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Estudos Dirigidos Os Planos e Mundos Vamos falar aqui sobre os Planos e Mundos.

02.01 Os Planos e Mundos 20 jan 2015

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Estudos DirigidosOs Planos e Mundos

Vamos falar aqui sobre os Planos e Mundos.

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Capítulo 6SerialidadeExistencial

PERÍODOS INTERMISSIVOS

A consciência (Espírito), após a 1 ª dessoma (desativação do corpofísico), existe e se manifesta fora da dimensão intrafísica, durante ochamado período intermissivo (também chamado de intermissão ouperíodo entre-vidas). É um grande erro supor que a consciência evo-lua somente durante a fase intrafísica e que o período entre-vidas sejasempre de inatividade ou de inconsciência.

O período intermissivo tem um papel fundamental para a evolução epor isto mesmo suas características determinam várias das possibili-dades de aceleração do processo de amadurecimento.

A duração do período intermissivo varia dentro de uma faixa bastanteampla, desde horas até séculos (em raros casos), sendo que para amaioria das pessoas a duração da intermissão, obviamente medidasob o referencial da dimensão física, é da mesma ordem de grandezada duração de uma vida humana média.

Outro fator importante que depende de cada indivíduo e de seu nível evolutivo é a faixadimensional e consequente colônia extrafísica que irá habitar mais permanentementedurante a intermissão. As consciências extrafísicas, fora dos períodos de transição dadessoma (desencarnação) e ressoma (reencarnação), têm como base extrafísica uma de-terminada comunidade consciencial, que é chamada de procedência extrafisica. Normal-mente é para este quartel general ou cidade extrafísica natal que a consciênciavolta depois de sua dessoma, após cada uma de suas últimas vidas intrafísicas.

CONTINUA

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Capítulo 6SerialidadeExistencial

Algumas consciências têm, como base extrafísica, colônias evoluídas,transcendentes e sutis, praticamente sem nenhuma interação com adimensão física, próximas da dimensão mental. Porém, infelizmente, amaior parte da humanidade e para-humanidade estão vinculados acomunidades extrafísicas densas, ainda muito conectadas ao ambientefísico. Mesmo durante o período intermissivo, não importa qual seja adimensão, convivemos com outros elementos de nosso grupo evolu-tivo.

O critério primário que define as características básicas do períodointermissivo de cada indivíduo é o fato deste haver passado ou nãopela 2ª dessoma (desativação do corpo etérico). E mais do que isto,importa qual foi o percentual de dissipação de energias do holochacra(corpo etérico) relativa à dessoma (desencarnação).

Se não passar pela 2ª dessoma ou passar por ela parcialmente (não sendo possível alijar atotalidade das energias densas do ex-holochacra), o holossoma (corpo inteiro/todo) daconsciex (do Espírito) em questão será denso e energeticamente bloqueado, restringindoo alcance ou teto máximo de dimensões mais sutis que podem ser atingidas e limitandosua permanência nas mesmas por períodos mais longos.

O paradigma materialista e, inclusive, os dogmas da maioria das religiões (que acabamsendo materialistas também) induzem a pessoa a pensar que sua natureza ou estado maisbásico e essencial venha a ser o intrafísico. Este é um erro grave de entendimentodos processos conscienciais.

CONTINUA

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Capítulo 6SerialidadeExistencial

A consciência (o Espírito) é essencialmente extrafísica enquanto quea vida física é uma fase temporária, artificial, em um posto avançadodo universo multidimensional. Uma das diversas evidências quepodem corroborar tal afirmação é a própria descoincidência ousemiprojeção natural (desdobramento, projeção astral) — quasesempre incons-ciente — que a maioria das formas de vida superiores(animais e se-res humanos) manifestam durante o sono. Na primeiraoportunidade possível, a consciência sai da dimensão física para serecuperar na extrafísica.

