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Uma festa no deserto!

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O deserto não é lugar de tortura, de dor, de sofrimento. O deserto, foi e continua sendo um lugar onde Deus se manifesta, onde você terá a oportunidade de provar a Deus que sua fé é real, é genuína. Deserto é lugar de festa pois Deus agora habita em meio a um povo.

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Uma Festa no Deserto!www.cristoeosenhor.com/blog

Por Vando Itamar

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Capítulo I

A fome se estendia sobre a terra, sem ter opção Jacóenvia seus filhos ao Egito, pois eles tinham manti-mento em estoque e estavam vendendo a quem osprocurasse. Tamanha surpresa foi a de Jacó quandosoube que o governador do Egito era José, seu filho.

Porém, havendo-lhe eles contado todas as palavrasde José que ele lhes falara, e vendo ele os carros

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que José enviara para levá-lo, reviveu o espíritode Jacó, seu pai. E disse Israel: Basta; ainda vivemeu filho José; eu irei e o verei antes que eumorra. (Gênesis 45. 27-28 RC Glow 2011)

Este foi o motivo que levou Israel ao Egito comtoda sua prole.

Todas as almas que vieram com Jacó ao Egito,que descenderam dele, fora as mulheres dos filhosde Jacó, todas foram sessenta e seis almas. E osfilhos de José, que lhe nasceram no Egito, eramduas almas. Todas as almas da casa de Jacó, quevieram ao Egito, foram setenta. (Gênesis 46. 26-27RC Glow 2011)

Na verdade o Egito foi uma provisão divina paraIsrael, onde Deus usou como instrumento o filhoque Jacó pensava ter perdido, José. Mesmo tendopassado por momentos terríveis José tornou-se se-gundo a vontade de Deus o governador de todo oEgito. Por conta da administração de José, o Egitopassou a ser uma grande potencia, tornando-se o

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país mais rico daquele período, na verdade um dosimpérios mais ricos que se tem noticia.

Como nação o Egito cresceu em torno do Rio Niloe sua crescente fértil, o que lhe deu uma excelentecondição para irrigação de lavouras, pois seu re-curso natural mais importante era o solo. Destaca-se além do cultivo de grãos e vegetais a fabricaçãode tecidos, a criação de bovinos, ovinos, suínos eequinos, como também seu suprimento de pedrastais como granito, alabastro, ouro e pedras precio-sas. Por este motivo tornou-se um grande centrocomercial, onde também se encontrava o papiropara escrita, por isto a atividade marítima na regiãotambém se tornou intensa.

Nos bastidores da história Egípcia surge o povohebreu ou israelitas, por este motivo, historica-mente não existe muita informação isto porque, seucrescimento ocorre em meio ao desenvolvimentoegípcio onde se tornaram escravos.

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Mas os descendentes de Jacó, os israelitas,tiveram muitos filhos e aumentaram tanto, que setornaram poderosos. E eles se espalharam por to-do o Egito. Depois o Egito teve um novo rei quenão sabia nada a respeito de José. Ele disse aoseu povo: – Vejam! O povo de Israel é forte e estáaumentando mais depressa do que nós. Em casode guerra, eles poderiam se unir com os nossosinimigos, lutariam contra nós e sairiam do país.Precisamos achar um jeito de não deixar que elesse tornem ainda mais numerosos. (Êxodo 1. 7-10RC Ilumina Gold 2009)

O crescimento numeroso dos descendentes de Jacóe o medo de um estado de guerra levou o novoFaraó a temer os israelitas, afinal os consideravampoderosos, tal sentimento deu origem a escravidão.

