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PSICOLOGIA DA RELIGIÃO
WERKSON DA SILVA AZEREDO 1
WERKSON DA SILVA AZEREDO2
Curso Pós-GraduaçãoEspecialização em Ciências da Religião
FANAN – Faculdade de NanuqueRESUMO
Neste trabalho trataremos do Tema Psicologia da Religião a proposta é fazer uma
conceituação inicial do tema que basicamente pode ser vista como: “A Psicologia da
Religião (PR) consiste no estudo do comportamento religioso” ou ainda “Psicologia da
religião é o estudo do fenômeno religioso do ponto de vista psicológico”. Em seguida
veremos como a PR desenvolve-se no contexto brasileiro e o relevante aumento no
número da produção Literária. Falaremos também da relação entre religião e saúde
mental e o caráter terapêutico da comunidade Cristã, fator que contribuiu para a
manutenção do movimento Cristão segundo Stark.
1. INTRODUÇÃO
Se a Psicologia é ciência que estuda o comportamento a Psicologia da Religião
pode ser vista como o segmento dessa ciência que analisará o comportamento
religioso “Psicologia da religião é o estudo do fenômeno religioso do ponto de
vista psicológico, ou seja, a aplicação dos princípios e métodos da psicologia
ao estudo científico do comportamento religioso do homem, quer como
indivíduo, quer como membro de uma comunidade religiosa”. A proposta da PR
é examinar “as práticas, crenças e experiências religiosas” a luz da Psicologia,
nessa perspectiva o comportamento pode ser de um único individuo ou uma
comunidade frente ao sagrado, transcendente, divino (para a PR o conceito de
sagrado é de cunho pessoal), em momento algum haverá valoração ou
categorização pejorativa, apenas um mero estudo do “ponto de vista
psicológico”,
______________________ Aluno do Curso de Pós Graduação- Especialização em Ciências da Religião - Lato – Sensu- Faculdade Vale do Cricaré.2 Graduado em Teologia.
2. CONCEITUANDO
Há quem defina psicologia como o estudo da mente outros como estudo do
comportamento, porém há os que buscam uma união dos termos (mente e
comportamento), no entanto por meio de uma visão mais holística a psicológica
buscará compreender o homem, para isso trabalhará em conjunto com áreas
de sobreposição como: Ciências Sociais e Biologia (Todorov, 1989). Mas neste
estudo não trataremos exclusivamente da Psicologia, analisaremos essa em
conjunto com a religião, especificamente sobre o tema “psicologia da religião” a
princípio traremos uma definição do assunto em seguida falaremos das origens
da Psicologia da Religião (PR) no contexto brasileiro para então traçarmos os
devidos apontamentos. Segundo Paiva a Psicologia da Religião pode ser
definida como:
A Psicologia da Religião (PR) consiste no estudo do comportamento
religioso, isto é, do comportamento que se refere a um objeto
transcendente, denominado “Deus” na cultura ocidental. Para a PR,
esse comportamento pode ser de aceitação ou de rejeição do objeto
transcendente, e esse objeto pode receber diversas outras
denominações, além da predominante na cultura ocidental.
Percebemos como o eixo orientador desloca-se um pouco se comparado com
nossa primeira definição, se a proposta da psicologia busca compreender o
homem considerando seu comportamento, mantemos nosso foco no
comportamento, porém o que iremos considerar é o comportamento religioso
ante ao transcendente seja ele de aceitação ou rejeição, a PR pode ainda ser
definida como sendo:
Psicologia da religião é o estudo do fenômeno religioso do ponto de
vista psicológico, ou seja, a aplicação dos princípios e métodos da
psicologia ao estudo científico do comportamento religioso do
homem, quer como indivíduo, quer como membro de uma
comunidade religiosa. Nessa definição, "comportamento religioso"
refere- se a qualquer ato ou atitude, individual ou coletiva, pública ou
privada, que tenha específica referência ao divino ou sobrenatural.
Obviamente, esse divino ou sobrenatural é definido em termos da fé
pessoal de cada indivíduo (ROSA, 1979, p.14).
