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Catálogo Specialized S-Works 2015

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S-WORKS 2015 / CUSTE O QUE CUSTAR

I N T R O D U Ç Ã O 0 2

L I D E R A N Ç A 1 6

E Q U I L Í B R I O 3 8

S AC R I F Í C I O 4 8

S O F R I M E N TO 5 6

I N O VA Ç Ã O 6 0

C O L E Ç Ã O E ST R A DA 7 0

C O L E Ç Ã O T R I AT H LO N 8 6

C O L E Ç Ã O C R O S S C O U N T RY 9 2

C O L E Ç Ã O T R I L H A 1 0 2

C O L E Ç Ã O E X T R E M O 1 1 0

AARON GWINN S ABE O QUE CUSTA SER UM C AMPEÃO.

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Ouvimos isso com frequência, mas o que isso realmente significa? É ficar até tarde no escritório trabalhando com renderizações no CAD até o pessoal

da limpeza mandar você para casa? Será que é ficar observando e tentando ficar perto da equipe Omega Pharma – Quick Step para perguntar

o que estão achando de suas novas bikes? Também poderia ser, em uma corrida, ficar de pé na chuva com rodas sobressalentes, meias molhadas

e uma garrafa térmica sem café. Seja qual for a definição, isso é o combustível da S-Works. É a motivação que nos impele a superar os limites do alto

desempenho. Claro que às vezes a gente pode “esquecer de tomar banho” ou “sem querer” ficar sem jantar porque estamos muito concentrados

trabalhando. Mas, cara, não é pra isso que servem os disk pizza e os chuveiros nos vestiários dos escritórios?

CUSTE O QUE CUSTAR

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Algumas coisas você só aprende competindo. Como, por exemplo, que salgadinhos apimentados não são exatamente

o alimento ideal para comer no meio de uma competição. Ou que guidões com dupla camada de fita na Paris-Roubaix

podem significar a diferença entre realmente conseguir segurar aquela cerveja depois da competição ou não. O piso

onde testamos as S-Works são as maiores corridas do mundo. Trabalhamos em parceria com alguns dos melhores

atletas do esporte para garantir que eles tenham o melhor equipamento possível quando é dada a largada.

TEM PAR ALELEPÍPE DOS ?

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MAIS INSE TOS NA B OC A = MAIS PROTEÍNA = MAIS FORÇA .

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TROY BROSNAN VENCE A SU A PRIMEIR A COPA DO MUNDO DE DOWNHILL C ATEGORIA ELI TE EM FORT WILLIAM, ESCÓCIA .

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O Programa Specialized tem o compromisso de fornecer a todos os nossos atletas todas as ferramentas necessárias

para obterem o máximo desempenho. De Body Geometry Fit a sessões no Túnel de Vento em Morgan Hill, qualquer

ganho, por menor que seja, vale à pena. Vincenzo Nibali trabalhou no último ano em estreita colaboração com a equipe

Specialized melhorando sua posição no Contra Relógio e ajudando, ao longo desse processo, a desenvolver novos

equipamentos. O desfecho foi vencer o Tour de France. Só pra constar.

TÉCNICOS DE B ODY G EOME TRY F I T AVALIAM SE A C AMIS A AMARELA VAI COMBINAR COM O TOM DE PELE DE V INCENZO NIB ALI .

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EQUIPE OMEG A PHARMA - QUICK STEP ESTUDA A FORMA MAIS AERODINÂMIC A DE MELHOR AR O DESEMPENHO NA S CORRIDA S.

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QUEM PEIDOU?

TROY BROSNAN VOANDO EM MERIBEL, FR ANÇA . I N C O N T Á V E I S Q U I L Ô M E T R O S D E D O R E S O F R I M E N T O . L A M A , S U O R E L Á G R I M A S D E S A PA R E C E M C O M U M S I M P L E S A B R A Ç O .

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CUSTE O QUE CUSTAR: LIDERANÇA

Membro do Hall da Fama do BMX, Eric Carter passou a competir no

mountain bike em meados dos anos 90 e rapidamente aplicou suas

habilidades em sprints, saltos e curvas no mundo do Downhill e Dual

Slalom. Assim como as condecorações conquistadas em sua carreira no

BMX, a influência de Eric Carter no mountain bike vai além dos diversos

títulos nacionais e mundiais. Como sabem todos os pilotos de competição,

sua janela de competição é determinada pelo Tempo e não pelo seu desejo

de competição. Carter, agora com 44 anos, não aposentou de forma

nenhuma sua bike de competição, mas, em vez de competir em tempo

integral, está ajudando a aplicar sua lendária preparação para competições

e sua abordagem analítica na equipe Specialized Factory de Downhill.

“Durante minha carreira de piloto, sempre admirei como as equipes de

competição se ajustavam em termos de logística e como entendiam

a pressão a que nós, pilotos, estamos submetidos. As melhores equipes

cuidavam de nós em detalhes sem que a gente tivesse que pedir.

Por isso, quando entrei no programa Specialized fiz o melhor que pude

para prever as necessidades dos pilotos e, quando ia chegando perto

do fim de semana de uma competição, providenciar o que precisavam

antes de eles pedirem. Assim, aprendemos como equipe que existem

algumas coisas que eu gostava e que eles não gostam, e também que

eles fazem solicitações que nunca passaram pela minha cabeça.

Estamos todos aprendendo uns com os outros e nos tornando uma

equipe bem entrosada. Além dos aspectos analíticos das competições,

eu realmente tento manter uma ambiente positivo e eliminar a negatividade.

Eu pessoalmente absorvo a energia positiva das pessoas que estão

subindo para ver a largada e que estão entusiasmados com o programa,

eufóricos com os pilotos, e uso essa energia pra deixar todo mundo

animado pra correr.

