Upload
buidien
View
218
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
PERSPECTIVAS SOBRE A LACUNA CIÊNCIA-PRÁTICA EM ECOLOGIA:
PRINCIPAIS CAUSAS E ABORDAGENS DE APROXIMAÇÃO
Diana Bertuol Garcia3ª EcoEscola
Contextualização do problema da lacuna ciência-prática Confiança da sociedade na ciência O surgimento da biologia da conservação O problema da lacuna ciência-prática surge na literatura ecológica e de
conservação
Perspectivas encontrada na literatura ecológica Causas da lacuna Abordagens para aproximação
Perspectivas encontradas no Brasil
OBJETIVO: mostrar como a relação entre ciência e prática vem sendo discutida dentro do contexto ecológico e de biologia da conservação
ESTRUTURA
Críticas às perspectivas da literatura
ecológica
Contextualização do problema da lacuna ciência-prática Confiança da sociedade na ciência O surgimento da biologia da conservação O problema da lacuna ciência-prática surge na literatura ecológica e de
conservação
Perspectivas encontrada na literatura ecológica Causas da lacuna Abordagens para aproximação
Perspectivas encontradas no Brasil
OBJETIVO: mostrar como a relação entre ciência e prática vem sendo discutida dentro do contexto ecológico e de biologia da conservação
Críticas às perspectivas da literatura
ecológica
ESTRUTURA
CONTEXTUALIZAÇÃOProblemas ambientais agravantes
Percepção de que a Ecologia deve contribuir para solucioná-los
CONTEXTUALIZAÇÃOBiologia da conservação surge como uma disciplina de crise, orientada para resolver os problemas do mundo real
“Seu objetivo é prover princípios e ferramentas para preservar a diversidade biológica.”“Um biólogo da conservação pode ter que tomar decisões ou fazer recomendações sobre a gestão e manejo...”“Agentes do governo e de organizações privadas estão pedindo conselhos para biólogos da conservação sobre problemas ...”
Soulé, 1985
CONTEXTUALIZAÇÃOMas com a realidade de que diversos problemas ambientais continuaram se agravando, muitos começam a se questionar se a biologia da conservação estava alcançando seu propósito
Se a biologia da conservação não está sendo efetiva para ajudar a interromper algo tão significante globalmente quanto a devastação das florestas da Indonésia, então qual, por favor, é o ponto? – Whitten et al., 2001
CONTEXTUALIZAÇÃOMas com a realidade de que diversos problemas ambientais continuaram se agravando, muitos começam a se questionar se a biologia da conservação estava alcançando seu propósito
Dificuldade de se converter conhecimento científico em ações práticas
Se a biologia da conservação não está sendo efetiva para ajudar a interromper algo tão significante globalmente quanto a devastação das florestas da Indonésia, então qual, por favor, é o ponto? – Whitten et al., 2001
CONTEXTUALIZAÇÃOMas com a realidade de que diversos problemas ambientais continuaram se agravando, muitos começam a se questionar se a biologia da conservação estava alcançando seu propósito
Dificuldade de se converter conhecimento científico em ações práticas
Anos 2000s: prolifera a discussão sobre a relação entre a ciência e a prática da conservação
Se a biologia da conservação não está sendo efetiva para ajudar a interromper algo tão significante globalmente quanto a devastação das florestas da Indonésia, então qual, por favor, é o ponto? – Whitten et al., 2001
CONTEXTUALIZAÇÃOMas com a realidade de que diversos problemas ambientais continuaram se agravando, muitos começam a se questionar se a biologia da conservação estava alcançando seu propósito
Dificuldade de se converter conhecimento científico em ações práticas
Anos 2000s: prolifera a discussão sobre a relação entre a ciência e a prática da conservação
Foco em gestão e manejoMenor foco em desenvolvimento de políticas públicas
Se a biologia da conservação não está sendo efetiva para ajudar a interromper algo tão significante globalmente quanto a devastação das florestas da Indonésia, então qual, por favor, é o ponto? – Whitten et al., 2001
Análise das fontes usadas para formular planos de manejo de UCspor seis organizações (públicas e não-governamentais)
Planos de manejo e opiniões como principal fonte para outros planos de manejo experience-basedPouco uso da literatura científica
Planos manejo
Artigos cient.