A intermissão pode ser bastante ativa e produtiva para as consciênciasmais lúcidas. As oportunidades são aproveitadas na forma de recom-posição dos atributos conscienciais, aprendizado, assistência a outrasconsciências menos lúcidas e, também, para a preparação da próximavida intrafísica.

FIM

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Entre as duas dimensões há uma ininterrupta movimentação deseres espirituais em intercâmbio contínuo.

Muito difícil dizer-se, pois, que são dois mundos diferentes. Maispróprio asseverar-se que são duas dimensões de constituiçãoespecífica, uma das quais é a condensação da energia emapresentação própria como a matéria e a outra é de naturezacósmica, especial, de onde surgem os condensados orgânicos eobjetivos.

Intermediando-os, existem inúmeras outras esferas de constituiçãoprópria, nas quais a vida exulta e pulsa, de maneira específica,compatível com a finalidade para a qual foram elaboradas.

Nem poderia ser diferente. Aceitar-se a existência de mundos fixos e separados, semqualquer fonte de vitalização e de intercâmbio entre eles, seria muita pobreza da Criação,tendo-se em vista que em tudo há uma graduação de estrutura desde a mais tênue, nocampo absoluto da energia, até a mais grosseira, expressando a densidade materialconforme é conhecida.

Prefácio

CONTINUA

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Constituídas essas esferas por vibrações próprias, servem de pousospara refazimento, de hospitais transitórios que albergam recém-desencarnados incapazes de alcançar mais elevadas zonasespirituais, de núcleos de sofrimentos compatíveis com asexperiências infelizes que se hajam permitido aqueles que sãoatraídos por afinidade de ondas mentais e morais.

Mais distante da crosta terrestre, respira-se psicosfera superior, queantecede as Regiões Felizes, enquanto que, mais próximas,permanecem as condensações de energia eliminada pelospensamentos, aspirações, vivências embrutecidas dos queprosseguirão aprisionados nos seus complexos meandros desombra e de dor, de revolta e de insensatez, de ódio e de pesar.

A situação mais grave encontra-se na intimidade do planeta, onde existem sítios deangústia incomum e de expiações mui dolorosas, todos construídos em faixas de ondaspsíquicas perversas e grosseiras, em que ainda se comprazem muitos habitantesdesencarnados.

Prefácio

FIM

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“(...) deixamos a comunidade espiritual em que nos encontrávamose descemos vibratoriamente em direção à Crosta.”

“A descida a que me refiro não significa que, como espíritos, esteja-mos realmente acima da morada dos homens. Utilizo-me dessa ex-pressão sem me preocupar com a questão da localização geográfica,o que é bastante complexo para tentar descrever em breves pala-vras, além de fugir ao objetivo desta obra. Fato é que, quando afir-mo que descemos, quero expressar apenas que relaxamos, por as-sim dizer, o padrão vibratório.”

“Na verdade, transpor as fronteiras vibratórias entre os dois lados da vida afigura-se paranós, desencarnados, como percorrer longa distância entre um ponto e outro do planeta.Isso se deve à densidade de fluidos e matéria astral que compõem a atmosfera do mundo.Não obstante tenhamos mergulhado neste mar de radiações fluídicas e ondas magnéticaspróprias do plano dos encarnados, antes que atingíssemos a Crosta propriamente dita,percorremos longos trechos em regiões inóspitas do astral, que é uma zona intermediáriaentre os dois planos da vida.”

Páginas 71 e 72.

CONTINUA

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“O plano astral é caracterizado por uma espécie muito densade fluidos ambientes, produto da atmosfera psíquica que lhedá origem, povoado de formas e criações mentais repletas doconteúdo emocional de nossos irmãos encarnados. Por serárea de transição, encontra-se mergulhado num oceano devibrações que podemos classificar como inferiores.”

Páginas 71 e 72.