“A minha maior contribuição para os nossos pilotos é passar um pouco

da minha experiência e os conhecimentos obtidos por fazer parte da

casa desde o início. Na Copa do Mundo, passo o meu dia literalmente

na pista. Depois que os pilotos estão inscritos, eu acabo ficando nas

montanhas analisando as linhas, observando os outros pilotos, avaliando

o funcionamento da suspensão dos meus atletas e vendo como todas

essas peças se encaixam para conseguir o melhor resultado. Eu filmo

tudo para analisar toda a sequência junto com a equipe no final do dia.

Especificamente nós analisamos as linhas e também os tempos para

podermos ver quais as mais rápidas ou quais as que não valem o risco.

Durante os treinos, estou em contato por rádio com os pits para ficar

sabendo de qualquer mudança que está sendo feita nas bikes ou de

alguma coisa que os pilotos ou mecânicos possam estar precisando.

“São muitas as peças que compõem uma equipe de competição

na Copa do Mundo e o sucesso é baseado na equipe como um

todo. Eu especificamente quis meus dois mecânicos, John Hall

e John Canepa, porque achei que suas personalidades combinariam

com as dos pilotos. Achei que a personalidade do Hall e a proximidade

com o Aaron no sul da Califórnia cairiam bem e tive a impressão

de que meu antigo mecânico, o Canepa, se daria bem com o Troy.

Até aí, está tudo encaixado.

SE VOCÊ ABRIU ALGUMA REVISTA DE MOUNTAIN BIKE NOS ÚLTIMOS 20 ANOS, VOCÊ VIU ERIC CARTER.

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“Meu relacionamento com cada um deles é diferente. O Troy é franco e

mostra que gosta dos meus comentários e das sugestões. Nessa temporada,

acho que exerci um enorme impacto sobre ele pois ele realmente absorveu

meus conhecimentos e aceitou minhas contribuições. Nos treinos, ele me

vê durante o percurso e para para discutir sobre uma seção ou escolha

de linhas. No fim do dia, ele bate na porta do meu quarto para fazer uma

pergunta sobre a pista, as opções de ajuste da bike ou qualquer outra coisa.

O Troy gosta de conversar sobre o que está acontecendo na pista e no fim

de semana.

“Veja a sua primeira vitória na Copa do Mundo desse ano na categoria Elite em

Fort William, por exemplo. Quando ele subiu para o seu primeiro treino do fim

de semana, eu já sabia que ele estava tranquilo, confiante e preparado. Depois

do treino e das descidas cronometradas eu tentei ajudá-lo a ficar tranquilo, na

dele, e de lá ele foi subindo até alcançar sua primeira vitória de qualificação da

sua carreira. Foi fantástico, e ele fez a descida mais rápida. Mas isso também

é uma coisa super estressante porque no dia da competição ele é o último a

descer a montanha. Ele vai ficar sozinho no ponto de largada sem nenhum

barulho só com o seu mecânico para falar algumas palavras de incentivo.

Antes da prova, eu tentei inspirá-lo a descer a pista da mesma maneira que

pilotou na descida de qualificação, mas agora focando nas oportunidades de

aceleração. Não exagerar nas curvas ou nos trechos técnicos porque ele não

precisava fazer isso. A gente viu tudo nos nossos vídeos – ele era mais rápido

do que todos os outros nesses trechos, então era só dar um sprint onde dava

e pilotar o resto da trilha como antes. Era só ficar na dele. E o Troy fez isso

mesmo. Conseguiu sua primeira vitória e ficamos todos muito orgulhosos

dele – o piloto mais rápido do mundo naquele dia.

“O Aaron também é do sul da Califórnia, e fomos amigos durante muitos

anos antes de eu ser o gerente da sua equipe. Ele trata as competições

um pouco diferente e, como bi-campeão da Copa do Mundo, esconde

o jogo. Do jeito dele ele me mostra quando gosta ou reconhece alguns

dos aspectos que eu incorporo. Ele gosta de analisar toda a filmagem,

mas é diferente porque nunca me pergunta o que eu acho. Ele assiste

e processa as opções de linhas na própria cabeça. Acho que os dois

diriam que temos um bom relacionamento e que estão se beneficiando da

minha experiência. Também sinto isso e os resultados parecem mostrar

que as coisas estão funcionando.

“No ano passado, os dois estavam muito rápidos, mas conseguiram muitos

quartos, quintos e sextos lugares. Esse ano eles estão ganhando nas Copas

do Mundo e os dois subiram no primeiro lugar do pódio da Copa do Mundo.

Na minha opinião, esses resultados são fruto de um esforço conjunto da

equipe. Na realidade, todos os oito a dez melhores pilotos são capazes de

ganhar essas competições, mas aquele um por cento que separa o vencedor

é a vantagem mental e a confiança. Acho que incutindo pensamentos

positivos nesses atletas quando estão no auge do estresse pode trazer à

tona aquele último um por cento de sua capacidade e colocá-los no topo

do pódio. Eu gosto de ganhar e coloco isso para os pilotos e para todos do

programa. Mandei uma longa mensagem dizendo que estou motivado para

que todos possamos dar o melhor de nós e que minhas expectativas em

relação a todos os envolvidos são altas. Quero ganhar competições, mas

não consigo mais fazer isso numa bike. Então vou ganhar através de vocês,

rapazes. E como uma equipe todo mundo respondeu.

“No meu tempo, apenas uns poucos pilotos usavam uma abordagem tão

estratégica como eu para competir e se preparar, analisando as linhas,

os ajustes da suspensão e todos os pequenos detalhes. Essas qualidades

não são exclusividade minha, mas estou disposto e motivado a compartilhar

esses conhecimentos com nossos atletas, que eu acredito podem vencer.

