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31 JANEIRO 2016 – IV Domingo do Tempo Comum – Ano C Leituras: 1ª Jer 1,4-5.17-19 1 Cor 12,31-13,13 Evangelho: Lc 4,21-30 AVISOS Sexta 5 fevereiro – ARROZ A CORRER 20h00 – No Centro Paroquial Encontro/convívio para TODOS os Agentes da Pastoral. Se és agente da Pastoral, (Catequista, Ministro Extraordinário da Comunhão, Leitor, Zeladora, Grupo da Limpeza, Grupos Corais, Acólitos, Equipas de Zona, Mensageiros, Conselho Económico, Equipa de Animação, Grupo Preparação Batismos…) aparece e não te esqueças de preparar uma animação. Para haver um mínimo de preparação prévia inscreve-te junto do responsável pelo serviço, junto da Sacristã ou com a Mª do Carmo até quarta feiral. “Hoje nota-se em muitos agentes pastorais, mesmo pessoas consagradas, uma preocupação exacerbada pelos espaços pessoais de autonomia e relaxamento, que leva a viver os próprios deveres como mero apêndice da vida, como se não fizessem parte da própria identidade. Ao mesmo tempo, a vida espiritual confunde-se com alguns momentos religiosos que proporcionam algum alívio, mas não alimentam o encontro com os outros, o compromisso no mundo, a paixão pela evangelização. Assim, é possível notar em muitos agentes evangelizadores – não obstante rezem – uma acentuação do individualismo, uma crise de identidade e um declínio do fervor. São três males que se alimentam entre si.” (cf. A Alegria do Evangelho,78. Papa Francisco). Salmo: A minha boca proclamará a vossa salvação.O tema da liturgia deste domingo convida a refletir sobre o “caminho do profeta”: caminho de sofrimento, de solidão, de risco, mas também caminho de paz e de esperança, porque é um caminho onde Deus está. A liturgia de hoje assegura ao “profeta” que a última palavra será sempre de Deus: “não temas, porque Eu estou contigo para te salvar”. A primeira leitura apresenta a figura do profeta Jeremias. Escolhido, consagrado e constituído profeta por Jahwéh, Jeremias vai defrontar todo o tipo de dificuldades; mas não desistirá de concretizar a sua missão e de tornar uma realidade viva no meio dos homens a Palavra de Deus. A segunda leitura parece um tanto desenquadrada desta temática: fala do amor – o amor desinteressado e gratuito – apresentando-o como a essência da vida cristã. Pode, no entanto, ser entendido como um aviso ao “profeta” no sentido de se deixar guiar pelo amor e nunca pelo próprio interesse… Só assim a sua missão fará sentido. O Evangelho apresenta-nos o profeta Jesus, desprezado pelos habitantes de Nazaré (eles esperavam um Messias espetacular e não entenderam a proposta profética de Jesus). O episódio anuncia a rejeição de Jesus pelos judeus e o anúncio da Boa Nova a todos os que estiverem dispostos a acolhê-la – sejam pagãos ou judeus. “Nenhum profeta é bem recebido na sua terra”. Os habitantes de Nazaré julgam conhecer Jesus, viram-n’O crescer, sabem identificar a sua família e os seus amigos mas, na realidade, não perceberam a profundidade do seu mistério. Trata-se de um conhecimento superficial, teórico, que não leva a uma verdadeira adesão à proposta de Jesus. Na realidade, é uma situação que pode não nos ser totalmente estranha: lidamos todos os dias com Jesus, somos capazes de falar algumas horas sobre Ele; mas a sua proposta tem impacto em nós e transforma a nossa existência? O “caminho do profeta”: é um caminho onde se lida, permanentemente, com a incompreensão, com a solidão, com o risco… É, no entanto, um caminho que Deus nos chama a percorrer, na fidelidade à sua Palavra. Temos a coragem de seguir este caminho? (Dehonianos) Durante a semana: Cartório: das 18h00 às 20h00 Quarta e Sexta-feira. Missas: 07h30 Quarta e Sexta-feira.