Artigos pop. Rev. Não
public. Web Opinião expert
Praticas trad.
Sempre ou frequentementeNunca
Análise das fontes usadas para formular planos de manejo de UCspor seis organizações (públicas e não-governamentais)
Planos de manejo e opiniões como principal fonte para outros planos de manejo Pouco uso da literatura científica
Planos manejo
Artigos cient.
Artigos pop. Rev. Não
public. Web Opinião expert
Praticas trad.
Sempre ou frequentementeNunca
Análise das fontes usadas para formular planos de manejo de UCspor seis organizações (públicas e não-governamentais)
Prática essencialmente baseada em experiência
Pouca evidência científica a efetividade das ações de manejo sendo implementadas
Informação científica nem sempre facilmente disponível
CONTEXTUALIZAÇÃOParalelos com a medicina e ciências da saúde
Soulé, 1985 – What is Conservation Science?
CONTEXTUALIZAÇÃO
“Procedimentos e terapias comumente usados não são sempre os mais eficazes e uma parcela substanciosa da prática não foi bem avaliada ainda”
Paralelos com a medicina e ciências da saúde
CONTEXTUALIZAÇÃO
“Procedimentos e terapias comumente usados não são sempre os mais eficazes e uma parcela substanciosa da prática não foi bem avaliada ainda”
Paralelos com a medicina e ciências da saúde
CONTEXTUALIZAÇÃO
“Procedimentos e terapias comumente usados não são sempre os mais eficazes e uma parcela substanciosa da prática não foi bem avaliada ainda”
Paralelos com a medicina e ciências da saúde
CONTEXTUALIZAÇÃOParalelos com a medicina e ciências da saúde
Fazey et al, 2004: Similaridades entre conservação e medicina
• Disciplina de crise: decisões são comumente realizadas na ausência de informação perfeita
• A experiência tem um papel importante e é usada por “praticantes”
• Objetivo comum de “fazer mais bem do que mal”
• Interação e comunicação entre cientistas e “praticantes” é essencial
• Intervenções são comuns• Podem ser vistas como experimentos em progresso• Monitoramento importante para informar a prática futura
SHARING ECOLOGICAL KNOWLEDGE: CONQUERING THE
RESEARCH-IMPLEMENTATION GAP
CONTEXTUALIZAÇÃOA lacuna ciência-prática: da medicina para a conservação e Ecologia
CONTEXTUALIZAÇÃOA lacuna ciência-prática em Ecologia
Mas, afinal, por que existe a lacuna? Quais são as principais barreiras ou dificuldades enfrentadas na relação entre ciência e prática?Como aproximar a ciência da prática em Ecologia e Conservação da Biodiversidade?
LACUNACIÊNCIA - PRÁTICA
CONTEXTUALIZAÇÃOA lacuna ciência-prática em Ecologia
Mas, afinal, por que existe a lacuna? Quais são as principais barreiras ou dificuldades enfrentadas na relação entre ciência e prática?Como aproximar a ciência da prática em Ecologia e Conservação da Biodiversidade?