“Para ser honesto, como gerente de equipe, não preciso subir montanha,

estudar as linhas nem ajudar os pilotos a definirem sua estratégia.

Minha função não inclui isso. Faço isso porque é o que queria como piloto.

Eu tento ajudar esses caras como posso. Seria fácil eu ficar sentado nos

pits o dia todo cumprimentando as pessoas e depois do treino perguntar

para os atletas como foi. O meu salário seria o mesmo, mas não acho que

conseguiria os mesmos resultados.”

“Seria fácil eu ficar sentado nos pits o dia todo cumprimentando as pessoas e depois do treino perguntar para os atletas como foi. O meu salário seria o mesmo, mas não acho que conseguiria os mesmos resultados.”

– Eric Carter

EQUIPE SPECIALIZE D DE DOWNHILL: (DA ESQUERDA PAR A A DIREI TA) JOHN HALL, AARON GWIN, TROY BROSNAN, ERIC C ARTER E JOHN C ANEPA .

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Page 12: Catálogo Specialized S-Works 2015

SE VOCÊ GOSTA TANTO DA MINHA BIKE , POR QUE NÃO C A S A COM ELA?

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VOCÊ SE ACIDENTA,

VOCÊ SE RECUPERA,

DA PRÓXIMA VEZ VOCÊ

VAI MAIS FUNDO.

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OS QUILÔME TROS MAIS S OLI TÁRIOS DESENVOLVEM UM ESPÍRI TO RESISTENTE .

NESSE JOGO, UMA MEMÓRIA CURTA VALE SEU PES O EM OURO.

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ME DALHISTA DE OURO OLÍMPICO JAROSLAV KULHAV Y EM MOVIMENTO.

K ATE COURTNEY DES A FIA A GR AVIDADE NO CIRCUI TO DE CROSS COUNTRY DA COPA DO MUNDO.

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Page 16: Catálogo Specialized S-Works 2015

CHRISTOPH STR A SSER, C AMPEÃO DA R AAM EM 2014, 4.860 KM EM 7 DIA S, 15 HOR A S E 56 MINUTOS.

UNHA S BEM FEI TA S PARECEM AUMENTAR EM 45% A B OA IMPRESSÃO.

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Page 17: Catálogo Specialized S-Works 2015

R AINHA DA DOR, REBECC A RUSCH, SE PA SS ANDO POR ANFÍBIO.

BROSNAN COMPART ILHA A CHAMPANHE DA B OA VIDA DO DOWNHILL.

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REFLEXO NA S F INAIS DA COPA DO MUNDO EM MERIBEL, FR ANÇA .

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DOMINAÇÃO NO CONTRA RELÓGIO CHECADO

TOURO INDOMÁVEL. CHECADORECONHECIMENTO DETALHADO CHECADO

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LEVE-NOS A SU A L ÍDER

O PELOTÃO PROFISSIONAL FEMININO TOMA A S RU A S DE PARIS.

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Page 21: Catálogo Specialized S-Works 2015

Cabeça baixa, ombros ligeiramente caídos e mãos em repouso, segura

uma lata de refrigerante gelado com a mão esquerda. De vez em quando

dá um gole.

Esse homem não é um atleta profissional. Ele não está sendo pago para

se submeter à dureza de uma competição. E o Dirty Kanza 200 é brutal.

Um tremendo atentado contra a mente, o corpo e a bike. Trezentos e vinte

quilômetros de calor, vento e poeira em estradas de terra implacáveis e

adversas em Flint Hills no Kansas. Ele se descreve como “competidor

independente”. Ele não precisa competir aqui, mas mesmo assim...

Ele olha fixamente o chão, perdido em pensamentos. Ele é Dan

Hughes, quatro vezes vencedor do Dirty Kanza, e quebrou uma regra

fundamental das paradas para descanso.

“Não sente jamais.”

Mais tarde, ao olhar para essa foto e ser questionado sobre porque sentou

dessa vez, quando em tantas outras ocasiões ele proibiu até a presença

de cadeiras nas paradas, sua resposta é simples. Honesta. Sem rodeios.

“Era sentar ou cair. E sentar estava mais perto”, diz ele. “Quero dizer que

eu estava acabado. Em todos os meus anos competindo o Kanza, nunca

estive tão perto de desistir. Nunca. Estava simplesmente esgotado.

Uma Crise Existencial em Cottonwood Falls”, fala rindo.

Mas mesmo esgotado, Dan levantou da cadeira. Depois pedalou quase

meia hora mais rápido do que o tempo com que venceu no ano anterior

(que garantiu o sétimo lugar esse ano, no Kanza mais rápido da história).

Mas fica a pergunta: O que leva o competidor independente – pai, marido,

uma pessoa que trabalha – a voltar ano após ano e fazer isso sem qualquer

pagamento ou premiação além das lembranças do sol queimando, de um

copo de cerveja e, se tiver sorte, de nenhum ralado no corpo?

O que faz levantar da cadeira?

Para esse competidor independente, treinar para algo do tipo Dirty Kanza

é uma coisa delicada.

“É difícil equilibrar a necessidade de treinar com o que, honestamente,

é realmente mais importante. E isso é família. Sempre penso que família,

a Sunflower (Dan e sua mulher Karla são donos da Sunflower Outdoor and

Bike há 13 anos) e pedalar minha bike são as únicas três coisas que eu

faço. Conciliar tudo isso é um grande exercício.”

“O resultado são algumas ‘pedaladas estúpidas’. Coisas como acordar às

4 da manhã, tomar café, pedalar até minha loja para deixar minha mochila,

e depois pedalar uns 160 km. Aí voltar para a loja antes das 11:30 h para

conseguir trabalhar, e depois pegar as crianças na escola e fazer o jantar.