A proposta da PR é examinar “as práticas, crenças e experiências religiosas” a
luz da Psicologia, nessa perspectiva o comportamento pode ser de um único
individuo ou uma comunidade frente ao sagrado, transcendente, divino (para a
PR o conceito de sagrado é de cunho pessoal), em momento algum haverá
valoração ou categorização pejorativa, apenas um mero estudo do “ponto de
vista psicológico”, logo, ao trabalharmos com Psicologia da Religião não
buscamos refutar ou fazer apologias à religião, volto a repetir, trata-se do
estudo, analise do comportamento religioso sob a ótica da Psicologia “[...]
Psicologia da religião é o estudo descritivo e, tanto quanto possível, objetivo do
fenômeno religioso, onde quer que ele ocorra. (ROSA, 1979, p.14) ” é,
portanto, o foco da Psicologia da Religião compreender o modo de agir do
homem frente ao sagrado.
O ramo da psicologia geral que tenta compreender, controlar e
predizer o comportamento humano - tanto profundamente pessoal
como periférico - percebido pelo indivíduo como sendo religioso e
susceptível a um ou mais dos métodos da ciência psicológica. (Orlo
Strunk Jr., 1962, apud, Rosa, p.18)
A Dr. Marília Ancona Lopez no seu artigo “Psicologia e Religião: Recursos Para
Construção Do Conhecimento” faz relevante apontamento ao frisar a correta
metodologia para a abordagem da referida disciplina (PR) que ao mesmo
tempo saiba lidar com as especificidades da Psicologia e a singularidade da
Religião que ao longo da história do Homem o tem acompanhado, produzindo
uma multiplicidade de expressões do sagrado e que para o contexto brasileiro
atual mostra-se plural.
Um de seus desafios metodológicos é perseguir o conhecimento
traçando formas de trabalho que respeitem a especificidade do saber
psicológico e a singularidade das tradições religiosas. Manter “um pé
em cada campo”, buscando o equilíbrio entre as duas áreas e
evitando aproximações redutivas, é o desafio que o pesquisador
enfrenta. (LOPEZ, 2002, p. 79)
Qual seria de fato o objetivo da Psicologia da Religião? E seu objeto de
estudo? Seu direcionamento volta-se facilmente como nos diz Lopez ao que é
percebido por aqueles entram em contato com a religião, o produto da
sacralidade “A Psicologia da Religião estuda os fenômenos religiosos como
fenômenos da cultura, constituintes do ser humano. Nesse sentido examina,
entre outros temas, as práticas, crenças e experiências religiosas. ”
A tarefa da psicologia da religião não é enquadrar a experiência
religiosa nos escaninhos de Freud ou de Jung, nas categorias da
psicologia da forma, estímulo-resposta ou qualquer outra teoria, mas,
sim, procurar verificar o que os dados da experiência religiosa em si
mesmos sugerem. (GOODENOUGH, 1965, p. 11)
A proposta da Psicologia da Religião será de grande valia numa abordagem
multidisciplinar, pois desconsiderar a manifestação do sagrado, não aprofundar
a análise e entendimento é privar-se de uma compreensão profunda do
homem, logo valendo-se da antropologia e seu estudo do homem chega-se à
seguinte observação “Não existe nenhuma raça ou tribo de que haja registro
que não tenha tido algum tipo de religião. ” (Gaarder J.; Hellern V.; Notaker H.
2001, p.8).
3. HISTÓRICO
O trabalho produzido por Geraldo José de Paiva, Wellington Zangari, Marisa
Moura Verdade, José Rogério Machado de Paula, David Gaspar Ribeiro de
Faria, Denise Mendes Gomes, Fátima C. C. Fontes, Cátia Cilene Lima
Rodrigues, Maria Luísa Trovato, Antônio Máspoli de Araújo Gomes, com o
tema “Psicologia da Religião no Brasil: A Produção em Periódicos e
Livros1” mostra como houve uma relevante evolução na produção literária
sobre o tema PR desde de sua introdução no contexto na década de 50 “o
médico italiano Enzo Azzi, da PUC-SP, foi quem confiou, na década de 1950,
ao psicólogo holandês Theo van Kolck, a direção de um Departamento de
Psicologia da Religião na mesma Universidade” (G. J. de Paiva & cols, 2009,
p.2) o gráfico abaixo fruto da pesquisa permite observar como tem evoluído em
número de artigos publicados, saindo de menos de cinco na década de 50 aos
consideráveis mais de 35 no período de 2001 a 2005, no qual algumas
tendências foram consideradas.
