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Capítulo Capítulo 17 17 Parábola Parábola do Rico e do Rico e Lázaro Lázaro

A Parábola do Rico e Lázaro

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Será a história do Rico e Lázaro verdadeira, ou apenas uma parábola com uma lição espiritual?

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Page 1: A Parábola do Rico e Lázaro

Capítulo 17Capítulo 17Parábola do Parábola do

Rico e Rico e LázaroLázaro

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• “E com muitas parábolas tais lhes dirigia a palavra, segundo o que podiam compreender. E sem parábolas nunca lhes falava; porém tudo declarava em particular aos Seus discípulos.” Marcos 4:33 e 34.

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• Diz o Pequeno Dicionário da Língua Portuguesa

que é uma “narração alegórica”. Isto é: Parábola

é uma alegoria e, segundo o mesmo dicionário,

alegoria é: “Exposição de um pensamento sob

forma figurada; ficção que representa um objeto

para dar idéia de outro; continuação de metáforas

que significam uma coisa nas palavras e outra no

sentido.”

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• A palavra grega traduzida por “parábola” significa:

“comparação”, “tipo”, “figura”. Isto é: Uma linguagem

em códigos.

Mal comparando, e com a devida anuência do

irmão, digo: Uma estória engendrada, um conto,

que esconde e acoberta uma verdade importante

(Eze. 17:2; 24:3). A parábola, pois, tem o objetivo

de transmitir uma verdade; mas ela mesma não é

esta verdade.

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• “Tudo isso disse Jesus por parábolas à

multidão. E nada lhes falava sem parábolas,

para que se cumprisse o que fora dito pelo

profeta que disse: Abrirei em parábolas a Minha

boca; publicarei coisas ocultas desde a

fundação do mundo.” – Mateus 13: 34-35.

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• Há uma corrente de leitores da Bíblia que afirma com veemência ser a narrativa de Jesus sobre o Rico e Lázaro não uma parábola, e sim uma doutrina real. Ao agirem assim, além de contradizê-la, chocam-se com uma barreira evangélica, formada pelos mais respeitáveis teólogos dos mais variados ramos protestantes, que concordam ser este conto puramente parabólico.

• Portanto, é preciso ficar sacramentado, sem nenhuma sombra de dúvidas, que a narração é uma parábola: A parábola do Rico e Lázaro.

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• Por conseguinte, a doutrina da imortalidade da

alma e do galardão após a morte, extraída,

como fazem, dessa parábola, é acima de tudo

inconveniente, pois sabido é, e aceito pelos

mais eminentes exegetas, que não se pode

firmar doutrina sobre parábolas, pois ela é uma

ficção, uma alegoria, uma metáfora.

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• Em síntese, prezado irmão, estamos diante

de uma estória contada por Jesus, que, se

estudarmos diligentemente (cavando fundo),

notaremos a beleza da verdade que o

Salvador queria ensinar.

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Como se pode notar, uma parábola jamais poderá ser interpretada literalmente

• Você não acha que o seio de Abraão seja muito pequeno, porque no máximo este patriarca devia ter de altura, 2,30 m?

• E os pobres e mendigos que morreram antes de Abraão, para que seio foram?

• Caberá no seio de Abraão todos os pobres do mundo quando morrerem, pois é sabido que a maior parte da população mundial, que já se aproxima dos 5 bilhões, são pobres?

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• Bem, se apenas por ser mendigo alguém tem direito ao Céu, o crente então jamais poderá ficar fora dele, e que seio é esse para caber tanta gente? Abel, que viveu antes de Abraão, para que seio foi?

• Agora, pasme o irmão. Para onde fugir, diante desta pergunta: E Abraão, chamado o amigo de Deus, homem justo e bom, o pai da fé, morreu, e para onde foi? Para o seu próprio seio?

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• Pois bem, continuemos considerando a

parábola literalmente, e como tal, em seguida,

temos na narrativa de Jesus que admitir seja a

fronteira entre o Céu e o inferno tão próxima

uma da outra que permite conversação, diálogo

entre as pessoas que gozam as delícias do

paraíso com as do suplício eterno.