Esse tipo de coisa. São pedaladas estúpidas. Não é fácil treinar em meio

a uma série de outras responsabilidades. Nem lembro quantas vezes fui

pedalando para a casa de algum parente para conseguir percorrer as

distâncias que preciso. É só um procedimento operacional padrão. Se você

me convidar para alguma coisa na sua casa num feriado, vou ter que usar

o seu chuveiro porque vou até lá pedalando.” Quando a questão é equilibrar

a necessidade de competir com o desejo de continuar em frente durante

a competição aí é uma batalha entre corpo e mente. É quando os verdadeiros

jogos mentais entram em cena, e é esse processo que originalmente levou

o Dan a participar de provas de resistência.

OBSERVE ESTE CARA.

CUSTE O QUE CUSTAR: EQUILÍBRIO

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O que nos traz de volta para aquela cadeira. Para aquele homem na cadeira.

Para a Crise Existencial do Dan em Cottonwood Falls.

Nessa hora, diz ele, “eu estava só pensando na vida. Esgotado e quase

desistindo. Então olhei em volta e pensei comigo mesmo: Você tem que

terminar essa corrida. Porque se você não terminar, os sacrifícios que você

a sua família fizeram vão ter sido em vão. Você tem que terminar porque se

você não fizer isso só perdeu seu tempo enquanto poderia ter sido um pai

melhor, um marido melhor e um empresário melhor.”

Mais tarde, falaremos sobre o Kanza e o fascínio que exerce sobre o Dan.

Sobre porque ele compete e continuará competindo até quando puder –

dos nove anos de Kanza, ele terminou sete. Mas, acima de tudo, sobre o

que para ele significa ser um competidor independente.

““Você sabe”, ele diz, “Alguns ciclistas têm um talento genético. Não é o

meu caso. Eu realmente não acho que tenho algum dom e não há nada

de especial no que faço em uma bike de terra. Me sinto um cara que

pedala há muito, muito tempo, que penou por ter feito um monte de erros

e devagarzinho foi percebendo como não fazer os mesmos erros de novo.

Tive sorte muitas vezes, e é isso. Pra mim é isso o que é ser um competidor

independente. É alguém que não tem um conjunto de habilidades

especiais, mas dá o máximo de si.”

Observe este cara. Está lá sentado em silenciosa contemplação. O ar

está denso pelo calor e seus braços e pernas tremem levemente em

uma miragem embaçada do esforço para descansar. O que o corpo, sujo

e suado, mostra naquele momento, a expressão não delata. Esse ciclista

competente sempre encontrará novas maneiras de tirar forças de onde não

tem. Até quando o Kanza deixar.

“Adoro o Kanza”, afirma ele. “Eu tenho que voltar.”

“Tem horas em que tudo está encaixando - a bike está ótima, as pernas

respondendo super bem, está tudo funcionando. Mas 50 km depois você

está tão esgotado que até reza para bater a roda em uma pedra gigante

só para ter uma desculpa para desistir. Mas isso não dura para sempre,

e assim você passa por altos e baixos em uma prova longa. Isso realmente

não acontece em uma competição curta.”

“Entre 200 e 250 km, pra mim é sempre esse o ponto crucial do Kanza.

A essa altura você está cansado, mas ainda tem um longo caminho até

a chegada e não consegue ver uma luz no fim do túnel. Portanto, qualquer

desculpa entre 200 e 250 km é com certeza sincera. Qualquer coisa serve.”

E é aí que começam os jogos mentais. Por exemplo:

“É muito ruim quando você pega a garrafa (vazia) pela quarta vez e pensa

“Puxa, será que eu errei antes? Será que não tem um pouquinho só de

água no fundo daquela garrafa? Acho que eu quase sequei aquela garrafa

e passei para outra, mas agora vou pegar essa de novo pela quarta vez

e ainda vai ter um pouquinho de água. É isso aí, eu sei que vai ser isso

mesmo.” E então você abre a garrafa, quero dizer, você tira a tampa e olha

dentro dela pra ver se sobrou alguma aguinha...”

Ele sai da pista, pela sua expressão com a garrafa evidentemente vazia.

“Espera um pouco”, ele pensa. “Foi pra isso que você se inscreveu. É isso

o que você queria fazer e, sabendo que esses períodos difíceis vão abrir as

portas para alguma coisa melhor na estrada lá na frente, isso é uma ótima

motivação. Mas manter o foco é um desafio.”

“E sabe o que mais? A beleza está naqueles momentos em que tem “coisa

melhor na estrada lá na frente”. Coisas simples como a quarta vez em

que você enche a mão de M&M ou o gelo que é jogado da meia em cima

de você pra escorrer pelas suas costas na parada para descanso. Sabe

como é, coisas esquisitas que para outras pessoas iam parecer realmente

estranhas. Quero dizer, se você dissesse: ‘O que se faz é pegar uma meia

de cano bem alto, colocar gelo dentro e derramar o gelo nas suas costas.

Aí a água escorre pelas suas costas e vai descendo pelas coxas e pernas

e é INCRÍVEL.’ As pessoas não conseguem imaginar uma coisa dessas.

A não ser que você seja um ciclista e saiba o que é, isso não significa nada.

Essas pequenas coisas nesse momento são o máximo. Têm um poder de

recuperação incrível.”

“Espera um pouco”, ele pensa. “Foi pra isso que você se inscreveu” – Dan Hughes

LINHA DE LARG ADA DO DIRT Y K ANZ A 200. ONDE SE ORIGINAM OLHARES PERDIDOS.

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Page 23: Catálogo Specialized S-Works 2015

L E M B R A D A V E Z E M Q U E C O R R E M O SDENTRO DE UM GLOBO DE NEVE?