Por isso os egípcios puseram feitores para mal-tratar os israelitas com trabalhos pesados. E assimos israelitas construíram as cidades de Pitom eRamessés, onde o rei do Egito guardava as col-heitas de cereais. Porém quanto mais os egípcios

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maltratavam os israelitas, tanto mais elesaumentavam. Os egípcios ficaram com medo delese os tornaram escravos, tratando-os com brutal-idade. Fizeram com que a vida deles se tornasseamarga, obrigando-os a fazer trabalhos pesadosna fabricação de tijolos, nas construções e nasplantações. Em todos os serviços que os israelitasfaziam, eles eram tratados com crueldade. (Êxodo1. 11-14 RC Ilumina Gold 2009)

Ouvimos muito sobre a libertação do povo de Deus,sobre sua passagem pelo mar vermelho, no entantoexistem outras questões a serem vistas. Libertar seupovo foi o segundo passo dado por Deus em relaçãoàs necessidades dos seus filhos. Primeiro o Senhormostra seu poder a faraó, logo após os conduz pelodeserto até em frente de Pi-Hairote, entre Migdol eo mar Vermelho, perto de Baal-Zefom onde o povose viu entre o mar vermelho e o exército de faraó.Neste local Deus daria sua última demonstração depoder aos egípcios, mostrando a seu povo que Ele éo Grande Eu Sou, o Deus Todo Poderoso em quemeles poderiam confiar, em quem você pode confiar.

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Continua…

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Capítulo II

Seria impossível conduzir um povo tão numerososem uma liderança, para tal tarefa Deus escolhe umhomem chamado Moisés, cuja missão era represent-ar Deus diante do povo e do Faraó. Sentindo o pesode sua responsabilidade Moisés até tenta, mas nãoresiste ao poder daquele que se apresenta como oGrande Eu Sou O Que Sou. Esta é a ordem que Deusdá a Moisés:

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…e irás, tu e os anciãos de Israel, ao rei do Egito,e dir-lhe-eis: O Senhor, o Deus dos hebreus, nosencontrou; agora, pois, deixa-nos ir caminho detrês dias para o deserto, para que sacrifiquemos aoSenhor, nosso Deus. (Êxodo 3. 18 RC Ilumina Gold2009)

A ideia expressa neste versículo nos mostra clara-mente o que está ocorrendo, Faraó trata o povohebreu como escravos submetendo-os a várias bar-báries, sua postura é de alguém que tem poder sobrea vida e a morte, alguém que deve ser servido.Moisés não sabia como Deus faria tal obra, sabiaapenas que Deus os libertaria do Egito, sendo assimele vai a Faraó e lhe transmite a ordem de Deus.

E, depois, foram Moisés e Arão e disseram aFaraó: Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Deixair o meu povo, para que me celebre uma festa nodeserto. (Êxodo 5. 1 RC Ilumina Gold 2009)

Uma festa no deserto…

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Moisés sabia que o povo deveria sacrificar, pois apalavra do Senhor já tinha vindo a ele neste sentido,ele interpreta tal sacrifício como uma festa onde opovo deveria devotar-se inteiramente ao seu Deus,o verdadeiro Deus. Por este motivo expressa em suafala exatamente aquilo que é vontade do Senhor aodar a ordem para Faraó.

Para Deus, deserto é lugar de sacrifício, paraMoisés,

um lugar de festa.

Deus queria que seu povo sacrificasse a Ele. A pa-lavra sacrifício tem entre outros significados sujeit-ar, devotar-se inteiramente a alguém ou a algo; atode separar-se; tornar algo ou alguma coisa sagradapor meio de holocausto ou de ofertas a umadivindade. Em hebraico “zãbhah” que descreve umsacrifício feito para criar comunhão ou selar umpacto, também descrita na lei por “corbã” que liter-almente significa “que é trazido para perto”. Deusqueria trazer o povo para perto de si, mas isto exi-

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giria deles sujeição, devoção, separação, onde umpacto seria firmado por meio de holocaustos.

