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MEDIUNIDADE & MISTIFICAÇÃO

Mediunidade & Misticismo

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Palestra sobre Mediunidade e Misticismo

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Page 1: Mediunidade & Misticismo

MEDIUNIDADE & MISTIFICAÇÃO

Page 2: Mediunidade & Misticismo

MEDIUNIDADE: - ASPECTOS GERAIS CONCEITO DE: - Mediunidade - Mistificação

MANIFESTAÇÃO MEDIUNICA - Natural ou de prova

MEDIUNISMO E MEDIUNIDADE

ESQUEMA DA UTILIZAÇÃO DO CORPO FÍSICO PELO ESPÍRITO:

OS CENTROS DE FORÇA (Definição de Centros de Força): - Corpo Espiritual: - Centro Coronário: - Centros Secundários: - Centros Vitais e Células: - Epífise: (glândula pineal)

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. Mediunidade é a faculdade humana, natural, pela qual se estabelecem as relações entre os homens e os Espíritos.

. Não é um poder oculto que se desenvolve por meio de práticas rituais ou pelo poder misterioso de um iniciado ou de um guru.

. A mediunidade pertence ao campo da comunicação. Desenvolve-se naturalmente nas pessoas de maior sensibilidade para a captação mental e sensorial de coisas e factos do mundo espiritual que nos cercam e nos afectam com as suas vibrações psíquicas e afectivas.

Mediunidade & Mistificação

MEDIUNIDADE: - ASPECTOS GERAIS

CONCEITO DE MEDIUNIDADE:

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CONCEITO DE MISTIFICAÇÃO - Mistificar:  Quer dizer; enganar , trapacear, burlar, tapear, iludir,iniciar alguém nos mistérios de um culto, torna-lo iniciado, abusar da boa fé.

"Nada, absolutamente nada, ocorre por acaso.Quem se dedica à mediunidade deve, pois, manter-se vigilante e não ignorar jamais a advertência de Erasto contida no cap. XX, item 230, d´O Livro dos Médiuns:

“Melhor será repelir dez verdades do que admitir uma única mentira, uma só teoria falsa”. “As falsas comunicações, que detempos a tempos ele recebe – afirma Divaldo P. Franco –são avisos para que não se considere infalível e não se soberbeça.” (Moldando o Terceiro Milênio, de Fernando Worm, cap. 7, pág. 62.)"

Mediunidade & Mistificação

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DIÁRIO  DE  UM  MÉDIUM Irmão X Quando, por solicitação de amigos, penetramos o quarto de Alfredo Lúcio, para acudi-lo no processo de desencarnação, o diário que o Tempo amarelecera estava aberto e podíamos ler, em trechos curtos, a história de sua experiência.

. 22 de Outubro – Nesta noite inesquecível de 22 de Outubro de 1928, aço, minha profissão de fé. Acompanhei reunião íntima no “Centro Espírita Vicente de Paulo”, na rua Tavares Guerra, 74, aqui no Rio, e pude ouvir a palavra de minha mãe que eu supunha morta. Ela mesma. Falava-me pelo médium, como se estivéssemos em nossa casa do Méier. Chorei muito.

Estou transformado. Sou agora espírita. Peço a Deus me abençoe os Votos solenes de trabalhar pela grande causa. 

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.23 de Outubro – Tentei a mediunidade escrevente e consegui. Maravilhoso! A idéia me escorria da cabeça com a mesma rapidez com que a frase escrita me saía da mão. Recebi confortadora mensagem assinada por D. Amélia Hartley Antunes Maciel, a Baronesa de Três Serros, que foi companheira de infância de minha mãe. Aconselhou-me a aperfeiçoar a mediunidade, a fim de cooperar na Evangelização do povo. Sim, sim, obedecerei...

. 24 de Outubro – Procurei o confrade Rr. Augusto Ramos, da Diretoria do "Vicente de Paulo”, na Ponta do Caju, e falei-lhe de meus planos. Encorajou-me. Foi para mim valioso entendimento espiritual. Quero servir, servir. 

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.25 de Outubro – Congreguei vários irmãos no “Centro”, em animada conversação sobre os desastres morais. A imprensa está repleta de casos tristes. Suicídios, homicídios. Comentamos o imperativo da mediunidade apostólica. EÉ muito sofrimento nascido da ignorância! Deus de Bondade Infinita, darei minha vida pelo esclarecimento doa meus irmãos em Humanidade!...

