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Biodiversidade no entorno dos cultivos Dra. Cláudia Inês da Silva Universidade Federal do Ceará II Workshop Agricultura e Polinizadores

Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

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Page 1: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Biodiversidade

no entorno dos

cultivos

Dra. Cláudia Inês da Silva Universidade Federal do Ceará

II Workshop

Agricultura e Polinizadores

Page 2: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Qual é a razão para eu

estar aqui hoje?

Acredito fortemente que há um movimento coletivo na busca

por alternativas mais sustentáveis para a agricultura no Brasil.

Dentre as alternativas, a preservação do habitat das espécies de

polinizadores.

Linhas de pesquisa nas quais eu atuo: Ecologia, Manejo e

Conservação de Abelhas e Plantas; Palinoecologia. Minha

contribuição para a transmissão e aplicação do conhecimento

produzido nesses linhas de pesquisa.

Biodiversidade no entorno dos cultivos

Page 3: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Biodiversidade no entorno dos cultivos

Agricultura

Pesticidas

Herbicidas e inseticidas

Desmatamento

Para áreas agriculturáveis

Perda da biodiversidade

A Agricultura moderna é sem dúvida uma das atividades que mais

afeta a biodiversidade no mundo, porém, é indiscutivelmente

necessária!

Mais de10 mil anos de agricultura, em 50 anos destruímos boa parte das áreas

naturais e da biodiversidade e não sabemos quanto tempo Nós temos para

ajustar a agricultura às novas condições do planeta - Sustentabilidade

Exclusivamente

para a

Manutenção da

espécie humana

Page 4: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

As redes de interações ecológicas mostram que espécies que

interagem isoladamente em pares, estão mais susceptíveis à

extinções.

Perda de espécies e redução na biodiversidade causam impactos

diretos na agricultura e consequentemente na espécie humana...

...mas, será que nós temos consciência disso?

Biodiversidade no entorno dos cultivos

Page 5: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Biodiversidade no entorno dos cultivos

Conservação das áreas de entorno dos cultivos para a

manutenção da biodiversidade, incluindo os polinizadores

Para que? Se a espécie que cultivo não depende de

polinizadores.

Page 6: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Biodiversidade no entorno dos cultivos

Shutterstock/Tomasz Darul

Não podemos viver em um mundo assim...

Page 7: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

É possível criar a biodiversidade?

É possível cada família no planeta ter sua própria plantação no quintal e consumir apenas produtos

orgânicos?

Quem está disposto à polinizar as flores para a produção dos frutos e dos grãos que serão usados na sua

alimentação?

A agronomia foi um avanço extraordinário para

a sobrevivência da espécie humana no

planeta, mas para mantê-la é urgente

compreender os serviços sistêmicos no

ambiente!

Biodiversidade no entorno dos cultivos

Page 8: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Biodiversidade no entorno dos cultivos

Quais são os benefícios da biodiversidade no

entorno dos cultivos?

Page 9: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Biodiversidade no entorno dos cultivos

Como contabilizar os custos-benefícios da

biodiversidade no entorno dos cultivos

agrícolas?

Não é necessária uma expressão ou modelos matemáticos para

resolver o problema do custo-benefício da conservação da

biodiversidade?

Basta aceitar que devemos preservá-la

Conhecer para preservar +

Conhecer para manejar +

Conhecer para ensinar uma forma nova de cultivar ______________________________

Aplicar o conhecimento

AGROECOLOGIA = prática ecologicamente sustentável

Menos impactos = Menos danos na cadeia trófica

Page 10: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Biodiversidade no entorno dos cultivos

Manutenção da vegetação = Manutenção da fauna associada

Interações ecológicas discretas mantém aquelas mais atraentes

Planta nativa-parasita-cultivo

Planta nativa-predador-cultivo

Planta nativa-polinizador-cultivo

Ecossistemas naturais Agroecossistemas

Manutenção da

biodiversidade

Manutenção da

espécie humana

Sustentabilidade

Page 11: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Biodiversidade no entorno dos cultivos

A interação planta-polinizador é bem

compreendida?

