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ESTADO DO CEARÁ PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAT1RA tei nS 594/2012 Institui a Lei Geral Municipal das micro e pequenas empresas, em conformidade com os artigos 146, III, d, 17O, IX e 179 da Constituição Federal e com a Lei Complementar Federai nS 123, de 14 de dezembro de 2O06 e dá outras providências. 0 EXMO. SR. PREFEITO DO MUNICÍPIO DE ITATIRA/CE, no uso de suas atribuições legais, faço saber que a Câmara Municipal de Itatira aprovou e eu sanciono a seguinte Lei. CAPÍTULO i DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 12 Esta Lei estabelece normas gerais conferindo tratamento jurídico diferenciado, simplificado e favorecido a ser dispensado aos microempreendedores individuais, as rnicroempresas e as empresas de pequeno porte, em especial no que se refere; 1 - à unicidade do processo de registro e de legalização de empresários e de pessoas Jurídicas; — à criação de banco de dados com informações, orientações e instrumentos à disposição dos usuários, preferencialmente via rede mundial de computadores; III - à simplificação, racionalização e uniformização dos requisitos de segurança sanitária, metrologia, controle ambiental e prevenção contra incêndios, para os fins de registro, legalização e funcionamento de empresários e pessoas jurídicas, inclusive, com a definição das atividades de risco considerado alto; IV - aos benefícios fiscais dispensados aos microempreendedores individuais, as rnicroempresas e empresas de pequeno porte; V - à preferência nas aquisições de bens e serviços pela administração pública municipal; VI - ao associativismo e às regras de inclusão; Vil - à inovação tecnológica e à educação empreendedora; VIII ao incentivo à geração de empregos; IX - ao incentivo à formalização de empreendimentos. Art. Para as hipóteses não contempladas nesta Lei, serão aplicadas as diretrizes da Lei Complementar Federal n^ 123, de 14 de dezembro de 2OO6.

Lei n° 594 abril 2012

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ESTADO DO CEARÁ

PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAT1RA

tei nS 594/2012

Institui a Lei Geral Municipal das micro e pequenas

empresas, em conformidade com os artigos 146, III, d, 17O, IX

e 179 da Constituição Federal e com a Lei Complementar

Federai nS 123, de 14 de dezembro de 2O06 e dá outras

providências.

0 EXMO. SR. PREFEITO DO MUNICÍPIO DE ITATIRA/CE, no uso de suas atribuições legais, faço

saber que a Câmara Municipal de Itatira aprovou e eu sanciono a seguinte Lei.

CAPÍTULO i

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 12 Esta Lei estabelece normas gerais conferindo tratamento jurídico diferenciado,

simplificado e favorecido a ser dispensado aos microempreendedores individuais, as

rnicroempresas e as empresas de pequeno porte, em especial no que se refere;

1 - à unicidade do processo de registro e de legalização de empresários e de pessoas Jurídicas;

!í — à criação de banco de dados com informações, orientações e instrumentos à disposição dosusuários, preferencialmente via rede mundial de computadores;

III - à simplificação, racionalização e uniformização dos requisitos de segurança sanitária,metrologia, controle ambiental e prevenção contra incêndios, para os fins de registro,legalização e funcionamento de empresários e pessoas jurídicas, inclusive, com a definição dasatividades de risco considerado alto;

IV - aos benefícios fiscais dispensados aos microempreendedores individuais, as rnicroempresas eempresas de pequeno porte;

V - à preferência nas aquisições de bens e serviços pela administração pública municipal;

VI - ao associativismo e às regras de inclusão;

Vil - à inovação tecnológica e à educação empreendedora;

VIII — ao incentivo à geração de empregos;

IX - ao incentivo à formalização de empreendimentos.

Art. 2° Para as hipóteses não contempladas nesta Lei, serão aplicadas as diretrizes da LeiComplementar Federal n^ 123, de 14 de dezembro de 2OO6.

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CAPÍTULO •!

Da Definição do Microempreendedor Individual, da Microerapresa e da Empresa de Pequeno

Porte.

Art. 3° Para os efeitos desta lei, ficam adoiados r-a íntegra os parâmetros de definição do

mlcroempreendedor individual, da micrcempresa e da empíesa de pequeno porte constantes

do Capítulo II e dos artigos 18-A a 18 C da Lei Complementar Federal n° 123, de 14 de

dezembro de 2006, inclusive em relação ao sublirrite previsto no arl.,19 'da Lei supra citada,

com as alterações feitas por Resolução oo Comité Gestor do Simples Nacional.

CAPÍTULO :1I

Da inscrição e Baixei

Seçõol

Das DÍSJ losíçõe:; Pr ilimir-ares

Art. 4° A administração pública munidpal dete'mína"á a todos os órgãos e entidades

envolvidos na abertura e fechamento d-- empresa.- que os procedimentos sejam simplificados

de modo a evitar exigências ou trâmite; redunoan ss, tendo por fundamento a unicidade do

processo de registro e legalização de err Dresas.

Art. 5° A administração pública munícipe adotarâ < s procedimentos que forem instituídos pela

Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios -

REDESIM visando regulamentar a inscriçc x cadastn , aberfu a, alvará, arquivarnenfo, licenças,

permissão, autorização, registros e c emc^s ite is ré lati/os à abertura, legalização e

funcionamento de microempresas e emp 'esas de p --queno porte.

Seção l!

Da Sal'7 do limpre sndedor

Ari. ó° A administração pública munícipe l de^'erá c iar e co ocar em funcionamento no prazo

de até 60 (sessenta) dias, a contar da data da xonulgação desta lei, a Sala do

Empreendedor, espaço físico em local d * fácil cce só à DGJ julação e sem custos pelo uso dos

seus serviços.

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Ari. 7° A Sala do Empreendedor deverá contar com pessoal habilitado e dispor de recursos

necessários para, obrigatoriamente, pres*or os segui-ites serviços:

I ~ concentrar o atendimento ao públic o no que se refere a todas as ações necessárias à

abertura, regularização e baixa de emp resáros e empresas no município, inclusive as ações

que envolvam órgãos de outras esfei ss públicas, de modo a evitar a duplicidade de

exigências e garantir a linearidade e ágil' dade do p ocesio rã perspectiva do usuário;

II - disponibilizar todas as informações, o ientações 2 insf umentos, de forma presencial e pela

rede mundial de computadores, de forr ia integrai a e consolidada, que permitam pesquisas

prévias às etapas de registro ou inscrição, alteração e baixa de empresas, de modo a prover

ao usuário a certeza quanto à docume itação exigível e q-janto à v/jabilidade do registro ou

da inscrição.

III - disponibilizar os seguintes serviços:

a) referências ao atendimento consi íivo para empresários e demais interessados em

informações de natureza administrativc, mercad lógica, gestão cie pessoas, produção e

assuntos afins;

b) acervos físicos e eletrônicos sobre a Destoo do; principois tipos de negócios instalados no

município;

c) informações atualizadas sobre créd to e finar lamento para os microempreendedores

individuais, microempresas e empresas di pequeno Dorte;

d) oferecer infraestrutura adequada pç'a todos es serviçcs descritos neste artigo, incluindo

acesso à Internet pelos usuários;

e) disponibilizar as informações e neios necessários para facilitar o acesso dos

microempreendedores individuais, micrc smpresas 5 empresas de pequeno porte locais aos

programas de compras governamentais 10 ârnbiío nunicipci, estadual, federal e internacional.

Parágrafo único. Para o disposto neste a igo, a adr linisinçco pública municipal poderá firmar

convénios com outros órgãos públic is e instr Jições í\ representação e apoio aos

microempreendedores individuais, microf mpresas e empiescs de pequeno porte.

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Seçõo III

Da Localização e Funcionamento

Art. 8° Será permitido o funcionamento de estabelecimentos comerciais e de prestação de

serviços em imóveis residenciais, desde que as aiívidades estejam de acordo com o Código de

Posturas, Vigilância Sanitária, Meio Ambiente e Saúde do Município.

Ari. 9° Os requisitos de segurança sanitária, metrologia, controle ambiental e prevenção contra

incêndios de alçada municipal, para os fins de registro e legalização de empresários e

empresas, deverão ser simplificados, racionalizados e uniformizados pelos órgãos envolvidos no

registro de pessoas jurídicas.

§ 1° Para as atividades e empreendimentos de pequeno impacto ambiental sujeito ao

licenciamento, os procedimentos para sua obtenção, serão simplificados, conforme dispõem a

Resolução CONAMA n° 237, de 19 de dezembro de 1997.

§ 2° Não serão cobrados de microempresas, ass^m classificadas por esta Lei, e mediante

comprovação de tal situação jurídica peia Secreto ;a de Finanças Municipal, os custos com as

análises dos estudos ambientais e com o emissão du Licença Prévia, da Licença de Instalação

e da Licença de Operação, conforme prevê a Resolução n° 08/04, do Conselho Estadual do

Meio Ambiente - COEMA.