.26 de Outubro – Avistei-me hoje com o Rr. Leopoldo, Cirne e sua estimada Esposa, na residência deles próprios. Foram amigos de D. Amélia. Oramos. A baronesa comunicou-se, exortando-me ao cumprimento do dever. Convidou-me a estudos sérios. O Sr. Cirze falou-me, bondoso, quanto à necessidade do discernimento.

.27 de Outubro – Continuo a trabalhar ativa-mente na psicografia... 

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.10 de Novembro – O presidente de nossa casa espírita ponderou comigo que é importante não acelerar o desenvolvimento mediúnico. Entretanto, não concordei. A ignorância e a dor esperam por mensagens do Alto. Nas últimas seis noites, recebi páginas e página" do Espírito que se deu a conhecer como sendo Filon, de Atenas, desencarnado na Grécia antiga. Disse-me que tenho grande missão a cumprir... 

.2 de Dezembro – É tanta gente a falar-me sobre estudo, que deixei de freqüentar o “Centro”... Preciso trabalhar, trabalhar. Filon está escrevendo quatro horas diàriamente, por meu intermédio. Está preparando dois livros, através de minhas faculdades. Sim, ele tem razão. O mundo espera, ansioso, a evidência do Plano Espiritual! 

.1 de Janeiro – Entrei no Ano Novo psicografando...

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.29 de Janeiro – Apresentei ao Sr. Leopoldo Cirne os frutos de meu trabalho. Dois livros assinados pelo Espírito de Filon. Um romance e um manual de meditações evangélicas. O Sr. Cirne pediu-me procurá-lo na semana próxima. 

.5 de Fevereiro – Grande decepção! O Sr. Leopoldo Cirne falou-me francamente. Admite que eu esteja ludibriado. Reconhece as minhas qualidades mediúnicas, mas pede que eu estude, afirmando que os livros de Filou são fracos. Acha que é cedo para eu pensar em publicação de livros, que devo amadurecer em conhecimento e experiência para colaborar seriamente com os bons Espíritos. Despedi-me, desapontar... 

.6 de Fevereiro – Procurei o Dr. Guillon Ribeiro, da Federação Espírita Brasileira, que me recebeu, cortês, em sua própria casa. Entreguei-1h os meus originais mediúnicos, rogando opinião. 

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.20 de Fevereiro – Voltei ao Dr. Guillon Ribeiro. Devolveu-me as mensagens, referindo-se, paternal, ao perigo das mistificações e à necessidade de critério, na apresentação de qualquer assunto espírita. Declarou que tenho promissora mediunidade, embora ainda muito verde, e asseverou que devo preparar-me à frente do futuro. Um rapaz, que se achava junto dele, falou em obsessão. Informou que um médium pode ser atacado, sem perceber, pela influência de Espíritos inferiores, assim como planta suscetível de ser assaltada por pragas silenciosas. Compreendi claramente que o moço me considerava obsidiado. Uma ofensa! Saí revoltado.Começo a desiludir-me... 

.4 de Abril – Estou desolado. Ouvi hoje o Dr. Ignácio Bittencourt, pela quarta vez numa semana. Já tenho quatro novos livros do Espírito de Filon, mas o Sr. Bittencourt, que os leu, está do “contra”. Recomendou-me estudo. Deu-me conselhos. Parece que o homenzinho quer entrar em minha vida. Falou-me em reforma íntima, como se eu fosse um criminoso em regeneração...

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.6 de Abril – Conversei com D. Retília, médium experiente, em casa de D. Francisca de Souza, depois de reunião familiar. Parece que ela me viu na conta de uma pessoa irresponsável, pois ofereceu-me longa lista de instruções, explicando que preciso reajustar-me. E falou também na necessidade do estudo... 

