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Estudos do Evangelho Capítulo 5 – Bem aventurados os aflitos - item 1 ao 10 Leonardo Pereira

Estudos do evangelho - Bem Aventurados os Aflitos

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Projeto Quartas com Evangelho do Grupo Espírita Lamartine Palhano Jr em Vitória. Por Leonardo Pereira

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Page 1: Estudos do evangelho - Bem Aventurados os Aflitos

Estudos do Evangelho Capítulo 5 – Bem aventurados os aflitos - item 1 ao 10

Leonardo Pereira

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Justiça das Aflições

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1 – Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.

Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos. Bem-aventurados os que padecem perseguição por amor da justiça,

porque deles é o Reino dos Céus. (Mateus,

V: 5, 6 e 10).

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2 – Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus. Bem-aventurados

os que agora tendes fome, porque sereis fartos. Bem-

aventurados vós, que agora chorais, porque rireis. (Lucas, VI: 20 e

21)

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Mas ai de vós, ricos, porque tendes no fundo a vossa

consolação. Ai de vós, os que estais fartos, porque tereis fome.

Ai de vós, os que agora rides, porque gemereis e chorareis.

(Lucas, VI: 24 e 25).

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As bem-aventuranças

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As bem-aventuranças são declarações de bênçãos pronunciadas por Jesus no

início do Sermão da Montanha.

são os ensinamentos que, de acordo com o Evangelho segundo

Mateus, Jesus pregou no Sermão da Montanha, e, que de acordo com

o Evangelho segundo Lucas, Jesus pregou no Sermão da Planície, para ensinar e

revelar aos homens a verdadeira felicidade.

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A palavra grega traduzida por "bem-aventurado" significa "bem-estar e

prosperidade espiritual".

Cada bem-aventurança consiste de duas partes:

uma condição e um resultado.

1 - Aqueles que experimentam a primeira parte de uma bem-aventurança (os pobres, os que

choram, os mansos, os com fome de justiça, os misericordiosos, os puros, os pacíficos e os

perseguidos)

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Cada bem-aventurança consiste de duas partes:

uma condição e um resultado.

também experimentarão a segunda parte da bem-aventurança (reino dos

céus, conforto, herdarão a terra, saciados, misericórdia, verão a Deus, chamados filhos de Deus, herdarão o

reino dos céus).

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condição e resultado.

Em quase todos casos, as frases são familiares ao Velho Testamento, mas o

sermão de Jesus as eleva à condição de um novo ensinamento.

No conjunto, as bem-aventuranças apresentam um novo conjunto de ideais, com

foco no amor e humildade, ecoando ensinamentos de espiritualidade e

compaixão.

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Como ver Justiça nas aflições?

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As compensações que Jesus promete aos aflitos da Terra só podem

realizar-se na vida futura. Sem a certeza do porvir, essas máximas seriam um contrassenso, ou mais

ainda, seriam um engodo.

Mesmo com essa certeza, compreende-se dificilmente a

utilidade de sofrer para ser feliz. Diz-se que é para haver mais mérito.

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Mas então se pergunta por que uns sofrem mais do que outros;

por que uns nascem na miséria e outros na opulência, sem nada terem feito para justificar essa

posição; por que para uns nada dá certo, enquanto para outros tudo

parece sorrir?

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Mas o que ainda menos se compreende é ver os bens e os males tão desigualmente distribuídos entre

o vício e a virtude; ver homens virtuosos sofrer ao lado de malvados que prosperam. A fé no futuro pode consolar e proporcionar paciência, mas não explica essas anomalias,

que parecem desmentir a justiça de Deus.

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Entretanto, desde que se admite a existência de Deus,

não é possível concebê-lo sem suas perfeições. Ele deve ser todo poderoso, todo justiça, todo bondade, pois sem isso

não seria Deus.

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E se Deus é soberanamente justo e bom, não pode agir por capricho ou com

parcialidade.

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As vicissitudes da vida têm, pois, uma causa, e como Deus é justo, essa causa deve ser justa. Eis do que todos devem

compenetrar-se.

Deus encaminhou os homens na compreensão dessa causa pelos ensinos

de Jesus, e hoje, considerando-os suficientemente maduros para

compreendê-la, revela-a por completo através do Espiritismo, ou seja, pela voz

dos Espíritos.

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Causas Atuais das Aflições

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As vicissitudes da vida são de duas espécies, ou, se quisermos, tem duas

origens bem diversas, que importa distinguir: umas têm sua causa na vida

presente; e a outra, fora desta vida.

