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1º trimestre de 2017 lição 11 12 de março de 2017 Título: A Igreja de Jesus Cristo — Sua origem, doutrina, ordenanças e destino eterno Comentarista: Alexandre Coelho

Lbj lição 11 a igreja e a política

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1º trimestre de 2017 lição 11 12 de março de 2017

Título:  A Igreja de Jesus Cristo — Sua origem, doutrina,

ordenanças e destino eterno

Comentarista: Alexandre Coelho

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Texto do

 Dia

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Verdade 

pratica

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AGENDA DE LEITURA

SEXTA — At 5.29Importa obedecer a Deus

QUARTA — 1Tm 2.1,2A igreja e a oração pelos governantes

SEGUNDA — Ef 6.12O combate da igreja é espiritual

TERÇA — Lc 7.8Homens sujeitos às autoridades

QUINTA — Jo 19.11Todo poder humano é dado por Deus

SÁBADO — 1Pe 2.17Honrai o rei

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Obj

etiv

osMOSTRAR que as autoridades são 

constituídas por Deus, por isso devemos nos 

submeter a elas;

APONTAR Daniel como um exemplo de servo 

no exílio;

COMPREENDER como se deu a administração 

de José no Egito.

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 Romanos 13.1-7. 1 — Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus.2 — Por isso, quem resiste à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação.3 — Porque os magistrados não são terror para as boas obras, mas para as más. Queres tu, pois, não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela.4 — Porque ela é ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus e vingador para castigar o que faz o mal.5 — Portanto, é necessário que lhe estejais sujeitos, não somente pelo castigo, mas também pela consciência.6 — Por esta razão também pagais tributos, porque são ministros de Deus, atendendo sempre a isto mesmo.7 — Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra.

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Introdução

O homem é um ser político, e, como tal, tem necessidade de se relacionar com outros de sua espécie. Deus estabelece autoridades para que governem e façam justiça no mundo, a fim de que haja ordem e boa convivência entre os homens. Mas até que ponto os cristãos devem se sujeitar às autoridades? Quais são as 

obrigações delas diante de Deus? É possível um cristão ser do meio governamental e manter sua integridade? E os deveres dos cristãos para com os 

governos? Sobre esses assuntos trataremos nesta lição.

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I. AS AUTORIDADES CONSTITUÍDAS E A SUBMISSÃO A ELAS

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OS DEVERES DAS AUTORIDADES.

Autoridades existem para trazer ordem para a sociedade. Sem organização, leis e instituições que as façam ser cumpridas, a vida em sociedade se torna inviável. As autoridades precisam também zelar pelo bem-estar de todos.Em nosso sistema político, no qual o Estado é dirigido por governantes e legisladores eleitos pelo povo, os que ocupam cargos púbicos devem exercer seus mandatos em prol do bem comum, agindo com transparência e honestidade em suas atribuições. Bons governantes são queridos pelo povo, mas os maus são uma vergonha para qualquer nação.

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ORANDO PELAS AUTORIDADES.

Autoridades  e  pessoas  que  estão  em  posição  de  evidência  necessitam  de nossas  orações.  Paulo  recomendou  a  Timóteo  que  “antes  de  tudo,  que  se façam  deprecações,  orações,  intercessões  e  ações  de  graças  por  todos  os homens,  pelos  reis  e  por  todos  os  que  estão  em  eminência,  para  que tenhamos uma vida quieta  e  sossegada,  em  toda a piedade e honestidade. Porque isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador, que quer que todos  os  homens  se  salvem  e  venham ao  conhecimento  da  verdade”  (1Tm 2.1-4).Estar  em  posição  de  poder  expõe-nos  a  diversas  situações  que,  de  outra forma, provavelmente não seríamos tentados pela corrupção, pelo dinheiro, pela manipulação do poder com finalidades diversas daquelas para as quais somos chamados. As autoridades precisam ser alvo da oração dos santos, não apenas para que ajam de forma correta, mas para que pensem e governem para os que, nelas, depositaram toda a confiança.

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A SUJEIÇÃO ÀS AUTORIDADES.

A sujeição às autoridades é um mandamento bíblico (Rm 13.1). Deus nos ordena  que  respeitemos  as  autoridades  constituídas.  Se  desejamos  ter um  viver  quieto,  devemos  cumprir  as  nossas  obrigações  em  todos  os aspectos, para não darmos mau testemunho. Uma de nossas obrigações, como cidadãos, é escolher aqueles que nos governarão. Essa escolha não deve ser leviana, pois colocando no poder pessoas sem integridade e sem temor  de  Deus,  nós  mesmos  seremos  atingidos:  “Quando  os  justos  se engrandecem,  o  povo  se  alegra, mas,  quando  o  ímpio  domina,  o  povo suspira” (Pv 29.2).Não  podemos  esquecer  também  de  que  devemos  maior  submissão  a Deus.  Somos  cidadãos  dos  céus,  e  se  tivermos  de  escolher  entre submeter-nos  a  leis  injustas  e  obedecer  a  Deus,  vale  o  que  disse  o apóstolo Pedro, quando instado a não mais falar de Jesus: “Mais importa obedecer a Deus do que aos homens” (At 5.29).

