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Amai os Vossos Inimigos O Evangelho Segundo o Espiritismo Capitulo XII

Amai os vossos inimigos

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Amai os Vossos

InimigosO Evangelho Segundo o Espiritismo Capitulo XII

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O ser humano é seu próprio inimigo.

Por instinto, ele enxerga no outro o que desconhece ou nega em si mesmo.

Ele carrega em si mesmo a própria sombra.

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O modo como considera ou julga os fatos que ocorrem à sua volta, será determinante para a constituição de seu sistema de valores.

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Capítulo XI: Amar ao próximo como a si mesmo

o Mandamento maioro Dar a César o que é de Césaro A lei do amor, Egoísmo e

Caridade

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Capítulo XII: Amai os vossos inimigos

o Retribuir o mal com o malo Inimigos (desencarnados)o Entendimento “Dar a outra face”

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Amai os vossos inimigos – Parte II

o A Vingançao O Ódioo O Duelo

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A Vingança

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Constitui indício certo do estado de atraso dos homens que a ela se dão e dos Espíritos que ainda as inspirem.

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"Tendes ouvido o que foi dito: olho por olho, dente por dente. Eu, porém, vos digo: não resistais ao que vos fizer mal. Se alguém te ferir a face direita, oferece-lhe também a outra; ao que quer demandar contigo em juízo, para tirar-te a túnica, larga-lhe a capa; e se qualquer te obrigar a caminhar com ele mil passos, vai com ele ainda mais outros dois mil."

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Ação e reaçãoDivaldo Franco

Quando Jesus estava com Anás, o Sumo Sacerdote lhe perguntou sobre a sua Doutrina; ao que ele respondeu: ‘Nada falei em oculto, pergunte aos que me ouviram’.

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Um soldado que estava ao lado do representante de César, agrediu-o, esbofeteando-lhe a face. Para mim este gesto é dos mais covardes: bater na face de um homem atado.

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Então Jesus não reagiu. Agiu com absoluta serenidade. Pacifista por excelência, voltou-se para o agressor e lhe perguntou: ‘Soldado, por que me bateste? Se errei, aponta-me o erro, mas se eu disse a verdade, por que me bateste?’

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É uma lição viva, porque ele poderia apelar ali para a justiça do representante de César, poderia ter-se encolerizado; ter tido um gesto de reação, mas ele preferiu agir.

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A Lenda da SerpenteAutor André Luiz

Obra Os Mensageiros

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Contam as tradições populares da Índia que existia uma serpente venenosa em certo campo. Ninguém se aventurava a passar por lá, receando-lhe o assalto. Mas um santo homem, a serviço de Deus, buscou a região, mais confiado no Senhor que em si mesmo.

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A serpente o atacou, desrespeitosa. Ele dominou-a, porém, com o olhar sereno, e falou: - Minha irmã, é da lei que não façamos mal a ninguém. A víbora recolheu-se, envergonhada. Continuou o sábio o seu caminho e a serpente modificou-se completamente.

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Procurou os lugares habitados pelo homem, como desejosa de reparar os antigos crimes. Mostrou-se integralmente pacífica, mas, desde então, começaram a abusar dela. Quando lhe identificaram a submissão absoluta, homens, mulheres e crianças davam-lhe pedradas.

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A infeliz recolheu-se à toca, desalentada. Vivia aflita, medrosa, desanimada. Eis, porém, que o santo voltou pelo mesmo caminho e deliberou visitá-la. Espantou-se, observando tamanha ruína.

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A serpente contou-lhe, então, a história amargurada. Desejava ser boa, afável e carinhosa, mas as criaturas perseguiam-na e apedrejavam-na. O sábio pensou, pensou e respondeu após ouvi-la:

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- Mas, minha irmã, houve engano de tua parte. Aconselhei-te a não morderes ninguém, a não praticares o assassínio e a perseguição, mas não te disse que evitasses de assustar os maus.