Propostas e

Publicidade

Resultados e Mudanças

Page 12: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Biodiversidade no entorno dos cultivos

Olhar para o problema da diminuição da diversidade de polinizadores

de uma maneira sistêmica e não isolada não é algo novo

1996 2007 2012 ...

Page 13: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Biodiversidade no entorno dos cultivos

Page 14: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Biodiversidade no entorno dos cultivos

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Biodiversidade no entorno dos cultivos

Page 16: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Biodiversidade no entorno dos cultivos

Page 17: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Biodiversidade no entorno dos cultivos

Page 18: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Biodiversidade no entorno dos cultivos

Ecologia de ilhas - fragmentação, isolamento de hábitat, tamanho

dos fragmentos, corredores ecológicos...

E a qualidade dos fragmentos?

Os fragmentos próximos aos cultivos são adequados para atrair e

manter os polinizadores?

Como avaliar o entorno dos cultivos agrícolas e a flora associada às

abelhas?

Protocolos e Resultados

Silva, 2009

Silva et al., 2010a, b

Faria et al., 2012 Gonçalves et al., 2012 Aleixo et al., 2013; Aleixo et al. in press Giannini et al., 2013 Silva et al., 2012a, b, c Silva et al., 2014a, b, c, d, e

Ecologia de Paisagem: Paisagem heterogênea e diversa

Agricultura, Apicultura,

Meliponicultura e manejo

de Abelhas solitárias

Page 19: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Biodiversidade no entorno dos cultivos

Page 20: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Biodiversidade no entorno dos cultivos

Produtores reclamam a baixa produtividade

Falta de informação sobre:

•A biologia reprodutiva do maracujá

•Visitantes florais e Polinizadores efetivos

•Tamanho populacional dos polinizadores efetivos

•Disponibilidade de recursos ecológico utilizados pelos

polinizadores nas áreas cultivadas

•Conservação da área do entrono

•Proposta para manejo dos polinizadores do maracujá: uma

cultura economicamente e socialmente importante

Page 21: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Biodiversidade no entorno dos cultivos

Economia da Natureza

Page 22: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Passiflora edulis f. flavicarpa

Clá

udia

Inês

da

Silv

a

Androginóforo

Estigma

Antera

Câmara nectarífera

pétala

sépala

Fímbrias - corona

Biologia Floral e polinização nas flores do maracujá

Biodiversidade no entorno dos cultivos

Page 23: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Clá

udia

Inês

da

Silv

a

Parte feminina da flor voltada para cima –

impossibilita a deposição de pólen nos estigmas

Hercogamia Protandria

Page 24: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Clá

udia

Inês

da

Silv

a

Page 25: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Clá

udia

Inês

da

Silv

a

Durante a abertura da flor – a parte masculina já

está madura e liberando os grãos de pólen Mecanismos químicos que autoincompatibilidade – inibe a

autopolinização

Page 26: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Tamanho dos visitantes florais e papel na

polinização

Visitantes florais e polinizadores

nas flores do maracujazeiro

Nem todos os visitantes florais

são polinizadores

Biodiversidade no entorno dos cultivos

Page 27: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Abelhas que roubam o recurso floral sem promover a polinização

Pilhadores com efeitos negativo: PÓLEN

Apis mellifera (Africanizadas), Tetragonisca (Jataí), Frieseomelitta (marmelada)

Pilhadores com efeitos positivos: NÉCTAR

Trigona, Scaptotrigona (Arapuás)

Pilhadores, polinizadores ocasionais e efetivos

Biodiversidade no entorno dos cultivos

Page 28: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Pilhagem de pólen: Frieseomelitta varia

Page 29: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Pilhagem de pólen: Apis mellifera

Page 30: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Pilhagem de pólen: Apis mellifera

Page 31: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Pilhagem de néctar: Trigona spinies

Page 32: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Clá

udia

Inês

da

Silv

a

Pilhagem de néctar

o tamanho do visitante

determina o sucesso na

polinização

Andrenidae

Oxaea sp.