Para Moisés, o deserto é um lugar de festa. Todafesta tem sua razão de ser, de existir. Festejamosaniversário, o início de mais um ano, o dia dasmães, dos pais, das crianças, da independência, noentanto existem festas que são diferenciadas, taiscomo, casamento, formatura, quinze anos, nestecaso o que se comemora é na verdade um marco navida de uma pessoa. Só comemoramos quinze anosuma vez, nos formamos apenas uma vez em umadeterminada ciência e segundo a vontade de Deuso casamento deve ser único. Não estamos falandoda festa em si, mas de acontecimentos que marcama vida das pessoas, acontecimentos que nos levama festejar, neste caso trata-se de libertação. Moiséssabe o que vai acontecer, Deus libertará seu povo,por isto traz em sua fala a idéia de festa.

Faraó sabia que a festa a qual Moisés falava en-volvia sacrifícios de sangue, o que aos olhos dosegípcios era algo abominável, significava que eles

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iriam servir a outro, esta foi sua interpretação epor isto respondeu conforme o que pensava ser, umdeus.

“Mas Faraó disse: Quem é o Senhor, cuja voz euouvirei, para deixar ir Israel? Não conheço o Sen-hor, nem tampouco deixarei ir Israel”. (Êxodo 5.1 RC Ilumina Gold 2009)

A partir dai começa um confronto entre o gov-ernante mais poderoso daquele período e o Deusque criou a céu e a terra, no epicentro deste, estáo povo escolhido pelo Senhor. Nove pragas, muitasadvertências e ainda assim Faraó se negou a libertaros israelitas, se negava a reconhecer o poder deDeus. Observando as ordens do Senhor, o povohebreu sacrifica no Egito, enquanto comem, o Sen-hor “passa” pela terra do Egito e fere todo primo-gênito de homens e animais. Na verdade o Senhortambém passou pela casa dos hebreus, no entantoos umbrais de suas portas estavam sinalizados como sangue do cordeiro, morto em holocausto. Estatornou-se a primeira festa dos judeus, a Páscoa, ou

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Pesah que significa passagem, saída, sacrifício docordeiro. Êxodo 12. 1-13.

Enfim livres!

Em frente de Pi-Hairote, entre Migdol e o mar Ver-melho, perto de Baal-Zefom o povo se vê em umasituação desesperadora, entre o mar e o exércitode Faraó. Neste local Deus deu sua última demon-stração de poder aos egípcios, mostrou a seu povoque Ele é o Grande Eu Sou, o Deus Todo Poderosoem quem eles poderiam confiar. A mensagem deDeus diante do pavor em que encontrava seu povofoi, marchem, diga ao povo que marche!

“E tu Moisés, levanta a tua vara, e estende a tuamão sobre o mar, e fende-o, para que os filhos deIsrael passem pelo meio do mar em seco.” (Exodo14. 16 RC Ilumina Gold 2009)

Os israelitas contemplam o corpo de seus inimigos,mortos à beira da praia (Êxodo 14. 30-31), este éo Deus que irá pelejar por você, não importa o seu

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problema, seja financeiro, seja na saúde, seja famil-iar, seja nas tuas relações sociais, Deus pelejará porvocê. Tome o exemplo de Moisés e estenda a tuavara segundo a ordem de Deus, contemple o mil-agre a sua frente.

Livres! O povo está livre, seus inimigos mortos, seupassado ficou para traz, a sua frente um futuro, asua frente o deserto.

Afinal! Porque Deus os levou para o deserto?

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Capítulo III

A narrativa Bíblica nos mostra de forma clara omotivo que levou Deus a conduzir seu povo pelodeserto.

E aconteceu que, quando Faraó deixou ir o povo,Deus não os levou pelo caminho da terra dos fil-isteus, que estava mais perto; porque Deus disse:Para que, porventura, o povo não se arrependa,vendo a guerra, e tornem ao Egito. Mas Deus fezrodear o povo pelo caminho do deserto perto domar Vermelho; e subiram os filhos de Israel da

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terra do Egito armados (Êxodo 13. 17-18 RC Ilu-mina Gold 2009).

