 36,42% do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma das riquezas produzidas no País.
Com o slogan “Com Pimentel é Mais Imposto e Menos Emprego – E Você Vai Pagar essa Conta”, a campanha da Força Sindical, lançada em 16/11, na sede da Central, em Belo Horizonte, ganhou as ruas em out-doors, jornais, rádio e televisão, além das mídias sociais.Na campanha eleitoral, o governador Fernando Pimentel prometeu reduzir impostos, mas aumentou a carga tributária e provocou o desemprego de mais de 32 mil mineiros, apenas no mês de setembro, o equivalente a um terço dos 96 mil em nível nacional.AUMENTO GERAL – A Lei 21.781, que aumenta a carga tributária sobre produtos como refrigerantes, ração �po pet, perfumes e cosmé�cos, alimentos para atletas, telefones celulares, câmeras fotográficas e de vídeo, equipamentos para pesca espor�va e aparelhos de som e vídeo para uso automo�vo. Tais produtos terão a alíquota do ICMS aumentada em dois pontos percentuais. As novas alíquotas vão variar entre 14% e 27%.Já a água-de-colônia, que passa a ser equiparada a perfume, terá alíquota elevada de 18% para 27%. No caso de cigarros e armas, a alíquota em vigor até o final deste ano é de 27%, e o obje�vo da lei é garan�r a con�nuidade dessa alíquota até 2019. A alíquota do ICMS sobre as bebidas alcoólicas (com exceção da cachaça) vai variar entre 25% e 32%. Também cresceu de de 25% para 27% o imposto sobre serviços de comunicação, como telefonia, internet e TV por assinatura.
“Tributação selvagem”
$
$TP
EM DEFESA DOSTRABALHADORESDE MINAS GERAIS
MENOS EMPREGO .
COM PIMENTEL,
É MAIS IMPOSTO E
Pimentel contrariou suas promessas eleitorais e aumentou
o imposto da energia elétrica de .18% para 25%
Aumentou ainda os impostos de outros 180 produtos,como material escolar, medicamentos e material de construção, prejudicando empresas, família e milhões de trabalhadores mineiros!
A FORÇA SINDICAL DIZ NÃO AO AUMENTODE IMPOSTOS DO PIMENTEL E DO PT!
DIGA NÃO VOCÊ TAMBÉM!
$
$TP
EM DEFESA DOSTRABALHADORESDE MINAS GERAIS
.MENOS EMPREGO
COM PIMENTEL,
É MAIS IMPOSTO E
Pimentel contrariou suas promessas eleitorais e aumentou
o imposto da energia elétrica de . 18% para 25%
Aumentou ainda os impostos de outros 180 produtos,como material escolar, medicamentos e material de construção, prejudicando empresas, família e milhões de trabalhadores mineiros!
A FORÇA SINDICAL DIZ NÃO AO AUMENTODE IMPOSTOS DO PIMENTEL E DO PT!
DIGA NÃO VOCÊ TAMBÉM!
Para enfrentar a crise e retomar o crescimento e o desenvolvimento econômico e social, será preciso unir o sindicalismo com o segmento empresarial, no esforço de convencer o governo a adotar medidas que recuperem a capacidade da economia, a par�r do controle da taxa de juros, man�dos nas alturas (14.25% a.a.), na tenta�va de conter a inflação, que reduz o poder aquisi�vo dos salários e restringe o crédito.Em cenário de recessão e mergulhando em uma depressão, a desindustrialização é acentuada, o que torna a economia nacional mais vulnerável à presença de produtos estrangeiros, que desempregam os trabalhadores brasileiros.
Força Sindical lança campanha contra aumento de impostos, em defesa dos trabalhadores mineiros
t rabalhista Janeiro 2016 PAG. 43
t rabalhista“A revista da Força Sindical de Minas Gerais – ANO I – Nº 1 – JANEIRO/2016”
Vandeir MessiasPresidente
Sumário
Mulher Trabalhadora
Marcha das Mulheres Negras mobiliza milhares
BRASÍLIA/DF – Maria Rosângela Lopes, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santa Rita do Sapucaí/MG e secretária nacional de Assuntos Raciais da Força Sindical, representou a Central na Marcha das Mulheres Negras Contra o Racismo, a Violência e Pelo Bem Viver, realizada em na Capital federal, na manhã de 18/11.Inicia�va do movimento social, o evento tem a finalidade divulgar reivindicações do movimento negro e integrar as a�vidades da semana do Dia Nacional da Consciência Negra, celebrada nacionalmente em 20 de novembro. A realização também marca a Década Internacional dos Afrodescendentes 2015-2024, ins�tuída pela ONU.A data foi ins�tuída oficialmente pela Lei 12.519, de 10,/11/2011 e faz referência à morte de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, situado entre os estados de Alagoas e Pernambuco, e morto em 1695.
Na Carta, a defesa do direito ao trabalho e ao emprego
- Garan�r a oportunidade e acesso a postos de trabalho e emprego, com remuneração justa e adequada, tendo como parâmetro a equidade racial, étnica, de gênero, orientação sexual, iden�dade de gênero, geração, deficiências, de condição �sica e mental para o acesso e permanência nos postos de trabalho. Deve-se também assegurar legalmente a par�cipação em a�vidades comunitárias e de organização sindical;- Assegurar o exercício do trabalho em condições plenas de segurança, assentado na proteção à saúde das(os) trabalhadoras(es) e nos direitos previdenciários previstos em lei, no campo e na cidade;- Erradicar defini�vamente o trabalho análogo ao trabalho escravo e infan�l em todo território nacional, garan�ndo a proteção e o desenvolvimento da(o) trabalhador(a) na área rural;- Oferecer trabalho decente para migrantes negros oriundos de países la�no-americanos e africanos;- Demandar ao poder público o cumprimento da Lei Complementar no 150 de 01/06/15 que dispõe sobre o contrato de trabalho domés�co que garante a seguridade social e todos os direitos trabalhistas para todas as trabalhadoras domés�cas;- Assegurar o cumprimento pleno das Convenções 100, 111 e da agenda do Trabalho Descente da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
t rabalhista Janeiro 2016 PAG. 42
Editorial
Vandeir Messias, presidente da Força Minas
luta do povo brasileiro por democracia e jus�ça social atravessa Acinco séculos e iden�fica os trabalhadores como principais
protagonistas.
Desde o Império, até os dias de hoje, lutamos por igualdade e melhores dias
para todos os filhos da pátria.
De 1500 para cá, elegemos representantes que, nem sempre, foram
capazes de ser porta-vozes da esperança e do anseio cole�vo.
Novamente, em 2016, como acontece de dois em dois anos, teremos
nova oportunidade de renovar os representantes populares.
Do vereador ao presidente da república, o mandato é definido pelo
voto popular. Está nas mãos e na consciência do eleitor o poder de dar ao
candidato a condição de propor, agir e atuar em nome dele e de muitos
cidadãos, que compõem a sociedade.
Pense nisso na hora de votar. O ato solitário diante da urna eletrônica
ocorre depois de muita conversa e da troca de ideias entre você, familiares,
amigos, vizinhos e toda a comunidade.
Vote, então, no que é melhor para todos: o cidadão, a família, a
comunidade e o Brasil, que dependem da melhor decisão para seguir os
bons caminhos.
Por menos que pareça, a cidade, o estado e o País são governados por
polí�cos escolhidos por nós. Só depende de nós.
Mudar só depende de nós
Nas ruas, o grito pela modernidade na gestão
condição de recessão técnica da economia brasileira Areafirma o propósito dos protestos ocorridos em
junho de 2013, que cobraram melhoria nos serviços
públicos, sobretudo educação e saúde. Pressionada pelas
manifestações populares, a presidente Dilma Rousseff
transferiu para o Congresso Nacional a responsabilidade de
promover a reforma polí�ca.
Mas, diferente da preparação de movimentos populares
expressivos, como “Diretas, Já!” e “Fora Collor” – quando a
mobilização era feita por lideranças polí�cas e par�dos -, em
2013, milhares de pessoas foram às ruas movidas pelo clamor
de qualidade nos serviços básicos, em atos massivos
convocados pela internet.
A propósito, a internet foi o instrumento potencial da
convocação. As redes sociais cumpriram o papel um dia feito
por panfletos e carros de som. Mais do que apontar um
caminho alterna�vo para mobilizar milhões, a internet foi
consagrada como ferramenta de aproximação com todos,
especialmente os jovens.
NOVO PERFIL – Cada vez mais, o trabalhador deixa de ser uma
peça na engrenagem para se tornar elemento do
conhecimento. Consequência da globalização econômica e do
aperfeiçoamento de tecnologias, como rádio, televisão,
telefone e internet, as transformações mudam a relação das
pessoas com o mundo e a própria concepção de trabalho.
O sinal de alerta foi aceso para governos, empresários e
sindicalistas. O desafio de estruturar administrações
modernas, ágeis e voltadas para o social está na ordem do dia
e unifica a maioria da população. É o que os jovens esperam da
geração que reconquistou a democracia e resgatou o direito
do voto direto.
Gestao Moderna
Responsavel
EditorialMulher Trabalhadora
Campanha da Força Minas combate
violência contra a mulherBELO HORIZONTE/MG - As frases “Sem perdão à agressão às mulheres.
Não sofra calada” resumem a campanha da Força Minas e sindicatos
filiados condenando a violência contra mulheres.
A inicia�va foi apresentada por Maria Nelcy Costa, da Secretaria da
Mulher da Força Minas, que sugeriu ao presidente Vandeir Messias a
confecção de peças alusivas à passagem do Dia Internacional da Mulher,
que focalizassem a realidade da questão feminina.
A Força Sindical foi fundada em 8 de março de 1991, data em o mundo
celebra o Dia Internacional da Mulher.
VIOLÊNCIA – Violência contra a mulher é todo ato que possa resultar em
dano ou sofrimento �sico, sexual ou psicológico. Ameaças, coação ou
privação de liberdade, violência domés�ca e qualquer outro �po de
abuso, crimes passionais, exploração sexual de mulheres e meninas,
violação e mu�lação genital feminina, são algumas das manifestações da
violência contra as mulheres.
Violência domés�ca também é crime e o agressor é o único culpado e
deve ser punido.
DENUNCIE! - Ligue 180! – Vencer o medo e procurar uma delegacia de mulheres. Por trás dos casos de violência contra a mulher, há uma l o n g a l i s t a d e p r o b l e m a s conjuntos, como descompromisso social, preconceito, falta de solidariedade. A denúncia é sua arma contra tudo isso.
O desrespeito também é salarial. O salário masculino é 70% maior do que o feminino, conforme o Índice G loba l de Des igua ldade de Gênero, de 2014.
t rabalhista Janeiro 2016 PAG. 04 t rabalhista Janeiro 2016 PAG. 41
Politica
Dilma vence eleição mais acirrada da história
2014 terminou mal e 2015 trouxe a recessão
Em 29 de dezembro de 2014, a presidente Dilma Rousseff
publicou as medidas provisórias 664 e 665, nas quais
restringia o acesso aos direitos de trabalhadores e
pensionistas e transferia encargos previdenciários para
empregadores. O seguro desemprego, antes pago para
tempo mínimo de seis meses de contrato de trabalho, teve
pagamento prolongado para 18 meses de contrato de
trabalho (carteira assinada), na primeira solicitação; 12
meses na segunda, e seis meses na terceira.
A expressão “a vaca tossiu” foi uma lembrança de frase
pronunciada pela presidente Dilma - então candidata à
reeleição -, em 17 de setembro de 2014, quando afirmou
que não alteraria os direitos trabalhistas “nem que a vaca
tussa”.
O Programa de Integração Social (PIS), que era pago para
quem �nha renda mensal de até dois salários mínimos e que
havia trabalhado pelo menos 30 dias no ano anterior, foi
alongado para um mínimo de 6 meses ininterruptos de
contrato de trabalho, além de ser pago proporcionalmente
aos meses trabalhados, ou 1/12 avos por mês trabalhado.
Também a pensão por morte, antes paga à pensionista no
valor total (100%) do salário de bene�cio, passou a ser paga
pela metade (50%). Os empresários passaram a arcar com o
pagamento de 30 dias de auxílio doença e acidente.
DESAJUSTE FISCAL - Nada do que foi prome�do para 2015 foi
cumprido, com a arrecadação desabando e crescendo o
desequilíbrio fiscal. Mesmo a economia para o pagamento
dos juros da dívida pública – o anunciado superávit primário -,
de R$ 66,3 bilhões, para todo o setor público, não foi
materializado.
