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21/07/2015 1 Universidade da Região da Campanha Centro de Ciências da Saúde Curso de Medicina Veterinária Disciplina de Laboratório Clínico Profª Regina Pereira Reiniger 2015 - Objetivos da disciplina - Cronograma do semestre - Plano de ensino - Referências bibliográficas -[email protected] (CRurcamp) ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA PEDAGÓGICA REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CHEW, D.J.; DIBARTOLA, S.P.; SCHENCK, P.A. Urologia e nefrologia do cão e do gato. 2ªed, Rio de Janeiro, 2012, 524p. COLES, E. H. Patologia Clínica Veterinária. 3ª ed., São Paulo, Manole, 1984. 565 p. KANTEK, C. E. Manual de Urianálise Veterinária. 1ª ed.,São Paulo,Varela Ltda,1996,95 p. KERR, M. G. Exames Laboratoriais em medicina veterinária. 2ª ed., São Paulo, Roca, 2003, 436 p. MEYER, D. J.; COLES, E. H.; RICH, L. J. Medicina de Laboratório Veterinária. São Paulo, Roca, 1995, 308 p. REBAR, A.H., MaCWILLIAMS, P.S., FELDMAN, B.F., METZGER, F. L., POLLOCK, R.V.H., ROCHE, J. Guia de hematologia para cães e gatos. São Paulo, Roca, 2003, 291p. REECE, W. O. Fisiologia dos animais domésticos. São Paulo, Roca, 1999, 298 p. SCOTT, M.A.; STOCKHAM, S.L. Fundamentos de patologia clínica veterinária. 2ªed, Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2011, 729p. SILVEIRA, J. M. Patologia Clínica Veterinária. Texto e Interpretação. Rio de Janeiro, Guanabara, 1988, 196 p. SINK, C.A.; FELDMAN, B.F. Hemoterapia. São Paulo, Roca, 2007, 104p. THRALL, M.A. Hematologia e Bioquímica Clínica Veterinária. São Paulo, Roca, 2007, 582p. Coleta -Obedecer a Técnica -Identificação -Acondicionamento -Meios de conservação -Coleta Diagnóstico Preciso Perfeita coleta Introdução Exames hematológicos: - Mais práticos, econômicos - Grande utilidade na prática clínica - Coletar a amostra antes de iniciar o tratamento; - Preferência: punção Jugular - Homogenizar com anticoagulante Reiniger, R. (2009)

Aula inicial de laboratorio clínico

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Page 1: Aula inicial de laboratorio clínico

21/07/2015

1

Universidade da Região da Campanha

Centro de Ciências da Saúde

Curso de Medicina Veterinária

Disciplina de Laboratório Clínico

Profª Regina Pereira Reiniger

2015

- Objetivos da disciplina

- Cronograma do semestre

- Plano de ensino

- Referências bibliográficas

[email protected] (CRurcamp)

ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA PEDAGÓGICA

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CHEW, D.J.; DIBARTOLA, S.P.; SCHENCK, P.A. Urologia e nefrologia do cão e do gato. 2ªed, Rio de Janeiro, 2012, 524p. COLES, E. H. Patologia Clínica Veterinária. 3ª ed., São Paulo, Manole, 1984. 565 p. KANTEK, C. E. Manual de Urianálise Veterinária. 1ª ed.,São Paulo,Varela Ltda,1996,95 p.

KERR, M. G. Exames Laboratoriais em medicina veterinária. 2ª ed., São Paulo, Roca, 2003, 436 p. MEYER, D. J.; COLES, E. H.; RICH, L. J. Medicina de Laboratório Veterinária. São Paulo, Roca, 1995, 308 p. REBAR, A.H., MaCWILLIAMS, P.S., FELDMAN, B.F., METZGER, F. L., POLLOCK, R.V.H., ROCHE, J. Guia de hematologia para cães e gatos. São Paulo, Roca, 2003, 291p. REECE, W. O. Fisiologia dos animais domésticos. São Paulo, Roca, 1999, 298 p. SCOTT, M.A.; STOCKHAM, S.L. Fundamentos de patologia clínica veterinária. 2ªed, Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2011, 729p. SILVEIRA, J. M. Patologia Clínica Veterinária. Texto e Interpretação. Rio de Janeiro,

Guanabara, 1988, 196 p. SINK, C.A.; FELDMAN, B.F. Hemoterapia. São Paulo, Roca, 2007, 104p. THRALL, M.A. Hematologia e Bioquímica Clínica Veterinária. São Paulo, Roca, 2007, 582p.