LACUNACIÊNCIA - PRÁTICA
3 perspectivas na literatura sobre a relação entre ciência e prática
CAUSAS
C I Ê N C I A P R ÁT I C A
UM ATOR
Principal causa: Falta de engajamento dos cientistas em realizarem ações práticas
UM CONHECIMENTO
PERSPECTIVAS
P R Á T I C AC I Ê N C I A P R Á T I C A
Uso
Comunicação
Feedback
Praticantes
Geração
Cientistas
UM CONHECIMENTO
PRINCIPAIS CAUSAS
P R Á T I C AC I Ê N C I A P R Á T I C A
Uso
Comunicação
Feedback
Problemas gerais
Praticantes
Geração
Cientistas
PRINCIPAIS CAUSAS
Gerais
Pesquisa falha ou ineficiente
Características do conhecimento ou recomendações
Lacunas de conhecimento
Transferênciapelos cientistas
Percepção pelos praticantes
Conhecimento desconsiderado
Conhecimento selecionado
Conhecimento menos importante
Problemas no feedback
Falta de comunicação dos resultados da prática
Falta de comunicação das necessidades da prática
Problemas gerais
Dificuldades culturais
Dificuldades do contexto organizacional
Modelos de ciência
Complexidade dos problemas
Problemas nouso
Problemas na geração
Problemas na comunicação
119
70
43
101
81
6
84
62
53 11
28
58
37
16
10
6 53
8
74
43
12
UM CONHECIMENTO
C I Ê NC I A
P R Á TI C A
Uso
Comunicação
Feedback
Problemas gerais
Praticantes
Geração
Cientistas
PRINCIPAIS CAUSAS
Gerais
Pesquisa falha ou ineficiente
Características do conhecimento ou recomendações
Lacunas de conhecimento
Transferênciapelos cientistas
Percepção pelos praticantes
Conhecimento desconsiderado
Conhecimento selecionado
Conhecimento menos importante
Problemas no feedback
Falta de comunicação dos resultados da prática
Falta de comunicação das necessidades da prática
Problemas gerais
Dificuldades culturais
Dificuldades do contexto organizacional
Modelos de ciência
Complexidade dos problemas
Problemas nouso
Problemas na geração
Problemas na comunicação
119
70
43
101
81
6
84
62
53 11
28
58
37
16
10
6 53
8
74
43
12
UM CONHECIMENTO
C I Ê NC I A
P R Á TI C A
Uso
Comunicação
Feedback
Problemas gerais
Geração
Geração do conhecimento científico problemática Fragmentação da pesquisa e conhecimento unidisciplinar Perguntas de pesquisa inadequadas Escalas temporais ou espaciais inadequadas
Incerteza do conhecimento científico Controvérsia do conhecimento científico Resultados contraditórios Mudanças ao longo do tempo Diferentes recomendações advindas do
mesmo resultado
PRINCIPAIS CAUSAS
Bradshaw & Borchers, 2000
C I Ê NC I A
P R Á TI C A
Uso
Comunicação
Feedback
Problemas gerais
Geração
Geração do conhecimento científico problemática Fragmentação da pesquisa e conhecimento unidisciplinar Perguntas de pesquisa inadequadas Escalas temporais ou espaciais inadequadas
Incerteza do conhecimento científico Controvérsia do conhecimento científico Resultados contraditórios Mudanças ao longo do tempo Diferentes recomendações advindas do
mesmo resultado
Características intrínsecas
PRINCIPAIS CAUSAS C I Ê NC I A
P R Á TI C A
Uso
Comunicação
Feedback
Problemas gerais
Geração
PRINCIPAIS CAUSAS
Gerais
Pesquisa falha ou ineficiente
Características do conhecimento ou recomendações
Lacunas de conhecimento
Transferênciapelos cientistas
Percepção pelos praticantes
Conhecimento desconsiderado
Conhecimento selecionado
Conhecimento menos importante
Problemas no feedback
Falta de comunicação dos resultados da prática
Falta de comunicação das necessidades da prática
Problemas gerais
Dificuldades culturais
Dificuldades do contexto organizacional
Modelos de ciência
Complexidade dos problemas
Problemas nouso
Problemas na geração
Problemas na comunicação
119
70
43
101
81
6
84
62
53 11
28
58
37
16
10
6 53
8
74
43
12
UM CONHECIMENTO
C I Ê NC I A
P R Á TI C A
Uso
Comunicação