E, para piorar, o Execu�vo se empenhou em conseguir aval do
Congresso para poder terminar o ano com um rombo fiscal de
até R$ 119,9 bilhões. Pelo segundo ano seguido, o governo
encerrou as contas no vermelho. Em 2014, o déficit foi de R$
32,5 bilhões.
BRASÍLIA/DF – A candidata da Coligação “Com a Força do Povo” (PT, PMDB, PDT,
PCdoB, PR, PSD, PRB, PP e PROS) foi reeleita presidente da República, em 26/10,
com aproximadamente três milhões de votos a mais que Aécio Neves (PSDB), na
eleição mais acirrada da história do país.
O PT conquistou a quarta vitória seguida, em processo dominado pelo debate
sobre economia e denúncias de corrupção, assuntos presentes nas eleições
disputadas pelos dois par�dos, desde 2006. Naquele ano, Luiz Inácio Lula da
Silva (PT) derrotou Geraldo Alckmin (PSDB) por diferença de sete milhões de
votos. Em 2010, Dilma derrotou José Serra por 12 milhões de votos.
Dilma obteve 51,63% dos votos válidos, contra 48,37% da Coligação “Muda
Brasil”, de Aécio (PSDB, Democratas, PEN, PMN, PTB, PTN, PTdoB e
Solidariedade), com 3,26% de vantagem.
Conjuntura
Força Minas e Fiemg convergem na busca de
soluções para a crise econômica
BELO HORIZONTE/MG – A necessidade de encontrar alterna�vas para a crise econômica levou o presidente da Força Minas, Vandeir Messias, até a sede da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), em audiência com o presidente da en�dade empresarial, Olavo Machado Júnior, em 31/08.O presidente da Central foi acompanhado por l i d e r a n ç a s s i n d i c a i s d o r a m o f a b r i l , majoritariamente. Na comi�va, Ernane Dias, presidente da Federação dos Metalúrgicos (Femetalminas); Newton Pires Müller, presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação (F�alim); Carlos Cassiano, presidente da Federação Mineira dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Plás�cas, Farmacêu�cas e de Fer�lizantes de Minas Gerais (Femquifert-MG); Carlos Malaquias, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Fiação e Tecelagem de Belo Horizonte e tesoureiro da Força Minas; Valter Aguiar, diretor do Sindicato dos Aeroviários de Minas (SAM); Luiz Gonzaga de Oliveira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Contagem (Sin�comc), Ibirité, Sarzedo, Mário Campos e Esmeraldas; Elienai Coelho, vice-presidente do Sindicato dos Químicos, Plás�cos e Farmacêu�cos de Belo Horizonte e Região (SindLuta), e José Avimar Ramos da Silva, presidente do Sindicato dos Vidreiros de Minas (Sindvidro-MG), Rudney Maia, diretor do Sin�mc, e o advogado Dionísio Barreto, assessor jurídico da Força Minas
PAU TA A LT E R N AT I VA - A i nte n s ã o d o s sindicalistas foi abrir um canal permanente de diálogo com o segmento patronal, por meio de uma pauta alterna�va às negociações cole�vas, além do momento das datas-base, conforme declarou Vandeir Messias, ao abrir a reunião com o líder empresarial.Ao dizer que, embora forte, a indústria brasileira não se encontra no estágio desejado, Olavo Machado Júnior apresentou números que embasam a afirmação feita por ele. Ele informou que, mesmo havendo 130 mil empresas inscritas como indústria na Junta Comercial mineira (Jucemg), existem somente 10 com mais de três mil funcionários; 120 com mais de mil; 300 com 500 empregados; 1.800 com mais de 100 e 3.680 com mais de cinco trabalhadores. Estas 5.910 indústrias empregam 72% dos trabalhadores empregados e arrecadam 95% dos impostos.
t rabalhista Janeiro 2016 PAG. 40 t rabalhista Janeiro 2016 PAG. 05
Politica
EM DEFESA DOSTRABALHADORESDE MINAS GERAIS$
$
PT
Direito do Consumidor
Campanha da Força Sindical questiona aumento de impostos, em Minas
PIMENTEL
AUMENTOU DE
12% PARA 18% ,
O IMPOSTO DO MATERIAL ESCOLAR
BELO HORIZONTE/MG – O aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) de mais de 180 produtos e serviços, promovido pelo governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, do PT, con�nua gerando protestos de cidadãos e ins�tuições da sociedade civil.Em 16/11, a seção mineira da Força Sindical lançou campanha publicitária a par�r do lema “Com Pimentel, é mais imposto e menos emprego. E você vai pagar esta conta!”.Conforme a direção da en�dade, as peças publicitárias – que incluem outdoors, banners na internet e anúncios em jornais e emissoras de rádio – estão sendo distribuídas nas principais cidades de cada região de Minas, incluindo a capital, BeloMAIS EMPREGOS, MENSO IMPOSTOS - “Queremos combater o desemprego, a desindustrialização e as altas taxas de impostos e de juros, que prejudicam os trabalhadores e a sociedade. Em Minas Gerais, o quadro é agravado pelo aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS)”, explicou o presidente da Força Sindical mineira, Vandeir Messias, durante entrevista cole�va à imprensa, quando anunciou o obje�vo de mobilizar a sociedade mineira.Messias lembra que, durante a campanha eleitoral de 2014, o então candidato Fernando Pimentel prometeu que, se eleito,
iria rever o ICMS cobrado no Estado.“Ele de fato reviu, mas foi ao contrário: aumentou o imposto ao invés de reduzir, prejudicando milhares de empresas e colocando em risco os empregos de milhões de trabalhadores”, ressaltou o sindicalista.
t rabalhista Janeiro 2016 PAG. 06 t rabalhista Janeiro 2016 PAG. 39
Falhando em todas as metas para 2015, governo não evitou a
crise econômica
Falhando em todas as metas para 2015, governo não evitou a
crise econômicaem parar de piorar, a economia brasileira não
Sapresenta perspec�vas de melhora para 2016, com
previsões o�mistas sendo transferidas para 2017 ou
só para 2018.
A inflação, na casa de dois dígitos, está corroendo a renda
dos brasileiros, que frearam o consumo, principal motor da
economia nos ú l�mos anos . O s inves�mentos
despencaram 20% nos úl�mos anos, a ponto de o governo
cortar mais de 40% no Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC).
Especialistas es�mam que o Produto Interno Bruto (PIB)
encolherá perto de 4%, em 2016, e até 3% em 2017, em
queda somente vista nos anos de 1930 e 1931. No segundo
semestre de 2015, as agências de classificação de risco
anunciaram que o país estava prestes de perder o selo de
bom pagador. Entre os erros come�dos, a meta da inflação.
CRISE ESTRUTURAL - Mas o problema do Brasil não é apenas conjuntural e já é estrutural, exigindo a reforma do Estado. Ainda no Governo Lula, foi feita uma mudança de modelo, que se valeu com a valorização das “commodi�es” (palavra em inglês, que significa mercadoria). Já no Governo Dilma, o modelo de economia fechada, não funcionou e o Brasil cresceu menos do que o resto da América La�na. Ao abandonar as metas de superávit primário, a dívida entrou em trajetória de crescimento galopante, descarrilando de vez a economia.
A aplicação de polí�cas equivocadas provocou prejuízos em
muitas áreas, como na Petrobras – maior empresa brasileira –
e nos bancos públicos, que �veram as carteiras afetadas. O
governo acumulou dívida que crescente com rapidez,
alimentando um circulo vicioso.
Retração deve se prolongar em 2016 com processo de impeachment
A esperança de melhora na economia, em 2016, encontra
mais um complicador: o processo de impeachment contra a
presidente da República Dilma Rousseff, poderá produzir
impacto significa�vo no prolongamento da crise econômica.
A possibilidade de que o processo se arraste por boa parte do
ano se apresenta como fator de instabilidade polí�ca, com
reflexos no desempenho econômico. A crise polí�ca
deses�mula os empresários a inves�r no país, o que afeta a
circulação de dinheiro e a geração de empregos.
Pedido 1 O pedido de Impeachment contraa presidente Dilma Rousseff, assinado por Hélio Bicudo,Miguel Reale Jr e Janaína Paschoalfoi apresentado à Câmara dos Deputados
O Presidente da CâmaraEduardo Cunha (PMDB)aceitou o pedido
2
3
Comissão Especial
Será criada uma comissão especial, eleitapelo plenário, que se reunirá dentro de 48h para escolha do presidente relator
4Dilma tem o prazo de dez sessões para apresentarsua defesa a partir do recebimento da denuncia
Parecer 15A comissão especial elabora um parecer a ser submetido ao plenário da Câmara. É preciso 342 votos favor (dois terços da casa) em votação aberta, para o parecer ser aprovado
Processo 16Se a Câmara aprovar é abertoo processoImpeachment
Dilmaé afastadapor 180 dias
17
8O processo vai ao Senado para ser instaurado e o presidente julgado. Quem preside o julgamento no Senado e o presidente do STF, Ricardo LewandwskiDurante o afastamento, quem assume ocargo interinamente é o vice Michel Temer
Se tiver 54 votos sim o Impeachment é aprovado, o presidente é
condenado e perde o mandato, e perde os direitos político
por 8 anos.
Finanças
Na prestação de contas da Força Minas, a defesa da contribuição negocial
BELO HORIZONTE/MG – A Força Sindical de Minas Gerais reuniu a diretoria execu�va, a Comissão de Contas e o Conselho Fiscal, na manhã de 30/11, no Auditório Humberto Canhoni, da Federação dos Metalúrgicos de Minas (Femetalminas), localizada no Centro da Capital mineira, para a análise da prestação de contas da Central, dentro do exercício de 2014. Complementando a pauta, previsão orçamentária para o exercício 2016 e aprovação do regimento interno da Força Minas.Falando sobre Custeio Sindical, Sérgio Luiz Leite, primeiro secretário nacional da Força Sindical, defendeu a aprovação de legislação regulamentando o que os sindicalistas chamam de contribuição negocial, limitada ao desconto mensal de 1% do valor da remuneração recebida no ano anterior ao do desconto. O total do recolhimento equivaleria a 13%, incluindo
o imposto sindical, e seria aplicado aos que são associados e também aos que não são sócios da en�dade sindical.COMISSÃO ESPECIAL - O sindicalista citou a criação da Comissão Especial de Financiamento da A�vidade Sindical, da Câmara Federal, em 01/10, presidida pelo deputado Paulinho da Força e da qual é relator o deputado Bebeto Galvão (PSB-BA), cuja tarefa é formular texto que regulamente e dê amparo jurídico à contribuição sindical, a taxa que move os sindicatos. “Sérginho”, como é conhecido, é favorável à definição de princípios básicos de transparência e democracia no âmbito sindical, nas questões de processos eleitorais, duração de mandato e regras gerais de funcionamento. Ele prega que o ato da recusa ao desconto, por parte dos empregadores, deva ser considerado prá�ca an�ssindical, por atentar contra a organização sindical.
REPRESENTATIVIDADE – A Plenária estadual da Força Minas, que reuniu a diretoria execu�va, a Comissão de Contas e o Conselho Fiscal, na manhã de 30/11, contou com o respaldo de lideranças expressivas da Central, como os três ex-presidentes Rogério Fernandes, presidente da Federação dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde (FEESSEMG); Antônio Carlos Santos, presidente do Sindicato dos Oficiais Alfaiates e Costureiras de Belo Horizonte (SOAC), e Reinaldo Rosa de Souza – o “Reinaldão da Força” – atual vice presidente da en�dade
Nova Direção
Vandeir Messias assume Força Minas, em ato
prestigiado pelo presidente nacional
Vandeir Messias (SindLuta), Rogério Fernandes (FEESSEMG), Rogério Aquino (STICBBRH),
Miguel Torres e Reinaldo Rosa de Souza (Sin�com-TAP)
BELO HORIZONTE/MG – Ao destacar a unidade conseguida para a Reunião do Conselho Estadual da Força Minas, realizada em 07/11, no auditório do Clube dos Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte, que marcou a posse de Vandeir Messias em lugar de Luiz Carlos Miranda, Miguel Torres, presidente nacional da Força Sindical, focalizou o momento de crise que sinalizava dificuldades para os trabalhadores, em 2015.
Torres fez referência à perda de
representação da chamada bancada sindical,
que caiu de um número em redor de 70
deputados federais para 44 integrantes,
enquanto o bloco de representantes patronais
era composta por 273 deputados.
