43
ESTUDO AMBIENTAL APLICADO - EAA 03/2015 BAIRRO CIDADE SATÉLITE ÍRIS I INTERESSADO: SEINFRA DEZEMBRO DE 2015 EAA – ESTUDO AMBIENTAL APLICADO 1 / 34

Anexo 1

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Anexo 1

ESTUDO AMBIENTALAPLICADO - EAA

03/2015

BAIRRO CIDADE SATÉLITE ÍRIS I

INTERESSADO: SEINFRA

DEZEMBRO DE 2015

EAA – ESTUDO AMBIENTAL APLICADO1 / 34

Page 2: Anexo 1

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS

Secretaria Municipal do Verde, Meio Ambiente e doDesenvolvimento Sustentável

Departamento de Licenciamento Ambiental

Coordenadoria Setorial de Apoio ao Licenciamentode Obras, Atividades e Empreendimentos Municipais

InteressadoSecretaria deInfraestrutura

N° doProtocolo

2015/10/52344

Data 15/12/2015 Código EAA 03/2015

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.............................................................................................. 03

2. DIAGNÓSTICO............................................................................................. 04

3. ÁREA DE INFLUÊNCIA INDIRETA – AII..................................................... 04

4. ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA – AID....................................................... 07

5. ADA E CARACTERIZAÇÃO DA OBRA...................................................... 09

6. MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS................................................................. 28

7. IMPACTOS AMBIENTAIS, MEDIDAS MITIGADORAS E BENEFÍCIOS

SOCIAIS........................................................................................................... 28

8. CONCLUSÃO............................................................................................... 32

9. RESPONSÁVEIS TÉCNICOS...................................................................... 33

10. ANEXOS..................................................................................................... 34

EAA – ESTUDO AMBIENTAL APLICADO2 / 34

Page 3: Anexo 1

ESTUDO AMBIENTAL APLICADO

1. INTRODUÇÃO

Trata o presente Estudo Ambiental Aplicado (EAA) conforme exigências técnicasdispostas no Decreto Municipal nº 18.705/2015, o qual regulamenta os procedimentos delicenciamento e controle ambiental de empreendimentos e atividades de impacto localpela Secretaria Municipal do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável deCampinas, de que trata a Lei nº 49 de 20/12/2013.

O Estudo Ambiental Aplicado foi elaborado pela Coordenadoria Setorial de Apoio aoLicenciamento de Obras, Atividades e Empreendimentos Municipais do Departamento deLicenciamento Ambiental da SVDS, que visa, dentre outras atividades, assessorar aAdministração Pública nos projetos de licenciamento e autorização ambiental, elaborandoestudos e projetos na área afim. O estudo foi elaborado pelos profissionais CarlosAugusto Justo Barreiro - Eng.º Civil, CREA nº 0685065379-SP, ART nº92221220150965882, Geraldo Magela Martins Caldeira - Eng.º Civil, CREA 0641626426-SP, ART nº 92221220150858401 e Gabriel Dias Mangolini Neves – Eng.º Ambiental,CREA 5068902591-SP, ART nº 92221220150965088, conforme solicitação da SecretariaMunicipal de Infraestrutura – SEINFRA, por meio do Protocolo PMC nº 2015/10/52344.

A solicitação de licenciamento ambiental refere-se à execução de obras depavimentação de vias e implantação de drenagem de águas pluviais no bairro CidadeSatélite Íris I no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento.

As obras a serem executadas neste bairro têm por prerrogativa básica apavimentação de vias e implantação de Galerias de Águas Pluviais (GAP). Havendo anecessidade de execução destas obras no local desenvolveu-se o presente estudo, quetem por finalidade caracterizar as áreas de influência das obras, as características destase direcionar as formas de mitigação dos impactos.

As obras devem ser executadas nas ruas Olivaldo Roncolatto (98), nº 97, Dr. DanteHerbolato (46), Dr. Pedro Agápio de Aquino Neto (80), Alcídio Rodelli (50), nº 87, João L.Cristino (89), Júlio Janssen (90), parte da Av. Antonio Carlos do Amaral (3), Wanda decastro Mendes (86), nº 63, nº 45, Jorge Antonio Gadia (81), Alça 06, Dr. Nivaldo AlvesBonilha (48), Dr. Mamede Hussein (47), nº 503, Devanei Costa (52), Irmã Maria BasílioMargariños (53), Vito Augusto Scagliusi (63), Dr. Fuad Ferreira (49), Romeu Marineli (60),José Simão Chedid (51), Professora Olga Alvares Schreiner (59), Josepha Júlia Doval deOliveira (58), Professora Carolina de Oliveira(64), Josefina Mingone Buffo(71), GideoneBuffo (72), Joaquim Vieira Neto (73), Maria Neusa Belinteni (74), Osvaldo Gallerani (75),nº 76, nº 69, Irineu de Almeida (66), na microbacia do Córrego Satélite Íris (afluente do RioCapivari).

EAA – ESTUDO AMBIENTAL APLICADO3 / 34

Page 4: Anexo 1

2. DIAGNÓSTICO

Localizado na região sudoeste da cidade e pertencente à Macrozona 5 (ÁreaPrioritária de Requalificação – APR), o loteamento Cidade Satélite Íris I terá apavimentação de suas vias e implantação de sistema de drenagem no âmbito do PAC 2Pavimentação. O loteamento situa-se mais precisamente na Unidade Territorial Básica(UTB) 5.A.3 (Campo Grande/Florence) — Área de Planejamento 5.A (Região do CampoGrande/Florence) — próximo à Rodovia dos Bandeirantes(SP-348).

Definiu-se a Área Diretamente Afetada (ADA) pelas obras como sendo a região quesofrerá intervenções para fins de pavimentação e implantação do sistema de drenagem.

A Área de Influência Direta (AID) para o meio social foi escolhida como sendo osbairros Loteamento Cidade Satélite Íris I, Jardim São Judas Tadeu, Jardim Uruguai,Jardim Maringá e Jardim Ouro Preto pertencentes à UTB 5.A.3. Para o meio físico ebiótico foi definida como AID a microbacia do Córrego Satélite Íris (sub-bacia do RioCapivari), entre a sua nascente e o seu desemboque no rio Capivari.

A Área de Influência Indireta (AII) para o meio socioeconômico foi definida toda aUnidade Territorial Básica 5.A.3 (bairros Loteamento Cidade Satélite Íris I, Jardim SãoJudas Tadeu, Jardim Uruguai, Jardim Maringá, Jardim Ouro Preto, Jardim Florence,Residencial Cosmos, Residencial Cosmos I, Jardim Rossim, Jardim São Caetano) daÁrea de Planejamento nº 5.A. Para o meio físico e biótico definiu-se a microbacia doCórrego Satélite Íris na sub-bacia do Rio Capivari, entre a sua nascente e o seudesemboque no rio Capivari.

3. ÁREA DE INFLUÊNCIA INDIRETA – AII

A Unidade Territorial Básica(UTB) 5.A.3 localizada na Área de Planejamento 5.A —Região do Campo Grande/Florence foi escolhida por conter a área de interesse, que secaracteriza por situações precárias no que diz respeito à demanda social e perfil dapopulação, além das condições físicas e ambientais. Localizada na Macrozona 5 (ÁreaPrioritária de Requalificação – APR) — esta UTB destaca-se por se localizar à margem daRodovia dos Bandeirantes (SP – 348), a presença do Rio Capivari(divisa entre a UTB5.A.3 e a UTB 5.B.1) e do Córrego do Piçarrão, a linha férrea (Ferrovia Paulínia -Mairinque) e a instalação da empresa Pirelli (fábrica Campinas).

A Macrozona 5 (Área Prioritária de Requalificação – APR) compreende a regiãosudoeste do município, localizada entre a Rodovia dos Bandeirantes (SP - 348) e a divisaintermunicipal de Campinas com Monte-Mór e Hortolândia, confronta-se ao sul com aMacrozona 7, ao norte com a Macrozona 9 e a leste com a Macrozona 4. Apresentacondições variáveis de urbanização e caracteriza-se pela presença de diversas barreirasfísicas naturais (cursos d’água) e construídas (rodovias, ferrovia(Ferrovia Paulínia-Mairinque), linhas de alta tensão, oleoduto, gasoduto(Gasoduto Bolívia - Brasil)),descontinuidade da malha urbana, pela má distribuição de provimento da infraestrutura

EAA – ESTUDO AMBIENTAL APLICADO4 / 34

Page 5: Anexo 1

básica e carência de equipamentos públicos comunitários e serviços de atendimentolocal, além de conter áreas ambientalmente degradadas. É atravessada pelo Rio Capivarie seu afluente, o Córrego do Piçarrão, com trechos já impactados por atividadesminerárias e processos urbanos, inclusive a montante. Possui área estimada em 92,18km² (cerca de 11,60% da área da cidade). A maior parte da macrozona encontra-se dentrodo perímetro urbano. A população dessa região, segundo o Censo Demográfico de 2000 –IBGE, era de 196.391 habitantes(20,26 % da população do município), sendo 2,3% emárea rural e 97,7% em área urbana. A população em sub-habitação era de 45.451pessoas, representando 23,14% da população urbana da macrozona e 35,61% dapopulação em sub-habitação do município. É uma área com ocupaçãopredominantemente residencial, com significativo grau de informalidade em seusassentamentos, onde se concentra um grande contingente populacional de baixa renda,apresentando carência de atividades terciárias de atendimento local e geradoras deemprego e configurando grande demanda por transportes públicos. Nesta região estálocalizado o Distrito Industrial de Campinas, sendo também atravessada por um trecho daRodovia dos Bandeirantes. Nela localiza-se ainda o Complexo Delta com suasenvoltórias, destinado ao recolhimento e processamento de resíduos sólidos, e o antigo“Lixão da Pirelli”(assim denominado pela proximidade com a Indústria Pirelli). Encontra-setambém nesta região as rodovias Bandeirantes (SP - 348), Rodovia Adalberto Panzan (SP– 101) e a Rodovia Santos Dumont (SP – 075), possuindo grande potencial de instalaçãode indústrias, apresentando facilidade ao escoamento de cargas.

Pode-se verificar que a grande maioria da área urbana da Macrozona 5 é ocupada por moradias precárias e muitas vezes edificadas em áreas públicas.