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Remontando à fonte dos malesterrenos, reconhece-se que muitos sãoas consequências naturais do caráter eda conduta daqueles que os sofrem.Quantos homens caem por sua própriaculpa!

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Quantos são vítimas de suaimprevidência, de seu orgulho e de suaambição! Quantas pessoas arruinadaspor falta de ordem, de perseverança,por mau comportamento ou por teremlimitado os seus desejos!

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Quantas uniões infelizes, porque resultaram dos cálculos do interesse

ou da vaidade, nada tendo com isso o coração!

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Quantos pais infelizes com os filhos, por não terem combatido as suas más

tendências desde o princípio.

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A quem, portanto, devem todas essas aflições, senão a si mesmos? O homem é,

assim, num grande número de casos o autor de seus próprios infortúnios

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Mas, em vez de reconhecê-lo, acha mais simples, e menos humilhante para

a sua vaidade, acusar a sorte, a Providência, a falta de oportunidade,

sua má estrela, enquanto, na verdade, sua má estrela é a sua própria incúria.

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Causas Anteriores das Aflições

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Mas se há males, nesta vida, de que o homem é a própria causa, há também

outros que, pelo menos em aparência, são estranhos à sua vontade e parecem

golpeá-lo por fatalidade.

Assim, por exemplo:

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A perda de entes queridos e dos que sustentam a

família.

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Os acidentes que nenhuma previdência pode evitar.

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Os revezes da fortuna, que frustram todas as medidas de

prudência.

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Os flagelos naturais.

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E ainda as doenças de nascença, sobretudo aquelas que tiram aos

infelizes a possibilidade de ganhar a vida pelo trabalho: as deformidades, a

idiota, a imbecilidade etc.

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Entretanto, em virtude do axioma de

que todo efeito tem uma

causa, essas misérias são efeitosque devem ter a sua causa, e desde

que se admita a existência de um

Deus justo, essa causa deve ser justa.

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Ora a causa sendo sempre anterior ao

efeito, e desde que não se encontra na vida atual,

é que pertence a uma existência precedente.

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Reencarnação

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Por outro lado, Deus não podendo punir pelo bem o que se fez, nem pelo mal que não se fez, se somos punidos, é que fizemos o mal. E se

não fizemos o mal nesta vida, é que o fizemos em outra. Esta é uma alternativa a que não podemos

escapar, e na qual a lógica nos diz de que lado está à justiça de Deus.

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O homem não é, portanto, punido sempre, ou

completamente punido, na sua existência presente,

mas jamais escapa às consequências de suas

faltas.

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A prosperidade do mau é apenas momentânea, e se ele não expia hoje, expiará amanhã, pois aquele que

sofre está sendo submetido à expiação do

seu próprio passado.

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A desgraça que, à primeira vista, parece imerecida,

tem portanto a sua razão de ser, e aquele que sofre

pode sempre dizer: “Perdoai-me, Senhor, porque eu pequei”..

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Os sofrimentos produzidos por causas anteriores são

sempre, como os decorrentes de causas

atuais, uma consequência natural da própria falta

cometida.

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Quer dizer que, em virtude de uma rigorosa

justiça distributiva, o homem sofre aquilo que fez os outros sofrerem.

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Se ele foi duro e desumano, poderá ser,

por sua vez, tratado com dureza e

desumanidade.

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Se foi orgulhoso, poderá nascer numa

condição humilhante.

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Se foi avarento, egoísta, ou se empregou mal a sua fortuna, poderá ver-se privado do necessário.

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se foi mau filho, poderá sofrer com os próprios

filhos; e assim por diante.

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PoderáFuturo do presente

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Não se deve crer, entretanto, que todo

sofrimento por que se passa neste mundo seja

necessariamente o indício de uma determinada falta.

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trata-se frequentemente de simples provas

escolhidas pelo Espírito, para acabar a sua

purificação e acelerar o seu adiantamento.

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Assim, a expiação serve sempre de prova, mas a

prova nem sempre é uma expiação.

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Mas provas e expiações são sempre sinais de uma inferioridade relativa, pois aquele que é perfeito não

precisa ser provado.

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As provas da vida fazem progredir, quando bem

suportadas; como expiações, apagam as

faltas e purificam...

Resignação

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são o remédio que limpa a ferida e cura o doente, e quanto mais grave o mal, mais enérgico deve ser o

remédio.

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Como vai sua medicação?