PLANO DE AÇÃO - A definição de um plano de ação sindical foi um das primeiras medidas assumidas pelo novo presidente da Força Minas. A ideia parte da montagem de equipe i � n e ra nte , fo r m a d a p o r i n te g ra nte s experimentados que atuem em assembleias, greves, eleições sindicais e processos gerais de mobilização, dando suporte aos filiados.
EXECUTIVA NACIONAL PRESENTE - Prestigiaram o ato, Danilo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical
de São Paulo e presidente da Federação dos Químicos de São Paulo; Maria Auxiliadora dos Santos, presidente do
Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Instrumentos Musicais e de Brinquedos de São Paulo e dirigente
da Secretaria Nacional de Política para as Mulheres da Força Sindical, Eunice Cabral, presidente da Confederação
Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias do Setor Têxtil, Vestuário, Couro e Calçados (Conaccovest), e Herbert
Passos Filho, secretário nacional do Setor Químico da Força e secretário nacional de Meio Ambiente da Central.
‘‘Nova Gestão,
Nova Direção
para você, trabalhador’’
t rabalhista Janeiro 2016 PAG. 38 t rabalhista Janeiro 2016 PAG. 07
Regionalização
Sindicalistas fundam a Regional do Triângulo Mineiro
HOMENAGEM DOS VEREADORES - À noite, foi a vez da Câmara dos Vereadores, em sessão solene, reconhecer o valor do movimento sindical para a sociedade, ao promover a entrega de Moções de Aplauso para sindicalistas, cujo trabalho resulta em bene�cios sociais para os trabalhadores e as comunidades.Por incia�va do vereador Juliano Modesto, autor da proposição, em nome do vereador Alexandre Nogueira, presidente da Câmara Municipal de Uberlândia, dirigentes sindicais com destacada atuação foram homenageados no Plenário Homero Santos. Juliano Modesto é presidente do Sindicato dos Vigilantes de Uberlândia, filiado à Força Minas, e sabedor da prá�ca co�diana do sindicalismo em favor de milhões de trabalhadores mineiros.APLAUSO – Vandeir Messias, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Plás�cas e Farmacêu�cas de Belo Horizonte e Região (SindLuta) e da Força Minas, foi dis�nguido com a Moção de Aplauso, juntamente com Reinaldo Rosa de Souza, presidente do presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Uberlândia e Alto Paranaíba (Sin�com-TAP), vice-presidente da Força Minas, �tulado coordenador da Regional Triângulo, Carlos Moreira, presidente da regional do Sindical Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi-MG); entre outros sindicalistas.
UBERLÂNDIA/MG – A reunião de sindicalistas do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, presenciada pelo presidente da Força Minas, Vandeir Messias, e pelo vice-presidente, Reinaldo Rosa de Souza – “Reinaldão” -, presidente do Sin�com-TAP, formalizou a criação da Regional do Triângulo, em ato realizado, em 04/12, na sede do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Uberlândia, Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba (Sin�com-TAP), localizado no Bairro Bom Jesus.O espaço será par�lhado com aposentados, pensionistas e idosos, o que jus�ficou a presença de Carlos Moreira, presidente do Sindnapi-MG, que defende a atuação da en�dade no campo da saúde, a par�r da oferta de bene�cios, como descontos em farmácias, serviços médicos e odontológicos.SINDICALISMO FORTE - O presidente da Força
Minas classificou a criação da Regional Triângulo como primeiro passo na implantação de representações avançadas da Força Sindical nos quatro cantos do estado.O Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba é uma das 12 mesorregiões de Minas Gerais, localizada na região oeste do estado, ocupando área de 90.545km², o equivalente a 15,4% do território mineiro, quase a mesma extensão terriorial de Portugal, país que ocupa área de 92.090 km². O território é composto por 66 municípios, que somam população de 2.279.478 habitantes.
Esperança
o dia 3 de dezembro, a Força Sindical e as centrais Nsindicais UGT, CUT, Nova Central e CTB es�veram reunidas com representantes do empresariado, como
Anfavea, Abimaq, CNI e Abit, entre outras, para formular uma proposta unitária do setor produ�vo no intuito de combater a crise econômica que vem assolando o País, pela retomada do cresc imento econômico, pe lo ressurg imento dos inves�mentos públicos e privados, pelos empregos, pelo aumento da renda e pela saúde financeira das empresas.
Na reunião, foi subscrito pelos par�cipantes o documento “Compromisso pelo Desenvolvimento”, cujo conteúdo é oriundo do esforço conjunto do setor produ�vo que será entregue, em Brasília, ao governo, ao Congresso e ao Judiciário.
O “Compromisso pelo Desenvolvimento” demanda a seguinte agenda: a rápida retomada dos inves�mentos públicos e privados e no setor de energia (petróleo, gás e fontes alterna�vas renováveis), em especial na Petrobras; o destravamento do setor da construção; a criação de condições
para o aumento da produção e das exportações da indústria de transformação; a adoção de polí�cas de incen�vo e sustentabilidade do setor produ�vo; a ampliação do financiamento de capital de giro para as empresas; o fortalecimento do mercado interno para incremento dos níveis de consumo, emprego, renda e direitos sociais.
Só desta forma, unidos na luta, vamos conseguir sair desta que talvez seja a maior crise econômica que nosso País já enfrentou. Uma crise que deixou de ser “apenas” recessiva para tornar-se “depressiva”. Todos os segmentos econômicos estão sen�ndo na pele os efeitos nocivos que os juros altos, a inflação crescente, o crédito caro e o câmbio elevado, entre outros transtornos, vêm desferindo no setor produ�vo e em toda a sociedade brasileira.
Mas o Brasil é maior do que a crise e, para reafirmarmos esta
certeza, precisamos “arregaçar as mangas” e ir à luta. E é isto o
que estamos fazendo!
Um compromisso anticrise e pró-desenvolvimento
COMPROMISSO PELO DESENVOLVIMENTO” – Representantes de centrais sindicais entregaram à presidente Dilma Rousseff, em 15/12, o documento “Compromisso pelo Desenvolvimento”,
produzido por sindicalistas, trabalhadores e empresários, com propostas para a retomada do crescimento econômico. O grupo já havia sido recebido por Miguel Rossetto, ministro do Trabalho e
Previdência Social. O documento traz um diagnóstico dos setores considerados vitais para a geração de emprego e recuperação da economia brasileira e destaca medidas pontuais para colocar
o país novamente nos eixos.À esquerda da presidente Dilma Rousseff, Miguel Torres, presidente nacional da Força; João Carlos Gonçalves (Juruna), secretário-geral nacional da Central,
e Antonio de Souza Ramalho, presidente do Sindicato da Construção Civil de São Paulo.
t rabalhista Janeiro 2016 PAG. 08 t rabalhista Janeiro 2016 PAG. 37
Sindical
A questão da estabilidade do dirigente sindical
BELO HORIZONTE/MG - Presente no evento, o presidente da Comissão de direitos da OAB/SP e membro da Comissão Especial de Direito Sindical do Conselho Federal da Ordem dos Advogados, César Augusto de Melo, ressaltou que, além dos temas destaque como a terceirização, a Orientação Jurisprudencial (OJ 369) – que determina que apenas àqueles que exerçam ou ocupem cargos de direção nos sindicatos, subme�dos a processo ele�vo tem estabilidade e garan�a de trabalho e salário – também precisa ser lembrado.“Após uma mudança na jurisprudência, membros do Conselho Fiscal estariam excluídos dessa estabilidade. Entretanto, os sindicatos têm enfrentado problemas, pois os representantes sindicais também precisam desse bene�cio. Dessa forma, nosso obje�vo hoje é buscar soluções para que esse quadro seja rever�do”, explicou.Unindo forças, advogados e dirigentes sindicais atuantes são de suma necessidade para novas conquistas. Assim, Almicar Albiere Pacheco, membro da Comissão de Direito Sindical da OAB/SP, falou sobre o direito de greve, citado durante uma das palestras que compõe a terceira edição do congresso. “Defendemos sempre a greve, mas quando a gente fala com o Estado, as coisas não se tornam tão simples como no setor privado, mas a luta con�nua em busca de aumento e de todos os bene�cios para os trabalhadores”, defendeu.
Reintegrados sindicalistas demitidos em Cachoeira da Prata
BELO HORIZONTE/MG – Após audiência de mediação, realizada em 10/02, na Procuradoria Regional do Trabalho da 3ª Região, em Belo Horizonte, sob a presidência da Procuradora Juliana Vignoli Cordeiro, do Ministério Público do Trabalho (MPT), foi definida a reintegração dos sindicalistas demi�dos, sem justa causa, em 19/01, pela CW Serviços Têxteis Ltda.Rodrigo Vieira Barbosa, presidente, e Romeu Geraldo Silva de Freitas, tesoureiro (Na foto, com Carlos Cassiano, presidente da Federação Mineira dos Químicos – Femquifert-MG), do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação, Tecelagem, Acabamento e Confecções em geral de Cachoeira da Prata (Sindi�ac) foram dispensados após o vencimento do acordo de 2014, em 31/12, e antes da negociação do acordo rela�vo a 2015.
A estabilidade provisória do dirigente sindical é um direito social previsto no ar�go 8º da Cons�tuição Federal, devido à função de representação desempenhada, sendo uma condição indispensável ao livre exercício das atribuições, do cargo, ou mandato.Tal entendimento mo�vou a intervenção de sindicalistas do porte de Eunice Cabral, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias do Setor Têx�l, Vestuário, Couro e Calçados (Conaccovest); Rogério Aquino, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Calçados de Belo Horizonte e Região – também secretário-geral da Confederação -, e Vandeir Messias, presidente da Força Minas.
Ação sindical voltada para as basesC A M I N H O C E R T O
BELO HORIZONTE/MG – A vigência de um sindicalismo atuante e
voltado para as bases foi defendida por Vandeir Messias, presidente
da Força Minas, na abertura do Encontro de Dirigentes de Sindicatos
Filiados à Central, realizado na região central da Capital, em 03/12, e
que atraiu sindicalistas de todas as regiões do estado.Para o líder sindical, a Força Minas deve atuar na preservação de direitos e melhoria das condições de trabalho, na negociação cole�va, no respeito às normas regulamentadoras e na ação em assuntos que interessam à maioria da população. Para tanto, a Central definirá plano de ação sindical, com a montagem de equipe i�nerante, composta por integrantes experimentados que atuem em assembleias, greves, eleições sindicais e processos de mobilização, dando suporte aos filiados.Antes dele, s indical istas que compuseram a mesa de aberturadestacaram a necessidade de a Central intervir com mais ênfase nos problemas diários dos trabalhadores, de forma prá�ca.
BELO HORIZONTE/MG – A importância de os sindicatos estarem
a�vos no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), com o
cer�ficado digital em dia, foi ressaltado por Ricardo Pereira da Silva,
assessor nacional da Força Sindical, no Encontro de Dirigentes
Sindicais da Força Minas. Na ocasião, o palestrante alertou para que
as en�dades façam constar no MTE a filiação à Central e que a
resolução de pendências de documentação seja resolvida a par�r
da colaboração das diretorias das en�dades, que devem dar ciência
dos problemas.
Desde o dia 2 de abril de 2015, o Ministério do Trabalho e Emprego
(MTE) passou a exigir a u�lização da Cer�ficação Digital, para o
registro sindical e atualização cadastral. A medida vale para as
novas solicitações enviadas, via internet, ao Cadastro Nacional de
En�dades Sindicais (CNES).
A implantação da Cer�ficação Digital confere mais segurança às
operações feitas no Sistema pelas en�dades sindicais. A mudança
vai garan�r que somente o representante legal da en�dade perante
o MTE possa elaborar solicitações junto ao seu cadastro.