A Macrozona 5 embora degradada ambientalmente, apresenta o maior potencialambiental de todas as macrozonas, com exceção da MZ 1 - APA Municipal. Essepotencial ambiental pode ser revelado pelo abundante e rico sistema hídrico. A região éatravessada pelo Rio Capivari e sua várzea no sentido leste-oeste sendo que à margemdireita do rio localiza-se a região conhecida como Campo Grande, e à margem esquerdasitua-se a Região do Ouro Verde. O Rio Capivari destaca-se tanto pela extensão quantopela vazão, sendo o mesmo utilizado como uma parte do sistema de abastecimento deágua potável do município, estando o sistema de captação localizado à montante destamacrozona. Atualmente a MZ 5 apresenta ainda alguns fragmentos de áreas verdesnaturais dispersos, sendo que alguns estão em estudo de tombamento peloCONDEPACC e outros inseridos em áreas de parques urbanos como no caso do Bosquedos Cambarás, Bosque Augusto Ruschi e Bosque Ferdinando Tilli. Na MZ 5 também jásão notados impactos positivos, especialmente na notável melhoria da qualidade daságuas do Córrego do Piçarrão, promovida pelo sistema de tratamento da ETE - Piçarrão aqual foi dimensionada para tratar 556 l/s de esgoto doméstico. Foi localizada 1(uma) áreacontaminada – o chamado “Lixão da Pirelli”, que contamina solos superficiais, subsolo eáguas subterrâneas com contaminantes inorgânicos, solventes halogenados emicrobiológicos e será tratado em especial no item 5. ADA E CARACTERIZAÇÃO DAOBRA deste EAA.

EAA – ESTUDO AMBIENTAL APLICADO5 / 34

Page 6: Anexo 1

A Área de Planejamento 5.A(porção norte da Macrozona 5), localiza-seespecificamente entre a Rodovia dos Bandeirantes (SP – 348), à leste(correspondente àdivisa com a Macrozona 4), pela divisa da Macrozona 9, ao norte, pelo Rio Capivari, aosul, e pela divisa do Município, a oeste. É constituída também por cinco porções de zonarural. Possui ocupação predominantemente residencial (em sua maior parte horizontal) epequenos comércios.

Esta Área de Planejamento possui um grande número de habitantes se deslocandoao centro da cidade, diariamente, para fins de trabalho.

Na UTB 5.A.3 destaca-se a presença da Av. John Boyd Dunlop como via de ligaçãoentre os bairros e o centro comercial da cidade, que ocorre basicamente através damesma. Destaca-se também a Rodovias Bandeirantes (SP - 348) como via de ligação àRodovia Santos Dumont (SP – 075) que dá acesso ao Aeroporto Internacional deViracopos. Outro destaque é a presença da indústria Pirelli(fábrica Campinas). Ressalta-se ainda a presença do Cemitério Parque das Flores, lindeiro à Rodovia dos Bandeirantese o Bosque Bela Aliança. Temos também a presença do Rio Capivari e seu afluente oCórrego do Piçarrão como principais cursos hídricos.

A bacia do Rio Capivari, área total de 1.620,92 km², corta o Município de Campinasem sua região centro-sul. Este curso passa por bairros populosos do município comhabitações predominantemente horizontal e possui em suas áreas lindeiras atividadesminerárias. No município de Campinas ocorrem duas afluências importantes: CórregosPiçarrão e Capivari Mirim.

O loteamento Cidade Satélite Íris I está totalmente gravado no Plano Diretor 2006como Zona de Interesse Social – ZEIS de Regularização.

EAA – ESTUDO AMBIENTAL APLICADO6 / 34

Page 7: Anexo 1

Figura1. Área de Influência Indireta (em amarelo) para o meio sócio-econômico atingida pelas obras. Emvermelho a Área Diretamente Afetada (adaptado do Google Earth, 2015).

4. ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA – AID

Os bairros Loteamento Cidade Satélite Íris I, Jardim São Judas Tadeu, JardimUruguai, Jardim Maringá e Jardim Ouro Preto foram definidos como Área de InfluênciaDireta para o meio socioeconômico. Nestes predomina-se a ocupação residencialhorizontal unifamiliar, com pequenos residenciais multifamiliares. A população localapresenta características de baixa renda.

Estes bairros localizam-se em área onde consta a presença da nascente do CórregoSatélite Íris e de 3 córregos de pequeno porte sem denominação afluentes do CórregoSatélite Íris.

Como Área de Influência Direta do meio físico e biótico considerou-se a microbaciado Córrego Satélite Íris (sub-bacia do Rio Capivari) e de seus três córregos afluentes semdenominação. Nesta região o Córrego Satélite Íris está em grande parte canalizado emestrutura aberta com lançamento de esgoto em alguns pontos de seu leito. Seus trêscórregos afluentes sem denominação encontram-se em estado de degradação visíveldevido às ocupações e lançamento de esgoto, podendo acarretar problemas de saúde àpopulação.

Para avaliação das condições das águas deste curso hídrico foi elaborado o Planode Monitoramento da Qualidade da Água, que deve ser executado antes, durante e após

EAA – ESTUDO AMBIENTAL APLICADO7 / 34

Page 8: Anexo 1

o término das obras, que prevê 1 (um) ponto de coleta de água trimenstral no córregoSatélite Íris conforme descrito no PMQA.

Atualmente a região é atendida por equipamentos municipais de educação infantil eensino fundamental e de equipamentos estaduais de ensino fundamental e médio e peloCentro de Saúde Satélite Íris no bairro Satélite Íris I.

Existe na Área de Influência Direta (AID) a E.E. Jardim Ouro Preto localizada à ruaHenrique Thoni Filho, s/nº, Jardim Ouro Preto, a C.E.I. Nave Mãe Prof. Milton Santoslocalizado à rua Maria Benedicta Nogueira de Andrade, s/nº, Jardim Ouro Preto. Peladistância que se encontram em relação às obras sofrerão pequenos problemasrelacionados a ruídos e poeiras. Contudo, havendo a constatação de incômodos àpopulação local incorrerá na necessidade de tomada de medidas como alteração nosmétodos construtivos.

Figura 2. Área de Influência Direta (em amarelo) atingida pelas obras (adaptado do Google Earth, 2015).

EAA – ESTUDO AMBIENTAL APLICADO8 / 34

Page 9: Anexo 1

5. ADA E CARACTERIZAÇÃO DA OBRA

As obras a serem realizadas no loteamento Satélite Íris I necessitarão de serviçosrelacionados à: pavimentação e recapeamento de vias, demolição de pavimento,demolição de capa asfáltica, remoção e execução de guias e sarjetas, remoção erecolocação de postes (CPFL), demolição e execução de calçadas, remoção erecolocação de tampões de ferro fundido, remoções de caixas subterrâneas, remoção erecolocação de aparelhos de telefone público, demolição e reconstrução de muros dealvenaria, demolição e reconstrução de cercas, demolição e reconstrução de alambrados,demolição de edificação de alvenaria, execução de muro de arrimo, execução de muro deproteção, remoção de árvores, desmatamento, remoção de canalizações e implantaçãode galeria de águas pluviais. A Figura 3 apresenta a demarcação da Área DiretamenteAfetada (ADA) pelas obras e acesso ao bairro.

Figura 3. Área Diretamente Afetada (em amarelo) pelas obras e acesso ao bairro. (adaptado de Google Earth, 2015).

As obras relacionadas à pavimentação do bairro carecem da execução de 44.930,00metros de guias e sarjetas e demolição de outros 3.005,25 metros, recapeamentoasfáltico de 6.735,00 m², pavimentação asfáltica de 183.990,00 m² de vias(143.185,00 m²de pavimento Tipo II e 40.805,00 m² de pavimento Tipo III), demolição de 11.944,63 m² decapa asfáltica, demolição de 16.741,80m² de calçadas, execução de 103.424,03 m² decalçadas, remoção e relocação de 143 postes (CPFL), remoção e recolocação de 116tampões de ferro fundido, remoção de 06 caixas subterrâneas, remoção e recolocação de

EAA – ESTUDO AMBIENTAL APLICADO9 / 34

Page 10: Anexo 1

02 aparelhos de telefone público, demolição de 19.325,00 m² de pavimento, demolição de371,60 m² de pavimento de paralelepípedo, demolição e reconstrução de 1.448,67 metrosde muros de alvenaria, demolição e reconstrução de 1.645,50 metros de cercas,demolição e reconstrução de 270,41 metros de alambrados, demolição de 4.587,20 m² deedificações de alvenaria, execução de 124,30 metros de muro de arrimo, execução de539,30 metros de muro de proteção(h<1,45m), execução de 66,20 metros de muro deproteção(1,45m<h<1,95m), remoção de 518,00 metros de canalizações de diversosdiâmetros, remoção de 13 árvores, desmatamento de 6.535,61 m², implantação de 485bocas de lobo, 578 poços de visita, além da implantação de cerca de 19.416,55 metros degalerias de águas pluviais.

Existe na Área Diretamente Afetada (ADA) o CEI - Centro de Educação InfantilNAVE-MÃE Dom Edward Robinson de Barros Cavalcanti, localizado à Rua Dr. DanteErbolato nº 1.631, esquina com a Rua Romeu Marineli, Cidade Satélite Íris I, a EMEISatélite Íris localizada à rua Dr. Dante Erbolato nº 436, Cidade Satélite Íris I, EscolaEstadual(E.E.) São Judas Tadeu localizada à Rua Nivaldo Alves Bonilha s\n, CidadeSatélite Íris I, Escola Estadual(E.E.) Prof.ª Rosina Frazatto dos Santos localizada à RuaReverendo José Coelho Ferraz s\n, Fumec(Fundação Municipal para EducaçãoComunitária “Prefeito Antonio da Costa Santos”) - Ceprocamp(Centro de EducaçãoProfissional de Campinas) José Alves localizada à Rua Professor Mario Scolari nº 91,Cidade Satélite Íris I e o Centro de Saúde Satélite Íris localizado à Rua Pastor Samuel deCampos Chiminazzo, nº 6811, Cidade Satélite Íris I devendo os problemas relacionados aruídos e poeiras, nas proximidades, serem tratados com atenção especial, cujas açõesmitigadoras constam no Anexo I deste EAA. A constatação de incômodos à populaçãolocal incorrerá na necessidade de tomada de medidas como alteração nos métodosconstrutivos.

De acordo com o Plano Municipal de Habitação de Campinas (2011) alguns trechosdo bairro Cidade Satélite Íris I são objetos de regularização fundiária e estão classificadoscomo consolidáveis com necessidade de intervenção de urbanização simples em terrenoadequado.

As obras serão realizadas em vias de bairro residencial, com predomínio deurbanização precária. As vias, por não estarem pavimentadas, dificultam o acesso dosmoradores em épocas chuvosas.

O bairro possui acesso principal pela Avenida John Boyd Dunlop conformeapresentado na Figura 3. Destaca-se o trecho da Av. John Boyd Dunlop, que margeia obairro Cidade Satélite Íris I, a presença de uso comercial diversificado e intensamovimentação de pedestres e veículos, com aumento do risco de atropelamento,devendo melhorar as condições de segurança dos pedestres. A Avenida John BoydDunlop destaca-se como via de ligação entre os bairros e o centro comercial da cidade.Esta via necessita de melhorias nas condições de tráfego, estando contemplada noPrograma de Aceleração do Crescimento – Mobilidade que prevê a implantação decorredor de ônibus do tipo BRT (Bus Rapid Transit). O desenvolvimento de obras nas

EAA – ESTUDO AMBIENTAL APLICADO10 / 34

Page 11: Anexo 1

proximidades deve ocorrer em momentos distintos, evitando o fechamento dos acessosao bairro.