.8 de Abril – Não agüento. Qualquer espírita que me encontra, ao invés de ajudar-me, só me fala em estudo e discernimento, em discernimento e estudo... Serei alguma criança? Arre com tanta ponderação!... Se mediunidade é serviço em que devamos atender as exigências de todo mundo, não nasci para ser cachorro de ninguém! Todos os espíritas se julgam com direito de me advertir e reprovar!... Sou um homem sensível... Não posso mais!...Via-se que o livro de notas fora abandonado por muitos anos. Entretanto, logo em seguida aos apontamentos mencionados, estava escrito em tinta fresca : 

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. 6 de Setembro de 1959 – O amado Jesus, quero abraçar agora a luz da mediunidade de que desertei, há mais de trinta anos! Quero cumprir a minha tarefa, Senhor! Perdoa-me o tempo perdido. Dá-me algum, tempo mais!... Preciso de mais tempo, Mestre! Socorre-me! Levanta-me as forças! Prometo servir à verdade durante o resto de minha vida!...Mas o veiculo orgânico de Alfredo Lúcio não conseguira esperar pela concessão, pois finda a nossa rápida leitura, mal tivemos tempo para ajudá-lo a sair do corpo, cujos olhos congestos se fecharam pesadamente para o sono da morte. Do livro Contos Desta e Doutra Vida. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. 

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MANIFESTAÇÕES MEDIUNICAS:

A Mediunidade é uma só, é um todo, mas pode ser encarada em seus vários aspectos funcionais, que são caracterizados como formas

variadas de sua manifestação.

Kardec dividiu-a, para efeito metodológico, em duas grandes áreas bem diferenciadas:

a mediunidade de efeitos físicos e a mediunidade de efeitos inteligentes (1).

Dá-se o nome de manifestações físicas àquelas que se traduzem por efeitos sensíveis, tais como os barulhos, o movimento e o

deslocamento dos corpos sólidos. Podem ser espontâneos ou provocados.

Para que a manifestação seja inteligente é suficiente que prove um acto livre e voluntário, que exprima uma intenção ou responda a um

pensamento (2).

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RESUMO HISTÓRICO:

A faculdade mediúnica, tanto a natural como a de prova, não é fenómeno recente, em que o Espiritismo encontra-se no ápice, mas ao contrário sempre existiu, desde os primórdios da existência do homem.

Por meio dela os Espíritos directores podem interferir na evolução do mundo, orientando-o, guiando-o, protegendo-o (3).

O Professor J. H. Pires faz um estudo detalhado em seu livro “O Espírito e o Tempo”.

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MEDIUNIDADE NATURAL E DE PROVA:

A terminologia espírita adotada por Kardec é simples e precisa. Mas no tocante às duas áreas fundamentais dos fenômenos de efeitos

inteligentes e físicos, seria necessário um acréscimo.

Além da divisão fenoménica, tínhamos a divisão funcional. Possuímos, assim, duas áreas de função mediúnica, designadas como

mediunidade generalizada e mediunato.

A primeira corresponde à mediunidade que todos os seres humanos possuem, e a segunda corresponde à mediunidade de compromisso,

ou seja, de médiuns investidos espiritualmente de poderes mediúnicos para finalidades específicas na encarnação.

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MEDIUNISMO E MEDIUNIDADE:

A expressão mediunismo, criada por Emmanuel, designa as formas primitivas de mediunidade que fundamentam as crenças e religiões

primitivas.

A diferença entre mediunismo e mediunidade está na conscientização do problema mediúnico.

A Mediunidade é o Mediunismo desenvolvido, racionalizado e submetido à reflexão religiosa e filosófica e às pesquisas científicas necessárias ao esclarecimento dos fenómenos, sua natureza e suas

leis (1).

BIBLIOGRAFIA: (1) Pires, J. H. Mediunidade, caps. I a IV.

(2) Kardec, A. O Livro dos Médiuns, caps. II e III. (3) Armond, E. Mediunidade, cap. III.

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ESQUEMA DA UTILIZAÇÃO DO CORPO FÍSICO PELO ESPÍRITO:

1....Os impulsos nervosos (eletromagnéticos) chegam, através dos nervos, ao córtex cerebral, sendo aí registrados.

2......Do córtex os impulsos vão ao tálamo, que funciona como uma chave de ligação entre o córtex e a substância branca.

3......No tálamo, que é comandado diretamente pelo Espírito, faz o julgamento das necessidades psíquicas da conscientização desses

impulsos ou não.

4.Estando o tálamo com a chave ligada ao córtex, todas as sensações passam à substância branca e, portanto, são conscientemente

percebidas.