Coleta

-Obedecer a Técnica

-Identificação

-Acondicionamento

-Meios de conservação

-Coleta

Diagnóstico Preciso Perfeita coleta

Introdução

Exames hematológicos:

- Mais práticos, econômicos

- Grande utilidade na prática clínica

- Coletar a amostra antes de iniciar o

tratamento;

- Preferência: punção Jugular

- Homogenizar com anticoagulante

Reiniger, R. (2009)

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Coleta e Remessa para Laboratório

-Sangue

-Urina

-Líquido Cavitário

-Amostra de Tecido

-Fezes

Conservantes

?

HEMATOLOGIA

SANGUE

-Constituição

-Função

-Volume Sanguíneo

-Fatores de Maturação

-Anemia Perniciosa

Fonte:Junqueira e Carneiro, 2004

% peso corpóreo

7% sangue 93% outros

fluidos e tecidos

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Células

. Glóbulos Vermelhos ou Eritrócitos ou Hemácias

. Glóbulos Brancos ou Leucócitos

. Neutrófilos, Eosinófilos, Basófilos

. Linfócitos e Monócitos

.Plaquetas ou Trombócitos

PLASMA

Componente fluído do sangue

Constitui cerca de 55% do volume sanguíneo

Constituição:

90% Água

7% Proteínas – Albumina, Fibrinogênio e

Gamaglobulinas

1% Substâncias inorgânicas - K,Cl,Na, HCO3

1% Substâncias orgânicas não proteícas

Restante – gases, hormônios e pigmentos

Fatores de Maturação Anemia megaloblástica ou perniciosa

Sangue Total Hemograma

Série Vermelha

eritrograma

Série Branca

leucograma

Contagem de Hemácias

Determinação de Hb

Contagem de Reticulócitos

Contagem de Global e Diferencial

Pesquisa de Hemoparasitos e Inclusões

Morfologia Hemácias, Plaquetas e Leucócitos

Hematócrito

Proteínas PT Fibrinogênio P Índice Ictérico

Fonte: Silveira, 1988

Hematopoese Hematopoiese

Fonte:Junqueira e Carneiro, 2004

ERITROPOIESE

Hipóxia Tecidual PO2

Eritropoetina

Medula Óssea

Acelera formação celular

Reticulócitos

Eritrócitos

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Erítron – Compartimentos e Funções

-Morfologia Normal

-Tempo de Vida

Espécie animal - Vida média

do eritrócito

Cão 120(100)

Gato 70(85-90)

Bovinos 160

Equinos 145

Ovinos 125 (90)

ESTRUTURA DA HEMOGLOBINA

α1

OXIHEMOGLOBINA

Hb + 4 O2 Hb (O2)4

Diferenças importantes entre as hemácias de várias espécies

Espécie Diâmetro (µm)

Rouleax Palidez central

Reticulócitos (%)

Cão 7 + ++++ 1

Suíno 6 ++ +- 1

Gato 5,8 ++ + 0,5

Equino 5,7 +++ - 0

Vaca 5,5 - + 0

Ovino 4,5 +- + 0

Caprino 3,2 - - 0

Fonte: Thrall, 2007

O nº de hemácias circulantes é afetado por mudanças:

volume plasmático

velocidade de destruição ou perda dos eritrócitos

contração esplênica

secreção de eritropoietina

taxa de produção da medula óssea

OBS: A eritropoietina estimula produção plaquetas

hemácias

NÃO ESTIMULA a produção de leucócitos

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- Equilíbrio Medula óssea sangue hemocaterese

Cão 15Kg 800.000 hemácias/segundo

A eritropoiese e o nº de hemácias são afetados: -Aumento:Andrógenos, cortisol, tiroxina, adrenalina, prolactina, THS, STH e ACTH.