Segue

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Não ataques as criaturas de Deus, nossas irmãs no mesmo caminho da vida, mas defende a tua cooperação na obra do Senhor. Não mordas, nem firas, mas é preciso manter o perverso a distância, mostrando-lhe os teus dentes e emitindo os teus silvos!...

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A Vingança -

Recomendação

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Fora, pois, com esses costumes selvagens! Fora com esses processos de outros tempos!

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Todo espírita que ainda hoje pretendesse ter o direito de vingar-se seria indigno de figurar por mais tempo na falange que tem como divisa: Sem caridade não há salvação!

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Mas, não, não posso deter-me a pensar que um membro da grande família espírita ouse jamais, de futuro, ceder ao impulso da vingança, senão para perdoar.

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“Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem!”

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Ódio

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O ódio é uma manifestação dos mais primitivos sentimentos do homem animal.

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O ódio nos leva a cometer os atos mais indignos de violência, de agressividade, causando dissensões e até mortes, contraindo muitas vezes as mais penosas dívidas para o futuro junto, e com o ódio fica o rancor.

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Palavras de Ódio

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Dependendo da inflexão que damos às nossas palavras,  elas podem gerar um destino que não desejamos. 

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 Certa ocasião, fui procurado por uma senhora que sofria de um mal na coluna vertebral. Vez ou outra ficava travada sem poder se movimentar.

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Percebi que era vítima de uma poderosa obsessão por parte de um espírito desencarnado. Aconselhei-a a participar das nossas reuniões. Assim o fez. Frequentou a nossa casa durante muito tempo e depois sumiu.

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Passados quase dez anos, eu a encontrei num supermercado. Quando me viu, veio em minha direção, cumprimentou-me e travamos um diálogo:

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– Como vai a senhora? — perguntei.– Estou bem! Eu mudei para o interior e fiquei dez anos fora de São Paulo.

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– A senhora melhorou do problema da coluna?– Estou ótima! Mas mesmo se eu não tivesse sarado da coluna eu estaria feliz do mesmo jeito. Graças ao senhor, curei-me de uma doença muito pior!

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Curioso, perguntei-lhe:– E que doença era essa?– A minha língua! Graças a Deus, agora consigo controlar a minha língua que muito me fez sofrer. Criei muitos inimigos, os quais passaram a odiar-me.

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Depois que eu passei a assistir as palestras do senhor, os ensinamentos foram ficando gravados em minha mente de tal forma que, toda vez que eu era tentada a falar o que não devia, eles surgiam na minha mente e eu conseguia calar-me.

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Orei muito, pedindo perdão às pessoas que foram vítimas das minhas palavras impensadas. Hoje vivo bem com toda a minha família, com os vizinhos e com todos com quem me relaciono. Descobri, em mim, as verdades que o senhor ensina; eu era vítima das minhas próprias palavras.

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Um motivo por que devemos amar os nossos inimigos são as cicatrizes que o ódio deixa nas almas e a deformação que provoca na nossa personalidade.

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O ódio é também prejudicial para a pessoa que odeia. É como um cancro incurável que corrói a personalidade e lhe desfaz a unidade vital.

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Todos os nossos conflitos devem ser analisados do ponto de vista do sujeito, e não do objeto. Isto é, eles não decorrem face ao que está fora de mim (objeto), mas são fruto de mim mesmo (sujeito).

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O Ódio - Desequilíbr

io

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EquilíbrioAura

Harmonizada

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Perdoando aos que nos ofendem, Jesus deu a fórmula "não apenas sete vezes, mas setenta vezes sete”

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O primeiro passo é segurá-lo de todos os modos. Calemos a boca, contamos até dez ou até cem, caso seja preciso. Depois procurar um local onde possamos nos recolher e ir nos acalmando mentalmente, para serenar nosso ânimo exaltado.

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“Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste.”

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Não Resistais

ao Mal

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Em uma questão de segundos podemos felicitar nossa vida ou infelicitá-la.