Page 33: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Clá

udia

Inês

da

Silv

a

Polinizadores efetivos Apidae

Bombus morio

Page 34: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Clá

udia

Inês

da

Silv

a

Apidae

Centris (Ptilotopus) scopipes

Page 35: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Clá

udia

Inês

da

Silv

a

Apidae

Eulaema nigrita

Page 36: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Clá

udia

Inês

da

Silv

a

Apidae

Xylocopa suspecta

Page 37: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Clá

udia

Inês

da

Silv

a

Apidae

Xylocopa frontalis

Page 38: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Clá

udia

Inês

da

Silv

a

Apidae

Xylocopa frontalis

Page 39: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Clá

udia

Inês

da

Silv

a

Apidae

Xylocopa frontalis

Page 40: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Clá

udia

Inês

da

Silv

a

Apidae

Xylocopa frontalis

Page 41: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Biodiversidade no entorno dos cultivos

Page 42: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

PROBIO 2004

“Manejo Sustentável de Xylocopa spp. (Apidae, Xylocopini),

polinização e produção do Maracujá-amarelo (Passiflora edulis f.

flavicarpa) no Triângulo Mineiro”

Coordenador: Dr. Paulo Eugênio de Oliveira-UFU

Avaliação da área do entorno dos cultivos de maracujazeiro no

Triângulo Mineiro para a manutenção de Xylocopa spp

Consultora: Dra. Cláudia Inês da Silva

Biodiversidade no entorno dos cultivos

Page 43: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Avaliação das áreas de entorno dos cultivos

Composição florística

Distribuição espaço-temporal dos recursos florais

Dieta das abelhas mamangavas

Proposta para enriquecimento e restauração da flora - atração e

manutenção das abelhas no entorno dos cultivos

Avaliação do cenário atual e futuro para plantio de maracujá no

Brasil

Biodiversidade no entorno dos cultivos

Page 44: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

A: Fazenda Água limpa – UDI, B: Fazenda campo Alegre – Araguari, C: Fazenda Agropecuária Campo

Alegre e CCPIU – UDI, D: Reserva Ecológica do Panga – UDI

Transectos

2 ha/área

Avaliação da flora do entorno

Biodiversidade no entorno dos cultivos

Page 45: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Forma de vida e estratificação vertical

• Não lenhosas, de porte prostrado ou erecto, com caule < 1 m de altura (Herbáceo) • Lenhosas com caule entre 1 e 2 metros de altura e CAP < 15cm (Arbustivo)

• Lenhosas com caule de CAP > 15cm (Arbóreo) Lianas indivíduos terrícolas, lenhosos que se desenvolvem sobre outros vegetais (Lianas)

178 spp

114 gêneros

44 famílias

148 spp potencialmente

visitadas pelas abelhas

representando 83,15% do total

Biodiversidade no entorno dos cultivos

Page 46: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Sistema de polinização no entorno dos cultivos de maracujá

• 83,15 % Melitofilia - abelhas

• 3,37 Esfingofilia - esfingídeos

• 3,37 Ornitofilia - aves

• 2,81 Quiropterofilia - morcegos

• 2,25 Miofilia - moscas

• 2,25 Psicofilia - borboleta

• 1,68 Cantarofilia - besouros

• 1,12 Falenofilia - mariposas

Outros sistemas

Plantas Melitófilas

Biodiversidade no entorno dos cultivos

Page 47: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

0

2

4

6

8

10

J F M A M J J A S O N D

Mean o

f fl

ow

eri

ng s

pcie

s

Psychophily (r = 0.384; P = 0.143)

0

2

4

6

8

10

J F M A M J J A S O N D

Mean

of

flo

weri

ng

sp

ecie

sPhalaenophily (r = 0.476; P = 0.021)

0

2

4

6

8

10

J F M A M J J A S O N D

Mean o

f fl

ow

eri

ng s

pecie

s

Sphingophily (r = 0.476; P = 0.007)

0

2

4

6

8

10

J F M A M J J A S O N D

Mean o

f fl

ow

eri

ng s

pecie

s

Myophily (r = 0.065; P = 0.001)

0

2

4

6

8

10

J F M A M J J A S O N D

Mean o

f fl

ow

eri

ng s

pecie

s

Ornithophily (r = 0.489; P = 0.001)

