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ChelaPress ChelaPress PROPRIEDADE: RECORD - SOCIEDADE DE EDITORES, SARL FUNDADOR: FRANCISCO RASGADO DIRECTOR EDITOR: FRANCISCO RASGADO O JORNAL DA REGIÃO CENTRO E SUL DE ANGOLA EDIÇÃO Nº 1521 - 11 DE SETEMBRO 2014 Tel: 923 302 851 / 923 571 548, Email: chelapressras@outlook. com Preço AKZ: 300. 00 VISITA DE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS À BENGUELA NÃO PRODUZIU OS EFEITOS DESEJADOS Segundo as más línguas, José Eduardo dos Santos terá aproveitado a oportunidade para pedir, a Ricardo Segunda “Quiabo”, de volta a fotocó- pia do seu bilhete de identidade. A suposta fotocópia do bilhete de iden- tidade de José Eduardo dos Santos, Presidente da República de Angola, foi muitas vezes agitada de boca por Ricardo Segunda “Quiabo” para intimidar seus opositores internos (governo e partido). Amaro Segunda, mais respeito para com a entidade máxima do País! Págs. 4 Págs. 5 P Amaro Ricardo Segunda, militante de última car- ruagem do M.P.L.A, que mal começou, já está em estado terminal. Num último esforço para tentar preservar a sua pele, Amaro Segunda foi aconselhado pelos seus fiéis depositários a re- nunciar ao seu lugar de Administrador Municipal do Lobito. Adolfo Maria, exilado em Lisboa desde 1979 , Nacionalista desde os anos 50, chegou a ser preso pela PIDE. Membro do MPLA da primeira hora, passou pelo exílio em Argel e Brazzavile, foi próximo de Agostinho Neto, tudo isto até romper com a direcção centralista do presidente e participar na Revolta Activa com Gentil Viana. Despedida de Amaro Segunda “Quiabo”, para breve “O Neto e o Nito tinham a mesma natureza repressiva” DOIS PORTUGUESES CLASSIFICADOS, DESTROEM A MAGISTRATURA EM BENGUELA COM MUITOS EXERCÍCIOS DE FOME PELO MEIO. ELES PRETENDEM DELIBERADAMENTE IMPLICAR A MAGISTRATURA JUDICIAL DE BENGUELA! ESTÃO A CONFUNDIR AS JUÍZAS DA SALA DO CÍVEL E DO ADMINISTRATIVO DO TRIBUNAL DE BENGUELA, CATARINA MICOLO, ELSA AMARAL, ELSA EMA DO ROSÁRIO JORGE SIN- DE, OS PROCURADORES FRANCISCO FORTUNATO, DIAS DA SILVA,PROCURADOR JUNTO DA POLÍCIA ECONÓMICA, FRANCISCO DIAS, PROCURADOR PROVINCIAL DE BENGUELA POR OCULTAÇÃO, E VÍCTOR ASSUÍLO, JUÍZ PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE BENGUELA QUE PREFERE APENAS FICAR EM CIMA DO MURO. AS VERDADES E AS MENTIRAS DE DOIS RATOS Contra factos não há argumentos. A entidade que se apodera de um imóvel e não é governo, não é proprietário, não é herdeiro..., não pode ser considerado inquilino, por conseguinte é um impostor. No entanto, a juíza Elsa Ema do Rosário Jorge Sinde, chefe da Sala do Cível e do Administrativo do Tribunal de Benguela, numa atitude puramente revanchista e vingativa, contraria todas as disposições legais previstas na lei. Benguela solidária, exige suspensão da juíza Elsa Sinde Pág. 8

Jornal ChelaPress 1521

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ChelaPressChelaPressPROPRIEDADE: RECORD - SOCIEDADE DE EDITORES, SARLFUNDADOR: FRANCISCO RASGADO DIRECTOR EDITOR: FRANCISCO RASGADO

O JORNAL DA REGIÃO CENTRO E SUL DE ANGOLA

EDIÇÃO Nº 1521 - 11 DE SETEmbRO 2014Tel: 923 302 851 / 923 571 548, Email: chelapressras@outlook. comPreço AKZ: 300. 00

VISITA DE JOSé EDUARDO DOS SANTOS à bENGUELA NÃO PRODUzIU OS EFEITOS DESEJADOSSegundo as más línguas, José Eduardo dos Santos terá aproveitado a oportunidade para pedir, a Ricardo Segunda “Quiabo”, de volta a fotocó-pia do seu bilhete de identidade. A suposta fotocópia do bilhete de iden-tidade de José Eduardo dos Santos, Presidente da República de Angola, foi muitas vezes agitada de boca por Ricardo Segunda “Quiabo” para intimidar seus opositores internos (governo e partido). Amaro Segunda, mais respeito para com a entidade máxima do País!

Págs. 4 Págs. 5

Pág. 7

Amaro Ricardo Segunda, militante de última car-ruagem do m.P.L.A, que mal começou, já está em estado terminal. Num último esforço para tentar preservar a sua pele, Amaro Segunda foi aconselhado pelos seus fiéis depositários a re-nunciar ao seu lugar de Administrador municipal do Lobito.

Adolfo maria, exilado em Lisboa desde 1979 , Nacionalista desde os anos 50, chegou a ser preso pela PIDE. membro do mPLA da primeira hora, passou pelo exílio em Argel e brazzavile, foi próximo de Agostinho Neto, tudo isto até romper com a direcção centralista do presidente e participar na Revolta Activa com Gentil Viana.

Despedida de Amaro Segunda “Quiabo”, para breve

“O Neto e o Nito tinham a mesma natureza repressiva”

Dois portugueses classificaDos, Destroem a magistratura em Benguela com muitos exercícios De fome pelo meio. eles pretenDem DeliBeraDamente implicar a magistratura JuDicial De Benguela! estão a confunDir as Juízas Da sala Do cível e Do aDministrativo Do triBunal De Benguela, catarina micolo, elsa amaral, elsa ema Do rosário Jorge sin-De, os procuraDores francisco fortunato, Dias Da silva,procuraDor Junto Da polícia económica, francisco Dias, procuraDor provincial De Benguela por ocultação, e víctor assuílo, Juíz presiDente Do triBunal De Benguela que prefere apenas ficar em cima Do muro.

AS VERDADES E AS mENTIRAS

DE DOIS RATOS

Contra factos não há argumentos. A entidade que se apodera de um imóvel e não é governo, não é proprietário, não é herdeiro..., não pode ser considerado inquilino, por conseguinte é um impostor. No entanto, a juíza Elsa Ema do Rosário Jorge Sinde, chefe da Sala do Cível e do Administrativo do Tribunal de benguela, numa atitude puramente revanchista e vingativa, contraria todas as disposições legais previstas na lei.

benguela solidária, exige suspensão da juíza Elsa Sinde

Pág. 8

3CHELAPRESS | 11 DE SETEmbRO 2014CHELAPRESS | 11 DE SETEmbRO 2014

Nota de Abertura

Oreencontro permanente com Angola e o mundo, com a chancela de Du-milde Rangel, e as fes-tas da Nossa Senhora do

monte que se realizam todos os anos no mês de Agosto.

Dois grandes acontecimentos a re-fletirem os interesses de Angola num jogo entre o crescimento do país, par-ticularmente de benguela e da Huíla, e a degradação social e económica da Nação Angolana. A Unidade Nacio-nal e o seu crescimento é a bandeira que todos agitam. Na realidade pode concluir-se que, em qualquer dos acontecimentos, ninguém está pre-meditadamente contra o crescimento sócio-ecónomico, porque o mesmo é um facto incontornável e corresponde a um ideal de aproximação e harmo-nização dos espíritos, dos povos de Angola com o mundo.

A questão que se levanta é como atingir tal propósito.

Será que falta muito para reunir à mesma mesa o governo, políticos, empresários e a sociedade civil em busca de um amplo entendimento so-bre questões nacionais? Forma única para resolução dos graves problemas da sociedade angolana.

A sociedade civil tem sido a única força nacional que mais se tem empe-nhado para alcançar o chamado de-sarmamento de espíritos, sem o qual sentar à mesma mesa não será pos-sível. No mínimo, temos que chegar à um pacto de verdade com coragem construtiva de quem está preparado para harmonizar e partir de um marco zero, deixando para trás as marcas de várias guerras, vários abusos de poder, os desmandos, os tribalismos, os ra-cismos, as perdas humanas, o ódio, a intolerância e os ressentimentos que só contribuem para desagregar ainda mais a Nação Angolana.

O projecto de união nacional tem que estar isento de “culpas e respon-

sabilidades, de um lado e de outro”. A Nação defende uma atitude de renúncia a interesses particulares e imediatistas, da parte de todos os segmentos envolvidos na construção da unidade. “Quem recusar, à priori, a viabilidade dos programas da so-ciedade civil, acusar propósitos de desestabilização nas reivindicações do povo ou continuar a imputar a falência da nação à guerra civil, ini-ciada finais de 1974 e terminada em 2002 com a morte do líder da UNITA Jonas malheiro Savimbi, ob-viamente, não pode estar interes-sado na estabilidadee no projecto de Unidade Nacional, sem pobreza, miséria, tribalismo e racismo”. mais uma vez, o governo e os políticos dão sinais de falta de fôlego e maturidade para espantar para sempre o fantasma da desunião.

Só assim, teremos cultura ango-lana e, por conseguinte, desenvolvi-mento social e económico.

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ANGOLA QUER Um PACTO DE VERDADE, HONESTIDADE E LEALDADE

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Por: FRANCISCO RASGADO

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Por motivos de espaço ou de clareza, as cartas poderão ser publicadas resumidamente. Só poderão ser publicadas na edição seguinte as cartas que chegarem à redacção até à Sexta-feira de cada semana.

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benguelenses consideram que o governo deverá dar mais aten-ção.

Estas são, em linhas gerais, as grandes metas traçadas por Isaac dos Anjos, que completou 53 anos, para atingir ao longo do mandato, cujo tempo continua imprevisível.

mas o que vai fazer Isaac dos Anjos,que imprimiu inicialmente

um inconfundível estilo de go-verno, que conseguiu agradar a sociedade benguelense, políticos desaproveitados e marginaliza-dos, pequenos e grandes empre-sários, a função pública e os sec-tores mais pobres da província?

Enquanto Isaac dos Anjos assume a pesada herança de ser o sucessor de Dumilde Rangel e Armando da Cruz Neto, que

deixaram o poder com o índice recorde de 75% e 50% respecti-vamente de aprovação, o agora governador prepara-se para lan-çar-se em novos voos, em ben-guela e além-fronteiras.

E que caminhos vai seguir Isaac dos Anjos, que chegou a benguela, numa ascensão polí-tica meteórica que deixou para trás muitos dos mais conhecidos

Um governo de con-tinuidade ou alguns anos de surpresa? Esta é uma das interroga-

ções que se ouvem, cada vez com mais frequência nos meios políticos, bares e restaurantes de benguela, passados um ano e meses de governo de Isaac dos Anjos. E Dumilde Rangel? E Ar-mando da Cruz Neto? Será uma despedida definitiva ou só um adeus, até ao regresso deles?

A transmissão de poderes marcada por um ambiente de continuidade política, assistimos posteriormente apenas a mais uma etapa do complexo “puzzle” político que caracteriza a forma-ção de qualquer governo numa Angola que se quer democráti-ca.

Isaac dos Anjos foi investi-do no cargo de governador da província de benguela e assumiu vários desafios simultâneos: dar dignidade e introduzir mudanças necessárias e lógicas ao seu go-verno, promover o crescimento sócio-económico da província, criar as bases para o relança-mento da agricultura, reduzir a pobreza, moralizar e urbanizar a sociedade.

Saúde, educação, segurança pública, papel da magistratura judicial, o combate à fome e à pobreza, a luta contra as drogas, o desemprego e o combate à corrupção são as áreas a que os

Um EXERCÍCIO COm URbANIDADElideres do partido da situação? Isaac dos Anjos, na opinião da generalidade dos analistas po-líticos e jornalistas devia pros-seguir políticas de continuidade em alguns dos sectores da vida sócio-económica e mais aproxi-mação. Não obstante muitos dos integrantes do novo governo não terem feito parte de nenhum executivo, por conseguinte, sem experiência governativa, salvo os provenientes da Huíla que fize-ram parte do executivo de Isaac dos Anjos, enquanto governa-dor da Huíla.

Todavia, apesar da conjun-tura favorável, nem tudo será um mar de rosas para Isaac dos Anjos, com fortes ligações com benguela. Isaac dos Anjos terá de enfrentar um descontenta-mento que tem vindo a aumen-tar, as pressões por não ter uma agenda para recepção da popu-lação e lentidão na resolução dos problemas domésticos e não só, do sector público e do privado, e dossiês sensíveis, que envolvem muitos milhões de dólares, como o fim da gestão danosa do mu-nicípio do Lobito levada a cabo por Ricardo Segunda “Quia-bo”, clarificação das empresas de construção civil e públicas de benguela e do projecto blue Ocean, na baía Farta, liderada pela empresa Horizonte Global, pertencente ao Grupo 7 Cunhas, para além de outros.

ANGOLA NÃO PODE FICAR INDIFERENTE AO CRESCImENTO DA PROVÍNCIA DE bENGUELA.

A PESADA HERANÇA DE ISAAC DOS ANJOS

RADAR

COmENTáRIOS DE FILOmENO VIEIRA LOPESA confirmar-se essa notícia, es-tamos perante a perseguição de uma personalidade da so-ciedade civil benguelense, por membros com mandatos ins-titucionais do Estado (Gover-no Local, Judiciário, incluindo Ministério Público) que deve-riam saber cumprir e honrar a Constituição, em particular, no tocante à garantia dos direitos fundamentais dos cidadãos. Essa atitude persecutória é mais uma evidência do Estado ditatorial em que estamos.

Francisco Rasgado, director do jornal ChelaPress, segundo informações circulantes à boca pequena, já está com a morte encomendada e sacramentada.

Os presumíveis mandantes, homens de baixa visibilidade, Ricardo Segunda, Administrador mu-nicipal do Lobito, magistratura da Província de ben-guela, Procurador Francisco Fortunato, Procurador Dias baptista da Silva, juíza Catarina micolo, Elsa Sinde, juíza chefe do tribunal de benguela da Sala do Cível e do Administrativo, filha de Jorge Sinde, advogado renomado com banca na cidade de ben-guela, Eduarda magalhães “Dada”, a inquisição do m.P.L.A. em benguela, irmãos mota, António Fran-cisco Umbelino Vicente e manuela Vaz morais Vi-cente, manuel Francisco, ex-Administrador muni-cipal de benguela e José Augusto Vieira, ex-chefe da repartição técnica da Administração Municipal

de benguela. Será? Assunto muito sério e reflectivo.

Novos desenvolvi-mentos nas próximas

edições do jornal ChelaPress.

bENGUELA àS ESCURAS POR IN-COmPETÊNCIAOs moradores da rua 10 de Fevereiro, na cidade de benguela, estão privados do fornecimento da energia eléctrica há mais de um mês, em função duma avaria registada na rede de distribuição deste precioso bem.

Já reclamaram junto da entidade de direito que superintende esta área para encontrar uma solução, mas até ao momento essa mesma “ luz não se vislumbra no fundo do túnel”, causando embaraços e estragos aos produtos pe-recíveis dos consumidores e não só.

Há um jogo de empurra-empurra entre a Administração municipal e a empresa que zela pela gestão da energia eléctrica para a resolução do caso.

mas ao que parece, a situação pode-rá continuar ainda por muito tempo, sem que alguém mova uma palha para rever-ter este lúgubre quadro, infelizmente!

bAR FERREIRA O EX-LIbRIS DE bENGUELA TRANSFORmADO Em LOCAL DE FARRASA sociedade benguelense continua ainda indignada e condoída com o escândalo do famigerado “Jardim milionário”, prota-gonizado pelo ex-administrador munici-pal de benguela, manuel Francisco.

Volvidos poucos anos, o homem parece continuar useiro e vezeiro em desrespeitar as regras administrativas que um dia ele próprio exigiu que o pacato cidadão cumprisse.

Desta vez, manuel Francisco vedou o jardim onde está instalado o bar Fer-

reira, de quem é proprietário, privando os munícipes de usufruir deste espaço público, já que a dita obra nunca “anda e nem desata”.

Apesar de conhecer as normas sobre as transgressões administrativas, manuel Francisco “faz ouvidos de mercador” ao clamor dos cidadãos que pretendem

que este espaço vedado e transformado em salão de “farras rijas”, com elevada poluição sonora, esteja livre para o be-nefício dos munícipes. Se a moda pega, então muita coisa há-de ser privatizada pelo homem que já foi o número um da Administração municipal de benguela.

O DESESPERO DO PROCURADOR DIAS bAPTISTA DA SILVA

Dias baptista da Silva, procu-rador junto da Direcção da Po-lícia Económica de benguela, açoitado por um inquérito promovido pela

Procuradoria Geral da República, endere-çou ao engº. Isaac dos Anjos, governa-

QUAL SERá O PREÇO DA mORTE DE FRANCISCO RASGADO?

dor de Benguela, uma carta confidencial, cujo conteúdo apela para suspensão ou expulsão do advogado José Faria, fun-cionário do gabinete juridico do governo de Benguela. O argumento utilizado é tão

somente estar a defender (na opinião dele) causas contra o governo, como o caso do lixo que envolveu Armando da Cruz Neto, ex-governador, zacarias Camwenho, Va-lódia Sardinha e Júlio Lopes Cordeiro.

4 CHELAPRESS | 11 DE SETEmbRO 2014 5CHELAPRESS | 11 DE SETEmbRO 2014Destaque Entrevista

José Eduardo dos Santos, presidente da República de Angola, escalou ben-guela por pouco menos de meio dia, para fazer

governação e não política, razão pela qual não fez discurso pú-blico. À chegada, no Aeroporto Internacional da Catumbela, não proferiu palavras à população, assim como não ouviu nem falou com a sociedade benguelense.