A certificação digital a serviço das entidades sindicais
t rabalhista Janeiro 2016 PAG. 36 t rabalhista Janeiro 2016 PAG. 09
Direito Sindical
Força Minas e filiados participam do
III Congresso Nacional de Direito Sindical,
da OAB Federal
BELO HORIZONTE/MG - Nos dias 10 e 11 de setembro, a Força Sindical de Minas Gerais e sindicatos filiados par�ciparam do III Congresso Nacional de Direito Sindical da OAB, real izado pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil e a Seccional Mineira, por meio da Comissão Especial de Direito Sindical, nas dependência do Minascentro, Centro da Capital mineira.Além de sindicalistas, es�veram presentes ministros das Cortes Superiores, desembargadores, juízes, procuradores, promotores, advogados, líderes polí�cos e sindicais, professores, pesquisadores e estudantes também es�veram presentes no local. Em pauta, temas conhecidos – terceirização e o PL 4.330/2004, contribuições assistenciais e o precedente norma�vo 119 do TST, estabilidade dos dirigentes sindicais e a súmula 369 do TST – foram abordados.APLAUSO DOS SINDICALISTAS - De
acordo com o presidente da Femquifert, Carlos Cassiano, todos os temas foram de extrema importância. “Acredito que durante esse encontro teremos muitas chances de colocar nossos obje�vos em questão em busca de melhorias. E, consequentemente, um novo leque de possibilidades também poderá ser encontrado aqui”, disse.Vandeir Messias, presidente do SindLuta e da Força Minas, reforçou a constante luta da categoria e a necessidade de mostrar voz a�va em s i t u a çõ e s co m o a P L 4 3 3 0 e a te rc e i r i za çã o . “A o s p o u co s , o s movimentos sindicais estão crescendo. Temos que unir forças para que possamos fazer diferença e lutar por nossos ideais. Por isso, eventos como esses nos da visibilidade em âmbito nacional para debater temas relevantes para os envolvidos e, logo, para o país”, colocou.
Em que o trabalhador pode ser
beneficiado com o eSocialBELO HORIZONTE/MG – Uma das palestras apresentadas no
Encontro de Dirigentes Sindicais de Sindicatos Filiados à
Força Minas, em 03/12, tratou de explicar aos par�cipantes o
projeto eSocial.
De grande envergadura, o projeto compõe o Sistema
Público de Estruturação Digital, cuja intensão é criar banco
de dados reunindo as informações dos universos trabalhista,
previdenciário, fiscal e tributário dos trabalhadores e
prestadores de serviço que integram uma organização. A
pretensão do governo, de reunir tais informações para
alimentar a Receita Federal, o Ministério do Trabalho e
Emprego (MTE) e, principalmente, a Previdência Social,
envolvendo os chamados segundo e terceiro setores e, mais
tarde, os órgãos municipais e federais, foi exposta por
Reinaldo Oliveira Rodrigues, administrador, consultor de
Relações Trabalhistas e Judiciais e perito judicial trabalhista.
CADASTRO DE TRABALHADORES - O palestrante explicou que o governo quer conhecer o
conteúdo do cadastro dos trabalhadores, que será vinculado, neste ambiente, através do
Programa de Integração Social (PIS) e do Cadastro Pessoa Física (CPF), cruzando as
informações. A razão de promover a reunião dos dados se deve aos gastos crescentes públicos
no âmbito da Previdência social, com gastos crescentes com acidentes de trabalho e auxílio-
doença, o que gera a necessidade de organizar a gestão dos custos.
A par�r do eSocial – esclareceu Rodrigues – o governo transfere para as empresas o cuidado
com o banco de dados, visto que, a par�r de pesquisa realizada em 2013, mais de 40 milhões de
informes sobre trabalhadores não estavam sendo transferidas para o Cadastro Nacional de
Informações Sociais (CNIS), Ins�tuto Nacional da Securidade Social (INSS), Ministério do Trabalho e
Emprego (MTE) ou Receita Federal. A unificação dos dados permi�rá as informações sejam atualizadas
e, para o trabalhador cuja empresa não recolhe o Fundo de Garan�a por Tempo de Serviço (FGTS) ou o
INSS, será trazida maior segurança, a par�r da iden�ficação do cadastro por parte do governo sobre o
cumprimento da legislação trabalhista e do direito previdenciário.
MONITORAMENTO - Ao trabalhador que é prejudicado, avalia o especialista, a providência será benéfica, uma vez que o governo
estará monitorando, com a implantação do eSocial, cujo manual deverá vigorar a par�r de 15 de dezembro, que vai enquadrar as
empresas que faturam mais de R$ 3,6 milhões e não estão classificadas no modelo do Simples. As empresas do Terceiro Setor,
que são en�dades de classe e fundações, serão enquadradas em período maior, de aproximadamente, um ano
eSocialt rabalhista Janeiro 2016 PAG. 10 t rabalhista Janeiro 2016 PAG. 35
Meio Ambiente
O s a l d o d e m o r t o s e desaparecidos, após o trágico rompimento de barragem de
rejeitos em Mariana, na região Central de Minas Gerais, em 05/11, resulta das precárias condições de trabalho e insegurança nas minas. As barragens de rejeito concentram todo o material químico que sobra da extração e beneficiamento do minério, que é pesado, tóxico, contaminado e mal cheiroso.Embora a a�vidade mineradora ofereça grande risco ambiental e humano, tais
situações são recorrentes e decorrem diretamente da falta de punição aos responsáveis pelos acidentes de trabalho, por parte dos órgãos fiscalizadores.A extração mineral é enquadrada pelo Ministério do Trabalho e Emprego no nível de Risco 4, o maior dentro da classificação. O trabalho na mineração sempre foi marcado pelo risco de morte, com acidentes provocados por soterramentos, afogamentos, explosões, atropelamentos e intoxicações. Também as doenças ocupacionais, �picas da mineração, como pneumonia, silicose e tuberculose.Pesquisa realizada pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), em 2006, aponta a preocupante média de 26,2 mortes por 100.000 trabalhadores, índice que coloca o Brasil posicionado entre os dez países com maior ocorrência de acidentes fatais na mineração. . Já o Tribunal Superior do Trabalho (TST), em estudo realizado em 2010, apresenta o setor extra�vo mineral como responsável por quase 30% das ocorrências registradas. Em outros países, como a China, morrem cerca de 3.000 mineiros a cada ano.
PARIS/FRANÇA - A plenária da COP 21, a cúpula do clima de Paris, aprovou, EM 12/12, o primeiro acordo de extensão global para frear as emissões de gases do efeito estufa e para lidar com os impactos da mudança climá�ca.O acordo determina que os 195 países signatários empenhem esforços para que temperatura média do planeta sofra uma elevação “muito abaixo de 2°C”, mas “reunindo esforços para limitar o aumento de temperatura a 1,5°C”.ACORDO INÉDITO – É a primeira vez que se a�nge um consenso global em acordo em que todos os países reconhecem que as emissões de gases do efeito estufa precisam ser desaceleradas e, em algum momento, comecem a cair.Cien�stas cri�caram a ausência de metas específicas de cortes de emissão para períodos de longo prazo – de 2050 -, mas o
acordo s, mas o acordo deixa em aberto a possibilidade de que essas sejam estabelecidas posteriormente, com “a melhor ciência possível”.O tratado não determina com precisão até quando as emissões precisam parar de subir e começar a cair, mas reconhece que o pico tem de ocorrer logo.DECEPÇÃO - A decepção dos a�vistas ambientais foi manifesta com relação à posição dos direitos humanos no acordo final. Fator que compromete os governos, de fato – os direitos humanos foram mencionados somente na introdução do texto. Já as soluções de mercado – classificadas de falsas pelos movimentos sociais –, como o mercado de créditos de carbono, ficaram na parte opera�va e vinculante.
MORTE DESDE O BRASIL IMPÉRIO - Desde os primórdios da mineração em Minas Gerais até os dias de hoje, os acidentes marcam a vida dos trabalhadores e das localidades. Em 1789 a Câmara de Mariana apresentou ao Rei as causas determinantes da redução da contribuição das cem arrobas de ouro. Dentre elas, figuram os sucessivos acidentes provocados pela imprudência de mineiros que não observavam as mínimas condutas de segurança.VÍTIMAS - O acidente com os mineiros no Chile, em 2010, chamou a atenção do mundo. Depois de 69 dias soterrados, em 700 metros de profundidade, em uma mina de cobre e ouro, uma megaoperação foi organizada para resgatar das ví�mas.O mineiro Franklin Lobos, um dos 33 trabalhadores presos na mina no Chile, desabafou resumiu em uma frase o risco de vida constante desses trabalhadores; “Dizem que somos heróis, mas somos ví�mas dos empresários que não investem em segurança”.Vandeir Messias, presidente da Força Minas
Solidários às comunidades, brasileiros condenam insegurança no trabalho na mineração
COP 21: representantes de 195 países aprovam acordo global do clima
Plenária da Força Minas aponta para o resgate do sindicalismo classista
Sindical
BELO HORIZONTE/MG – A Plenária “O Brasil Atual e os
Trabalhadores”, promovida pela Força Minas, em conjunto com
a direção nacional da Força Sindical, deliberou ações prá�cas
para resgatar o real sen�do da polí�ca sindical, como
instrumento de representação social e polí�ca dos
trabalhadores. O evento, realizado em 08/04, no Salão Minas
Gerais do Othon Palace Hotel, Centro da Capital mineira, reuniu
número expressivo de sindicalistas de diversos ramos de
a�vidade e amplificou a discussão feita na véspera, na sede da
Força Minas, com dirigentes nacionais da Central,
representada por Geraldino dos Santos Silva, secretário
nacional de Relações Sindicais, e Marcio Villalva, secretário
adjunto da pasta.Na abertura, sindicalistas se revezaram nas crí�cas à condução da polí�ca econômica e nas providências recentes, como as medidas provisórias 664 e 665, que alteram as regras de acesso ao seguro desemprego, abono salarial, e pensão por morte. Os oradores acusaram o governo federal de transferir o peso da crise para a classe trabalhadora e permi�r que projetos, como o PL 4330/03, que admite a terceirização em toda e qualquer a�vidade, tramite sem incluir salvaguardas nos direitos trabalhistas.
SINDICALISMO CLASSISTA – No decorrer da plenária, importantes
depoimentos e propostas marcaram o acontecimento e afirmaram o
pragma�smo que caracteriza a Força Sindical em nível nacional. Entre as
propostas, destaque para a decisão de promover encontros por setores e
também por ramo de a�vidade. Já se encontra em andamento a organização
do encontro de advogados e de departamentos jurídicos da Força Minas e
estão apontados encontros de mulheres, de jovens, de servidores públicos e
de jornalistas.
CENTRAL FEMININA - Maria Nercy, presidente
d o S i n d i c a t o d o s E m p r e g a d o s e m
Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Pousa
Alegre (SEESS-PA) e �tular da Secretária da
Mulher, protagonizou um dos momentos mais
expressivos do encontro ao convidar as
sindicalistas a se posicionar diante da mesa para
registrar a numerosa presença e marcar o
a�vismo feminino na Central, fundada no dia 8
de março de 1991, data consagrada ao Dia
Internacional da Mulher.
t rabalhista Janeiro 2016 PAG. 34 t rabalhista Janeiro 2016 PAG. 11
Formação e Capacitação
Cursos atraem dirigentes e funcionários de entidades
sindicais na CapitalBELO HORIZONTE/MG – A presença de 150 par�cipantes confirmou o apelo dos cursos de Formação e Capacitação da Força Minas, voltados para dirigentes e funcionários de en�dades sindicais no estado e que mobilizaram sindicalistas de diferentes ramos de a�vidade.Na Capital, dentro do Projeto Ciclo do Saber, o Curso Básico de Direito do Trabalho, realizado em 14/08, foi apresentado pelas instrutoras e advogadas Ta�ana Neves e Fabiana Resende, que expuseram conceitos e elementares de legislação e das ins�tuições jurídicas nacionais, junto a noções das verbas e rescisões do contrato de trabalho, assim como salário, seguro-desemprego e auxílio previdenciário. As palestras �veram lugar no auditório Humberto Canhoni da Federação dos Metalúrgicos de Minas (Femetalminas), localizado no Centro da Capital mineira.Uma promoção conjunta entre a Força Minas e a Federação Mineira dos Químicos (Femquifert), o projeto inclui agenda anual de cursos, palestras e seminários, cujos temas dizem respeito ao co�diano dos trabalhadores, conforme declarou Carlos Cassiano, presidente da Femquifert e coordenador do Ciclo do Saber.
Seminário de Comunicação e Oratória consagra êxito das oficinas de Formação
BELO HORIZONTE/MG – A presença de 40 par�cipantes, provenientes de inúmeras categorias profissionais, dos estados de Minas e do Espírito Santo, no Seminário de Comunicação e Oratória, reafirmou o êxito das oficinas de Formação e Capacitação da Força Minas, voltadas para dirigentes e funcionários de en�dades sindicais. O curso foi ministrado entre os dias 26 e 29 de outubro, nas dependências do Dayrell Hotel, no Centro da Capital mineira, em inicia�va resultante da união de esforços entre a Secretaria Nacional de Formação da Força Sindical e Secretaria de Formação da Força Minas.PARCERIA - Ao falar para os alunos, o presidente da Força Minas, Vandeir Messias, destacou que a oficina deriva das parcerias existentes entre a
Central e as en�dades sindicais, a exemplo das aulas ministradas na Federação dos Metalúrgicos (foto), que permi�ram a cer�ficação de um número próximo a 400 pessoas, apenas no segundo semestre de 2015.Igual impressão foi manifesta por José Isaac de Morais, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Mineração de Cataguases, Itamara�, Miraí e Região, que anunciou mais 22 cursos para o próximo ano. Na condição de secretário de Formação da Força Minas, Isaac advoga a necessidade de formar, qualificar e reciclar, para fortalecer obje�vos das categorias
PL 4330\04 é|
MAISMENOS
Acidente
Rotatividade
Precarização
Direitos
Salário
Respeito?