0

2

4

6

8

10

J F M A M J J A S O N D

Mean o

f fl

ow

eri

ng s

pecie

s

Chiropterophily (r = 0.389; P = 0.034)

0

2

4

6

8

10

J F M A M J J A S O N D

Mean

of

flo

weri

ng

sp

ecie

s

Cantharophily (r = 0.514; P = 0.009)

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

J F M A M J J A S O N D

Mea

n o

f fl

ow

erin

g s

pec

ies

Mellitophily (r = 0.536; P = 0.052)Distribuição das plantas

com diferentes sistemas

de polinização ao longo

do ano

Biodiversidade no entorno dos cultivos

Page 48: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Distribuição das espécies visitadas pelas abelhas na estratificação vertical

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

Área1 Área2 Área3 Área4

Núm

ero

de

espé

cie/

estr

ato

arbóreo arbustivo herbáceo liana

Biodiversidade no entorno dos cultivos

Page 49: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Po

rcen

tag

em d

e es

péc

ies

em f

lora

ção

Meses 2006/2007

Arbóreo Arbustivo

arbustivo

r = 0,07

P = 0,37

arbóreo

r = 0,25

P < 0,0001

Assincronia na floração espécies melitófilas nos estratos Arbóreo e Arbustivo

Biodiversidade no entorno dos cultivos

Page 50: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Néctar

4000 4000

4000

4000

3200 3200

3200

3200

2400 2400

2400

2400

1600 1600

1600

1600

800 800

800

800

janeiro

fevereiro

março

abril

maio

junhojulho

agosto

setembro

outubro

novembro

dezembro

Pólen

4000 4000

4000

4000

3200 3200

3200

3200

2400 2400

2400

2400

1600 1600

1600

1600

800 800

800

800

janeiro

fevereiro

março

abril

maio

junhojulho

agosto

setembro

outubro

novembro

dezembro

Óleo

4000 4000

4000

4000

3200 3200

3200

3200

2400 2400

2400

2400

1600 1600

1600

1600

800 800

800

800

janeiro

fevereiro

março

abril

maio

junhojulho

agosto

setembro

outubro

novembro

dezembro

Néctar

4000 4000

4000

4000

3200 3200

3200

3200

2400 2400

2400

2400

1600 1600

1600

1600

800 800

800

800

janeiro

fevereiro

março

abril

maio

junhojulho

agosto

setembro

outubro

novembro

dezembro

Pólen

4000 4000

4000

4000

3200 3200

3200

3200

2400 2400

2400

2400

1600 1600

1600

1600

800 800

800

800

janeiro

fevereiro

março

abril

maio

junhojulho

agosto

setembro

outubro

novembro

dezembro

Óleo

4000 4000

4000

4000

3200 3200

3200

3200

2400 2400

2400

2400

1600 1600

1600

1600

800 800

800

800

janeiro

fevereiro

março

abril

maio

junhojulho

agosto

setembro

outubro

novembro

dezembro

Néctar

4000 4000

4000

4000

3200 3200

3200

3200

2400 2400

2400

2400

1600 1600

1600

1600

800 800

800

800

janeiro

fevereiro

março

abril

maio

junhojulho

agosto

setembro

outubro

novembro

dezembro

Pólen

4000 4000

4000

4000

3200 3200

3200

3200

2400 2400

2400

2400

1600 1600

1600

1600

800 800

800

800

janeiro

fevereiro

março

abril

maio

junhojulho

agosto

setembro

outubro

novembro

dezembro

Óleo

4000 4000

4000

4000

3200 3200

3200

3200

2400 2400

2400

2400

1600 1600

1600

1600

800 800

800

800

janeiro

fevereiro

março

abril

maio

junhojulho

agosto

setembro

outubro

novembro

dezembro

C B A

r = 0,29

P < 0,0001

r = 0,21

P < 0,0001

r = 0,52

P < 0,0001

Distribuição espaço-temporal de recursos florais

Biodiversidade no entorno dos cultivos

Page 51: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Distribuição dos recursos florais na estratificação vertical