FIM

“Os elementos que constituem essa região são, em essência,a fuligem emanada dos pensamentos desgovernados e a carga emocional tóxica que envolve encarnados e desencarnados em estágios mais primitivos ou acanhados de desenvolvimentoespiritual, bem como as criações mentais de magos e cientistasdas trevas. Junta-se a tudo isso, ainda, a contribuição triste da paisagem que se observa nestas regiões sombrias do mundoastral.”

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Capítulo 4.Numa Cidade

Estranha.

Após a travessia de váriasregiões, “em descida”, comescalas por diversos postose instituições socorristas,penetramos vasto domíniode sombras.

No dia imediato, pusemo-nosem marcha.

A volitação fácil se fizeraimpossível.

A vegetação exibia aspecto sinistroe angustiado. As árvores não sevestiam de folhagem farta e osgalhos, quase secos, davam a ideiade braços erguidos em súplicasdolorosas.

Aves agoureiras, de grandetamanho, de uma espécieque poderá ser situada entreos corvídeos, crocitavam emsurdina, semelhando-Se apequenos monstros aladosespiando presas ocultas.

FIM

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Estudos Dirigidos

Vamos ver aqui alguns desenhos e esquemas...

Os Planos e Mundos

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Corpo Físico → Plano Físico

Corpo Astral → Plano Astral

Corpo Mental Inferior→ Plano Mental Inferior

Corpo Mental Superior ouCorpo Causal

→ Plano Mental Superior

Corpo Búdico→ Plano Búdico

Corpo Átmico→ Plano Átmico

Mônada ou o Eu (Espírito)→ Plano Monádico

O Criador – Plano Adi

Os Corpos e os Planos:

Obs 1.:Todos os planos estão

interligados.Não existe divisão,

separação entre eles.

Obs 2.:Na demonstração

dos planosnão será

necessárioapresentar nestes

esquemas oDuplo Etérico

(Corpo Etérico),pois ele ainda faz

parte do planofísico.

Cada corpo (ou veículo de manifestação)“vive” em seu respectivo plano/dimensão:

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Os Planos:

Plano Físico (Terra)

Plano Astral

Plano Mental Inferior

Plano Mental Superior

Plano Búdico

Plano Átmico ou Plano Divino

Plano Monádico

O Criador – Plano AdiO Todo

Vivemos, ao mesmo tempo, nas dimensões: física, astral, mental, búdica, átmica e espiritual.

O que os delimita é o grau vibratório da matéria de que cada plano é composto.

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Plano Físico

Plano Astral

Plano Mental Inferior

Plano Mental Superior

Plano Búdico

Quando mudamos de plano, nós não “subimos”ou “descemos”, simplesmente mudamos de corpo(expandimos para o corpo/plano superior).

Passamos a usar o “corpo”, veículo, vestimenta,adequado ao plano que nos encontramos.

Planos:

Os planos mais exteriores não se “misturam” com os mais interiores, em razão da diferença devibração/densidade entre eles.

Quanto mais externo mais sutil, e quanto mais interno mais denso.

A medida que evoluímos, ou expandimos a nossa consciência, vamos passando ao planosuperior.

Todos os planos se interpenetram, e suas vibrações estão em todos os lugares. Contudo, asvibrações mais sutis sempre interpenetram e permeiam as mais densas, e nelas influem, aopasso que as mais densas e mais condecoradas, não influenciam as mais sutis.

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Os Planos são diferentes emdimensões diferentes,com matérias própriasdiferentes, mas todos

existindo no mesmo espaço.

Espaço

Matéria Física

Corpo Físico vivendono Plano Físico

Matéria Astral

Corpo Astral “vivendo”no Plano Astral

Matéria Mental

Corpo Mental Inferior “vivendo”

no Plano Mental Inferior

E assim sucessivamente...

São mundos vibratóriosdiferentes, nos quais

devemos fazer nossa evolução. Em, e para, cada plano uma vestimenta diferente.