§ 3° A Secretaria Municipal de Meio Ambiente deverá editar em 60 dias, a contar da data da

promulgação desta Lei, os atos necessários que assegurem o pronto e imediato procedimento

simplificado.

Art. 10° Fica assegurado aos microempttiendedore'-, microempresas e empresas de pequeno

porte a concessão de Alvará de Funcionamento Pr ivisóro, que permitirá o início de operação

do estabelecimento imediatamente apc-s o oto de registro, exceto nos casos em que o grau

de risco da aíividade seja considerado a-'o.

Art. 11. A administração pública municip il definirá, :m até 60 (sessenla) dias, contados a partir

da promulgação desta Lei, as-atividac ss cujo g 3U de rnco seja considerado alto e que

exigirão vistoria prévia.

Parágrafo único. O não cumprimento no srazo acin a denniclo torna Q alvará válido até a data

da definição, das aíividades considerado . de alto risoo.

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Ari. 12. O Alvará de Funcionamento Provisório será declarado nulo se:

i - expedido com inobservância de preceitos legais e regulamentares; •

II - ficar comprovada falsidade ou inex-.itidão de qualquer declaração ou documento ou o

descumprimento do termo de responsab idade firmado.

Art. 13. A presente lei não exime o conírit uinte c'5 p omc"er u regularização perante os demais

órgãos competentes, assim como nos órc aos iisc alb adore s d D exercício profissional.

Art. IA, Será pessoaimeníe responsável p;?ios danos causados à empresa, município e terceiros

o empresário que tiver seu Alvará de Funcioncmenlo Provisório declarado nulo por se

enquadrar no item II do artigo 12.

Art. 15. O Alvará de Funcionamento P ovisórío crncec'idc às afivitfades de alto risco será

substituído pelo alvará regulado pela lê jislaçãu rr jnicif: a! /igenfe no prazo de 10 (dez) dias

após a realização da vistoria, desde que rj mesa a roo constate qualquer irregularidade.

Ari. 16. Constatadas irregularidades san- iveis e qu^ não ím-poríem c to risco, será concedido

um prazo de 30 (írinta) dias para a regL arizoção CDS m ?siras, perío Io este em que o Alvará

Provisório continuará válido.

Art. 17. Os microernpreendedores individuais, às :nic/oernpresas e empresas de pequeno porte,

quando da renovação do Aívará de Fjncior/irnrnfo, desde que permaneçam na mesma

ofividode empresarial, no mesmo locc l e se;Ti alteração socieic 'ia, terão a renovação

automática, mediante requerimento do i iteressc.dc

Art. 18. Ao requerer o Alvará de Funcíon- imenrc Provisório rvis ativida íes consideradas de alto

risco, o contribuinte poderá solicitar o primei o ->edidj <le Auíori:-ação de Impressão de

Documentos Fiscais, que será concedida untonvsnt •. com a nscrição vlunicipal.

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CAPÍTULO IV

DOS TRIBUTOS !: COriFRIBUiÇÕES

Seçõo l

Das Disposições Preliminares

Ari. 19. Os microempreendedores individuais, as microempresas e os empresas de pequeno

porte optantes pelo Simples Nacional recolherão o imposto sobre Serviços de Qualquer

Natureza - ISSQN com base nesta Lei, em consonância com a Lei Complementar Federal n°

123, de 14 de dezembro de 2006, e regulamente, cão estabelecido pelo Comité Gestor do

Simples Nacional.

Ari. 20. Não poderão recolher o Imposto .:obre Serví-.:os de Qualquer Natureza - ISSQN na forma

do Simples Nacional as microempresas e as empregas de pequeno porte descritas nos incisos l

ao XV do art. 17 da Lei Complementar Federal nc 12 J, de 14 de dezembro de 2006.

Art, 21. O recolhimento do tributo no regi.ne de que traía este artigo, não se aplica às seguintes

incidências do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN, em relação às quais será

observada a legislação aplicável às demais pessoas jurídi :as

I - aos serviços sujeitos à substituição tributária ou re~ençã :> no fonte;

II - na importação de serviços.

Seção II

Da Base cie Calculo

Ari. 22. A Base de Cálculo para a (.'eterrninaç 30 co valor devido mensalmente pelas

microempresas e empresas de pequenc- porte optantes pé o Simples Nacional será a receita

bruta mensal registrada, conforme regule merraçcic pelo Co-nitê Gestor do Simples Nacional.

Ari. 23. Receita Bruta é o valor dos serviços pt :sfados, constantes do Código Tributário

Municipal, não incluídos os serviços canceladas e o* descontos inconcicionais concedidos.

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Art. 24. O Município poderá, mediante deliberação exclusiva e unilateral e, inclusive de modo

diferenciado para cada ramo de atividc-ide, conceder redução do Imposto sobre Serviços de

Qualquer Natureza - 1SSQN devido por rr:croempre>D ou empresa de pequeno porie, hipótese

em que será realizada redução proporcional ao ojuste do valor a ser recolhido, relativo ao

regime previsto neste artigo, na forma definida en resolução do Comité Gestor do Simples

Nacional.

Ari. 25. O Imposto sobre Serviços de Quoiquei Nafu eza - ISSQN devido por microempresa que

aufira receita bruta, no ano-calendário -.interior, dí. até R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais)

poderá ser cobrado por valores fixos mensais, conforme dispuser a administração pública

municipal, em conformidade com as normas e/.pedidas pelo Comité Gestor do Simples

Nacional.

Art. 2ó. Os Escritórios de Serviços Confábeis recolherão o Imposto sobre Serviço de Qualquer

Natureza - ISSQN em valor fixo, na forma da legislação municipal, observado o disposto no §

22-B do artigo 18, da Lei Complementar n3123, de l : de dezembro de 2006.

Ari. 27. Nos serviços previstos nos ite is 7.02 e 7.05 da Lista de; Serviços anexos à Lei

Complementar n° 116, de 31 de julho dr 2003, da >ase cie cálculo cio Imposto sobre Serviços

de Qualquer Natureza - ISSQN será aba ido o valo do material fornecido pelo prestador dos

serviços, conforme disposto no art. 18, § 23, da Lei ^ompleneníar n° 123, de 14 de dezembro

de 2000.

Art. 28. O Microempreendedor Individual - MH, de cue trata o artigo 18-A da Lei

Complementar n° 123, de 14 de dezembro dn 2006, poderá recolher os impostos e

contribuições abrangidos pelo Simples Nacional en valores íxos memais, independentemente

da receita bruta por ele auferida no me.s, obedec das ns rormas específicas previstas na Lei

Complementar Federal n° 123/2006, de M de.- deze nbro de 2006, e na forma regulamentada

pelo Comité Gestor do Simples Nacional.

Parágrafo único. Em relação ao dispostc no capin o vclor relativo ao Imposto sobre Serviços

de Qualquer Natureza - ISSQN, caso o i 'licroempn endedo; Indivíduo! - MEI seja contribuinte

deste imposto, será de R$ 5,00 (cinco eais), inde Dencení^meníe da receita bruía por ele

auferida no mês, não se aplicando a e 2 qualque isen pãc ou redução de base de cálculo

relativa ao Imposto sobre Serviços de Qu- ilquer Nafi. -eza • ISSQN, prevista nesta Lei.

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Seção H

,,)as

Ari. 29. Para efeito de cálculo do valor do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN

devido mensalmente pelas microempresas e empresa> de pequeno- porte optantes pelo

Simples Nacional serão aplicadas às alíquoías constantes das tabelas previstas nos Anexos III, IV

e V da Lei Complementar Federal n° 123, d«? 14 de dezembro de 2006, conforme

regulamentação pelo Comité Gestor do Simples Naciona,.

Seção IV

Do Recolhimento £Ío ISSGlN

Ari. 30. O Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN, apurado na forma desta Lei,

será pago na forma e prazos regulamentados oelo Comité Gestor do Simples Nacional.

Art. 31. Aplicam-se ao Imposto sobre Serviços de Qua'quer Natureza - ISSQN devido pelas

empresas optantes pelo Simples Nacíonnl as normas relativas aos juros, multa de mora e de

ofício previstas para o imposto de renda ria pessoa jurídica.

