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Açores Náutico: biodiversidade e desenvolvimento sustentável Filipe Mora Porteiro Direção Regional dos Assuntos do Mar, Secretaria Regional do Mar, Ciência e Tecnologia Governo dos Açores

Forum biodiversidade nautica_terceira_dram_10_2015

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Açores Náutico: biodiversidade e desenvolvimento

sustentável Filipe  Mora  Porteiro  

Direção  Regional  dos  Assuntos  do  Mar,    Secretaria  Regional  do  Mar,  Ciência  e  Tecnologia  

 

           

Governo  dos  Açores    

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Potenciar   o   valor   do   mar   dos   Açores,   criar  oportunidades   de   crescimentos   azul,   num  quadro   de  sustentabilidade   ambiental,   baseado   em   critérios  cien9ficos   robustos,   fomentando   desenvolvimento  social  e  a  cidadania  a<va  e  informada.      

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SRMCT  

DRAM  DRA  

DRP  

IRP  IRA  

DRC  

DSC  

DRTu  

DRTr   IRTu  

PA,  SA  

ONGs  

Univ.  

Ass.  Prof.  Ass.  Emp.  

LREC  

PNI  

SREA  

DRADR  

DRE  

DREFQ  

Autarq.  

C.  Nav.  

Pescas Transportes marítimos

Portos e marinas Atividades marítimo-turísticas

Desporto e lazer Exploração de inertes

Mineração do oceano profundo Biotecnologia marinha

Ciências marinhas Monitorização ambiental

Conservação Emprego marítimo Cultura marítima Áreas protegidas

Lixo marinho Atividades balneares

Educação marinha e literacia Promoção dos assuntos do mar

Proteção costeira Alterações climáticas

Etc.

A complexidade da governação dos Assuntos do Mar: Regional

Azorina  

SREC  

SRETT  

PGR  

Escolas  

DROPTC  

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AutoridadesNatcionais

DefesaDGPM;  DGRM  (  

CIAMAIPMA  |  EMEPCICNF;  APA

SRRNDRAM

DRA

DRP

IRPIRA

DRC

DSC

DRTu

DRTr IRTu

PA,  SA

ONGs

Univ.

Ass.  Prof.Ass.  Emp.

LREC

PNI

SREA

DRADR

DRE

DREFQ

Autarq.

C.  Nav.

Azorina

SRECC

PGR

Escolas

DROPTC

Comissãp Euroepia

Outras organizaçõeseuropeias

Contribuir  para  consolidação  e  afirmação  de  polí<cas  regionais,  

nacionais  e  internacionais,  definidas  no  quadro  da  ENM  

2013-­‐2020,  da  Polí<ca  Marí<ma  Integrada  e  das  organizações  

internacionais,  como  a  Convenção  para  a  

Biodiversidade  e  Organização  Marí<ma  Internacional  (IMO).  

A complexidade da governação dos Assuntos do Mar: contexto nacional e europeu

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Worms  

Algas  

Biodiversidade  Marinha  Costeira  

Equinodermes  Crustáceos  

Moluscos  Anémonas  e  águas-­‐vivas  

Peixes  

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Biodiversidade  Epipelágica  

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Baías  abrigadas  Falésias  costeiras  

Recifes  rochosos  

Praias  de  areia  

Habitats  costeiros  e  epipelágico  

Lagoas  costeiras  

Volcanic  islets

Madalena,  Pico

Vila  Franca  do  Campo,  S.  Miguel

Topo  islet,  S.  Jorge              Carapacho,  Graciosa

Formigas  Islets  &Dollabarat  reefMarine  Protected  Area

Poças  de  maré  

Grutas  

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Diretiva Quadro Estratégia Marinha

•  Nº  de  metas  ambientais:  18  •  Nº  programas  de  monitorização:  12  (75%  em  execução  ou  contratação)  

•  Nº  medidas:  18  

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A Rede Natura 2000 (Diretivas Aves e Habitats)

Diretiva-Quadro Estratégia Marinha (DQEM) e Diretiva-Quadro da Água (DQA)