“Segundo as más línguas, José Eduardo dos Santos terá aproveitado a oportunidade para pedir aRicardo Segunda ‘Quiabo’ de volta a fotocópia do seu bilhete de identidade. A suposta fotocópia do bilhete de identidade de José Eduardo dos Santos, Presidente da Repúbli-ca de Angola, foi muitas vezes agitada por Ricardo Segunda “Quiabo” para intimidar seus opositores internos (governo e

Visita de José Eduardo dos Santos não produziu os efeitos desejadosfoi decretada tole-rância de ponto. em Benguela, a vida pa-rou. Benguela está mal. não há dinheiro. sem ovos não se fa-zem omoletes. contra factos não há argu-mentos.

partido)”. A província de benguela, mais

propriamente a cidade do Lobito, liderada pelo Amaro Segunda “Quiabo”, o administrador mais indesejado e odiado da provín-cia, recebeu na sexta-feira, dia 22 de Agosto de 2014, a reunião da comissão económica onde cen-tenas de projectos, que vão dar, obviamente, corpo à governação de Isaac dos Anjos, foram apre-sentados, e apenas metade dos mesmos receberam aprovação.

O executivo de benguela, li-derado por Isaac dos Anjos, na reunião da comissão económica

realizada no quadro da governa-ção aberta, na cidade de Lobito, Província de benguela, dirigida por José Eduardo dos Santos, presidente da República de An-gola, justificou os valores atribu-ídos ao desenvolvimento rural, considerando que este é uma ne-cessidade imperativa, numa pro-víncia onde 80% da população vive em áreas rurais. Os projectos e programas destinam-se, sobre-tudo, a provocar o arranque e au-mentar a produtividade agrícola e a melhorar a rede de estradas rurais, e de outras infra-estruturas rurais como sistemas de irriga-

ção (construção e recuperação de barragens, represas, canais e condutas).

A indústria, mais uma vez, foi preterida, assim como o projecto blue Ocean, com todas as suas dúvidas, indefinições e valores, foi transferido para a competência do Ministério do Plano.

No que toca à governação democrática, não houve indica-ção de politicas e muitos menos de montantes monetários espe-cíficos para as áreas da justiça, magistratura judicial, a maior ver-gonha da província de benguela, com juízes e procuradores a in-

Em bENGUELA

fringirem e colocarem-se desca-radamente acima da lei, media e comunicação, sendo que o apoio a estas instituições democráticas básicas constituem um pilar para a consolidação das estruturas orgânicas da província e, em pri-meira instância, do país.

A sociedade civil, como sem-pre, não foi tida nem achada, os projectos não apoiam os interve-nientes não-governo e, por con-seguinte, continua comprometida a transparência e a participação dos cidadãos na vida local e na-cional.

Quanto aos rasgados elogios proferidos por José Eduardo dos Santos, Presidente da República de Angola a benguela e ao seu mais alto mandatário não refle-tem a realidade. Em benguela muitas coisas estão por fazer ou ainda não foram feitas, e o pró-prio governador tem consciência disso.

Em outras latitudes estes elo-gios de seguida deram direito a exonerações. Isaac dos Anjos sabe bem disso, as duas vezes que foi elogiado, apanhou em acto contínuo no coco. Outros exemplos: Dumilde Rangel e Aníbal Rocha.

Não é possível criar urbanos. Eles existem por razões históricas e sociais. Urbanos somos todos nós e aqueles que vierem pelas suas capacidades (razões óbvias), e não impingidos.

Um rural que pensou um dia ser urbanoDado que, no episódio

das mudanças de go-vernantes efectuadas

no início do ano, as palavras roçaram a ofensa e insinuaram um preocupante alheamento da realidade, as consequên-cias não tardaram e não se caracterizaram pela mode-ração. À boca pequena, nos média – Rádio Lobito e Jornal ChelaPress - na internet e nas ruas da Restinga, do Compão, da Canata até as ruas do Liro, a população do Lobito passou nos últimos tempos a despejar ódio ou escárnio sobre Amaro Segunda, também conhecido como “Quiabo”, de súbito er-guido a símbolo da corrupção, do garimpo de terrenos pú-blicos e das desgraças pátrias. Uma petição está a ser elabo-rada por munícipes do Lobito, subscrita até agora por muitas e muitas almas a reclamarem a demissão de Amaro Segunda, Administrador do município do Lobito e seguirá para o Pre-

sidente da República, Jose Eduar-do dos Santos e para a Assem-bleia Nacional de Angola.

Não custa imaginar a quanti-dade de subscritores tácitos.

Amaro Segunda, rural con-fesso, é no município do Lobito o homem mais contestado e odia-do. Porém, antes que os urbanos acendam os archotes e apontem a sede da Administração municipal do Lobito, na Restinga, convém notar que a política, já há muito, deixou de ser um lugar de ideias, mas do escapatório.

Amaro Ricardo Segunda, militante de última carruagem do m.P.L.A, que mal começou, já está em estado terminal. Num último esforço para tentar preser-var a sua pele, Amaro Segunda foi aconselhado pelos seus fiéis depositários a renunciar ao seu lugar de Administrador municipal do Lobito.

Não vai ser o suficiente para impedir que o governador insta-le um processo crime contra ele, por gestão danosa. A sua situa-

DESPEDIDA DE AmARO SEGUNDA “QUIAbO”

ção deteriorou-se depois que foi acusado publicamente por Isaac dos Anjos, Governador de benguela, de manter uma relação promíscua com os bens do Estado.

A destituição de Amaro Ricardo Segunda recebeu apoio da maioria da popula-ção do município do Lobito. Não há dúvidas que esse é o passo principal para superar as lembranças horríveis, (gestão danosa), deixadas pelo famige-rado administrador Amaro Se-gunda, tristemente conhecido por “Quiabo”.

Não se podem desfazer to-dos os crimes cometidos, mas julgar Amaro Segunda por es-sas atrocidades é, no mínimo, um dever.

Amaro Segunda, preten-deu transformar o consulado de Isaac dos Anjos, Governa-dor na 3ª República da Provín-cia de benguela, em balneário fácil.

“O Neto e o Nito tinham a mesma natureza repressiva”

Quando acontece o 25 de Abril estavam a preparar a Revolta Activa, chegaram a pensar em recuar?Sim, muitos de nós pensaram nisso. mas, como nós fazíamos o contrário do que existia no mo-vimento, discutíamos a fundo e porfiadamente, durante horas, cada um apresentou os seus ar-gumentos e a linha que venceu foi que o movimento estava de tal maneira fragilizado que era útil lançar aquele apelo, era útil fazer um congresso, até para unir as três facções do movimento e pôr os problemas, para dali sair uma nova estratégia. E se já se justificava no momento em que nós começámos a organizar a Revolta Activa, em finais de Fe-vereiro, princípios de março de 1974, a verdade é que depois do 25 de Abril sentíamos que era mais necessário que nunca. Agora, sucedeu precisamente o oposto daquilo que esperávamos. Porquê? Porque muitos quadros do exterior que, realmente, per-filhavam dos nossos pontos de vista, de que aquilo estava no chão, estava a cair, era preciso fa-zer qualquer coisa, perante o 25 de Abril acharam que aquele era o caminho para a independência e que era de aproveitar. Portanto, acharam que o momento não era de discutir mas de caminhar para vencer a concorrência, no fundo, para chegar ao poder. Qual era a sua posição?A minha posição era de que de-víamos fazer a Revolta Activa. Eu pertencia ao núcleo duro. Aliás, a Revolta Activa foi trabalhada a partir da ideia do Gentil Viana, mas, quando começa a tomar forma organizativa clandestina, estão três pessoas: o Gentil Viana, o Comandante monimambo e eu. E esse foi o núcleo duro durante bastante tempo. E arrependeu-se dessa decisão?Não, não me arrependi, porque, ao fim e ao cabo, hoje a Revolta Activa, que foi tão caluniada, que

foi mesmo objecto de persegui-ção, que levou à nossa prisão – eu só não fui porque me escondi – e que está relatado nesse livro que publiquei há dias, Angola, Sonho e Pesadelo, hoje a Revolta Activa ou algumas pessoas da Revolta Activa restam como uma espécie de referência moral e política, éti-ca, ao fim de 30, 40 anos. Não foi por acaso que no lançamento do meu livro, eu tive uma sala a trans-bordar e estavam lá angolanos de todas as gerações e de diferentes modos de pensar. De facto, não conseguimos modificar o proces-so, até porque o processo passou a ser mais comandado daqui de Lisboa, do que de lá. E o mFA aca-bou por apoiar muito fortemente a direcção do Agostinho Neto. O mPLA estava mesmo no chão, fragilizado, num recúo político-militar em todas as frentes – a Primeira Região estava morta; no Leste, estava tudo na fronteira; e Cabinda, tínhamos uma base mas era no mayombe e fazíamos uns ataques mas praticamente a par-tir da fronteira, sem o povo con-nosco, porque o povo não aderia. Se o 25 de Abril tivesse aparecido seis meses depois, a clarificação dentro do mPLA ter-se-ia feito e ter-se-iam encontrado novas estratégias, novas motivações e uma democratização, uma par-ticipação mais forte, porque o mPLA era o movimento com mais quadros das colónias portugue-sas. Sobretudo, no princípio da luta, em 1960/61, tínhamos uma quantidade de quadros tremen-da, comparado com o PAIGC e com a Frelimo. Acha que se tivessem recuado, se tivesse ganho a posição do ‘vamos ver o que vai aconte-cer e não vamos avançar com a Revolta Activa’, acha que a situação teria sido diferente ou acabariam perseguidos na mesma?Teria sido diferente. A única coi-sa é que muitos de nós tería-mos participado daquele poder ditatorial que foi instalado no

pós-independência. Teríamos colaborado naquele processo de esmagamento dos adversários políticos, da UNITA e da FNLA, que foi a linha adoptada pela direcção do mPLA – Agostinho Neto, Lúcio Lara, Ivo Carreira, Nito Alves e por aí fora. muitos de nós teríamos sido poder e tería-mos seguido a via que muitos dos nossos camaradas seguiram. Uns que tinham as mesmas ideias que nós acabaram por ser ministros e outros, não acumularam riqueza, mas usufruíram dos privilégios do regime instalado, quer para sua projecção pessoal, quer até com outro estilo de vida, outros ainda enriqueceram através do regime que foi implantado e formaram a nomenclatura que perdurou muito tempo e, em grande parte, ainda resta no poder. Não íamos modificar nada. Não acha que podiam ter sido essa reserva moral que o novo regime precisaria para conter esses excessos?Não, se não já tínhamos contido lá fora. No exterior, a direcção do movimento já punia com a mor-te aqueles que divergiam. Era a cultura da época. Um contexto diferente. De qualquer maneira, é a cultura que perdura e os resquí-cios passam pela exclusão do ou-tro e o outro é aquele que pensa diferente de nós.

CRÍTICAS A PEPETELA

Em recentes declarações à agência Lusa, Pepetela dizia que o 25 de Abril tinha chega-do na pior altura para o mPLA. mas acha que se tivesse chega-do seis meses depois, sem essa reflexão, não corriam o risco de acontecer o mesmo?Eu li as declarações do Pepetela. Ele reconhece que o mPLA esta-va dividido e quase deixa suben-tendido que as outras tendências aproveitaram o 25 de Abril apara aprofundar as divisões. São mui-to capciosas as declarações dele. O meu ponto de vista é bem di-

ferente. Segundo inferi das de-clarações dele, chegou na pior altura porque veio atrasar aquele processo de luta contra os outros [movimentos] pela supremacia. E eu digo que veio na pior altura porque não pudemos fazer a cla-rificação do MPLA e sair dali com uma estratégia correcta, porque a que existia tinha sido a incorrecta. Porque, aí sim, aí vínhamos todos juntos. Eu era um dos colabora-dores próximos do [Agostinho] Neto, muito amigo e admirador dele, e tive de romper e foi uma dolorosa ruptura. E o Pepetela se-guiu e teve as suas recompensas – foi vice-ministro da Educação, etc. São opções pessoais, mais nada. Tendo em conta a situação do mPLA naquela altura, se não tivesse havido o 25 de Abril, podia o mPLA ter desapareci-do?O mPLA estava quase a desapare-cer. Há relatos disso. O Nito Alves, quando se dá o 25 de Abril, está em Luanda, para ver se há uma úl-tima possibilidade. A PIDE chama-va-lhe nomadismo, que o mPLA estava em nomadismo, eram 200 ou 300 pessoas do povo, enqua-dradas por 30 ou 50 guerrilheiros sem balas que andavam sempre a fugir. Isto na Primeira Região. E nós sem possibilidade de abaste-cer dentro do exterior, devido ao cordão “sanitário” fetio pela UPA e, sobretudo, pelas tropas do mobu-tu [Sesse Seko, presidente do Zai-re]. No Leste, onde nos tínhamos expandido através de uma má estratégia, as forças portuguesas fazem a contra-ofensiva a partir de 1968, que começa a notar-se bem a partir de 1970, quando já morreu o Hoji-Ya-Henda, quan-do já morreu o Américo Boavida, quando já as nossas bases foram desmanteladas – lá uma outra se ia mantendo. Ainda se tenta a co-luna Ferraz bomboco, depois cha-mada pomposamente rota Agos-tinho Neto, a imitar a rota Ho Chi min (as nossas manias de gran-deza), que tenta a ligação através do Leste – subindo pela Lunda, entrando em malanje e chegando ao Kwanza Norte – para reforçar a primeira região. Ficámos na fronteira entre Luanda e malanje e morreram vários comandantes, ouitros foram aprisionados, fa-laram na rádio, descobriram os podres do movimento. Além das divisões existentes, estávamos todos na fronteira, se um ou ou-tro combate havia era, de vez em quando, para fazer um comunica-do para a OUA – entrava-se 30 ou 40 km, atiravam-se uns fogachos sobre um quartel, sem saber os resultados, e voltava-se. A minha pergunta era essa, se tivesse continuado aquilo que estava…Não, porque o próprio presiden-te permitiu o reajustamento na Frente Leste, ideia do Gentil Via-na, de lançar uma discussão, ouvir as críticas para depois colher os ensinamentos e traçar as correc-ções necessárias. Até se congelou o comité director, para todos fi-carem em pé de igualdade – foi uma catarse extraordinária. E com a pressão dos países vizinhos, que estavam fartos de nos ter ali, nós chegaríamos a um entendimento.

continua na próxima edição

Texto: António RodriguesFotografia: Arquivo ChelaPress

NACIONALISTA ADOLFO mARIA

ADOLFO mARIA, EXILADO Em Lisboa DesDe 1979 , esPe-RA PELO PASSAPORTE PARA PODER VOLTAR AO SEU PAÍS. NACIONALISTA DESDE OS ANOS 50, ADOLFO mARIA CHEGOU A SER PRESO PELA PIDE. mEmbRO DO mPLA DA PRImEIRA HORA, PASSOU PELO EXÍLIO Em ARGEL E bRAzzAVILE, DIRIGIU A RADIO ANGOLA COmbATENTE, O DEPARTAmENTO DE INFOR-mAÇÃO E PROPAGANDA, FEz PARTE DO CENTRO DE ESTU-DOS ANGOLANOS, FOI PRó-XImO DE AGOSTINHO NETO, TUDO ISTO ATé ROmPER COm A DIRECÇÃO CENTRALISTA DO PRESIDENTE E PARTICIPAR NA REVOLTA ACTIVA COm GENTIL VIANA. DEPOIS DA INDEPEN-DÊNCIA, E QUANDO TODOS OS QUE LHE ESTAVAm PRóXI-mOS POLITICAmENTE ERAm DETIDOS E TORTURADOS PELOS SEUS ANTIGOS COmPA-NHEIROS, VIVEU CLANDESTI-NAmENTE Em LUANDA, NUm APARTAmENTO COm AS JANE-LAS TAPADAS COm Um PLáS-TICO. PASSOU QUASE TRÊS ANOS ASSIm, SObREVIVENDO COm Um REGImE RIGOROSO DE IOGA E Um ESTRITO PLANO DE ACTIVIDADES QUE INCLUÍA TOmAR NOTAS DE TUDO O QUE IA SAINDO NA ImPREN-SA. ENTREGOU-SE, FINALmEN-te, em 1978 e Foi enFiaDo NUm AVIÃO E EXPULSO PARA PortuGaL em 1979. aPós TODOS ESTES ANOS DE EXÍLIO, CONTINUA A AFIRmAR-SE ANGOLANO, A OLHAR ATEN-TAmENTE A REALIDADE DO SEU PAÍS E A COmENTAR AS NOTÍCIAS DO CONTINENTE NO PROGRAmA SEmANAL DA RDP áFRICA “DEbATE AFRICA-NO”. Em 2006, O LIVRO AN-GOLA NO PERCURSO DE Um NACIONALISTA : CONVERSAS COm ADOLFO mARIA (AFRON-TAmENTO) RESGATOU-O Um POUCO DO ESQUECImENTO. E SE AÍ O QUE TÍNHAmOS ERA UmA CONVERSA ACA-DémICA COm O INVESTIGA-DOR FERNANDO TAVARES PImENTA, UmA LúCIDA, mAS mEDIADA, REFLEXÃO SObRE O NACIONALISmO ANGOLANO, O SEU NOVO LIVRO, ANGOLA, SONHO E PESADELO, EDITA-DO AGORA PELAS EDIÇõES COLIbRI é A HISTóRIA mAIS PESSOAL DESSES DOIS ANOS DE “AUTOCáRCERE”, COmO LHE CHAmA, Em QUE SE ESCONDEU DAS GARRAS DA POLÍCIA POLÍTICA DO REGImE, A DISA.

6 CHELAPRESS | 11 DE SETEmbRO 2014 7CHELAPRESS | 11 DE SETEmbRO 2014Internacional Eventos

A Sociedade Angolana de Ortopedia e Trau-matologia comemorou os seus primeiros três

anos com um balanço positivo. Orgulhosa do sucesso dos dois primeiros congressos e da im-plantação de um alargado pro-grama de palestras e workshops, nas Clínicas e Hospitais de An-gola.

A Sociedade Angolana de Ortopedia e Traumatologia ga-nhou prestigio, fortaleceu a ima-gem dos médicos ortopedistas e apresenta-se como uma socieda-de forte, encorajada a prosseguir com as suas tarefas de investir na capacitação dos profissionais, facilitando assim o intercâmbio cultural entre os colegas e pro-movendo a partilha de conhe-cimentos com todos que estão a trabalhar para a melhoria dos serviços de ortopedia e trauma-tologia em Angola.