Folha informativa 31-01-2016

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31 JANEIRO 2016 – IV Domingo do Tempo Comum – Ano C

Leituras: 1ª Jer 1,4-5.17-19 2ª 1 Cor 12,31-13,13 Evangelho: Lc 4,21-30

AVISOS

Sexta 5 fevereiro – ARROZ A CORRER 20h00 – No Centro Paroquial Encontro/convívio para TODOS os Agentes da Pastoral.

Se és agente da Pastoral, (Catequista, Ministro Extraordinário da Comunhão, Leitor, Zeladora, Grupo da Limpeza, Grupos Corais, Acólitos, Equipas de Zona, Mensageiros, Conselho Económico, Equipa de Animação, Grupo Preparação Batismos…) aparece e não te esqueças de preparar uma animação. Para haver um mínimo de preparação prévia inscreve-te junto do responsável pelo serviço, junto da Sacristã ou com a Mª do Carmo até quarta feiral. “Hoje nota-se em muitos agentes pastorais, mesmo pessoas consagradas,

uma preocupação exacerbada pelos espaços pessoais de autonomia e

relaxamento, que leva a viver os próprios deveres como mero apêndice da

vida, como se não fizessem parte da própria identidade. Ao mesmo tempo, a

vida espiritual confunde-se com alguns momentos religiosos que

proporcionam algum alívio, mas não alimentam o encontro com os outros, o

compromisso no mundo, a paixão pela evangelização. Assim, é possível notar

em muitos agentes evangelizadores – não obstante rezem – uma acentuação

do individualismo, uma crise de identidade e um declínio do fervor. São três

males que se alimentam entre si.” (cf. A Alegria do Evangelho,78. Papa Francisco).

Salmo: “A minha boca proclamará a vossa salvação.”

O tema da liturgia deste domingo convida a refletir sobre o “caminho do profeta”: caminho de sofrimento, de solidão, de risco, mas também caminho de paz e de esperança, porque é um caminho onde Deus está. A liturgia de hoje assegura ao “profeta” que a última palavra será sempre de Deus: “não temas, porque Eu estou contigo para te salvar”. A primeira leitura apresenta a figura do profeta Jeremias. Escolhido, consagrado e constituído profeta por Jahwéh, Jeremias vai defrontar todo o tipo de dificuldades; mas não desistirá de concretizar a sua missão e de tornar uma realidade viva no meio dos homens a Palavra de Deus. A segunda leitura parece um tanto desenquadrada desta temática: fala do amor – o amor desinteressado e gratuito – apresentando-o como a essência da vida cristã. Pode, no entanto, ser entendido como um aviso ao “profeta” no sentido de se deixar guiar pelo amor e nunca pelo próprio interesse… Só assim a sua missão fará sentido. O Evangelho apresenta-nos o profeta Jesus, desprezado pelos habitantes de Nazaré (eles esperavam um Messias espetacular e não entenderam a proposta profética de Jesus). O episódio anuncia a rejeição de Jesus pelos judeus e o anúncio da Boa Nova a todos os que estiverem dispostos a acolhê-la – sejam pagãos ou judeus. “Nenhum profeta é bem recebido na sua terra”. Os habitantes de Nazaré julgam conhecer Jesus, viram-n’O crescer, sabem identificar a sua família e os seus amigos mas, na realidade, não perceberam a profundidade do seu mistério. Trata-se de um conhecimento superficial, teórico, que não leva a uma verdadeira adesão à proposta de Jesus. Na realidade, é uma situação que pode não nos ser totalmente estranha: lidamos todos os dias com Jesus, somos capazes de falar algumas horas sobre Ele; mas a sua proposta tem impacto em nós e transforma a nossa existência? O “caminho do profeta”: é um caminho onde se lida, permanentemente, com a incompreensão, com a solidão, com o risco… É, no entanto, um caminho que Deus nos chama a percorrer, na fidelidade à sua Palavra. Temos a coragem de seguir este caminho? (Dehonianos)

Durante a semana:

Cartório: das 18h00 às 20h00 Quarta e Sexta-feira. Missas: 07h30 Quarta e Sexta-feira.