Convenção para a Proteção do Meio Marinho do Atlântico Nordeste (OSPAR) Projetos,  ações  enquadradas  no  Priori=sed  Ac=on  Framework  [PAF],  no  Programa  de  Monitorização  e  de  

Medidas  e  no  Plano  de  Gestão  da  Rede  Hidrográfica  dos  Açores,  em  linha  com  a  Convenção  para  Diversidade  Biológica  (CBD)  (22  projetos)    

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Parques  Naturais  de  Ilha  

MPAs  Regionais     NATURA  200  

Espécies  e  Habitats;  Aves  e  Mamíferos  Marinhos;  Tartarugas.  Habitas  e  recursos  costeiros  

Ecologia  e    Socioecon

omia  

Formação  Técnica  de  Vigilantes  da  Natureza  (monitorização  e  fiscalização).  

•  Revisão  da  legislação  existente.  

•  Planos  de  Gestão  •  Fiscalização  •  Valorização  

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Conferir sustentabilidade Pesca e Indústria do Pescado

       

Acomodação  da  Política  Comum  de  Pesca  e  outras  de  âmbito  nacional  (CFP).  Legislação  regional.  Acesso,  distribuição  espacial  do  esforço  de  pesca,  tipos  de  

artes  de  pesca;  fechos  temporários,  tamanhos  mínimos,  etc.;      

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Atividades Marítimo-Turísticas

 Legislação  Regional;  sistema  de  licenciamento;  definição  de  áreas  e  cotas  por  ilha  ou  por  grupo  de  ilhas;    Sistemas  de  monitorização  (AIS;  reporte  de  dados)    

•  Observação  de  cetáceos  e  de  vida  marinha  pelágica;  

•  Mergulho  com  e  sem  escafandro:    •  Costeiro  •  Oceânico  com  tubarões  

e  jamantas  •  Oceânico  com  golfinhos  •  Arqueológico  •  Mediá=co  

•  Passeios  turís=cos  •  Desportos  de  vela  e  ondas  •  Banhos  de  mar  (praias,  etc.)  •  Pesca  turismo  e  turís=ca  

(grossa;  costeira,  etc.)  

§ A=v

idad

es  m

arí=mo-­‐turís=cas  -­‐    cerca  50.000  clientes/ano

;  60  M  €  /  ano

 (dire

to  e  indireto)    

Page 13: Forum biodiversidade nautica_terceira_dram_10_2015

Observação  de  cetáceos      

78768€

27648€

1584€

5184€

2016€

17280€

11520€

3799€

4899€

1150€

2061€

3626€

36343€ Canal61424€ Monte  Guia

16199€

9457€

12327€ Pico  west  coast    

880.000€

93.280€

233.200€

209.880€

1.650€

33.440€

Regulamentação  (em  revisão):  bem-­‐estar  animal  e  humano;  código  de  conduta;    

Investigação  científica;  Minimização  de  Impactos;  Fiscalização;  Sócio-­‐economia.  

 

Um  dos  10  ho

tspo

ts  para  ob

servação  de  cetáceos  

Adriana  Ressurreição  

Sustentabilidade  

2013:  53.435  número  de  clientes  reportado  

World  Whale  Conference  and  Whale  Heritage  Sites  Summit,  26-­‐30  out,  Horta  

Direção  Re

gion

al  da  Turismo  

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Mergulho: costeiro, pelágico, temático; audiovisuais

Biodiversidade  habitats  e  espécies;  Tradição;  Áreas  Marinhas  Costeiras;  Segurança;  Legislação  

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Mergulho com tubarões e jamantas

Monitorização comportamental e migrações

Mergulho  com  jamantas  

Código de conduta voluntário

Page 16: Forum biodiversidade nautica_terceira_dram_10_2015

Arqueologia subaquática UW  Archeology  Parques

Arqueológicos Subaqáticos dos Açores

Direção  Re

gion

al  da  Cu

ltura  

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BIG  GAME  FISHING  – DIRECT  USE  VALUE

Total  gross  revenue  2010    144000€ (Pico&  Faial)