A Sociedade Angolana de Ortopedia e Traumatologia as-sumiu o compromisso de levar as suas actividades a todas as províncias de Angola e escolheu, desta feita, a cidade das Acácias Rubras de benguela para realizar o III Congresso de Ortopedia e Traumatologia.

benguela realizou o III congresso angolano de ortopedia e traumatologia

O Congresso decorreu so-bre os temas centrais: Pé Torto Congénito – do Diagnóstico ao Tratamento e Atenção ao Poli-traumatizado em Ortopedia en-tre os dias 19 a 23 de Agosto, no Centro de Conferências do Hotel mombaka.

No âmbito do III Congres-so de Ortopedia e Traumatolo-gia foram organizados cursos e workshops com aulas práticas

e teóricas. Porém, no dia 19 re-gistou-se uma acção pública, na praça central de benguela, para consciencialização popular.

Quanto aos traumas provo-cados pelos acidentes de viação e os cuidados necessários para evitá-los, algumas amostras fo-ram exibidas. Foram abordados temas sobre o impacto da sinis-tralidade rodoviária na socie-dade civil, assim como algumas

entrevistas foram desencadea-das por membros da Sociedade Angolana de Ortopedia e Trau-matologia.

Estes encontros foram abri-lhantados por diversos especia-listas nacionais e estrangeiros que se mostraram orgulhosos e satisfeitos com a aderência e com os resultados, não obstante não terem visto o rosto do go-verno.

Desci uma rua em bar-celona, e descobri repentinamente uma verdade terrível: A Eu-

ropa morreu em Auschwitz. ma-támos seis milhões de Judeus e substituímo-los por 20 milhões de muçulmanos.

Em Auschwitz queimámos uma cultura, pensamento, criati-vidade e talento.

Destruímos o povo escolhido, verdadeiramente escolhido, por-que era um povo grande e mara-vilhoso que mudara o mundo.

A contribuição deste povo sente-se em todas as áreas da vida: ciência, arte, comércio inter-nacional, e acima de tudo, como a consciência do mundo. Este é o povo que queimámos.

E debaixo de uma pretensa tolerância, e porque queríamos provar a nós mesmos que es-távamos curados da doença do racismo, abrimos as nossas por-tas a 20 milhões de muçulmanos que nos trouxeram estupidez e ignorância, extremismo religio-so e falta de tolerância, crime e pobreza, devido ao pouco dese-jo de trabalhar e de sustentar as suas famílias com orgulho.

Eles fizeram explodir os nos-sos comboios, transformaram as nossas lindas cidades espanholas num terceiro mundo, afogando-as em sujeira e crime.

Fechados nos seus aparta-mentos eles recebem, gratuita-mente, do governo, eles planeiam o assassinato e a destruição dos seus ingénuos hospedeiros.

E assim, na nossa miséria, trocámos a cultura por ódio fa-nático, a habilidade criativa, por habilidade destrutiva, a inteli-gência por subdesenvolvimento e superstição.

Trocámos a procura de paz dos judeus da Europa e o seu ta-lento, para um futuro melhor para os seus filhos, a sua determina-ção, o seu apego à vida porque a vida é santa, por aqueles que prosseguem na morte, um povo consumido pelo desejo de morte para eles e para os outros, para os nossos filhos e para os deles.

Que terrível erro cometido pela miserável Europa.

O total da população islâmi-ca (ou muçulmana) é de aproxi-madamente, 1 200 000 000, isto é um bilião e duzentos milhões,

Toda a vida europeia morreu em Auschwitz

Texto: Sebastian Vilar RodriguezFotografia: Arquivo ChelaPress

Quando leio isto não posso deixar de pensar: quanto tempo levará até que não se ofenda ninguém se começarem a dizer que a tragédia do US World Trade Centre nunca aconteceu? Verifique o seguinte artigo publicado em Espanha, em 2008. Nunca veremos este género de artigo na nossa imprensa. Ele ofenderia muitas pessoas. Algo a ter em consideração. Segue-se a cópia de um artigo escrito pelo escritor espanhol Sebastian Vilar Rodriguez, publicado num jornal espanhol, a 15 de Janeiro de 2008.Não é preciso muita imaginação para extrapolar a mensagem ao resto da Europa e possivelmente ao resto do mundo. Quando estiver a ler lembre-se que foi num jornal espanhol, datado de terça feira, 15 de Janeiro de 2008, às 14h 30m.

ou seja, 20% da população mun-dial.

ELES RECEbERAm OS SEGUINTES PRémIOS NObEL:

LITERATURA1988 – Najib mahfooz PAz1978 – mohamed A. El-Sadat1990 – Elias James Corey1994 – Yaser Arafat1999 – Ahmed zewai ECONOmIA(ninguém) FÍSICA(ninguém) mEDICINA1960 – Peter brian medawar1998 – Ferid mourad TOTAL: 7 (sete) O total da população de Judeus é, aproximadamente, 14 000 000, isto é catorze milhões ou seja cerca de 0,02% da popula-ção mundial.

ELES RECEbERAm OS SEGUINTES PRémIOS NObEL: LITERATURA 1910 - Paul Heyse 1927 - Henri bergson

1958 - boris Pasternak 1966 - Shmuel Yosef Agnon 1966 - Nelly Sachs 1976 - Saul bellow 1978 - Isaac bashevis Singer 1981 - Elias Canetti 1987 - Joseph brodsky 1991 - Nadine Gordimer World PAz 1911 - Alfred Fried 1911 - Tobias m. Carel Asser 1968 - Rene Cassin 1973 - Henry Kissinger 1978 - menachem begin 1986 - Elie Wiesel 1994 - Shimon Peres 1994 - Yitzhak Rabin FÍSICA 1905 - Adolph Von baeyer 1906 - Henri moissan 1907 - Albert A. michelson 1908 - Gabriel Lippmann 1910 - Otto Wallach 1915 - Richard Willstaetter 1918 - Fritz Haber 1921 - Albert Einstein 1922 - Niels bohr 1925 - James Franck 1925 - Gustav Hertz 1943 - Gustav Stern 1943 - George C. de Hevesy 1944 - Isidor Issac Rabi 1952 - Felix bloch 1954 - max born 1958 - Igor Tamm 1959 - Emilio Segre 1960 - Donald A. Glaser

1961 - Robert Hofstadter 1961 - melvin Calvin 1962 - Lev Davidovich Landau 1962 - max Ferdinand Perutz 1965 - Richard P. Feynman 1965 - Julian Schwinger 1969 - murray Gell-mann 1971 - Dennis Gabor 1972 - William Howard Stein 1973 - brian David Josephson 1975 - benjamin mottleson 1976 - burton Richter 1977 - Ilya Prigogine 1978 - Arno Allan Penzias 1978 - Peter L Kapitza 1979 - Stephen Weinberg 1979 - Sheldon Glashow 1979 - Herbert Charles brown 1980 - Paul berg 1980 - Walter Gilbert 1981 - Roald Hoffmann 1982 - Aaron Klug 1985 - Albert A. Hauptman 1985 - Jerome Karle 1986 - Dudley R. Herschbach 1988 - Robert Huber 1988 - Leon Lederman 1988 - melvin Schwartz 1988 - Jack Steinberger 1989 - Sidney Altman 1990 - Jerome Friedman 1992 - Rudolph marcus 1995 - martin Perl 2000 - Alan J.. Heeger ECONOmIA 1970 - Paul A. Samuelson 1971 - Simon Kuznets 1972 - Kenneth Joseph Arrow

Não há um único judeu que tenha destruído uma igreja. NÃO há um único judeu que proteste matando pessoas.

Os judeus não traficam es-cravos, não têm líderes a clamar pela Jihad Islâmica e morte a to-dos os infiéis.

Talvez os muçulmanos do mundo devessem considerar in-vestir mais numa educação mo-delo e menos em queixarem-se dos judeus por todos os seus problemas.

Os muçulmanos deviam per-guntar o que poderiam fazer pela humanidade antes de pedir que a humanidade os respeite.

Independentemente dos seus sentimentos sobre a crise entre Israel e os seus vizinhos palestinianos e árabes, mesmo que creiamos que há mais culpas na parte de Israel, as duas frases que se seguem realmente dizem tudo:

“Se os árabes depusessem hoje as suas armas não have-ria mais violência. Se os judeus depusessem hoje as suas armas não haveria mais Israel”. (ben-jamin Netanyahu)

Por uma questão histórica, quando o Comandante Supre-mo das Forças Aliadas, General Dwight Eisenhower, encontrou todas as vítimas mortas nos campos de concentração nazi, mandou que as pessoas ao vi-sitarem esses campos de mor-te, tirassem todas as fotografias possíveis, e para os alemães das aldeias próximas fossem levados através dos campos e que enter-rassem os mortos.

Ele fez isto porque disse de viva voz o seguinte:

“Gravem isto tudo hoje. Ob-tenham os filmes, arranjem as testemunhas, porque poderá haver algum malandro lá em baixo, na estrada da história, que se levante e diga que isto nunca aconteceu.”

Recentemente, no Reino Uni-do, debateu-se a intenção de remover o holocausto do curri-culum das suas escolas, porque era uma ofensa para a popula-ção muçulmana, a qual diz que isto nunca aconteceu. Até agora ainda não foi retirado do curricu-lum. Contudo é uma demonstra-ção do grande receio que está a preocupar o mundo e a facilida-de com que as nações o estão a aceitar.

Já passaram mais de sessenta anos depois da Segunda Guerra mundial na Europa ter termina-do.

O conteúdo deste mail está a ser enviado como uma cadeia em memória dos 6 milhões de judeus, dos 20 milhões de russos, dos 10 milhões de cristãos e dos 1 900 padres Católicos que foram assassinados, violados, queima-dos, que morreram de fome, fo-ram espancados, e humilhados enquanto o povo alemão olhava para o outro lado.

Agora, mais do que nunca, com o Irão entre outros, recla-mando que o Holocausto é um mito, é imperativo assegurar-se de que o mundo nunca esque-cerá isso.

Depois do ataque ao World Trade Center, quantos anos pas-sarão antes que se diga “NUNCA ACONTECEU”, porque isso pode ofender alguns muçulmanos nos Estados Unidos?

1975 - Leonid Kantorovich 1976 - milton Friedman 1978 - Herbert A. Simon 1980 - Lawrence Robert Klein 1985 - Franco modigliani 1987 - Robert m. Solow 1990 - Harry markowitz 1990 - merton miller 1992 - Gary becker 1993 - Robert Fogel mEDICINA 1908 - Elie metchnikoff 1908 - Paul Erlich 1914 - Robert barany 1922 - Otto meyerhof 1930 - Karl Landsteiner 1931 - Otto Warburg 1936 - Otto Loewi 1944 - Joseph Erlanger 1944 - Herbert Spencer Gasser 1945 - Ernst boris Chain 1946 - Hermann Joseph muller 1950 - Tadeus Reichstein 1952 - Selman A. Waksman 1953 - Hans Krebs 1953 - Fritz Albert Lipmann 1958 - Joshua Lederberg 1959 - Arthur Kornberg 1964 - Konrad bloch 1965 - Francois Jacob 1965 - Andre Lwoff 1967 - George Wald 1968 - marshall W. Nirenberg 1969 - Salvador Luria 1970 - Julius Axelrod 1970 - Sir bernard Katz 1972 - Gerald m. Edelman 1975 - Howard martin Temin 1976 - baruch S. blumberg 1977 - Roselyn Sussman Yalow 1978 - Daniel Nathans 1980 - baruj benacerraf 1984 - Cesar milstein 1985 - michael Stuart brown 1985 - Joseph L. Goldstein 1986 - Stanley Cohen1988 - Gertrude Elion 1989 - Harold Varmus 1991 - Erwin Neher 1991 - bert Sakmann 1993 - Richard J. Roberts 1993 - Phillip Sharp 1994 - Alfred Gilman 1995 - Edward b. Lewis 1996 - Lu RoseIacovino

totaL: 128 (cento e vinte e oito)

Os judeus não estão a pro-

mover lavagens cerebrais a crian-ças em campos de treino militar, ensinando-os a fazerem-se ex-plodir e causar um máximo de mortes a judeus e a outros não muçulmanos.

Os judeus não “tomam” avi-ões, nem matam atletas nos Jo-gos Olímpicos, nem se fazem ex-plodir em restaurantes alemães.

refinaria de Luanda despede grevistas

Dez dos 40 trabalhadores da empresa SAmbIENTE, que presta serviços à Re-

finaria de Luanda, ligada à Socie-dade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol-EP), que faziam, há mais 30 dias, uma gre-ve interpolada, em protesto aos maus salários que auferem, assim como as péssimas condições em que laboram, foram expulsos do serviço a pouco mais de um mês, sob acusação de agitar o grupo para não retomar o trabalho.

Segundo apurou o Chela-press junto dos seus advoga-dos, ligados à Associação mãos Livres (AML), os grevistas, cuja idade varia entre os 25 e 50 anos, optaram pela greve depois de a entidade patronal não ter res-pondido às preocupações apre-sentadas num caderno reivindi-cativo enviada a ela, em tempo útil, que consistiam, para além do aumento salarial e das condi-ções laborais, no melhoramento dos contratos de trabalho, qua-lificação ocupacional, assistência médica, subsídio de funeral do trabalhador e seus dependentes (esposa e filhos).

Das reivindicações apresenta-das por estes trabalhadores, to-dos de nacionalidade angolana, alguns dos quais com mais de 20 anos de serviço, constam ainda o subsídio de transporte, assim como a sua inscrição junto do

Instituto Nacional de Segurança Social (INSS). Eles alegam que os descontos que lhe são feitos não são depositados nas suas contas junto deste instituto público.

Em declarações prestadas a este jornal, exigem que a entida-de patronal aumente os salários na ordem dos 100 por cento. Os grevistas, antes de pertencerem à SAmbIENTE, laboraram nas denominadas empresas JADA, CDTE E ANAYA, todas ligadas à Refinaria.

De lá para cá, segundo reve-laram, trabalham em condições extremamente difíceis e sub-humanas, com todos os riscos, numa empresa que produz pro-dutos químicos.

Segundo alegaram, os mes-mos ganham o salário de 34 mil Kwanzas, sem direito a transporte de casa para o serviço, havendo o risco de alguns serem assalta-dos na via pública por meliantes, já que a maior parte reside na periferia da cidade, conforme re-feriram a este jornal.

A maioria alega sair das suas casas em Viana, Cacuaco, Kifan-gondo, Panguila, Kilamba Kiaxi e Benfica, a partir das 4 horas da manhã para dirigirem-se às paragens dos taxistas, nas quais apanham as primeiras viaturas que os transporta ao centro da cidade de Luanda, e a partir daí até ao local de serviço (Refinaria da Petrangol),entrando nas horas

normais de expediente.mesmo com o afastamento

compulsivo de dez grevistas, cuja situação aumentou ainda mais a ira dos restantes, os outros que também ainda não retomaram o serviço, prometeram não ar-redarem pé enquanto a situação não for resolvida para beneficiar todos os reivindicadores. “Nós estamos contra a expulsão dos nossos colegas, e estamos a exigir que sejam readmitidos”, disse um dos grevistas que falou sob anonimato.

Desde o princípio de Julho, todos os dias um grupo de mais de 40 pessoas tem-se juntado defronte às instalações da Re-finaria da Petrangol, situado na comuna do Ngola Kiluanje, Dis-trito do Sambizanga, exigindo que sejam resolvidas as premen-tes necessidades que os afligem, mas, ao que parece, a direcção da empresa “faz ouvidos de mercador” ante o clamor destes trabalhadores.

Como tem sido quase nor-ma em todas as empresas pú-blicas ou estatais no nosso país os responsáveis das instituições recusarem falar à imprensa so-bre um determinado assunto, o mesmo sucedeu com esta enti-dade em epígrafe, associado ao excesso de zelo dos seguranças das instalações que frustraram o aludido contacto, alegando cum-prirem, como sempre, “ordens superiores”, mas não se sabendo de quem partem essas mesmas ordens.

Texto: Ismael NascimentoFotografia: Arquivo ChelaPress

8 CHELAPRESS | 11 DE SETEmbRO 2014 9CHELAPRESS | 11 DE SETEmbRO 2014JustiçaJustiça

Exige suspensão da juíza Elsa Sinde O excesso de juventude e a dimensão da justiça

nela proferida, sendo favorável, perca toda a sua eficácia ou parte dela, segun-do o eminente Prof.

Antunes Varela – manual de Processo Civil, 2ª Edição pág. 23 (vide também artigo 2º in fine, do C.P.C).

Aliás, salvo melhor opinião, o próprio legislador, no que se refere ao articulado da contesta-ção, inseriu-lhe no conjunto do processo ordinário ou comum, ex vi artigo 486º e seguintes do C.P.C.

Daí a razão de não fazer sen-tido algum ter lugar o articulado da contestação propriamente dita nos presentes autos da Pro-vidência Cautelar Não Especifica-da.

No entanto, ainda que admi-tamos a mera hipótese de consi-derar a “oposição” a que se refe-re o nº 2 do artigo 400º do C.P.C., como Contestação propriamente dita, mesmo assim estaríamos a fazer uma interpretação errónea da norma, uma vez que a “oposi-ção” a que se refere o legislador não é a contestação propriamen-te dita, mas sim audição do Réu, tal como confirma o aludido nº 1 ab initio e 2 ab initio ambos do artigo 400º do C.P.C.

Face o exposto, a juíza Elsa Ema do Rosário Jorge Sinde, chefe da Sala do Cível e do Ad-ministrativo do Tribunal de ben-guela, distribuidora de processos e filha do ilustre Jorge Sinde, advogado com banca de advo-cacia em benguela,devia indefe-rir o articulado da contestação juntando aos autos do impostor António Francisco Umbelino Vicente, ordenando o desentra-nhamento do mesmo aos autos e toda a documentação que o

acompanha. Devia ser devolvido todo o expediente à parte que o apresentou, em obediência ao principio da legalidade com dignidade constitucional, ex vi artigo 6º e artigo 177º nº 1, con-jugado com estatuído no artigo 400º do C.P.C.