Segundo Êxodo no capitulo doze versículo trinta esete, falamos de aproximadamente seiscentos milhomens sem contar mulheres, crianças e idosos,que eram escravos no Egito, ainda que agora es-tivessem armados. Mesmo estando em jogo sualiberdade dificilmente um escravo poderia atuarcomo um guerreiro, pois a realidade de seu dia a diaé a de submissão total, Deus sabia que eles não es-tavam prontos para enfrentar os filisteus.

Historicamente os filisteus são conhecidos comoum povo agressivo que ocupou parte do sudoesteda Palestina, conhecido e temido por usar armas deferro e por suas estratégias na arte da guerra, emsua primeira ocupação fizeram aliança com Abraão(Gênesis 21. 22-34), já na segunda ocupaçãomostraram-se sem misericórdia para com os povosda terra e por isto tornaram-se adversários de Israelpor longo tempo. Imagine deparar-se com os guer-reiros filisteus na saída do Egito, certamente seria

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uma carnificina, Deus conhece o coração dohomem, conhece suas limitações, seus medos, suafraqueza, por este motivo os conduziu pelo deserto.

Talvez você esteja se perguntando, mas se Deusoperou tantos milagres o que seriam os filisteus?Em frente de Pi-Hairote, entre Migdol e o mar Ver-melho, perto de Baal-Zefom não havia o que elespudessem fazer, havia apenas uma saída…, a saídado milagre, o mar se abre e eles cruzam andandoem terra seca.

O caminho que atravessava a terra dos filisteus cer-tamente era mais perto, no entanto eles não estavamprontos para contemplar uma guerra o que nos dá aentender que teriam de lutar. A guerra poderia pro-vocar no povo o arrependimento. Compreender es-ta questão significa lembrar que Deus não tirou opovo do Egito contra sua própria vontade, havia umconsentimento em seguir as instruções de Deus, es-ta é a questão, livre arbítrio.

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Deus precisava moldar ensinar, mostrar a eles quemEle é, como fazer isto em meio a guerra? Dando-lhes mais uma vitória! Eles já sabiam que Deuspoderia lhes dar vitória, precisavam entender queDeus desejava estar em seu meio, ser o seu Deusindependente de qualquer fato a sua volta, precis-avam relacionar-se com Deus, só assim aprenderi-am a ama-lo com todo coração, de toda sua alma,com toda sua força.

Os milagres registrados no Egito dizem respeito auma ação divina em beneficio de um povo escraviz-ado, agora algo ainda mais difícil estava por aconte-cer, Deus transformaria este povo em uma nação,para que através deles falasse a toda humanidade.Isto só seria possível mediante um relacionamento,onde o consentimento mutuo seria o fator chavepara o milagre.

O deserto oferecia as condições necessárias aopropósito que Deus tinha para este povo. Desertoum lugar abandonado; despovoado; silencioso;lugar solitário. O tempo de travessia do deserto ser-

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ia suficiente para que a ação Deus alcançasse seupropósito, no deserto de Sur, na porção noroeste doSinai, ao sul da estrada costeira que vai do Egito aFílistia e faz fronteira a leste com o vale el-Arish,começou o milagre, Deus leva aquele povo de en-contro a promessa feita a Abraão.

Ora, disse o Senhor a Abrão: Sai da tua terra,da tua parentela e da casa de teu pai e vai paraa terra que te mostrarei; de ti farei uma grandenação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome.Sê tu uma bênção! Abençoarei os que teabençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoar-em; em ti serão benditas todas as famílias da terra.(Gênesis 12. 1-3 RC Ilumina Gold 2009)

Ao pôr-do-sol, caiu profundo sono sobre Abrão, egrande pavor e cerradas trevas o acometeram; en-tão, lhe foi dito: Sabe, com certeza, que a tua pos-teridade será peregrina em terra alheia, e será re-duzida à escravidão, e será afligida por quatrocen-tos anos. Mas também eu julgarei a gente a quetêm de sujeitar-se; e depois sairão com grandes

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riquezas. E tu irás para os teus pais em paz; serássepultado em ditosa velhice. Na quarta geração,tornarão para aqui;… (Gênesis 15. 12-16 RC Ilu-mina Gold 2009)

As características do deserto, não são motivo paratemermos a final, no deserto:

• · Deus transformou um povo escravo emnação.