5. O tálamo, por ordem do Espírito, pode desligar a chave do córtex. Os impulsos continuam chegando normalmente ao córtex, mas não

passam para a substância branca. Por isso o perispírito não toma conhecimento dos impulsos.

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6. As mensagens do Espírito (encarnado ou desencarnado) chegam ao cérebro por intermédio da glândula pineal (ou epífise), e vão do corpo

físico ao Espírito, conforme o processo acima, pela mesma via.

Na mediunidade, ao ligar-se, o espírito comunicante pode querer ocultar do médium o que se passa:

desliga a chave do tálamo, e dá-se a mediunidade inconsciente, pois a comunicação passa directamente pelo córtex para os nervos, exteriorizando-se em palavras faladas (psicofonia) ou escritas

(psicografia).

No entanto, uma disposição orgânica do médium pode causar essa mediunidade independente da vontade do Espírito Comunicante.

BIBLIOGRAFIA: Moreira, H. G. Biologia e Saúde

Pastorino, C. T. Técnica da Mediunidade

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OS CENTROS DE FORÇA DEFINIÇÃO DE CENTROS DE FORÇA: são os receptores e transmissores de energia cósmica e espiritual; alimentadores do metabolismo perispiritual (1).

CORPO ESPIRITUAL: os Espíritos, mesmo no plano dos desencarnados, possuem corpo: perispírito, segundo Kardec, também chamado corpo espiritual, segundo André Luiz.

Nesse corpo estruturam-se os meios pelos quais o Espírito se exprime, por evolução, segundo o grau de desenvolvimento alcançado.

A atividade, a acomodação, as experiências vividas, o conhecimento que gradualmente alcança são os elementos que, segundo leis naturais,desenvolvem “todo o equipamento de recursos automáticos que governam bilhões de entidades microscópicas, a serviço da inteligência” (2).

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CENTRO CORONÁRIO: Localiza-se na região central do cérebro e rege a atividade funcional dos órgãos.  

Assimila os estímulos do Plano Superior, orienta a forma, o movimento,a estabilidade, o metabolismo orgânico e a vida consciencial da almaencarnada ou desencarnada.

Supervisiona ainda os outros centros, todos interligados a ele e entre si.Temos, particularmente, no centro coronário o ponto de interação entreas forças determinantes do Espírito e as forças fisiopsicossomáticasorganizadas (2).

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CENTROS SECUNDÁRIOS:

CEREBRAL - contíguo ao coronário, governa o córtice encefálico na sustentação dos sentidos, a atividade das glândulas endócrinas

e do sistema nervoso; LARÍNGEO - controla a respiração e a fonação;

CARDÍACO - dirige a emotividade e as forças de base; ESPLÊNICO - para as atividades do sistema hepático;

GÁSTRICO - para a digestão e a absorção de alimentos; GENÉSICO - guia a modelagem de novas formas ou o

estabelecimento de estímulos criadores, com vistas ao trabalho, à associação e à realização entre as almas

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CENTROS VITAIS E CÉLULAS: os centros vitais são fulcros energéticos que, sob a direcção automática da alma, imprimem às células a especialização extrema, que possibilita ao homem possuir um corpo denso (2).

A EPÍFISE: segundo a medicina terrestre, circunscrevem-se suas atribuições ao controle sexual no período infantil, até que as rodas da experiência sexual possam desligar com regularidade, pelos caminhos da vida humana. Depois, decresce em força, relaxa-se, quase desaparece, para que as glândulas genitais sucedam-na no campo de energia plena.

Segundo o assistente Alexandre, no livro Missionários da Luz (cap. III), o que representa controle é fonte criadora e válvula de escapamento; enquanto as glândulas genitais segregam os hormónios do sexo, a glândula pineal segrega “hormónios psíquicos”.

Ela conserva ascendência em todo o sistema endocrínico .  