Porém mantêm-seseparados.

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Como ocorre a ligação entre os planos.

sólido líquido gasoso plasma

= átomo físico

éterfísico

moléculas

átomos

MATÉRIA FÍSICA

MATÉRIA ASTRAL

éterastral

moléculas

átomos

= átomo astral

MATÉRIA MENTAL

étermental

moléculas

átomos

= átomo mental

Cada plano com sua própria matéria...

Na teosofia a sequência seria: sólido, líquido, gasoso, etérico, super-etérico, subatômico e atômico. Ou também, etérico I, II, III e IV.

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sólido líquido gasoso plasmaéterfísico

éterastral

étermental

Físico

Astral

Mental

Poderíamos imaginar que: até a matéria mais sutil do plano físico, seria ela composta também da matéria do plano astral, do planomental, e assim sucessivamente, para com os outros planos superiores. Porém, todas elas estariam “entrelaçadas”. E, por isso, a possibilidade de expandirmos a nossa consciência para esses planos superiores, através de nossos respectivos corpos, mais sutis.Como também de Espíritos Superiores adensarem seus corpos...

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Aqui fora, ao ar livre, poderemos tentar imaginar todas elas juntas. Interligadas, entrelaçadas, e

interagindo em nosso plano físico. Aqui. Agora... Apesar de não percebermos...

sólido líquido gasoso plasma

Poderíamos imaginar que: até a matéria mais sutil do plano físico, seria ela composta também da matéria do plano astral, do planomental, e assim sucessivamente, para com os outros planos superiores. Porém, todas elas estariam “entrelaçadas”. E, por isso, a possibilidade de expandirmos a nossa consciência para esses planos superiores, através de nossos respectivos corpos, mais sutis.Como também de Espíritos Superiores adensarem seus corpos...

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E quando falamos nisso estamos dizendo que nosso mundo físico é uma cópia, e corresponde, ao plano espiritual, com a sua própria matéria,

mas com características diferentes.

sólido líquido gasoso plasma

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Não se preocupe! Sua visão não ficou ruim, e nem a imagem foi desfocada!

Estamos apenas simulando os dois planos, o físico e o espiritual.

sólido líquido gasoso plasma

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Com isso queremos dizer também que estamos ao mesmo tempo vivenciando

nestes três planos, com nossos respectivos corpos: físico, astral e mental!

Referimos aqui apenas a três planos, mas que na realidade seriam também nos planos superiores.Estamos nos referindo aqui apenas aos corpos inferiores. Falaremos sobre isso mais adiante.

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Isso mesmo! apesar de não percebermos, estamos vivenciando ao

mesmo tempo nestes três planos, físico, astral e mental!

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Com a interpenetração dos demais corpos espirituais, o nosso corpo físico está

mergulhado e revestido pelas energias do corpo etérico (vital), astral (emocional), mental e demais energias superiores!

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Por isso estudaremos mais adiante, e entenderemos que tudo o que pensamos (corpo

mental), e que nossas emoções e sentimentos (corpo astral) são expressados e manifestados

pelo nosso corpo físico através das ações!!!

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de volta à sala...

Perceberam que nós só apenas falamos de três planos, e onde podemos nos desdobrar até eles. Mas os planos seguintes, os mais superiores, também são constituídos de outras matérias, porém muito mais sutis.

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E nós conseguimos nos manifestar nesses outros planos, astral e

mental, além do físico, na medida que evoluímos. Como também nos

planos acima superiores.

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Apenas para uma outra informação. Nos estudos da Teosofia, ela subdivide tanto a matéria física como as do mundo (plano) astral e mental em 7 subdivisões. No plano físico teríamos o estado

sólido, líquido, gasoso, o estado etérico (o duplo etérico seria composto desta matéria) e outros.

Na teosofia a sequência seria:

sólido, líquido, gasoso, etérico,

super-etérico, subatômico e atômico.