A implantação de pavimentação das vias e execução das galerias de águas pluviaisestá em processo de licenciamento e licitação na Prefeitura Municipal de Campinas,possuindo verbas já destinadas à sua implantação (PAC – Pavimentação 2º Fase).

Encravado no bairro, região centro/sudoeste do mesmo, encontra-se o “Lixão daPirelli” (Figura 04). O chamado “Lixão da Pirelli” (recebeu este nome por estar nasproximidades desta empresa), que operou de 1972 até 1984, foi utilizado para disposiçãodesordenada de resíduos de todos os tipos, sem controle técnico, o que acabou poluindoo solo e as águas superficiais e subterrâneas de toda a área ocupada pelo mesmo,constituindo-se em um fator gerador de sérios problemas ambientais, principalmente notocante à contaminação do solo e dos recursos hídricos superficiais e de subsolo. Essaatitude trouxe, para a população vizinha, riscos derivados da emissão de gases tóxicos edo consumo de água tirada de poços rasos. Em seu entorno, gradativamenteestabeleceu-se o assentamento de favelas - processo este iniciado por “garimpeiros” dolixo. Para a minimização dos impactos ambientais decorrentes da exposição de resíduossólidos a céu aberto, após o seu fechamento, foi feita uma cobertura com terra argilosasobre a massa de dejetos e implantada proteção contra chuvas. Embora, desde 1984 nãoreceba mais resíduos, ainda é considerada uma área de risco por não ter sido, até omomento, remediada.

Figura 04. Área de deposição de lixo, conforme projeto do Departamento de Limpeza Urbana –DLU da Secretaria Municipal de Serviços Públicos - PMC, disponibilizado pelo Protocolo n°2015/10/52344.

EAA – ESTUDO AMBIENTAL APLICADO11 / 34

Page 12: Anexo 1

Atualmente a área está cercada e sua remediação tem sido alvo de estudos eprojetos específicos. Em 1986 e 1987, a Prefeitura de Campinas, através doDepartamento de Urbanização de Favelas e a UNICAMP, através do Departamento deSaúde Pública da Faculdade de Medicina, realizaram o diagnóstico ambiental do “Lixãoda Pirelli”, indicando diretrizes de recuperação e controle do risco. Tais medidas,entretanto, não chegaram a ser implementadas em sua totalidade.

Em 1993, foi feito um estudo para caracterização do risco ambiental do local e umprojeto para posterior recuperação e devolução do espaço à população como áreacontrolada, monitorada e equipada para lazer. Atualmente, a área encontra-secaracterizada como contaminada e o gerenciamento das etapas de remediação écompetência do órgão estadual ambiental - CETESB, que em sua Relação de ÁreasContaminadas e Reabilitadas no estado de São Paulo (pg. 4395, Dezembro de 2014) estáclassificada como contaminada com risco confirmado por fontes de contaminaçãoocasionadas pelo descarte, disposição e infiltração de resíduos, com contaminantesinorgânicos, solventes halogenados e microbiológicos que impactaram em contaminaçãodo solo superficial, do subsolo e de águas subterrâneas, determinando como medidasemergenciais o isolamento da área (proibição de acesso à área) e o monitoramentoambiental.

Um novo projeto de recuperação foi elaborado pela Prefeitura de Campinas, váriasfamílias já foram removidas do local e reassentadas em condomínios habitacionaispopulares.

No dia dez (10) de novembro de 2008 foi celebrado um Termo de Compromisso deAjustamento de Conduta entre a Prefeitura Municipal de Campinas e a CETESB –Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental o qual estabeleceu obrigações domunicípio em relação à antiga área de disposição de resíduos conhecida como “Lixão daPirelli”. No item 2.2 estão relacionadas as diversas obrigações e prazos estipulados :

a) sistema de coleta, armazenamento e destinação final de líquidos percolados.Prazo 31/12/2008.

b) destinação final de chorume. Prazo: início imediato.

c) sistema de drenagem de águas pluviais:

c.1) Implantar sistema de drenagem de águas pluviais para toda área do "Lixãoda Pirelli”. Prazo 30/06/2009.

c.2) Apresentar, à Agência Ambiental Unificada de Campinas, cronograma deexecução das obras necessárias ao capeamento (impermeabilização superficial)e drenagem das águas pluviais, previstas no item c.1. Prazo de 30(trinta) dias.

d) limpeza do local e isolamento total da área. Prazo 30/11/2008.

e) cadastramento dos usuários de águas subterrâneas. Prazo 15/11/2008.

f) drenagens de gases:

f.1) Avaliar a necessidade de implantar sistema de drenagem de gases na área.Prazo 60 (sessenta) dias.

f.2) Implantar, caso a avaliação indicar a necessidade, sistema de drenagem degases. Prazo 180 dias após conclusão do item f .1.

EAA – ESTUDO AMBIENTAL APLICADO12 / 34

Page 13: Anexo 1

g) investigação detalhada, avaliação de risco e reabilitação da área. Prazo 90(noventa) dias.

h) manutenção e operação dos sistemas de drenagem. Prazo: início imediato.

Como atribuições da CETESB, cláusula terceira, deste Termo de Compromissode Ajustamento de Conduta, estipulou:

c) Emitir Termo de Reabilitação para a área conhecida como " Lixão da Pirelli",quando atingidas as metas de reabilitação para o uso declarado, comprovada pelosresultados dos monitoramentos, conforme definido na Decisão de Diretoria daCETESB - DD no 103/C/E de 22/06/2007.

Seguindo determinação da CETESB a área do antigo lixão foi cercada, em2008/2009 e 2012 foi realizado um trabalho de comunicação de risco à população dolocal. De acordo com informações do Departamento de Vigilância em Saúde –DEVISA - apresentação “10 anos de história das ações da saúde na áreacontaminada do Antigo “Lixão da Pirelli” de 14/04/2015 (Anexo II), além da áreademarcada em mapas de estudo com depósito de lixo, segundo relato dosmoradores foram diagnosticadas outras áreas utilizadas no início dos primeirosdepósitos, fora da área cercada, aumentando consideravelmente os riscos decontaminação do solo, superficial, subsolo, águas subterrâneas (consequentementeos corpos hídricos da região) e a própria população. Portanto, se durante as obrasforem constatadas outras áreas com suspeita de contaminação, além dademarcada, o trecho deverá ser paralisado e o órgão responsável deverá serconsultado para apontar as diretrizes a serem atendidas.

De acordo com a apresentação do DEVISA (Anexo II), é apontado também,um bolsão de resíduos existente em trechos das ruas Olivaldo Roncolatto(98) eAlcídio Rodelli(50) - Processo 590/89 conforme Figura 4a. Portanto neste trechodeverá ser indicada outra alternativa para a execução das obras.

EAA – ESTUDO AMBIENTAL APLICADO13 / 34

Page 14: Anexo 1

Figura 04a. Área apontada na apresentação do DEVISA como bolsão de resíduos existenteem trechos das ruas Olivaldo Roncolatto(86) e Alcídio Rodelli(50).

No projeto das áreas de deposição de lixo no “Lixão da Pirelli” (Figura 04), constaum trecho de deposição de resíduos na Rua Wanda de Castro Mendes(Rua 86) entre asRuas 82(Rua Dr. Carlos Macia) e 85(Rua Caio Graco Prado) conforme Figura 4b.Portanto neste trecho deverá ser indicada outra alternativa para a execução das obras.

EAA – ESTUDO AMBIENTAL APLICADO14 / 34

Page 15: Anexo 1

Figura 04b. Área demarcada na Rua Wanda de Castro Mendes(Rua 86) constando umtrecho de deposição de lixo na mesma, conforme projeto do Departamento de LimpezaUrbana – DLU da Secretaria Municipal de Serviços Públicos - PMC, disponibilizado peloProtocolo n° 2015/10/52344.

De acordo com imagens adaptadas do Google Earth - 2015, a área em questão écaracterizada pela presença do Córrego Satélite Íris I, afluente do Rio Capivari, queencontra-se, em quase toda a sua extensão, canalizado em estrutura aberta até seudesemboque no Rio Capivari, e de três (3) Córregos de pequeno porte sem denominaçãoafluentes do Córrego Satélite Íris, conforme Figura 5.

EAA – ESTUDO AMBIENTAL APLICADO15 / 34

Page 16: Anexo 1

Figura 5. Localização do Córrego Satélite Íris e dos 3 Córregos sem denominação afluentes do CórregoSatélite Íris(adaptado do Google Earth, 2015).

O empreendimento está localizado na microbacia do córrego Satélite Íris próximo asua nascente e de outras 3 nascentes de córregos de pequeno porte sem denominaçãoafluentes do córrego Satélite Íris. Localiza-se ao norte do loteamento a área nº 2 dasáreas de Zeis de Indução constante no Plano Diretor de 2006 o imóvel denominado BelaAliança(Bosque), com área de 1.446.334,00m², confrontando com a Avenida John BoydDunlop, antiga estrada de Campo Grande.

A nascente do córrego Satélite Íris (Figura 06), localizada próxima à rua AlcídioRodelli, em vistoria realizada no local, no dia 25/11/2015, verificou-se que a área derecarga da mesma, está atualmente degradada pela ocupação antrópica da APP, comlançamento de esgoto in natura e resíduos sólidos urbanos.

EAA – ESTUDO AMBIENTAL APLICADO16 / 34

Page 17: Anexo 1

Figura 06. Local da nascente do córrego Satélite Íris que encontra-se degradada, ocupação da APP e lançamento de esgoto in natura em seu leito (Foto tirada em 25/11/2015).

Próximo à rua Reverendo José Coelho Ferraz (62), entre as ruas Maria NeusaBelinteni (74) e Osvaldo Gallerani (75), localiza-se a nascente do Córrego semdenominação 1 afluente do córrego Satélite Íris, que encontra-se canalizado em estruturaaberta desde a sua nascente até seu desemboque no córrego Satélite Íris. Neste trecho ocórrego sem denominação 1 afluente do córrego Satélite Íris não apresenta curso d' águacorrente, há descarte de esgoto in natura ao longo do seu trecho e descarte de entulhonão sendo possível localizar sua nascente, estando totalmente degradada pelo usoantrópico (Figuras 07 e 08).

EAA – ESTUDO AMBIENTAL APLICADO17 / 34

Page 18: Anexo 1

Figura 07. Região da nascente do Córrego sem denominação 1 afluente do córrego SatéliteÍris mostrando estar canalizado em estrutura aberta e sem curso d'água corrente neste trecho.(Foto tirada em 25/11/2015).