• · Deus dá uma estrutura governamentalpara que seu povo seja organizado com leisque determinariam um sistema de governo.

• · Deus normatiza a forma como eles devemse chegar a ele, criando com isto um sis-tema devocional com base em um relacio-namento entre Ele e seu povo.

• · Deus faz uma aliança com o povo.• · No deserto… Deus passa a habitar entre

os filhos de Israel.• · No deserto… Deus volta a andar em meio

à humanidade.

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Estes fatos revelam de forma objetiva o motivo dafesta, Deus volta a andar em meio ao ser humanoatravés de seu povo.

E subiu Moisés a Deus, e o Senhor o chamou domonte, dizendo: Assim falarás à casa de Jacó eanunciarás aos filhos de Israel: Vós tendes vistoo que fiz aos egípcios, como vos levei sobre asasde águias, e vos trouxe a mim; agora, pois, se di-ligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes omeu concerto, então, sereis a minha propriedadepeculiar dentre todos os povos; porque toda aterra é minha. E vós me sereis reino sacerdotal epovo santo. Estas são as palavras que falarás aosfilhos de Israel. E veio Moisés, e chamou os an-ciãos do povo, e expôs diante deles todas estas pa-lavras que o Senhor lhe tinha ordenado. Então,todo o povo respondeu a uma voz e disse: Tudoo que o Senhor tem falado faremos. E relatouMoisés ao Senhor as palavras do povo. (Êxodo 19.3-8 RC Ilumina Gold 2009)

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Num lugar despovoado, solitário, silencioso, Deustrouxe aquele povo até sua presença, no deserto elesouviram a voz de Deus, escutaram o que Ele tinhaa dizer, entenderam que sua vontade era estabele-cer uma aliança, para que eles se tornassem umreino sacerdotal, um povo santo, tornando-os suapropriedade diante de todos os povos da terra.

Só se pode fazer uma aliança quando duas partes(pessoas) estão de acordo. De acordo com o que?Com os termos que regem a aliança onde cada umtem seus direitos e deveres, sendo assim Deus osestava escolhendo para ser sua propriedade particu-lar dentre os povos, sua tarefa era amá-lo, ouvindosua voz, guardando seus estatutos.

Reino sacerdotal, para interceder por outros diantede Deus, esta foi a função básica dada por Deusaos Israelitas (ser um sacerdote, aquele que inter-cedesse pelos demais diante de Deus, que represen-tasse as nações em sua presença) e por isto deveri-am ser santos (separados única e exclusivamentepara o Senhor ).

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Isto aconteceu no deserto.

Você precisa de mais motivos para que o povo real-izasse uma festa no deserto?

Quando Deus conduz alguém ao deserto, por certo,grandes coisas irão acontecer.

Porque muitos cristãos temem quando o assunto édeserto.

Por que… (Parte IV)

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Capítulo IV

Infelizmente a cultura eclesiástica brasileira perdeu aessência do Rhema (palavra revelada) quando nossosministros aderiram a mensagem sermonar, prefer-indo escolher o tema a ser pregado, para dai buscaro respaldo bíblico (eixegese), o que pode ocasionar

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erros gravíssimos de interpretação, gerando comisto uma homilética herética ao entendimento hu-mano.

No deserto Deus provou o Espírito do homem.