Arbóreo

2100 2100

2100

2100

1680 1680

1680

1680

1260 1260

1260

1260

840 840

840

840

420 420

420

420

janeiro

fevereiro

março

abril

maio

junhojulho

agosto

setembro

outubro

novembro

dezembro

Arbustivo

2100 2100

2100

2100

1680 1680

1680

1680

1260 1260

1260

1260

840 840

840

840

420 420

420

420

janeiro

fevereiro

março

abril

maio

junhojulho

agosto

setembro

outubro

novembro

dezembro

Herbáceo

2100 2100

2100

2100

1680 1680

1680

1680

1260 1260

1260

1260

840 840

840

840

420 420

420

420

janeiro

fevereiro

março

abril

maio

junhojulho

agosto

setembro

outubro

novembro

dezembro

Liana

2100 2100

2100

2100

1680 1680

1680

1680

1260 1260

1260

1260

840 840

840

840

420 420

420

420

janeiro

fevereiro

março

abril

maio

junhojulho

agosto

setembro

outubro

novembro

dezembro

Arbóreo

2100 2100

2100

2100

1680 1680

1680

1680

1260 1260

1260

1260

840 840

840

840

420 420

420

420

janeiro

fevereiro

março

abril

maio

junhojulho

agosto

setembro

outubro

novembro

dezembro

Arbustivo

2100 2100

2100

2100

1680 1680

1680

1680

1260 1260

1260

1260

840 840

840

840

420 420

420

420

janeiro

fevereiro

março

abril

maio

junhojulho

agosto

setembro

outubro

novembro

dezembro

Herbáceo

2100 2100

2100

2100

1680 1680

1680

1680

1260 1260

1260

1260

840 840

840

840

420 420

420

420

janeiro

fevereiro

março

abril

maio

junhojulho

agosto

setembro

outubro

novembro

dezembro

Liana

2100 2100

2100

2100

1680 1680

1680

1680

1260 1260

1260

1260

840 840

840

840

420 420

420

420

janeiro

fevereiro

março

abril

maio

junhojulho

agosto

setembro

outubro

novembro

dezembro

Arbóreo

2100 2100

2100

2100

1680 1680

1680

1680

1260 1260

1260

1260

840 840

840

840

420 420

420

420

janeiro

fevereiro

março

abril

maio

junhojulho

agosto

setembro

outubro

novembro

dezembro

Arbustivo

2100 2100

2100

2100

1680 1680

1680

1680

1260 1260

1260

1260

840 840

840

840

420 420

420

420

janeiro

fevereiro

março

abril

maio

junhojulho

agosto

setembro

outubro

novembro

dezembro

Herbáceo

2100 2100

2100

2100

1680 1680

1680

1680

1260 1260

1260

1260

840 840

840

840

420 420

420

420

janeiro

fevereiro

março

abril

maio

junhojulho

agosto

setembro

outubro

novembro

dezembro

Liana

2100 2100

2100

2100

1680 1680

1680

1680

1260 1260

1260

1260

840 840

840

840

420 420

420

420

janeiro

fevereiro

março

abril

maio

junhojulho

agosto

setembro

outubro

novembro

dezembro

Néctar

Pólen

Óleo

Biodiversidade no entorno dos cultivos

Page 52: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Clá

udia

Inês

da

Silv

a

Palinoteca: coleção biológica de pólen

Biodiversidade no entorno dos cultivos

Page 53: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Clá

udia

Inês

da

Silv

a

material polínico coletado no corpo Água – álcool 70% -

ácido acético glacial - acetólise

Biodiversidade no entorno dos cultivos

Page 54: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Coleta de pólen nos ninhos

Biodiversidade no entorno dos cultivos

Page 55: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

0

10

20

30

40

50

60

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

Núm

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espé

cies

de

plan

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Meses 2006/2007

Total de espécies em floração Espécies melitófilas em floração Espécies identificadas nas amostras

0

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jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

Núm

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Meses 2006/2007

Total de espécies em floração Espécies melitófilas em floração Espécies identificadas nas amostras

0

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jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

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plan

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Meses 2006/2007

Total de espécies em floração Espécies melitófilas em floração Espécies identificadas nas amostras

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jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr maio jun jul ago set out nov dez

Núm

ero

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espé

cies

de

plan

tas

Meses 2006/2007

Total de espécies em floração Espécies melitófilas em floração Espécies identificadas nas amostras

A

B

C

D

A: X. frontalis, B: X. grisescens, C: X. hirsutissima, D: X. suspecta.