Ou também, etérico I, II, III e IV.

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Estudaremos mais o assunto depois, mas poderemos adiantar que algumas pessoas

conseguiram, e conseguem, se desdobrar de seus corpos físicos, e relataram sobre esses outros planos, ou seja, o astral e o mental, mas com seus respectivos corpos (astrais e mentais).

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Uma outra informação importante para falarmos é que, no plano (mundo) astral e mental existem vários

sub-planos. E isso quer dizer que, poderemos ir a vários mundos, lugares, nestes planos. E como vimos

antes, ele está sub-dividido em várias dimensões. Falaremos disso depois, em nossos estudos.

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E quando falarmos em planos, como vocês viram, isso quer dizer mundos, como também dimensões.

Ou seja, poderemos usar esses termos em nosso estudo: planos, mundos, dimensões, vibrações, etc.

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Estudos DirigidosE, como você pôde ver, em algumas literaturas são

usados outros termos além do que estamos chamando aqui de corpo ou veículo para descrevê-

los. Como por exemplo no livro “Mãos de Luz” a autora utiliza os termos “campo” e “camadas”.

Os Planos e Mundos

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Já que estamos falando sobre planos e mundos, vamos falar um pouco sobre o

Umbral, para entender a função de cada corpo.

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André Luiz, no livro “Nosso Lar”, pergunta a Lísias o que é o Umbral? Vejam a resposta.

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– Ora, ora, pois você andou detido por lá tanto tempo e não conhece a região?

Recordei os sofrimentos passados, experimentando arrepios de horror.

– O Umbral – continuou ele, solícito – começa na crosta terrestre. (...)

– Imagine que cada um de nós, renascendo no planeta, somos por-tadores de um fato sujo, para lavar no tanque da vida humana. Essaroupa imunda é o corpo causal, tecido por nossas mãos, nas expe-riências anteriores. Compartilhando, de novo, as bênçãos da oportu-nidade terrestre, esquecemos, porém, o objetivo essencial, e, aoinvés de nos purificarmos pelo esforço da lavagem, manchamo-nosainda mais, contraindo novos laços e encarcerando-nos a nós mes-mos em verdadeira escravidão.

Ora, se ao voltarmos ao mundo procurávamos um meio de fugir à sujidade, pelo desacordode nossa situação com o meio elevado, como regressar a esse mesmo ambiente luminoso,em piores condições? O Umbral funciona, portanto, como região destinada a esgotamentode resíduos mentais; uma espécie de zona purgatorial, onde se queima a prestações o ma-terial deteriorado das ilusões que a criatura adquiriu por atacado, menosprezando o sublimeensejo de uma existência terrena.

Capítulo 12O Umbral

CONTINUA

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– O Umbral é região de profundo interesse para quem esteja na Terra. Concentra-se, aí, tudo o que não tem finalidade para a vida superior.E note você que a Providência Divina agiu sabiamente, permitindo seCriasse tal departamento em torno do planeta. Há legiões compactasde almas irresolutas e ignorantes, que não são suficientemente perver-sas para serem enviadas a colônias de reparação mais dolorosa, nembastante nobres para serem conduzidas a planos de elevação. Repre-sentam fileiras de habitantes do Umbral, companheiros imediatos doshomens encarnados, separados deles apenas por leis vibratórias.

“Não é de estranhar, portanto, que semelhantes lugares se caracterizem por grandes per-turbações. Lá vivem, agrupam-se, os revoltados de toda espécie. Formam, igualmente,núcleos invisíveis de notável poder, pela concentração das tendências e desejos gerais.Muita gente da Terra não recorda que se desespera quando o carteiro não vem, quando ocomboio não aparece? Pois o Umbral está repleto de desesperados. Por não encontraremo Senhor à disposição dos seus caprichos, após a morte do corpo físico, e, sentindo que acoroa da vida eterna é a glória intransferível dos que trabalham com o Pai, essas criaturasse revelam e demoram em mesquinhas edificações. “Nosso Lar“ tem uma sociedade espi-ritual, mas esses núcleos possuem infelizes, malfeitores e vagabundos de várias categorias.É zona de verdugos e vítimas, de exploradores e explorados.”