Figura 08. Localização da nascente do Córrego sem denominação 1 afluente do córregoSatélite Íris que encontra-se degradada pelo uso antrópico.(Foto tirada em 25/11/2015).

EAA – ESTUDO AMBIENTAL APLICADO18 / 34

Page 19: Anexo 1

Localizado entre as ruas Josefina Mingonez Bufo (Cidade Satélite Íris I) e HonoratoTomás Barbosa (São Judas Tadeu) o córrego sem denominação 2 afluente do CórregoSatélite Íris encontra-se atualmente, em sua maior parte, degradada pela ocupaçãoantrópica, com lançamento de esgoto e resíduos sólidos urbanos, não sendo possívelidentificar sua nascente in loco. Verificou-se a presença de vegetação característica daregião de brejo (Figuras 09 e 10).

Figura 09. Localização da nascente do Córrego sem denominação 2 afluente do CórregoSatélite Íris que encontra-se degradada pelo uso antrópico.(Foto tirada em 25/11/2015).

Figura 10. Localização da nascente do Córrego sem denominação 2 afluente do CórregoSatélite Íris que encontra-se degradada pelo uso atrópico.(Foto tirada em 25/11/2015).

EAA – ESTUDO AMBIENTAL APLICADO19 / 34

Page 20: Anexo 1

Localizado próximo à Rua Alcídio Rodelli(50) entre as ruas 97 (Celso Bueno) eOlivaldo Roncolatto(98) o Córrego sem denominação 3 afluente do Córrego Satélite Írisencontra-se com sua nascente degradada, com descarte de entulho e lançamento deesgoto in natura. (Figuras 11 e 12).

Figura 11. Localização da nascente do Córrego sem denominação 3 afluente do CórregoSatélite Íris que encontra-se degradada pelo uso antrópico.(Foto tirada em 17/11/2015).

Figura 12. Localização da nascente do Córrego sem denominação 3 afluente do CórregoSatélite Íris cuja margem é usada para descarte de entulho.(Foto tirada em 17/11/2015).

EAA – ESTUDO AMBIENTAL APLICADO20 / 34

Page 21: Anexo 1

Para avaliação das condições das águas do Córrego Satélite Íris foi elaboradoo Plano de Monitoramento da Qualidade da Água, que deve ser executado antes,durante e após o término das obras, que prevê 1 (um) ponto de coleta de água,coletado trimestralmente conforme descrito no PMQA.

Devido aos fatores e impactos negativos que já incidem nos 3 córregos semdenominação afluentes do Córrego Satélite Íris, não haverá necessidade demonitoramento da qualidade da água nos mesmos, pois não será possível avaliar oimpacto de carreamento de sedimentos da obra para estes corpos hídricos devido acondição antrópica que se encontram (córregos sem denominação 1 e 3 afluentes doCórrego Satélite Íris) e à condição de Brejo (córrego sem denominação 2 afluente doCórrego Satélite Íris) e por já se encontrarem com alto estágio de degradação eassoreamento avançado, tendo a execução das obras de drenagem e de pavimentação,previstas no projeto, como um aspecto positivo, evitando o carreamento de sedimentospresentes nas ruas de terra presentes no local.

Conforme a Lei nº 12.651 de 25 de Maio de 2012, artigo 4º, para os cursos d'águanatural perene e intermitente, excluídos os efêmeros, com menos de dez metros delargura considera-se Área de Preservação Permanente (APP), as faixas marginais de 30metros; para as nascentes e olhos d'água perenes, considera-se um raio mínimo de 50metros.

Portanto para a execução das obras, será necessária a intervenção em Área dePreservação Permanente de uma área total de 4706,67 m².

As intervenções que necessitem de supressão de vegetação e/ou árvores isoladascarecem da obtenção de autorização junto ao órgão responsável. Estes serviços devemser programados de acordo com o cronograma de desenvolvimento das obras depavimentação e implantação da rede de drenagem. É preferencial que seja realizadamarcação prévia do local que sofrerá intervenção, evitando cortes desnecessários devegetação. As intervenções e supressões devem ser devidamente compensadas, dando-se prioridade às áreas afetadas durante a realização das obras. Ressalta-se que asintervenções necessárias ao desenvolvimento das obras serão pontuais e restritas.

As medidas de controle e mitigação dos impactos negativos durante as obras estãoprevistas no Plano de Controle e Monitoramento Ambiental de Obras – PCMAO.

De acordo com o Departamento de Defesa Civil do município de Campinas –Coordenadoria Setorial de Operações – Ficha Ca-36 de 11/10/2011, existe no bairroSatélite Íris I moradias de baixo padrão situadas nos terraços marginais que podem seratingidas por rupturas, solapamento e erosão dos taludes marginais. Também há risco deinundação, pois a grande maioria das moradias encontra-se na planície. Foramidentificadas cerca de 250 moradias nesta situação, conforme Figura 13. A Ficha Ca-35de 11/10/2011, indica que a planície de inundação é ocupada por moradias de baixopadrão e foram identificadas cerca de 110 moradias nesta situação e comorecomendação foi apontada a necessidade de uma tubulação de maior diâmetro paraaumentar a vazão, conforme Figura 14. A Ficha Ca-05 de 13/10/2011 indica situação derisco de escorregamento em taludes de corte e aterro, e foram identificadasaproximadamente 80 moradias nesta situação, conforme Figura 15.

EAA – ESTUDO AMBIENTAL APLICADO21 / 34

Page 22: Anexo 1

Figura 13. Região com ocupações de áreas marginais ao Córrego Satélite Íris. Fonte: FichaCA-36 de 11/10/2011 - Departamento de Defesa Civil–Coordenadoria Setorial de Operações.

Figura 14. Região indica que a planície de inundação é ocupada por moradias de baixopadrão. Fonte: Ficha CA-35 de 11/10/2011 - Departamento de Defesa Civil–CoordenadoriaSetorial de Operações.

EAA – ESTUDO AMBIENTAL APLICADO22 / 34

Page 23: Anexo 1

Figura 15. Região com ocupações em área que indica situação de risco de escorregamentoem taludes de corte e aterro. Fonte: Ficha CA-05 de 13/10/2011 - Departamento de DefesaCivil–Coordenadoria Setorial de Operações.

Esta situação de risco localiza-se na rua Romeu Marineli entre as ruas Nivaldo AlvesBonilha e José Simão Chedid onde há existência de processo erosivo acentuado,conforme Figura 16, e um desnível considerável entre a Rua Romeu Marineli e a RuaReverendo José Coelho Ferraz (Figura 17). Local este que deverá ter atenção especialem relação à execução das obras de pavimentação prevista no projeto apresentado.

Figura 16. Região de erosão lateral à rua Romeu Marineli entre as ruas Nivaldo Alves Bonilha e José Simão Chedid.(Foto tirada em 09/11/2015).

EAA – ESTUDO AMBIENTAL APLICADO23 / 34

Page 24: Anexo 1

Figura 17. Desnível considerável entre a Rua Romeu Marineli e a Rua Reverendo José Coelho Ferraz (Foto tirada em 09/11/2015).

O projeto apresentado de drenagem (galeria de águas pluviais e traçado das redes)prevê a interligação da nova galeria a ser executada nas ruas Dr. Pedro Agápio de AquinoNetto, Alcídio Rodelli, Rua 87, Antonio Carlos do Amaral, João L. Cristinocom um PV existente próximo à rua João L. Cristino conforme Figura 18.

EAA – ESTUDO AMBIENTAL APLICADO24 / 34

Page 25: Anexo 1

Figura 18. Local previsto para ligação da nova galeria de águas pluviais com o PV existente.

Verificou-se em vistoria realizada no dia 26/11/2015 que o trecho final da linha dedrenagem que parte do PV existente em direção ao córrego Satélite Íris encontra-seincompleto e danificado, desaguando antes do córrego Satélite Íris, formando um trechoalagado com vegetação brejosa (Figuras 19 e 20). Com a execução da nova galeria deáguas pluviais esta situação será agravada, devendo o projeto prever a complementaçãodo trecho faltante até o seu deságue no Córrego Satélite Íris, porém neste trechoencontra-se um dos bolsões de depósito de lixo, de acordo com o mapeamento do DLU(Figura 04), devendo portanto, ser prevista uma outra alternativa de interligação da galeriade águas pluviais a ser executada neste trecho.

EAA – ESTUDO AMBIENTAL APLICADO25 / 34

Page 26: Anexo 1

Figura 19. Trecho incompleto e danificado da linha de drenagem quepossivelmente está ligado ao PV existente (Foto tirada em 26/11/15).

Figura 20. Região alagadiça transformou-se em um brejo devido ao trechoincompleto e danificado da galeria de águas pluviais existentes no local cujolançamento é feito antes do Córrego Satélite Íris (Foto tirada em 26/11/2015).

EAA – ESTUDO AMBIENTAL APLICADO26 / 34

Page 27: Anexo 1

Os lançamentos finais das drenagens, chamados de Lançamento 2 e Lançamento 3,não estão prolongados até os respectivos córregos, Córrego sem denominação 1 afluentedo Córrego Satélite Íris e Córrego Satélite Íris, devendo ser corrigidos e lançados nosreferidos córregos para que não ocorra processo erosivo no local (Figuras 21 e 22).

Figura 21. Lançamento de drenagem 2 sendo lançado antes do Córrego sem denominação 3.

Figura 22. Lançamento de drenagem 3 sendo lançado antes do Córrego Satélite Íris.

EAA – ESTUDO AMBIENTAL APLICADO27 / 34

Page 28: Anexo 1

6. MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

A realização dos serviços necessita da utilização de veículos e equipamentosdestinados à movimentação de solo, retirada de materiais, nivelamento e compactação doterreno, preparação do solo e aplicação de material. A Tabela 1 apresenta osequipamentos utilizados na obra e sua finalidade.

Tabela 1. Relação de veículos necessários à realização das obras e sua finalidade.

Veículo/Equipamento Finalidade

Escavadeira Hidráulica Escavação

Mini carregadeira Transporte de materiais

Pá carregadeira Movimentação de materiais

Rolo de pneus Compactação de solo

Rolo liso Compactação de solo

Rolo pé Compactação de solo

Motoniveladora Nivelamento de terrenos

Retroescavadeira Escavação e transporte de materiais

Vibro acabadora Lançamento da mistura asfáltica

Caminhão espargidor Aplicação de material ligante

7. IMPACTOS AMBIENTAIS, MEDIDAS MITIGADORAS E BENEFÍCIOS SOCIAIS

Para a identificação de impactos ambientais, medidas mitigadoras e benefícios

sociais ocasionados pelas obras, adotou-se a definição de “impacto ambiental”, segundo

a Resolução CONAMA 01/1986, Art. 1°:

(…) “qualquer alteração das propriedades físicas ebiológicas do meio ambiente, causada por qualquerforma de matéria ou energia resultante das atividadeshumanas que, diretamente ou indiretamente, afetem: asaúde, a segurança e o bem-estar da população; asatividades sociais e econômicas, a biota, as condiçõesestéticas e sanitárias do meio ambiente; e a qualidadedos recursos naturais”.