Relações de Trabalho
Plenária da Força Minas condena aprovação do PL 4330/04 e segue combatendo a terceirização
BELO HORIZONTE/MG – A Plenária “O Brasil Atual e os Trabalhadores”, promovida, em 08/04, pela Força Minas, em conjunto com a direção nacional da Força Sindical, no Salão Minas Gerais do Othon Palace Hotel, Centro da Capital mineira, expressou o posicionamento contrário de sindicalistas de diversos ramos de a�vidade à polí�ca econômica e condenou a aprovação do texto original do PL 4330/03, cuja votação, na
C â m a r a F e d e r a l , o c o r r e u simultaneamente à realização do evento, por admi�r a terceirização em toda e qualquer a�vidade.A par�r do pretexto de resguardar direitos de parcela de trabalhadores, o PL 4330/04 provoca prejuízo para o conjunto da classe trabalhadora, que vê a�ngidos os preceitos da proteção ao t raba lho e à própr ia leg is lação trabalhista, que é severa quanto à
obediência das conquistas con�das na Cons�tuição Federal e na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).Unanimemente, a Plenária da Força Minas deliberou pela con�nuidade do combate à terceirização e ao significado nega�vo da flexibilização das relações de trabalho no emprego formal e nos direitos, conquistados em décadas de luta pelos trabalhadores e a sociedade brasileira.
t rabalhista Janeiro 2016 PAG. 12 t rabalhista Janeiro 2016 PAG. 33
Marceneiros
Marceneiros de Ubá reelegem diretoria liderada por José Carlos Pereira
UBÁ/MG – Em 07/08, foi reeleita, com a quase totalidade de aprovação, a diretoria do Sindicato dos Oficiais Marceneiros e Trabalhadores nas Indústrias de Serrarias e Móveis de Madeira de Ubá, para mandato de 2015 a 2020.O resultado da votação reconhece o trabalho que vem garan�ndo os direitos dos trabalhadores das indústrias moveleiras de Ubá, sem contar os inúmeros bene�cios garan�dos por lei, através do sindicato.O presidente José Carlos Reis Pereira e toda diretoria agradecem aos colaboradores em geral, em especial aos marceneiros e marceneiras, que novamente depositaram total confiança no trabalho que seguirá sendo feito
Marceneiros de Ubá discutem alterações na legislação trabalhista
UBÁ/MG – A convite do presidente José Carlos Reis Pereira, o presidente da Força Minas, Vandeir Messias, par�cipou de reunião convocada pelo Sindicato dos Marceneiros de Ubá, realizada no auditório da Câmara Municipal, em 28/07, cuja pauta abordou temas como as alterações das leis trabalhistas, a Convenção cole�va de Trabalho da categoria nos períodos de 2014/2015 e 2015/2016, “lay-off” (redução de salários), acordo de Compensação de horas, reajuste salarial e ações voltadas para o campo da saúde e segurança no trabalho.Acompanhado pelo assessor nacional da Força Sindical, Ricardo Pereira da Silva, Messias apontou as inúmeras barreiras que os sindicatos têm encontrado diante das ações do governo.
SAÚDE E SEGURANÇA – Em Ubá, município da Zona da Mata mineira e principal polo moveleiro do estado, a Secretaria Nacional de Saúde e Segurança da Força Sindical e Secretaria de Saúde e Segurança no Trabalho da Força Minas promoveram, em 14 e 15/08, o Curso de Formação e Capacitação em Saúde e Segurança dos Trabalhadores, na sede do Sindicato dos Marceneiros de Ubá.No temário, Acidente de Trabalho e Doença Ocupacional (Lei 8213/91); Responsabilidade Civil do Empregador em Face do Acidente do Trabalho e da Doença Ocupacional; Dano Moral, Dano Esté�co, Dano Material, Pensionamento; SAT, FAT, NTEP; Gestão de Prevenção; Ação Regressiva do INSS, e Terceirização e o Acidente de Trabalho.
t rabalhista Janeiro 2016 PAG. 32
Comunicação
Encontro aponta caminhos além da comunicação convencional
SÃO PAULO/SP – O III Encontro e Comunicação da
Força Sindical, realizado em 24/11/14, no Hotel
Excelsior, reuniu 170 par�cipantes, entre jornalistas e
diretores sindicais da área, que debateram temas
ligados à evolução da imprensa no campo sindical.
Presentes o presidente nacional da Central, Miguel
Torres, o secretário-geral nacional, João Carlos
Gonçalves Juruna e dirigentes da Força de todo o país,
que assis�ram a palestras que versaram sobre “O
Espaço dos Trabalhadores na Mídia”, apresentada
pelo jornalista Paulo Markun; “A Comunicação
Sindical na Europa e a Internet como Nova Fronteira a
ser Conquistada”, pelo jornalista Abelardo Blanco; “A Importância da Comunicação Sindical”, por João Franzin jornalista e
a�vista sindical; “As Mídias Sociais e Aplica�vos”, por Alexandre Melo, gestor de mídias sócias da Força, além da apresentação
do novo site da Força Sindical, feita por Fernando Pazzini, diretor técnico da Jaws Digita
PRESENTE E FUTURO NAS REDES SOCIAIS – Victor Velasco,
24 anos (na foto, ao lado de Paulo Markun), jornalista do
Sindicato dos Odontologistas do estado de São Paulo
(SOESP), concordou com o jornalista Paulo Markun,
quando este afirmou ser preciso vencer o preconceito e
superar modelos tradicionais de comunicação, por
intermédio da criação de mecanismos alterna�vos na
divulgação de informações. Para Velasco, ferramentas
consideradas está�cas – como o recurso da mídia
impressa, ou a expecta�va de retorno da imprensa – não se
apresentam mais como instrumentos que permitam
progresso na tarefa de repercu�r temas de interesse das
en�dades sindicais e dos trabalhadores.
O futuro – advoga o comunicador do SOESP – está em
mudar a ação e recorrer às mídias sociais, por meio de
sites, intranet, facebook, twi�er, ou What's Up, cujo efeito
poderá ser mensurável e proporcional à ação
empreendida, diferente do que chama de discriminação às no�cias de natureza classista pelo jornalismo tradicional.
O jornalista acredita que a u�lização das mídias alterna�vas seja o meio mais eficaz para atrair jovens para o campo de interesse
do sindicalismo, uma vez que, na atualidade, mesmo as crianças manuseiam aparelhos de telefone celular e cedo passam a ser
familiarizados com os recursos tecnológicos. Velasco iden�fica a dificuldade do movimento sindical em envolver e interagir
com a juventude justamente na insistência em buscar o relacionamento a par�r de meios já superados de comunicar, como
jornais e televisão, ao contrário dos conteúdos que transitam na internet, como Youtube.
REFORMULAR AÇÃO - O jornalista Paulo Markun, conhecido por apresentar o programa “Roda Viva”, da TV Cultura, defendeu a
reformulação da atuação do jornalista da área sindical, de maneira a construir outros caminhos. Ele citou a experiência do
Conselho de Arquitetura e Urbanismo e da Casa de Cultura Digital, cujos resultados são eficientes no relacionamento efe�vo
com o público.
t rabalhista Janeiro 2016 PAG. 13
Dia do Comerciário
Comerciários de Divinópolis recebem presente do sindicato pelo dia da classe
DIVINÓPOLIS/MG – Maior evento social da classe, a 30ª Fest Chopp mobilizou mais de 3.000 pessoas, entre associados e familiares, na tradicional promoção do Sindicato dos Empregados no Comércio Varejista e Atacadista de Divinópolis e Região Centro-Oeste (Secodeco), realizada em 1º/11, em comemoração à passagem do Dia do Comerciário, celebrado nacionalmente em 30 de outubro. O evento teve lugar no salão nobre do Centro de Educação, Lazer e Cultura (Celac), com inicio às 9h e seguimento até à tarde.Ônibus, a preço simbólico, foram disponibilizados para os par�cipantes, a par�r das 8h, na Praça da Catedral,
demonstrando a preocupação da diretoria do sindicato com a segurança de comerciários e familiares, conforme esclareceu Hilton Lopes, gerente financeiro da en�dade.FESTA E SORTEIO – Exibições da banda Calistone e da dupla Cris�ano e Rafael foram o ponto alto do diver�mento, reforçado pelo sorteio de três aparelhos de TV de 32 polegadas, três notebooks e aparelhos smartphones para os comerciários presentes no momento do sorteio. Pres�giando a classe, o vereador Marquinho Clemen�no parabenizou os profissionais que atuam entre o que a indústria produz e a vontade do consumidor.
Presidido por Levi Fernandes Pinto, também presidente da Federação dos Comerciários de Minas Gerais (Fecomerciários-MG) e da Confederação Nacional dos Comerciários (CNTC) o sindicato possui base territorial nos municípios de Abaeté, Araújos, Biquinhas, Bom Despacho, Cedro do Abaeté, Claúdio, Córrego Dantas, Divinópolis, Dores do Indaiá, Estrela do Indaiá, Itaúna, Japaraíba, Lagoa da Prata, Leandro Ferreira, Luz, Maravilhas, Mar�nhos Campos, Moema, Morada Nova de Minas, Nova Serrana, Paineiras, Papagaio, Perdigão, Pitangui, Pompéu, Quartel Geral, Santo Antônio do Monte e Serra da Saudade, onde todos os comerciários foram convidados a par�cipar.DIA DA CLASSE – O Dia do Comerciário foi oficializado pelo Decreto Lei 4.042, de 29 de outubro de 1932, assinado pelo então presidente Getúlio Vargas, que aceitou as reivindicações dos trabalhadores e assinou o, determinando a jornada de trabalho para 8 horas por dia e repouso semanal remunerado aos domingos para todos os comerciantes. A lei foi publicada no Diário Oficial da União no dia seguinte (30 de outubro). Em 15 de março de 2013, a Presidente Dilma Rousseff assinou a Lei 12.790, que regulamentou a profissão de Comerciário e reconheceu a data como Dia do Comerciário.
t rabalhista Janeiro 2016 PAG. 32
Comunicação
Em construção, portal da Força Minas vai dinamizar comunicação entre sindicatos
BELO HORIZONTE/MG – A preocupação da Força Minas com a comunicação e a intera�vidade com os filiados fez com que a questão fosse apresentada com destaque na Plenária “O Brasil Atual e os Trabalhadores”.Valter Aguiar, diretor do Sindicato dos Aeroviários de Minas, e Bruno Fukino, vice-presidente do Sindicato dos Fisioterapeutas de Minas Gerais, demonstraram o quanto o processo de comunicação pode auxiliar na divulgação das ações das en�dades sindicais e auxiliar na conexão entre a central, os sindicatos e os trabalhadores.Para construir um processo de comunicação moderno e eficiente, a en�dade optou pela construção de um portal, um site na internet que funciona como aglomerador e distribuidor de conteúdo a um conjunto de áreas contendo matérias próprias, como área de no�cias e comunidades separadas, a exemplo de secretarias por ramo de a�vidade ou segmentos de mulheres, juventude ou aposentados.CONEXÃO EM TEMPO REAL – A ideia é estabelecer processo de intera�vidade constante, em tempo real (“on-line”), que permita a transmissão de acontecimentos ao vivo, em texto,
vídeo ou fotografia.A rede internacional de computadores, mais conhecida como “internet”, mul�plicou as possibilidades de comunicação e fez da interação a regra principal, popularizando as chamadas redes sociais, cujo acesso pode ser feito por meio de um computador de mesa, notebook, tablete ou telefones celulares (smatphones).Na era digital, a internet ainda é pouco u�lizada pelas en�dades sindicais pela falta de in�midade com tais meios de comunicação ou mesmo por preconceito.INTERLIGAÇÃO – A oferta e a facilidade de uso de ferramentas pode ajudar o sindicalismo a melhorar a conexão com a base que representa e também com meios relacionados, como o sistema homolognet, que permite ao empregador acesso ao cadastro de informações referentes à rescisão de contrato de trabalho e possibilita ao trabalhador consultar informações sobre a própria rescisão.
t rabalhista Janeiro 2016 PAG. 14
Sindicato comemora Dia do Comerciário em grande estilo
MONTES CLAROS/MG – O Sindicato dos Empregados no Comércio de Montes Claros e Região realizou, em parceria com a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), a 21ª Edição da Festa do Comerciário, em comemoração ao Dia do Comerciário, celebrado anualmente em 30 de outubro. O evento, realizado no Buffet Duca e Nazareth Prates, foi marcado pela presença de mais de mil comerciários.N a o p o r t u n i d a d e , o s p re s e nte s acompanharam a escolha da Miss Comerciária 2015, após glamoroso desfile, em que oito belas comerciárias abrilhantaram a noite. A jovem Uanda Estaelle Santos, da Pierre Jóias, foi eleita Miss Comerciária 2015 e premiada com
R$1.000,00. Na segunda colocação ficou Raissa Leal Rodrigues, do Grupo Felício, que recebeu prêmio de R$500,00, seguida de Francielle Ferreira, de O Herdeiro, terceira colocada, premiada com R$300,00. Agna Moreira Niza, da Farmácia Real, foi eleita Miss Simpa�a 2015.O presidente do Sindcomerciários Montes Claros e Região, Osanan Gonçalves dos Santos, agradeceu a presença do presidente do Sindicato dos Tecelões de Belo Horizonte e tesoureiro da Força Minas, Carlos Malaquias, no evento representando o presidente da Força Minas, Vandeir Messias, e parabenizou os Comerciários pela passagem do dia.