Problemas gerais
Geração
Feedback
Problemas na comunicação do conhecimento científico Publicação apenas em periódicos científicos em inglês Tradução em formatos inadequados
Dificuldade de acesso pelos “praticantes” Dificuldade de compreensão
PRINCIPAIS CAUSAS C I Ê NC I A
P R Á TI C A
Uso
Comunicação
Problemas gerais
Feedback
Problemas na comunicação do conhecimento científico Publicação apenas em periódicos científicos em inglês Tradução em formatos inadequados
Dificuldade de acesso pelos “praticantes” Dificuldade de compreensão
PRINCIPAIS CAUSAS
Problemas na educação científica(graduação e pós)
C I Ê NC I A
P R Á TI C A
Uso
Comunicação
Problemas gerais
Feedback
Problemas na comunicação do conhecimento científico Publicação apenas em periódicos científicos em inglês Tradução em formatos inadequados
Dificuldade de acesso pelos “praticantes” Dificuldade de compreensão
PRINCIPAIS CAUSAS
Problemas na educação científica(graduação e pós)
C I Ê NC I A
P R Á TI C A
Uso
Comunicação
Problemas gerais
Feedback
• Pouco treinamento em habilidades de comunicação e interação humana
• Pouca exposição aos processos e métodos de tomada de decisão
Problemas na comunicação do conhecimento científico Publicação apenas em periódicos científicos em inglês Tradução em formatos inadequados
Dificuldade de acesso pelos “praticantes” Dificuldade de compreensão
PRINCIPAIS CAUSAS
Problemas na educação científica(graduação e pós)
C I Ê NC I A
P R Á TI C A
Uso
Comunicação
Problemas gerais
Feedback
• Pouco treinamento em habilidades de comunicação e interação humana
• Pouca exposição aos processos e métodos de tomada de decisão
Falta de familiaridade com a maneira de apresentar os resultados científicos
Problemas na comunicação do conhecimento científico Publicação apenas em periódicos científicos em inglês Tradução em formatos inadequados
Dificuldade de acesso pelos “praticantes” Dificuldade de compreensão
PRINCIPAIS CAUSAS
Problemas na educação científica(graduação e pós)
C I Ê NC I A
P R Á TI C A
Uso
Comunicação
Problemas gerais
Feedback
• Pouca compreensão do que é fazer pesquisa científica
• Dificuldade de entender discurso probabilístico
Problemas na comunicação do conhecimento científico Publicação apenas em periódicos científicos em inglês Tradução em formatos inadequados
Dificuldade de acesso pelos “praticantes” Dificuldade de compreensão
PRINCIPAIS CAUSAS
Problemas na educação científica(graduação e pós)
C I Ê NC I A
P R Á TI C A
Uso
Comunicação
Problemas gerais
Feedback
• Pouca compreensão do que é fazer pesquisa científica
• Dificuldade de entender discurso probabilístico
Dificuldade em interpretar e compreender resultados científicos
PRINCIPAIS CAUSAS
Gerais
Pesquisa falha ou ineficiente
Características do conhecimento ou recomendações
Lacunas de conhecimento
Transferênciapelos cientistas
Percepção pelos praticantes
Conhecimento desconsiderado
Conhecimento selecionado
Conhecimento menos importante
Problemas no feedback
Falta de comunicação dos resultados da prática
Falta de comunicação das necessidades da prática
Problemas gerais
Dificuldades culturais
Dificuldades do contexto organizacional
Modelos de ciência
Complexidade dos problemas
Problemas nouso
Problemas na geração
Problemas na comunicação
119
70
43
101
81
6
84
62
53 11
28
58
37
16
10
6 53
8
74
43
12
UM CONHECIMENTO
C I Ê NC I A
P R Á TI C A
Uso
Feedback
Geração
Comunicação
Problemas gerais
PRINCIPAIS CAUSAS
Gerais
Pesquisa falha ou ineficiente
Características do conhecimento ou recomendações
Lacunas de conhecimento
Transferênciapelos cientistas
Percepção pelos praticantes
Conhecimento desconsiderado
Conhecimento selecionado