Tal como a senhora Rosário de Fátima Vaz Soares borrego-já referiu no seu requerimento inicial, é a legítima e universal herdeira/proprietária do imóvel situado na Rua Aires de Almeida Santos nº 158 – A, 166, inscrito na matriz predial nº 705, adqui-rido por herança, como resultado da morte de seu pai, o de cujus António da Cruz Soares borre-go, conforme provam os docu-mentos constantes nos autos.

Porém, é totalmente desca-bido e falso os argumentos adu-zidos pelo António Francisco Umbelino Vicente, quando diz que celebrou o contrato com a senhora Rosário borrego, numa altura em que o mesmo desco-nhecia a existência do confisco do imóvel em favor do Estado.Escamoteando a verdade e ig-norando os vários recursos apre-sentados pela senhora Rosário borrego,dirigidos aos órgãos do Estado (Presidência da Repúbli-ca, Ministério da Justiça, Ministé-rio do Urbanismo, Ministério da Construção, Tribunal Supremo, Procuradoria Geral da Republica e Outros) que culminou com o reconhecimento de que o confis-co ora efectuado no imóvel sub judice foi ilegal.

Por esta razão, o próprio Es-tado, através dos seus órgãos competentes, ordenou imediata-mente a reposição da legalidade, através da publicação de anula-ção do confisco, reintegrando o imóvel na situação que anterior-

Rosário de Fátima Vaz Soares bor-rego, parte certa no processo nº 15/2014 por não se conformar com o conteúdo da sentença proferida

pela juíza Elsa Ema do Rosário Jorge Sinde, Chefe da Sala do Cível e do Administrativo do tribunal de benguela, distribuidora de proces-sos e filha do ilustre Jorge Sinde, advogado com banca de advocacia em benguela, fez uso, mais uma vez, de um direito que a assis-te, à luz do preceito dos artigos 676º, 733º e 740º nºs 1, 2, alínea d) e 3 in fine, interpondo um recurso de agravo com efeito suspensivo, em virtude de considerar que a decisão ora tomada foi parcial, criminosa e violadora do principio da legalidade e da independência dos tribunais, com dignidade constitucional, ex vi artigo 6º e 175º, ambos da C.R.A.

Perante a presença do recurso, a juíza Elsa Ema do Rosário Jorge Sinde, apanhada na contramão, emitiu uma sentença, a qual ane-xamos.

O jornal ChelaPress, com o devido respeito

que a juíza Elsa Ema do Rosário Jorge Sinde merece, vê-se na obrigação de pôr em causa a maturidade, seriedade e formação jurídica da mesma, e rebater publicamente as suas deci-sões com base na lei, só na lei e no direito.

A senhora Rosário de Fátima Vaz Soares borrego, herdeira legitima e universal de An-tónio Soares borrego, tinha 1 ano de exis-tência quando seu pai faleceu m Angola, em 1977. Atingida a maior idade e porque nem o tribunal de Benguela nem o Ministério Pú-blico souberam salvaguardar os interesses da menor, decidiu interpôr com documentos comprovativos uma acção judicial, com vista à reposição da legalidade. A juíza Elsa Sinde acusou-a de litigar de má fé pelos seus pró-prios interesses. Decretou que a mesma fosse depositar a quantia de Akz 989.292,00, prove-niente de custas contadas nos autos de Pro-vidência Cautelar Não Especificada nº 15/14, em que é requerido o impostor António Francisco Umbelino Vicente (há anos que deixou de pagar as respectivas rendas), e a

requerente, a depositante Rosário de Fátima Vaz Soares borrego, herdeira legitima e uni-versal de António Soares borrego, com efei-to suspensivo. Em acto contínuo, a secretaria do tribunal endereçou a nota de cobrança à senhora Rosário borrego sob pena de ser processada, em caso de incumprimento.

Afinal de contas o que é isto de uma sen-tença com efeito suspensivo?

Efeito suspensivo nada mais é que a sus-pensão de eficácia de uma decisão (sentença) recorrida, não podendo ser a mesma execu-tada, enquanto estiver em grau de recuso, para se evitar dano grave de difícil ou incerta reparação. No caso em tela (em discursão), o efeito suspensivo não extingue a multa diária, apenas suspende o pagamento ou a execução da mesma, até ser julgado o recurso.

Face o exposto, em jeito de aula de direito, a juíza Elsa Ema Sinde deve fazer a devolu-ção do montante exigido à senhora Rosário de Fátima Vaz Soares borrego.

Contra factos não há argumentos. A lei do inquilinato protege o inquilino, mas não os

impostores. A entidade que se apodera de um imóvel e não é governo, não é proprietário, não é herdeiro, não tem contrato de arrendamento actualizado, não honra os seus compromissos, se alguma vez foi inquilino, não de-posita a sua renda em nenhuma conta bancária indicada pelo tri-bunal, não pode ser considerado inquilino, por conseguinte é um impostor.

No entanto, a juíza Elsa Ema do Rosário Jorge Sinde, chefe da Sala do Cível e do Adminis-trativo do Tribunal de benguela, distribuidora de processos e filha do ilustre Jorge Sinde, advoga-do com banca de advocacia em benguela, numa atitude pura-mente revanchista e vingativa, contraria todas as disposições legais previstas na lei.

O Jornal ChelaPress,depois do contacto mantido com Rosário de Fatima Vaz Soa-res borrego, constatou que a mesma,desgastada com as in-congruências da magistratura judicial de benguela, faz questão de manter tudo quanto aludiu no seu requerimento inicial presente nos autos da Providência Caute-lar Não Especificada.

Porém, compulsada, mais uma vez, a legislação civil em vigor no ordenamento jurídico angolano, nomeadamente, o Có-digo de Processo Civil, no seu ar-tigo 399º, Especificadas, verifica-se nitidamente que em momento algum nas Providências Cautela-res Não Especificadas têm lugar o articulado da contestação.

Os nºs 1 e 2 a bintiodo artigo 400.º do C.P.C, a que se refere o processamento da Providência Cautelar Não Especificada, é bas-tante claro na medida em que nos diz claramente que depois de o requerente oferecer prova sumária do direito ameaçado e, justificado o receio da lesão, o Tribunal ouvirá o Réu, desde que esta audiência não ponha o fim da providência.

E acrescenta ainda o legis-lador no nº 3 do supracitado artigo que: “se o Réu não tiver sido ouvido, o juiz pode or-denar também todas diligên-cias de provas necessárias”.

O Jornal ChelaPress, atento às referidas disposições legais, constatou que em momento algum o legislador estatuiu o articulado da contestação com intuito de não transfor-mar a providência acautelar num processo ordinário, uma vez que “os procedimentos cautelares constituem os meios que o titular do di-reito dispõe para acaute-lar o efeito útil da acção”, visando com ele impedir que durante a pendência de qualquer acção declarativa ou executiva, a situação de facto se altere de modo a que a sentença

A DAmER GRáFICAS S.A., NO LObITOa província de benguela conta desde o passado dia 12 de maio com a presença de mais uma

empresa que vem intensificar a aposta dos empresários angolanos na região.trata-se da Damer Gráficas s.a., uma prestigiada empresa, 100% angolana, que inaugurou o seu

escritório na zona do 28, na cidade do Lobito, tendo organizado uma pequena, mas muito simpática, festa de inauguração.

Falamos de um espaço moderno, agradável, capaz de proporcionar o melhor atendimento a todos aqueles que até lá se desloquem.

A aposta na província de benguela tem como objectivo oferecer aos seus clientes da região a possibilidade de terem todos os produtos produzidos nas actuais instalações fabris em Luanda, mas agora “à porta de casa”.

Dotada dos melhores equipamentos, a nível mundial na área das artes gráficas, a Damer pretende com este investimento, encurtar a distância entre a capital e a província de benguela, que era, até agora, altamente deficitária na oferta deste tipo de produtos.

Produzindo todo o tipo de produtos impressos, a qualidade, a rapidez e o atendimento personalizado, são as imagens de marca desta dinâmica empresa.

bENGUELA SOLIDáRIA

mente existia, (vide Despacho Conjunto nº 397/12, de 30 de Abril já aos autos).

Todavia, o que está em cau-sa nos presentes autos não é o reconhecimento ou não da titu-laridade do imóvel em questão, até porque, para se decretar a presente providência, é apenas necessário que sejam preenchi-dos os 5 (cinco) requisitos da Providência Cautelar Não Espe-cificada;

Porém, para a determinação do primeiro requisito com que tanto se debate o António Um-belino Vicente (a existência de um direito), basta um juízo de probabilidade e o seguimento do juízo da certeza.

Assim sendo, não há dúvida alguma que os referidos requi-sitos legais encontram-se pre-enchidos in casu em apreço tal como a senhora Rosário borre-go referiu no seu requerimento inicial.

O ChelaPress não tem dúvi-das que a juíza Elsa Sinde, ani-mada de sentido de vingança e retaliação, tem estado a agir de má fé e para justificar os ti-ros que tem estado a dar no seu próprio pé, intentou uma acção junto da Direcção Provincial de Investigação Criminal contra a senhora Rosário de Fátima Vaz Soares borrego, alegando esta ter desobedecido a uma ordem, por sinal descuidadamente por si emitida. “Que grande lata” para não dizer “que grande incon-gruência”. O impostor vira vítima e a vítima vira impostora.

No entanto, importa aqui salientar que António Francis-co Umbelino Vicente é marido casado de manuela Vaz morais Vicente, prima como irmã de Rosário de Fátima Vaz Soares borrego.Foi esta última que, por respeito e consideração ao pai de manuela Vaz morais Vicente, aceitou alugar o imóvel em causa ao impostor António Francisco Umbelino Vicente.

10 CHELAPRESS | 11 DE SETEmbRO 2014 11CHELAPRESS | 11 DE SETEmbRO 2014JustiçaJustiça

O Pintor das Acácias Rubras

A magistratura judicial de benguela facilita sabotagem económica

Abias,o pintor da Galeria do Jazz do Rasgado’s Jazz Club

Texto: Francisco RasgadoFotografia: Arquivo ChelaPress

Texto: Ismael NascimentoFotografia: Arquivo ChelaPress

A exposição do pintor Abias Kayenga Ukuma, conhe-cido pela sua versatilidade

no mundo artístico, há muito es-perada pelo público de benguela e integrada no Fenacult – Festival Nacional da Cultura, terá lugar no Rasgado’s Jazz Club nos dias 18 e 19 de Setembro.

Abias Kayenga Ukuma nas-ceu na aldeia de Kassareia, mu-nicípio de bailundo, Província do Huambo, em 1969.

Fez os estudos primários e se-cundários em benguela.

Pintor autodidacta, é membro fundador do Núcleo de Jovens Pintores de benguela.

Em 1986 participou na execu-ção de alguns painéis publicitá-riosna antiga secção de desenho e propaganda do Comité Provin-cial do mPLA em benguela e na UNAP (União Nacional dos Artis-tas Plásticos).

Desde 1990 que expõe em Angola e Portugal as suas obras, tendo realizado 5 mostras indivi-duais e 20 colectivas.

PRémIOS1990: 2º Lugar do prémio alu-

sivo ao 17 de Setembro 1995: 1º e 2º Lugares do Pré-

mio Prualb, no concurso sobre o meio ambiente.

será que no pro-cesso JuDicial que Determinou a Des-truição Da ceten-co – engenharia, construção civil e oBras púBlicas, lDa, a Juíza catarina micolo envolveu o procuraDor fran-cisco fortunato ou o procuraDor francisco fortuna-to envolveu a Juíza catarina micolo e a Juíza elsa ama-ral foi envolviDa pela Juíza catari-na micolo e o Juiz tupita envolveu-se nesta granDe em-BrulhaDa em soli-DarieDaDe as Juízas na proviDência cautelar não espe-cificaDa intentaDa pelo Banco B.i.c contra à gerência ilegal e DelapiDa-ção Do imoBilizaDo Da cetenco, lDa, sua DeveDora, por eliseu luís Dos reis, consiDeranDo-a De improceDente? agora temos os resultaDos com a Destruição total Da cetenco, lDa, uma empresa sauDá-vel e consoliDaDa que facturava usD 5.000.000,00 ano, e Dezenas De traBa-lhaDores Desempre-gaDos. o corpora-tivismo tamBém tem o seus inconvenien-tes.

Eliseu e Pedro dois lotes de ter-reno, designadamente números 130 e 131, ao senhor Francisco Guerreiro, no valor de 8 milhões e 500 mil kwanzas (85 mil dólares).

A fonte referiu que o mon-tante arrecadado nesta venda não entrou nos cofres da empre-sa, desconhecendo-se o destino a que foi dado, numa altura em que se precisa de mais de 500 mil dólares para continuar a saldar os salários e indemnizações dos mais de 120 trabalhadores, desde maio do ano passado.

No meio deste turbilhão, a fonte acusou ainda o senhor Eli-seu de não ter apresentado o re-latório de contas do ano fiscal de 2012, tendo abandonado a em-presa e fugindo para o brasil com o dinheiro que havia levantado do banco.

Para além de ter levado supos-tamente o dinheiro, contra Eliseu pendem acusações de não ter fei-to o relatório do último exercício fiscal de 2013, cujo prazo termi-

nou no dia 31 de maio.

USO INDEVIDO DE mEIOS Segundo ainda a fonte deste jornal, presentemente estão a ser usados ilegalmente desde Dezembro do ano passado, meios da empresa para serviços particulares.

São viaturas ligeiras e pesadas (basculantes e cisternas), por in-divíduos (Miranda e Diogo), que a fonte alega não pertencerem à empresa, assim como não habili-tados para conduzirem os meios com os quais circulam.

Também estão a ser furtados peças de equipamentos estacio-nados no parque da Fundação Lwini, pelos senhores miranda, Diogo e Lourenço, segunda ain-da a nossa fonte, que considera a acção de vil e vergonhosa.

Toda esta sabotagem econó-mica está à ser facilitada por uma Providência Cautelar Não Especi-ficada intentada pelo Banco B.I.C., considerada improcedente pelo Juíz Tupita.

Inspirando-se nas figuras inter-nacionais e nacionais do mundo do jazz pintadas por si, Abias

Kayenga Ukuma vai inaugurar a sua primeira exposição individual de originais em ambiente de festa. O espaço escolhido foi o Rasgado’s Jazz Club, na baía Azul, município da baía Farta – benguela, onde certamente irá receber artistas e amigos, entre eles Dumilde Rangel e Armando da Cruz Neto, ex- go-vernadores da província de bengue-la, Isaac dos Anjos, actual governa-dor e Carlos Freitas, ex-director do Plano do governo de benguela.

1997: 2º Lugar do Pré-mio Pruarb, no concurso sobre o meio ambien-te.

Tem obras re-presentadas em colecções particu-lares em Angola, Portugal, França, Espanha, Estados Unidos, Inglaterra, Finlândia, Suécia e Alemanha.

A exposição de pintura em óleo so-bre tela, de Abias,

retrata a realidade social e o amor. Abias, revelando-se um pintor com verdadeiro labor na arte de pintar a vida, consegue, com esta obra, romper com algumas nor-mas tradicionais.

Abias disse que esta foi a me-lhor forma que encontrou para mostrar algumas das suas melho-res obras, com uma “Vernisage” algo diferente do habitual.

E mais, segundo Abias,com esta exposição vê os seus créditos reconfirmados e o seu trabalho valorizado, desta feita, pelas mãos do Rasgado’s Jazz Cub.

Os quadros reunidos para esta exposição são de uma importân-cia extrema, pois acompanham todo percurso artístico de Abias, dono de uma vasta e plurifaceta-da obra em óleo sobre tela.

Familiares da malograda bárbara menezes de Sá Nogueira, 38 anos, ex-funcionária do banco co-

mercial “millenium-Angola” as-sassinada em maio de 2013 pela sua ex-amiga e colega de servi-ço, Judith da Silva, insurgiram-se contra o Tribunal Provincial de Luanda (TPL), ao aplicar à ré a pena de 20 anos de prisão maior, em vez de pena máxima.

Eles alegam ter havido uma leveza da sentença, tendo em conta o hediondo crime come-tido por Judith da Silva contra a malograda bárbara, de quem alegou ter sido amiga e confi-dente, enquanto em vida. “ Não esperávamos por essa senten-ça tão leve, esperávamos que fosse mais pesada”, disse um dos familiares, balbuciando com os nervos à flor da pele.

Para este familiar, o Tribunal devia aplicar pena máxima à con-denada, para desencorajar actos semelhantes no futuro, acrescen-tando que este órgão de jurispru-

Familiares de bárbara indignados com o tribunal provincial de LuandaTexto: Ismael NascimentoFotografia: Arquivo ChelaPress

pregada da sua residência, que foi amante do seu esposo, um conhecido pastor da Igreja Uni-versal do Reino de Deus (IURD), em Luanda.

COmO TUDO ACONTECEU

Segundo a Polícia de Investi-gação Criminal, bárbara Sá No-gueira saiu de casa levando con-sigo a sua filha Pérsia Alexandra meneses,11 anos, ao colégio Eli-sângela Filomena, onde estuda-va, em seguida reunir-se-ia com um dos clientes do banco para o qual trabalhava, encontro que estava marcado num dos novos edifícios próximos da Feira Inter-nacional de Luanda (FIL).

Volvidos quatro dias, a infor-mação sobre o seu desapareci-mento foi tornada pública por um dos seus irmãos, em entre-vista ao programa radiofónico da Rádio Luanda (RL), informando que a malograda estava ausente da sua casa, desde aquele fatídi-co dia em que se tinha dirigido à FIL sem mais regressar com vida junto dos seus.

Antes de tornarem pública a informação, o irmão, cujo nome o Chelapress não apurou, tinha dito que os familiares já haviam

procurado em toda a parte pos-sível em que poderia ser encon-trada, incluindo numa das casas que a malograda e o seu mari-do, Atos Nogueira, construíam no Benfica, a Sul de Luanda, mas sem sucesso.

Tudo girava numa expectativa que ela pudesse ter sido raptada e que os sequestradores exigis-sem dinheiro para o seu resgate. mas tudo não passou de conjun-turas, pois o pior tinha já aconte-cido na vida desta jovem mulher. Depois de apuradas investiga-ções da Polícia, o seu corpo foi encontrado nas imediações de Kikuxi, em Viana, com graves si-nais de tortura.

