1. Texto ureo De tudo o que se tem ouvido, o fim : Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque este o dever de todo o homem (Ec 12.13)

2. VERDADE PRTICA Obedecer aos mandamentos de Deus a prova de que vivemos uma vida justa diante dos homens e de Deus. 3. ESBOO DA LIO I UMA VERDADE QUE NO PODE SER ESQUECIDA 1.Somos criatura. 2.H um criador. II OS DOIS FRANDES MOMENTOS DA VIDA 1.A juventude. 2.A velhice. III AS DIFERENTES DIMENSES DA EXISTNCIA HUMANA 1.Corporal. 2.Espiritual. 4. INTRODUO Estamos chegando ao final deste trimestre letivo, em que estudamos temas dos livros de Provrbios e Eclesiastes, dois dos trs livros sapienciais das Escrituras. Esperamos que o estudo destes livros tenha podido nos fazer viver sobre a face da Terra dentro de uma perspectiva divina, entendendo o real sentido da nossa peregrinao terrena enquanto no somos levados cidade celestial. Encerrando o estudo do livro de Eclesiastes, analisaremos o seu ltimo captulo, o captulo 12, onde o pregador conclui o seu raciocnio. 5. J no captulo 11, vemos que o pregador, a partir da investigao feita na vida debaixo do sol, percebeu que o homem no deveria ficar inerte, mas, sim, demonstrar a sua comunho com Deus a partir da prtica da verdade, da prtica do bem. Depois de convidar todos a uma vida ativa sobre a face da Terra, do teu dirigiu-se desgosto e remove que Afasta, pois,Salomocorao o aos jovens, a fim de da eles, desde a tua carne a dor,mais tenra juventudeorientassem para a porque a idade, se e a primavera da prtica da verdade e do bem, tomando duas atitudes, vida so vaidade. quais seja, o afastar a ira do corao e o remover a carne do mal (Ec.11.10). 6. I UMA VERDADE QUE NO PODE SER ESQUECIDA 1. Somos criatura. O ltimo captulo de Eclesiastes inicia-se com uma exortao a que nos lembremos do Criador. Pela f, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira definidas da bblia Uma da doutrinas mais bem que o visvel veio a a da existir da coisasf cremosaparecem.Criador do universo criao. Pela que no no Deus Hb 11.3 (ARA) (Hb 11.3). Mas aqui, no temos o interesse apologtico de provar a existncia de Deus, pois Salomo parte do princpio de que Deus , e que os seus leitores tm isso muito bem resolvido. 7. Com a expresso lembra-te do teu Criador, o sbio ensina aos homens que eles no passam de criaturas. O termo hebraico para lembrar, zakar, refora essa ideia. Ele significa recordar, trazer a mente, fazer um memorial. como se o pregador dissesse: Coloque isso em sua mente e, se possvel, faa um memorial. No esquea que voc criatura e que h um Criador. Foi Deus quem criou, moldou e deu forma a criatura a quem Ele chamou de homem! E mais , criou a partir do nada! Sem Deus o homem no nada! 8. I UMA VERDADE QUE NO PODE SER ESQUECIDA 2. H um criador. Se em Eclesiastes 12.1 o pregador revela Deus como o criador, no versculo 13, o livro revela o Pai Celeste como o Supremo Juiz. Foi Ele o Criador de tudo e de todas as coisas inclusive da criatura que Ele prprio chamou de homem! Este fato nos obriga a enxergar o ser humano como criatura e Deus como Criador. O homem como ser temporal e Deus como o Eterno. Portanto, a partir dessa compreenso, podemos encarar a vida com mais humildade e prudncia. 