Conhecimento menos importante
Problemas no feedback
Falta de comunicação dos resultados da prática
Falta de comunicação das necessidades da prática
Problemas gerais
Dificuldades culturais
Dificuldades do contexto organizacional
Modelos de ciência
Complexidade dos problemas
Problemas nouso
Problemas na geração
Problemas na comunicação
119
70
43
101
81
6
84
62
53 11
28
58
37
16
10
6 53
8
74
43
12
UM CONHECIMENTO
C I Ê NC I A
P R Á TI C A
Uso
Feedback
Geração
Comunicação
Problemas gerais
PRINCIPAIS CAUSAS
Gerais
Pesquisa falha ou ineficiente
Características do conhecimento ou recomendações
Lacunas de conhecimento
Transferênciapelos cientistas
Percepção pelos praticantes
Conhecimento desconsiderado
Conhecimento selecionado
Conhecimento menos importante
Problemas no feedback
Falta de comunicação dos resultados da prática
Falta de comunicação das necessidades da prática
Problemas gerais
Dificuldades culturais
Dificuldades do contexto organizacional
Modelos de ciência
Complexidade dos problemas
Problemas nouso
Problemas na geração
Problemas na comunicação
119
70
43
101
81
6
84
62
53 11
28
58
37
16
10
6 53
8
74
43
12
UM CONHECIMENTO
C I Ê NC I A
P R Á TI C A
Uso
Problemas gerais
Feedback
Geração
Comunicação
Dificuldades culturais: Linguagens, rotinas de trabalhos valores diferentes Estereótipos e atitudes negativas
Contexto organizacional Educação formal científica
Sistema de avaliação acadêmica com foco em publicações científicas
Falta de reconhecimento dentro das organizações práticas
PRINCIPAIS CAUSAS C I Ê NC I A
P R Á TI C A
Uso
Problemas gerais
Feedback
Geração
Comunicação
PRINCIPAIS ABORDAGENS PARA APROXIMAÇÃO
http://www.conservationevidence.com/
http://www.environmentalevidence.org/
Acesso aberto
PRINCIPAIS ABORDAGENS PARA APROXIMAÇÃO
2014
“Ainda uma disciplina de crise, mas baseada em evidências.”
PRINCIPAIS ABORDAGENS PARA APROXIMAÇÃO
P R Á T I C AC I Ê N C I A P R Á T I C A
Uso
Comunicação
Feedback
Praticantes
Geração
Cientistas
PRINCIPAIS ABORDAGENS PARA APROXIMAÇÃO
P R Á T I C AC I Ê N C I A P R Á T I C A
Uso
Comunicação
Feedback
Praticantes
Geração
Cientistas
Revisões sistemáticas da evidência científica
Acesso aberto
PRINCIPAIS ABORDAGENS PARA APROXIMAÇÃO
P R Á T I C AC I Ê N C I A P R Á T I C A
Uso
Comunicação
Feedback
Praticantes
Geração
Cientistas
Revisões sistemáticas da evidência científica
Acesso aberto
Identificação de questões prioritárias
PRINCIPAIS ABORDAGENS PARA APROXIMAÇÃO
P R Á T I C AC I Ê N C I A P R Á T I C A
Uso
Comunicação
Feedback
Praticantes
Geração
Cientistas
Revisões sistemáticas da evidência científica
Acesso aberto
Identificação de questões prioritárias
PRINCIPAIS ABORDAGENS PARA APROXIMAÇÃO
P R Á T I C AC I Ê N C I A P R Á T I C A
Uso
Comunicação
Feedback
Praticantes
Geração
Cientistas
Revisões sistemáticas da evidência científica
Acesso aberto
Identificação de questões prioritárias
Disciplinas de crise orientadas para uma missão como a biologia da conservação (…) são como um trem que vai e volta, com uma carga de ideias, diretrizes e resultados empíricos em uma direção, e uma carga de questões, problemas, críticas, restrições, e condições diferentes no outro - Soulé 1986, p.3
O que conta como evidência? E outros tipos de conhecimento?
Como a evidência é incorporada?
CRÍTICAS
O que conta como evidência? E outros tipos de conhecimento?
Como a evidência é incorporada?
Foco no desenvolvimento de politicas públicas:Será que mais informação de melhor
qualidade sempre leva a melhores decisões?O processo político é puramente técnico?
CRÍTICAS
O que conta como evidência? E outros tipos de conhecimento?
Como a evidência é incorporada?