“O levantamento das publicações conseguiu verificar algumas
tendências nesses 50 anos de PR. A primeira delas é o número
ascendente de estudos publicados, com exceção da década de 1970.
A segunda é a constante multiplicidade de temas específicos em PR.
A terceira é a predominância, na temática, da discussão conceitual. A
quarta é o emprego progressivamente mais disciplinado das teorias
psicológicas. A quinta, enfim, é o crescente rigor metodológico das
pesquisas publicadas. Os parágrafos seguintes detalham cada uma
das tendências apontada (G. J. de Paiva & cols)
Sobre influencias europeias tem início em terras brasileiras na década de 50 as
pesquisas sobre Psicologia da Religião:
A PR no Brasil surgiu por influência européia. Em São Paulo, o
médico italiano Enzo Azzi, da PUC-SP, foi quem confiou, na década
de 1950, ao psicólogo holandês Theo van Kolck, a direção de um
Departamento de Psicologia da Religião na mesma Universidade,
fortemente influenciada pela Universidade Católica de Lovaina
(Leuven) e menos marcadamente pela Universidade Católica de
Milão (Andery, 2001). Na mesma época foi criada, em São Paulo, a
Associação de Psicologia Religiosa, que reunia psicólogos, médicos,
antropólogos e sacerdotes, sob a direção de Theo van Kolck. Entre
1960 e 1966, a Associação organizou alguns encontros, com boa
afluência de interessados, em torno de temas diversos, tais como:
estrutura da personalidade e religiosidade, religião e existencialismo,
Freud e a religião (apud, Andery, 2001).
Porém, antes de aportar em terras nacionais a Psicologia da Religião já era
fruto de pesquisas:
A história da psicologia da religião está também relacionada com a
chamada teologia filosófica. Os escritores dessa linha se
preocuparam com extensas discussões de teses, como: monísmo
versus dualismo; idealismo versus materialismo e empirismo. É aqui
também que encontramos o célebre debate da relação entre o
espírito e a matéria. O dualismo interacionista de Descartes, o
paralelismo psicofísico de Leibnitz e o psícomontsmo de Berkeley.
Que surgiram ao tempo como solução do problema, ainda hoje são
discutidos e sua influência se faz sentir no mundo moderno. (ROSA,
1979).
Contudo uma das obras no campo teórico que lançam bases sobre a
compreensão do fenômeno religioso pode ser encontrada na obra do Pregador
Avivalista do Sec. XVIII Jonathan Edwards “uma das primeiras e mais
expressivas tentativas de compreensão psicológica do fenômeno religioso é o
trabalho intitulado A Treatise Concerning Religious Affections” (1746).
4. RELIGIÃO E SAÚDE MENTAL
Falaremos neste momento da relação entre religião e saúde mental (seria o
processo de cura, palavra do Latim que significa literalmente cuidar). Há
aqueles que tem um posicionamento crítico sobre a Religião e a saúde mental
(como Freud "Nunca duvidei de que os fenômenos religiosos devam ser
encarados apenas como exemplo de sintomas neuróticos do indivíduo,
sintomas esses familiares a todos nós e que representam um retomo a
acontecimentos importantes há muito esquecidos na história primeva da familia
e que devem seu caráter obsessivo a essa mesma origem."), mas como
ressalta O. Hobart Mowrer (que foi diretor de pesquisas psicológicas na
Universidade de Illínoís, contrário ao freuadianismo) citado por Rosa mostra
que em termos empíricos que a religião mostra-se benéfica ao homem.
1. Em primeiro lugar, que dados experimentais revelam serem as neuroses
produzidas não pela repressão motivada pela censura do superego, mas
pela falta de expiação do sentimento de culpa real (não neurótico, como
queria Freud, produzido pela violação dos valores éticos aceitos pelo
indivíduo. Assim, pois, ao invés de ser interpretada como neurose
obsessiva, a religião sadia pode ser, na realidade, fator de grande
importância no equilíbrio emocional do homem.