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Epífise (glândula pineal)

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EPÍFISE - GLÂNDULA DO RACIOCÍNIOA máquina do raciocínio chamada cientificamente de Glândula Pineal ou Epífise, teve várias denominações ao longo do tempo. •Há pelo menos 2.000 anos, foi considerada pelos cientistas-místicos como a "sede da alma" (sua morada).  •René Descartes, filósofo, místico e fundador da moderna matemática, referiu-se a ela como sendo a "sede da alma Racional", ou "glândula do saber, do conhecer".  •Do ponto de vista tradicional vem sendo considerada como o órgão de percepção da razão.  •Do ponto de vista científico moderno, é freqüentemente chamada de "reguladora das reguladoras" e "glândulas das glândulas", pelo seu papel na sensação física de bem estar.  •Em profecias de Nostradamus, encontramos esclarecimentos da importância dessa glândula nos tempos atuais, considerando-a "a antena mais fina e alta de nosso sistema nervoso central, a nossa central elétrica". 

•É uma central dirigente do corpo como o capitão de um navio. 

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•Ocupa o centro de gravidade da massa cerebral e morfologicamente apresenta-se como um vestígio de algum terceiro olho a surgir remotamente nos homens do futuro.  •É uma espécie de radar psíquico, chamado também de "olho pineal", "sexto sentido", "corpo pineal".  •Para os hindus "centro de força", para os ocultistas "olho de shiva", por ser o responsável pela clarividência, a vidência Racional. 

•É realmente o "olho" pelo qual o homem vê o mundo exterior e o mundo interior, o elo de ligação entre o macrocosmo e o microcosmo.  •Em forma de pinha, localizada no istmo do mesencáfalo, a máquina do raciocínio chamada de glândula Pineal ou Epífise Cerebral, tem função relacionada com a luz, mas não com a luz física e sim com a LUZ DIVINA, a Energia Racional.

Estudo realizado pelo Dr.Sergio Felipe de Oliveira, Neurocientista, Mestre pelo instituto de ciências de São Paulo sobre a Glandula Pineal afirma:

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A glândula pineal deve ser estudada também sob o ponto de vista espiritual, pois segundo ele esta glândula faz a ligação com a parte físico energética e a parte espiritual do homem. Ele relata que algumas doenças constatadas como transtornos mentais, epilepsias, transtorno bipolar e até mesmo casos de alcoolismo podem ser conseqüência de uma mediunidade não trabalhada.

O Dr. Felipe analisou a glândula de pessoas com características especiais, como clarividência, que apresentavam sintomas diagnosticados como transtornos mentais e, através de pesquisas ele pode constatar que esta glândula faz uma espécie de ligação energética entre as emoções e o corpo físico.

A Pineal capta as sensações, através de campo magnético, e traduz essas sensações ou emoções em informações que reage no cérebro de diferentes formas. É a glândula da mediunidade, porque ela capta as informações vinda de todas as dimensões. Ela age como um sensório que converte onda magnética,  lida com espaço tempo, e conseqüentemente lida com uma outra dimensão.

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Algumas pessoas tem essa capacidade de conversão de onda magnética maior que outras (mediunidade) o que faz com que elas tenham desdobramentos (saídas do corpo)  mais acentuados, quando isto acontece ela capta muito da psicosfera, um numerário muito grande de informações, então a pessoa capta tudo que esta no ambiente, inclusive as sensações que as outras pessoas têm, e isto é responsável pelo  desequilíbrio do organismo.

Quando a pessoa capta o que outro sente, fica difícil de perceber o que é dela o que é do outro, então elas tornam-se pessoas confusas, muito autocríticas, o que gera uma série de patologias, inclusive a  sensação de ansiedade seguida de depressão.

Normalmente quando isto acontece a pessoa exala uma energia denominada ectoplasma, é uma energia que serve para o pensamento como o ar serve para o som.    O organismo começa então a reagir a este excesso de ectoplasma em forma de tumores, sangramentos, cistos etc.

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Segundo o Dr. Felipe existem casos de epilepsia e de transtorno bipolar que podem ser um problema mediúnico e não somente físico e orgânico.  Nestes caso as pessoas ficam “explodindo” pelo excesso de energia acumulada e acabam indo buscar nas drogas um alivio para sensações que elas não conseguem controlar, porque na verdade a mediunidade é uma situação orgânica também.

BIBLIOGRAFIA: (1) Armond, E. Desenvolvimento Mediúnico Prático. (2) Luiz, A. Evolução em Dois Mundos, cap. II. (3) Luiz, A. Missionários da Luz, cap. III.

  

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Daí procede a necessidade de regras morais para quem, de fato, se interessepelas aquisições eternas nos domínios do Espírito. • Renúncia• Abnegação   • Continência sexual

Continua...