Art. 32. A retenção na fonte de Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN das

microempresas e das empresas de peo/jeno porte- optantes pelo Simples Nacional somente

será permitida se observado o disposto PO arí, 3° da Lei Complementar no 1 1 ó, de 31 de julho

de 2003, e deverá observar as seguintes normas (Lei Complementar n°. 123/06, arf. 18, § 6°, e

21, § 4°):

I - a alíquota aplicável na retenção no fonie de-, era ser informada no documento fiscal e

corresponderá ao percentual de Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN previsto

nos Anexos III -IV ou V da Lei Complementar -ederal 123. do 14 de dezembro de 200ó para a

faixa de receita bruta a que a microemp 'esa ou a empre ;a c lê pequeno porte estiver sujeita no

mês anterior ao da prestação;

II - na hipótese de o serviço sujeito à retí nção ser \o 10 mês ae início de atividades da

microempresa ou empresa de pequeno porte, de- era S3r aplicada oelo tomador à alíquofa

correspondente ao percentual do Imp DSÍO soore Servço: de Qualquer Natureza - ISSQN

referente à menor alíquoía prevista nos Anexos II, l ' ou / d 3 Lei Complementar n° 123, de 14

de dezembro de 2006;

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III - na hipótese do inciso il deste parágrafo, constatando-se que houve diferença entre a

alíquota utilizada e a efetivameníe apurada, caberá à microempresa ou empresa de pequeno

poríe prestadora dos serviços efeiuar o (acolhimento dessa diferença no rnês subsequente ao

do início de atividade em guia própria do município;

JV - não caberá a retenção a que se refere o capuf deste parágrafo nos serviços prestados

pelo microempreendedor individual e oela microempreso ou empresa de pequeno poríe

sujeitas à tributação do Imposto sobre Serviços c e Qualquer Natureza - ISSQN no Simples

Nacional por valores fixos mensais;

V - na hipótese de a microempresa ou empreso de pequeno porte não informar a alíquota de

que tratam os incisos l e II deste parágrafo no doeu nento fiscal, aplicar-se-á a alíquoía

correspondente ao percentual de Imposto sobre Serviço.; de Qualquer Naíureza - ISSQN

refereníe à maior alíquoía previsía nos Arexos III. IV ou V da Lei Compiementar n° 123, de 14 de

dezembro de 20Qó:

VI - não será eximida a responsabilidade do pregado- de serviços quando a alíquoía do

Imposto sobre Serviços de Qualquer Natveza - ISSQN informada no documento fiscal for inferior

à devida, hipótese em que o recolhimer fo dessa cSferença será reali :ado em guia própria do

município;

VII - o valor retido não é passivo de com >ensacjo oor pnríe da microempresa ou da empresa

de pequeno poríe e sobre a receita da ] >restc:-cjo de serviços objeto da retenção não haverá

incidência de imposto sobre Serviços de íualquor h:ature :a - ISSQN a ser recolhido na forma do

Simples Nacional.

Parágrafo único. Na hipótese de que tratam os incisos l e II cio capuf, a falsidade na prestação

dessas informações sujeitará o responsável, o titular, os sócios ou os administradores da

microempresa e da empresa de pequeno poríe. jur íamente: com as riemais pessoas que para

ela concorrerem, às penalidades previste; na legislação criminal e trib.jtária.

Art. 33. Pedidos de resiiíuição ou compensação de valores recolhidas individualmente serão

realizados em conformidade com as "iormas exoedicías pelo Ccmiíê Gestor do Simples

Nacional,

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Seção V

Dos Beneíícios Ciscais

Ari. 34. O mícroempreendedor individual, a micrc^mpresa e a empresa de pequeno porte

terão os seguintes benefícios fiscais:

l - Redução no valor de todas as taxas relativas à i serie-20, alteração e baixa no cadastro de

contribuintes do ISSQN, bem como de 'icença e nscalização para localização, instalação e

funcionamento, nas seguintes proporçõe-,:

a) 100% para o microempreendedor ,'ndividual;

b) 80% para a microempresa;

c) 50% para a empresa de pequeno porte.

li - Redução no valor do Imposto Sobre Propried ide freclial e Teniforial Urbano - IPTU nos

primeiros 24 (vinte e quatro] meses de ins alação incidente sobre único imóvel próprio, alugado

ou cedido utilizado como endereço corr srcial do negócio, nas seguintes proporções:

a) 80% para o microempreendedor individual;

b) 50% para a microempresa;

c) 30% para a empresa de pequeno porte.

Ill - Não haverá majoração de alíquoi 3 de Inp< sto sDbr-3 Propriedade Predial e Territorial

Urbana - IPTU para o microempreendedor indivic jal qje utilizar o endereço comercial na

própria residência, independentemente i !e ser imóvel próprio, alugado ou cedido.

Ari. 35. Os prazos de validade das note j fiscais, c ntados da data da respectiva impressão,

passam a ser os seguintes:

1-12 (doze) meses para o microernpre ?ndedor ir jivick ai, a microe-mpresa e a empresa de

pequeno porte com até 24 meses de fun :ionamení >;

II - 24 (vinte e quatro) meses para o nicrcsmpr -endíidor individual, a microempresa e a

empresa de pequeno porte com mais de 24 meses até 36 meses de funcionamento;

III - 3ó (trinta e seis) meses para o microe npreendec or in< livit lual, a microempresa e a empresa

de pequeno porte com mais de 36 rnese de funcio amento

Parágrafo único. Os benefícios previstoi neste arti jo aplicum-se somente aos fatos gerados

ocorridos após a data do ingresso nc regime ç arai nst fruído pe!o Estatuto Nacional da

Microempresa e Empresa de Pequeno Pç 'te.

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Art. 36. Ficam mantidos todos os benefícios fiscais concedidos às microempresas e empresas de

pequeno porre até 30 de junho de 2007 pela administração pública municipal, que não

colidirem com as disposições da Lei Complementar Federal n°. 123, de H de dezembro de

2000. -

Seção Ví

Das Obrigações Fiscais Acessórias

Ari. 37. O microempreendedor individual - MEI í obrigado à emissão de nota fiscal na

prestação de serviços destinados a pessoas jurídicas inscritas no CNPJ.

Art. 38. A microempresa e a empresa de pequeno porte são obrigadas o:

I - emissão de nota fiscal de prestação 6e serviços, de abordo com instruções expedidas pelo

Comité Gestor do Simples Nacional;

II - escrituração dos seguintes livros:

a) Livro Caixa, para registro e controíe das operações financeiras e bancárias;

b) Livro de Registro de Serviços Prestados, destinado ao registra dos documentos fiscais

relativos aos serviços prestados sujeitos ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza -

ISSQN;

c) Livro de Registro de Serviços Tornados, der ânodo co registro dos documentos fiscais

relativos aos serviços tornados sujeitos ao :mposto sc^re Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN;

d) Livro de Registro de Impressão de Documentos I iscais, pelo estabelecimento gráfico,

para registro dos impressos que confeccionar para Hrceiros ou para u,;o próprio.

Parágrafo único. A apresentação da escrituração corVábl, em especial dos Livros Diário e

Razão, dispensa a apresentação do Livro Caixa.

Art. 39. A administração pública munícioal pocerc exigir das microt^mpresas e empresas de

pequeno porte a entrega de Declaraçãc Elefrônico de Sorvidos.

Ari. 40. A comprovação das operações fiscaí:; e de movimentação financeira realizadas pela

microempresa e empresa de pequeno porte serc feiíc por meio da escrituração contábil,

conforme regulamentação do Comité G-ísfor do Sir pies Nacional.

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ESTADO DO CEARÁ

P 7*1 r3 9* I™ 7 EV 9 I fí AREFEITURA

Arf. 41. Na hipótese da microempresa ou da empresa de pequeno porte ser excluída do

Simples Nacional ficará obrigada ao cumprimento das obrigações tributárias pertinentes ao seu

novo regime de recolhimento, a partir do início dos efeitos da exclusão.

CAPÍTULO V

DO ACESSO AOS ACERCADOS

Seçõo !

Do Acesso às Comp as Públicas

Ari. 42. Nas contratações públicas de bens e serviços pêlo adminislração pública municipal

direía e indireta deverá ser concedido ín famenío favorecido, diferenciado e simplificado para

os microempreendedores individuais, as microeripresas e empresas de pequeno porte

objeíivando:

I-a promoção do desenvolvimento económico e social no âmbito municipal e regional;

II-a ampliação da eficiência das políticas pública? voltadas às mícroempresas e empresas de

pequeno porte;

III - o incentivo à inovação tecnológica;

IV - o fomento do desenvolvimento local através da apoio aos arranjos produtivos locais.

§ 1° Subordinam-se ao disposto nesta Lei. além dos órgãos da administração pública municipal

direía e índireía, os fundos especiais, ns autarquias, as, fundações públicas, as empresas

públicas, as sociedades de economia mista e as demais entidades controladas direta ou

indiretamenie pelo município.

§ 2° As instituições privadas que recebam recursos oe coivênio deverão envidar esforços para

implementar e comprovar o atendimento desses objetivos nas respectivas prestações de

contas.