Dia do Comerciário
t rabalhista Janeiro 2016 PAG. 30
Ferramentas que serão utilizadas pelo portal da Força Minas
ACEBOOK – Maior rede social do mundo e com enorme presença entre os brasileiros. Por meio de tal rede, o usuário pode postar textos, fotos, vídeos, aplica�vos e até jogos. Por meio do Facebook, o usuário pode receber novidades de pessoas, ins�tuições e empresas.TWITTER – Segunda maior rede social do mundo, rivaliza com o Facebook, em termos de alcance. Limita o envio de textos a, no máximo, 140 caracteres, o que privilegia a síntese e obje�vidade.YOUTUBE – Site de vídeos mais popular da internet, permite a publicação de vídeos caseiros, feitos por telefone celular e câmeras portáteis.WHATSAPP – Aplica�vo de troca de mensagens instantâneas mais u�lizado no mundo, a par�r do telefone celular, bastando apenas que a en�dade sindical possua um número telefônico e um aparelho smatphone.INSTAGRAM – Maior rede social baseada em imagens do mundo, com 130 milhões de usuários, permite criar memória visual do sindicalismo. Requer que o usuário possua um aparelho smartphone com acesso à internet.FLICKR – Site de hospedagem e par�lha de imagens fotográficas,
desenhos e ilustrações, permite a criação de álbuns para armazenamento de fotografias e contato com fotógrafos de todo o mundo.ESTRUTURAÇÃO – Os sindicalistas manifestaram a intenção da Força Minas de auxiliar as en�dades sindicais na estruturação de sites, que ajudem a aproveitar o potencial da comunicação digital.Para Valter Aguiar, o projeto está no começo e tem potencial ilimitado, pois pode agregar sugestões permanentemente.A par�r do novo modelo de comunicação, a Central poderá auxiliar os sindicatos na confecção de informa�vos e terá como acompanhar negociações cole�vas e ações sindicais, em tempo presente.
‘‘A comunicação aumenta a
velocidade das realizações
e multiplica os resultados’’Siloé Almeida
t rabalhista Janeiro 2016 PAG. 15
Aposentados
Protesto e música marcam Dia Nacional do Aposentado, em Belo Horizonte
BELO HORIZONTE/MG – A passagem do Dia Nacional do
Aposentado, celebrado nacionalmente em 26 de janeiro, foi
lembrada pelo Sindicato Nacional dos Aposentados,
Pensionistas e Idosos de Minas Gerais (Sindnapi/MG), no dia
22/01, já que a data oficial coincidiu com um domingo, em
2015. O ato, realizado entre 10h e 13h, teve lugar na Praça
Sete de Setembro, tradicional ponto de encontro e de
protestos no Centro da capital mineira.Carlos Moreira, presidente do Sindnapi/MG, resgatou o que chamou de trabalho incansável das en�dades e dos militantes da causa do idoso, ao qual se unem as centrais sindicais.
Moreira lamentou que, desde 14/01, está em vigor medida provisória que corta 40% do bene�cio da viúva sem filhos. Ao invés de 100%, como era antes, o valor caiu para 60%. Ele acusou o governo de “tentar tapar o rombo da Petrobrás” confiscando do povo recursos nas contas de água, energia elétrica, preço da gasolina e transportes.
O Dia Nacional do Aposentado – 24 de janeiro – foi ins�tuído
em 1923, quando o presidente Artur Bernardes sancionou
projeto de lei do deputado Eloy Chaves, que criava uma caixa
de aposentadoria e pensões para os funcionários das
empresas de estrada de ferro do Brasil. A lei é considerada o
início da previdência social.
BRASÍLIA/DF – O presidente da Força Minas, Vandeir Messias
(à direita, na foto), integrou a delegação das centrais sindicais,
que foi ao Congresso Nacional, em 10/02, para convencer
deputados e senadores a votar pela alteração do texto das
medidas provisórias 664 e 665, que mudam as regras de
bene�cios trabalhistas e previdenciários, anunciadas pelo
governo em 29/12. O sindicalista classificou as medidas de
“pacote de maldades”, por afetar direitos trabalhistas
históricos, como pensão por morte
Força Minas no “Dia de Pressão” das Centrais no Congresso
t rabalhista Janeiro 2016 PAG. 16
Químicos
Encontro Nacional debate problemas da categoria química em Uberaba
UBERABA/MG - O V Encontro Nacional dos Trabalhadores do Setor de Fer�lizantes e Defensivos Agrícolas, organizado pelo Solidarity Center AFL-CIO, CNTQ e CNQ, será realizado no Hotel Golden Park, (Av. Edilson Lamar�ne Mendes, 125 – Parque das Américas), em Uberaba, dias 23, 24 e 25 de Junho.O obje�vo do evento é entender a dinâmica atual do setor Fer�lizantes no Brasil e promover a troca de melhores pra�cas em negociação cole�va e saúde e segurança no trabalho.A presidente do Sindicato dos Químicos de Uberaba, Graça
Carriconde, destacou a questão da falta de polí�ca pública para proteger o solo. “O movimento sindical precisa atuar por segmento, porque as empresas estão agindo de forma unificada”, disse. Também ressaltou que atualmente para garan�r a saúde do trabalhador, os sindicatos precisam entrar na Jus�ça. “Não lutamos contra um sistema, mas todos, caso o movimento sindical esteja unificado, encontraremos soluções”, destacou.
MIRAÍ/MG - A Federação Mineira dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Plás�cas, Farmacêu�cas e de Fer�lizantes (Femquifert) e a Força Minas marcaram presença, na manhã de 03/12, na inauguração da sub-sede do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Farmacêu�cas e de Material Plás�co de Juiz de Fora e Região (S�quifamp/JF), em Miraí, município da Zona da Mata de Minas Gerais, localizado há 120 km de Juiz de Fora e há 300 km da Capital mineira.Secretário de Formação Sindical da Força Minas e presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Mineração de Cataguases, Itamara�, Miraí e Região, José Isaac de Morais, e Elienai Coelho, vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Plás�cas e Farmacêu�cas de Belo Horizonte e Região (SindLuta), dirigentes sindicais locais foram recepcionados pelo presidente do S�quifamp/JF, Scipião Júnior, se unindo a dirigentes sindicais locais, também presentes na ocasião.Scipião manifestou o contentamento em ver o avanço
permanente do sindicalismo, expresso na criação de mais uma unidade para a organização da classe. A Femquifert é presidida por Carlos Cassiano, secretário-geral do SindLuta, en�dade presidida por Vandeir Messias, que também preside a Força Sindical em Minas Gerais.
Químicos de Juiz de Fora ampliam organização na Zona da Mata
t rabalhista Janeiro 2016 PAG. 29
Químicos
Químicos avançam na organização do setorLAGOA SANTA/MG - A expressão do
Encontro Nacional dos Setores
Químicos da Central, realizado dias 29 e
30 de maio, no auditório do Ramada
Airport Hotel, na cidade de Lagoa
Santa, Região Metropolitana de Belo
Horizonte, foi ressaltada por Herbert
Passos Filho, Secretário Nacional dos
Químicos e diretor da Força Sindical de
São Paulo. Entre as normas gerais
definidas, destaque para o tema da
organização sindical e o combate às
p rá� ca s a n� s s i n d i ca i s , q u e s e
m a n i fe s t a m t o d a a v e z q u e o
movimento sindical se fortalece. Como
metas básicas, a organização global do
sindicalismo e o foco na questão da
medicina e segurança no trabalho.
Ao fazer referência à forma como os Químicos vão se organizar dentro da Força Sindical, Passos fez menção à posição ocupada por
Danilo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical de São Paulo e vice-presidente da Federação dos Químicos e Farmacêu�cos
do mesmo estado (Fequimfar) e à presidência da Força Sindical de Minas Gerais, assumida por Vandeir Messias. “Dentro da
Central, o setor é o segundo em organização”, ra�ficou.
MISSÃO SINDICAL - Na opinião de Herberto Passos Júnior é expressiva a missão de Vandeir Messias, que preside o Sindicato dos
Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Plás�cas e Farmacêu�cas de Belo Horizonte e Região (SindLuta), é primeiro vice-
presidente da Federação Mineira dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Plás�cas e Farmacêu�cas e de Fer�lizantes de
Minas Gerais (Femquifert) e segundo vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Químico (CNTQ).
Carlos Cassiano, secretário geral do SindLuta e presidente da Federação, ocupa o cargo de secretário regional da CNTQ, pela
região sudeste.
Passos classificou Minas Gerias como “o estado mais polí�co do Brasil” e como tal “o local apropriado para desenvolver ações
avançadas em termos de polí�ca sindical, para interferir no futuro do País”. Para ele, o movimento sindical deve se organizar com a
mesma rapidez com que o capital se organiza, especialmente em um momento no qual o Brasil já vive o clima eleitoral, o que
cobra do movimento sindical um grau de organização que possibilite expressar a vontade dos trabalhadores do setor, quanto à
aposentadoria – pra�camente perdida – a questão da insalubridade nos locais de trabalho e o tempo perdido na locomoção entre
a casa do empregado e a empresa, e vice-versa. “São questões cidadãs que o movimento trabalhista deve abordar no âmbito da
sociedade e daqueles que desejam brigar por nossos votos”, concluiu.
Em JF, sindicalistas debatem plano de carreira na IMBEL
JUIZ DE FORA/MG – A Federação Mineira dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Plás�cas, Farmacêu�cas e de Fer�lizantes de Minas Gerais (Femquifert-MG), representada pelo presidente Carlos Cassiano (à direita na foto), par�cipou de encontro, em 14/07, realizado na sede do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Farmacêu�cas e de Material Plás�co de Juiz de Fora e Região (S�quifamp/JF), coordenada pelo presidente da en�dade, Scipião Júnior, e que foi presenciada por representantes de en�dades sindicais diversas. Na pauta, discussão e deliberações sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Salários da Indústria de Material Bélico do Brasil (IMBEL).
t rabalhista Janeiro 2016 PAG. 28
Terceira Idade
No Dia do Idoso, “Carlão”, da Força Minas, quer prioridade real para os mais velhos
BELO HORIZONTE/MG - O Dia Nacional do Idoso (1º/10) é uma data para rever os acontecimentos, entre eles, o fator previdenciário, um redutor de valores da aposentadoria chamado de “câncer” por Para Carlos Alberto dos Passos – “Carlão” –, 74 anos de idade, metalúrgico aposentado e um dos líderes do Sindicato Nacional de Aposentados e Pensionistas e Idosos (Sindnap), em Minas Gerais.
“Carlão” evoca o Estatuto do Idoso ao indicar a prioridade no atendimento que as pessoas mais velhas devem ter em relação aos mais jovens. O Estatuto, estabelecido pela Lei 10.741, de 1°/10/2003, procura es�mular a promoção da inclusão social e a garan�a de direitos dessa parcela da população, que se encontra desprotegida.
