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GRUPO SANTANA Mary Elizabeth C. Bernardes-de- Oliveira (Ponte 1993; Ponte & Ponte Filho,1996)

Gimnosperma Eocretacea da Formação Crato, bacia do Araripe, Nordeste do Brasil

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GRUPO SANTANA

Mary Elizabeth C. Bernardes-de-Oliveira

(Ponte 1993; Ponte & Ponte Filho,1996)

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• 1.1 INTRODUÇÃO

• O conteúdo gimnospérmico da Formação Crato é

estudado aqui tendo em vista a identificação

taxonômica de alguns componentes, nas quais se

desenvolveu a flora com base em seus dados

morfológicos e anatômicos.

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OBJETIVOS

Os estudos dos gimnospermas dessa unidade justifica-se por se

tratar de um registro fitofossilífero eocretáceo onde esse grupo

vegetal ainda constituía elemento predominante na flora.

No brasil, o documentário de macrofósseis vegetais em rochas

sedimentares eocretáceas é relativamente escasso. Entretanto

os fitofósseis encontrados nas camadas de calcário laminado e

nas camadas areno-calcarias gozam de enorme importância por

sua grande diversidade e preservação especial a muitos órgãos

vegetais conectados.

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A formação Crato representa a implantação de um sistema lacustre com vários

corpos d'água amplos e rasos, que preservou um excelente registro fossilifeco

incluindo ostracódios, conchostráceos, insetos, aracnídeos, biválvios,

gastrópodes, actinopterideos, anuros, crocodilo, pterossauros, lagarto, aves,

coprólitos, algas, pteridófitas, gimnospermas, angiospermas e seus

palinomorfos (Neuman et al, 2002).

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• Material estudado

O material fóssil estudado procede da formação Crato, e constituído de calcários laminados paralelos e uniformes, neles os fosseis são preservados como impressos e moldes.

O material vegetal foi coletado e foi identificado, foi calorificado e mantido e incorporado a coleção de um laboratório de Paleobotânicas da USP/SP.

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• Método estudado

• Foi realizado uma viagem de campo de 5 dias (17/01/05 a

22/01/05),durante os quais foram feitas coletadas de matérias fosseis em Nova Olinda (CE ) e também foram feitas visitas aos museus :

• Paleontológico de Santana do Cariri (CE)

• Museu dos Fósseis em Crato (CE)

• Museu nacional de Rio de Janeiro onde foram examinadas os amostras da formação Crato.

.

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Método do laboratório

Na preparação as amostras foram numeradas e

catalogadas , já na preparação química foram tratadas

com ácidos nítrico(HNO3) e hidróxido de potássio (Koh)

deludido na agua destilada.

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• Nos trabalhos anteriores mencionados, tem sido

encontrada grande variedade de formas vegetais,

representadas pelas classes:

• ESFENÓFITAS

• LICÓFITAS

• NICÓFITAS

• GYMNOSPERMA

• GNETALES

• ANGIOSPERMOPERMA

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A sistemática paleobotânica tenta ajustar-se ao sistema de

classificação dos vegetais da sistemática botânica. A

diferença da sistemática botânica, e paleobotânica está

baseada em materiais vegetais preservado de modo

fragmentar, geralmente, órgãos isolados ou fragmentos deles

e, excepcionalmente de afinidades botânica.

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65%

25%

10%

É estimada a presença de pelo menos 70-80 táxons, dos quais 65%

de gimnospermas, 25% angiospermas e 10% pteridófitos;

As gimnospermas, constituem o grupo vegetal mais abundante do

eocretaceo da bacia do Araripe.

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Esta vegetação paleotropical única foi claramente adaptada a diferentes

ambientes

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Os fosseis vegetais da Formação Crato são importantes pelo seu grau

de preservação , com muitos casos órgãos vegetais em conexão

orgânica chegando, as vezes, a apresentar planos completos. Apesar

desta vantagem, analises anatômicos de seus exemplares não foram

devidamente explorados.

As gimnospermas constituem o grupo vegetal mais abundante na bacia

do Araripe durante o cretáceo inferior, como também acontecia no

cenário global.

A composição paleofloristica da Formação, a insere dentre a região

equatorial, numa área extracontinental próxima da África e com

características climáticas de aridez, diferentes a da borda ocidental da

América do Sul, mais úmida.

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