EAA – ESTUDO AMBIENTAL APLICADO28 / 34

Page 29: Anexo 1

Assim, a finalidade da avaliação de impacto ambiental decorrentes do presente

empreendimento é considerar todos os aspectos positivos e negativos que possam

interferir na qualidade socioambiental mitigando os fatores negativos e potencializando os

positivos.

A identificação, avaliação, descrição de medidas mitigadoras, benefícios sociais e

monitoramento e controle foram tratadas no Anexo I - Matriz de Identificação e Avaliação

de Aspectos e Impactos Ambientais deste EAA.

Na matriz, foram considerados os seguintes itens:

Classe: Positivo / Negativo;

Influência: Direta / Indireta;

Reversibilidade: Reversível / Irreversível;

Temporalidade: Imediato / Médio Prazo / Longo Prazo;

Durabilidade: Temporário / Permanente;

Requisitos Legais Aplicáveis;

Magnitude:

◦ 1. Baixo: Não chega a comprometer a comunidade, espécies ou recursos

naturais, podendo ser recuperado através de pequenas ações;

◦ 2. Médio: Pode comprometer a comunidade, espécies ou recursos

naturais, e a recuperação poderá depender de recursos;

◦ 3. Alto: Compromete a comunidade, espécies ou recursos naturais, e a

recuperação poderá ser impossível ou dependerá de recursos.

Frequência:

◦ 1. Baixa: Impactos decorrentes de aspectos de baixa frequência, que

ocorrem ou podem ocorrer em menos de 10% das vezes em que estão

presentes os aspectos;

◦ 2. Média: Impacto decorrente de aspecto com baixa ou média frequência,

que ocorrem ou podem ocorrer entre 10% e 50% das vezes em que estão

presentes os aspectos;

EAA – ESTUDO AMBIENTAL APLICADO29 / 34

Page 30: Anexo 1

◦ 3. Alta: Impacto decorrente de aspectos com média ou alta frequência, que

ocorrem ou podem ocorrer em mais de 50% das vezes em que estão

presentes os aspectos.

A Significância do Impacto se dá através da multiplicação entre Magnitude e

Frequência, segundo a Tabela 2:

Tabela 2. Significância: Magnitude x Frequência

Para os impactos positivos, são listados os benefícios sociais vinculados a tal.

Para os impactos negativos, são listadas as ações mitigadoras que serão realizadas

durante as fases de execução da obra e consequentemente os monitoramentos e

controles que serão utilizados para análise de eficácia das ações mitigadoras, listados

apenas para impactos com significância Média e Alta.

Verifica-se que 12,50 % dos impactos identificados são positivos, onde temos as

melhorias do bairro como benefícios sociais. Sendo a significância mais alta a

implantação do sistema de drenagem como disciplinador de águas e redução da

incidência de vetores e pragas.

Para os impactos negativos, temos 61,00 % de impactos de significância média,

dentre eles, a expectativa da população como um aspecto que poderá trazer

empreendimentos que não condizem com o plano de uso e ocupação do solo da região,

EAA – ESTUDO AMBIENTAL APLICADO30 / 34

Page 31: Anexo 1

sendo de responsabilidade do órgão competente evitar a aprovação dos mesmos. Os

impactos de significância média, relacionados a obra, são principalmente sobre geração

de resíduos, efluentes e ruído, tendo a aplicação do Programa de Gerenciamento de

Resíduos Sólidos – PGRS e Plano de Controle e Monitoramento Ambiental de Obras –

PCMAO, como ações mitigadoras e de controle.

Os impactos negativos de significância alta, com representatividade de 18 %,

correspondem a impactos relacionados a vazamentos de produtos químicos e

combustíveis, supressão de vegetação e emissão de fumaça, particulados e sedimentos.

Para vazamentos, o controle deve ser feito de acordo com o descrito pelo PCMAO

com bandejas de contenção nos locais de armazenamento e abastecimento, atender aos

requisitos da Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ) de cada

produto e atender ao PMQA.

Para emissão de fumaça, o controle será através dos comprovantes de manutenção

e inspeção dos equipamentos.

Para particulados, é descrito no PCMAO a necessidade de aspersão de água nas

vias não pavimentadas, aspersão dos resíduos de demolição durante acondicionamento

nas caçambas e cobertura de solo armazenado.

Para carreamento de sedimentos e processos erosivos, será realizado controle

segundo PCMAO sempre que houver movimentação de terra próximo aos corpos hídricos

ou drenagens existentes, principalmente em períodos chuvosos. Dois pontos deverão ser

priorizados:

1) Dispositivo de contenção do carreamento de sedimentos e sujidades pela

drenagem parcialmente executada em dias chuvosos;

2) Garantia de que a execução dos dispositivos de dissipação de energia nos

trechos finais das drenagens cheguem até os seus referidos córregos.

EAA – ESTUDO AMBIENTAL APLICADO31 / 34

Page 32: Anexo 1

8. CONCLUSÃO

A pavimentação das vias e implantação do sistema de drenagem de águas pluviais

levará a melhores condições de tráfego local (veículos e pedestres) e escoamento das

águas pluviais. As obras de adequação do loteamento são executáveis e a mitigação de

seus impactos é viável através da adoção de medidas simples e de média complexidade

de controle de obras.

O diagnóstico da situação do meio físico, biótico e social revelou a presença do

chamado “Lixão da Pirelli” que contamina solos superficiais, subsolo e águas

subterrâneas com contaminantes inorgânicos, solventes halogenados e microbiológicos.

Além da área delimitada no projeto de deposição de resíduos mapeada pelo

Departamento de Limpeza Urbana - DLU, foram diagnosticadas outras áreas de depósito

de lixo não demarcadas no mapa de estudos, conforme relato dos moradores do bairro e

de acordo com informações do DEVISA – Departamento de Vigilância em Saúde da

Secretaria Municipal de Saúde - Prefeitura Municipal de Campinas, segundo a

apresentação “10 anos de história das ações da saúde na área contaminada do Antigo

Lixão da Pirelli”, do dia 14/04/2015 (Anexo II). Portanto, se durante a execução das obras

forem constatadas outras áreas com suspeita de contaminação, além da demarcada, o

trecho deverá ser paralisado e o órgão responsável deverá ser consultado para apontar

as diretrizes a serem atendidas.

O levantamento dos serviços necessários à implantação do projeto revelou a

necessidade de mitigação de impactos negativos e compensação de algumas atividades.

Porém os impactos negativos identificados são passíveis de mitigação de forma que não

tragam maiores problemas ao meio físico, biótico e social.

Visto as melhorias decorrentes da realização de obras, as condições locais e a

possibilidade de mitigação dos impactos referentes às atividades, um balanço dos

impactos positivos e negativos decorrentes da adequação do sistema viário e

disciplinação das águas pluviais do bairro Cidade Satélite Íris I leva à conclusão de que

estas obras trarão benefícios socioambientais que a justifica.

EAA – ESTUDO AMBIENTAL APLICADO32 / 34

Page 33: Anexo 1

9. Responsáveis Técnicos

Carlos Augusto Justo Barreiro Eng.º Civil Matr. 130.112-8 SVDS/DLA/CT-ALPS

Geraldo Magela Martins Caldeira Eng.º Civil Matr. 129.912-3 SVDS/DLA/CT-ALPS

Gabriel Dias Mangolini NevesEng. AmbientalMatr. 129.986-7SVDS/DLA/CT-ALPS

EAA – ESTUDO AMBIENTAL APLICADO33 / 34

Page 34: Anexo 1

ANEXOS

EAA – ESTUDO AMBIENTAL APLICADO34 / 34

Page 35: Anexo 1

Fase Atividade Aspecto Ambiental Impacto Ambiental

Cla

sse

Influ

ênci

a

Rev

ersi

bilid

ade

Tem

pora

lidad

e

Dur

abili

dade

Requisitos Legais Aplicáveis

Mag

nitu

de

Fre

quên

cia

Sig

nific

ânci

a

Ações Mitigadoras / Beneficio Social Controles e mon itoramento da eficácia

Expectativa da população

Pos

itivo

Dire

ta

Irre

vers

ível

Méd

io P

razo

Per

man

ente

2 2

Méd

ia

Valorização dos lotes do local.

Expectativa da população

Neg

ativ

o

Indi

reta

Irre

vers

ível

Méd

io P

razo

Per

man

ente

Lei Municipal n° 6.031/88 2 2

Méd

ia

Obra

Consumo de água

Neg

ativ

o

Dire

ta

Rev

ersí

vel

Imed

iato

Tem

porá

rio

1 2

Bai

xa

Neg

ativ

o

Dire

ta

Rev

ersí

vel

Imed

iato

Tem

porá

rio

1 2

Bai

xa

Consumo de madeira

Neg

ativ

o

Dire

ta

Rev

ersí

vel

Imed

iato

Tem

porá

rio

1 2

Bai

xa

Neg

ativ

o

Dire

ta

Irre

vers

ível

Imed

iato

Tem

porá

rio

1 2

Bai

xa

Neg

ativ

o

Dire

ta

Irre

vers

ível

Imed

iato

Tem

porá

rio

2 2

Méd

ia

Neg

ativ

o

Indi

reta

Irre

vers

ível

Long

o P

razo

Per

man

ente

2 2

Méd

iaOcupação de aterro

Neg

ativ

o

Indi

reta

Irre

vers

ível

Long

o P

razo

Per

man

ente

2 2M

édia

Projeto / Licitação

Vistorias, Laudos e Relatórios

Especulação Imobiliária

Alteração do uso e ocupação do solo

Prevenção na aprovação de empreendimentos no local, tomando como base o Plano Diretor de Campinas.

Responsabilidade do Departamento de Licenciamento Ambiental e demais Departamentos e Secretarias envolvidas na aprovação de empreendimentos segundo requisitos do Plano Diretor de Campinas.

Instalação, manutenção, utilização e

desmobilização de canteiro.

Contribuir para o esgotamento / redução da disponibilidade de recursos naturais

Decreto Estadual n° 8.468/76Lei Municipal n° 14.961/15

Campanha de conscientização quanto ao consumo de água (adesivos e mensagens alusivas em sanitários do canteiro de obras) e treinamento.

Consumo de energia elétrica

Contribuir para o esgotamento / redução da disponibilidade de recursos naturais

Decreto Estadual n° 8.468/76Lei Municipal n° 14.961/15

Campanha de conscientização quanto ao consumo de energia elétrica (adesivos e mensagens alusivas no canteiro de obras) e treinamento.

Contribuir para o esgotamento / redução da disponibilidade de recursos naturais

Decreto Estadual n° 8.468/76Lei Municipal n° 14.961/15

Atendimento as recomendações técnicas de armazenamento, utilização e de projeto para evitar retrabalho e desperdício de material. Através de treinamento e conscientização.