Capítulo 12O Umbral

CONTINUA

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FIM

Capítulo 12O Umbral

– Creio, então – observei (André Luiz) –, que essa esfera se misturaquase com a esfera dos homens.

– Sim – confirmou o dedicado amigo –, e é nessa zona que se esten-dem os fios invisíveis que ligam as mentes humanas entre si. O planoestá repleto de desencarnados e de formas-pensamento dos encar-nados, porque, em verdade, todo espírito, esteja onde estiver, é umnúcleo irradiante de forças que criam, transformam ou destroem, ex-teriorizadas em vibrações que a ciência terrestre presentemente nãopode compreender. Quem pensa, está fazendo alguma coisa alhures.E é pelo pensamento que os homens encontram no Umbral os com-panheiros que afinam com as tendências de cada um. Toda alma éum ímã poderoso. Há uma extensa humanidade invisível, que se se-gue à humanidade visível.

As missões mais laboriosas do Ministério do Auxílio são constituídas por abnegados servido-res, no Umbral, porque se a tarefa dos bombeiros nas grandes cidades terrenas é difícil, pelaslabaredas e ondas de fumo que os defrontam, os missionários do Umbral encontram fluidospesadíssimos emitidos, sem cessar, por milhares de mentes desequilibradas, na prática domal, ou terrivelmente flageladas nos sofrimentos retificadores. É necessário muita corageme muita renúncia para ajudar a quem nada compreende do auxílio que se lhe oferece.

Obs.: Você verá mais na frente o estudo sobre o assunto formas-pensamento.

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Apenas para complementar e situarmos no que foi dito sobre o Umbral, e segundo Tobias, a Colônia “Nosso Lar” faz

vizinhança a ela, através de suas Câmaras de Retificação, que estão situadas nos pavimentos mais inferiores da colônia.

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Fim do Capítulo 26e Início do 27

Em um dos edifícios do Ministério da Regeneração...

Daí a momentos, penetramos num edifício de aspecto nobre. Servi-dores numerosos iam e vinham. Depois de extensos corredores,deparou-se-nos vastíssima escadaria, comunicando com os pavimen-tos inferiores.

– Desçamos – disse Tobias em tom grave.

E notando minha estranheza, explicou, solícito:

– As Câmaras de Retificação estão localizadas nas vizinhanças doUmbral. Os necessitados que aí se reúnem não toleram as luzes, nema atmosfera de cima, nos primeiros tempos de moradia em "NossoLar".

Nunca poderia imaginar o quadro que se desenhava agora aos meus olhos. Não era bem ohospital de sangue, nem o instituto de tratamento normal da saúde orgânica. Era umasérie de câmaras vastas, ligadas entre si e repletas de verdadeiros despojos humanos.

Singular vozerio pairava no ar. Gemidos, soluços, frases dolorosas pronunciadas a esmo...Rostos escaveirados, mãos esqueléticas, facies monstruosas deixavam transparecer terrívelmiséria espiritual.

Tão angustiosas foram minhas primeiras impressões que procurei os recursos da precepara não fraquejar.

FIM

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Após a morte, antes que o Espírito se oriente, gravitando para overdadeiro "lar espiritual" que lhe cabe, será sempre necessárioo estágio numa "antecâmara", numa região cuja densidade eaflitivas configurações locais corresponderão aos estadosvibratórios e mentais do recém-desencarnado. Aí se deterá atéque seja naturalmente "desanimalizado", isto é, que se desfaçados fluidos e forças vitais de que são impregnados todos oscorpos materiais. Por aí se verá que a estada será temporárianesse umbral do Além, conquanto geralmente penosa. Taissejam o caráter, as ações praticadas, o gênero de vida, o gênerode morte que teve a entidade desencarnada — tais serão otempo e a penúria no local descrito. Existem aqueles que aíapenas se demoram algumas horas. Outros levarão meses, anosconsecutivos, voltando à reencarnação sem atingirem aEspiritualidade. Em se tratando de suicidas o caso assumeproporções especiais, por dolorosas e complexas.