Seçao II

Das Açõe ; Municipal de Gestão

Ari. 43. Para a ampliação da paríic pação aVs microempreendedores individuais, das

mícroempresas e empresas de peque-no porte nas ;icii uções, a administração pública

municipal deverá, sempre que possível:

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PREFEITURA MUNICIPAL DS 1TAT1&A

I - instituir ou utilizar cadastro que possa identificar os mieroempreendedores individuais; as

microempresas e empresas de pequeno porte sedadas no município e na região, com suas

respectivas linhas de fornecimento, de modo a possibilitar o envio de notificação de licitação e

acompanhar a participação das mesmas nas compras municipais;

II - estabelecer e divulgar planejamento anual e pIOrianual das contratações públicas a serem

realizadas, com a estimativa de quantitativo e de data deis contratações;

III - padronizar e divulgar as especificações dos bens e serviços contratados de modo a orientar

as microempresas e empresas de pec jeno pori.í para que adeguem os seus processos

produtivos;

IV - utilizar 'na definição do objeto c a contratação especificações que não restrinjam,

injusfificadarnente, a participação das rr icroempresas e empresas de pequeno porte sediadas

local ou regionalmente;

V - elaborar editais de licitação por item quando se tratar de bem divisível, permitindo mais de

um vencedor para uma licitação,

VI - as contratações diretas por dispensai de licitação com base nos incisos I e II do artigo 24 da

Lei Federal n° 8. 066/93, devera', • ser preferencialmente realizadas com os

mieroempreendedores individuais, as mi :roernpresi .s e empresas de pequeno porte sediadas

no município ou na região.

Seção H?

Das Regras Especiais c s Habilitação

Art. 44. Exígir-se-á da microempresa e ca emprest de oecueno porte, para habilitação em

quaisquer licitações da administração pública m nicipal para fornecimento de bens para

pronta entrega ou serviços imediatos, ap ;nas o seguinte: '

I - ato constitutivo da empresa, devidamente registrado; :

II - inscrição no CNPJ;

II! - comprovação de regularidade fisco' das microempresus e empresas de pequeno porte,

compreendendo a regularidade com a seguridade sócia , com o Fundo de Garantia por

Tempo de Serviço - FGTS e para com as -azeridas F ;dercl, Eí-tadual e / ou Municipal, conforme

o objeto licitado;

IV - eventuais licenças, certificados e atestados qu : forem necessários à comercialização dos

bens ou para a segurança da administrarão públic muricipal.

Page 14: Lei n° 594 abril 2012

ESTADO DO CEARA

PREFEITURA MUNICIPAL DE 1TATIRA

Art. 45. Nas licitações da administração pública municipal, os • microempreendedores

individuais, as-microempresas e empresas de pequeno porte, deverão apresentar toda a

documentação exigida para efeito de comprovação de regularidade fiscal, mesmo que esta

apresente alguma restrição.

§ 1° Havendo alguma restrição na con-provação da rogu aridade fiscal, será assegurado o

prazo de 4 (quatro) dias úteis, cujo termo inicie corresponderá ao momento em que o

proponente for declarado vencedor de certame, para a eguíarização da documentação,

pagamento ou parcelamento do déb *o, e emissão de eventuais certidões negativas ou

positivas, com efeito, de certidão negath a.

§ 2° Entende-se o termo "declarado ven< :edor", de que í^àtn o parágrafo anterior, o momento

imediatamente posterior à fase de haklitacão, no caso da modalidade de pregão, e nos

demais casos, no momento posterior ac julgamento da: propostas, aguardando-se os prazos

para a regularização fiscal para a abertu-a da fcse scuríal.

§ 3° A não regularização da documentação, no prazo previsto no § 1°, implicará preclusão do

direito à contratação, sem prejuízo das sanções previstas no art. 81 da Lei n° 8.666, de 21 de

junho de 1993. sendo facultado à administração públ?ca municipal convocar os licitantes

remanescentes, na ordem de classificação, pare a a;sinatura do contrato, ou revogar a

licitação.

§ 4° O disposto no parágrafo anterior deverá conste.1 no insta mento convocatório da licitação.

Seção i\o Direito de Preferência « Outros Incentivos

Art. 46. Nas licitações será assegurada, como critério de des€.-rnpaie, preferência de

contratação para as microempresas e empresas de pequeno porte.

§ 1° Entende-se por empate aquelas situações em que as ofertas apresentadas pelas

microempresas e empresas de pequei o porte sejam iguais ou até 10% (dez por cento}

superiores ao menor preço.

§ 2° Na modalidade de pregão, o intervalo percentual estabelecido no § 1° deste artigo será

apurado após a fase de lances e antes c n negociação e corresponderá a diferença de até 5%

(cinco por cento) superior ao valor do menor lance.

§ 3° Para efeito do disposto neste artigo, oroceder-se-ã da seguinte forma:

Page 15: Lei n° 594 abril 2012

ESTADO DO CEARA

)!: ITATII?A

I - ocorrendo o empate, a microempresa ou empresa ae pequeno porte melhor classificada

poderá apresentar proposta de preço inferior àqvela considerada vencedora do certame,

situação em que será adjudicado o obje o em seu fnvor;

II - não havendo a contratação da micrc empresa ou empreso de pequeno porte, na forma do

inciso l, serão convocadas as remanesc -;ntes que oorvenfura se enquadrem na hipótese dos

§§ 1° e 2° deste artigo, na ordem classific líória, par< o exsrc-cio do mesmo direito;

III - no caso de empate real dos valores apresen1.3dos pelas microempresas e empresas de

pequeno porte, será realizado sorteio ei.tre elas p- rã que ré identifique aquela que primeiro

poderá apresentar melhor oferta.

§ 4° Na hipótese da não contra facão n >s íetmos f. revistos nos incisos l, II e III, o contraio será

adjudicado em favor da proposta originc-Tnenie vê cedora do certame.

§ 5° O disposto neste artigo somente se aplicará q-.^andu a melhor oferta inicia! não tiver sido

apresentada por microempresa ou empr ;-sa de pequeno po-"íe.

§ ó° No caso de pregão, após o encen smenlo dos lances, a microempresa ou empresa de

pequeno porte melhor classificada será convocada para aoresentar nova proposta no prazo

máximo de 5 (cinco) minutos após o sncerramf.-nío dos lances, sob pena de preclusão,

observando o disposto no inciso III deste t iríigc.

§ 7° Nas demais modalidades de licitação, o pr izo pare. os licifcntes apresentarem nova

proposta deverá ser estabelecido pela a^minislraçc o público municipal e deverá estar previsto

no instrumento convocatório, sendo vali to para todos es fins a cotrunicação feita na forma

que o edital definir.

§ 8° Em licitações para aquisição de produtos de jrigern local e seiviços de manutenção, a

administração pública municipal deveu utilizar, preferencialmente a modalidade pregão

presencial.

Arf. 47. A administração pública mun-cipa! dev irá roali;:ar processo licitatório destinado

exclusivamente à participação de mcroempre; 35 e empresas de pequeno porte nas

contratações cujo valor seja de até R$80 D00,00 [oiti nta rtíl r sais).

Ari. 48. A administração pública munic pai poder i rea iza • processo licitatório em que seja

exigida dos licitaníes a subcontratação c.e microen presos QJ de empresas de pequeno poríe,

sob pena de desclassificação.

Page 16: Lei n° 594 abril 2012

ESTADO DO CEARA

§ 1° A exigência de que traía o capuf deve e.3^ar p-evsta no instrumento convocatório,

especificando-se o percentual mínimo ao objeío G ser s jbconfratado que poderá ser de até

30% (trinta por cento) do valor total licitado.

§ 2° É vedada a exigência de- subcontratação de itens ou parcelas determinadas ou de

empresas específicas.

§ 3° As microempresas e empresas de pequeno porte a serem subcontratadas deverão estar

indicadas e qualificadas nas propostas dos licitantes com a descrição dos bens e serviços a

serem fornecidos e seus respectivos valoras.

§ 4° No momento da habilitação, deverá ser comprovada a regularidade fiscal das

microempresas e empresas de pequeno porte subcontratadas, como condição do líciíante ser

declarado vencedor do certame, bem como ao longo da vigência contratual, sob pena de

rescisão, aplicando-se o prazo para regularização p- evisía no § 1° art. 45.

§ 5° A empresa coníraíada comprometo-se a substituir o subconíratada, no prazo máximo de

30 (trinta dias), na hipótese de extinção da $;jbcontratação, mantendo o percentual

originalmente 'contratado até a sua execução fatal, notificando o órgão ou entidade

contratante, sob pena de rescisão, sem prejuízo das sanções cabíveis.

§ 6° A empresa contratada responsabiliza-se peto padronização, compatibilidade,

gerenciamenío centralizado e qualidade, da subcontratação.

§7° Os empenhes e pagamentos refei3níes às | arceias subcontratadas serão destinados

direíameníe às microempresas e empres is de pequeno poria subcontratadas.

§ 8° Demonstrada à inviabilidade d •; nova subcontratação, nos termos do § 5°, a

administração pública municipal deve rá transferir a parcela subcontratada à empresa

contratada, desde que sua execução já *enha sido iniciada.

§ 9° Não deverá ser exigida a subcontratação quando esta rorinviávol, não for vantajosa para

a administração pública municipal ou ré jresentar prejuízo ao conjunto ou complexo do objeto

a ser contratado.

