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2011 08-15 - a menina feia

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Existia uma menina, Joana, que vivia bem longe daqui.Existia uma menina, Joana, que vivia bem longe daqui.

Era baixa, de cabelo grisalho; usava calças rotas e Era baixa, de cabelo grisalho; usava calças rotas e camisolas velhas! Todos os meninos daquela aldeia a camisolas velhas! Todos os meninos daquela aldeia a criticavam por ela ser como era criticavam por ela ser como era –– tinham vergonha, tinham vergonha, “nojo” dela!“nojo” dela!

A menina vivia numa solidão, rodeada de “nada”, uma A menina vivia numa solidão, rodeada de “nada”, uma A menina vivia numa solidão, rodeada de “nada”, uma A menina vivia numa solidão, rodeada de “nada”, uma vida sem amigos.vida sem amigos.

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Ou melhor, Joana nem sabia o significado da palavra Ou melhor, Joana nem sabia o significado da palavra “amigo”. Via os meninos da aldeia juntos, a pular, a “amigo”. Via os meninos da aldeia juntos, a pular, a brincar, a gritar e jogar, com um sorriso estampado na brincar, a gritar e jogar, com um sorriso estampado na cara…e a menina ficava a um canto, a pensar para si cara…e a menina ficava a um canto, a pensar para si própria, já que ninguém a ouvia. Sentiaprópria, já que ninguém a ouvia. Sentia--se triste, tão se triste, tão triste que nem sabia como sorrir, como viver daquela triste que nem sabia como sorrir, como viver daquela triste que nem sabia como sorrir, como viver daquela triste que nem sabia como sorrir, como viver daquela maneira. Chorava, maneira. Chorava, choravachorava…. Os meninos viam, mas não …. Os meninos viam, mas não ligavam; deixavam estar. Era como se ela fosse só mais ligavam; deixavam estar. Era como se ela fosse só mais um pequeno objecto ali, num canto. um pequeno objecto ali, num canto.

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Houve alguém que quis ajudáHouve alguém que quis ajudá--la. Veio uma menina, a la. Veio uma menina, a passo de caracol e Joana ficou meio passo de caracol e Joana ficou meio -- assustada; não assustada; não sabia o que ela lhe iria fazer. Pensava que era apenas sabia o que ela lhe iria fazer. Pensava que era apenas mais outra, mas não! A menina perguntoumais outra, mas não! A menina perguntou--lhe a razão lhe a razão daquele choro e Joana não sabia o que dizer…mas, com daquele choro e Joana não sabia o que dizer…mas, com os olhos repletos de lágrimas, disse que nem uma pessoa os olhos repletos de lágrimas, disse que nem uma pessoa os olhos repletos de lágrimas, disse que nem uma pessoa os olhos repletos de lágrimas, disse que nem uma pessoa havia com quem pudesse brincar. havia com quem pudesse brincar.

_ Não te preocupes _ Não te preocupes –– respondeurespondeu--lhe a outra criança. A lhe a outra criança. A partir de hoje, vou estar ao teu lado e ninguém te vai partir de hoje, vou estar ao teu lado e ninguém te vai desprezar. O que conta é o teu interior, o teu coração, e desprezar. O que conta é o teu interior, o teu coração, e não o que aparentas.não o que aparentas.

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No monte dos homens guerreiros vivia uma menina diferente. Em criança tinha apanhado uma doença e, presentemente, tem a cara toda deformada.

A menina é feia, mas muito especial. Tem uma força do tamanho do mundo! Não vive triste nem em solidão por ter a cara assim; anda sempre com um sorriso na cara.

Mas por detrás do sorriso vive uma grande mágoa - a mãe não tinha aguentado ver a filha assim e tinha-a abandonado. Nega ser a sua mãe e não a aguentado ver a filha assim e tinha-a abandonado. Nega ser a sua mãe e não a visita. Portanto, ela vive com o pai que é muito seu amigo e lhe dá força, além dos amigos.

Ela detesta que tenham pena e prefere pessoas que a ajudam a ultrapassar os seus problemas.

Esta é a história de uma menina forte e guerreira que tem a sorte de ter pai e amigos que a ajudam; mas há quem não tenha ninguém e aí entras tu que não deves desprezar, gozar ou fazer dela alvo de piadas. Deves sim ajudá-la e tratá-la como ela merece.

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Era uma vez uma menina feia chamada Rute.

Estava sempre muito triste porque todas as amigas tinham namorados, menos ela.

Um dia, pediu ao pai, que era médico, que lhe fizesse uma plástica. Mas o pai, muito zangado, disse-lhe que não porque ela era linda e não precisava disso. Quando ouviu essas palavras, desatou a correr e, inesperadamente, foi de encontro a um rapaz lindo! Ficou surpreendida inesperadamente, foi de encontro a um rapaz lindo! Ficou surpreendida e… nas nuvens.

Passado algum tempo, resolveu ir visitá-lo, pois tinha ficado com o seu contacto, mas ele não estava. Triste e desgostosa, iniciou o caminho de regresso. De repente, viu-o. Aproximou-se e disse-lhe que gostava dele, afastando-se, em seguida, pois sendo gorda e feia, não acreditava ter qualquer hipótese. Mas enganou-se… acabaram por ficar juntos., pois a beleza não é tudo.

Mais vale ser linda por dentro do que por fora.

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Era uma vez uma menina feia chamada Gabriela. Ela era tão feia, tão feia que os seus amigos não gostavam de estar ao seu lado.

Resolveram chamar-lhe “aberração” e foi o que fizeram numa quarta-feira.

No dia seguinte, quando a Gabriela chegou à escola, os amigos No dia seguinte, quando a Gabriela chegou à escola, os amigos disseram:

_ Olá, aberração!

Cheia de vergonha, fugiu, e foi contar o que acontecera à Directora de Turma, que falou com eles. Obrigou-os a pedir desculpa e perguntou-lhes, também, o motivo de a tratarem assim.

A directora disse que não queria que isso se voltasse a repetir e a partir desse dia todos passaram a respeitar a Gabriela.

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A menina feia,

Era baixa e gorda.

Quem por ela passava,

Gozava e gozava.

Mas ela até nem se importava.

Certo dia, a menina deu uma lição,

Pois uns rapazitos

Andavam a bater num cão.

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- Que estão a fazer?

- Cala-te, gorda feia!

- Posso ser feia e gorda,

Mas não faria isso.

- Não estamos a fazer nada de mal!

- Mas se fossem um cão,- Mas se fossem um cão,

Não gostavam de ser tratados assim!

Os rapazes meteram-se no “papel” do cão

E lágrimas lhes vieram aos olhos.

Afinal, a menina podia ser feia,

Mas tinha um excelente coração.

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