- Excesso desses hormônios aumento Vg. Ex: Síndrome de Cushing.

- Diminuição anemia discreta. Ex: hipotireoidismo, hipoadrenocorticismo.

- Diminuição: estrógenos.

-OBS: O macho apresenta Vg maior que a fêmea – efeito abolido com a castração.

Morfologia na Doença

Anisocitose – Variação no Tamanho - Macrócitos e Micrócitos

Policromasia

Hipocromasia – diminuição da concentração de Hb

Poiquilócitos – morfologia anormal

- Acantócitos-2 a 10 prolongamentos em forma dedo de luva

- Esferócitos –sem halo pálido central

- Eliptócitos –Ovais

- Dacriócitos –Gota

- Estomatócitos –halo pálido central oval

- Excentrócitos –concentrado de Hb em um dos pólos

- Esquistócitos –forma irregular ou bizarra

- Forma de broca(burr cells) –elípticas com espículas

Crenação – artefato durante a coleta ou laboratório

Associações com doenças

Anemia regenerativa + esferócitos = anemias hemolíticas

Doença auto-imune

Dirofilariose

Linfoma

Lúpus eritrematoso

Drogas ou medicamentos

Acantócitos – associados com hemangiossarcoma hepático

Anemia Falciforme

Fonte: www.wikiped.com Anisocitose – bovino Fonte:www.ufrgs.br/atlashematologia

Eliptócitos

Rouleaux

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Esferócitos

Eritrócitos em alvo

Esfregaço bovino – Secagem à fogo

Inclusões Eritrocitárias

. Reticulócitos

. Ponteado Basófilo

. Policromatofilia

. Corpúsculo de Howell-Jolly

. Corpúsculo de Heinz

. Corpúsculo de Lentz

Reticulócitos

Fonte: www.nlm.nih.gov

Grau de resposta (canino) (felino) (ruminantes e equinos)

Normal 0-1,5 0-0,4 ausentes

Leve 1-4 0,5-2,0 1 é sinal regenerativo

Moderada 5-20 3,0-4,0

Intensa 21-50 >50

Grau de resposta da medula na produção de reticulócitos (%) Sangue canino - Hipocromasia

Fonte: atlas de hematologia/ufrgs

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Corpúsculo de Lentz

Sangue Canino

Babesia canis

Fonte:

Corpúsculo de Howell-Jolly - Cão Metarrubrócito - Cão

Policromasia - Cão Esfregaço Felino

Corpúsculo de Howell-jolly

Metarrubrícito

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Esfregaço Felino

Corpúsculo de Heinz

Anisocitose

Leucócitos

Divide-se em:

1.Granulócitos

-Neutrófilos (10-12µm)

.Morfologia

.Desenvolvimento

.Funções

. 50 a 70% circulante

Fonte:Junqueira e Carneiro, 2004

Sangue Circulante

Interior da Medula Óssea

Granulopoiese

Fonte:Junqueira e Carneiro, 2004

Leucócitos

Fonte: Junqueira e Carneiro, 2004

Neutrófilo humano x 100 Neutrófilos humanos x 100

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Neutrófilos x 100 - bovino

Bastão - canino

Eosinófilos ( 9 - 15µm)

.Morfologia

.Funções

. 1 – 4%

Fonte:Junqueira e Carneiro, 2004

Sangue Circulante

Medula Óssea

Fonte:Junqueira e Carneiro, 2004

Eosinófilo

Eosinófilo x 100 - bovino Eosinófilo humano x 100

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Eosinófilo - bovino

Eosinófilo - Equino

Eosinófilo - Galinha

Basófilos (10 – 12 µm)

.Morfologia

.Funções

. 0,5 a 1%

neutrófilo

basófilo

hemácias Fonte:Junqueira e Carneiro, 2004

Medula Óssea

Sangue Circulante

Fonte:Junqueira e Carneiro, 2004

Basófilo

Basófilo - Bovino

Basófilo - Equino

Basófilo e Neutrófilos - Cães

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Basófilo - Pingüim 2. Agranulócitos

- Linfócitos (6 a 8 µm)