Após a descoberta do corpo, a Polícia de Investigação Crimi-nal deteve Judith da Silva, pois, segundo informações tornadas públicas pelo marido da malo-grada, ela terá assumido a auto-ria deste crime que chocou não só a sociedade luandense, mas também a angolana, em geral. A acusada confessa do crime re-latou que o delito teve razões passionais, pelo caso que ambas vinham mantendo, versão essa desmentida pelos familiares da vítima.

dência “não fez o seu trabalho devidamente”. Durante o acto, depois da leitura da sentença, houve revolta da parte dos fami-liares da malograda bárbara Sá Nogueira, e Judith da Silva saiu a correr da sala de julgamento e escoltada pela guarda dos Ser-viços Penitenciários (SP) até ao carro celular que a levou até à Unidade Penitenciaria de Viana (UPV).

Sob o processo número 5746/13/, segundo apurou o Chelapress de fonte ligada ao Tri-bunal Provincial de Luanda (TPL), a ré foi encaminhada dias depois para o campo de reeducação de bentiaba, província do Namibe, onde deverá cumprir os 20 anos.

Para além deste crime, o Tri-bunal condenou-a também por um outro, o de aborto forçado e cárcere privado contra a ex-em-

Os nomes dos elementos: Jorge, Pedro e José Luís, este último considerado pela fonte como sendo falso sócio, têm es-tado a desmantelar o património da empresa.

De Maio até à data foram ven-didas viaturas, retiraram mobiliá-rio da casa de passagem da refe-rida empresa e levando-as para parte incerta.

Para além de viaturas, segun-do a fonte, estão sendo desvia-dos também equipamentos de construção e outros materiais dos armazéns e parque de máquinas. máquinas pesadas importantes para o exercício da CETENCO, Lda, estão à ser retalhadas para serem vendidas como sucatas. Estas acções têm tido a conivência da magistratura judicial de benguela, acrescentou.

José Luís é citado pela fonte, como estando a fazer passar-se por gerente da Cetenco junto da empresa chinesa CITIC, “tentando manobras para o recebimento ilí-

A Cetenco Construções vive nos últimos tempos uma situação de sabo-tagem dos seus meios

de trabalho, protagonizada por um dos seus sócios, Eliseu Luís dos Reis, coadjuvado pelo José Luís, segundo denúncias feitas ao Chelapress por fonte familiarizada com o assunto.

cito de areia” feita pela Empresa Areias de Benguela (EAB), através de um contrato assinado em mar-ço de 2013.

Segundo a fonte, José Luís nunca foi da Cetenco, mas possui uma empresa de construção civil, conhecida por “Pétala e Corola”, concorrente da Cetenco.

VENDA ILÍCITA DE TERRENOSDurante esse tempo todo, foram também vendidos pelos senhores

eliseu luís dos reis, o gerente ilegal.

A gerência anterior, conforme o despacho nº 48/013 da juíza Elsa Amaral, não consta o nome de Eliseu dos Reis.

CHELAPRESS | 11 DE SETEmbRO 2014

AQUI manDo EUPor: fRANCiSCo RASgAdo

mORREU O FOTóGRAFO DAS ACáCIAS RUbRAS

mANO AUGUSTO VIEIRA ESTá NAS SETE QUINTAS

O INÍCIO E O FIm DO mEU AmIGO

NEm TUDO QUE bRILHA é OURO

O EX-LIbRIS DE bENGUELA ESTá A SER DELAPIDADO

Pedro Prumo deu o me-lhor de si à província de benguela. Trabalhou com

vários governadores da pro-víncia de benguela, entre eles: Dumilde Rangel, Armando da Cruz Neto e, por menos tempo, com Isaac dos Anjos.

Talvez com um pouco mais de atenção e humanismo, por quem de direito, tivéssemos o nosso Pedrito por mais tempo. Pedro Prumo lamentou e men-digou às portas dos gabinetes, mas ninguém o quis ouvir nem ver com olhos de ver.

O nosso Pedrito estava muito mal. O nosso Pedrito definhava a olho nú.

Tudo teria sido mais fácil há uns anos atrás. Porém, assim quis o destino que tudo contigo acontecesse. Paciência, amigo Pedrito.

Pedro Prumo, depois de al-gumas tentativas no estrangeiro em busca de tratamento, morreu inesperadamente na sequência de uma operação ao estomago, que há muito o apoquentava.

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VICTOR mOITA

AGORA é QUE VAI

CINE bENGUELA

V ictor moita, o carismá-tico quadro de carreira do m.P.L.A em bengue-

la, por falta de visão política, comprometeu o seu percurso ao aceitar o cargo de vice-governador da Província de benguela para a área de infra-estruturas.

O cargo de vice-governador não é politico, é efémero, subalterno e dependente da boa vontade do governador da situação.

Como secretário da comis-são executiva do m.P.L.A, tinha o seu futuro assegurado como membro do Comité Central do m.P.L.A e deputado da Assem-bleia Nacional, à semelhança de Eduarda magalhães e za-carias Davoca. E, como se não bastasse, deixou o partido com o rótulo de traidor e de estar na origem da morte política do seu iniciador, Lito Guardado, remetido aos escanteios.

No meio de tantas mudanças, a posterior,

houve uma, que não foi nada fácil de digerir.

Tratou-se da transferência de miguel maiato, delegado da justiça de benguela para à província do Namibe e a Pau-la marisa Correia, delegada da justiça do Namibe para benguela.

miguel maiato, tocado no seu ego, declinou, na óptica de muitos, o presente envenenado.

miguel maiato à seme-lhança de todos os dirigentes locais e centrais, também fez a sua “Acumulação Primitiva de Capital”, que lhe vai, por conseguinte, permitir abraçar o empresariado local.

O cine benguela, localizado no limiar do asfalto da

urbe benguelense, outrora propriedade da família Cente-no e mais tarde da EDECINE, foi tomado de assalto por, por alma de quem, pelo manuel Francisco ex-admi-nistrador do município de benguela.

O seu precioso parque público está a ser, com muros altos, transformado em oficina de reparação de carros, chaparia e pinturas. A sociedade de benguela vai sair à rua para protestar contra mais esta tomada de assalto levada a cabo pela grande aberração de Dumilde Rangel, - manuel

José Augusto Vieira, pre-potente e arrogante, ex-

chefe da Repartição Técnica da Administração municipal de benguela, acabou de ser transformado em chefe do projecto “Uche - 1.000 m2 por pessoa” de Isaac dos An-jos, governador da província de benguela.

José Augusto Vieira, com esta transformação, a funcionar agora no Uche, a caminho do Lubango, foi apenas escondido ou tem-porariamente posto fora das vistas da sociedade ben-

guelense. Um dos grandes inimigos da sociedade de benguela, tudo por causa dos terrenos. boa safra.

Estamos aqui para policiar o seu desempenho.

O jornal ChelaPress, em tribunal, num processo judi-cial a decorrer, promete falar, com documentos e fotogra-fias, das casas, dos terrenos, invasões, atropelos e das conexões de José Augusto Vieira, enquanto chefe dos Serviços Técnicos de Leopol-do muhongo, administrador municipal de benguela.

Francisco. Onde está a sensi-bilidade e a visão de Estado, estratégica da administração ou do governo de benguela? Quem autorizou tamanha

atrocidade?Com o cine benguela trans-

formado em mais um local de comércio, Benguela a ficar mais pobre e sem cultura.

14 CHELAPRESS | 11 DE SETEmbRO 2014 15CHELAPRESS | 11 DE SETEmbRO 2014PsicologiaHuíla

HUÍLA

A situação económica da Província da Huíla, à semelhança que acon-tece em todo o país, é

extremamente difícil e preocu-pante, pois não existem perspec-tivas de uma melhoria significati-va para os próximos tempos que, pensamos, se adivinham mais complicados, se ausência de no-ção de nação perpetuar.

No entanto, nem só a falta de quadros explica a actual situação, não obstante, acreditarmos que, indirectamente, ela se faz sentir

nas razões objectivas que estran-gulam o real desenvolvimento de uma região que, com algumas medidas de apoio financeiro (e por que não político) se poderia tornar numa zona de desenvol-vimento agro-pecuário conside-rável.

Para tal seria necessário um grande apoio ao empresariado por parte das autoridades, para se vencerem algumas condicio-nantes que entravam o referido desenvolvimento, o que contri-buiria para uma melhoria subs-

tancial das condições em que vivem, especialmente, as popu-lações rurais e, muito em parti-cular, os milhares de deslocados que procuraram a tranquilidade desta província para se resguar-darem dos esquecimentos e au-sência de governação e se viam, assim, impedidos de contribuir positivamente para o aumento da produção interna.

Esta situação reflecte-se, ob-viamente, no actual estado eco-nómico-financeiro das empresas existentes na Província da Huíla

Até quando o desenvolvimento perdido e cujos proprietários assistem, impotentes, à degradação pau-latina da componente financeira, pois não existem as condições julgadas necessárias para se ini-ciar todo um processo de recu-peração das muitas empresas que se encontram em situação difícil e que poderiam satisfazer algumas das necessidades des-ta província, em particular, e do país, em geral. Sabemos que o país necessita de um empresa-riado forte e consciente das suas responsabilidades, única forma de criar riqueza, diminuir o de-semprego, combater a inflação e retomar o caminho para a recu-peração económica de Angola.

mas assim acreditamos que não vai ser possível a manuten-ção do actual empresariado nem, tão pouco, o seu alargamento com o aparecimento de novos empresários, se não forem cria-das as condições fundamentais para que tal aconteça e que se traduzem, essencialmente, no apoio inequívoco, por parte do Governo. Quanto a alguns te-mas considerados de vital im-portância para o relançamento da economia, alguns de âmbito central, tal como a reanimação do investimento público a nível de infraestruturas, uma políti-ca de crédito menos restritiva e com incentivos ao investimento privado (bonificação de taxa de juro em casos pontuais), uma cri-teriosa política aduaneira virada para a protecção à indústria na-cional, a redução substancial da importação de bens de consu-mo dito supérfluo e a redução/isenção de direitos da importa-ção de matéria-prima e outros

“inputs” produtivos essenciais, a criação de incentivos fiscais para actividades produtivas chave, a adequação da massa monetária à oferta de bens e serviços com elemento base para o controle da inflacção, um generalizado e acérrimo combate à corrupção, etc.

A nível regional há que fazer reproduzir, localmente, as me-didas tomadas centralmente e complementá-las, tendo em con-ta as especialidades da Província a nível da pecuária e riquezas de solo e subsolo.

Como enquadramento de todas estas medidas, é vital con-seguir-se a livre circulação e se-gurança de pessoas e bens, sem os quais, inevitavelmente, não teremos crescimento.

É um facto que a falta de po-líticas sérias tem contribuído de-cisivamente para actual situação. Facto é, também, que a nossa Província, contrariamente ao que se passa com as restantes, se tem esquivado aos confrontos políti-cos internos e com o poder polí-tico central.

Este facto, só por si, pode e deve levara que a Huíla funcione como “reserva” económica da Nação.

A Huíla tem condições exce-lentes para a implementação de um programa sério de recupera-ção económica da Região, mas é necessário que, para além do esforço que compete ao empre-sariado huilano, as autoridades tomem consciência das poten-cialidades humanas e materiais e passem à acção tão depressa quanto possível. Porque senão, adeus eleições.

SAbER LIDAR COm A DIFERENÇA

Durante épocas, as so-ciedades em todo o mundo foram indi-ferentes às pessoas

portadoras de deficiência, tendo estas sido segregadas e excluídas do convívio social. Nas socieda-des da Antiguidade, era normal a prática do infanticídio quando se observavam anomalias nas crianças, refere o especialista es-panhol Jimenéz (1997). Durante a Idade Média, a Igreja condenou o infanticídio, mas, por outro lado,embalou a ideia de atribuir a causas sobrenaturais as defici-ências de que padeciam as pes-soas. Considerava-as possuídas pelo demónio e outros espíritos maléficos, sendo por este facto submetidas a práticas de exor-cismo.

Nos séculos XVII e XVIII os deficientes mentais eram intro-duzidos em manicómios, orfa-natos, prisões e outros tipos de instituições estatais. Ali perma-neciam com delinquentes, ve-lhos, pobres…, desorganizada-mente. As primeiras experiências positivas começaram a surgir com a coragem e sensibilidade de determinados frades ainda no século XVI. O frade Pedro Ponce de Léon, com êxito surpreenden-

Texto: ALICE FERREIRA RASGADO*Fotografia: DR

te, utilizou um método de ensino oral e 12 crianças surdas no mos-teiro de Oña fizeram aprendiza-gens significativas. Mais tarde, o frade escreveu o livro “Doutrina para os mudos-surdos”, e foi re-conhecido como o iniciador do ensino para surdos e criador do método oral. Posteriormente, no século XVIII, Valentin Hauy criou em Paris um instituto para crian-ças cegas. Entre os seus alunos encontrava-se Louis braille (1806 – 1852), que viria mais tarde a criar o famoso sistema de leitu-ra e escrita, o conhecido sistema braille.

Nos finais do século XVIII, início do XIX, vislumbra-se uma nova era para as pessoas por-tadoras de deficiências, a era das instituições especializadas. Considera-se ter surgido a partir desta altura a Educação Especial. Os novos horizontes do pensa-mento conduzem a sociedade

de então a tomar consciência da necessidade de conceder mais apoio a estas pessoas. Importa referir que a princípio o apoio era revestido de carácter mais assis-tencial do que educativo, pois im-perava a ideia de que era preciso proteger a pessoa dita “normal” da não normal, sendo esta últi-ma considerada como um perigo para a sociedade. Ao longo do século XIX inúmeras instituições especiais foram abertas. Com o desenvolvimento científico e téc-nico do século XX, Montessori e Decroly valorizam a educação es-pecial e sentem a necessidade de construir uma nova pedagogia. Nos últimos anos observou-se que as escolas especiais propor-cionam às crianças com defici-ências um ambiente demasiado limitado que resulta em empo-brecimento desaconselhado do ponto de vista educativo, de altos custos em função da sua eficácia

especiais em alguma fase da sua vida. A educação é um direito para todos e deve ser orientada no sentido do pleno desenvol-vimento e do fortalecimento da personalidade.

Caro leitor, percebe a trajec-tória vivida ao longo dos séculos pela pessoa portadora de defici-ência?

Certamente estarei a conver-sar com alguém que infelizmente também é deficiente do ponto de vista …

Saiba que o respeito aos direitos e liberdades humanas deve ser incentivado para a cons-trução da cidadania. Tratar bem a deficiência não é apenas uma questão de “humanidade”, é sim, de respeito e oportunidade a um segmento pouco explorado. Pro-fessores, psicólogos, médicos, advogados, jornalistas, empresá-rios, meios de comunicação so-cial, entre outros, contribuamos todos com a inserção da pessoa com deficiência no sistema social e preparemo-lo para que assuma o seu papel nas diversas esferas da comunidade. Desse modo, es-taremos a equacionar problemas, a encontrar soluções e a concre-tizar a equiparação de oportuni-dades para todos.

Estimado leitor cabe a mim, a si, à sociedade em geral eliminar todas as barreiras “atitudinais”, físicas e programáticas para que as pessoas portadoras de defici-ência, quer física, sensorial ou in-telectual, tenham acesso à escola, serviços, espaços, informações e bens necessários ao seu desen-volvimento pessoal, psicossocial, educacional e profissional.Lem-bre-se do maravilhoso conselho divino para uma convivência sau-dável: “Ama o teu próximo como a ti mesmo” marcos 12:31.

e ideologicamente inconveniente por promover a discriminação e a segregação. Esta realidade tem sido modificada com o esforço pela inclusão social e escolar. Até ao início do século XXI o sistema educativo abrigava dois tipos de serviços: a escola regular e a es-cola especial. Na última década, o sistema de ensino nos países desenvolvidos da Europa, Amé-rica e outros, modificou-se com a proposta inclusiva e um único tipo de escola foi adoptado: a escola regular que acolhe todos os alunos, apresentando meios e recursos adequados e disponibi-lizando apoio para aqueles que têm mais dificuldades. A educa-ção inclusiva compreende a edu-cação especial dentro da escola regular e transforma a escola num espaço para todos, favore-cendo a diversidade, na medida em que considera que todos os alunos podem ter necessidades

16 CHELAPRESS | 11 DE SETEmbRO 2014Publicidade

E SE TROCASSE A FILA DE TRâNSITO QUE CO-mEÇA A SER Um FACTO NA CIDADE DE bENGUELA DAS ACáCIAS RUbRAS POR Um mERGULHO NO mAR, OU O STRESS DA SUA REUNIÃO DE TRA-bALHO POR UmA CAmINHADA RELAXANTE NA PRAIA DA bAIA AzUL?

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18 CHELAPRESS | 11 DE SETEmbRO 2014 19CHELAPRESS | 11 DE SETEmbRO 2014Jazz Club Jazz Club

O Rasgado’s Jazz Club, um empreendimento cultural localizado na primeira linha da baía

Azul, município da baía Farta, em Benguela, é um clube com instalações próprias para efeito, que tenciona congregar no seu seio aficcionados do Jazz como à mais alta expressão músico-cul-tural. Reunir todos os potenciais apreciadores do ritmo, estudio-sos, praticantes e envolvê-los

sem excepção partidária, racial, religiosa e de sexo no exercício quotidiano do clube.

Neste contexto, pretende-se criar um calendário anual sócio-cultural, nacional com envolvência internacional que compreenderá acti-vidades regulares de Jazz ao vivo, workshops para abordagensde temas re-lacionados com o Jazz, a sua origem, contribui-ções e outros aspectos intrínsecos.

O Rasgado’s Jazz Club vai funcionar em regime de sócios e, pre-tende ser um projecto dedicado ao desenvol-vimento cultural da pro-

víncia de benguela, a oferecer apoio concreto a Direcção Pro-vincial da Cultura de bengue-la, na realização de programas que concorram para a melhoria da qualidade músico-cultural e tecnológica da sociedade ben-guelense.