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ANNEKKE BEERTEN TENTANDO T IR AR FOTOS PAR A O SEU PRÓXIMO C ARTÃO DE NATAL. O ÍCONE DO FREERIDE DARREN BERRECLOTH CELEBR A 10 ANOS NA FAMÍLIA SPECIALIZE D COM 4 SEGUNDOS NO AR.

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Page 25: Catálogo Specialized S-Works 2015

MAT TEO TRENT IN

ELE ROUBOU

MEU VISUAL

CHRISTOPH S AUSER

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Page 26: Catálogo Specialized S-Works 2015

Toda a glória, o prestígio e os prêmios são direcionados para uma única

pessoa, embora essa pessoa pertença a uma equipe. Por que os outros

ciclistas da equipe não pedalam para vencer também? Por que se

sacrificar um monte para que seu companheiro de equipe fique com

os louros da vitória? É um enigma que existe há tanto tempo quanto as

próprias corridas. Resumindo, a vitória desses campeões solitários seria

impossível sem a ajuda das suas equipes. Vencer o Tour de France em Paris

é impossível sem as três semanas de sacrifício dos oito companheiros

de equipe que pedalam com você. Só existem alguns poucos indivíduos

capazes de vencer as maiores competições de bike em um determinado

dia. É preciso ter um talento excepcional em uma gama de disciplinas para

ganhar um Grand Tour, e deixar as honras só para uns poucos. Mas sem

o apoio de uma equipe de competidores dedicados, nem todo o treinamento

do mundo consegue resultar na vitória. Esse é o reino dos heróis anônimos

do esporte. Guerreiros quase sempre não reconhecidos que ocupam as

trincheiras de quilômetros rodados. O sacrifício altruísta daqueles que

personificam o que os esportes de equipe são – os ciclistas secundários

ou “domestiques”.

Michele Scarponi não é um ciclista secundário típico. Como vencedor

de edições anteriores das competições Giro d’Italia e Tirreno-Adriatico,

o italiano de Filottrano sabe o que é preciso para ganhar competições –

grandes competições. Com os Grand Tours se tornando tão especializados,

ter ciclistas secundários super eficientes agora é quase uma exigência.

Scarponi foi trazido para a Equipe Astana para ajudar a conduzir o líder da

equipe Vincenzo Nibali durante as três semanas de travessia na França,

com tudo o que ela tem para oferecer. “Essa corrida é diferente de todas

as outras”, explica Scarponi. “Ela é tão difícil porque é uma competição

muito importante.” O Michele consegue acompanhar o ritmo do Vincenzo

nas montanhas onde o isolamento do capitão da equipe pode significar

uma catástrofe.

“Eu sempre me certifico de fazer a lição de casa antes do Tour”, afirma

ele. “Tenho que ter certeza de que estou fazendo tudo o que posso para

assegurar que o Vincenzo fique na posição ideal nos momentos mais

críticos.”

A posição ideal pode ser na frente do pelotão que vai para Tourmalet ou

apenas não roncar à noite, a função de um ciclista secundário é muito

mais do que simplesmente pedalar. O Tour é incontestavelmente o maior

evento esportivo anual do mundo. Durante quase um mês, mais de 3.500

participantes entre atletas e pessoas envolvidas viajam com o Tour de

France, e isso sem incluir os espectadores. Com tamanha infraestrutura,

não é à toa que, algumas vezes, o Tour de France parece um circo itinerante.

Um quarto de hotel diferente a cada noite é a norma e encontrar um colega

de quarto que consiga deixar essa existência transitória menos estressante

é fundamental. Alessandro Vanotti veio com Vincenzo para Astana ao

mesmo tempo precisamente por essa razão.

“O Tour de France não se resume apenas a etapas, é tudo o que acontece

antes e também depois”, explica Vanotti. Não dá para encarar os desafios

mentais de uma competição dessa magnitude sozinho. “Como colega

de quarto do Vincenzo minha função é ajudar a aliviar qualquer pressão

e amenizar os medos que ele possa ter.”

A enorme pressão que os pilotos sofrem no Tour é uma parte da competição

que raramente se vê. Tirando coletivas de imprensa, entrevistas da mídia,

obrigações para com patrocinadores, reuniões de equipe, reconhecimento

de pista, a quantidade de tempo de que os pilotos dispõem para realmente

se concentrar na corrida e na recuperação parece diminuir mais e mais

a cada ano. Portanto, é imperativo ter o tipo de estrutura de apoio que

possa ajudar a filtrar essas pressões, deixando que o líder da equipe se

preocupe somente com a próxima subida no horizonte.

UM ESPORTE INDIVIDUAL PRATICADO POR EQUIPES. O CICLISMO COMO ESPORTE DE EQUIPE É UM POUCO CONFUSO PARA O ESPECTATOR OCASIONAL.

CUSTE O QUE CUSTAR: SACRIFÍCIO

MICHELE SC ARPONI FA ZENDO INTERVALOS PAR A HIDR ATAÇÃO NA ZONA 6.

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Page 27: Catálogo Specialized S-Works 2015

“Minha motivação para vencer individualmente é um desejo secundário. Lógico que existe, mas o meu compromisso com a equipe e com o Vincenzo vem sempre em primeiro lugar.”

– Alessandro Vanotti

Pode ser difícil determinar por que ciclistas como Vanotti e Scarponi

assumiram essa função especializada. No fim das contas, os dois são

atletas que atingiram o nível de sucesso que tiveram em suas carreiras sem

dúvida alguma por seu instinto matador e sua sede de vencer. No entanto,

é exatamente esse aspecto que torna a dedicação à função de ciclista

secundário tão nobre. O sacrifício no ciclismo é universal, todo mundo

sofre. Mas, quando essas pessoas sacrificam sua própria ambição pessoal

pelo objetivo comum da equipe, forma-se uma fraternidade.