Ari. 49. A exigência de subcontratação r 3o será ap-íicáve-I quando o licitanie for:

I - mícroempresa ou empresa de pequeno porte;

II - consórcio composto em sua totalidac e ou pare cimente por microempresas e empresas de

pequeno poríe, respeitado o disposto no artigo 33 c 3 Lei o0 8.666, de£1 de junho de 1993.

Page 17: Lei n° 594 abril 2012

ESTADO DO CEARÁ

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Art. 50. Nas licitações para a aquisição de bens e serviços cie natureza divisível, desde que não

haja prejuízo para o conjunto ou complexo, a administração pública municipal deverá reservar

cota de até 25% (vinte e cinco por cento) do objeto, para c contratação de rnícroe m presas e

empresas de pequeno porte.

§ 1° O disposto neste artigo não impede a contratação das microempresas ou empresas de

pequeno porte na totalidade do objeío. sendo-lhes reservada exclusividade de participação

na disputa de que traía o caput.

§ 2° Aplica-se o disposto no capuf sempr---1 que houver, local e / ou regionalmente, o mínimo de

3 (três) fornecedores competitivos enquadrados como rrvcroempresa ou empresa de pequeno

porte e que atendam às exigências cons ante:; do ii strumento convocatório.

§ 3° Admite-se a divisão da cota reservai -:a em múlt alas cotos, objetivando-se a ampliação da

competitividade, desde que a soma dos percenti 3is de cada cota em relação ao total do

objeto não ultrapasse a 25% (vinte e cinco por cení< ).

§ 4° Não havendo vencedor para a coto reservadc . este poderá ser adjudicada ao vencedor

da cota principal, ou, diante de sue recusa, < -os li Plantes remanescentes, desde que

pratiquem o preço do primeiro colocadc

Ari. 51. Não se aplica o disposto nos arííg >s 47 a 50 c uando:

I - os critérios de tratamento diferenciado e sirnplifíc sdo para as micrcempresas e empresas de

pequeno porte não forem expressamenn • previstos no instrumento cor.-vocatório;

II - não houver um mínimo de 3 (tiis) fornecedores competitivos enquadrados corno

microempresas ou empresas de pequeno porre ;;ec ndos local ou no egionalmente e capazes

de cumprir as exigências estabelecidas n > insírunet io cc nvc 'catório;

III - o tratamento diferenciado e simplificado para js microempresas e empresas de pequeno

porte não for vantajoso para a admini: -ração puolíca municipal ou representar prejuízo ao

conjunto ou complexo do objeto a ser cc ntratado;

Parágrafo único. Para fins do disposto no inciso 111, cor sidera-se não vantajoso para a

administração pública municipal quando o tratar lente drerenciado e simplificado não for

capaz de alcançar os objetivos previsto no art. 45 desta U-i, jusiíficadamente, ou resultar em

preço superior ao valor estabelecido como referênc a.

IV - a soma dos valores licitados por meu do dispo;-o nos Ar's. 47 a 50 não poderão exceder a

25% (vinte e cinco por cento) do total liei ado em c< da ano :ívil;

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ESTADO DO CEARÁ

' PREFEITURA MUNICIPAL Dl: ITATIRA

V - a licitação for dispensável ou inexigível, ncs ternos dos artigos 24 e 25 da Lei n° 8.666 de 21

de junho de 1993.

Secão V

Da Capc?ciíaçõo e do Controle

Art. 52. É obrigatória o capaciíação dor. funcionários municipais que desenvolvem ativídades

ligadas aos mícroempreendlmentos individuais, microempreso e empresas de pequeno porte e

membros das Comissões de Licitação da administração oública municipal para aplicação do

que dispõe es*ta Lei.

Art. 53. A administração pública municipal deverá definir em 60 (sessenta) dias, a contar da

data da publicação desta Lei, meta anual de participação das microempresas e empresas de

pequeno porte nas compras do município, bern como a implantação de controle estatístico

para o seu acompanhamento.

Parágrafo único. A meta será revista anualmente por ato do Chefe de Poder Executivo.

Art. 54. Para fins do disposto nesta Lei, c enquadramento como miaoempresa e empresa de

pequeno porie se dera nas. condições do a±_3: da lei ^omoierrentar Federal n" 123/06,

devendo ser exigido das mesmas a declt raçac, sol as psnc s da Lei, 1e que cumprem com os

requisitos legais para a qualificação corr o microerrfpresc- e empresa de pequeno porte e não

se enquadram em nenhuma das vedações prsvistc--: no í _4? do artiac 3° da Lei Cornplemeniar

Federal n° 123, de 14 de dezembro de 20 J6.

§ 1° A declaração exigida no capuf deste nríi< o de veia ser entregue no momento do

credenciamento.

§ 2° A identificação das microempresas s err.p esc; de oerjueno pc{te na sessão pública do

pregão eleirônico só deverá ocorrer apó o encerramento dos lances.

Seca::* V

Do Estímulo ao Marcado Inti rno e à I-xportaçõs

Art. 55. A administração pública rnunicip :íl acoí 3rá prograrr a de apc io e incentivo no âmbito

do mercado interno, objetivando di varni;::ar c veodos de poduíos e serviços dos

microempreendedores individuais, microí mpresc is e empresas de peq jeno porte através:

l - da realização de estudos e pesquisas p ara identificar ooo^uniaadet de negócios;

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PREFEITURA MUNICIPAL DE ITATIRA

II - da difusão de informações sobre comércio elotrônico e do estímulo a participação da

microempresa e empresa de pequeno p jrte nesta modalidade de comércio.

III - do incentivo à participação de mic-oemprsísas e emprasas de pequeno porte em feiras,

missões comerciais e rodadas de negócios e demaL eventos desía narureza;

IV - do incentivo à formação de Corv-órcias e i-ocieclade de Prcpósitos Específico - SPE,

voltados para o mercado interno e externo;

Ari. 56 A administração pública municipc.l desenvoí/erá programas dn incentivo à exportação,

tendo como objeíivo propiciar condições necessárias para a internacionalização das

microempresas e empresas de pequeno oorte e paru o incremento de venda de seus produtos

e serviços para o mercado externo.

Parágrafo único. Compreendem-se no âmbito do p Dgrarna referido r o capuí deste artigo:

I - o realização de prospecção, estudos t: pesquisas para identificar o potencial de exportação

de produtos e serviços oriundos de micro^mpreiias e emp BSUS de pecueno porte locais;

II - a seleção de setores com maior potencial de e> 5orfa;:ão e a realização de treinamentos e

consultorias nas áreas de gestão empresr.rial, tecno Dgia 5 rrercado externo;

III - o incentivo à organização de microempresa:; e .smprssaj de pequeno porte objetivando a

exportação de seus produtos e serviços;

IV - a criação de incentivos fiscais porá microempresas e empresas de pequeno porte

exportadoras;

V - a criação de linhas de créditos sspeciaís 'oltaclas para financiar microempresas e

empresas de pequeno porte exportadorc s;

VI - a divulgação dos produtos e serviço:- de rnicroe ,npre.;as e empregas de pequeno porte em

países estrategicamente selecionados;

Vil - o incentivo à participação de mic'Dempresa e enprasas de pequeno porte em feiras,

missões comerciais e rodadas de negócii -s internacionais;

VIII -a estruturação de logística necessária à distrbu-ção cie produtos o serviços.

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CAPÍTULO VI

DA EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA, DA CAPACITAÇÃQ GERENCIAL E DO ACESSO A

INFORMAÇÃO.

Art. 57. Fica a administração pública nunicipal autorizada a implementar programas de

educação empreendedora, capacitaçc o gerenci< -l e acesso à informação com objetivo de

disseminar conhecimentos sobre em] reer.dedc 'smo, gestão empresarial e acesso à

informação junto aos microempreendedores indlvic jais, empreendedores de mícroempresas e

de empresas de pequeno porte.

§ 1° Compreendem-se no âmbito dos programas re- sridos, no capuí deste artigo:

l - a implementação de capacitação cem foco err empreendedorismo;

l! - a divulgação de ferramentas para elaooração c- 2 planos de negócios;

• 111 - a disponibilização de serviços de orientação empresarial;

IV - a implementação de capaciíação em gestão empresarial;

V - a disponibilização de consultoria empresarial;

V! - a concessão de crédito orientado.

§ 2° Para a consecução dos objetivos previstos no capuf de:.te artigo, a administração pública

municipal poderá firmar parcerias com nsíiíuições oúblioas e privadas estaduais, nacionais e

internacionais que desenvolvam progran as nas áreas supra citadas.

§ 3° Estão compreendidos no âmbito de- capuí de" te arôgo, ações de caráter curriculares ou

extracurriculares, voltadas para alunos d.) ensino fi idarr en ai de escolas públicas e privadas,

assim como para alunos de nível médio e superior d t ensino.