9. I I OS DOIS GRANDES MOMENTOS DA VIDA 1. A juventude. Salomo, portanto, discorrer sobre a mocidade, da juventude se valendo de vrias figuras que retratam com Alegra-te, jovem, na tua juventude, e recreie-se o teu vivacidade dias da tua mocidade; anda pelos corao nos esse estgio da vida de maior vigor. caminhos tenta mostrar a nossa corao o quo frgeis Salomoque satisfazem ao teufinitude e e agradam somos. Em Eclesiastes 11.9, Salomo havia falado da aos teus olhos; sabe, porm, que de todas estas juventude, destacando-a como 11. fase de coisas Deus te pedir contas. Ecuma 9 (ARA)recreao e de satisfao. Tais metforas criam a imagem da exuberncia, elemento caracterstico da mocidade. 10. Elas denotam que, nessa fase da vida. As pessoas no se preocupam Conservemoscomnossos olhos fixos em ou histria. os lembranas, memoriais Jesus, pois meio dele que a nossa f referencial. Mas em o Novo por como se no houvesse um comea, e ele quem a Testamento, o autor sagrado mostra esse referencial (hb aperfeioa. Ele no deixou que a cruz fizesse com que 12.2) JesusPelo contrrio, por causa da alegria que Cristo e exorta-nos a viver a vida com os ele desistisse. olhos fitos no Mestre. lhe foi prometida, ele no se importou com a Jesus tem de morrer na cruz em minha vida, eu tenho humilhao que ser primordial e agora est sentado doque ter a mente de Cristo, tenho que ter o olhar de Cristo, lado direito do trono de Deus. Hb 12.2 (NTLH) tenho que ter o cheiro de Cristo, no vivo mais mais eu, mas Cristo vive em mim. 11. II OS DOIS GRANDES MOMENTOS DA VIDA 2. A velhice. No Eclesiastes, a juventude vista como um estgio inicial e intenso da vida, enquanto a velhice aparece como o ltimo estgio da existncia, onde nada mais parece fazer sentido. O corpo fsico, outrora era forte, robusto e cheio de vigor, agora se mostra enfraquecido pelos anos da vida. Lembre dele antes que chegue o tempo em que bem De forma metafrica, o sbio prova que a velhice voc Lembreque seu juventudeda luaprazer estrelas perdeu o do a luz do sol,enquanto voc ainda jovem, Criador . O e das no como antes achar diferente da antes que e que as os dias maus e cheguem os anos seu brilho venhambrilha com o chuva nunca vo(12.2), e (12.1). O sol no nuvens de mesmo esplendor em que Ec 12.2 (NTLH). no mais prazer no passado o metabolismo do corpo embora.voc dir: No tenhofunciona comona vida. Ec (Ec 12.3-5). 12.1 (NTLH). 12. III AS DIFERENTES DIMENSES DA EXISTNCIA HUMANA. 1. Corporal. Tudo o que vivemos na vida, suas alegrias como as suas tristezas, seus acertos como tambm seus erros, seu presente como seu passado, s so possveis em razo da existncia de nossa dimenso corporal. Possumos um corpo e Salomo chama a ateno para Ento fato: E ocorpo voltar para o p da terra, de esse o nosso p volte terra, como era (Ec 12.7) . onde veio Ec 12.7 (NTLH) Esse texto mostra que o nosso corpo est sujeito s limitaes do espao e do tempo. Aqui debaixo do sol no deveramos nos esquecer de que nosso corpo possui essa dimenso temporal. 13. III AS DIFERENTES DIMENSES DA EXISTNCIA HUMANA. 2. Espiritual. Se por um lado possumos uma dimenso corporal, por outro Eclesiastes d a revela tambm que possumos Que Deus, que nos 12.7 paz, faa com que vocs uma outra dimenso dedicados a E o esprito volte a sejam completamente a espiritual: ele. E que ele Deus, que o deu (12.7b). conserve o esprito, a alma e o corpo de vocs livres Aqui so duas dimenses, mas que vier o nosso uma de toda mancha, para o dia em no independentes Ora, ooutra. OCristo. 