78768€

27648€

1584€

5184€

2016€

17280€

11520€

Pesca  lúdica    Turismo  e  turística  

 Pesca  costeira  apeada  ou  embarcada;  Caça  submarina;  Pesca  grossa  desportiva    

Legislação  Regional  (licenciamento;  limites  de  capturas;  áreas  de  pesca  períodos  de  defeso;  etc.).    Em  revisão  

Direção  Re

gion

al  das  Pescas  

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REDE  REGIONAL  DE  MARINAS  DE  RECREIO  

PROMOÇÃO  NACIONAL  E  INTERNACIONAL  DESTAS  ESTRUTURAS  PORTUÁRIAS  

Ilha Marina Latitude Longitude Localidade Amarrações  (N.º)

Faial Horta  Marina 38º35’N 028º42’W Horta 300

Terceira Marina  D’Angra 38º30’N 027º13’W Angra  do  Heroísmo 300

Marina  da  Praia  da  Vitória 38º43’N 027º03’W Praia  da  Vitória 210

São  Miguel Marina  da  Vila 39º42’N 025º25’W Vila  Franca  do  Campo 159

Marina  Pêro  de  Teive  e  

Portas  do  Mar37º44’N 025º39´W Ponta  Delgada 440

São  Jorge Marina  de  Velas 38º40’N 028º12’W Velas 78

Pico Marine  de  Lajes  do  Pico 38º23’N 028º15’W Lajes  do  Pico 48

Santa  Maria Vila  do  Porto  Marina 36º56’N 025º09’W Vila  do  Porto 120

MARINA  DA  HORTA  4º  PORTO  DE  PASSAGEM  A  NÍVEL  

MUNDIAL  

1.855  pontos  de  amarração  para  mais  de    3.500  embarcações/ano.  

Direção  Re

gion

al  da  Transportes  

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Náutica de recreio

PONTO  DE  DESTINO  

ATRAÇÃO  DE  NOVOS  MERCADOS    AUMENTO  TAXA  OCUPAÇÃO  DAS  MARINAS    

REDUÇÃO  DA  SAZONALIDADE.  

Regatas  internacionais  

PONTO  DE  PASSAGEM  

Direção  Re

gion

al  da  Transportes  

Page 20: Forum biodiversidade nautica_terceira_dram_10_2015

Desportos de vela e ondas

Direção  Re

gion

al  da  Turismo  

Direção  Re

gion

al  da  De

sporto  

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Cultura baleeira + 40 botes

centenas de praticantes + 15 regatas

Page 22: Forum biodiversidade nautica_terceira_dram_10_2015

Clubes  Navais  

Mais  de  5.000  associados  anuais  (média  2007  –  2013)  1.261  atletas  em  toda  a  região  (2013)  ca.  50  postos  de  trabalho  por  ano  Execução  de  +  1.500.000  €  /  anos  

Ilha   Clube  Naval  Flores   Clube  Naval  das  Lajes  das  Flores  Graciosa   Clube  Naval  da  Ilha  Graciosa  Faial   Clube  Naval  da  Horta  Pico   Clube  Naval  de  São  Roque  do  Pico       Clube  Náu<co  de  Lajes  do  Pico  Terceira   Angra  Iate  Clube       Clube  Naval  de  Praia  da  Vitória  São  Miguel   Clube  Naval  de  Ponta  Delgada       Clube  Náu<co  de  Lagoa       Clube  Naval  de  Vila  Franca  do  Campo       Clube  Naval  de  Rabo  de  Peixe  Santa  Maria   Clube  Naval  de  Santa  Maria  

Direção  Re

gion

al  da  De

sporto  

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Monitorização  e  cer<ficação  das  águas  balneares  desde  2010;      Decreto  Legisla<vo  Regional  nº  16/2011,  de  30  de  maio)    

Águas balneares

Águas    monitorizadas  

N.º  águas    balneares  não  

identificadas  (NID)  

N.º  águas    balneares  identificadas  

(ID)  

N.º  total  águas    balneares  (ID+NID)  

