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segunda-feira, 12 de sete mbro de 2022 16:38:19 Uma Curiosidade Com base no texto “A Palavra Sincera” de Malba Tahan Pesquisa e Formatação HELIO CRUZ Música: La vie continue-André Rieu Transição manual dos Slides

Uma curiosidade

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Page 1: Uma curiosidade

1 de maio de 202321:58:48

Uma CuriosidadeCom base no texto “A Palavra Sincera” de Malba Tahan

Pesquisa e FormataçãoHELIOCRUZ

Música: La vie continue-André RieuTransição manual dos Slides

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Significado de “Sincero”.Que se expressa de modo direto, sem disfarces; que discursa de modo verdadeiro, sem esconder seus pensamentos, sentimentos ou intenções. Que é expresso ou realizado com franqueza; desculpas sinceras. Que denota confiança; verdadeiro.A palavra “sincera” ou “sincero” é bastante usada no dia a dia: “Sinceramente” falando... – Estou sendo “sincero” com você e assim por diante. Dizemos que a pessoa é “sincera” quando fala realmente o que sente, sem malícia, sem dissimulação, sem esconder nada do outro. Mas você sabe qual é origem da palavra “sincera”?

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Sincera é uma palavra doce e confiável. Sincera é uma palavra que acolhe. E essa é uma palavra que deveria estar no vocabulário de toda alma. Sincera foi uma palavra inventada pelos romanos. Sincera vem do velho, do velhíssimo latim. Vem da junção de duas palavras: sine cera.Eis a poética viagem que fez sincera de Roma até aqui. Os romanos fabricavam certos vasos de uma cera especial. Essa cera era, às vezes, tão pura e perfeita que os vasos se tornavam transparentes. Em alguns casos, chegava-se a se distinguir um objeto (um colar, uma pulseira ou um dado) que estivesse colocado no interior do vaso. Para o vaso, assim fino e límpido, dizia o romano vaidoso: Como é lindo... Parece até que não tem cera!

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“Sine-cera” queria dizer: sem cera, uma qualidade de vaso perfeito, finíssimo, delicado, que deixava ver através de suas paredes.Da antiga cerâmica romana, o vocábulo passou a ter um significado muito mais elevado. Sincero é aquele que é franco, leal, verdadeiro, que não oculta, que não usa disfarces, malícias ou dissimulações. O sincero, a semelhança do vaso, deixa ver, através de suas palavras, os nobres sentimentos de seu coração. Há ainda outra versão para a origem da palavra. Segundo esta versão, os escultores desonestos, quando esculpiam uma estátua de mármore com pequenos defeitos (trincas ou pequenas imperfeições no material ou na confecção) usavam uma cera especial para ocultar e esconder essas imperfeições de um modo que o comprador não percebesse.

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Com o tempo, as pessoas que compravam essas estátuas descobriram as imperfeições, ou seja, descobriram que era uma escultura com cera. Os escultores honestos faziam questão de dizer que suas estátuas eram “Sine cera”, ou seja, perfeitas, sem defeitos escondidos.Não importa a versão, com o tempo, a palavra sincera passou a ser usada no sentido que é utilizada atualmente e que tem tudo a ver com a história subjacente a seu significado original. Na forma de potencialidade ela está lá, aguardando o momento em que iremos despertá-la, e cultivá-la em nossos dias. Se buscamos a riqueza do espírito, esculpindo seus valores ao longo do tempo, devemos lembrar da sinceridade, desse revestimento que nos torna mais límpidos, mais delicados.

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Por que razão ocultar a verdade, se é a verdade que nos liberta da ignorância? Por que razão usar disfarces, se cedo ou tarde eles caem, e seremos obrigados a enfrentar as consequências funestas da mentira? Por que razão dissimular, se não desejamos jamais ouvir a dissimulação na voz das pessoas que nos cercam? Quem luta para ser sincero conquista a confiança de todos, e, por consequência, seu respeito, seu amor. Quem é sincero jamais enfrentará a vergonha de ser descoberto em falsidades. Quem luta pela sinceridade é defensor da verdade do Cristo, a verdade que liberta. Sejamos sinceros, lembrando sempre que essa virtude é delicada, é respeitosa, jamais nos permitindo atirar a verdade nos rostos alheios, como uma rocha cortante. Sejamos sinceros como educadores de nossos filhos.

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Primemos pela honestidade, ensinando-lhes valores morais, desde cedo, principalmente através de nossos exemplos. Sejamos sinceros e conquistemos as almas que nos cercam. Sejamos o vaso finíssimo que permite a quem o observa perceber seu rico conteúdo. Sejamos sinceros, defensores da verdade, acima de tudo, e carreguemos conosco não o fardo dos segredos, das malícias, das dissimulações, mas as asas da verdade que nos levarão a voos cada vez mais altos. Por fim, lembremo-nos que a pessoa sincera assemelha-se ao vaso romano que se deixa ver através das palavras os nobres sentimentos do coração.

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Assim, esta bonita metáfora do vaso nos liga a virtude da sinceridade em nossos corações. Sim, pois na forma de potencialidade ela está lá aguardando o momento em que iremos despertá-la e cultivá-la em nossos dias.

Muita Paz!

Meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br

Com estudos comentados de O Livro dos Espíritos, de O Livro dos Médiuns, e de O Evangelho Segundo o Espiritismo.