§ 4° Os programas referidos nesíe artigo f oderão as umir a forma de:

I - cursos de qualificação;

II - concessão de bolsas de estudo;

III - complementação de ensino básico pjblico;

IV - ações de capacitação de professore ;;

V - outras ações que a administração | ública municipal entender cabíveis para estimular a

educação empreendedora.

Art. 58. A administração pública mi nicipal desenvolverá programas de redução da

mortalidade dos microempreendedores individual . das m.-croemprosas e das empresas de

pequeno porte, objefivando assegurar m tforsobrev da a estes empreendimentos.

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§ 1° Compreendem-se no âmbito dos programas reteridos no caput deste artigo:

I - a realização de estudos e pesquisas para ídeniíficar os faiores condicionantes da

mortalidade e sobrevivência dos microempreendedores individuais, das microempresas e

empresas de pequeno porte;

II - a disseminação de ferramentas de planejamento e gestão empresarial;

III - a implementação de programa de ccipacííação gerência! e de inovação tecnológica;

Art. 59. A administração pública municipal desenvolverá programas de incentivo a

formalização de empreendimentos.

§ 1° Compreendem-se no âmbito dos programas referidos no caput deste artigo:

I - o estabelecimento de instrumentos de identificação e triagem das aíividades informais;

II - a elaboração e distribuição de publicações que explicitem procedimentos para abertura e

formalização de empreendimentos;

HE - a realização de campanhas publicitárias incentivando a formalização de

empreendimentos;

IV - a execução de projefos de capacitação geranciaí, inovação iecnológica e de crédito

orientado destinados a empreendimentos recém formalizados.

§ 2° A administração púbíica municipal assegurará aos microempreendedores individuais, as

microempresas e empresas de pequer-o porte que opía~am pela formalização, que não

haverá penalidades de quaisquer naíurezas, incusi-/e de ordem tributária, relativas ao período

que os empreendimentos desenvolveram suas afivic-ades Informalmente.

Art. 60. A administração pública municipal impleme itará prc-gramas de inclusão digital, com o

objeíivo de promover o acesso do mlcroempreendeeor índividua, do empreendedor de

microempresa e empresa de pequeno porte ás novai tecnologias da informação e

comunicação, em especial à Internet.

§ 1° Caberá a administração pública municipal reg1 lamentar e estabelecer prioridades no que

diz respeito:

I - ao fornecimento do sinal de Internet;

II - valor e condições de contraprestaçãc pec jniárif ;

III - vedações à comercialização e cessa- • do sinal c terce iros;

IV - condições de fornecimento, assírr como cr érios e procedimentos para liberação e

interrupção do sinal.

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CAPÍTULO "III

DA SIMPLIFICAÇÃO DAS RELAÇÕES DO TRABALHO

Ari. 63. A administração pública municipal esiimularc'1 es mícroempresas e empresa de

pequeno porte a formarem consórcios para acesso a sewiços especializados em segurança e

medicina do trabalho.

Ari. 64. A administração pública munici ^al desenvolverá programas objeíivando informar as

microempresas e empresas de pequer D e seus vabalhadores sobre as simplificações das

relações de trabalho concedidas pele Lei Complementar Federa; n° 123/2006, de 14 de

dezembro de 2006, bem como sobre suas obric. uções, om especial as que envolvem a

segurança e a saúde do trabalhador, pó áendo se \e parcerias com instituições.

Art. 65. A administração pública municip ai, indeper dentomonfe do cisposto no artigo anterior,

deverá orientar as microernpresa e emp asa de pé jueno porte quanlo às exigências previstas

no art. 52 da Lei Complementar Federa! r ' 123/2006 de l í dii dezembro de 2000.

CAPÍTULO '-X

DO ASSOCIATIVISMO

Ari. ó6. A administração pública munic ipal estimulará a organização de empreendedores

fomentando o associativismo, o cooperativismo, a f irmaoãc de consórcios e a constituição de

Sociedade de Propósito Específico -SPE, formada p Dr microempresas e empresas de pequeno

porte optantes pelo SIMPLES NACIONAL, em busca da competitividade e contribuindo para o

desenvolvimento local integrado e suster íáve1.

Ari. 67. A administração pública munícipt l adolcrá neccnisnos de incentivo às cooperativas e

associações, para viabilizar a criação a manu-ancãD E J o desenvolvimento do sistema

associativo e cooperativo.

§ 1°. Compreendem-se no âmbito do programa ré f e 'idos no rapuf deste artigo:

l - o estímulo à forma associativa e coo >eraiivc d( organização social, económica e cultural

nos diversos ramos de atuação, com base nos principie-s gerais do associativismo e na

legislação vigente;

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ESTADO DO CEARÁ

§ 2°. Compreendem-se no ômbito do programa referidos no capuf deste artigo:

l ~ a abertura e manutenção de espaços públicci dotados de computadores para acesso

gratuito e livre à Internet;

i! - o fornecimento de sen/iços integrados de qualificação e orientação;

111 - a produção de conteúdo digital e nãc-digtfa! para capàcifação e informação das

microempresas e empresas de pequeno porte atenoidas;

ÍV - a divulgação e Q facilitação do uso de serviços núblicos oferecidos por meio da Internet;

V - a promoção de ações, presenciais oi.: não, que conínbuam para n> uso de computadores e

de novas Tecnologias;

VI - o fomento a projetos comunitários baseaccs no uso de tecnologia da informação;

Vil - a produção de pesquisas e informações sobre inclusão digital.

Arf. 61. Todos os serviços de consultoria -5 instrui orio contratados pelas mícroempreendedores,

microempresas e empresas de pequeno Dorte com sede no munícípic'ou que prestem serviços

no município tendo como objetivo direi* o dês envolvimento da emp resa, de seus produtos e

de seus recursos humanos, terão a SL n Glíqtotc do mposto Sot-'e Serviço de Qualquer

Natureza - ISSQN reduzida para 2% (dois f or GOIVO), devendo o desconto relativo à redução ser

integralmente concedido à contratante, 'nediarfe descrição na nota fiscai.

CAPÍ'íU'.0 Vil

DA FISCALIZAÇÃO O- íENTÀDORA

Art. 02. A fiscalização municipal, no que se re':ere a is aspectos tributóríos, uso e ocupação do

solo, sanitário, ambiental e de seguranoa re'ci!vo: aos TIÍC roernpre^ndedores individuais, às

microempresas e empresas de peqt eno pari.-, dí-veá ter natureza prioritariamente

orientadora, quando a aíividade ou situação p-T sue natureza, t;omportar grau de risco

compaífvel com esse procedimento.

§ 1° Será observado o critério de duplt.. visita oat 2 lav.afi.-ra de ai*lo de infração, salvo ria

ocorrência de reincidência, fraude, resist >ncic oj e ibarqço à fiscalização;

§ 2° O disposto neste artigo não se aplica ao proc isso adniinistraíívt» fiscal relativo a tributos,

bem como às atividades classificadas como de :P;SC< alto;

§ 3° Nas visitas poderão ser lavrados, se r scesscrio, ermo de ajustamento de conduta.

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PREFEITURA MUNICIPAL DÍE ITATIRA

II - a criação de instrumentos específicos de estímulo c at;vidade associativa e cooperativa

destinadas à exportação;

III - a cessão de espaços públicos para grupos ern píocesso cie formação;

IV - a utilização do poder de compra do município como fator indutor:

V - o apoio aos empreendedores locais para organizarem-se em cooperativas de crédito

legalmente constituídas.

§ 2° Para a consecução dos objetivos previstos no capui deste artigo, a administração pública

municipal poderá firmar parcerias com instituições públicas e privadas estaduais, nacionais e

internacionais que desenvolvam programas nas áreas supra citadas. •

Art. 08. A administração pública municipal poderá aportar recursos complementares em igual

valor aos recursos financeiros do CODEFAT - Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao

Trabalhador, disponibilizados através da criação de programa específico para as cooperativas

de crédito de cujos quadros de cooperados part;cipern microemp^eendedores individuais -

MEI, empreendedores de microempresc e de empresa de pequeno porte, bem como suas

empresas, na forma que regulamentar.

Ari. 69. Para os fins do disposto neste ;apííuío, o administração pública municipal poderá

alocar recursos em seu orçamento.

CAPÍIULO X

DO ESTÍMULO A ") CRÍDÍTG E CAPITALIZAÇÃO

Ari.70. A administração pública munici »al poro estímulo cio crédito e à capitalização dos

rnicroempreendedores individuais, microompresas e empresas de pequeno porte fomentará e

apoiará a criação e o funcionamento de !'nhas de crédito operacionalizadas através de

instituições de cooperativas de erecto, sociedades d 5 crédito ao empreendedor e

Organizações da Sociedade Civil de Ir. eresse Público - CSCIP, sociedades de garantia de

crédito, dedicadas ao mícrocrédiío produtivo e orientado com atuação no âmbito do

município ou da região.