.Morfologia

.Funções

.20 a 40%

.Linfócito T e B

Fonte:Junqueira e Carneiro, 2004

Fonte:Junqueira e Carneiro, 2004

Linfócitos humanos

Esfregaço humano

Linfócito Reativo - Cão

Linfócitos - Equino

Esfregaço - Galinha

Seta azul – linfócito, Seta vermelha - Heterófilo

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Monócitos (9 - 22µm)

.Morfologia

.Funções

Fonte:Junqueira e Carneiro, 2004 Esfregaço bovino x 100

Linfócito, Monócito x 100 - Bovino

Monócito - Galinha

Leucócitos Anormais

. Célula do Lupus Eritrematoso

. Cristal de Charcot-Leyden

. Corpúsculo de Döhle

. Eritrofagocitose

. Granulações Tóxicas

. Neutrófilos Hipersegmentados

. Neutrófilos Gigantes

Esfregaço Felino

Neutrófilo grânulos tóxicos

Eritrofagocitose

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Esfregaço Canino

Neutrófilo fagocitando bactérias

Plaquetas ou Trombócitos

. Corpúsculos ovais ou

irregulares, anucleados

. Originam-se da fragmentação do citoplasma dos megacariócitos.

Fonte:Junqueira e Carneiro, 2004

Produção de plaquetas Dividido em Megacariopoiese e Trombopoiese Megacariopoiese – é a proliferação e a maturação de megacariócitos; Trombopoiese – é a formação de plaquetas a partir de megacariócitos e sua liberação para a circulação,

A trombopoietina (Tpo) é produzida principalmente nos hepatócitos, no epitélio tubular renal e em células do estroma da medula óssea.

À medida que as plaquetas aumentam mais Tpo é ligada e removida da circulação, de modo que ocorre menos estimulação de megacariócitos ou de células-tronco.

Produção de plaquetas A produção de Tpo aumenta em determinados estados patológicos: Inflamação causa aumento de IL-6, que induz hepatócitos a produzir mais Tpo, o que, por sua vez, pode causar trombocitose.

Em consequência da produção aumentada de Tpo, a Tpo do plasma na trombocitose inflamatória é maior do que a esperada em relação as plaquetas. As plaquetas ativadas podem liberar Tpo, aumentando assim as concentrações sanguíneas durante condições de consumo de plaquetas.

Cinética plaquetária As plaquetas no sangue são geralmente estabelecidas pelas taxas de produção, consumo e destruição de plaquetas bem como pelo desvio de plaquetas da circulação e para a circulação. A produção de plaquetas é influenciada principalmente pelo grau de estimulação de citocinas e pelo número de células responsivas. O tempo de maturação total de megacariócitos varia de 2 a 10 dias (humanos e roedores).

O consumo de plaquetas é contínuo em virtude do reparo constante de defeitos vasculares de menor gravidade. O período médio de vida é em torno de 5 a 10 dias em indivíduos sadios.

O baço de humanos e de coelhos abrigam cerca de 33% das plaquetas sanguíneas em qualquer momento. Epinefrina e contração esplênica podem mobilizar essas plaquetas para a circulação, ao passo que ingurgitamento esplênico pode aprisionar mais plaquetas.

Trombocitopenia É um estado patológico em que o número de plaquetas é menor que um limiar de referência inferior estabelecido. Ex: cães Greyhound apresentam concentrações menores de plaquetas em relação a outras raças. Indica um processo patológico e seu significado principal é a potencialização de sangramento. Sua presença pode sugerir distúrbios ou doenças específicas. Sinais clínicos: Petéquias e equimoses. Sangramento em mucosas (epistaxe, hematoquezia ou melena), hematúria e hemorragia prolongada após traumatismo acidental ou intencional (ex. venopunção).

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Doenças e condições que causam trombocitopenia

-Sequestro – esplenomegalia, hipotermia intensa;

- Produção diminuída

Quimioterápicos (doxorrubicina), estrógenos (cães),

envenenamento por samambaia (ruminantes).

Drogas- griseofulvina, fenilbutazona...

Infecções – Diarreia viral bovina, cinomose, AIE, erliquiose

crônica, parvovirose,

Trombocitose

Número de plaquetas maior do que o limite superior

de referência.