A Palavra mostra claramente a incapacidade dopovo em crer na manifestação de Deus, o que podeser visto em várias situações e passagens bíblicas:

Afinal, chegaram a Mara; todavia, não puderambeber as águas de Mara, porque eram amargas;por isso, chamou-se-lhe Mara. E o povo murmur-ou contra Moisés, dizendo: Que havemos de be-ber?Então, Moisés clamou ao Senhor, e o Senhorlhe mostrou uma árvore; lançou-a Moisés naságuas, e as águas se tornaram doces. Deu-lhesali estatutos e uma ordenação, e ali os provou, edisse: Se ouvires atento a voz do Senhor, teu Deus,e fizeres o que é reto diante dos seus olhos, e de-res ouvido aos seus mandamentos, e guardares to-dos os seus estatutos, nenhuma enfermidade virásobre ti, das que enviei sobre os egípcios; pois eu

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sou o Senhor, que te sara. (Êxodo 15. 23-26 RAIlumina Gold 2009)

Toda a congregação dos filhos de Israel murmur-oucontra Moisés e Arão no deserto; disseram-lhesos filhos de Israel: Quem nos dera tivéssemosmorrido pela mão do Senhor, na terra do Egito,quando estávamos sentados junto às panelas decarne e comíamos pão a fartar! Pois nostrouxestes a este deserto, para matardes de fometoda esta multidão.Então, disse o Senhor aMoisés: Eis que vos farei chover do céu pão, e opovo sairá e colherá diariamente a porção paracada dia, para que eu ponha à prova se anda naminha lei ou não. (Êxodo 16. 2-4 RA IluminaGold 2009)

Contendeu, pois, o povo com Moisés e disse: Dá-nos água para beber. Respondeu-lhes Moisés: Porque contendeis comigo? Por que tentais ao Sen-hor? Tendo aí o povo sede de água, murmuroucontra Moisés e disse: Por que nos fizeste subirdo Egito, para nos matares de sede, a nós, a nos-

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sos filhos e aos nossos rebanhos? Então, clamouMoisés ao Senhor: Que farei a este povo? Só lheresta apedrejar-me. Respondeu o Senhor aMoisés: Passa adiante do povo e toma contigo al-guns dos anciãos de Israel, leva contigo em mãoo bordão com que feriste o rio e vai. Eis que es-tarei ali diante de ti sobre a rocha em Horebe;ferirás a rocha, e dela sairá água, e o povo beberá.Moisés assim o fez na presença dos anciãos de Is-rael. E chamou o nome daquele lugar Massá eMeribá, por causa da contenda dos filhos de Is-rael e porque tentaram ao Senhor, dizendo: Estáo Senhor no meio de nós ou não? (Êxodo 17. 2-7RA Ilumina Gold 2009)

Mesmo tendo presenciado as maravilhas que Deusfez no Egito o povo tinha grande dificuldade emconfiar, em crer, em compreender que Deus queriamostrar a eles seu amor. Após terem concordadoem ouvir ao Senhor e guardar o seu concerto, (Êx-odo 19. 3-8) no momento em que Deus lhes davapor meio de Moisés a Lei que os tornaria umanação, eles cometem um grave pecado.

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Mas, vendo o povo que Moisés tardava em descerdo monte, acercou-se de Arão e lhe disse:Levanta-te, faze-nos deuses que vão adiante denós; pois, quanto a este Moisés, o homem que nostirou do Egito, não sabemos o que lhe terá suce-dido. Disse-lhes Arão: Tirai as argolas de ouro dasorelhas de vossas mulheres, vossos filhos e vossasfilhas e trazei-mas. Então, todo o povo tirou dasorelhas as argolas e as trouxe a Arão. Este,recebendo-as das suas mãos, trabalhou o ourocom buril e fez dele um bezerro fundido. Então,disseram: São estes, ó Israel, os teus deuses, que tetiraram da terra do Egito. (Êxodo 32. 1-4 RA Ilu-mina Gold 2009)

Não existe na história bíblica um período ondeDeus tenha manifestado tanto seu poder como nodeserto, isto porque sua vontade era de estar nova-mente com o ser humano, para assim revelar seuamor.