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ESTADO DO CEARA

Ari. 71 A administração pública municipal fornenfcrá e apoiará a criação e o funcionamento

de estruturas legais focadas na garantia "te crédito .:om ãtuação no âmbito do município e da

região.

Art. 72. A administração pública munícip 3l fomente "á e apciará a instalação de cooperativas

de crédito e outras instituições financeii ns, públicc 5 e privadas, que tenham como principal

finalidade à realização de operações de crédito produtivo e orientado para

microempreendedores individuais, microompresas e empresas de peqoeno porte.

Art. 73. A administração pública municipal morrerá na Sala do Empreendedor, pessoal

habilitado, com objeíivo de sistematizar 'nforrnacõí s relacionadas ac crédito e financiamento

e disponibilizá-ias para microempreen^edo^es irUividuaís, microenpresas e empresas de

pequeno porte.

Ari. 74. A administração pública municioal poderc',, na forma a ser regulamentada, criar ou

participar de fundos destinados à cons ituição de, garantias que poderão ser utilizadas em

operações de empréstimos bancários orientadc s, se licitados por microempreendedores

individuais, empreendedores de mie ^empresa- e de empresas de pequeno porte

estabelecidas no município junto aos esíabelec-'-mentos bancários, para capital de giro,

investimentos em itens imobilizados 01 projetos que envolvam a adoção de inovações

tecnológicas.

Ari. 75. Fica a administração pública municipal autorizada a ceebrar convénios com o

Governo do Estado e União, destinado s à coict ssão de crédito orodutivo e orientado a

microempreendedores, microempresas < y - empresa de pecueno po-1e do setor formal, para

capital de giro e investimentos em itens imobilizadi s ou prceíos que envolvam a adoção de

inovações tecnológicas.

Page 26: Lei n° 594 abril 2012

ESTADO DO CEARA

CAPITULO XI

ESTÍMULO À INOVAÇÃO

Seçclo l

Do apoio ò Inovação

Ari. 76. Os órgãos e entidades integrantes da adrr-inistrciçõo pública municipal, atuantes em

pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica, manterão programas específicos de

desenvolvimento e inovação tecnológico paro os niicroempfeendedores individuais,

microempresas e empresas de pequeno porte, inclusive quando estas revestirem a forma de

incubadoras e / ou parques tecnológicos, observando-se.

I - a disseminação da cultura de inovação;

II ™ o incentivo a prática da difusão d-,1 tecnologia para microempreendedores individuais,

microempresas e empresas de pequeno porte;

III - o desenvolvimento e a disseminação de metodologias para o acesso à inovação e ò

tecnologia;

IV - o apoio à inovação de processos, produtos e sejvicos;

§ 1° Compreendem-se no âmbito do programa refendo no capuí deste artigo:

I - Fomentar a implementação do Capítulo X da Lei Complementar Federal 123, de 14 de

dezembro de 200ó, que írata de inovação tecnológica porá rnícioempreendedores individuais,

microempresas e empresas de pequeno porte;

II - Desenvolver ações que incorporem a inovação na gestão das microempreendedores

individuais, microempresas e empresas de pequeno Doríe:

II! - Ampliar a rede estadual de agentes de inovação;

IV - Desenvolver metodologias de cooperação emp-esarial com foco om inovação;

§ 2° As condições de acesso aos programas específicos pare microempreendedores

individuais, microempresas e empresas de pequeno porte serão diferenciadas, favorecidas e

simplificadas.

§ 3° Os órgãos e entidades integrante:: cia adrrviistragão pública municipal, atuaníes em

pesquisa, desenvolvimento e inovação ífcnolóçca aplicarão no mini-no, 20% [vinte por cento)

dos recursos destinados à inovação DOTO a desenvolvimento de programas nos

microempreendedores individuais. mtcroernpresus e empiescs de pequeno porte.

Page 27: Lei n° 594 abril 2012

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PREFEITURA MUNICIPAL DÊ ITATIRA

§ 4° O montante disponível citados no p ograma 'd-: desenvolvimento e inovação tecnológica

referido no capuf deste artigo, bem como suas rendições de acesso, serão expressas nos

respectivos orçamentos e amplamente c.-vulgadas, oodendc ainda:

I - suplementar ou substituir contrapartida das empregas arendidas pelos respectivos programas;

II - cobrir gastos com divulgação e orientação destinada a empreendimentos que possam

receber os benefícios do programa;

III - servir como contrapartida de conversos cair er íidaoes de apoio a microempreendedores

individuais, microempresas e empresas di* pequeno porte.

§ 5° Os órgãos e entidades integrantes da adm-nistração pública municipal, atuaníes em

pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológico divulgarão anua'meníe a parcela de seu

orçamento anua! que destinará à suplerienfcção o ampliação do alcance de programas de

fomento ò inovação e à capacíiação tecnológica que I Beneficiei n* microempreendedores

individuais, microempresas e empresas di pequeno porte inscritas no município.

§ 02 Os órgãos e entidades integrante.; da adnt.iistração pública municipal, aíuantes em

pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica, deverão publicar, juntamente com as

respectivas prestações de contas, relato Io circunstanciado das estratégias para maximização

da participação de microempreendedc es individuais, rrfeoempreso e empresa de pequeno

porte, assim corno dos recursos alocade; às acões refendaj no capjf deste artigo e aqueles

efetivameníe utilizados, consignando, cbrigatoriar lente, e as justificativas do desempenho

alcançado no período.

SEÇÃO !'•

Do Ambiente de Apoio à Inovoção

Ari. 77. Fica a administração pública mur .cipoi autorizada a ~riar condomínios empresariais.

§ l ° Os incentivos para a constituição de condonfnít >s err presariais constituem-se de:

I - isenção do Imposto sobre Propriedade Predial v Territorial Urbano - IPTU, pelo prazo de 10

(dezj anos incidentes sobre a construção ou aaésc;:mo realçados no imóvel, inclusive quando

se tratar de imóveis locados, desde c.ue esteja previsto no coní-ato de locação que o

recolhimento do referido imposto é ónus io locotárn;

II - isenção por l O (dez) anos de todas as taxas mun -:ipai; atuais ou qi e venham a ser criadas;

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ESTADO DO CEARA

PREFEITURA MUNICIPAL DE ITATiRA

IV - redução da alíquota do imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN incidentes

sobre o valor da mão de obra concertada para execução das obras de construção,

acréscimos ou reforma realizados no imóvel para 2% (dois por cento);

§ 2° Entende-se por condomínio empresarial, para efeito desta Lei, a edificação ou conjunío

de edificações destinada à atividade industrial ou de prestação de serviços ou comercial, na

forma da lei.

Art. 78. A administração pública municipal poderá criar mini distritos industriais determinando:

I - os requisitos para instalação das microempresas e empresas de pequeno porte;

II - as condições para alienação dos lote? a serem ocupados..

III - o valor, a forma e o reajuste das contiapresíações;

IV - as obrigações geradas pela aprovação dos projeíos cie instalação;

V - os critérios de ocupação e demais condições de operações.

§ 1° As indústrias que se instalarem no nr*;ni distrito fio município terão direito à isenção por 10

(dez) anos do Imposto sobre Propriedade Predial « Territorial Urbana - IPTU, assim corno das

taxas de licença para a execução de obras pelo mesmo prazo.

§ 2° As indústrias que se instalarem no mini distrito serão beneficiada!- pela execução no todo

ou em parte de serviços de terraplanagem e infra-esírutura do íerrenc, que constarão de edital

a ser publicado pela Secretaria Municipal competente, autorizando o início das obras e

estabelecendo as respectivas condições

Art. 79. A administração pública municipal ir antera programas de desenvolvimento

tecnológico e inovação, instituindo incubadora:; de empresas, inclusive de base tecnológica,

com a finalidade de desenvolver microempresas e empresas de pequeno porte de vários

setores de aíividades.

§ 1° - Entende-se por empresa incubada aquela e.^abelscí Já fisicamente em incubadora de

empresas com constituição jurídica e fiscal própria.

§ 2° A administração pública municipal será responsável pela implementação de programas

de desenvolvimento empresarial referido no capu' desie artigo, pó' si ou em parceria com

entidades de pesquisa e apoio a microempresas o as empresas do pequeno porte, órgãos

governamentais, agências de fomento instituições danificas e tecnológicas, núcleos de

inovação tecnológica e instituições de anoio.

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c. -V

ESTADO DO CEARA

§ 3° - As ações vinculadas à operação de incubadoras serão custeadas com recursos da

administração pública municipal especificamente destinada para tal fim.

Art. 80. O prazo máximo de permanência nos programas citados no capuf deste artigo é de

dois anos para que as empresas possam atingir suficiente' capaciíação técnica,

independência económica e comercial, podendo ser prorrogado por prazo não superior a dois

anos, mediante avaliação técnica,

Parágrafo único. Findado este prazo, as empresas participantes se transferirão para área de

seu domínio ou que vier a ser destinada pela adminisíraçco pública municipal à ocupação

preferencial por empresas egressas de incubadoras.