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A história da Bíblia nos mostra que uma pessoa

sem o temor de Deus, colocada em posição de poder, faz com que sua

nação sofra.

Pense

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As pessoas que ocupam cargos públicos devem

saber que há um Deus nos céus, que a tudo observa e

recompensa, tanto em relação ao bem quanto em

relação ao mal.

Ponto importante!

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II. DANIEL, EXEMPLO DE SERVO NO EXÍLIO

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Daniel.

Era um jovem hebreu levado à Babilônia depois que Jerusalém foi sitiada  por  Nabucodonosor  (Dn  1.1).  Esse  jovem  pertencia  à linhagem nobre de  Israel, e  foi  levado cativo à Babilônia para ser treinado  na  língua  e  na  cultura  dos  caldeus.  Seu  traslado  tinha como objetivo forçá-lo a portar-se como nobre de outra cultura.Conforme Daniel 1.3,4, os moços a serem levados para a Babilônia deveriam  ser  “dos  filhos  de  Israel,  e  da  linhagem  real,  e  dos nobres,  jovens  em  quem  não  houvesse  defeito  algum,  formosos de  aparência,  e  instruídos  em  toda  a  sabedoria,  e  sábios  em ciência, e entendidos no conhecimento, e que tivessem habilidade para  viver  no  palácio  do  rei,  a  fim de que  fossem ensinados nas letras  e  na  língua  dos  caldeus”.  As  características  eram  bem específicas e inerentes à vida política: Saber viver no palácio com inteligência e sabedoria.

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DANIEL, O PROFETA

Ele se destaca nas Sagradas Escrituras por, entre outras coisas, sua atividade  profética.  Esse  servo  de  Deus  passou  por  três imperadores, e  se manteve  íntegro em seu  trabalho político. Sua vida  de  graça  e  seu  exemplo  nos mostra  que  é  possível  ser  um homem, ou mulher de Deus, no mundo político. Como homem de Deus, advertiu a Nabucodonosor a que agisse de forma correta em seu  reino  antes  de  o  monarca  pagar  um  alto  preço  por  sua arrogância:  “Portanto,  ó  rei,  aceita  o meu  conselho  e  desfaze  os teus  pecados  pela  justiça  e  as  tuas  iniquidades,  usando  de misericórdia  para  com  os  pobres,  e  talvez  se  prolongue  a  tua tranquilidade” (Dn 4.27).

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DANIEL, O HOMEM PÚBLICO

Daniel não foi somente um profeta, e esse é o segundo motivo que o destaca nas Escrituras. Ele foi um homem público conhecido por sua integridade. Pela sua formação, estava apto a atuar na esfera governamental, e, pelo caráter como homem de Deus,  foi um exemplo de gestor  e  conselheiro;  não  se  furtou  a  ser  usado  por  Deus  para  repreender  e  advertir governantes ímpios.A Bíblia diz que o  rei Dario tinha a  intenção de  torná-lo um  funcionário público de maior destaque  ainda  (Dn  6.1-3). Mas  os  seus  opositores  buscaram  algo  que  desabonasse  sua conduta:  “Então,  os  príncipes  e  os  presidentes  procuravam achar  ocasião  contra Daniel  a respeito do  reino; mas não podiam achar ocasião ou culpa alguma; porque ele era fiel,  e não  se  achava  nele  nenhum  vício  nem  culpa.  Então,  estes  homens  disseram:  Nunca acharemos ocasião alguma contra este Daniel, se não a procurarmos contra ele na lei do seu Deus”  (Dn  6.4,5).  De  fato,  Daniel  era  um  homem  de  comprovada  integridade  moral  e espiritual.  Deus,  nessa  ocasião,  livra  Daniel  na  cova  dos  leões,  pune  seus  adversários  e concede  ao  seu  servo  mais  tempo  para  dar  testemunho  do  Deus  de  Israel  em  terra estrangeira, além de revelar ao profeta muitas coisas que haveriam de ocorrer no fim dos tempos.

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Tanto quanto profeta, Daniel foi

um exemplo de administrador

público em toda a sua vida.