Foco no desenvolvimento de politicas públicas:Será que mais informação de melhor
qualidade sempre leva a melhores decisões?O processo político é puramente técnico?
Evidence-based: processo de revisão sistemática da evidência científicaEvidence-informed: como se espera que a prática seja, mas depende do contexto
RESPOSTA
Críticas ao modelo de comunicação de ciência assumido pelo debate da evidence-basedconservation e research-implementation gap
Percepção de impacto como sendo linear e unidirecional
CRÍTICAS
Toomey, 2015
Críticas ao modelo de comunicação de ciência assumido pelo debate da evidence-basedconservation e research-implementation gap
Percepção de impacto como sendo linear e unidirecional
CRÍTICAS
Toomey, 2015
É necessário repensar a natureza de “impacto”
Rethinking the nature of impactAnne Toomey – TEDx Lancasterhttps://www.youtube.com/watch?v=rzsHjiJLvbk
Críticas ao modelo de comunicação de ciência assumido pelo debate da evidence-basedconservation e research-implementation gap
Percepção de impacto como sendo linear e unidirecional
CRÍTICAS
Toomey, 2015
Críticas ao modelo de comunicação de ciência assumido pelo debate da evidence-basedconservation e research-implementation gap
Percepção de impacto como sendo linear e unidirecional
Não leva em consideração outras vozes e formas de conhecimento que não são científicas
CRÍTICAS
Toomey, 2015
Críticas ao modelo de comunicação de ciência assumido pelo debate da evidence-basedconservation e research-implementation gap
Percepção de impacto como sendo linear e unidirecional
Não leva em consideração outras vozes e formas de conhecimento que não são científicas
Ignora relações de poder e desigualdades que existem na produção e aplicação do conhecimento científico
CRÍTICAS
Toomey, 2015
UM CONHECIMENTO
PERSPECTIVAS
P R Á T I C AC I Ê N C I A P R Á T I C A
Uso
Comunicação
Feedback
Praticantes
Geração
Cientistas
DOIS CONHECIMENTOS
Falta de interações
Epistemológica Cultural Contexto organizacional
Modelos de ciência
Dificuldades
P R Á T I C AC I Ê N C I A
Cientistas Praticantes Interações
PRINCIPAIS CAUSAS
PRINCIPAIS CAUSAS
DOIS CONHECIMENTOS
Problemas nasinterações
Falta de interações
Dificuldades epistemológicas
Dificuldades culturais
Dificuldades do contexto organizacional
Modelos de ciência
20
24
59
19
23
20
Falta de interações
Epistemológica Cultural Contexto organizaciona
Modelos de ciência
Dificuldades
P R Á TI C A
C I Ê NC I A Interações
Dificuldades culturais: Linguagens, rotinas de trabalhos valores diferentes Estereótipos e atitudes negativas
Contexto organizacional Educação formal científica Sistema de avaliação acadêmica com foco em publicações científicas Falta de reconhecimento dentro das organizações práticas
PRINCIPAIS CAUSAS Falta de interações
Epistemológica Cultural Contexto organizaciona
Modelos de ciência
Dificuldades
P R Á TI C A
C I Ê NC I A Interações
Dificuldades culturais: Linguagens, rotinas de trabalhos valores diferentes Estereótipos e atitudes negativas
Contexto organizacional Educação formal científica Sistema de avaliação acadêmica com foco em publicações científicas Falta de reconhecimento dentro das organizações práticas Alta rotatividade dos cargos de tomadores de decisão
Diferenças no tipo de conhecimento: Científico generalizável X pessoal e contexto-específico
PRINCIPAIS CAUSAS Falta de interações
Epistemológica Cultural Contexto organizaciona
Modelos de ciência
Dificuldades
P R Á TI C A
C I Ê NC I A Interações
Teorias de aprendizado social da EducaçãoComunidades de prática e aprendizado social
PRINCIPAIS ABORDAGENS PARA APROXIMAÇÃO
Teorias de aprendizado social da EducaçãoComunidades de prática e aprendizado social
Comunidades de prática são grupos de pessoas que compartilham uma preocupação ou uma paixão por algo que fazem e aprendem juntos como fazê-lo melhor conforme interagem regularmente
Wenger, 2011
PRINCIPAIS ABORDAGENS PARA APROXIMAÇÃO
Teorias de aprendizado social da EducaçãoComunidades de prática e aprendizado social
Comunidades de prática são grupos de pessoas que compartilham uma preocupação ou uma paixão por algo que fazem e aprendem juntos como fazê-lo melhor conforme interagem regularmente
Wenger, 2011
PRINCIPAIS ABORDAGENS PARA APROXIMAÇÃO
Integração de conhecimentos
Conhecimento explícito Conhecimento tácito
Expresso em linguagem Implícito
Sem vínculo a um indivíduo Vinculado a um indivíduo
Acessível a outros, tangível, disponível na mídia Inacessível a outros
Contextualizado com conhecimento já existente
Não contextualizado com outros conhecimentos
Tress et al, 2005
Criação de protocolos práticos
Conhecimento estratégico: conhecimento tácito sobre “o
que é politicamente e administrativamente viável em organizações, particularmente
em órgãos governamentais locais, regionais e nacionais”.
