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125 (n.165), “Cristo, nossa Páscoa” (n.166), “Glória a Cristo ressuscitado” (n.172), “O Senhor ressurgiu” (n.173), “Aleluia, vitória” (n.175), “Cristo venceu” (n.176), “Cristo ressuscitou” (n.178), “Ó morte, estás vencida” (n.179), “Vem, Espírito Santo” (n.187) e “O Espírito do Senhor” (n.190). Os organizadores do ODC aproveitaram ainda, para o Ciclo da Páscoa, fazendo algumas adaptações, os seguintes hinos da “Oração do Tempo Presente”: “Sol resplendente” (n.139), “Tomaste nos ombros” (n.141), “Nuvem de fogo” (n.174) e “Senhor, venceste a morte” (n.177). Há ainda hinos de autores diversos, como “Jesus erguendo-se” (n.153), “Deus de amor” (n.154), das antigas “Fichas Pastorais”, “Mãe de Jesus transpassada” (n.155), “Um certo dia” (n.156), “Povo meu” (n.161), que é outra versão dos “Lamentos do Senhor”, “Na tarde da espera” (n.163), uma segunda versão da “Sequência pascal” (n.168), “À festa do Cordeiro” (n.171), hino da Liturgia das Horas para as Vésperas do dia da Páscoa, “Festa da Ressurreição” (n.180) e “Madrugada da Ressurreição” (n.181), da autoria de Zé Vicente, “Senhor e Criador”(n.186), “Vinde Espírito de Deus” (n.188), “Nós estamos aqui reunidos” (n.189), “Renova a criação’ (n.191), Xemá, xemá, Israel” (n.191 a ). Consta, enfim, entre estes hinos, uma canção que pertence à Música Popular Brasileira, proposta para ser cantada antes do início da Vigília Pascal, em volta da fogueira, à espera da Páscoa: “Hoje eu quero a rosa” (n.164) de Dolores Duran. Esta canção e “Na tarde da espera” (n.163) falam de memória-presença-espera, trinômio da Vigília Pascal, que é enriquecida com a realidade do Cristo crucificado- ressuscitado, páscoa de nossa salvação. Observamos que os textos dos hinos indicados para a Quaresma, “tempo favorável” para a redescoberta e aprofundamento do autêntico “discipulado de Jesus”, apontam o caminho de fé-conversão para Cristo, que se faz servo obediente ao Pai até a morte de cruz. Ao cantar, por exemplo, “Mudai de vida, mudai, convertei-vos de coração” (n.137); “Pecador, agora é tempo... serve a Deus, acolhe a graça, já não sejas pecador” (n.145); “Vem, vem pecador, vem à penitência, se queres de Deus obter clemência” (n.146) a comunidade se sente fortemente chamada à conversão. É verdade que o caráter de dor, culpa e expiação faz parte das culturas populares e da condição humana. Seria alienante imaginar a festa sem luta. Mas, seria equivocada uma visão da Quaresma que não deixasse claro o seu termo pascal: Cristo morto e ressuscitado. Durante séculos vinha-se acentuando a morte em detrimento da ressurreição. Porém, o Vaticano II redescobre a unidade entre os dois aspectos do mesmo mistério - paixão e ressurreição - como vemos nestes versos e em tantos outros: “Pascal Cordeiro, que libertas a todos do exílio, vieste resgatar as ovelhas perdidas... Que a tua Páscoa cantemos” (n. 139), “Senhor, tua santa paixão

Fogueira

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(n.165), “Cristo, nossa Páscoa” (n.166), “Glória a Cristo ressuscitado” (n.172), “O Senhor

ressurgiu” (n.173), “Aleluia, vitória” (n.175), “Cristo venceu” (n.176), “Cristo ressuscitou”

(n.178), “Ó morte, estás vencida” (n.179), “Vem, Espírito Santo” (n.187) e “O Espírito do

Senhor” (n.190).

Os organizadores do ODC aproveitaram ainda, para o Ciclo da Páscoa, fazendo

algumas adaptações, os seguintes hinos da “Oração do Tempo Presente”: “Sol resplendente”

(n.139), “Tomaste nos ombros” (n.141), “Nuvem de fogo” (n.174) e “Senhor, venceste a morte”

(n.177). Há ainda hinos de autores diversos, como “Jesus erguendo-se” (n.153), “Deus de

amor” (n.154), das antigas “Fichas Pastorais”, “Mãe de Jesus transpassada” (n.155), “Um certo

dia” (n.156), “Povo meu” (n.161), que é outra versão dos “Lamentos do Senhor”, “Na tarde da

espera” (n.163), uma segunda versão da “Sequência pascal” (n.168), “À festa do Cordeiro”

(n.171), hino da Liturgia das Horas para as Vésperas do dia da Páscoa, “Festa da Ressurreição”

(n.180) e “Madrugada da Ressurreição” (n.181), da autoria de Zé Vicente, “Senhor e

Criador”(n.186), “Vinde Espírito de Deus” (n.188), “Nós estamos aqui reunidos” (n.189),

“Renova a criação’ (n.191), Xemá, xemá, Israel” (n.191 a ). Consta, enfim, entre estes hinos,

uma canção que pertence à Música Popular Brasileira, proposta para ser cantada antes do início

da Vigília Pascal, em volta da fogueira, à espera da Páscoa: “Hoje eu quero a rosa” (n.164) de

Dolores Duran. Esta canção e “Na tarde da espera” (n.163) falam de memória-presença-espera,

trinômio da Vigília Pascal, que é enriquecida com a realidade do Cristo crucificado-

ressuscitado, páscoa de nossa salvação.

Observamos que os textos dos hinos indicados para a Quaresma, “tempo

favorável” para a redescoberta e aprofundamento do autêntico “discipulado de Jesus”, apontam

o caminho de fé-conversão para Cristo, que se faz servo obediente ao Pai até a morte de cruz.

Ao cantar, por exemplo, “Mudai de vida, mudai, convertei-vos de coração” (n.137); “Pecador,

agora é tempo... serve a Deus, acolhe a graça, já não sejas pecador” (n.145); “Vem, vem

pecador, vem à penitência, se queres de Deus obter clemência” (n.146) a comunidade se sente

fortemente chamada à conversão.

É verdade que o caráter de dor, culpa e expiação faz parte das culturas populares e

da condição humana. Seria alienante imaginar a festa sem luta. Mas, seria equivocada uma

visão da Quaresma que não deixasse claro o seu termo pascal: Cristo morto e ressuscitado.

Durante séculos vinha-se acentuando a morte em detrimento da ressurreição. Porém, o Vaticano

II redescobre a unidade entre os dois aspectos do mesmo mistério - paixão e ressurreição - como

vemos nestes versos e em tantos outros: “Pascal Cordeiro, que libertas a todos do exílio, vieste

resgatar as ovelhas perdidas... Que a tua Páscoa cantemos” (n. 139), “Senhor, tua santa paixão