Consumo de areia, rocha e outros minerais

Contribuir para o esgotamento / redução da disponibilidade de recursos naturais

Decreto Estadual n° 8.468/76Lei Municipal n° 14.961/15

Atendimento as recomendações técnicas de armazenamento, utilização e de projeto para evitar retrabalho e desperdício de material. Através de treinamento e conscientização.

Geração de nata de concreto

Contaminação de águas subterrâneas e superficiais e entupimento da rede de drenagem pública

Decreto Estadual n° 8.468/76Resolução CONAMA n° 430/11Resolução CONAMA n° 357/05Lei Estadual n° 7.663/91

Utilização de contenção adequada para impedir o escoamento de nata durante concretagem e lavagem da bica do caminhão betoneira.

Relatório de monitoramento previsto no PMQA – Plano de Monitoramento da Qualidade da Água e Relatório Fotográfico previsto no PCMAO abordando as estratégias de contenção de escoamento de efluentes.

Descarte de resíduos domésticos

Contaminação do solo / Ocupação de aterro

Decreto Estadual n° 8.468/76Resolução CONAMA n° 275/01Decreto Federal n° 7.404/10Lei Estadual n° 12.300/06Decreto Municipal n° 18.199/13

Atendimento ao PGRS - Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Realizando a triagem, acondicionamento e destinação final adequada dos resíduos gerados.

Relatório Fotográfico previsto no PCMAO abordando os dispositivos de gestão de resíduos citado no PGRS e Inventário de Resíduos previsto no PGRS.

Descarte de resíduos Classe B: madeira, papel/papelão, plástico, vidro e sucata metálica

Decreto Estadual n° 8.468/76Resolução CONAMA n° 307/02Resolução CONAMA n° 275/01Decreto Federal n° 7.404/10Lei Estadual n° 12.300/06Lei Municipal n° 14.418/12Decreto Municipal n° 18.199/13

Atendimento ao PGRS - Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Realizando a triagem, acondicionamento e destinação final adequada dos resíduos gerados.

Relatório Fotográfico previsto no PCMAO abordando os dispositivos de gestão de resíduos citado no PGRS e Inventário de Resíduos previsto no PGRS.

Page 36: Anexo 1

Fase Atividade Aspecto Ambiental Impacto Ambiental

Cla

sse

Influ

ênci

a

Rev

ersi

bilid

ade

Tem

pora

lidad

e

Dur

abili

dade

Requisitos Legais Aplicáveis

Mag

nitu

de

Fre

quên

cia

Sig

nific

ânci

a

Ações Mitigadoras / Beneficio Social Controles e mon itoramento da eficácia

Obra

Neg

ativ

o

Indi

reta

Irre

vers

ível

Long

o P

razo

Per

man

ente

2 2

Méd

ia

Neg

ativ

o

Dire

ta

Irre

vers

ível

Imed

iato

Tem

porá

rio

2 2

Méd

ia

Neg

ativ

o

Dire

ta

Rev

ersí

vel

Imed

iato

Tem

porá

rio

3 2

Alta Relatório Fotográfico previsto no PCMAO.

Incêndio / Explosão

Neg

ativ

o

Dire

ta

Irre

vers

ível

Imed

iato

Tem

porá

rio

3 1

Méd

ia

Relatório Fotográfico previsto no PCMAO.

Neg

ativ

o

Dire

ta

Rev

ersí

vel

Long

o P

razo

Tem

porá

rio

1 2

Bai

xa

Obra

Aumento do trânsito local

Neg

ativ

o

Dire

ta

Rev

ersí

vel

Imed

iato

Tem

porá

rio

2 2

Méd

ia

Relatório Fotográfico previsto no PCMAO.

Neg

ativ

o

Dire

ta

Rev

ersí

vel

Imed

iato

Tem

porá

rio

3 2

Alta Relatório Fotográfico previsto no PCMAO.

Instalação, manutenção, utilização e

desmobilização de canteiro.

Descarte de resíduo Classe D: Perigosos e contaminados

Contaminação do solo / Ocupação de aterro

Decreto Estadual n° 8.468/76Resolução CONAMA n° 307/02Resolução CONAMA n° 275/01Decreto Federal n° 7.404/10Lei Estadual n° 12.300/06Lei Municipal n° 14.418/12Decreto Municipal n° 18.199/13

Atendimento ao PGRS - Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Realizando a triagem, acondicionamento e destinação final adequada dos resíduos gerados.

Relatório Fotográfico previsto no PCMAO abordando os dispositivos de gestão de resíduos citado no PGRS e Inventário de Resíduos previsto no PGRS.

Geração de efluentes orgânicos e inorgânicos

Contaminação do solo, águas subterrâneas e superficiais

Decreto Estadual n° 8.468/76Decreto Municipal n° 18.199/13Resolução CONAMA n° 430/11Resolução CONAMA n° 357/05Lei Estadual n° 7.663/91

Ligação da rede de esgoto do canteiro de obras na rede de saneamento pública. Para esgotamento e limpeza de sanitários químicos, será realizado contratação de empresa que atenda a legislação aplicável, fornecendo também documentação que comprove a destinação adequada do resíduo.

Relatório de monitoramento previsto no PMQA – Plano de Monitoramento da Qualidade da Água e Relatório Fotográfico previsto no PCMAO.

Vazamento de produtos químicos e combustíveis

Alteração na qualidade da água e Poluição do solo

Decreto Estadual n° 8.468/76Resolução CONAMA n° 420/09Resolução CONAMA n° 430/11Resolução CONAMA n° 357/05Lei Estadual n° 7.663/91

Disponibilizar bandeja de contenção e kit de mitigação em lugares com possibilidade de vazamentos (almoxarifado, portaria, etc). FISPQ – Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico dos produtos químicos deverão estar disponíveis nos locais de armazenamento.

Alteração da qualidade do ar e Poluição do solo

Decreto Estadual n° 8.468/76Resolução CONAMA n° 420/09Resolução CONAMA n° 5/89

Atendimento aos requisitos previstos na FISPQ – Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico de cada produto, quanto a forma adequada de armazenamento, primeiros socorros e equipamentos de combate a incêndio.

Uso de sistema de climatização (ar condicionado)

Alteração da qualidade do ar

Resolução ANVISA n° 9/03Portaria Federal do MS n° 3523/98

Atendimento aos requisitos previstos no PMOC – Programa de Manutenção, Operação e Controle com relação a periodicidade de manutenção e limpeza principalmente, quando aplicável.

Terraplenagem, movimentação de solo, limpeza de

terreno, pavimentação,

drenagem e supressão vegetal.

Incômodo a Comunidade

Lei Federal n° 9.503/97Lei Complementar Municipal n° 09/03

Respeitar as determinações de sinalização e isolamento previstas no PCMAO – Programa de Controle e Monitoramento Ambiental de Obras.

Vazamento de produtos químicos e combustíveis fósseis

Contaminação do solo, águas subterrâneas e superficiais

Decreto Estadual n° 8.468/76Resolução CONAMA n° 420/09Resolução CONAMA n° 430/11Resolução CONAMA n° 357/05Lei Estadual n° 7.663/91

Disponibilizar bandeja de contenção e kit de mitigação em lugares com possibilidade de vazamentos (almoxarifado, portaria, etc). FISPQ – Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico dos produtos químicos deverão estar disponíveis nos locais de armazenamento.

Page 37: Anexo 1

Fase Atividade Aspecto Ambiental Impacto Ambiental

Cla

sse

Influ

ênci

a

Rev

ersi

bilid

ade

Tem

pora

lidad

e

Dur

abili

dade

Requisitos Legais Aplicáveis

Mag

nitu

de

Fre

quên

cia

Sig

nific

ânci

a

Ações Mitigadoras / Beneficio Social Controles e mon itoramento da eficácia

Obra

Supressão vegetal

Neg

ativ

o

Dire

ta

Irre

vers

ível

Imed

iato

Per

man

ente

3 3

Alta

Neg

ativ

o

Dire

ta

Rev

ersí

vel

Imed

iato

Tem

porá

rio

2 3

Alta

Neg

ativ

o

Dire

ta

Rev

ersí

vel

Imed

iato

Tem

porá

rio

2 3

Méd

ia

Geração de ruído

Neg

ativ

o

Dire

ta

Rev

ersí

vel

Imed

iato

Tem

porá

rio

2 2

Méd

ia

Geração de vibração

Neg

ativ

o

Dire

ta

Rev

ersí

vel

Imed

iato

Tem

porá

rio1 2

Bai

xa

Incêndio / Explosão

Neg

ativ

o

Dire

ta

Irre

vers

ível

Imed

iato

Tem

porá

rio

3 1

Méd

ia

Relatório Fotográfico previsto no PCMAO.

Drenagem de água pluvial

Neg

ativ

o

Dire

ta

Irre

vers

ível

Imed

iato

Tem

porá

rio

3 2

Alta

Neg

ativ

o

Indi

reta

Irre

vers

ível

Long

o P

razo

Per

man

ente

2 2

Méd

ia

Terraplenagem, movimentação de solo, limpeza de

terreno, pavimentação,

drenagem e supressão vegetal.

Danos ao ecossistema

Lei Federal n° 12.651/12Lei nº 11.428/06Lei Municipal n° 6.031/88Decreto Municipal n° 17.724/12 Resolução SMA 22/10

Verificação de alternativas a supressão, caso não haja, será atendido requisitos e limites de autorização de supressão vegetal descritos no Laudo de Caracterização de Vegetação e na Autorização emitida pelo órgão ambiental competente. Realizar as compensações previstas no Termo de Compromisso Ambiental.

O órgão ambiental competente é responsável pela fiscalização e emissão de Anuência da compensação prevista no Termo de Compromisso Ambiental. O Relatório Fotográfico previsto no PCMAO deverá abordar a conservação das APP – Áreas de Preservação Permanente do entorno do empreendimento.

Emissão de fumaça preta (equipamentos e veículos à combustíveis fósseis)

Alteração da qualidade do ar e contribuição na formação do efeito estufa (CO²)

Decreto Estadual n° 8.468/76Resolução CONAMA n° 5/89Resolução CONAMA nº 03/90

Realizar manutenção periódica dos equipamentos e veículos utilizados na obra. Quando possível, dar preferência para equipamentos movidos a combustíveis menos poluentes como álcool e gás.

Comprovantes de manutenção e certificados de aprovação emitidos por órgão competente aprovando a utilização destes equipamentos.

Emissão de material particulado (poeiras, fumos, partículas em suspensão)

Alteração da qualidade do ar e sujeiras nas vias públicas adjacentes

Decreto Estadual n° 8.468/76Resolução CONAMA n° 5/89

Realizar aspersão de água ou outra técnica que evite a suspensão de particulados e barreira física quando as vias estiverem com solo exposto, com muita movimentação de maquinários e demolição de pavimento, principalmente próximo ao centro de saúde e escolas. Deve-se cobrir o solo armazenado, se o mesmo não for utilizado num período de dois dias.