Presidente da Força Minas, Vandeir Messias es�mula os sindicatos a adotar como prá�ca a inclusão de itens de salvaguarda a idosos, mulheres e jovens nas convenções cole�vas de trabalho, de forma a contribuir para a formação de nova mentalidade social com respeito à condição desses grupos, “cada um com a devida importância”, destacou o sindicalista.
Um país jovem, mas de cabelos brancosegundo o Ins�tuto Brasileiro de Geografia e SEsta�s�ca (IBGE), em 2010, a população brasileira com mais de 60 anos de idade,
correspondia a 23,5 milhões de idosos e, de acordo com as projeções demográficas, esse número triplicará em 2060.Em 2014, no ranking mundial de pessoas idosas, o Brasil ocupava o 58º lugar, em pesquisa que analisa o bem estar do idoso em 96 países. Conforme projeção da Organização das Nações Unidas (ONU), uma em cada nove pessoas no mundo possui 60 anos de idade ou mais e es�ma um crescimento para um em cada cinco por volta de 2050, ano em que – pela primeira vez – haverá mais idosos que crianças menores de 15 anos.Vandeir Messias, presidente da Força Minas, representou a Central na abertura do VI Encontro Regional Sul e Sudeste da Associação Brasileira dos Clubes da Melhor Idade de (ABCMI), realizado nos dias 5 e 6/08, no Othon Palace, Centro de Belo Horizonte.
t rabalhista Janeiro 2016 PAG. 17
Metalúrgicos
Mundo do Trabalho e sociedade prestigiam posse de Ernane Dias, na Femetalminas
BELO HORIZONTE/MG – Em solenidade realizada em 19/06, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sete Lagoas, Ernane Geraldo Dias, foi empossado na presidência da nova diretoria da Federação dos Metalúrgicos de Minas (Femetalminas) para os próximos quatro anos.O prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, fez questão de comparecer antes da abertura para levar o abraço da municipalidade aos Metalúrgicos mineiros. Ele permaneceu com os sindicalistas em ambiente composto por famílias e amigos da categoria metalúrgica, como Tadeu Morais, vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, no evento representando o presidente Miguel Torres, que também presidente a Força Sindical nacionalmente.Vandeir Messias, presidente da Força Minas, levou à nova diretoria a saudação duas centenas de en�dades filiadas à Central no estado. Ele destacou a importância da Femetalminas para o sindicalismo, “que proporcional à expressão da classe”, disse. Messias lembrou que integração entre as duas ins�tuições é tal que a sede Força Sindical de Minas Gerais está alojada no prédio da Femetalminas.
CRISE DO SETOR GUSEIRO - Eleito presidente da Femetalminas
para o mandato com duração até 2019, o sete-lagoano Ernane
Geraldo Dias é presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sete
Lagoas. Sindicalizado desde 1974, ele vê com preocupação a
realidade dos setores guseiro e automo�vo, principais suportes
da economia do município. Menos da metade dos fornos das
siderúrgicas funcionavam, em 2014 e, no setor automo�vo, já
são sen�dos os reflexos da crise, com adoção de férias cole�vas e
demissões. Sete Lagoas já teve 39 fornos operando e atualmente
são apenas 16. O setor guseiro já empregou 5 mil trabalhadores
e atualmente atua com pouco mais de 2 mil.
t rabalhista Janeiro 2016 PAG. 27
Força Minas pede ao ministro do Trabalhoe Emprego que amplie os quadros do MTE
B E LO H O R I ZO N T E / M G – A Fo rç a M i n a s ,
representada pelo presidente Vandeir Messias e por
Carlos Moreira, presidente do Sindicato Nacional
dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força
Sindical em Minas Gerais (Sindnapi-MG), par�cipou
de reunião das centrais sindicais com o ministro do
Trabalho e Emprego, Manoel Dias, realizada em
09/04, na Superintendência Regional do Trabalho e
Emprego do estado (SRTE/MG), Centro da Capital
mineira.
Messias apresentou pleito comum às en�dades
sindicais, que reivindicam a promoção de concurso
para ampliar os quadros administra�vos e também
para auditores fiscais, como forma de resolver o
problema recorrente da fiscalização. Na exposição
do argumento, o presidente da Força Minas
lembrou que a precarização nas relações de
trabalho é anterior à aprovação do Projeto de Lei
4330/04, cujo texto original foi aprovado pela
Câmara Federal no dia anterior e que legaliza a terceirização em toda e qualquer a�vidade. Vandeir Messias acusou a existência
da quarteirização, com que já convive o setor aeroviário.
Manoel Dias disse que ouviu dos sindicalistas mineiros os mesmos reclames levados a ele em toda parte do Brasil por onde passa,
que são crí�cas à edição das medidas provisórias 664 e 665, ao fator previdenciário e à terceirização. Ele anunciou a assinatura de
convênio com a Telebrás que aumentará em cinco vezes a capacidade de atendimento do MTE e a implantação de cartão
eletrônico, em subs�tuição à tradicional Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), cujo porta-cartões será a capa da
tradicional da carteira. Dias informou que, pelas dimensões territoriais que possui, Minas será ponto de par�da para o
lançamento dos projetos.
Força Minas e sindicalismo mineiro apoiam luta dos auditores fiscais em defesa do MTE
BELO HORIZONTE/MG – Exigindo respeito à luta dos auditores fiscais do
Trabalho, cuja a�vidade atua em defesa dos direitos trabalhistas, sociais
e humanos, a Força Minas integrou ato de apoio à greve nacional,
decretada em 24/08, por tempo indeterminado. A mobilização ocorreu
diante do prédio da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego
de Minas Gerais (SRTE/MG), localizada no Centro da Capital mineira, na
manhã de 31/08.
Acusando a intransigência do governo federal em não atender nenhuma
das reivindicações dos auditores da Receita Federal, o presidente da
Central no estado, Vandeir Messias, destacou o fato de os auditores
fiscais serem servidores públicos concursados, que fiscalizam,
diariamente, o cumprimento da legislação trabalhista e das regras de
segurança e saúde. Messias ressaltou que os auditores fazem o combate
direto ao trabalho escravo e infan�l e atuam na inclusão das pessoas com
deficiência e dos aprendizes no mercado de trabalho, além de fiscalizar o
recolhimento do Fundo de Garan�a por Tempo de Serviço (FGTS) e da
contribuição social.
MTE
t rabalhista Janeiro 2016 PAG. 18
Metalúrgicos
Força Minas reforça movimento do setor ferroligas por tarifa de energia
mais barata para os mineiros
BELO HORIZONTE/MG – Deflagrar ampla mobilização polí�ca para que a Medida Provisória 677, que garante tarifa reduzida às indústrias do Nordeste se estenda ao estado de Minas Gerais, foi a principal conclusão da Audiência Pública no teatro da Assembleia Legisla�va (ALMG), que reuniu doze prefeitos e representantes de prefeituras mineiras, dez deputados e s t a d u a i s , o S u p e r i n t e n d e n t e d e Prospecção e Relacionamento da Cemig, Eduardo Vasconcelos, o diretor execu�vo da Associação Brasileira dos Produtores de Ferroligas e de Silício Metálico Abrafe, centrais sindicais e a�vistas do movimento social.
A Força Minas se fez presente na pessoa do presidente Vandeir Messias, também presidente do Sindicato dos Químicos, Plás�cos e Farmacêu�cos de Belo Horizonte e Região (SindLuta), tradicional parceiro da mobilização dos industriários. Messias reforçou a campanha l iderada pela Federação dos Metalúrgicos de Minas
(Femetalminas) e sindicatos do segmento.A Audiência Pública, realizada em 09/07, na Comissão do Trabalho, Previdência e Ação Social da Assembleia Legisla�va, atendeu solicitação do Sindicato dos Metalúrgicos de São Julião e Ouro Preto, sendo convocada pelo deputado e presidente da Comissão de Trabalho, Previdência e Ação Social Celinho do Sin�rocel (PCdoB). No centro do debate a crise gerada no setor de Ferroligas em Minas Gerais, devido ao alto custo com energia elétrica, mobilizando trabalhadores, prefeitos e sindicatos de várias regiões do Estado.MANTER PREÇOS – A solução mais rápida para a crise é a ampliação para o Estado dos efeitos da MP 677/15. A medida garan�u a manutenção dos preços da energia para sete indústrias do Nordeste e criou um fundo com recursos a serem des�nados à construção de empreendimentos para geração de energia elétrica.A Audiência Pública aconteceu a pedido do Sindicato dos Metalúrgicos de São Julião e Ouro Branco, preocupado com a crise gerada no setor, devido ao alto custo com energia elétrica, mobilizando prefeitos e sindicatos de várias regiões do Estado.
A crise representa purificação e oportunidade de crescimento.
(Leonardo Boff)
t rabalhista Janeiro 2016 PAG. 26
BELO HORIZONTE/MG – O Seminário Internacional Salário Mínimo e Desenvolvimento, realizado entre 09 e 10/11, pelo Departamento Intersindical de Esta�s�ca e Estudos Sócioeconômicos (DIEESE), em parceria com a Fundação Friedrich Ebert (FES), e com o apoio da Assembleia Legisla�va de Minas Gerais (ALMG), que cedeu as dependências da Escola do Legisla�vo, foi placo do lançamento do livro “Salário Mínimo no Brasil – A Luta pela Valorização do Trabalho”.
A obra, que sacramenta as seis décadas de vida do Departamento, criado em 1955 pelo movimento sindical brasileiro, foi organizada por Frederico Melo e consolida resultados de inves�gações e análises sobre o tema, cujo conteúdo é apresentado em seis capítulos orientados para a compreensão da trajetória histórica do instrumento, valorizado pela campanha das centrais sindicais.
t rabalhista Janeiro 2016 PAG.19
Salário Minimo
Lançamento de livro sobre o Salário Mínimo celebra 60 anos do DIEESE
Ernane Dias, presidente da Federação dos Metalúrgicos de Minas Gerais (Femetalminas), foi um dos agraciados com placa ofertada pelo DIEESE mineiro, que ocupa o nono andar do prédio daquela en�dade sindical, assim como a Força Minas, abrigada no andar pilo�s.
REPRESENTATIVIDADE – O evento reuniu
sindicalistas brasileiros e estrangeiros que
par�cipavam dos debates, atraindo
presenças destacadas, como a presidente
d o D I E E S E , Z e n a i d e H o n ó r i o , o
coordenador de Relações sindicais, José
S i l ve st re P ra d o d e O l i ve i ra , e o s
supervisores do Rio Grande do Sul, Ricardo
Franzoi, e de Minas Gerais, Fernando
Duarte, além da deputada federal Jô
Moraes (PCdoB/MG), o deputado estadual
José Celio Alvarenga (PCdoB/MG) e o
secretário-geral nacional da Força Sindical,
João Carlos Gonçalves, o conhecido Juruna.
Carlos Malaquias, presidente do Sindicato
d o s Te c e l õ e s d e B e l o H o r i zo n t e ,
representou o presidente da Força Minas,
Vandeir Messias.
Relações Internacionais
Acordo entre Força e Sindicato da Província de Jiangsu sela visita dos brasileiros à China
NANQUIM/CHINA – A assinatura de Acordo de Comunicação Laboral e Cultural, entre a Força Sindical e o Sindicato da Província de Jiangsu, em 14/12, na cidade de Naquim, pelo representante da Central, Vandeir Messias, e a Chefia da en�dade sindical local, selou a visita de intercâmbio realizada por sindicalistas brasileiros à China, realizada entre 09 e 14/12. O ato reforça os laços estabelecidos pelo memorando de 2012 e acena para o estreitamento das relações sindicais entre os países, visto que estão apontadas duas visitas de delegações nacionais em 2015; no primeiro semestre – quando os chineses virão ao Brasil – e no segundo semestre, com o retorno dos brasileiros ao Oriente.Compuseram a delegação da Força Sindical Tânia Valéria Ribeiro, vice-presidente do Sindicato dos Tecelões de Belo Horizonte, e Rogério Aquino, presidente do Sindicato dos
Trabalhadores nas Indústrias do Calçado de Belo Horizonte e Região, também em nome da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias do Setor Tex�l, Vestuário, Couro e Calçado (Conaccovest); Cris�na Helena silva Gomes, do Sindicato dos Servidores Públicos de Itapira/SP, e Antônio Pereira, do Sindicato dos Trabalhadores nas indústrias da Construção e do Mobiliário de São Paulo, representam a Central no encontro, que aborda relações laborais e aprofunda o intercâmbio entre os dois países. Juntamente com os delegados da Força Sindical, sindicalistas de outras cinco centrais sindicais: União Geral dos Trabalhadores (UGT), Nova Central (NCST), Central Geral dos Trabalhadores (CGTB), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e Central Única dos Trabalhadores (CUT).