2. Quanto ao argumento freudiano de que a religião é uma espécie de
fraqueza congênita, Mowrer advoga que ela é fator 1mportantíssímo
para a sobrevivência do indivíduo face às grandes crises da vida. Há
evidências de que indivíduos de profunda convicção e experiência
religiosas resistem melhor às pressões da vida.
Vergote falando sobre a fragmentação em esferas da sociedade e sobre cura
argumenta:
Não se pode curar psicologicamente esses estados sem dar um
sentido à vida. É preciso também restaurar o homem em sua unidade
e apoiar a terapia numa Visão total de homem. Ora, é a religião que
pode oferecer uma visão global de mundo que ajude o homem
reencontrar a unidade com a natureza.
Rosa salienta como desde a antiguidade (idade da pedra) havia uma relação
entre religião e saúde, por vezes, convulsões, ataques epiléticos etc., eram
considerados como manifestações de demônios assim realizava-se operações
nas quais furava-se o crânio do doente na intenção de que o demônio saísse
pelo orifício o interessante deste processo é que com essa rudimentar prática
produzia-se bons resultados, isso fortalecia a tese de Espíritos ou demônios
estavam ocasionando a doença.
[...] perfurava com seus instrumentos primitivos o crânio do enfermo,
crendo e esperando que, através desse orifício, o demônio ou mau
espírito que estava ocasionando a enfermidade saísse e o paciente
voltasse à sua vida normal. Essa operação rudimentar aparentemente
produzia bons resultados, porque aliviava o cérebro de excessiva
pressão. Para o primitivo, entretanto, isso representava a confirmação
de sua crença de que a enfermidade era produzida por demônios e,
uma vez que esses demônios saíssem da mente do indivíduo, ele
voltava a funcionar normalmente.
Outra prática na qual relacionava-se a cura com a religião está presente no que
era realizado nos templos da deusa mitológica da Saúde Hegéia (filha de
Asklépios). Nesses templos levava-se os pacientes ao sono em seguida a um
sugestionamento.
[...] durante o sono, esperava-se que os deuses operassem a cura ou
revelassem, por meio de sonhos, OS remédios que ele precisava
tomar. Na realidade, porém, o que se dava era simplesmente um
processo de sugestão. Durante o sono, um sacerdote segredava
sugestões aos ouvidos do paciente, que prévíamente havia sido
instruído a assumir determinada atitude mental. Várias enfermidades,
especialmente aquelas em que não havia sérios concomitantes
orgânicos, eram "curadas" por meio dessa sugestão religiosa.
Nesta perspectiva e falando do movimento cristão a referida comunidade
apresenta-se como uma comunidade terapêutica Jesus convida os que os
cansados e aflitos a buscar alivio nele “Vinde a mim, todos os que estais
cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. ” Mateus 11:28, Mesmo no Literatura
Judaico-cristã especificamente no contexto Veterotestamentário no livro do
profeta Isaias a Figura do Messias é vista como aquele que levará sobre si a
enfermidades, os cristão vêem em Jesus o cumprimento desta profecia
“Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas
dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e
oprimido.[...] o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas
pisaduras fomos sarados” Isaías 53:4,5. “Não há dúvida de que na história do
cristianismo, ontem e hoje, o cuidado pelos enfermos é uma das manifestações
mais patentes de sua presença no mundo. “ (PAIVA, 2007, p. 100), esse
cuidado foi bem apreendido pelos cristãos o que pode ser considerado como
um diferencial da comuna cristã para o paganismo de sua época, Stark
esclarece como este elemento foi determinante para a manutenção e
crescimento da igreja cristã primitiva:
Há um estudo notável do sociólogo da religião Rodney Stark, “O
crescimento do cristianismo” (The rise of Christianity) (Stark, 1997),
com o subtítulo “como o obscuro e marginal movimento de Jesus
tornou-se, dentro de poucos séculos, a força religiosa dominanteno
mundo ocidental”. Segundo Stark, uma poderosa razão da
mortalidade dos pagãos, da sobrevivência dos cristãos e da
conversão dos pagãos ao cristianismo foi a maneira de os cristãos e
os pagãos, respectivamente, cuidarem ou deixarem de cuidar de seus
doentes por ocasião das grandes epidemias que assolaram o império
romano nos primeiros séculos da era cristã. A caridade, ou seja, o
amor ao próximo induziu os cristãos, diferentemente dos pagãos, a
providenciar para os irmãos de fé cuidados elementares, como
“simples provisão de comida e água que permitem aos
temporariamente enfraquecidos lutar por si mesmos pela recuperação
em vez de perecer miseravelmente” (McNeill, 1976, citado em Stark,
1997, p.88). Esse cuidado, segundo Stark, não só preservou
proporcionalmente muito mais vidas de cristãos do que de pagãos
como encaminhou conversões de pagãos ao cristianismo.