“Para mim, a motivação é estar aqui no Tour como parte da equipe

escolhida”, explica Vanotti. Só ter sido escolhido para fazer parte do grupo

de elite de nove ciclistas que competem o Tour já é uma honra. Daí a pegar

esses nove ciclistas e tentar trabalhar junto em prol de uma vitória geral

no Tour é totalmente outra coisa. O Alessandro com certeza não deixa de

ter ambição: “Minha motivação para vencer individualmente é um desejo

secundário. Lógico que existe, mas o meu compromisso com a equipe

e com o Vincenzo vem sempre em primeiro lugar.” É uma atitude mais

frequentemente associada com esportes de equipe do que a situação

aparentemente única do vencedor do Tour de France.

Existe uma poesia na construção de uma equipe para um Grand Tour

de três semanas. Tem aqueles companheiros de equipe que podem

ajudar a navegar nas etapas de abertura planas, rápidas e muitas vezes

nervosas. Os companheiros de equipe que possuem uma capacidade

quase sobrenatural de determinar se vale à pena ou não pedalar rasgando

e se separar do pelotão. Depois tem aqueles que conseguem carregar 15

garrafas d’água em suas camisas para dar aos companheiros com sede.

Pegar cada ciclista e aplicar seu conjunto de habilidades quando mais se

precisa não é algo que muitas equipes conseguem fazer.

“Estamos todos tentando trabalhar juntos para criar uma máquina

perfeita”, explica Scarponi. Um grupo disciplinado e bem entrosado de

ciclistas prontos e dispostos a entrarem na estrada por uma causa comum.

“Todas as outras equipes estão tentando fazer isso,” continua Scarponi,

“Mas poucas conseguem isso durante as três semanas.”

Mais do que atento, esforçado e altruísta, um ciclista secundário é a

personificação do que é um companheiro de equipe. Um ciclista secundário

assegura que seu capitão esteja bem posicionado quando a corrida pode

se tornar perigosa. Um ciclista secundário oferecerá a roda da sua bike se

o pneu da bike do capitão furar e não houver um carro de apoio por perto.

O ciclista secundário serve de calmante quando as obrigações e o estresse

da competição atingem o ponto de ebulição. Um ciclista secundário

interpreta emoções, traduzindo as mudanças mais cheias de nuances

e ajudando a isolar os detalhes do esporte comercial. E o mais importante,

um ciclista secundário de classe internacional é alguém cuja confiabilidade

só é superada pela sua abnegação. É uma qualidade difícil de encontrar

nos dias de hoje, especialmente no esporte, e é isso que faz ela ser tão

inspiradora.

No fim das contas os ciclistas secundários continuam sendo atletas

como qualquer outro. Quando perguntado sobre qual a parte mais difícil

da sua função, Alessandro Vanotti responde com um sorrisinho: “Muitas

entrevistas.”

ALESS ANDRO VANOT T I TAMBÉM T IR A FOTOS COM PERFIL DE MATADOR.

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S E O S O L H O S S Ã O O E S P E L H O D A A L M A , O S J O E L H O S S Ã O O R O T E I R O D A C A R R E I R A D O C I C L I S T A .

O T E M P L O D O S O F R I M E N T O .53

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A COLEÇÃO DE F I TA S DE L INHA S DE CHEG ADA DE JAN FRODENO PODERIA ATR AVESS AR 4 C AMPOS DE FUTEB OL.

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Page 30: Catálogo Specialized S-Works 2015

CUSTE O QUE CUSTAR: SOFRIMENTO “É isso o que você realmente

está querendo: ficar o mais esgotada possível.”

– Ellen Van Dijk

Seus prêmios anteriores, seu potencial futuro e o fato de você ser

a atual Campeã Mundial. Nada Disso Importa. Tudo o que importa agora,

nesse momento, é sua capacidade de realmente suportar o sofrimento.

Com suas pernas gritando de cansaço, as dúvidas reverberando na

sua cabeça e uma dor ardida nos pulmões.

Uma voz no seu ouvido diz “0,5 segundos”.

Você está meio segundo para trás. Hora de acelerar. Mais rápido, mais

rápido, mais rápido.

O Contra Relógio Individual é carinhosamente conhecido como a Corrida

da Verdade. Por uma boa razão. Não tem como blefar. Não dá pra sentar

na bike e deixar seus companheiros de equipe levarem você até a linha

de chegada. Não mesmo. É tudo com você. E é isso que honestamente –

essa verdade – faz ele ser a modalidade favorita de Ellen Van Dijk e, como

Campeã Mundial de Contra Relógio Individual de 2013, ela sabe um pouco

o que isso custa.

“É simplesmente uma competição pura”, diz ela. “O ciclista mais forte

vence e não tem desculpas. Em corridas de estrada sempre tem “É, mas

aconteceu isso e aconteceu aquilo” [quando pensa sobre porque não

ganhou]. Mas no contra relógio só importa quem é o ciclista mais rápido,

quem tem mais capacidade e quem é o mais forte. Isso é algo que eu

realmente adoro no contra relógio.”

Por mais romântico e puro que pareça, não se engane. O contra relógio é

sofrido. Realmente muito sofrido. E por causa da sua verdade – sem equipe,

sem vácuo, sem ajuda – você tem que contar com a sua capacidade de

compartimentalizar a dor em um esforço corajoso de não chamar atenção.

Deve estar disposto a se esforçar ainda mais quando tudo o que seu corpo

está pedindo, pelo amor de Mercks, é que você pare, por favor.

“É realmente difícil explicar a dor e o que está acontecendo no seu

corpo”, diz Van Dijk, carinhosamente conhecida como “a Animal” por causa

da sua capacidade absurda e velocidade bestial. É um apelido que também

não magoa quando se considera a sua capacidade de ignorar a dor

e simplesmente seguir em frente.