12. O cérebro humano

Naquele precioso labirinto, a epífise brilhava como pequenino sol azul, e André reparou, admirado, os feixes de associação entre as células corticais, vibrando com a passagem do fluxo magnético do pensamento.- "Recordemos -- lembrou Aulus -- que o delicado aparelho encefálico reúne milhões de células, que desempenham funções particulares, quais sejam as dos trabalhadores em fila hierárquica, na harmoniosa estrutura de um Estado".

Page 30: Mediunidade & Misticismo

-O Assistente explicou então que a alma encarnada possui no cérebro físico os centros especiais que governam:

a cabeça, o rosto,

os olhos, os ouvidos e os membros,

em conjunto com os centros da fala, da linguagem, da visão,

da audição, da memória, da escrita,

do paladar, da deglutição, do tato, do olfato,

do registro de calor e frio, da dor,

do equilíbrio muscular, da comunhão com os valores internos da mente,

da ligação com o mundo exterior, da imaginação, do gosto estético, dos variados estímulos artísticos e tantos outros quantas sejam as aquisições de experiência entesouradas pelo ser, que conquista a

própria individualidade, passo a passo e esforço a esforço, enaltecendo-a pelo trabalho constante para a sublimação integral.

Page 31: Mediunidade & Misticismo

"Considero, assim, de extrema importância a apreciação dos centros cerebrais, que representam bases de operação do pensamento e da

vontade, que influem de modo compreensível em todos os fenômenos mediúnicos, desde a intuição pura à materialização objetiva",

asseverou Aulus.

"Esses recursos, que merecem a defesa e o auxílio das entidades sábias e benevolentes, em suas tarefas de amor e sacrifício junto dos

homens, quando os medianeiros se sustentam no ideal superior da bondade e do serviço ao próximo, em muitas ocasiões podem ser

ocupados por entidades inferiores ou animalizadas, em lastimáveis processos de obsessão", arrematou o instrutor.

(Cap. 3, págs. 33 e 34)

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1. A reunião mediúnica - Quando faltavam dois minutos para as vinte horas, o dirigente espiritual mais responsável deu entrada no

pequeno recinto. Era o irmão Clementino, que abraçou os visitantes, acolhedor, e em seguida avançou em direção de Raul Silva,

postando-se ao lado, em muda reflexão.

André, a convite de Aulus, examinou o grupo mediúnico com o auxílio do psicoscópio. Os veículos físicos dos companheiros encarnados

apareciam quais se fossem correntes eletromagné ticas em ele vada tensão. O sistema nervoso, os núcleos glandulares e os plexos

emitiam luminescência particular. E, justapondo-se ao cérebro, a mente surgia como esfera de luz característica, oferecendo em cada

companheiro determinado potencial de radiação. O Assistente explicou: "Em qualquer estudo mediúnico, não podemos

esquecer que a individualidade espiritual, na carne, mora na cidadela atômica do corpo, formado por recursos tomados de

empréstimo ao ambiente do mundo. Sangue, encéfalo, nervos, ossos, pele e músculos representam materiais que se aglutinam entre si para a manifestação transitória da alma, na Terra, consti

tuindo-lhe vestimenta temporária, segundo as condições em que a mente se acha".

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Naquele instante, o irmão Clementino pousou a destra na fronte do amigo que comandava a assembléia, mostrando-se então mais humanizado, quase obscuro.

Aulus esclareceu: "O benfeitor espiritual que ora nos dirige afigura-se-nos mais pesado porque amorteceu o elevado tom vibratório em que respira habitualmente, descendo à posição de Raul, tanto quanto lhe é possível, para benefício do trabalho começante. Influencia agora a vida cerebral do condutor da casa, à maneira dum musicista emérito manobrando, respeitoso, um violino de alto valor, do qual conhece a firmeza e a harmonia".

André notou que a cabeça venerável de Clementino passou a emitir raios fulgurantes, ao mesmo tempo que o cérebro de Silva, sob os dedos do benfeitor, se nimbava de luminosidade intensa, embora diversa. (Cap. 5, págs. 45 e 46) 

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3. Como a assimilação mental se dá - André compreendia assim, uma vez mais, que somos naturalmente vítimas ou beneficiários de

nossas próprias criações, segundo as correntes mentais que projetamos, escravizando-nos a compromissos com a retaguarda de

nossas experiências, ou libertando-nos para a vanguarda do progresso, conforme nossas deliberações e atividades, em harmonia ou em

desarmonia com as Leis Eternas...