Redistribuição ou aumento da produção plaquetária.

Doenças e condições que causam trombocitose

Neoplasia hematológica

Trombocitemia primária, Leucemia megacariocítica aguda;

Trombocitose reativa

Redistribuição – exercício e epinefrina

Produção aumentada

Inflamação:Infecção, imunomediada, cirurgia, trauma;

Deficiência de Ferro

Pós esplenectomia

Perda de sangue

Funções: . Hemostasia de aderência

. Coagulação sanguínea

. Retração do coágulo

. Reparam pequenos defeitos endoteliais

. Não hemostáticas: são importantes na inflamação e cicatrização de feridas.

Fonte:Junqueira e Carneiro, 2004

Esfregaço Humano x 100

Coagulação Sanguínea

São 3 os componentes principais da hemostasia:

1.Integridade Vascular

2.Plaquetas

3.Coagulação do Sangue

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Coagulação Sanguínea

Envolve 2 recursos:

1º Fisiológico ou hemostasia

Mastócito e Basófilo Serotonina,histamina

vasoconstrição

diminuir a saída do sangue

2º Recurso: Processo Químico

Etapa 1

Extrínseco – rápido

Lesão na parede do vaso

Liberação Tromboplastina

Tecidual + VII + III + Ca

Intrínseco – lento

Lesão do vaso por asperesa de parede

Liberação Fator Plaquetário

+Ca + XII + XI + IX + VIII

Protrombina Etapa 2

Fibrinogênio Fibrina

Tampão estabilizado

XIII

Coagulação Sanguínea

- Há um contínuo balanço fisiológico entre o reparo do endotélio vascular e a lise do coágulo para manter o vaso desobstruído.

- Eventos que impedem este equilíbrio:

1.Trombocitopenia manifestada por petéquias

2.Deficiência dos fatores de coagulação

3.Coagulação intravascular disseminada

Coagulação Sanguínea

Lesão Endotelial

Adesão Plaquetária Ativação da cascata de coagulação

Ativação Plaquetária Fibrina

Coágulo de Plaquetas e Fibrina

Plasmina Lise do Coágulo

Plasminogênio Produtos de degradação da

fibrina

Fonte:Meyer, Coles e Rich, 1995

FATOR SINÔNIMO

I Fibrinogênio

II Protrombina

III Tromboplastina Tecidual

IV Cálcio

V Fator Lábil, globulina A-C

VII Proconvertina,fator estável

VIII Fator antihemolítico-Tromboplastinogênio

IX Fator Christmas-Componente tromboplastínico do plasma

X Fator de Stuart-Power

XI Antecedentes tromboplastínico

XII Fator de Hageman

XIII Fator de estabilização da Fibrina(F.Laki-Lorand)

FATOR SINÔNIMO Local de síntese meia vida plasmática

I Fibrinogênio Fígado 1,5-6,3 dias

II Protrombina Fígado e macrófagos 2,1 – 4,4 dias

III Tromboplastina Constituintes de fibroblastos

Tecidual e memb plasmat de cél musculares lisas

IV Cálcio

V Proacelerina Fígado e macrófagos 15-24hs

VII Proconvertina,fator estável Fígado e macrófagos 1 – 6h

VIII Fator antihemofílico Fígado 2,9 dias

IX Fator Christmas Fígado 24hs

-Componente tromboplastínico do plasma

X Fator de Stuart-Power Fígado e macrófagos 32-48 hs

XI Antecedentes tromboplastínico Fígado (provavelmente) 30hs

XII Fator de Hageman Fígado (provavelmente) 18-52hs

XIII Fator de estabilização Fígado (provavelmente) 4,5-7 dias

da Fibrina(F.Laki-Lorand)

Fonte: Thrall et al. (2004)

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Deficiências na Coagulação

. Fibrinogênio

. Protrombina

. V, X, XII, VIII-IX-XI

Termos Utilizados:

. Trombocitopenia: nº de plaquetas;

. Trombocitopatia: nº de plaquetas normal, deficiência de tromboplastina plaquetária;

. Tromboblastemia: deficiência na retração coágulo.