Pense

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É possível ser um homem ou mulher que

tome decisões que agradem a Deus em

qualquer lugar, inclusive nos meios políticos e

governamentais.

Ponto importante!

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III. JOSÉ, ADMINISTRADOR NO EGITO

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JOSÉ.

Ele era filho de Jacó e bisneto de Abraão. Criado em uma família com  vários  filhos  de  várias  mulheres,  José  foi  educado  como  o preferido de seu pai (Gn 37.3). Após ter sonhado duas vezes que, um  dia,  estaria  em  posição  de  autoridade,  seus  irmãos  o venderam  como  escravo  e  fizeram de  sua  vida  uma  sucessão  de tormentos (Gn 37.1-36). Ele foi escravo e presidiário no Egito, mas nessas  duas  situações,  vemos  que  Deus  era  com  José,  tanto  na casa de Potifar, como escravo, quanto na prisão  (Gn 39.2,21). Do cárcere, Deus o exaltou,  levando-o à presença de Faraó, onde foi colocado como o segundo homem no comando do Egito.

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JOSÉ, LÍDER NO EGITO

Após chegar a uma posição de destaque, José teve de  lidar  com  a  política  egípcia  para  colocar  seus projetos  em  voga,  conseguindo  estocar  alimentos para  os  períodos  de  fome  na  terra  (Gn  41.48,49). Além disso, comprou terras para Faraó, e orientou a divisão  de  víveres  para  os  habitantes  do  Egito  e àqueles que, para lá, iam para comprar alimentos.

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JOSÉ, O GOVERNADOR

Como a fome naqueles dias se tornou impiedosa, os irmãos de José foram ao Egito adquirir alimentos, e se depararam com José, sem o saber. Como governador do Egito, José poderia usar de suas prerrogativas políticas para castigar seus irmãos pelo mal que lhe fizeram. Eles chegaram a dizer, em outras palavras, que José estava morto: “[...] Nós, teus servos, somos doze irmãos, filhos de um varão da terra de Canaã; e eis que o mais novo está com nosso pai, hoje; mas um já não existe” (Gn 42.13). Depois José se deu a conhecer a eles, trouxe-os para serem preservados no Egito e reencontrou seu pai,  Jacó, em um dos encontros mais marcantes das Sagradas Escrituras: “Então, José aprontou o seu carro e subiu ao encontro de Israel, seu pai, a Gósen. E, mostrando-se-lhe, lançou-se ao seu pescoço e chorou sobre o seu pescoço,  longo tempo. E  Israel disse a José: Morra eu agora, pois  já tenho visto o teu rosto,  que  ainda  vives”  (Gn  46.29,30).  Apesar  de  tudo,  José  perdoou  seus  irmãos,  se  fez conhecer, reencontrou seu pai e fez com que sua família fosse preservada no Egito. E como homem de Deus, profetizou:  “Certamente, vos visitará Deus, e  fareis  transportar os meus ossos daqui” (Gn 50.25). Mesmo podendo se utilizar do poder que tinha nas mãos, punindo seus próprios irmãos por tudo o que fizeram, José preferiu lembrar das promessas feitas a Abraão, e rogou pelos filhos de Israel sobre a terra que Deus lhes daria.

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Deus fez José prosperar em lugares pouco prováveis, e

recompensou sua integridade guardando-o

da morte e tornando-o uma pessoa importante em

terra estranha.

Pense

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José, em seus últimos dias, falou da fidelidade de Deus em relação a retirar o povo de Israel do Egito e leva-lo

à Terra Prometida.

Ponto importante!

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É possível a uma pessoa, em posição de autoridade no mundo político, ser íntegra e trabalhar pelo bem do povo. E, como cristãos, devemos orar por tais 

pessoas, para que exerçam com sabedoria a vocação para a qual foram 

chamadas.

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Hor

a da

rev

isão

1. Quais são os deveres das autoridades?Autoridades existem para trazer ordem para a sociedade. As autoridades precisam também zelar pelo bem-estar de todos. 2. Faça um resumo do nosso sistema político.Em nosso sistema político o Estado é dirigido por governantes e legisladores eleitos pelo povo. 3. É nosso dever orar pelas autoridades? Justifique a resposta com um texto bíblico.Sim. A Palavra de Deus recomenda que “antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens, pelos reis e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade. Porque isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade” (1Tm 2.1-4). 4. A sujeição as autoridades é um dever bíblico?Sim. A sujeição às autoridades é um mandamento bíblico (Rm 13.1). Deus nos ordena que respeitemos as autoridades constituídas. 5. Cite exemplos de servos que exerceram um papel político.Moisés, Daniel e José.