O Vale dos Suicidas

FIM

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Noutro capítulo do livro “Nosso Lar” André Luiz pergunta também para Lísias o que seriam as Trevas?

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Vamos ver a resposta dada por Lísias para André Luiz...

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Capítulo 44As Trevas

Foi, então, que me lembrei de interpelá-lo sobre uma coisa que, dealgumas horas, me torturava a mente. Referira-se o Governador, quando nos dirigiu a palavra, aos círculos da Terra, do Umbral e das Trevas, mas, francamente, não tinha eu, até então, qualquer notícia deste último plano. Não seria região trevosa o próprio Umbral, onde vivera, por minha vez, em sombras densas, durante anos consecuti-vos? Não via, nas Câmaras, numerosos desequilibrados e doentes de toda espécie, procedentes das zonas umbralinas? Recordando que Lí-sias me dera esclarecimentos tão valiosos da minha própria situação, no início da minha experiência em "Nosso Lar", confiei-lhe minhas dúvidas íntimas, expondo-lhe a perplexidade em que me encontrava.

Ele esboçou uma fisionomia bastante significativa, e falou:

‒ Chamamos Trevas às regiões mais inferiores que conhecemos. Considere as criaturas co-mo itinerantes da vida. Alguns poucos seguem resolutos, visando ao objetivo essencial da jornada. São os espíritos nobilíssimos, que descobriram a essência divina em si mesmos, marchando para o alvo sublime, sem vacilações. A maioria, no entanto, estaciona. Temos então a multidão de almas que demoram séculos e séculos, recapitulando experiências. Os primeiros seguem por linhas retas. Os segundos caminham descrevendo grandes curvas. Nessa movimentação, repetindo marchas e refazendo velhos esforços, ficam à mercê de inúmeras vicissitudes...

CONTINUA

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Capítulo 44As Trevas

“Assim é que muitos costumam perder-se em plena floresta da vida, perturbados no labirinto que tracejam para os próprios pés. Classifi-cam-se, aí, os milhões de seres que perambulam no Umbral. Outros,preferindo caminhar às escuras, pela preocupação egoística que os absorve, costumam cair em precipícios, estacionando no fundo do abismo por tempo indeterminado. Compreendeu?

‒ Contudo, Lísias, poderá você dar-me uma ideia da localização dessazona de Trevas? Se o Umbral está ligado à mente humana, onde ficarásemelhante lugar de sofrimento e pavor?

André Luiz em outro momento da conversa...

‒ Há esferas de vida em toda parte ‒ disse ele, solícito ‒, o vácuo sempre há de ser mera imagem literária. Em tudo há energias viventes e cada espécie de seres funciona em deter-minada zona da vida.

Depois de pequeno intervalo, em que me pareceu meditar profundamente, continuou:

‒ Naturalmente, como aconteceu a nós outros, você situou como região de existência, além da morte do corpo, apenas os círculos a se iniciarem da superfície do globo para ci-ma, esquecido do nível para baixo. A vida, contudo, palpita na profundeza dos mares e no âmago da terra. Além disso, há princípios de gravitação para o espírito,como se dá com os corpos materiais. CONTINUA

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Capítulo 44As Trevas

“A Terra não é somente o campo que podemos ferir ou menosprezar, a nosso bel-prazer. É organização viva, possuidora de certas leis que nos escravizarão ou libertarão, segundo nossas obras. É claro que aalma esmagada de culpas não poderá subir à tona do lago maravilho-so da vida. Resumindo, devo lembrar que as aves livres ascendem às alturas; as que se embaraçam no cipoal sentem-se tolhidas no vôo, e as que se prendem a peso considerável são meras escravas do des-conhecido. Percebe?”