O que se vê a partir deste ponto da Escritura, sãomanifestações de amor por parte de Deus e rebel-

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dia, murmuração e incredulidade por parte do povo,que parece interessado apenas no que Deus podefazer. Este é o momento que a Igreja vive hoje,mensagens que dão ênfase no que Deus pode fazer:Haveria para Deus algo impossível?

A diferença no deserto esta no que realmente sen-timos por aquele que deu sua vida por nós, se con-statarmos que amamos a Deus, o deserto se tornaraem fontes de águas vivas e gozaremos a plenitudeda vontade de Deus: a promessa.

Se quisermos apenas a benção e não crermos napromessa de Deus, corremos o risco de não al-cançarmos a promessa, apesar de sermos abençoa-dos.

Querido irmão, amigo, leitor, você pode serabençoado por Deus sem ter direito a sua promessa.

De que promessa estamos falando?

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A promessa feita mediante a aliança por meio de Je-sus Cristo, a SALVAÇÃO. O que nos dá direito atal promessa, uma vida de fé na pessoa de Jesus, nasua Palavra, na expectativa de que a qualquer mo-mento a promessa se cumprirá.

Deserto é um lugar de festa, pois ali Deus estabele-ceu sua aliança com Israel, ali Deus voltou a habitarem meio ao povo, no deserto:

• Não faltou água:Êxodo 15. 23-26 ; Êxodo17. 2-7 ; Números 20. 1-11.

• Não faltou comida: Êxodo 16. 2-4.• Seu guia era Deus: Êxodo 13. 21-22.

A Lei dada por Deus, além de mostrar ao povo seuspecados, tratava-os diretamente conforme o grauhavia uma consequência ou um sacrifício a fim defazer expiação por tal pecado. O povo de Israel nãoconseguiu obedecer a Lei devido a ação do pecadooriginal, uma vez que este produziu a degeneraçãoda natureza divina no homem, tornando-o um sernatural.

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Por isso, o pendor da carne é inimizade contraDeus, pois não está sujeito à lei de Deus, nemmesmo pode estar. Portanto, os que estão na carnenão podem agradar a Deus. (Romanos 8. 7-8 RAIlumina Gold 2009)

Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nen-hum! Mas eu não teria conhecido o pecado, senãopor intermédio da lei; pois não teria eu conhecidoa cobiça, se a lei não dissera:Não cobiçarás. Maso pecado, tomando ocasião pelo mandamento,despertou em mim toda sorte de concupiscência;porque, sem lei, está morto o pecado. Outrora,sem a lei, eu vivia; mas, sobrevindo o preceito,reviveu o pecado, e eu morri. E o mandamentoque me fora para vida, verifiquei que este mesmose me tornou para morte. Porque o pecado,prevalecendo-se do mandamento, pelo mesmomandamento, me enganou e me matou. Por con-seguinte, a lei é santa; e o mandamento, santo, ejusto, e bom. Acaso o bom se me tornou em morte?De modo nenhum! Pelo contrário, o pecado, pararevelar-se como pecado, por meio de uma coisa

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boa, causou-me a morte, a fim de que, pelo man-damento, se mostrasse sobremaneira maligno.Porque bem sabemos que a lei é espiritual; eu, to-davia, sou carnal, vendido à escravidão do pecado.(Romanos 7. 7-14 RA Ilumina Gold 2009)

O povo pereceu no deserto devido a sua condiçãonatural, não creram em Deus e por isto foram trata-dos segundo as normas da Aliança – A Lei.

Deus cumpriu todas as suas promessas ao povo, nãodeixou faltar nada para eles assim como para nósnão faltará nada, no entanto precisamos vencer aforça do pecado que reside em nós. Por este motivoDeus enviou seu Filho a fim de tratar a origem dopecado; a natureza humana.