Disponibilidade de recursos florais e uso pelas mamangavas

Biodiversidade no entorno dos cultivos

Page 56: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Distribuição das espécies de plantas usadas na dieta das abelhas na

estratificação vertical

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

X. frontalis X. grisescens X. hirsutissima X. Suspecta Total

Núm

ero d

e es

péc

ies

de

pla

nta

s u

tili

zad

as

Espécies de abelhas

Arbóreo Arbustivo Herbáceo Liana

Biodiversidade no entorno dos cultivos

Page 57: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Distribuição na estratificação vertical de indivíduos das espécies de plantas usadas na dieta das Xylocopa spp

Arbóreo

2100 2100

2100

2100

1680 1680

1680

1680

1260 1260

1260

1260

840 840

840

840

420 420

420

420

janeiro

fevereiro

março

abril

maio

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agosto

setembro

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novembro

dezembro

Arbustivo

2100 2100

2100

2100

1680 1680

1680

1680

1260 1260

1260

1260

840 840

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840

420 420

420

420

janeiro

fevereiro

março

abril

maio

junhojulho

agosto

setembro

outubro

novembro

dezembro

Herbáceo

2100 2100

2100

2100

1680 1680

1680

1680

1260 1260

1260

1260

840 840

840

840

420 420

420

420

janeiro

fevereiro

março

abril

maio

junhojulho

agosto

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outubro

novembro

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Liana

2100 2100

2100

2100

1680 1680

1680

1680

1260 1260

1260

1260

840 840

840

840

420 420

420

420

janeiro

fevereiro

março

abril

maio

junhojulho

agosto

setembro

outubro

novembro

dezembro

Arbóreo

2100 2100

2100

2100

1680 1680

1680

1680

1260 1260

1260

1260

840 840

840

840

420 420

420

420

janeiro

fevereiro

março

abril

maio

junhojulho

agosto

setembro

outubro

novembro

dezembro

Arbustivo

2100 2100

2100

2100

1680 1680

1680

1680

1260 1260

1260

1260

840 840

840

840

420 420

420

420

janeiro

fevereiro

março

abril

maio

junhojulho

agosto

setembro

outubro

novembro

dezembro

Herbáceo

2100 2100

2100

2100

1680 1680

1680

1680

1260 1260

1260

1260

840 840

840

840

420 420

420

420

janeiro

fevereiro

março

abril

maio

junhojulho

agosto

setembro

outubro

novembro

dezembro

Liana

2100 2100

2100

2100

1680 1680

1680

1680

1260 1260

1260

1260

840 840

840

840

420 420

420

420

janeiro

fevereiro

março

abril

maio

junhojulho

agosto

setembro

outubro

novembro

dezembro

Arbóreo

2100 2100

2100

2100

1680 1680

1680

1680

1260 1260

1260

1260

840 840

840

840

420 420

420

420

janeiro

fevereiro

março

abril

maio

junhojulho

agosto

setembro

outubro

novembro

dezembro

Arbustivo

2100 2100

2100

2100

1680 1680

1680

1680

1260 1260

1260

1260

840 840

840

840

420 420

420

420

janeiro

fevereiro

março

abril

maio

junhojulho

agosto

setembro

outubro

novembro

dezembro

Herbáceo

2100 2100

2100

2100

1680 1680

1680

1680

1260 1260

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420

420

janeiro

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março

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maio

junhojulho

agosto

setembro

outubro

novembro

dezembro

Liana

2100 2100

2100

2100

1680 1680

1680

1680

1260 1260

1260

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420

420

janeiro

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março

abril

maio

junhojulho

agosto

setembro

outubro

novembro

dezembro

Néctar

Pólen

Óleo

Biodiversidade no entorno dos cultivos

Page 58: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Foi calculado também o índice d', que é a base do índice H2’ (Blüthgen et al. 2006)

para avaliarmos o grau de especialização de cada espécie de abelha.

