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quarta-feira, 2 de março de 2022 16:42:45 A Lei de conservação e a Ecologia Pesquisa e Formatação Transição manual dos Slides Música: Canto de Pássaro e Consecration-Aeolia HELIO CRUZ

A lei de conservação e a ecologia

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1 de maio de 202318:27:32

A Lei de conservação e a Ecologia

Pesquisa e Formatação

Transição manual dos SlidesMúsica: Canto de Pássaro e Consecration-Aeoliah

HELIOCRUZ

“Se a navegação aviventa o comércio e a lavoura, não pode haver navegação sem rios, não pode haver rios sem fontes, não há fontes sem chuvas, não há chuva sem umidade, não há umidade sem florestas”.

(José Bonifácio de Andrada e Silva)

Teofrasto, botânico e filósofo grego do século III a.C., é considerado o primeiro ecologista da história. Ele foi o primeiro a pesquisar as relações entre os organismos e suas relações com o meio ambiente.Meio ambiente envolve todas as coisas vivas e não-vivas que ocorrem na Terra, ou em alguma região dela, que afetam os ecossistemas e a vida dos humanos. O meio ambiente pode ter diversos conceitos, que são identificados por seus componentes.Meio ambiente é um conjunto de unidades ecológicas que funcionam como um sistema natural, e incluem toda a vegetação, animais, microorganismos, solo, rochas, atmosfera e fenômenos naturais que podem ocorrer em seus limites.

Meio ambiente também compreende recursos e fenômenos físicos como ar, água e clima, assim como energia, radiação, descarga elétrica, e magnetismo. Na ecologia, o meio ambiente é o panorama animado ou inanimado onde se desenvolve a vida de um organismo. No meio ambiente existem vários fatores externos que têm uma influência no organismo. A ecologia tem como objeto de estudo as relações entre os organismos e o ambiente envolvente. Ecologia é uma nova ciência (ramo da Biologia) que estuda todos os seres vivos e suas interações com o meio ambiente onde vivem. Esta palavra foi criada no ano de 1866 pelo biólogo e naturalista alemão Ernst Heinrich Haeckel. A Ecologia também se encarrega de estudar a abundância e distribuição dos seres vivos no planeta Terra.

Um ecossistema é o conjunto de todas as relações entre fauna, flora e o meio ambiente de determinada região. Ao contrário do que muita gente pensa, a ecologia não é uma ciência da moda ou uma preocupação moderna. Ainda que seja mais recente que outras ciências milenares, há mais de um século já havia gente preocupada em definir essa ciência que ganhava cada vez mais corpo e preocupava os habitantes das grandes cidades do planeta. Para as Nações Unidas, meio ambiente é o conjunto de componentes físicos, químicos, biológicos e sociais capazes de causar efeitos diretos ou indiretos, em um prazo curto ou longo, sobre os seres vivos e as atividades humanas. A preservação do meio ambiente depende muito da sensibilidade dos indivíduos de uma sociedade.

A cidadania deve contemplar atividades e noções que contribuem para a prosperidade do meio ambiente. Desta forma, ´importante saber instruir os cidadãos de várias idades, através de formação nas escolas e em outros locais. A sustentabilidade ambiental e ecológica é a manutenção do meio ambiente do planeta Terra, é manter a qualidade de vida, manter o meio ambiente em harmonia com as pessoas. É cuidar para não poluir a água, separar o lixo, evitar desastres ecológicos, como queimadas, desmatamentos. O próprio conceito de sustentabilidade é para longo prazo, significa cuidar de todo o sistema, para que as gerações futuras possam aproveitar. Na pergunta 705 de “O Livro dos Espíritos” (1857), no capítulo que versa sobre a Lei de Conservação, Allan Kardec indaga: “Por que nem sempre a terra produz bastante para fornecer ao homem o necessário?”, ao que a Espiritualidade responde:

“É que, ingrato, o homem a despreza! Ela, no entanto, é excelente mãe. Muitas vezes, também, ele acusa a Natureza do que só é resultado da sua imperícia ou da sua imprevidência. A terra produziria sempre o necessário, se com o necessário soubesse o homem contentar-se (...)”É evidente que em uma sociedade de consumo, nenhum de nós se contenta apenas com o necessário. Nesse sentido, a nossa invigilância poderá custar caro ao projeto que desejamos encetar. Numa época em que o desmatamento e a extinção de várias espécies estão em andamento, o trabalho dos ecologistas é de extrema importância. Através das informações geradas pelos estudos da Ecologia, o homem pode planejar ações que evitem a destruição da natureza, possibilitando um futuro melhor para a humanidade.

Uma prestigiada organização americana não governamental, divulga anualmente o relatório “Estado do Mundo”. São dados e estudos científicos que revelam os estragos causados pelo atual modelo de desenvolvimento: o uso insustentável dos mananciais de água doce, a desertificação do solo, o aquecimento global, a grande produção de lixo, entre outros efeitos colaterais desse modelo “ecologicamente predatório, socialmente perverso e politicamente injusto”. Na última versão do relatório afirma-se que “o consumismo desenfreado é a maior ameaça à humanidade”. Os pesquisadores denunciam que o meio ambiente danificado é sinal de que o consumo excessivo está diminuindo a qualidade de vida de muitas pessoas. O mundo está se tornando perigoso.