O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito porintermédio dele, mas o mundo não o conheceu.Veio para o que era seu, e os seus não o recebe-ram. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lheso poder de serem feitos filhos de Deus, a saber,aos que crêem no seu nome; os quais não nas-

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ceram do sangue, nem da vontade da carne, nemda vontade do homem, mas de Deus. E o Verbose fez carne e habitou entre nós, cheio de graça ede verdade, e vimos a sua glória, glória como dounigênito do Pai. (Ev. João 1. 10-14 RA IluminaGold 2009)

Junho de 2013, Deus por meio de sua Igreja estáchamando homens e mulheres a uma festa, a hu-manidade está sendo convidada para as bodasdo cordeiro.

Quem creu em nossa pregação? E a quem foi reve-lado o braço do Senhor? (Isaías 53.1)

Como Moisés no passado, a Igreja é portadora daboa nova (Evangelho) aos homens.

Existe uma solução, seu nome é JESUS.

Ao compreendermos o chamado divino entendere-mos que se trata de algo maior do que as tantas

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bênçãos que iremos receber da parte de Deus, trata-se de SALVAÇÃO.

No deserto da vida, não nos faltará absolutamentenada, Deus por meio de seu Filho Jesus nos deutodas as coisas e nos predestinou para através deCristo conquistarmos a promessa.

O crente natural gozará das bênçãos de Deus talqual os israelitas no deserto, mas poderá não entrarno terreno da promessa, como ocorreu com aquelageração. Quarenta anos no deserto foi a consequên-cia de uma vida natural, Deus nos chama por meiode seu Espírito a uma vida espiritual.

Não tema o deserto, pois está escrito:

E, assim, se alguém está em Cristo, é nova cri-atura; as coisas antigas já passaram; eis que sefizeram novas. Ora, tudo provém de Deus, que nosreconciliou consigo mesmo por meio de Cristo enos deu o ministério da reconciliação, (2Corintios5. 17-18 RA Ilumina Gold 2009)

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Uma vez que;

O que é nascido da carne é carne; e o que é nas-cido do Espírito é espírito. (João 3. 6 RA IluminaGold 2009)

A Salvação diz respeito ao milagre do novo nasci-mento, pois somente mediante o arrependimento e afé em Jesus, o ser humano poderá estar novamenteem aliança com Deus.

Portanto:

Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito,se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós. E,se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse talnão é dele. Se, porém, Cristo está em vós, o corpo,na verdade, está morto por causa do pecado, maso espírito é vida, por causa da justiça. Se habitaem vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesusdentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou aCristo Jesus dentre os mortos vivificará tambémo vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito,

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que em vós habita.Assim, pois, irmãos, somos de-vedores, não à carne como se constrangidos aviver segundo a carne. Porque, se viverdes se-gundo a carne, caminhais para a morte; mas, se,pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, cer-tamente, vivereis. Pois todos os que são guiadospelo Espírito de Deus são filhos de Deus. (Ro-manos 8. 9-14 RA Ilumina Gold 2009)

Mesmo estando no deserto deste mundo, podemosfazer festa afinal, não somos mais do mundo.Somos portadores da promessa, somos povo deDeus. É tempo de festa, é tempo de comemorarmosesta grande vitória conquistada por Jesus, ainda queexistam pedras ao nosso redor, é tempo de testifi-carmos ao mundo: Jesus está vivo e em breve vol-tará.

Querido irmão, o Espírito de Deus habita em você,você tem uma aliança com Jesus, você é um sacer-dote do Deus vivo entre as pessoas que te cercam,embaixador, representante do reino.

Page 38: Uma festa no deserto!

Não tema o deserto, não tema o mundo, apenasdeixe que o Espírito te conduza a fim de que onome de Cristo Jesus seja glorificado através da tuavida.

FAÇA PARTE VOCÊ TAMBÉM, DESTA FESTANO DESERTO.