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• Finalizando, para os que aceitam essa parábola literalmente e sobre ela fundamentam a doutrina mencionada, não poderão, então, fugir da aceitação de outras parábolas similares relatadas pela mesma Bíblia, no campo literal.

• Desta forma seríamos literalmente ovelhas, moedas, semeadores, convidados de bodas, etc.

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• Há, por exemplo, no livro de Juízes 9:7-15, a

parábola de Jotão. Lemos ali que as árvores

falavam, e que levantaram reis sobre elas,

certamente outras árvores. Você crê que as

árvores falavam? Eram conscientes?

Certamente que não. Temos absoluta certeza.

Mas é uma parábola. Então, aceita-se uma e

outra não? Como é isso?

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• Nenhuma das quarenta e quatro parábolas proferidas por Jesus podem ser aceitas literalmente, porque parábola é uma ilustração para clarear o ensino.Chegamos então à conclusão de que é um equívoco considerar parábolas pelo lado literal e aplicá-las para sedimentar doutrina bíblica. Fica, por conseguinte, claro, que Jesus não ensinou o que se prega hoje em dia, baseando-se nesta parábola.Finalmente, afirmo, essa parábola não foi mencionada por Jesus como uma doutrina.

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• O Rico da parábola era uma “símile” dos judeus, a

quem Deus fez os depositários dos oráculos

divinos. Deveriam por isso ser a luz das nações. Os

reis da terra deveriam caminhar vendo a glória de

Deus sobre eles. Isaías 60:3.

O mendigo parabólico também era uma “símile”

(analogia – semelhança) dos gentios, que eram,

coitados, considerados como cães, imundos e

indignos do favor do Céu, pelos judeus.

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• Assim que, foram os judeus comparados ao homem Rico da parábola, porque tinham as riquezas do evangelho; no entanto, não cumpriram a vontade de Deus a seu respeito, que era de ser a luz dos gentios. No campo religioso, os pobres gentios pegavam mesmo, apenas as migalhas.

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• O rico em tormento

• (judeus)Perderam a hegemonia nacional, conforme a Parábola. Perderam o privilégio de ser o povo escolhido de Deus (Deut. 7:6). Perderam o majestoso templo, a nação, e dispersos foram por todo o mundo. Muito embora Deus os ame a todos, e, individualmente tenham direito à salvação, desde que aceitem a Jesus Cristo como Salvador pessoal.

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• LÁZARO CONSOLADOno seio de Abraão(gentios)Possuem a verdade, exercem fé, crêem, vivem e pregam o evangelho, esperam a volta de Jesus e transformaram-se na geração eleita de Deus, ouça: “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquEle que vos chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz; vós que em outro tempo não éreis povo, mas agora sois povo de Deus; que não tínheis alcançado misericórdia, mas agora alcançastes misericórdia.” I. Pedro 2:9-10.

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• AbraãoEntrou nessa parábola, porque é considerado o pai da fé, segundo a Bíblia. E todos os que se salvarem, o serão pela fé em Cristo, e nunca por obras ou méritos próprios; e serão chamados filhos de Abraão pela fé. Gálatas 3: 9.

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• O Seio de Abraão

• Quer dizer, simplesmente: Privilégios e favores. Ó gentios! Como Deus nos ama!Para finalizar, tenhamos em mente este pensamento: “Na parábola do Rico e Lázaro, Cristo mostra que nesta vida os homens decidem seu destino eterno. Durante o tempo da Graça de Deus, esta é oferecida a toda alma. Mas, se os homens desperdiçam as oportunidades na satisfação própria, segregam-se da vida eterna. Não lhes será concedida nova oportunidade. Por sua própria escolha cavaram entre eles e Deus um abismo intransponível.” – Parábolas de Jesus, pág. 260.

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• Assim, pois, sem sombras de dúvidas, a

parábola do Rico e Lázaro foi apresentada

por Jesus para esclarecer definitivamente

que o destino do homem – rico ou pobre é

decidido aqui nesta vida, “pelo uso feito dos

privilégios e oportunidades” conferidos por

Deus.