Hoje os danos ambientais causados pelo aumento da população humana, pela escassez de recursos naturais e pela poluição ambiental fazem com que a Ecologia seja um dos mais importantes ramos da ciência atual.Ecologia e Espiritismo são ciências sistêmicas que procuram investigar, cada qual com suas ferramentas de observação, as relações que sustentam e emprestam sentido à vida. É urgente que o movimento espírita absorva e contextualize, à luz da Doutrina, os sucessivos relatórios científicos que denunciam a destruição sem precedentes dos recursos naturais não-renováveis, no maior desastre ecológico de origem antrópica da história do planeta.

Os atuais meios de produção e de consumo precipitaram a Humanidade na direção de um impasse civilizatório, onde a maximização dos lucros tem justificado o uso insustentáveis dos mananciais de água doce, e a desertificação do solo...“O mundo tornou-se perigoso, porque os homens aprenderam a dominar a natureza antes de se dominarem a si mesmos”. (Albert Schweitzer)Nossa invigilância poderá custar caro ao projeto evolutivo que desejamos encetar. Essa questão é tão crucial para o Espiritismo, que na pergunta 799 de O Livro dos Espíritos, quando Kardec pergunta “de que maneira pode o Espiritismo contribuir para o progresso?”, a resposta é taxativa: “Destruindo o materialismo, que é uma das chagas da sociedade”.

Aqueles que pensam que tudo se resolverá quando se completar a transição da Terra, é bom lembrar do que disse Santo Agostinho no capítulo III de O Evangelho segundo o Espiritismo. Ao descrever o mundo de regeneração, Santo Agostinho diz que mesmo livre das paixões desordenadas, num clima de calma e repouso, a Humanidade ainda estará sujeita às vicissitudes de que não estão isentos senão os seres completamente desmaterializados.Para o espírita, faz sentido acreditar que a verdadeira vida é a vida espiritual. Porém, temos que admitir, que muitos usam esta frase para legitimar o desinteresse, a desatenção, o completo desapego dos assuntos terrenos. Nossa existência é aqui e agora.

Uma vez encarnados, é evidente que devemos ter alguma preocupação com a matéria, ou seja, nosso corpo, nosso planeta, enquanto aqui estivermos. Não há mágica no processo evolutivo; nós já somos os construtores do mundo de regeneração, e, se não corrigirmos o rumo na direção do desenvolvimento sustentável, prorrogaremos situações de desconforto já amplamente diagnosticadas. Não é possível, portanto, esperar a chegada do mundo de regeneração de braços cruzados. Até porque, sem os devidos méritos evolutivos, boa parte de nós deverá retornar a esse mundo pelas portas da reencarnação.

Se ainda quisermos encontrar aqui estoques razoáveis de água doce, ar puro, terra fértil, menos lixo e um clima estável, deveremos agir agora, sem perda de tempo. E nós espíritas? O que fizemos, ou o que pretendemos fazer? Mahatma Gandhi afirmou certa vez que toda bela mensagem do Cristianismo poderia ser resumida no Sermão da Montanha, que nos serve de exemplo, quando diz: “Sejamos nós a mudança que nós queremos ver no mundo”.Hoje, sabemos que estamos na iminência de catástrofes ecológicas de consequências imprevisíveis, caso o Homem não desperte rápido do seu sonho destrutivo, em nome do progresso e do desenvolvimento, de um condomínio que esta sob nossa responsabilidade e guarda ,mas que pertence a nosso Deus Criador apenas para quadro de nossa evolução e para ver se despertamos e nos religamos às realidades da Criação.

Nossa existência é aqui e agora. Uma vez encarnados, é evidente que devemos ter alguma preocupação com a matéria, ou seja, nosso corpo, nosso planeta, enquanto aqui estivermos. Nos relacionarmos de forma saudável, inteligente e responsável com os assuntos da matéria, faz parte de nosso aprendizado espiritual, consagrando parte do nosso tempo à manutenção do corpo e do planeta que nos acolhe.Pelo exposto, podemos ver que a Ecologia à luz do Espiritismo , certamente diz respeito à uma ecologia mais profunda, da consciência ecológica que deve vir do respeito à qualquer forma de preservação da vida, do respeito pela vida, que vem do religare espiritual.

É intenção de Deus de que todos os Seus filhos sejam felizes e, mesmo que nossa Humanidade atual, esteja neste planeta em fase de provas e expiações, com tudo isso, Deus nos deu, por empréstimo, um mundo muito belo, como um verdadeiro caleidoscópio de ambientes, com relevo, rios, montanhas, grutas, vales, florestas, cachoeiras, desertos, regiões cobertas de gelo. Se a intenção de Deus tivesse sido apreendida ao longo do tempo, sobretudo, no último século, pelos habitantes da Terra, não estaríamos diante dos descalabros que constatamos hoje em dia. Hoje sabemos que estamos na iminência de catástrofes ecológicas de consequências imprevisíveis, caso o Homem não desperte rápido do seu sonho destrutivo, em nome do progresso e do desenvolvimento, de um condomínio que esta sob nossa responsabilidade e guarda .

Muita Paz!

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A serviço da Doutrina Espírita; com estudos comentados de O Livro dos Espíritos, de O Livro dos Médiuns, e de O Evangelho Segundo o Espiritismo.