(Hulme, 2014)
Núm
ero
de a
rtig
os(a
cad
a 10
00 a
rtig
os e
m E
colo
gia)
Um conhecimento Um conhecimento +Dois conhecimentos
Dois conhecimentos Um conhecimento +Um ator
TENDÊNCIAS NA LITERATURA ECOLÓGICA
Núm
ero
de a
rtig
os(a
cad
a 10
00 a
rtig
os e
m E
colo
gia)
Um conhecimento Um conhecimento +Dois conhecimentos
Dois conhecimentos Um conhecimento +Um ator
TENDÊNCIAS NA LITERATURA ECOLÓGICA
Literatura ecológica ainda dominada por uma perspectiva linear da interação entre ciência e prática
Núm
ero
de a
rtig
os(a
cad
a 10
00 a
rtig
os e
m E
colo
gia)
Um conhecimento Um conhecimento +Dois conhecimentos
Dois conhecimentos
TENDÊNCIAS NA LITERATURA ECOLÓGICA
Literatura ecológica ainda dominada por uma perspectiva linear da interação entre ciência e prática É preciso começar a aprender com outras disciplinas (educação,
ciências políticas e sociais...)
Um conhecimento +Um ator
OBRIGADA! [email protected]
REFERÊNCIAS Adams, W.M. & Sandbrook, C. 2013. Conservation, evidence and policy. Oryx 47: 329–35. Arlettaz, R., Schaub, M., Fournier, J., et al. 2010. From Publications to Public Actions: When Conservation Biologists Bridge the Gap
between Research and Implementation. BioScience 60: 835–42. Barmuta, L.A., Linke, S., & Turak, E. 2011. Bridging the gap between “planning” and “doing” for biodiversity conservation in
freshwaters. Freshwater Biology 56: 180–95. Bero, L.A., Grilli, R., Grimshaw, J.M., et al. 1998. Getting Research Findings into Practice: Closing the Gap between Research and
Practice: An Overview of Systematic Reviews of Interventions to Promote the Implementation of Research Findings. British Medical Journal 317: 465–8.
Bero L & Rennie D. 1995. The cochrane collaboration: Preparing, maintaining, and disseminating systematic reviews of the effects ofhealth care. JAMA 274: 1935–8.
Bradshaw, G.A. & Borchers, J.G. 2000. Uncertainty as information: Narrowing the science-policy gap. Conserv Ecol 4. Cabin, R.J., Clewell, A., Ingram, M., et al. 2010. Bridging Restoration Science and Practice: Results and Analysis of a Survey from the
2009 Society for Ecological Restoration International Meeting. Restor Ecol 18: 783–8. Cochrane, A. 1972. Effectiveness and Efficiency. Random Reflections on the Health Service. Nuffield Provincial Hospitals Trust. Esler, K.J., Prozesky, H., Sharma, G.P., & McGeoch, M. 2010. How wide is the “knowing-doing” gap in invasion biology? Biol Invasions
12: 4065–75. Fazey, I., Salisbury, J.G., Lindenmayer, D.B., et al. 2004. Can methods applied in medicine be used to summarize and disseminate
conservation research? Environmental Conservation 31: 190–8. Haddaway, N. & Pullin, A.S. 2013. Evidence-based conservation and evidence-informed policy: a response to Adams & Sandbrook.
