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Texto: Amarguras Autor: Luiz gonzaga Pinheiro Música: Doce amargura

Amarguras

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Page 1: Amarguras

Texto: Amarguras

Autor: Luiz gonzaga Pinheiro

Música: Doce amargura

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O livro da vida de qualquer pessoa tem, obrigatoriamente, páginas de amargura. Elas são escritas por nossas mãos, filhos, amigos, desastres e, às vezes, por quem mais amamos.

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Quando isso ocorrer, devemos transcrevê-lasna areia para que a onda do mar ou os

ventos da primavera as apaguem.

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Não devemos guardar mágoas ou ofensas nocoração, fazendo da vida um caminho dificil,como se precisássemos nos equilibrar a cada

dia entre o desespero e a mágoa.

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Deus, em sua sabedoria, muda cada amanhecere cada anoitecer, numa lição silenciosa de que

a regra da vida é a mudança.O Espírito deve também renovar-se, como

fazem as estações, os mundos e as galáxias.

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Não te iludas com a aparente imobilidade das coisas. Logo a ferida se transforma em cicatriz, a poda em novas folhas, as rugas em sabedoria.

A queda é o avesso da lição. Basta virar a página que o ensinamento aparece.

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Se repararmos bem, mesmo na montanha maiscompacta há uma brecha e na escuridão mais

profunda pode chegar um raio de luz.

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Até no vale da sombra e da morte Deus coloca faróis para que seus filhos não se

percam.

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A vida é mutação. A água de agora é o vapor do meio dia, que se transforma na chuva do

anoitecer. Assim também, a lágrima que te visita hoje é o sorriso de logo mais, que traz,

invariavelmente, a gargalhada de amanhã.

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Portanto, lembremos das palavras sábias de Jesus quanto à nossa tranquilidade: buscai em primeiro lugar o reino de Deus e Sua justiça e

tudo mais vos será dado.

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Vinde a mim todos vós que sofreis e vos achaissobrecarregados e eu vos aliviarei.

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Bem-aventurados os que choram e sofrem porque serão consolados.

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O filho de Deus veio buscar e salvar o quese havia perdido.

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Eu sou o grande médico das almas e venho trazer-vos o remédio que vos há de curar. Os

fracos, os sofredores e os enfermos são os meus filhos prediletos.

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Das ovelhas que meu Pai me confiou, nenhuma se perderá.

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Vossas almas não estão esquecidas; eu, odivino jardineiro, as cultivo no silêncio

dos vossos pensamentos.

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Deus atende aos humildes e dá força aosaflitos. Junto de cada lágrima Ele colocou

um bálsamo que consola.

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Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância.

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Nada fica perdido no reino do nosso Pai e osvossos suores e misérias formam o tesouro que vos tornará ricos nas esferas superiores, onde aluz substitui as trevas e onde o mais desnudo

dentre todos vós será talvez o mais resplandecente.

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Venho instruir e consolar os pobres deserdados.Venho dizer-lhes que elevem a sua resignação ao nível de suas provas, mas que esperem, pois que também a eles os anjos consoladores lhes

virão enxugar as lágrimas.

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Imagina-te sentado ao lado de Jesus neste banco. Conta-lhe tuas amarguras e ouvirás muito mais da Sua poesia divina e consoladora.

Page 22: Amarguras

Certamente ele te falará dos lindos campos quete esperam após teus sofrimentos e repetirá a promessa que nos fez há séculos: jamais vos

deixarei órfãos.Estarei convosco até a consumação dos séculos.

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Verás então que as amarguras são os segundos de sede na caminhada até Ele. Que mais sedento estará quem te fez sofrer; que na vida deves ser como um apanhador de sementes e que de nada vale tê-las em mãos se não as enterrares em terra fértil. Poderás enfim considerar-te um iniciado nos mistérios da vida.

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