Aulus comentou, na seqüência, a comunhão de pensamentos que se verificou entre Clementino e Raul Silva, no momento da prece. "Vimos

aqui disse ele o fenômeno da perfeita assimilação de correntes mentais que preside habitualmente a quase todos os fatos mediúnicos. Para clareza de raciocínio, comparemos a organização de Silva, nosso

companheiro encarnado, a um aparelho receptor, quais os que conhecemos na Terra, nos domínios da radiofonia.

A emissão mental de Clementino, condensando-lhe o pensamento e a vontade, envolve Raul Silva em profusão de raios que lhe alcançam o

campo interior, primeiramente pelos poros, que são miríades de antenas sobre as quais essa emissão adquire o aspecto de impressões

fracas e indecisas.

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Page 35: Mediunidade & Misticismo

Essas impressões apóiam-se nos centros do corpo espiritual, que funcionam à guisa de condensadores, atingem, de imediato, os cabos do sistema nervoso, a desempenharem o papel de preciosas bobinas

de indução, acumulando-se aí num átomo e reconstituindo-se, automaticamente, no cérebro, onde possuímos centenas de centros motores, semelhante a milagroso teclado de eletroímãs, ligados uns aos outros e em cujos fulcros dinâmicos se processam as ações e as

reações mentais, que determinam vibrações criativas, através do pensamento ou da palavra, considerando-se o encéfalo como poderosa

estação emissora e receptora e a boca por valioso alto-falante".

Esses estímulos se expressam ainda pelo mecanismo das mãos e dos pés ou pelas impressões dos sentidos e dos órgãos, que trabalham na feição de guindastes e condutores, transformadores e analistas, sob o

comando direto da mente. (Cap. 5, págs. 49 e 50)

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4. O pensamento - Estaria aí a técnica do próprio pensamento? A essa pergunta de Hilário, o Assistente respondeu: "Não tanto; o

pensamento que nos é exclusivo flui incessantemente de nosso campo cerebral, tanto quanto as ondas magnéticas e caloríficas que nos são particulares, e usamo-lo normalmente, acionando os recursos de que

dispomos".

Hilário ponderou então não ser tão fácil estabelecer a diferença entre a criação mental que nos pertence e a que se nos incorpora à cabeça, ao que Aulus replicou: "Sua afirmativa carece de base. Qualquer pessoa

que saiba manejar a própria atenção observará a mudança, de vez que o nosso pensamento vibra em certo grau de freqüência, a concretizar-se em nossa maneira especial de expressão, no círculo dos hábitos e dos pontos de vista, dos modos e do estilo que nos são peculiares".

Lembrando então que possuímos uma vida mental quase sempre parasitária enquanto refletimos e agimos com os preconceitos, a moda

ou os costu mes estabelecidos, advertiu:

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: "Basta nos afeiçoemos aos exercícios da meditação, ao estudo edificante e ao hábito de discernir para compreendermos onde se nos situa a faixa de pensamento, identificando com nitidez as correntes

espirituais que passamos a assimilar".

Aulus asseverou que a mediunidade é um dom inerente a todos os seres, como a faculdade de respirar, e cada criatura assimila as forças superiores ou inferiores com as quais se sintoniza. E' por isso que Jesus recomendou-nos oração e vigilância para não cairmos nas sugestões

do mal, porque "a tentação é o fio de forças vivas a irradiar-se de nós, captando os elementos que lhe são semelhantes e tecendo, assim, ao

redor de nossa alma, espessa rede de impulsos, por vezes irresistíveis".

E, por fim, propôs: "Estudemos trabalhando. O tempo utilizado a serviço do próximo é bênção que entesouramos, em nosso próprio

favor, para sempre". (Cap. 5, págs. 50 e 51)

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Assim meus irmãos, apresentei-lhes este pequeno arrazoado retirado de váriostrabalhos de espiritistas renomados, e até de cientista espírita com ofito de tomarmos ciência do que seja Misticismo e o que seja Mediunidade com o Cristo.

Grato a todos: Luiz

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