O estreitamento entro o trabalho clinico e a religião mostra como houve grande
evolução por parte da religião sobre as concepções mentais de doenças do
homem saíndo da posição reducionista do mero exorcismo havendo uma
abertura maior para posicionamentos que levem em consideração o lado
psíquico humano com suas particularidades o trabalho de capelania tem se
ampliado alcançando várias áreas, não podemos deixar de falar que se por um
lado a religião (cristã) tem havido maior consideração para com a clínica, o
contexto mostra-se mais aberto em relação a questão espiritual do homem,
Freire e Moreira falam do multiplicidade religiosa brasileira fazendo do trabalho
do capelão relevante e peculiar em momentos de crise. “Entendendo, não
obstante, essa multiplicidade religiosa tipicamente brasileira como
religiosidade, a literatura sociológica estuda a espiritualidade como
característica marcante e fundamental da cultura do nosso país. ”
No mundo moderno, o trabalho de capelania não se limita aos
hospitais, porém estende-se a outros setores, como as forças
armadas, as grandes indústrias, etc., onde quer que se considere a
dimensão religiosa necessária ao bom ajustamento da personalidade.
(ROSA, 1979, p. 220)
Uma vista panorâmica da história da medicina revela que a religião sempre
teve grande relação com o bom funcionamento do homem. Isto é verdade
particularmente no que tange à saúde mental. Podemos dizer que os primeiros
psicoterapeutas foram os ministros religiosos. A razão principal dessa relação é
que, nas sociedades primitivas, a enfermidade era vista, observa Jerome
Frank, como expressão simbólica de conflitos internos ou de perturbação nas
relações com o mundo significante do indivíduo, ou ainda como a combinação
de ambos.
REFERÊNCIAS
CAMBUY, Karine. AMATUZZI M. Martins. Antunes, THAIS de Assis.
Psicologia Clínica e Experiência Religiosa, Revista de Estudos da
Religião. Nº 3, pp. 77-93, 2006.
FREIRE, J. Célio. Moreira, Virginia. Psicopatologia e religiosidade no lugar
do outro: uma escuta levinasiana, Psicologia em Estudo, Maringá, p. 93-98,
2003.
LOPEZ, Marília Ancona. PSICOLOGIA E RELIGIÃO:RECURSOS PARA
CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO Rev. Estudos de Psicologia, PUC-
Campinas, v. 19, n. 2, p. 78-85, 2002.
PAIVA, Geraldo José de, Religião, enfrentamento e cura: perspectivas
psicológicas, Estudos de Psicologia, Campinas, p. 99-104, janeiro - março
2007.
PAIVA, Geraldo José. ZANGARI, Wellington. VERDADE, Marisa Moura. DE
PAULA, José Rogério Machado. DE FARIA, David Gaspar Ribeiro. GOMES,
Denise Mendes. FONTES, Fátima C. C. RODRIGUES, Cátia Cilene
TROVATO, Lima Maria Luísa. GOMES Antônio Máspoli de Araújo. Psicologia
da Religião no Brasil: A Produção em Periódicos e Livros, Universidade
de São Paulo, Psicologia: Teoria e Pesquisa, Vol. 25 n. 3, pp. 441-446, 2009.
ROSA, Merval. Psicologia da Religião, 2ª Ed, Rio de Janeiro, Edições JERP,
1979.
TODOROV J. Claudio. A Psicologia como o Estudo de Interações,
Psicologia: Teoria e Pesquisa Vol. 23, Universidade de Brasília, p. 57-61,
2007.