Tendo em conta a dimen-são do projecto Rasgado’s Jazz Club e os montantes envolvidos para a sua concretização, a pro-cura de parcerias com entidades cujo envolvimento do ponto de vista promocional e de forneci-mento de matérias-primas seja exclusivo, tornando-se funda-mental.

Todavia, o aparecimento do Rasgado’s Jazz Club foi mar-cado por um festival Interna-cional de Jazz, que teve lugar no cine calunga nos dias 02 e 03 de Abril de 2011, às 19 ho-ras, contou com várias bandas provenientes de moçambique; muzila Project e Yanga Project que teve como cabeça de cartaz a categorizada cantora Rahima, de Cabo-Verde Kim Alves, de Portugal, Lourent Filipe e três participações com sua respecti-vas bandas de Luanda; Afrika-nita, Rui bento Cesar, Yola Se-medo, e a banda de Hélvio, em representação de benguela.

O RASGADO’S JAzz CLUb abriu nas redes so-ciais um espaço para recepção de propostas e ideias para a elaboração do estatuto, formação da Direcção do Club de Jazz (de preferência de

estrutura simples, objectiva e sem apêndices), data para a primeira reunião de sócios, a ter lugar no aludido clube, na baía-Azul – benguela, no último trimestre do corrente ano e marcação do dia de abertura oficial do mesmo.

No entanto, mais uma vez, importa aqui salientar, que o RASGADO’S JAzz CLUb é um clube privado, reservado o direito de admissão, propriedade da mANSÃO mARIA máXImA bOAVIDA, que compreende duas esplanadas, um restaurante, um resort com vários bungalows em estado de finalização, uma loja de conveniência, um museu e vários

palcos para concertos de praia. Porém, o RASGADO’S JAzz CLUb, no meio de todo este

exuberante e paradisíaco mundo, apenas detém o conceito de jazz, ou seja, a parte cultural do jazz que vai funcionar no interior do restaurante. O resto, são espaços que vão ser alugados a terceiros, assim como à restauração do aludido espaço para o exercício musical do jazz.

Todavia, é da responsabilidade do RASGADO’S JAzz CLUb a elaboração dos programas culturais mensais com grupos provenientes de diversas latitudes do mundo, os contratos, as chegadas e os regressos dos músicos e ban-das, logística(hospedagem, alimentação e lazer), publicida-de, promoção e venda de espaços publicitários.

O acesso ao RASGADO’S JAzz CLUb far-se-á mediante

a apresentação de um cartão de sócio intransmissíveldevi-damente protegido.

O sócio devidamente legalizado ( joia e quotas em dia), pode fazer-se acompanhar da esposa, namorada, amiga ou amigo.

O sócio tem como benefícios: acesso ao parque de estacionamento privado, acesso grátisnas actividadesdo RASGADO’S JAZZ CLUb,nomeadamente concertos de praia e nos festivais nacionais e internacionais de jazz tem lugar garantido e o bilhete adquirido na metade do preço.

No RASGADO’S JAZZ CLUb, quanto ao consumo, o sócio beneficia de 10% de desconto.

A DIRECÇÃO www.facebook.com/rasgadosjazzclub

APRESENTAÇÃO DO RASGADO’S JAzz CLUb

Algumas informações para orientação dos presumíveis sócios

Nº NOmE CIDADE 1 Adelaide boavida Rasgado benguela 2 Áderito Saramago Pereira Areias benguela 3 Afrikkanitha Luanda 4 Aladino Correia Palege Jasse moçambique 5 Álvaro Eugénio Benguela 6 Álvaro manuel Júnior da Silva Luanda 7 Armando da Cruz Neto benguela 8 Carlos Alberto da Silva (Cabé) Benguela 9 Carlos miranda Luanda 10 Dumilde Rangel benguela 11 Fernando Simões benguela 12 Francisca do Rosário Rasgado Luanda 13 Galvão branco Luanda 14 Lucrécio Costa Luanda 15 manuel Vicente Inglês Pinto Luanda 16 mario Cabral Itália 17 mário Paiva Luanda 18 matias Lima Coelho Luanda 19 miguel máquina benguela 20 mito Gaspar malanje 21 Nuno borges Luanda 22 Octavio Pinto benguela

23 Osvaldo Rasgado benguela 24 Rafael Richard Oehme Rasgado Alemanha 25 Reginaldo Silva Luanda 26 Sandro da Fonseca Rasgado China 27 Sandro Santos benguela 28 Sérgio Fonseca Rasgado Espanha 29 Victor Aleixo da Costa Luanda 30 Aires Africano Neto Luanda 31 Alberto Hendrick da Silva Luanda 32 Alberto Neto Alemanha 33 Alcina maria Jordão da Silva benguela 34 Aldemiro Vaz da Conceição Luanda 35 Alexandre Diniz Santos Luanda 36 Álvaro Manuel Boavida Neto Bié 37 Américo Borges Luanda 38 Ana Antunes dos Reis Portugal 39 Ana Cristina A. V. de Ceita Luanda 40 Ana Filomena Ferreira Luanda 41 Ana maria da Silva Luanda 42 Ana Maria de Oliveira (Careca) Londres 43 Ângelo Veiga Tavares Luanda 44 Aníbal José Rasgado Benguela 45 Anselmo Gilberto benguela

46 António Arsénio da Silva Benguela 47 António Dias Luanda 48 António Ferreira Lobito 49 António Luís Cortez de Lobão benguela 50 António Ole Luanda 51 Armando bendrau benguela 52 Armando Valente Namibe 53 Armando Vieira benguela 54 Artur Cunha Luanda 55 Artur Neves Huambo 56 basílio Santos Luanda 57 beto Sousa Luanda 58 bigó Lubango 59 birgit Ramona Oehme Alemanha 60 Cacato mendes benguela 61 Carla de J. P. Ramos Williams benguela 62 Carlinho Jardim benguela 63 Carlos Alberto (Zimbabwe) U.S.A 64 Carlos Duarte Luanda 65 Carlos Flora Ramos benguela 66 Carlos Freitas Luanda 67 Carlos Nascimento Luanda 68 Carlos Viegas de Abreu Luanda

TODOS OS PRESUmÍVEIS SóCIOS CONSTANTES NESTA RELAÇÃO TERÃO 30 (TRINTA) DIAS PARA REGULARIzAREm AS SUAS ADESõES COm FICHAS TOTALmENTE PREENCHIDAS E DUAS FOTOGRAFIAS. FINALIzADO O PRAzO, OS INCUmPRIDORES SERÃO SUbSTITUÍDOS.

69 Carlos Vieira Lopes Luanda 70 Cátia Isabela mendes Cruz Luanda 71 Celestino Eliseu Kanda Luanda 72 Chiri Nascimento Luanda 73 Ciro Emanuel moreira Rasgado Londres 74 Coco Fançony benguela 75 Cristina de Fatima boavida Luanda 76 Daniel Correia Luanda 77 Daniel Ferreira benguela 78 Dário Correia benguela 79 David martins Luanda 80 Diavita Rasgado Luanda 81 Dilcinho Lacerda benguela 82 Dino Dessay Luanda 83 Dionísio mendonça Luanda 84 Dionísio Rocha Luanda 85 Ducho Correia benguela 86 Edmundo Peres benguela 87 Eduardo baptista Luanda 88 Eduardo Cerqueira Bié 89 Eliseu bumba Luanda 90 Elsa Goia benguela 91 Elvino Gouveia (Vinito) Luanda 92 Eruno Rasgado Pereira Luanda 93 Eugénio da Silva Lubango 94 Eurico Silva Lubango 95 Eusébio de Brito Teixeira Kwanza-Sul 96 Eusébio Rangel Luanda 97 Evaristo Leão benguela 98 Evaristo macedo Lubango 99 Faustino boavida da Silva Luanda 100 Feliciano boavida Rasgado benguela 101 Felipe mukenga Luanda 102 Felipe Zau Luanda 103 Fernando Alves Lubango 104 Fernando Andrade benguela 105 Fernando Coelho da Cruz Luanda 106 Fernando da Trindade Jordão Luanda 107 Fernando de Almeida Luanda 108 Fernando José Luanda 109 Fernando m. Rodrigues Vidinha benguela 110 Fernando Pontes Pereira Luanda 111 Fernando Sardinha benguela 112 Francisco das Chagas Luanda 113 Francisco de boavida Rasgado benguela 114 Francisco Gando Xavier Benguela 115 Francisco macedo benguela 116 Francisco Rocha Luanda 117 Gonçalo miguel Rodrigues Pereira benguela 118 Guilherme Galiano Luanda 119 Gustavo Costa Luanda 120 Gustavo Dias Vaz da Conceição Luanda 121 Hauser benchimol benguela 122 Helder Nhandamo moçambique 123 Henda Rasgado Luanda 124 Henriques Calenga benguela 125 Herculano D. e Costa (Lanucha) Namibe 126 Horácio de Jesus Rasgado Luanda 127 Hortêncio Andrade Luanda 128 Humberto Gago Afonso benguela 129 Isaac dos Anjos benguela 130 Isabel Fernandes benguela

131 Jaime Cohen Luanda 132 James da Trindade Jordão Luanda 133 Jerónimo belo Luanda 134 João Alves benguela 135 João António do Sacramento Neto Luanda 136 João baptista Luanda 137 João Felix da Silva Luanda 138 João Gomes benguela 139 João Gorjão benguela 140 João maria de Sousa Luanda 141 João Peres do Amaral Luanda 142 Joaquim de Almeida (Nosso Futuro) Lobito 143 Joaquim Grilo benguela 144 Joaquim Vieira Luanda 145 Job Graça Luanda 146 Jorge Arrulo Lobito 147 Jorge Chaves Lubango 148 Jorge Dambi benguela 149 Jorge Fonseca benguela 150 Jorge Gabriel benguela 151 Jorge manuel Toulson Leite Velho Lobito 152 Jorge Prata benguela 153 José António Tavares Benguela 154 José Araújo Torres Benguela 155 José Correia Benguela 156 José Maria (Combal) Luanda 157 José Maria Sita Luanda 158 José Pascoal A. Lopes Luanda 159 José Paulo Pinto de Sousa Benguela 160 José Vieira Luanda 161 Júlio Lopes Cordeiro benguela 162 Justino Pinto de Andrade Luanda 163 Kalu mirrado benguela 164 Leonardo Serra Van-Dúnem Luanda 165 Leonel da Silva Luanda 166 Leopoldo muhongo benguela 167 Lourdes marisa boavida Rasgado Luanda 168 Lucrécio Cruz Luanda 169 Luís Fernandes Luanda 170 Luís manuel Serra Van-Dúnem Luanda 171 Luís Nunes Lubango 172 Luís Oliveira Rasgado Luanda 173 Luís Vasco (Pepino) Benguela 174 Luís Vaz da Conceição Luanda 175 manuel Andrade Espanhã 176 manuel de Sousa bandeira Portugal 177 manuel Junior Luanda 178 marcio Rasgado Pascoal benguela 179 marcos Cohen benguela 180 maria da Luz benguela 181 Maria Delfina Rasgado Luanda 182 maria do Rosário Coração boavida Luanda 183 maria Dulce Idalina Lobito 184 maria João baía-Farta 185 maria Luna Peixoto mendes Cruz Luanda 186 maria Paula Ramos Furtado Luanda 187 mario Fernandes Luanda 188 Mario Jorge Mello Xavier Luanda 189 mario morais Leite Junior Namibe 190 mario Santos Luanda 191 mario Silva Luanda 192 martinho Nunes Luanda

193 mateus Eduardo Luanda 194 mauro Silva benguela 195 mendinho Ângelo benguela 196 mifaria Luanda 197 miguel Neto Lubango 198 miguel Paim benguela 199 mussolo Vaz da Conceição Luanda 200 Nelito monteiro benguela 201 Nelma Horta Luanda 202 Nelson Pestana Luanda 203 Nene Pizarro Luanda 204 Nguxi dos Santos Luanda 205 Norberto Garcia Luanda 206 Numa Pompeu Pompilio da Silva benguela 207 Octavio Serra Van-Dúnem Luanda 208 Osvaldo de J. da S. S. Oliveira Luanda 209 Osvaldo Simões benguela 210 Passos Lopes Luanda 211 Paulo Fançony (Coco) Luanda 212 Paulo Flora benguela 213 Paulo Rangel benguela 214 Paulo Rasgado Luanda 215 Paulo Tonet Luanda 216 Pedro morais Neto Luanda 217 Pedro Santos Luanda 218 Prudêncio Rita São Tome 219 Ricardo Peres benguela 220 Roberto Lima benguela 221 Rosário de Fátima Vaz S. borrego benguela 222 Rui Bento César Portugal 223 Rui Fançony (Coco) Luanda 224 Rui Jorge barata Luanda 225 Rui mingas Luanda 226 Salaviza Luanda 227 Salvador Rodrigues Lubango 228 Salvador Rodrigues (Dodô) Luanda 229 Sandra Duarte Lubango 230 Sandra Fonseca benguela 231 Sandro Freitas Lubango 232 Sebastião Teixeira benguela 233 Sérgio da Trindade Rasgado Benguela 234 Silva Candembo Luanda 235 Simão Cacete Luanda 236 Simão Pedro Chitunguila benguela 237 Sito Simões benguela 238 Teresa Cohen Luanda 239 Teresa Costa Lobito 240 Ulisses maia Luanda 241 Valdemar bastos Luanda 242 Valdemar Correia benguela 243 Victor Assuilo benguela 244 Victorino Hossi Luanda 245 William Tonet Luanda 246 Yola Semedo Luanda 247 Yolanda de Fátima V. m. Viegas Luanda 248 Zacarias Camwenho benguela 249 Zé Guerreiro Luanda 250 Zeca Van-Dúnem Luanda

baía-azul, aos 25 de Junho de 2014A DIRECÇÃO

Sede: Rua Laboratório de engenharia nº 24, tTelef. 926 101 455 – Luanda

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20 CHELAPRESS | 11 DE SETEmbRO 2014Publicidade

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ASSALTO AO DOm Q

Já se comentava há largas se-manas: o Dom Q, no recinto da feira popular em benguela, iria abrir novamente as suas portas e prometia mudanças na noite de benguela. E, pelo

menos na primeira noite, a promessa foi cumprida: O Dom Q abriu as portas

no dia 24 de Julho com uma verdadeira enchente que se percebia logo pela lon-ga fila à entrada. Lá dentro, na cabine, estavam os Djs residentes: Dj Adilson, Dj Chandinho Dj Edy Lopez e o convi-dado Dj malvado, que animaram as lar-gas centenas de pessoas que encheram as antigas instalações do restaurante

do Alemão, hoje transformada em dis-coteca, até de manhã.

O Dom Q estará aberto às Sextas-feiras e Sábados e tem na música hou-se, quizomba e semba a grande apos-ta para o Verão que se aproxima. Com capacidade para mais de 300 pessoas e excelentes condições técnicas, quer no

som quer na iluminação, eu diria que esta referência da noite benguelense se destaca pelo seu todo. é um espaço a visitar, sempre cheio de novas sur-presas. Por isso, com o trio imparável composto pelo Carlinhos Jardim, Ode-th Colombo e Solange, a nova Relações Públicas, está na linha da frente!

Lobito (Escritório Principal) Luanda (Escritório de Representação)Bairro da Santa Cruz Bairro Rocha PintoEntrada pelo Campo do Buraco Morro da Luz Rua 21 de JaneiroTerceira Rua, esquerdo, 2ª Casa Caritas de AngolaPhone: +244 27222 3286 Cellphone: +244 933 467 460Cellphone: +244 926 109 705________________________________________________________

SOLICITAÇAO DE PROPOSTAS, EM CARTA FECHADA, PARA FORNECIMENTO DE VARIEDADES DE SEMENTES MELHORADAS,

CERTIFICADAS

CRS Angola com sede no Bairro de Santa Cruz, Lobito, província de Benguela, Angola, convida empresas especializadas, angolanas e da Região da Africa Austral, a apresentarem, em carta fechada, até 05-09-2014, propostas de preços de fornecimento de sementes certificadas a serem entregues nos municípios, em embalagens e quantidades baixo indicados.

Os preços devem ser apresentados em USD para as sementes importadas de feijão-frade (cowpeas), sorgo (sorghum) e massango (millet), em USD ou Kwanzas para a semente de amendoim (ginguba) que deve ser de origem nacional. Os contractos podem ser executados por variedade de semente ou na globalidade das encomendas. Devem ser apresentados preços incluindo direitos, seguros e transporte até às sedes dos municípios indicados.

Devem ser indicadas as especificações técnicas das sementes a fornecer como, por exemplo:Massambala ou sorgo, polonização, ciclo curto, variedade macia, ou ciclo semelhante …

1. Quantidades e embalagens de sementes por família beneficiaria:

SEMENTES QUANTIDADES PORFAMILIA (EMBALAGENS)

EM KGS

OBSERVAÇAO

COWPEAS (FEIJAO FRADE) 5 Embalagem apropriadapara semente

SORGHUM (MASSAMBALA) 5 IdemMILLET (MASSANGO) 3 IdemPEANUT (GINGUBA) 4 IdemTOTAL POR FAMILIA 17 Total por família

1. Quantidades por município e totais:

SEMENTES QUANTIDADE POR MUNICIPIO EM KGS TOTAISEM KGSCHONGO

ROI,BEGUELA

QUILENGUES,HUILA

CHIBIA,HUILA

CAMACUYONAMIBE

CAHAMA,CUNENE

CUANHA.MACUNENE

COWPEAS 5.750 5.750 5.750 5.750 5.750 5.750 34.500SORGHUM 5.750 5.750 5.750 5.750 5.750 5.750 34.500MILLET 3.450 3.450 3.450 3.450 3.450 3.450 20.700PEANUT 4.600 4.600 4.600 4.600 4.600 4.600 27.600TOTAIS 19.550 19.550 19.550 19.550 19.550 19.550 117.300

Perguntas e cartas de oferta deverão ser dirigidas para:

Lobito

Contact Person: Francisco Eduardo

Mailing Address: Bairro de Santa Cruz

Lobito, Benguela, Angola

Telephone: + (244) 92 732-8809

Email: [email protected]

Luanda

Pessoa de Contacto: Humberto Leite

Endereço: Bairro Rocha; Morro da Luz;Rua 21 de Janeiro; Instalações da Caritas de Angola

Telefone: +(244) 933467460

Email: [email protected]

Lobito (Escritório Principal) Luanda (Escritório de Representação)Bairro da Santa Cruz Bairro Rocha PintoEntrada pelo Campo do Buraco Morro da Luz Rua 21 de JaneiroTerceira Rua, esquerdo, 2ª Casa Caritas de AngolaPhone: +244 27222 3286 Cellphone: +244 933 467 460Cellphone: +244 926 109 705________________________________________________________

ANÚNCIO DE VAGAS

A Catholic Relief Services – CRS/Angola, uma organização não governamental americanaque trabalha em Angola ao abrigo do acordo assinado com o Ministério das RelaçõesExteriores, desde 1989, pretende recrutar pessoas qualificadas e imediatamentedisponíveis para os postos a seguir indicados, no quadro do projecto REMEDIAR, aimplementar nas províncias de Benguela, Huila, Namibe e Cunene, de Setembro de 2014 aAgosto de 2016, nas comunas a indicar dos seguintes Municípios de Chongoroi (Benguela),Quilengues e Chibia (Huila), Camucuyo (Namibe), Cahama e Cunhama (Cunene).