No livro “Palavras de Luz”, ensina Divaldo P. Franco que é preciso realizar um treinamento:

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“Comecemos treinando-nos para as pequenas coisas. Toda vez que vier uma vontade de dar uma resposta grosseira, tentemos sorrir e não a dar. Se alguém nos dá uma indireta e podemos rebatê-la com uma alfinetada, tornemos a sorrir, achando que o agressor não está bem.

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Não disputemos o campeonato para ver quem é o pior dos licitantes. De treinamento em treinamento, quando vier a agressão, estaremos tão acostumados a não reagir, que passaremos a agir”.

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Há muitos anos, disse Joanna de Ângelis a Divaldo:

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“Quando alguém te atirar lama, não fiques teimosamente à frente, porque ela te baterá na face e te sujará por alguns minutos. Quando alguém o fizer, sai do caminho. A lama passa e quem a jogou ficará com as mãos sujas. Nunca revides, para que não fiques enlameado também”.

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Mesmo quem nunca visitou a Espanha, conhece a rivalidade entre Catalães e Madrilenos.

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Plácido Domingo é Madrileno.

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José Carreras é Catalão.

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Devido a questões políticas, em 1984, Carrera e Domingos, tornaram-se inimigos. Sempre muito solicitados em todo o mundo, ambos faziam questão de exigir nos seus contratos, que só atuariam em determinado espetáculo, se o adversário não fosse convidado.

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Em 1987 apareceu em Carreras um inimigo muito mais implacável que o seu rival Plácido Domingo:Foi surpreendido por um diagnostico terrível – Leucemia.

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A sua luta contra o câncer foi muito difícil, tendo-se submetido a diversos tratamentos, a um transplante de medula óssea, além de uma mudança de sangue, que o obrigava a viajar mensalmente até aos Estados Unidos.

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Nestas circunstâncias, não podia trabalhar.E apesar de ser dono de uma fortuna razoável, os elevadíssimos custos das viagens e dos tratamentos, dilapidaram as suas finanças.

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Quando não tinha mais condições financeiras, teve conhecimento da existência de uma fundação em Madri, cuja finalidade era apoiar o tratamento de doentes com leucemia.

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Graças ao apoio da fundação “Formosa”, Carreras venceu a doença e voltou a cantar. Voltou a receber os altos cachês que merecia e resolveu associar-se a fundação.

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Foi ao ler os seus estatutos, que descobriu que o seu fundador, maior colaborador e presidente, era Plácido Domingo.

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Depressa soube que Domingo tinha criado a fundação para ajuda-lo e que se mantinha no anonimato para que ele não se sentisse humilhado ao aceitar o auxílio do seu “inimigo”.

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Mas... O mais comovente foi o encontro de ambos.

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Surpreendendo Plácido Domingo num dos seus concertos em Madri, Carreras interrompeu a atuação deste, subindo ao palco e humildemente, ajoelhou-se a seus pés, pediu-lhe desculpas e agradeceu-lhe publicamente.

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Plácido o ajudou a levantar-se e com um forte abraço, selaram o início de uma grande e bela amizade.

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Mais tarde, uma jornalista perguntou a Plácido Domingos, porque criara a fundação “Formosa”, num gesto que além de ajudar um “inimigo”, ajudava também o único artista que poderia fazer-lhe concorrência.

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A sua resposta foi curta e definitiva:Porque uma voz tão bonita quanto aquela jamais poderia se calar.

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Então Simão Pedro, que tinha uma espada, desembainhou-a e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O nome do servo era Malco.

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Disse, pois, Jesus a Pedro: - Mete a tua espada na bainha; porquanto aquele que matar com a espada perecerá pela espada.

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“Vejo e aprovo o que é melhor, mas sigo o que é pior”

Poeta latino Ovídio

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“A pessoa humana é como um cocheiro que guia seus dois cavalos possantes, e cada um deles puxasse o carro em direções opostas.”

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“Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto... Porque não faço o bem que prefiro, mas faço o mal que não quero...” Paulo - Romanos

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Conclusão

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A Vingança

O Ódio

O Duelo

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PERDÃO

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