Relatório Fotográfico previsto no PCMAO abordando tais técnicas e diretrizes.

Incômodo a Comunidade

Resolução CONAMA n° 1/86Resolução CONAMA n° 2/90Lei Municipal n° 11.642/03Norma ABNT NBR n° 10.151/00

Realizar manutenção periódica dos equipamentos e veículos utilizados na obra. A execução da obra deverá ocorrer no período diurno, entre 07:00 e 18:00 horas.

Comprovantes de manutenção e certificados de aprovação emitidos por órgão competente aprovando a utilização destes equipamentos.

Incômodo a Comunidade e danos às edificações do entorno

Resolução CONAMA n° 1/86Resolução CONAMA n° 2/90Lei Municipal n° 11.642/03Norma ABNT NBR n° 10.151/00

Realizar manutenção periódica dos equipamentos e veículos utilizados na obra. A execução da obra deverá ocorrer no período diurno, entre 07:00 e 18:00 horas.

Alteração da qualidade do ar e Poluição do solo

Decreto Estadual n° 8.468/76Resolução CONAMA n° 420/09Resolução CONAMA n° 5/89

Atendimento aos requisitos previstos na FISPQ – Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico de cada produto, quanto a forma adequada de armazenamento, primeiros socorros e equipamentos de combate a incêndio.

Contribui para a erosão e carreamento de sedimentos

Decreto Estadual n° 8.468/76Decreto Municipal n° 18.199/13Resolução CONAMA n° 430/11Resolução CONAMA n° 357/05Lei Estadual n° 7.663/91

Toda movimentação de terra deverá ser acompanhada por estratégias, descritas no PCMAO – Programa de Controle e Monitoramento Ambiental de Obras, de contenção de escoamento de efluentes com sedimentos para os corpos hídrico e redes públicas. O controle será maior de acordo com a proximidade da obra com corpos hídricos, principalmente nascentes.

Relatório de monitoramento previsto no PMQA – Plano de Monitoramento da Qualidade da Água e Relatório Fotográfico previsto no PCMAO abordando as estratégias de contenção de escoamento de efluentes com sedimentos e proteção das APP do entorno do empreendimento.

Descarte de resíduo Classe D: Perigosos e contaminados

Contaminação do solo / Ocupação de aterro

Decreto Estadual n° 8.468/76Resolução CONAMA n° 307/02Resolução CONAMA n° 275/01Decreto Federal n° 7.404/10Lei Estadual n° 12.300/06Lei Municipal n° 14.418/12Decreto Municipal n° 18.199/13

Atendimento ao PGRS - Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Realizando a triagem, acondicionamento e destinação final adequada dos resíduos gerados.

Relatório Fotográfico previsto no PCMAO abordando os dispositivos de gestão de resíduos citado no PGRS e Inventário de Resíduos previsto no PGRS.

Page 38: Anexo 1

Fase Atividade Aspecto Ambiental Impacto Ambiental

Cla

sse

Influ

ênci

a

Rev

ersi

bilid

ade

Tem

pora

lidad

e

Dur

abili

dade

Requisitos Legais Aplicáveis

Mag

nitu

de

Fre

quên

cia

Sig

nific

ânci

a

Ações Mitigadoras / Beneficio Social Controles e mon itoramento da eficácia

Obra

Ocupação de aterro

Neg

ativ

o

Indi

reta

Irre

vers

ível

Long

o P

razo

Per

man

ente

2 2

Méd

ia

Neg

ativ

o

Indi

reta

Irre

vers

ível

Long

o P

razo

Per

man

ente

2 2

Méd

ia

Neg

ativ

o

Indi

reta

Irre

vers

ível

Long

o P

razo

Per

man

ente

3 3

Méd

ia

Ocupação de aterro

Neg

ativ

o

Indi

reta

Irre

vers

ível

Long

o P

razo

Per

man

ente

2 2

Méd

ia

Ocupação de aterro

Neg

ativ

o

Indi

reta

Irre

vers

ível

Long

o P

razo

Per

man

ente

2 2

Méd

ia

Utilização

Pavimentação

Pos

itivo

Dire

ta

Irre

vers

ível

Long

o P

razo

Per

man

ente

2 2

Méd

ia

Pavimentação

Pos

itivo

Dire

ta

Irre

vers

ível

Long

o P

razo

Per

man

ente

2 2

Méd

ia

Drenagem

Pos

itivo

Dire

ta

Irre

vers

ível

Long

o P

razo

Per

man

ente

3 2

Alta

Terraplenagem, movimentação de solo, limpeza de

terreno, pavimentação,

drenagem e supressão vegetal.

Descarte de resíduos de EPI não contaminados

Decreto Estadual n° 8.468/76Resolução CONAMA n° 307/02Resolução CONAMA n° 275/01Decreto Federal n° 7.404/10Lei Estadual n° 12.300/06Lei Municipal n° 14.418/12Decreto Municipal n° 18.199/13

Atendimento ao PGRS - Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Realizando a triagem, acondicionamento e destinação final adequada dos resíduos gerados.

Relatório Fotográfico previsto no PCMAO abordando os dispositivos de gestão de resíduos citado no PGRS e Inventário de Resíduos previsto no PGRS.

Descarte de resíduos Classe A: Solo

Contribui para a erosão, carreamento de sedimentos e sujeiras nas vias adjacentes

Decreto Estadual n° 8.468/76Resolução CONAMA n° 307/02Resolução CONAMA n° 275/01Decreto Federal n° 7.404/10Lei Estadual n° 12.300/06Lei Municipal n° 14.418/12Decreto Municipal n° 18.199/13

Atendimento ao PGRS - Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Realizando a triagem, acondicionamento e destinação final adequada dos resíduos gerados.

Relatório Fotográfico previsto no PCMAO abordando os dispositivos de gestão de resíduos citado no PGRS e Inventário de Resíduos previsto no PGRS.

Descarte de resíduo Classe D: Solo Contaminado da escavação de áreas contaminadas

Contaminação do solo / Ocupação de aterro

Decreto Estadual n° 8.468/76Resolução CONAMA n° 307/02Resolução CONAMA n° 275/01Decreto Federal n° 7.404/10Lei Estadual n° 12.300/06Lei Municipal n° 14.418/12Decreto Municipal n° 18.199/13

Atendimento ao PGRS - Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Realizando a triagem, acondicionamento e destinação final adequada dos resíduos gerados.

Relatório Fotográfico previsto no PCMAO abordando os dispositivos de gestão de resíduos citado no PGRS e Inventário de Resíduos previsto no PGRS.

Descarte de resíduos orgânicos: Limpeza de terreno e supressão vegetal

Decreto Estadual n° 8.468/76Resolução CONAMA n° 275/01Decreto Federal n° 7.404/10Lei Estadual n° 12.300/06Lei Municipal n° 14.418/12Decreto Municipal n° 18.199/13

Atendimento ao PGRS - Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Realizando a triagem, acondicionamento e destinação final adequada dos resíduos gerados.

Relatório Fotográfico previsto no PCMAO abordando os dispositivos de gestão de resíduos citado no PGRS e Inventário de Resíduos previsto no PGRS.

Descarte de resíduos Classe A: Entulho de demolição e de pré-moldado, resto de concreto e de capa asfáltica

Decreto Estadual n° 8.468/76Resolução CONAMA n° 307/02Resolução CONAMA n° 275/01Decreto Federal n° 7.404/10Lei Estadual n° 12.300/06Lei Municipal n° 14.418/12Decreto Municipal n° 18.199/13

Atendimento ao PGRS - Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Realizando a triagem, acondicionamento e destinação final adequada dos resíduos gerados.

Relatório Fotográfico previsto no PCMAO abordando os dispositivos de gestão de resíduos citado no PGRS e Inventário de Resíduos previsto no PGRS.

Pós-obra / Operação

Redução da emissão de material particulado

A pavimentação da região como consta o escopo do projeto deverá resolver o problema com suspensão de material particulado durante o período de estiagem.

Melhorias no trânsito local

A pavimentação da região como consta o escopo do projeto e consequentemente a sinalização e ordenamento das vias irão melhorar o trânsito do bairro.

Presença de sistema de drenagem

O sistema de drenagem irá disciplinar o escoamento, evitando o escoamento superficial pluvial, carreamento de sujidades e empoçamento, diminuindo a incidência de vetores.

Page 39: Anexo 1

�������

����

������

����

MACRO LOCALIZACAO ANTIGO ATERRO SANITARIO PIRELLI

���

����

��������������

����������

�������������

������

��������

���

Page 40: Anexo 1

Área trabalhada

Comunicação de risco, conforme previsto na Resolução Conjunta SMA/SERHS/SES 03/2006 e no

Manual de Gerenciamento de A.C., delimitando a área de trabalho conforme da pluma de contaminação

Secretaria Municipal de Saúde

� Realização de nova Investigação detalhada, avaliação de risco e proposta para reabilitação da área - início em 09/12/2008 e término em 09/03/2009

projeto realizado pela Empresa REGEA

� Construção de caixas de captação, armazenamento temporário de chorume

� Destinação final de chorume – transporte e tratamento junto a ETE Piçarrão SANASA

atividade diária e contínua.

� Implantação e avaliação de sistema de drenagem de gases (09/12/2008 - 09/06/2009)

� Monitoramento de águas superficiais e subterrâneas – Campanhas contínuas e trimestrais

através da Empresa TECAM; encaminhadas a CETESB

� Isolamento e Vigilância patrimonial da área,

diária e contínua através do Contrato TECAM.

Manutenção e operação da Remediação

���������������� ��� ����������� �

� Novembro/2009 - Diagnosticada área de depósito de lixo não demarcada em mapas de estudo, segundo moradores área identificada como inicio dos primeiros depósitos (praça 32 e 33)

Visão da fenda aberta no terreno

Em processo verificado que quadra 89 os lotes (02,28,29,30,31,32) foram indenizados à proprietária pelos danos causados pelo apossamento da área pela PMC e utilização da prática da disposição de resíduos, tornando o local imprestável à finalidade residencial/comercial (Processo 590/89 da 5ª vara cívil - 5ºofício - Protocolo Comarca de Campinas nº4689 de abril/1989) Decreto nº10074 de 05/02/1990

���������������� ��� ����������� �

Abertura de valeta ao lado da Rua Olivaldo Roncolatto (Antiga 98) para escoamento das águas, acarretando a erosão e exposição dos resíduos

Page 41: Anexo 1

Quadra89

Proce

sso590

/89

Bolsão de resíduo

Área em remediação

�������������������������� ���������

������������ - Nova ação em lagoa artificial, construída por morador, com o desvio de águas subterrânea - finalidade de tanque de peixes

Contaminantes detectados - (relatório técnico REGEA/2009)Água da lagoa: Indeno(1,2,3) pireno, benzo(b)fluoranteno, benzo(k)fluoranteno, benzo(a)pirenoSedimento da lagoa: antraceno, benzo(a)antraceno e indeno(1,2,3)pireno

Janeiro/2010 – Interdição administrativa da lagoa

VISA interdita local para o uso de recreação, pesca, dessedentação de animais ou irrigação.