1. Vagas disponíveis:

Para a cidade de Lubango, sede do projecto REMEDIRAR:

1 Assistente do Gestor do Projecto para agricultura e poupança;

1 Assistente do Gestor do Projecto para Monitoria e Avaliação;

1 Assistente de Finanças.

Para as sedes comunais ou municipais de intervenção do Projecto:

12 Monitores de campo, 2 para cada Município, responderão directamente ao

Assistente do Gestor do Projecto para agricultura e poupança.

2. Qualificações requeridas:

Os 3 assistentes do projecto: Agricultura, monitoria e finanças, devem ter formação

superior com o mínimo de 3 anos de experiência de trabalho na área; caso o candidato

tenha formação média na área, deverá ter uma experiência comprovada de, pelo menos, 5

anos.

Os monitores de campo devem ter curso médio de agricultura e 3 anos de experiência de

campo. Devem falar a língua local do Município para o qual se candidatam.

Outras qualificações requeridas incluem:Boa capacidade organizativa;Boa comunicação oral e escrita em língua portuguesa;Habilidade de comunicação com as senhoras das comunidades rurais;

Experiência de coordenar actividades de produção, comercialização ou de créditoagrícola;Experiência de trabalho com comunidades rurais;Disponibilidade de trabalhar e viver nas comunas;Ser flexível e dinâmico com capacidade de trabalhar em equipa ouindependentemente;Noções básicas sobre direitos humanos, democracia, e resolução de conflictos;Ter carta de condução de viaturas ligeiras e/ou motorizadas com capacidade de 125 cc:Domínio das línguas nacionais mais faladas nas respectivas províncias de colocação.

OBS: As senhoras e jovens, de ambos os sexos, de 22 a 35 anos são encorajadas acandidatarem se.

1. Condições de trabalho:

Salário compatível com o posto e benefícios sociais de conformidade com a Lei deTrabalho em vigor na Republica de Angola;Meios de trabalho incluindo tranporte do escritório para o terrreno.

Os interessados deverão enviar, até05 09 2014, as suas candidaturas, CV e carta demanifestação de interesse, para os seguintesendereços: [email protected]; [email protected] ou fazer a entregana sede do CRS no Lobito.

ESTAmOS Em:benguelaHuambobiéHuílaLuandaUígemalanjeN’dalatando

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23CHELAPRESS | 11 DE SETEmbRO 2014ChelaJAzz

mONGO SANTAmARÍARamón “mongo” Santa-maría Rodríguez (7 de Abril de 1917, em Hava-na ,Cuba - 01 de Feve-

reiro de 2003 em Miami, Flórida ) foi um mestre de quinto de rum-ba (instrumento) e um percussio-nista de jazz latino .É mais famo-so por ser o compositor do jazz standard “Afro blue”, gravado por John Coltrane, entre outros. Em 1950 mudou-se para Nova Iorque, onde tocou com Perez Prado, Tito Puente, Cal Tjader, Fania All Stars, etc. Foi uma fi-gura fundamental na fusão de ritmos afro-cubanos com R&b e soul, abrindo o caminho para a era boogaloo da década de 1960.O seu sucesso de 1963,uma versão de “Watermelon man”, de Herbie Hancock, foi introduzi-do no Grammy Hall of Fame em 1998.

mongo Santamaría era um de um punhado de congueros cubanos (“tocadores de conga”) que vieram para os Estados Uni-dos nos anos 1940 e 50.Outros congueros notáveis que vieram para os EUA nesse tempo in-cluemArmando Peraza, Chano Pozo, Francisco Aguabella, Ju-litoCollazo, Carlos Vidal bolado e modesto Durán.muitos consi-deram Santamaríao maior toca-dor conga do século XX.

Santamaría inspirou o nome artístico do actor japonês Yusuke Santamaria.Além disso, o seu nome é usado como um troca-dilho no filme BlazingSaddles.Quando o personagem mongo entra uma cena, um campo-nês de língua espanhola chora, “mongo! Santa maria!”antes de fugir em terror.

Está sepultado no Cemitério e Mausoléu Caballero Rivero-WoodlawnParkNorth, em miami, Florida.

mESTRE RUmbEROSantamaría aprendeu rumba

em criança nas ruas de Jesús ma-ría, um bairro de Havana. Ele re-lembrou: “No bairro de onde eu vim tivemos todo o tipo de mú-sica, principalmente de áfrica. a música que fizemos eram tra-tadas de religião e conversa. O tambor foi a nossa ferramenta, que usámos para tudo”. Gerard aponta: “Santamaría, como ou-tros bateristas de sua geração, aprendeu música nas ruas, ob-servando diferentes bateristas. Quando começou a tocar pro-fissionalmente, aprendeu no trabalho. A sua abordagem foi utilitária, não teórica”. Santa-maría foi orientado nos bongos e no quinto por Clemente “Chi-cho” Piquero, que tocou na ban-da de beny moré. Ele lembrou: “Eu ia com Chicho tocar tumba e também quinto, eu iria tocar tudo, porque eu aprendi muito com Chicho, porque ele sabia tocar tudo”.

Quando Santamaría solava em jazz, ouvia-se o brilhante fra-seado com raízes firmes na rumba folclórica, a rumba autêntica da rua onde ele cresceu. Ao abordar a autenticidade, afirmou uma vez à revista Downbeat: “Você não pode aprender a tocar coisas como guancó aqui.... Você tem que ser de onde veio.... Você não pode ouvir discos e obter os sentimentos”. Santamaría gra-vou algumas das primeiras rum-bas folclóricas. mongo gravou

mESTRE RUmbERO

para etiquetas de jazz tradicional. Seus registos folclóricos foram consistentemente disponibili-zados para o público. Os álbuns de Santamaría tendem a listar as pessoas que neles particparam e seus instrumentos; assim, os compradores passaram a conhe-cer outros Rumberos cubanos, como Armando Peraza, Fran-cisco Aguabella, Julito Collazo, Carlos Vidal bolado, modeto-Duran e Pablo mozo. O disco 33 1/3 rpm Drums afro-cubanos de Santamaría foi gravado nos estúdios da SmC em Nova York, a 3 de Novembro de 1952. As se-guintes gravações de Santamaría com rumbas folclóricas são Chan-gó (reeditado como Tambores e Cantos) gravado em Nova Iorque (1954), Yambu (1958), Mongo (1959) e Bembé (1960).

O quinto (instrumento de percussão) fraseado de Santa-maría foi dinâmico e criativo; tinha um som inconfundível, que era exclusivamente seu. Ele não analisava seu estilo pessoal: “Quando eu toco, não sei como faço isso, ou o que faço... Eu só toco”.

PERCUSSIONISTA DA bANDA, LÍDER DA bANDA, INOVADORSantamaría começou a tocar bongô com Septeto belona em 1937. Na década de 1940, traba-lhou na banda da casa da boite Tropicana Prestígio. Quando Chi-cho não pôde participar numa digressão ao México no final dos anos 40, recomendou Santama-ría para o trabalho. México abriu para Santamaría o mundo além da sua ilha natal. Depois de voltar do México em 1950, Santamaría mudou-se para Nova York, onde se tornou o executante de conga de Tito Puente. Em 1957 mon-go Santamaría juntou-se Cal Tjader à banda de jazz latino.

Em 1959 Santamaría gravou “Afro blue”, o primeiro padrão de jazz construído sobre um rit-mo cruzado africano, ou hemio-la. A música começa com o baixo tocando repetidamente 6 batidas cruzadas por cada medida de 12/8, ou 6 batidas cruzadas por 4 batidas principais.

Em 1963, Santamaría comuni-cou a Chick Corea que precisava de um pianista para os próximos espectáculos do fim de semana. Herbie Hancock começou o tra-balho temporário. Hancock lem-bra o que aconteceu na noite em que Santamaría descobriu “Wa-termelon man”, a única melodia com que Santamaría chegaria ao topo das tabelas musicais.

Donald byrd, trompetista de jazz: “Vim para este clube para ver como eu estava a tocar”.De qualquer forma, durante um dos intervalos, Donald teve uma con-versa com mongo, algo como “Quais são os exemplos da li-nha comum entre música afro-cubana ou afro-latina e jazz Afro-Americano? mongo disse que realmente não tinha ouvido algo que contivesse essa rela-ção, ainda estava procurando. E eu não estava prestando muita atenção a essa conversa, foi um pouco pesada demais para mim na época. Mas então, de repen-te, Donald byrd diz: ‘Herbie, porque não toca “Waterme-lon man’ para o mongo? E eu estou pensando: ‘O que é que isso tem a ver com a conver-sa que estão a ter? “Eu pensei que era só um pouco de mú-sica jazz. Então eu comecei a tocá-lo, e, em seguida, mongo levantou-se e disse: “Continua a tocar!’ Ele entrou no pal-co, e tocando as suas congas, encaixavam-se como uma luva se encaixa numa das mãos, apenas se encaixam perfeita-

mente. O baixista olhou para minha mão esquerda, para a linha de baixo, e aprendeu. Pouco a pouco, o público foi-se levantando de suas mesas, e todos ficaram na pista de dan-ça. muito em breve a pista de dança estava cheia de pessoas rindo e gritando, e estava sen-do um grande momento, e eles estavam dizendo, ‘Isto é um sucesso! Isso é fantástico! “Era como um filme! então, depois disso, mongo disse ‘Posso gra-var isso?’ Eu disse ‘Claro que sim’ E ele gravou, e se tornou um grande sucesso. Foi assim que aconteceu”.

O sucesso repentino da mú-sica impulsionou Santamaría no seu nicho de misturar músicas afro-americanas e afro-cubanas. Santamaría passou a gravar versões cubanas com sabor de músicas populares de R&b e motown e tocou congas no su-cesso dos Temptations, “Cloud Nine”(1969).

DISCOGRAFIA

Como músico principal • Afro-cubanos Drums SMC

Pro-Arte 592 33 1/3 rpm phonorecord 10 pol (1952)

• Bateria e Chants (Changó) Vaya CD 56 (1954)

• Tambores y Cantos (1955)• Yambu: Mongo Santamaria

y Sus Ritmos Afro Cubano (1958) [11]

• Mongo Fantasia phono record 3291 (1959) com a primeira gravação de “Afro-blue”.

• Raízes Afro (Yambu, Mongo) Prestige CD 24018-2 (1958, 1959)

• Nosso homem em Havana (1959)

• Mongo en La Habana (1960)

com Carlos Embale e merce-ditas Valdés

• Sabroso (1960) - com tresero (espécie de viola cubana com 3 cordas duplas) e Andrés Echeverría

• Vá, Mongo! (1962)• Homem Melancia! (1963)

(Registos da batalha)• Mongo At The Village Gate

(1963) ( registosRiverside)• El Bravo! (1964)• La Bamba (1965)• Pussy Cat (1965)• “Hey! Deixe-nos Party” (1967)• Afro-Latino-Americana (1969)• Soul Stone (1969)• Mongo’70 (1970)• Feelin ‘Alright (1970)• Caminho do Mongo (1971)• Desde as raízes (1972)• “Fuego” (1972)• Ubané (1974) com Justo

betancourt na voz• “Afro-Índio” (1975)• Sofrito (1976)• Amanecer (1977) - ganhou

um Grammy award• A La Carte (1978)• Red Hot (1979)• Summer time (1981) com

Dizzy Gillespie e Toots Thiele-mans

• Soy Yo (1987)• You Better Believe It (1979)• Mambo Mongo (1993)• Mongo Returns ( Milestone

Records, 1995)• Conga Azul (1995)• Vamos Home (1997)• Mongo Santamaria (1998)

PARTICIPAÇõES Com Dizzy Gillespie

• Afro (Norgran, 1954)

Com Lalo Schifrin

• Che! (Trilha sonora) (Tetra-grammaton, 1969)

22 CHELAPRESS | 11 DE SETEmbRO 2014Publicidade

O NOVO FERRO VELHO Uma casa de artistas

Concentre-se e imagine que está a almoçar ou a jantar num restaurante e de repente, olhando para o lado, vê a cantora Yola Semedo ou ainda o Hélvio Vidal; o Carlos Albano, “Roberto Carlos angolano” ou quem sabe, o matias Damásio.

Imaginou? Gostou? Então você já se imaginou no restaurante o Novo Ferro Velho.

é isso mesmo, o Novo Ferro Velho, além da tradição, asseio, qualidade, óptimo sabor das refeições e um atendimento especial é a nova coqueluche de benguela. é famoso por ser frequentado por intelectuais, estudantes, jornalistas, políticos, turistas, artistas de toda a Angola e Portugal, e, como é mais do que óbvio, pela sociedade benguelense.

Daniel Ferreira, que dirige o restaurante juntamente com a esposa Leila Pompilho, diz que já virou uma tradição, as pessoas que visitam a cidade das Acácias Rubras, almoçarem ou jantarem no Novo Ferro Velho. Principalmente os empresários da construção e imobiliária, completou Daniel.

Com um ambiente agradável e muito familiar, o Novo Ferro Velho, consegue passar uma sensação de casa de amigos, onde todos se sentem à vontade.

Outro destaque é a decoração. motores de barcos velhos, lemes, barris de vinho, boias, roldanas, dezenas de garrafas de licor beirão vazias, máquinas de escrever antigas, fotos e guardanapos autografados por pessoas famosas que já passaram pelo restaurante, estão expostas em murais. Dedicatórias de artistas, jogadores de futebol e políticos somam-se às fotos históricas da cidade de benguela.

Tudo isso dá um ar ainda mais tradicional à casa.

No entanto, a grande estrela do restaurante o Novo Ferro Velho é outra: naco de vitela com molho de pimenta verde acompanhado com arroz e batatas fritas.

“A diferença é que ele é feito com alma”, brinca Daniel.

mas, a estrela não é solitária. O restaurante o Novo Ferro Velho também oferece leitão a bairrada, pizzas, as melhores da cidade, vitela a mirandesa, arroz de mariscos, arroz tamborim, cozido a portuguesa e polvo a lagareiro (aos domingos), sopas diversas (legumes e feijão), saladas variadas, com óptimos acompanhamentos.

Certos ferros velhos não devem ser quebrados. Por isso, segundo Daniel, o chefe do restaurante Novo Ferro Velho, “as ideias ou os conceitos que funcionam não devem ser mudadas”.

Conserva a tradição de atender bem e satisfazer os seus clientes.

SERVIÇOEmPRESA: Restaurante o Novo Ferro VelhoENDEREÇO: marginal da Praia morenaTELEFONE: 925 650 666FUNCIONAmENTO: 2ª feira à 2ª feira: das 10 horas às 24 horasQUARTA-FEIRA: noite da francesinha QUINTA-FEIRA: jantar dançante Sábado: jantar com música ao vivo

Aceitamos também cartões VISA e mastercard

25CHELAPRESS | 11 DE SETEmbRO 2014Sociedade

24 CHELAPRESS | 11 DE SETEmbRO 2014Sociedade

O ANIVERSáRIO QUE COLORIUO CONDOmÍNIO PÔR-DO-SOL Em bENGUELA

bENGUELA VERSUS RAYNA NASSIRYA

raYna nassirYa é sinônimo De paixão. é amor Dito ao contrário. é feminina. é agosto. é Benguela. é urBaniDaDe. é história.

ELSA GOIA, 57 ANOS, SózINHA, mAS,FELIz

José Luís marques, já está noivo da Procuradora da República Francisca Rasgado

A Cidade das Acácias Rubras de benguela vai albergar no dia 11 de Setembro de

2014, o “1º Festival Internacional do bacalhau”, e terá como país convidado a Noruega.O carismático Restaurante Ferro Velho é o local de eleição para a criação de parcerias e desenvol-vimento de projectos empre-sariais à volta da utilização do bacalhau. • Pataniscas de Bacalhau • Punheta de Bacalhau • Bolinhos de Bacalhau • Feijão frade com Bacalhau

• Massa de Bacalhau • Caldeirada de Bacalhau • Feijoada de Bacalhau• Bacalhau à Bras• Arroz de Bacalhau • Bacalhau com Natas • Açorda de Bacalhau • Bacalhau com Todos • Bacalhau à Lagareiro • Bacalhau com cebola, gambas e presunto• Bacalhau Gratinado com Broa o 1º Festival internacional de bacalhau irá ainda incluir: • Sessões plenárias e workshops

interactivos • Reuniões de negócios bilate-rais e eventos de networkings informais • A presença de cerca de 300 delegados dos sectores público e privado provenientes de toda Angola e do mundo.

Daniel Ferreira, Victor mar-chante e Carlos Costa são os rostos visíveis da organização do 1º Festival Internacional de bacalhau, que terá lugar todos os anos numa cidade diferente de Angola.