Oryx 47: 336–8. Haynes, B. & Haines, A. 1998. Barriers and bridges to evidence based clinical practice. BMJ 317: 273–6. Huberman, M. 1994. Research utilization: The state of the art. Knowledge and Policy 7: 13–33. Hulme, P.E. 2014. Bridging the knowing-doing gap: know-who, know-what, know-why, know-how and know-when. J Appl Ecol 51:
1131–6. Hunt M. 1987. The process of translating research findings into nursing practice. Journal of Advanced Nursing 12: 101–110 10p. Kareiva, P. & Marvier, M. 2012. What Is Conservation Science? BioScience 62: 962–9. Knight, A.T., Cowling, R.M., Rouget, M., et al. 2008. Knowing but not doing: Selecting priority conservation areas and the research-
implementation gap. Conserv Biol 22: 610–7. Laplane, M., Badaró, A., Falãco, D., et al. (Centro de Gestão e Estudos Estratégicos). 2015. Percepção pública da ciência e tecnologia
2015 - Ciência e tecnologia no olhar dos brasileiros. Brasília.
REFERÊNCIAS Nutley, S.M., Walter, I., & Davies, H.T.O. 2007. Using Evidence: How research can inform public services. Bristol. UK. Pullin, A.S. & Knight, T.M. 2001. Effectiveness in Conservation Practice: Pointers from Medicine and Public Health. Conservation
Biology 15: 50–4. Pullin, A.S. & Knight, T.M. 2003. Support for decision making in conservation practice: an evidence-based approach. Journal for
Nature Conservation 11: 83–90. Pullin, A.S., Knight, T.M., Stone, D.A., & Charman, K. 2004. Do conservation managers use scientific evidence to support their
decision-making? Biological Conservation 119: 245–52. Rigueira, D.M.G., Coutinho, S.L., Pinto-Leite, C.M., et al. 2013. Perda de habitat, leis ambientais e conhecimento científico: proposta
de critérios para a avaliação dos pedidos de supressão de vegetação. Caititu 1: 21–42. Shackleton, C.M., Cundill, G., & Knight, A.T. 2009. Beyond Just Research: Experiences from Southern Africa in Developing Social
Learning Partnerships for Resource Conservation Initiatives. Biotropica 41: 563–70. Smith, T.W. & Son, J. (NORC at the University of Chicago). 2013. Trends in Public Attitudes about Confidence in Institutions. Soulé, M.E. 1985. What Is Conservation Biology? BioScience 35: 727–34. Sutherland, W.J., Adams, W.M., Aronson, R.B., et al. 2009. One hundred questions of importance to the conservation of global
biological diversity. Conservation biology : the journal of the Society for Conservation Biology 23: 557–67. Sutherland, W.J. & Pullin, A.S. 2004. The need for evidence-based conservation. Trends in Ecology & Evolution 19: 305–8. Toomey, A.H. 2015. Who’s at the Gap between Research and Implementation? The Places and Spaces of Encounter between
Scientists and Local People in Madidi, Bolivia. Toomey, A.H., Knight, A.T., & Barlow, J. 2016. Navigating the Space Between Research and Implementation in Conservation.
Conservation Letters. Tress, B., Tress, G., & Fry, G. 2005. Defining concepts and the process of knowledge production in integrative research. In: From
landscape research to landscape planning: aspects of integration, education and application. Springer: Heidelberg, Germany. Walsh, J.C. 2015. Barriers and solutions to implementing evidence-based conservation. Wenger, E. 2011. Communities of practice: A brief introduction. Whitten, T., Holmes, D., & MacKinnon, K. 2001. Conservation biology: a displacement behavior for academia? Conservation Biology
15: 1–3.