“Tudo o que você quer fazer é parar, sentar perto da bike e não pedalar

nunca mais”, diz ela ao comentar sobre dor no contra relógio individual.

“Mas você sabe que tem que ir ‘mais rápido, mais rápido, mais rápido’

e sempre tentando dar o máximo do seu corpo. Nunca está satisfeito.

Pode ser que você esteja pensando ‘Nossa, tá doendo demais’, mas

você sabe que tem sempre que se esforçar ainda mais.”

“E tudo tem que doer. Quando você cruza a linha de chegada, a melhor

coisa é jogar a sua bike e simplesmente ficar lá deitada por cinco minutos.

É isso o que você realmente está querendo: ficar o mais esgotada possível.

No final não são só as suas pernas, tudo está doendo. O truque é não dar

muita atenção para a dor.”

Seria fácil ter uma visão romântica do Contra Relógio. Uma modalidade

bonita composta pelos elementos mais simples – o ciclista, a bike,

a estrada e o relógio. Mas lá no fundo tem sempre aquela dor e, para ser um

verdadeiro campeão como a Ellen Van Dijk ou o Tony Martin, o ciclista tem

que aprender a ignorar essa dor. Pegar a dor e usá-la para tirar vantagem.

“Não sei se você realmente consegue cada vez suportar mais a dor”, diz

Ellen. “Mas eu acho que você acaba se acostumando com ela. O contra

relógio é sofrer. É sofrer ao máximo. Quanto mais você consegue sofrer,

mais rápido você corre contra o relógio. A coisa mais importante é tentar

não pensar no sofrimento. É difícil, mas é nisso que realmente consiste

uma prova de contra relógio.

Agora, mais rápido. Acelera, acelera, acelera.

SEU PASSADO. NÃO IMPORTA.

ELLEN “A ANIMAL” VAN DIJK . C AMPEÃ MUNDIAL DE CONTR A RELÓGIO INDIVIDU AL DE 201 3

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Page 31: Catálogo Specialized S-Works 2015

BIC AMPEÃO DA COPA DO MUNDO DE DH AARON GWIN PILOTANDO A NOVÍSSIMA S-WORKS DEMO 8.

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Page 32: Catálogo Specialized S-Works 2015

É perfeitamente possível que Chuck Teixeira tenha esquecido mais

sobre bikes do que a maioria das pessoas sabe sobre bikes. Durante 25

anos, Chuck aplicou seus conhecimentos técnicos para ajudar a moldar

e influenciar a indústria de bicicleta como um todo. Como Engenheiro

Sênior de P&D da Specialized, a experiência de Chuck resultou em alguns

dos mais avançados projetos chegarem às estradas e trilhas, incluindo

a novíssima S-Works Allez.

A inspiração chega de diversas formas para todo mundo. Para alguns,

são as linhas elegantes de um carro antigo customizado (“hot rod”)

Para outros, a elegância natural e a eficiência de um carvalho. Alguns

encontram motivação em promover ideias do passado. Para Chuck,

é tudo isso.

“Eu encontro inspiração em todos os tipos de esportes motorizados”,

explica Chuck. E sendo ele proprietário de um dos mais impressionantes

Mercury Sedan 1950 custommizado que você já viu – cuja fabricação

e customização foi praticamente toda feita pelo próprio Chuck – isso

não surpreende. O Mercury de Chuck é a representação perfeita da sua

personalidade realmente única e totalmente moldada em casa. Muito

mais do que simplesmente um carro para exposição, o Chuck nunca

hesita em pegar o Mercury cuidadosamente conservado para colocá-lo

em uma corrida. É uma obra de arte funcional, que funciona tão bem

quanto é bonita. Não é de se estranhar que o Chuck não quis restaurar

um carro mais moderno. A motivação dele sempre foram as relíquias

do passado.

“Eu realmente acho que, muitas vezes, materiais mais novos permitem

fazer coisas que se tornam um sucesso e que possivelmente não foram

no passado por causa das limitações técnicas.” A S-Works Allez é a

representação perfeita dessa teoria. As bikes de alumínio carregam

um estigma, é claro que são incrivelmente rígidas e capazes, mas sua

dureza sempre foi um fator de depreciação. O Chuck sempre reservou

um lugar especial no seu coração para esse material e achava que ele

não teve chance de fazer sucesso uma vez que o carbono foi introduzido

e passou a dominar o setor. “Acho que nessa época a tecnologia estava

meio que bombando”, explica Chuck. “Parecia que alguma coisa se

perdeu.” Com isso em mente, o Chuck se uniu ao Especialista de Criação

da Specialized, Chris D’Aluisio para remasterizar a bike de alumínio.

O momento da virada para Chuck aconteceu quando o Chris inventou

a Tecnologia D’Aluisio Smartweld. Era uma maneira revolucionária

de soldar o alumínio e reascendeu a paixão de Chuck pelo material.

“Quando eu vi a Smartweld pela primeira vez pensei comigo mesmo

‘Uau’”,explica ele.

“Percebi que é algo realmente valioso e que vai me permitir fazer o que eu

não conseguia fazer antigamente porque é uma abordagem totalmente

diferente.” Com essa tecnologia inédita as possibilidades se tornaram

infinitas. Era como se o Chuck estivesse trabalhando com alumínio

pela primeira vez. Agora era possível se obter formatos para absorção

de impacto e específicos com protocolos de engenharia implícitos.

O alumínio não tinha mais que ser pedalado como se fosse alumínio.

ÀS VEZES É PRECISO OLHAR PARA TRÁS PARA DESCOBRIR COMO CONTINUAR.