1º festival internacional do bacalhau

POESIAS“OS ESPINHOS DA FELICIDADE”Dizem que o amor não se compra,

mas ele se torna especulativo

quando passa a ser cobrado.

o preço da liberdade, do sofrimento

e da reciprocidade, é muito mais caro

do que um valor monetário.

não existe nada para sempre,

e mesmo sabendo que vai dá errado,

o homem insiste em assumir

um compromisso de uma eterna amizade.

tudo tem o seu tempo, e nestes, os

compromissos avançam em proporção

da maturidade, porque se assim não for,

os desejos serão eternamente aprisionados.

a felicidade também não tem preço,

mas sem darmos conta, paga-mo-las

através da infelicidade, por influencia bíblica,

ou por se achar que o casamento

é um género de primeira necessidade.

e assim avança a humanidade, pregando

a hipocrisia e vestindo uma fantasia

para esconder a realidade, e no rosto

dos que se dizem felizes, vê-se um sorriso

com expressão de falsidade.

PENSAmENTO

As vezes é impossível encontrarmosnuma só mulher o que pretendemos,mas não é preciso largarmos aquelacom quem já se vive, basta irmosem busca dos complementos.Já ao contrario não funcionaporque as mulheres dizemque todos os homens são iguais.

ulisses maiaescritor e poeta

A bem–disposta e sorriden-te, Elsa maria Pereira da Silva Gouveia, carinhosa-

mente conhecida por Elsa Goia, no dia 22 de Agosto, a porta fe-

chada, festejou os seus 57 anos de idade na companhia de seus dois filhos e netos. Feliz aniver-sário.

A mansão maria máxi-ma boavida, que tem servido de relações

públicas da família Rasgado em benguela, anunciou que no dia 6 de Setembro, Francisca do Rosário Rasgado ficou oficial-mente noiva do empresário José Luís Marques, com quem namora há algum tempo. O que agora se sabe é que casarão no

próximo ano “conhecemo-nos há aproximadamente seis me-ses. Primeiro fomos amigos, cúmplices e finalmente che-gou o amor. Uma coisa é certa casar-nos-emos antes de um ano a contar da presente data” confidenciou Francisca Rasgado, que está de mudança para nova casa residencial para viver em família.

No dia 16 de Agosto de 2014, no palácio da Rayna Nassirya no meio de tanto glamour e estilo, uma comemoração

histórica: cinco anos de Rayna Nassi-rya borrego Rasgado, filha do jornalista Francisco Rasgado, director do jornal ChelaPress e de Rosário de Fatima Vaz Soares borrego, carinhosamente conhe-cida por zady.

“Estou bastante emocionada e tam-bém impressionada com o facto de es-tar hoje aqui com familiares e amigos a comemorar os 5 anitos da minha fi-lha. Sinto-me realizada como mãe por

ter conseguido concretizar e festejar os 5 anos da minha filha. o mais in-crível é que as pessoas com facilidade fazem amizade e manifestam um amor verdadeiro por ela, não obstante a sua pouca idade. De facto ela é uma meni-na com m grande”, comentou a exube-rante e alegre zady, uma figura emble-mática da cidade de benguela. Todos os serviços, neste dia de comemoração, não obstante a data verdadeira de aniversá-rio ter sido no dia 9 de Agosto, foram dar ao palácio da Rayna Nassirya: a decora-dora Laura Pio, o Catering de bernardo Chiquito, a empresa de imagem e foto-

grafia de bernardo e a empresa digital de Victor.

A festa teve como tema o “moran-guinho”, 100% para os baixinhos, e foi animada pelo casal de palhaços espa-nhóis - Pedro e Ana e pelo Dj Gil Lopes, coadjuvado pelo irmão Dj Tomate.

A comemoração decorreu num am-biente calmo, elegante e muito refina-do. Todavia, os adultos não convidados aproveitaram-se da presença dos seus respectivos filhos para tomarem de as-salto o “local do crime” das crianças: nomeadamente os padrinhos da Rayna Nassirya, Paulo e Cristina Flora, Pri-

mo Tony e esposa, márcio Rasgado e esposa, Henda Rasgado e esposa, Tulio Lopes Cordeiro e esposa, Gaby Amado, General N’zumbi, Jesus Rasgado, Isa-bel Fernandes, Fernando Jordão, Ade-laide Rasgado, Helende Rasgado, Joa-na maria, Humberto Jordão, Fernando Simões, João Cortez, Sérgio Rasgado e esposa, as professoras Dina, Elsa, Tina, Josefa da Rayna Nassirya do colégio Sessa, Valério Simão e irmã, Adilson, Luciano, Tia Lina morais, Celina mo-rais, o staff de serviço: D. Téte, maria, Langa, Imaculada e Clementina e tan-tos outros.

26 CHELAPRESS | 11 DE SETEmbRO 2014Sociedade

monica Fabregat, festeja os seus 32 anos

Foi um feliz reencontro da família e de

amigos, passados 5 anos após a morte do sempre lembra-do e carismático Costinha, por oca-sião do aniversário de maria Fernanda Eugénio mete-lo Fonseca. A tia Fernandinha, rija e nova como sempre, assinalou, mais um aniversário (não obstante a data ser o dia 14 de Agosto), no dia 16 de Agosto de 2014. Festeja-do da forma mais animada possível, foi ma comemo-ração repleta de animação, que teve lugar no espaço de lazer (cantina) da Universidade Jean Piaget, em bengue-la, agora gerido por Paulo Figueiredo, genro da aniversa-riante e cunhado do JorgitoTchirinawa (o eterno Tchirina-wa das nónós), o grande símbolo da família benguelense do Bairro Benfica.

70 anos em família “O Agosto é meu”, assim diz humberto

TIA FERNANDINHA, A PATROA DA bISTROL “CONTENTE”

Humberto Gago Afonso completou 57 anos no passado dia 31 de Agosto, comemorados num jantar em grande estilo no sumptuoso restaurante O Escondidinho, em benguela.

À hora combinada, ao cair da noite, no local do crime, lá estiveram familiares e amigos para cantarem os Parabéns a Você.

No meio de tanto glamour e estilo, a comemoração registou um verdadeiro momento de romance, sem pudor, comparável a episódios de filmes ou de uma magnifica lua-de-mel, desenvolvido pelo casal (Humberto e Ester Godinho Afonso) que em unísso-no afirmou a vontade de recasar, ou seja, encima do casamento já existente.

Foram muitos os familiares e amigos que não quiseram dei-xar passar em branco este grande dia, entre eles: zito Pompí-lio e Quim Vieira, transformados em músicos por alguns minutos para engrandecimento do dia de festa do amigo Humberto Gago Afonso, que só sorria de felicidades. A banda musical, muito co-nhecida no mercado da musica da Província de benguela, no seu melhor, no espaço que lhe estava reservado, conseguiu conduzir os convidados presentes até ao rubro.

Uma festa que decorreu num ambiente calmo, elegante, refina-do e contou com a presença de vários colunáveis.

monica Panisello Fabregat, natural de barcelona – Espanha,

namorada de Sérgio Rasgado, filho do Jornalista Francisco Rasgado e de Dalila Fonseca, comemorou na cidade de ben-guela – Angola,no dia 30 de Julho de 2014, o seu 32º aniversário, na companhia do companheiro, de familiares e amigos do pai. Uma festa repleta de animação, que teve luga, na residência de Rosário de Fátima Vaz Soares borrego “zady”, mãe da Rayna Nassirya, irmã mais nova de Sérgio Rasgado.

Um jantar surpresa, muito ín-timo e especial,realizado durante os 15 dias de férias que teve em Angola.

A terra natal do pai de Sérgio Rasgado serviu de palco para este acto comemorativo que con-tou com a presença de Rosário borrego, responsável pela sur-presa, as irmãs Rayna Nassirya e Cátia Isabela, tios e tias, Felicia-no Rasgado, Sérgio Rasgado, Adelaide Rasgado, Tina, Alice Ferreira Rasgado, Joana maria, Primo Tony, Prima Aurora, Ta-mara, Tia Lina, márcio Rasgado e esposa e João Cortez.

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28 CHELAPRESS | 11 DE SETEmbRO 2014 29CHELAPRESS | 11 DE SETEmbRO 2014Sociedade Sociedade

KATO’S bAR–Um ESPAÇO “IN” DE bENGUELA

TCHIRINAWA, A CATEDRAL bENGUELENSE

RESTAURANTE-bAR-ESTRELA

RESTAURANTE “O ESCONDIDINHO”

CINE KALUNGA – O OUTRO LADO DA NOITE

DESCONTENTAmENTO NAS HOSTES DO mPLA

A decoração, em tons de branco, e o ambien-

te casam-se bem com os animadores, na sua maioria forasteiros.

O espaço aberto, na praia morena, junto ao mar faz jus ao nome e aposta nos motivos da terra. Dos mais assíduos, destaque para Elsa Goia, Cici Jordão da Silva, Carlinho Jardim, João Gomes, em represen-tação do bem-estar com a vida, e Camoma, Dinho Simões, Hauser benchimol entre os noctívagos que apreciam a noite. A música segue o cânone habitual!

Oh Cacato mendes!... estás de parabéns. Mérito para Odeth Colombo, a dona da noite benguelense.

A JmPLA de benguela, revoltada com a Comissão Executiva do mPLA de

benguela, pela indicação de António Francisco Lima, natural de Caimbam-bo, para 1º. Secretário Provincial da JMPLA, declinando as restantes figuras carismáticas inscritas no pleito.

Democracia no MPLA é um sonho.O actual 1º. Secretário da JmPLA,

David Luciano Nahenda acusado (com prisão) de envolvimento no processo de funcionários fantasmas, como re-compensa, sem explicação aos mili-tantes, foi nomeado, em substituição de zacarias Davoca, secretário para Informação do mPLA na província de benguela.

Rapazes, esperem pela vossa vez!

NOITES QUENTES DE bENGUELA “bENGUELA bY NIGHT”

Kintas Kentes recreativas bem produzidas e muito movimentadas, são os fortes deste Kalunga/Dancing, que aposta na permanente

animação para cativar os clientes. Com muita música, todas as Kintas e ao vivo com bandas e cantores conceituados nacionais e estrangei-ros. Este espaço faz a diferença, tornando difícil no Cine Kalunga não encontrar motivos de interesse para além da música e de um ou outro copo para combater a desidratação, no calor ou no frio, no cacimbo.

Impera a boa música da actualidade, angolana e internacional.

Uma das discotecas da moda da noite bengue-lense, que aposta forte na clientela feminina.

Nos dias de casa cheia podem chegar aos milhares os frequentadores doTchirinawa.

Apesar de estar na rua dos bombeiros,uma localização aparentemente pouco privilegiada e distante dos grandes círculos nocturnos da cida-de de benguela, não há mão para tanta obra.

A casa já tem tradição, e essa é uma circuns-tância habitual.

O Tchirinawa é ponto de referência da noite

de benguela para os homens da noite mais aplicados. Quem gira à volta da noite não falha o Tchirinawa que conta, nos seus palmarés, com as noites temáticas mais badaladas de bengue-la. Apesar de contar entre os seus clientes com gente de todas as idades, é nos 18 e 30 anos que está o seu público. Como não podia deixar de ser, a música mais ouvida é a que tem vindo a ser produzida pelos músicos angolanos da actuali-dade, parando também por tudo que é semba, house e tecno.

Ainda não sabe o que oferecer à cara-metade? mora em benguela ou perto?Então sugerimos que vá jantar ao Restaurante-bar-Estrela, ali bem no centro, com vista para o coração da cidade. O ambiente é de luxo e a ementa é do chefe.

é um restaurante maravilhoso, completamente restaurado. A dois passos do Largo da Peça,

em benguela, a oferta de sabores da gastro-nomia internacional,lagosta americana, arroz de garoupa com gambas, fletes de garoupa francesa, passando pelo bife à Escondidinho, costeletas de porco à salsicheiro, naco de vitela no churrasco ao alho e galinha do campo no

churrasco e, os doces e vinhos divinos, servidos em ambiente requintado, mas familiar. Expe-rimentem almoçar ou jantar no restaurante O Escondidinho, com um serviço personalizado tendente a fazer com que a pessoa se sinta em casa. Quem cozinha é o renomado chefe “bi” de monteiro, uma garantia de qualidade. É um local único.

HOTEL WASSA

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Rua Fausto Frazão nº 115, Telef. 272 236 245 - 272 236 243 Telemóvel: 917 816 675 email: [email protected] benguela - Angola

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30 CHELAPRESS | 11 DE SETEmbRO 2014Economia

31CHELAPRESS | 11 DE SETEmbRO 2014Lembranças

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O jornalismo angolano voltou a estar de luto. O jornalista Américo

Gonçalves “Ocirema”, vítima de doença prolongada, morreu na madrugada deste Sábado, 02 de Agosto 2014, em benguela,

Tido como um dos mais destacados do jornalismo ango-lano no pós-independência, o malogrado Américo Gonçalves aderiu enquanto jovem à causa nacionalista. Chegou a ser co-notado com a FNLA, de Álvaro Holden Roberto por causa de uma amizade que possuía na altura, o que obrigou a fugir com medo das represálias.

Por volta do ano de 1976/77, entrou para os qua-dros do Jornal de Angola como revisor. Aí se notabilizou como profissional da comunicação

social, tendo sido responsá-vel pelo suplemento Vida e Cultura.

No ano de 1997, abraçou o sector privado, fundando o Jornal “Angolense”, e poucos anos depois ajudou a fundar um outro projecto jornalístico, o Semanário “A Capital”. Como gestor na área da comunica-ção social, Américo Gonçalves estendeu os seus interesses empresariais ao ramo hoteleiro na província de benguela.

Nos meados da presente década, retirou-se paulatina-mente do jornalismo activo, em consequência do seu estado de saúde e de outras prioridades. Foi durante este período de re-tiro que ele seria homenagea-do em 2010, pelo júri do prémio maboque de Jornalismo/2010,

CALOU-SE mAIS UmA VOz DA CONSCIÊNCIA

pelo seu contributo ao desen-volvimento desta profissão no país.

Na altura o corpo de jura-dos justificou que a escolha de Américo Gonçalves deveu-se ao facto de ter sido um dos jornalistas que, desde o pós-independência, muito se en-gajou no trabalho rigoroso da profissão e na transmissão das experiências à nova geração da comunicação social.

Do seu legado realce para a sua contribuição no “Progra-ma Reencontrar África”, da Rá-dio Nacional de Angola (RNA), de que foi o seu realizador e através do qual o público ficou a conhecer obras de grandes escritores africanos consagra-dos como Sembéne Ousmane, Ngugi wa Tthiong’o, Chinua Achebe, entre outros.

A sua última aparição me-diática aconteceu há poucos meses atrás através de uma grande entrevista ao Jornal O PAÍS, na qual apresentou a sua visão sobre variados temas da política doméstica.

SANTO PADRE COm LUGAR RESERVADO AO LADO DE CRISTO

José Domingos Cassanji Santos, nascido no Huam-bo, aos 02 de Fevereiro de

1970. Filho de Abraão Santo e maria das Neves Emília. baptizado em maio de 1970 na Paróquia da Calomanda no Huambo. Recebeu a primei-ra comunhão na Paróquia de

Nossa Senhora da Conceição no Alto Catumbela em 1979 e foi crismado na Paróquia de Nossa Senhora dos Navegantes – benguela 1986.

Fez o ensino de base no Alto Catumbela e Ganda desde 1976 – 1986. O Seminário Mé-dio do Propedêutico e a Filoso-

fia no Seminário do Bom Pastor – benguela desde 1986 – 1991; a Teologia no Seminário maior de Cristo Rei – Huambo desde 1991 -1996. Ordenado Diáco-no aos 04 de Julho de 1996 na Nossa Senhora da Graça e Presbítero na Nossa Senhora da Conceição – Alto Catumbela a

OCIREmA – PRESENTE

FOI A ENTERRAR NO DIA __ DE AGOSTO, Em bENGUELA31 de Agosto de 1997 por Sua Ex.cia Rev.ma D. óscar Lino Lopes Fernandes braga, bispo titular de benguela, D. Eugénio Salessu, bispo titular de malan-ge e D. Francisco Viti, Arcebis-po titular do Huambo.

Licenciado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Urbania-na, Cidade do Vaticano, 2002.

Doutorado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Urbania-na, Cidade do Vaticano, 2012

Pós-doutorado em Neu-rociências e biotecnologia; Neurociências e biodireito pela Universidade Pontifícia Regina Apostolorum – Universidade Europeia de Roma, 2012

Mestre em Bioética pela Universidade pontifícia Regina Apostolorum – Universidade Europeia de Roma, Roma 2013.

Diplomado em Italiano pela Pontifícia Universidade Urbania-na, 2000, 2001; e em Inglês pela Oxford House College, Oxford-Londres, 2001 e 2011.

Desde 2003 a 2009 exerceu as funções de:

- Reitor do Seminário maior do bom Pastor – benguela, na Secção de Filosofia.

- Assistente regional da Le-gião de maria para Centro-Sul de Angola.

- Director da União Apos-tólica do Clero da Diocese de benguela.

Exerceu também actividades académicas tais como:

- Professor de História da Filosofia, Filosofia da Educação

e Filosofia da Linguagem no ISCED de Benguela, Filosofia do Direito na Faculdade de Direito da Universidade Agostinho Neto e do Piaget em benguela. Professor de História da Filo-sofia Contemporânea, Filosofia Africana e Filosofia Política no Seminário maior do bom Pastor. Professor de Ética no Institu-to de Ciências Religiosas de Angola.

- Autor das Obras: “Como ser Feliz: fundamentação ético-política da dignidade da pessoa humana”, António Rosmini, mem-Sintra, Lisboa 2002; e “Repensar o homem na Angola do século XXI: uma antropo-logia em perspectiva”, Chá de Caxinde, Luanda 2009.

Padre Cassanji Santos é o 11º padre dentre os 13 de sua Família, a saber:

D. Eugénio Salessu, bispo de malanje; Padre Damião da Silva, Padre boaventura Sakatchikenge, Padre Sa-bino Livela, Padre marcial Soneha, Padre Augusto Feliz Salassi, Padre Augusto Feliz, Padre José maria de Jesus Inácio, Padre Lúcio Vitorino Ngendelamba, Padre José malanje,Padre André Dias e Padre Pedro Domingos Cas-sanji.

José Domingos Cassan-ji Santos morreu, vítima de doença, no dia 26 de Agosto de 2014. Era actualmente respon-sável pela Paróquia do São João do Cassoco, em benguela.