Ilha   2015   2014   2013   2015   2014   2013   2015   2014   2013  Corvo   1   2   2   1   1   1   2   3   3  Faial   1   1   0   5   5   5   6   6   5  Flores   7   7   7   2   2   2   9   9   9  Graciosa   2   2   2   4   4   4   6   6   6  Pico   14   14   13   4   4   4   18   18   17  Santa  Maria   2   2   2   4   4   4   6   6   6  São  Jorge   12   12   12   3   3   3   15   15   15  São  Miguel   28   27   28   21   21   20   49   48   48  Terceira   1   1   1   15   15   15   16   16   16  Total  anual   68   68   67   59   59   58   127   127   125  

 

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ESCOLA DO MAR DOS AÇORES - EMA ‘’AZORES SEA SCHOOL’’

•  Excelência,  qualidade  e  inovação;  empregabilidade  •  Cer=ficação  nacional  e  internacional  .    •  Qualificar  e  cer=ficar  recursos  humanos;    •  Formação  inicial  de  jovens;  Formação  condnua  e  requalificação;  

•  Setores  tradicionais  e  emergentes;  

Dinamizar  o  setor  marí=mo  /  Promover  inicia=vas  empresariais  ligadas  à  economia  do  mar  

Transportes  marí<mos,  pescas,  a=vidades  marí=mo-­‐turís=cas,  reparação  naval,  a<vidades  portuárias,  monitorização  ambiental  marinha,  mergulho  profissional…  

Cursos:   Dupla   cer<ficação;  especialização   tecnológica;  profissionais,  STCW  

Estrutura  modular.  

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Promoção  ambiental  marinha    

C am panha 2 013 —Parque Nat ural das F lores

15  outubro  Abertura  oficial  de  Campanha  

Informação  

Participe  nas  brigadas  de  salvamento  de  cagarros  na  sua  localidade.  

ht t p://sosc ag arro.a zores.g ov.pt

Inscrições/Informações:    

[email protected]              Tlf.  292  207  390  |  292  542  447

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Promoção  da  cidadania  ativa  e  informada  

Educação,  Ciência  e  Tecnologia  Campus  Mar  Portugal-­‐Açores;  Capacitação  Tecnológica  nos  Açores;  Educação  e  Formação  nos  Açores;  Envolvência  da  Sociedade;  

PGR  |  SREEC  (DSC  +  DRE  +  DREQF)  |  SRNN  (DRAM)  

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Eco-galardões e reconhecimento internacional

Page 28: Forum biodiversidade nautica_terceira_dram_10_2015

Rede  de  centros  de  interpretação  

Promoção  de  cidadania  informada    e  apoio  ao  eco-­‐turismo  

Page 29: Forum biodiversidade nautica_terceira_dram_10_2015

Canárias

Açores

Madeira

Cabo-­‐Verde

Aprofundar  as  potencialidades    PO  MAC  2014  –  2020  Temática  MAR    

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Obrigado pela vossa atenção

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PALMA: parceiros

-­‐  Direção  Regional  dos  Assuntos  do  Mar  (DRAM);  -­‐  Direção  Regional  das  Pescas  (DRP);  -­‐  Direção  Regional  do  Ambiente;  PNIs  (DRA);  -­‐  IMAR  e  Departamento  de  Oceanografia  e  Pescas  

(DOP),  Universidade  dos  Açores;  -­‐  POPA  –  Programa  de  Observação  para  as  Pescas  nos  

Açores;  -­‐  Observatório  do  Mar  dos  Açores  (OMA);  -­‐  APEDA  –  Associação  de  Produtores  de  Espécies  

Demersais  dos  Açores;  -­‐  Surfrider  FoundaKon  -­‐  Azorina,  S.A.  -­‐  Lotaçor,  S.A.  -­‐  Portos  dos  Açores,  S.A.    -­‐  Direção  Geral  dos  Recursos  Naturais,  Segurança  e  

Serviços  MaríKmos  (DGRM)  -­‐  Secretaria  Regional  do  Ambiente  (SRA  /  GR  Madeira)  

-­‐  IUCN  -­‐  InternaKonal  Union  for  ConservaKon  of  Nature)