1para pouco proveitoso, mas a da exerccio fsico temos tais promessas, Senhor Jesus pois queTs um ser integral, constitudo de Pois amados, homem 5.23 (NTLH). purifiquemo-nos corpo (1 Ts 5.23). porque tem a do esprito, alma e de proveitosa, piedade para tudo toda imundcia da carne e esprito, como cuidamos da e da que h de material, promessa da vida que agora nossa dimenso ser. Assim aperfeioando a santificao no temor de Deus. 2 Co cuidar da espiritual (2 Co 7.1; 1 Tm 4.8). devemos 7.1 (ARC). 1 Tm 4.8 (ARA) 14. IV PRESTANDO CONTA DE TUDO. 1. Guardando o mandamento. Aps falar da brevidade da vida e da necessidade de se buscar em Deus um sentido para a Teme a o sbio De tudo o que sem ouvido, a suma : mesma, Deus e conclui: guarda os seus mandamentos; porque isto o dever de todo homem que precisam H duas coisas Ec 12.13. (ARA)ser sublinhadas nesse conselho. 1 que a vida dinmica, mas precisa de regras, normas ou mandamentos para ser vivida. um chamado observncia da Palavra de Deus. Essa palavra ou mandamento, (Hb. Mitsvah) constituida de preceitos, que so fundamentados em princpios. Para nosso prprio bem, devemos observar a sua letra e tambm o seu esprito. 15. 2 o sbio diz que um dever nosso guardar essa palavra ou mandamento. Dever algo que est acima da minha vontade ou desejos. Posso no gostar de remdios, mas para o bem da minha sade preciso tomar o medicamento receitado. Posso no ter a mnima vontade de pagar impostos, mas se no o0 fizer vou arcar com a consequncias. Se Deus mandou devemos obedecer, pois Ele o Senhor, Criador e ns somos servos e criaturas. 16. IV PRESTANDO CONTA DE TUDO. 2. Aguardando o julgamento. As ltimas palavras de Eclesiastes, so; Porque Deus h de trazer a juzo todas as obras, at as que esto escondidas, quer sejam boas ou ms (EC 12.14). So palavras de advertncias sobre julgamento a que todos ns estamos sujeitos. Nossa obras e nossas aes sero medidas. Para Deus os valores so bem definidos, h aquilo que ser sempre certo e aquilo que ser sempre errado. 17. H as obras boas e as obras ms. O termo hebraico Tu,mishpat usado aqui possui o sentido jurdico deque porm, por que julgas teu irmo? E tu, por tomada de deciso. desprezas o teu? Pois todos compareceremos perante tribunal de Deus. Assim, pois, cada um de ns dar o Chegar o dia em que o Justo Juiz decidir o nosso destino si mesmo a Deus. Rm 14.10,12 (ARA). contas de(Rm 14.10,12). No so palavras intimidatrias, mas palavras que nos chamam a viver com responsabilidades diante dos homens e de Deus. 18. CONCLUSO A vida, pois, um contraste entre a alegria e tristeza; juventude e velhice; vida e morte; passado e futuro. No h como fugir da realidade da vida. Sabendo, pois, que a nossa vida debaixo do sol to fugaz, cabe a ns procurar viver da melhor maneira possvel esse dom do Criador. Salomo, em sua sabedoria, nos deixa a receita: tema a Deus em todo o tempo. Um feliz ano novo todos, e que em 2014 continuemos servindo ao Senhor com alegria. 19. Fonte de consulta Bblia Sagrada Sbios conselhos para um viver vitorioso (Pr Jos Gonalves) Internet Bblia Glow 20. Antonio Fernandes de Oliveira casado com a irm Guiomar Silva L. de Oliveira, Dacono da IEADERN, Assembleia de Deus no Estado do Rio Grande do Norte, Copastor na Congregao Rio Doce Setor XXXV. Email:antonioeguiomaroliveira@hotmail.com Tel: (84) 8862-2579 Facebook: Antonio Fernandes Oliveira Blog: www.israeledosenhor.blogspot.com.br