Art. 81. A administração pública municipal morrerá na Sala do Empreendedor, pessoal

habilitado, com objeíivo de sistemaiizar as informações relacionadas à inovação e

disponibilizá-Ias a microempresas e empresas de pequeno porte.

Parágrafo único. O serviço referido no capuf deste artigo compreende:

I - a divulgação de editais e outros instrumentos que promovam o desenvolvimento

tecnológico e a inovação de microempresas e empresas de pequeno porte;

II - a orientação sobre conteúdos dos in>*rum«ntos as exigências neles contidas e respectivas

formas de atendê-las;

III - o apoio no preenchimento de documento:; e elaboração de projefos;

IV - o recebimento de editais e o encaminhamento às entidades representativas de

sx^ microempres"as e empresas de pequeno porte;

'^f V - a promoção de seminários sobre modalidade; de apoio tecnológico e inovação, suas

características e formas de operacionalização.

Art. 82. A administração pública municipal apoiará e coordenará iniciativas de criação e

implementação de parques tecnológicos, inclusive mediante aquisição ou desapropriação de

área de terreno situada no município para essa finalidade.

Parágrafo único, Para consecução dos objetVos d« que: trc?ta o capuf do artigo, o município

poderá realizar convénios e outros instrumentos jurídicos específicos com órgãos da

administração direta ou índíreía, de âmbito estadual ou federal, bem como com organismos

internacionais, instituições de pesquisa, universidades, instituições de fomento, investimento ou

financiamento, buscando promover a cooperação entre os agentes envolvidos e destes com

empresas cujas ativídades estejam basec das em cc ihecmento e inovação tecnológica.

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ESTADO DO CEARÁ

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Seção lií

Dos Incentivos Fiscais à Inovação

Art. 83. Fica a administração pública municipal autorizada ã instituir programa de incentivo, sob

a forma de crédito fiscal, de tributos municipais em relação a aíividades de inovação

executadas por microempresas e empresas de pequeno porte, individualmente ou de forma

compartilhada.

§ 1° A desoneração referida no capuí deste artigo lerá corno limite individual o valor máximo

de 50% dos tributos municipais devidos.

§ 2° As medidas de desoneração fiscab previstas neste artigo poderão ser usufruídas desde

que:

l - O contribuinte notifique previamente a administração pública municipal sua intenção de se

valer delas;

li - O beneficiado mantenha a todo o tempo registro contábil organizado das aíividades

incentivadas.

§ 3° Para efeito do disposto neste artigo, compreende-se por inovação tecnológica a

introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente produtivo ou social que resulte em

novos processos, produtos ou serviços, bem como am ganho de qualidade ou produtividade

em processos, produtos ou serviços já exisíentes;

§ 4° Para fins da desoneração referida neste artigo, os dispêndios com aíividades de inovação

deverão ser contabilizados em contas individualizadas por programa realizado.

r § 5° A regulamentação das condições de concessão dos benefícios fiscais que se refere o

capai deste artigo, serão definidas em ato da administração pública municipal, a ser

encaminhada até 90 dias após a promulgação desfa Lei.

CAPÍTULO XI!

DOACESSOÀJ-JSTIÇA

Ari. 84. A administração pública mur-cipal emj reenderá permanentes esforços visando

viabilizar o acesso dos microempreenJedores individuais, microempresas e empresas de

pequeno porte aos juizados especiais, observando os impedimentos legais e a incapacidade

institucional.

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ESTADO DO

PREFEITURA MUNICIPAL DE ITATIRA

Arí. 85. A administração pública municipal empreenderá permanentes esforços visando

viabilizar o acesso dos mícroempreenciedores individuais, microernpresas e empresas de

pequeno porte ao sistema de conciliação prévia, mediação e arbitragem.

§ 1° Fica a administração pública municipal auiorizada a fiimar convénios com entidades de

representação empresarial de notória aiuação locai, com o Poder Judiciário Estadual e

Federal e Ordem dos Advogados do Brasil - OAB objefivando o acesso ò Justiça e o estímulo à

utilização dos institutos de conciliação prévia, mediação e arbitragem, quando existentes, para

solução de conflitos de interesse dos microempreendedores individuais, rnicroempresas e

empresas de pequeno porte localizadas em seu território.

§ 2° O estímulo a que se refere o capuf deste artigo compreenderá campanhas de

divulgação, serviços de esclarecimento e tratamento diferenciado, simplificado e favorecido

no tocante aos custos administrativos e 'Honorários cobrados, sob a responsabilidade da Sala

do Empreendedor.

CAPÍTULO XII!

DO APOIO E DA REPRESENTAÇÃO

Ari. 8ó. Para o cumprimento do disposto nesta lei, bom como para desenvolver e acompanhar

políticas públicas de apoio voltadas para o microempreendedores individuais, rnicroempresas

e empresas de pequeno porte, a administração pública municipal deverá incentivar e apoiar a

criação de fóruns municipais e regionais oom partidoação dos órgãos públicos competentes e

das entidades vinculadas ao setor.

CAPÍTULO XiV

DO AGENT6 DE DESENVOLVIMENTO

Arí. 87. Caberá a administração pública municipal a designação de servidor e área

responsável em sua estrutura funciona! para a efefivação dos dispositivos previstos na presente

Lei, observadas as especificidades locais,

§ 1° - A função de agente de desenvolvímenro caracteriza-se pelo exercício de articulação

das ações públicas para a promoção ao desenvolvimento local e territorial, mediante ações

locais ou comunitárias, individuais ou ccíetivas, que busquem cumprimento das disposições etdireírizes contidas na Lei Complementai Federal 1 "3/2006, de 14 de dezembro de 2006, sob

supervisão do órgão gestor local responsável pelas políticas de desenvolvimento.

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ESTADO DO CEARÁ

PREFEITURA MUNICIPAL DE ITATIRA

§ 2° - O agente de desenvolvimento deverá preencher os seguintes requisitos:

l - residir na área da comunidade em que aíuar;

H - ter concluído, com aproveitamento, curso de qualificação básica para a formação de

agente de desenvolvimento;

lil - ter concluído o ensino fundamenta! / primeiro grau.

§ 3a Caberá a administração pública municipal buscar, junto ao Ministério do Desenvolvimento,

Indústria e Comércio Exterior - MDIC, às entidades -nunícipalistas e de apoio e representação

empresarial, o suporte para ações d« capacikição, ei-tudos e pesquisas, publicações,

promoção de intercâmbio de informações e experiência?.

CAPÍTULO XV

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS. E TRANSITÓRIAS

Ari. 88. A administração pública municipal regulamentará a presente Lei no prazo de 60

(sessenta dias), a contar da data da sua promulgação, sob pena de incorrer nas infrações

administrativas previstas na legislação em vigor, indicando inclusive secretarias municipais

responsáveis pela operacionalização e acompanhamento dos diversos programas criados por

esta Lei.

Art. 89. Rca instituído o Comité Municipal da Mic*oempresa e Êmp'esa de Pequeno Porte -

COM1MPE, que tem como competência coordenar, propor e supervisionar ações que

assegurem o tratamento jurídico diferenciado, simplificado e favorecido as microempresas e

empresas de pequeno porte no âmbito do município, conforme o disposto na Lei

Complementar Federal n° 123, de 14 de dezembro de 20Q6, e respectiva regulamentação,

observando as normas emanadas do Cr-mitê Gestor de que trata o Decreto Federal n° 6.038,

de 07 de fevereiro de 2007.

Parágrafo único. O Comité Municipal da Microevnpresa e Empresa de Pequeno Porte -

COMIMPE será regulamentado através de ato d.a admin.síração oública municipal, a ser

encaminhada até 30 (trinta) dias após a promulgação desta Lei. ^^

Ari. 90. A administração pública municipal observava o teí.cumprimento pelos cartórios locais

dos benefícios legais concedidos a mi-j:roempres:; e empresa de oequeno porte pela Lei

complementar Federal 123, de 14 de dezembro de ••'•006.

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\O DO CEARA

PREFEITURA MUNICIPAL DE ÍTATIRA

Art. 91. A administração pública municipal criará e implementará permanentemente

políticas públicas e programa de apoio e fortalecimento de microempreendedores

individuais, microempresas e empresas de pequeno porte.

Parágrafo único. A administração pública municipal por ocasião da elaboração das Leis

Orçamentarias, dos Planos Plurianuais, das Leis de Diretrizes Orçamentarias e da Lei

Orçamentaria Anual, incluirá dotações financeiras específicas para 'implementação dos

programas previstos nesta Lei.

Art. 92. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as demais

disposições em contrário.

PAÇO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE 1TATIRA- CEARÁ, 02 DE ABRIL DÊ 2O12..

JOSÉ FERREIRA MATEUS

Prefeito Municipal de Itatira

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