Publicação do Decreto nº 17.390, de 11/08/2011

declara utilidade pública 11 lotes, a fim de serem desapropriados para o projeto de reabilitação do antigo Aterro Pirelli ( manchas identificadas fora do cercamento)

Entre estes:- (01) residência existente entre as áreas 2B e 2C;- (02) residências existentes na área 3 e - (01) construção existente na área 4.

Agosto / 2011 – CETESB realiza vistoria para Agosto / 2011 – CETESB realiza vistoria para verificar reabilitação do antigo Aterro Pirelli verificar reabilitação do antigo Aterro Pirelli

• Confirma identificação de manchas oleosas, de odor característico que surgiram após um trabalho de terraplanagem realizado em terreno vizinho as residências da Rua Caio Graco

• Aponta em laudos a “existência de perigo iminente à saúde pública, devido aos riscos de explosividade e toxicológicos, quer seja aos moradores das residências localizadas nas áreas onde foram dispostos resíduos, quer aos residentes nas áreas vizinhas e, ainda, aos que acessam as áreas que não estão isoladas, o que possibilita o contato primário com os resíduos e inalação de substâncias químicas”.

• Gera Ofício nº 0597/11/CJC para Prefeitura adotar medida emergenciais que eliminem os riscos aos moradores.

Mobilização imediata de técnicos, diretores e secretários municipais das Secretarias de: Meio Ambiente, Serviços Públicos, Saúde, Assuntos Jurídicos e da Habitação; no sentido de promover ações conjuntas para implantação mais urgente, bem como ações de planejamento para curto e médio prazo para atender as determinações do ofício da CETESB

Interdição de imóveis - 13/03/2012Interdição de imóveis - 13/03/2012

As Secretarias de Meio Ambiente, Assuntos Jurídicos e Urbanismo, interditam dois imóveis residenciais e isola um terreno localizados na rua Caio Graco Prado (lotes 15, 16 e 17).

Moradores notificados a saírem da área de imediato e ofereceu assistência para a mudança, além de auxílio à moradia, enquanto o processo de desapropriação e indenização percorre os trâmites de praxe.

Page 42: Anexo 1

Agentes de Saúde e Ajudantes de Controle Ambiental visitaram casa a casa, para informar dos riscos que a proximidade com as áreas afetadas pela contaminação podem causar à saúde e, orientar sobre os cuidados a serem adotadas pelos moradores como, por exemplo, não fazer uso de água de poços subterrâneos e não cultivar hortas.

.

Comunicação de Risco – 17/04/2012

Foram trabalhados 136 imóveis

Entrevistador:________________________________________________Cargo_______________Data:_____/_____/_____1 - IdentificaçãoÁrea:___________Quarteirão:___________Área Equipe:___________Setor censitário:___________FF:___________2 - Dados pessoaisNome: _______________________________________________________________ Data de Nascimento: ____/____/_____Idade: _______________________( )1-hora 2-dia 3-mês 4-ano Raça/Cor ( ) 1-branca 2-preta 3-amarela 4-parda 5-indígena 9-ignoradoSexo ( ) feminino ( ) masculino Estado Civil ( ) 1-solteiro 2-casado 3-viúvo 4-separado 5-divorciado 6-união consensualEscolaridade: ( ) 0-analfabeto 1-1ª -4ª série incompleta do EF (antigo primário ou 1º grau) 2-4ª série completa do EF (antigo primário ou 1º grau) 3-5ª-8ª série do EF (antigo ginásio ou 1º grau) 4-Ensino fundamental completo (antigo ginásio ou 1º grau) 5-Ensino médio incompleto (antigo colegial ou 2º grau) 6-Ensino médico completo (antigo colegial ou 2º grau) 7-Educação superior incompleta 8-Educação superior completa 9-Ignorado 10-não se aplicaNaturalidade: ________________________UF:___ Nome da Mãe: _____________________________________________Tem plano de saúde ( ) sim ( ) não Qual?______________________________________________________________

3 - Residência atualLogradouro: Rua __________________ Nº.: ____ complemento:__________ Bairro: Cidade Satélite ÍrisMunicípio: Campinas UF: São Paulo CEP: 13059-686Zona ( ) rural ( x ) urbana Ponto de Referência: __________________________________________________________Telefone ( ) __________________________________ Celular ( ) _________________________________________Há quanto tempo reside no local: _______ ( ) 1-mês 2-anoCaso tenha se mudado do Satélite Iris, durante quanto tempo residiu no bairro: _______ ( ) 1-mês 2-ano Local anterior de moradia no Ste Iris: Logradouro:____________________________________________Nº.:_____________Bairro: _________________________________Município: Campinas UF: São Paulo

Histórico de Exposição Ambiental no antigo Lixão da Pirelli

4 – Dados de contato / uso do solo e alimentos locaisPlantou ou planta alguma verdura, legumes ou fruta para consumo próprio (para você e sua família)? ( ) Sim ( )Não Se sim, quais?( )Raízes (mandioca, cenoura) ( )Árvores frutíferas ( )Verdura ( )Legumes ( )Grãos (milho, feijão) ( )Cana de açúcar outros_________________________________________________________________________________________Plantou ou planta alguma verdura, legume ou fruta para vender? ( )Sim ( )Não Se sim, quais?( )Raízes (mandioca, cenoura) ( )Árvores frutíferas ( )Verdura ( )Legumes ( )Grãos (milho, feijão) ( )Cana de açúcar outros_______________________________________________________________________________________________________Plantou ou planta flores, plantas e/ou árvores para jardim?( ) Sim ( )Não Cavou a terra para abrir poço? ( ) Sim ( )Não Cavou a terra para abrir fossa?( ) Sim ( )NãoConstruiu/Constrói ou ajudou/ajuda na construção da sua casa ou de outro local? ( ) Sim ( )NãoBrincava ou brinca com/na terra?( ) Sim ( )NãoNadou ou nada em lago, lagoa ou rio? ( ) Sim ( )NãoAtravessou ou atravessa córregos?( ) Sim ( )NãoOutras atividades de contato com o solo: _____________________________________________________________________________Criou ou cria animais? ( ) Sim ( )NãoSe sim, quais?( )Peixe ( )Suínos ( )Eqüinos ( )Caprinos ( )Bovinos ( )Aves ( )Animais Domésticos (cachorro, gato,etc)Criou ou cria animais para vender? ( ) Sim ( )Não

FICHA DE AVALIAÇÃO DO RISCO AMBIENTAL NA ÁREA DO CS SATÉLITE ÍRIS

Page 43: Anexo 1

Se sim, quais?( )Peixe ( )Suínos ( )Eqüinos ( )Caprinos ( )Bovinos ( )Aves ( )Animais Domésticos (cachorro, gato,etc)Comeu ou come alimentos cultivados na área, incluindo animais e/ou seus derivados (Ovo de galinha, leite de vaca, etc.)?( )Sim ( )Não ( ) não sabe . Se sim, quais?( )Carnes ( )Vísceras ( )Ovos ( )Leite ( )Raízes(mandioca, cenoura, etc.) ( )Árvores Frutíferas ( )Verdura ( )Legumes ( )Grãos(milho, feijão, etc.) ( )cana de açúcar ( )outros______________________________________________________________

5 – Dados de contato e uso da águaDe onde vem a água que você bebe? ( )Poço Escavado/Cacimba ( )Poço Tubular Profundo ( )Nascente ( )Rede Pública ( ) Água Potável Fornecida/Comprada ( )Outros_______________________________________________________________________________________________________Caso tenha poço de água em casa, está ativo? ( ) Sim ( )Não De onde vem a água, toma banho,cozinha, faz limpeza, nada, molha as plantas e hortas? ( ) poço escavado/cacimba ( ) poço tubular profundo ( ) nascente ( ) rede pública( ) água potável fornecida/comprada ( ) outros: _____________________________________ 1-beber; 2-banho; 3-cozinhar; 4-limpeza; 5-piscina; 6-irrigação de jardim; 7-irrigação de horta

6 – Dados de contato e percepção de odores/cheiro na áreaSentiu ou sente algum cheiro desagradável? ( ) Sim ( ) NãoSe sim, quais? ( ) Chorume/lixo ( ) Gás (cheiro ovo podre) ( ) Óleo diesel ( )Outros___________________________________Observou ou observa gases, líquidos e materiais saindo do solo? ( ) Sim ( ) Não Se sim, quais? ( )Gás/Fumaça ( )Óleo diesel ( )Agulhas ( ) Vidro ( )Plástico ( )Chorume ( ) Outros___________________

7 – Dados sobre exposições domésticas:Já fez ou faz uso na sua residência de:Veneno para matar insetos ( )Sim ( )Não Veneno para horta ( )Sim ( )Não Veneno para matar carrapatos ( )Sim ( )Não Veneno para jardim ( )Sim ( )NãoJá contratou alguma empresa para desinsetizar sua casa devido à presença de pragas (formigas, baratas, ratos, etc)?( )Sim ( )Não

Histórico OcupacionalAtividade: ________________________________________________________________ Período:____ ( ) 1-mês 2-ano Nome da empresa: ____________________________________________________________________________________

Ramo de atividade da empresa: _________________________________________________________________________

Dificuldades a serem enfrentadasDificuldades a serem enfrentadas

SAÚDE •Falta de RH na rede básica (CS Satélite Iris) para viabilizar cadastramento

• Dificuldade de apropriação do problema (exposição aos agentes químicos) na assistência cotidiana da equipe local

• Infra-estrutura deficitária: edificação, exames específicos, transportes para visitas domiciliares, material educativo, equipamentos de informática

INTERSETORIAL• Falta de Plano Municipal para remediação da área

• Definição de coordenação de ações

• Falta de integração entre as Secretarias (troca de informações)

• Definição de competências

• Morosidade dos processos administrativos

Cenário atual da áreaCenário atual da área�A vigilância local foi retirada do espaço

�A iluminação noturna do local foi interrompida

�A guarita invadida para moradia

�Os poços de monitoramento abertos, em razão do

vandalismo

�O terreno mantém-se com as cercas, mas com portões

abertos, passando a ser lugar de usuários de drogas

�Estão suspensas as análise laboratoriais e de campo

para água subterrânea e superficial, bem como o

monitoramento de gases

�Atualmente a única ação que existe no antigo

lixão é a retirada do chorume, por caminhão

esgota fossa, e levado para a estação de

tratamento

������������� ���������������� ���Cássia Catarina Pereira

Tecnóloga em Saneamento Ambiental – VISA [email protected]

Fone: 32686255