CONFERÊNCIA LATINOAMERICANA - Antonio Carlos Francisco dos Santos, presidente do Sindicato das Costureiras de Belo Horizonte e Região Metropolitana e Secretário de Relações Internacionais da Força Minas, foi um dos representantes brasileiros na Conferência Regional do Setor Têx�l, Vestuário, Couro e Calçados, realizado entre 16 e 17 de novembro de 2015, em Lima, capital do Peru. O encontro foi promovido pela IndustriALL – Global Union, com a par�cipação de sindicalistas da Argen�na, Peru, México, Honduras e Nicarágua. Os conferencistas discu�ram assuntos como Trabalho Decente, Trabalho Escravo e situações comuns do mundo do trabalho dos países par�cipantes.
t rabalhista Janeiro 2016 PAG. 20
Presidente da Força Minas participa de reunião da OIT, em Lima
LIMA/PERU – Na semana entre os dias 13 e 17 de julho, dirigentes do setor químico brasileiro par�ciparam de reunião da Organização Internacional do Trabalho (OIT), realizada em Lima, no Peru, para discu�r sobre o impacto no emprego a par�r da reestruturação das indústrias químicas e farmacêu�cas na América La�na. O encontro também contou com as presenças de representantes da Argen�na, Chile, Peru, Colômbia, Venezuela e México.Vandeir Messias, presidente da Força Minas e do Sindicato dos Químicos, Farmacêu�cos e Plás�cos de Belo Horizonte e Região (SindLuta), enalteceu a realização do encontro, mas lamentou a ausência da representação patronal, que se mostrou indiferente ao caráter tripar�te da reunião.Sergio Luiz Leite, presidente da Federação dos Químicos e Farmacêu�cos de São Paulo (Fequimfar) e co-presidente da área química da IndustriALL, destacou o valo de reunir representantes de governos, empresas e trabalhadores. O IndustriALL Global Union é uma federação de trabalhadores que mantém 55 milhões de filiados de 140 países.
HANNOVER/ALEMANHA – Para discu�r o futuro da indústria química mundial, em especial as condições de trabalho dos trabalhadores, e um plano de ação para os próximos anos, sindicalistas de todo o mundo se reuniram, entre 5 e 7 de maio de 2015, na cidade de Hannover, Alemanha, para par�cipar da conferência “Global Pharmaceu�cal Union's Network Mee�ng”.A delegação brasileira foi integrada por Vandeir Messias, presidente Força Minas Gerais e do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Plás�cas e Farmacêu�cas de Belo Horizonte e Região (SindLuta); Antônio Silvan Oliveira, presidente do Sindicato dos Químicos de Guarulhos e Regiçao (Sindiquímicos) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramos Químico (CNTQ); Sérgio Luiz Leite, presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêu�cas de São Paulo (Fequimfar), e Edson Dias Bicalho, secretário da Força Sindical, e também secretário-geral da Fequimfar.PRECARIZAÇÃO – A precarização do trabalho foi o principal assunto em pauta, visto que o problema acontece mundialmente. “O trabalho precário aumentou em nossa base e isso acontece devido à ausência do poder público para fiscalizar”, revelou Vandeir Messias, durante o congresso, ao falar sobre a precarização do trabalho na região.
Força Minas participa de encontro internacional de trabalhadores do setor farmacêutico, em Hannover
Relações Internacionais
t rabalhista Janeiro 2016 PAG.25
Relações Internacionais
Presidente da FEESSEMG representa a Central no Labour 20, na Turquia
ANTALIA/TURQUIA – Representando a Força Sindical, Rogério Fernandes, presidente da Federação dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Minas Gerais (FEESSEMG), par�cipou do Labour 20 (L20), em Antália, na Turquia, evento ocorrido entre os dias 13 e 14. O L20 é uma reunião entre sindicalistas de todo o mundo e é convocada pela Confederação Sindical Internacional (CSI), en�dade da qual a Força Sindical é filiada.O L20 é um dos grupos não-governamentais de engajamento dentro da operação do G20, criados para contribuir para as deliberações dos líderes mundiais. Os grupos são: Business 20 (B20) para a comunidade empresarial, Civil 20 (C20) para a sociedade civil, Labour 20 (L20) para organizações de trabalho, Think 20 (T20) para think tanks (grupos de reflexão) e acadêmicos; e Youth 20 (Y20) para os jovens.O grupo para organizações do trabalho (L20) desempenha o papel de apresentar os problemas do mundo do trabalho e levar a visão do trabalhador que podem ser discu�das pelo G 20. “Todas as decisões desse encontro são muito importante para transmi�r nossas mensagens diretamente aos líderes polí�cos do G20”, explica Fernandes.
Grupo atua como fiscal do G20s reuniões do Labour 20 são importantes para Apressionar os líderes do G20. Entre as principais questões discu�das estão a geração de inves�mentos
para criação de empregos de qualidade; aumento da qualificação profissional dos trabalhadores; garan�a de direitos trabalhistas; alcance do crescimento sustentável e inclusivo; regulagem do setor financeiro, e garan�a do cumprimento dos compromissos anteriores e futuros firmados pelo G20.O surgimento do L20 aconteceu após a crise econômica de 2008, mas a primeira reunião formal do grupo aconteceu em 2011, em Cannes, na França. Desde então, o encontro da cúpula antecede a reunião do G20 que, esse ano, acontece nos próximos dias 15 e 16, grupo ao qual o Brasil faz parte.Antália é a capital da província do mesmo nome, cuja população em 2007 era de 775.157 habitantes. Província do Sul da Turquia, está situada na região do Mar Mediterrâneo, com mais de dois milhões de habitantes, sendo o centro da indústria turís�ca da Turquia e atraindo 30% dos turistas que visitam o país. Com 657 km de extensão, a costa exibe praias, portos e cidades an�gas.
Mineiros afirmam vitalidade do sindicalismo brasileiro perante União Sindical de Jiangsu
BELO HORIZONTE/MG – A presença de três ex-presidentes da Força Minas e de representantes dos setores fabril e de serviços, entre os sindicalistas que recepcionaram a delegação chinesa, entre os dias 6 e 7/08, comprovou a integração existente no sindicalismo brasileiro, já demonstrada pela ação unitária das centrais sindicais. O encontro foi realizado nas dependências do Mercure Lourdes Hotel, em 07/08, localizado na região central da Capital.Antônio Carlos dos Santos, presidente do Sindicato dos Alfaiates e Costureiras de Belo Horizonte e Região Metropolitana; Reinaldo Rosa de Souza, – “Reinaldão” -, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção e do Mobiliário de Uberlândia, Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba (Sin�com-TAP), e Rogério Fernandes, p r e s i d e n t e d a F e d e r a ç ã o d o s E m p r e g a d o s e m Estabelecimentos de Serviços de Saúde (FEESSEMG), es�veram ao lado do presidente da Força Minas, Vandeir Messias, junto a dirigentes sindicais de outras categorias profissionais, na recepção aos líderes da União Sindical da Província de Jiangsu.Representando o setor fabril, Ernane Dias, presidente da Federação dos Metalúrgicos da Força Sindical (Femetalminas); Carlos Malaquias, presidente do Sindicato dos Tecelões de Belo Horizonte, e Tânia Valéria Ribeiro, vice-presidente da en�dade; Luiz Gonzaga de Oliveira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Contagem (Sin�comc); Rogério Jorge Aquino, presidente do Sindicato dos Sapateiros de Belo Horizonte e Região Metropolitana, e Elienai Coelho, vice-presidente do Sindicato dos Químicos, Plás�cos e Farmacêu�cos de Belo Horizonte e
Região (SindLuta). Valter Aguiar, diretor do Sindicato dos Aeroviários de Minas, e Bruno Fukino, vice-presidente do Sindicato dos Fisioterapeutas de Minas Gerais, par�ciparam em nome do setor de serviços do estado e também da juventude trabalhadora.Carlos Moreira, presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical em Minas Gerais (Sindnapi-MG), foi o representante de todas as categorias profissionais hoje aposentados e dos integrantes da chamada terceira idade.A dimensão internacional do evento foi cer�ficada pela presença de Nilton Neco, presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Porto Alegre e secretário nacional de Relações Internacionais da Força Sindical.Cao Hai, vice-presidente da União Sindical da Província de Jiangsu, voltou a defender o fortalecimento das relações sino-brasileiras, acenando para o retorno de nova delegação do Brasil, em data ainda a ser agendada.
t rabalhista Janeiro 2016 PAG. 24t rabalhista Janeiro 2016 PAG. 21
Em toda Minas, manifestações e tos no 1º de Maio
m Contagem, na Grande BH, o Si�racon convidou a Ecategoria para par�cipar da Festa do Trabalhador
Rodoviário, que será realizada nas dependências do
SEST/SENAT do Bairro Inconfidentes. Entre as a�vidades,
destaque para a par�da final da XIII Copa Si�racon de Futebol,
além do sorteio de brindes e instalação de barracas e
espetáculo musical do grupo Meninos de Belô. A par�cipação
é franqueada mediante apresentação de crachá ou
comprovante de trabalho em Contagem ou Esmeraldas.
Um dos maiores eventos comemora�vos do Dia do
Trabalhador no interior de Minas, o Sindicato dos
Metalúrgicos de Ouro Branco (Sindob) promoveu a 16ª edição
da tradicional Festa do Trabalhador, na Praça de Eventos,
Centro, a par�r de 12h. Realizado desde 1999, o evento já
integra o calendário oficial do município
Sittracon faz a festa, no Inconfidentes
O Sindicato dos Metalúrgicos de Itabirito também promoveu a Festa do Dia do Trabalhador, na Praça da Estação, Centro do município, em conjunto com os sindicatos dos Comerciários e dos Tecelões, a par�r das 9h, coordenada pelo presidente Robson Paulino.
Festa conjunta, em Itabirito
‘‘Em diversas regiões de Minas Gerais, sindicatos promoveram atos e festividades, conjuntamente com a
coletividade. Na Capital, Tecelões e Trabalhadores na Indústria do Calçado reuniram mais de mil
trabalhadores, em evento festivo, com sorteio de brindes.’’
Em Uberlândia, sucesso do 9º Mega Encontro
evento deverá doravante fazer parte oficial Odo Calendário Municipal de Araguari, através de lei municipal, com apoio da Prefeitura
Municipal de Araguari e da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado de Minas Gerais (Fe�com-MG).Ar�stas como Nado Moreno, Fá�ma Leão, Ma�os e Mateus, Graziella, Kaçamba, D'Corpo Inteiro, As Mineirinhas, Murilo e Mariah, Carvalho e Mariano, e muitos outros abrilhantaram o evento.
Sucesso do 1º Mega Encontro, em Araguari
Comunidade integrada, em JF Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, OFarmacêu�cas e de Material Plás�co de Juiz de Fora e Região (S�quifamp/JF), promove evento público na
Praça Antônio Carlos, Centro do município, a par�r das 8h30min, com apresentação da Banda da Policia militar, exibição do canil da PM e celebração de culto ecumênico. A promoção contará com o apoio do SEST e SENAT, Força
Sindical, Secretaria de Esportes da Prefeitura e Expresso Cidadão da Câmara Municipal.Também promoveram eventos fes�vos, os Mineradores de Cataguases, Marceneiros de Ubá, Servidores Municipais de Governador Valadares e Sindicato dos Servidores Públicos de Arapora, no Triângulo Mineiro. Metalúrgicos de Santa Rita do Sapucaí promovem Festa de 1º de Maio em três cidades.
nona edição do Mega Encontro dos Trabalhadores, Arealizado anualmente, no dia 1º de maio, pelo Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da
Construção e do Mobiliário de Uberlândia, Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba (Sin�com-TAP), com apoio da Força Sindical, reprisou o êxito das promoções anteriores da maior cidade do Triângulo Mineiro.ATRAÇÕES – Mais de 40 ar�stas e shows animaram o público com apresentações de atrações consagradas, como Naldo Benny, Wagner Simão, D'Corpo Inteiro, Kaçamba, As Mineirinhas, Graziella, Nando Moreno e outros. Na relação de brindes sorteados, 10 bicicletas, três fornos micro-ondas, dois aparelhos de televisão, um eletrosom e uma motocicleta zero quilômetro.
t rabalhista Janeiro 2016 PAG. 23t rabalhista Janeiro 2016 PAG. 22