Lísias, porém, não precisaria fazer-me esta pergunta. Avaliei, de pron-to, o quadro imenso de lutas purificadoras, a desenhar-se ante meusolhos espirituais, nas zonas mais baixas da existência.

Como alguém que precisa ponderar bastante, para exprimir-se, o companheiro pensou, pensou... e concluiu:

‒ Qual acontece a nós outros, que trazemos em nosso íntimo o superior e o inferior, tam-bém o planeta traz em si expressões altas e baixas, com que corrige o culpado e dá passa-gem ao triunfador para a vida eterna. Você sabe, como médico humano, que há elementos no cérebro do homem que lhe presidem o senso diretivo. Hoje, porém, reconhece que es-ses elementos não são propriamente físicos e sim espirituais, na essência. Quem estime viver exclusivamente nas sombras, embotará o sentido divino da direção. Não será demais, portanto, que se precipite nas Trevas, porque o abismo atrai o abismo e cada um de nós chegará ao local para onde esteja dirigindo os próprios passos.

FIM

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OS CORPOS DO HOMEM

Em cada plano ou dimensão do Universo precisamos de um corpo ouveículo da mesma natureza ou substância para atuar nele. Assim, paraatuar no plano físico precisamos de um corpo físico, no plano emocio-nal necessitamos de um veículo emocional e assim sucessivamente. Defato, se só tivéssemos corpo mental, não conseguiríamos, por exemplo,tocar ou mover um objeto material. Isso nos faz pensar, não é mesmo?Seria muito limitado de nossa parte se não admitíssemos a existênciade universos paralelos, em outras dimensões, habitados por seres quepossuam apenas corpos mentais, emocionais, intuicionais, ou outrosde energia pura.

Toda a evolução se dá em ondas, vibrando alternadamente para cima e para baixo. Porforça do impulso de evolução, precisamos descer até o plano mais denso e recomeçar anossa ascensão.

FIM

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OS SETE PLANOS DO UNIVERSO

O Universo pode ser explicado sob várias óticas e continua sendo omesmo Universo. Podemos estudá-lo à luz do Vêdánta, do Sámkhya oude qualquer outra filosofia e ele continuará sendo o mesmo, observadosob diferentes pontos de vista. A estrutura didática que vamosapresentar neste livro é mais simples de se compreender.

No Universo há sete planos denominados, do mais denso para o mais sutil:

• físico;• emocional;• mental;• intuicional;• monádico;• anupádaka;• ádi.

Nos dois últimos planos ou dimensões, o ser humano não se manifesta. Na qualidade hu-mana, só chegamos até o plano monádico. Restam-nos, portanto, cinco dimensões nasquais nós atuamos.

CONTINUA

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AS SETE DIMENSÕES

O plano físico está na terceira dimensão (3D). O emocional, na quartadimensão. O mental, na quinta. O intuicional, na sexta. E o monádico,na sétima dimensão. Este conceito é interessante para nos esclarecercomo podem ocupar o mesmo lugar no espaço. Também vai nosauxiliar a compreender porque é tão difícil para um espécimenhumano, que esteja com a consciência no nível mental, conseguircompreender um outro que funcione no intuicional. Com isso,podemos apenas vislumbrar a distância abissal que há entre o estadode consciência de um yôgi que já tenha atingido o samádhi e umsimples mortal que ainda precise de ferramentas mentais paraexpressar a consciência.

FIM

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Estudos Dirigidos

Vamos dar uma pausa por aqui.

http://vivenciasespiritualismo.net/index.htmLuiz Antonio Brasil

Périclis [email protected]

Os Planos e Mundos