ESPÉCIES CÉLULA DE

CRIA CORPO FEZES

X. frontalis 0.280 0.203 0.162

X. grisescens 0.383 0.261 0.311

X. hirsutissima 0.504 0.147 0.176

X. suspecta 0.241 0.237 0.206

* Quanto menor o valor de d’mais ampla é a dieta da abelha

imaturos adultos

Análise da dieta

Page 59: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Análise da dieta

Pólen de Passiflora edulis

Biodiversidade no entorno dos cultivos

Page 60: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Clá

udia

Inês

da

Silv

a

Page 61: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Clá

udia

Inês

da

Silv

a

Page 62: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Byrsonima basiloba, Campomanesia adamantium, Caryocar brasiliense, Crotalaria brachystachya, Eriotheca gracilipes, Ouratea hexasperma, Ouratea spectabilis, Passiflora edulis, Psidium guajava, Rhynchanthera grandiflora, Senna macranthera, Senna obtusifolia, Senna occidentalis, Senna rugosa, Senna silvestris, Senna velutina, Solanum lycocarpum.

66% de ocorrência nas amostras

50% são consideradas como plantas invasoras e agressivas em agroecossistemas

Alto teor de proteína Importante para o

desenvolvimento larval

Espécies-chave: 30 espécies mais importantes

na dita das mamangavas

Biodiversidade no entorno dos cultivos

Page 63: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Biodiversidade no entorno dos cultivos

Page 64: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Distribution of the Xylocopa spp in the

present

Distribution of the Xylocopa spp in the

future

Distribution of the plant species in the

present

Distribution of the plant species in the

future

Distribution of the both in the present

Distribution of the both in the future

Biodiversidade no entorno dos cultivos

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Biodiversidade no entorno dos cultivos

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Biodiversidade no entorno dos cultivos

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Biodiversidade no entorno dos cultivos

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Biodiversidade no entorno dos cultivos

Page 69: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Biodiversidade no entorno dos cultivos

Catálogo Polínico das plantas apícolas da Floresta

Pluvial da Serra da Meruoca, CE

Produção de pólen

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Biodiversidade no entorno dos cultivos

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Biodiversidade no entorno dos cultivos

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Alun

os,professoresepesqu

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capacitado

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Tipo

dedeBiom

asestud

ados

Crescimento dos estudos usando a

Palinologia: Subsidios para o manejo e

conservação das plantas e dos

polinizadores

Page 72: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Biodiversidade no entorno dos cultivos

Page 73: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Biodiversidade no entorno dos cultivos

Profissionais qualificados

Integração entre pesquisadores

Tecnologia de ponta

Difusão do conhecimento

Page 74: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Biodiversidade no entorno dos cultivos

MORPHOLOGICAL DATA SISTEMA: XPERT2

CONSULT BY TAXONOMIC KEYS

DATA ON SPECIES SISTEM: FACT SHEET FUSION

DATA GENERAL SPECIES

DATA OF COLLECTIONS (POLLEN COLLECTIONS/HERBARIUM/SPECIMES)

SISTEMA: BIODIVERSITY DATA DIGITIZER (BDD) DATA SPECIMENS COLLECTED AND COLLECTIONS

Page 75: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Biodiversidade no entorno dos cultivos

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

Laboratório de Palinologia da Universidade Luterana do Brasil

Departamento de Biología Vegetal y Ecología, Universidad de Sevilla, ES

Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto-USP

Universidade Federal do Ceará

Agradecimentos

67

PROBIO – Programa de Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira

Universidade Federal de Uberlândia

Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação de Recursos Naturais

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais

Page 76: Claudia Inês da Silva - Biodiversidade no entorno floral

Agradecimentos:

Claudia Quaglierini - Bayer

Organização do II Workshop Agricultura e Polinizadores

Mercedes di Pasquo

Biodiversidade no entorno dos cultivos