CUSTE O QUE CUSTAR: INSPIRAÇÃO

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Page 33: Catálogo Specialized S-Works 2015

“Conseguimos explorar todas essas novas possibilidades com alumínio

porque as pessoas estão novamente interessadas”, continua Chuck. “

É um material incrível e eu acho que não chegamos nem perto de explorar

todos os seus limites.”

O entusiasmo que Chuck ainda sente por uma indústria em que

está envolvido há tanto tempo é contagiante. E de uma maneira

geral ele se deve pura e simplesmente por uma grande paixão

pelo esporte. Esse entusiasmo também é movido pelo seu desejo

insaciável de desvendar coisas. “Sempre tive mais perguntas que

respostas”, lamenta Chuck. “Mas é por isso que acho tão importante

manter os olhos abertos a tudo pra não perder alguma coisa que você

nunca viu.”

O que pensa Chuck sobre o futuro do ciclismo?

“Acho que pesquisar como podemos desenvolver bikes que funcionam

para determinados tipos de pessoas é muito empolgante”, explica Chuck.

“Entendendo mais sobre como as bikes se comportam e reagem aos

ciclistas, podemos desenvolver máquinas com desempenho muito melhor.”

A empolgação de Chuck com os projetos que estão por vir é evidente pelo

ânimo com que fala sobre eles. Seja pra onde estiver indo exatamente

o futuro do ciclismo, saber que Chuck Teixeira está à frente e tão animado,

como sempre, nos deixa muito mais do que apenas empolgados com

a próxima novidade que ele vai tirar da manga.

“Realmente acho que, muitas vezes, materiais mais novos permitem fazer coisas que se tornam um sucesso e que possivelmente

não foram no passado por causa das limitações técnicas.” – Chuck Teixeira

UM HOMEM EM SEU ELEMENTO.

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Page 34: Catálogo Specialized S-Works 2015

HOWARD GROT TS PA SS A S OBRE O RIO E POR ENTRE A S ÁRVORES.

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Page 35: Catálogo Specialized S-Works 2015

MAIS UM DIA DE TR AB ALHO PAR A R A FAL MA JK A .

PESQUIS A S MOSTR AM QUE C AMISE TA S COM EFEI TO T IE DY E DESENHO DE TUB ARÃO PROPICIAM FESTA S MELHORES NA S MONTANHA S.

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Page 36: Catálogo Specialized S-Works 2015

UMA DERR APAG EM ANIMAL.

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Page 37: Catálogo Specialized S-Works 2015

Se você estava procurando uma bike ao mesmo tempo “poderosa” e “incrivelmente bonita”, você achou. A linha de produtos S-Works não é simplesmente

linda, mas proporciona um desempenho mais avançado garantindo que você tenha que se concentrar apenas em pedalar mais rápido. Falando em mais

rápido, o novo capacete S-Works TT é totalmente aerodinâmico e desafia qualquer arrasto na corrida contra o relógio. Para ajudar a manter a velocidade da

Tarmac, os novos pneus S-Works Turbo Tires com nosso exclusivo composto Gripton proporcionam a velocidade e o tipo de aderência que a equipe Omega

Pharma – Quick Step exige. É um pacote coeso de produtos de nível elite que vai ajudar você a passar para o próximo nível.

COLEÇÃO ESTR ADA 71

Page 38: Catálogo Specialized S-Works 2015

A S-Works Venge é o resultado do que acontece quando os engenheiros da Specialized decidem fazer uma bike de contra relógio que pode ser pedalada

como a sua bike de estrada preferida. Com a capacidade de transferir potência de maneira eficiente, graças ao seu quadro em carbono FACT 11r e uma

aerodinâmica que desafia o vento, aliados a rodas Roval Rapide CLX 60, não há adjetivos suficientes para descrever a S-Works Venge – resumindo,

você simplesmente sente que ela é mais rápida (ganhar 45 segundos a cada 40 km em comparação com a Tarmac tem esse efeito). Controlando a roda

à sua frente, dando uma arrancada solitária, pedalando como um rolo compressor, tudo dá sensação de estar indo mais rápido. Mas isso não deveria

ser surpresa já que ela é a bike escolhida por Mark Cavendish. Ele entende um pouco de velocidade.

S -WORKS VENGE / MUITO RÁPIDA PARA O SEU PRÓPRIO BEM

VENG E 73

Page 39: Catálogo Specialized S-Works 2015

S -WORKS TARMAC / VENCEDORA DO TOUR DE FRANCE DE 2014

Não é fácil seguir uma lenda. A Tarmac SL4 é uma das bikes de estrada mais bem avaliadas e desejadas que existem. Então como melhorá-la

ainda mais? Começamos desenvolvendo a nova Tarmac com tecnologia Rider-First Engineered™, o que significa que não fizemos só uma nova

Tarmac. Nós fizemos sete novas Tarmacs. Cada quadro é projetado individualmente, com suas próprias metas de desempenho, para assegurar total

desempenho em todos os tamanhos. A única coisa que talvez possa dar mais satisfação que a resposta instantânea e a destreza nas descidas com

ajuste perfeito é o desempenho da frenagem hidráulica. Ela vai parar tão rápido que é possível que você ponha seu almoço pra fora. De qualquer

maneira, você não ia precisar desse peso extra nas subidas, né?

TARMAC 75

Page 40: Catálogo Specialized S-Works 2015

S -WORKS AMIRA / NASCIDA PARA CORRER

Há um pouco de espírito selvagem em todos os melhores cavalos de corrida. Prontos para arrancar, avançar rapidamente em uma corrida livre e desenfreada

até a linha de chegada ao simples afrouxar das rédeas e a um pequeno estímulo. A S-Works Amira tem esse mesmo espírito indomável e a vivacidade de

qualquer puro-sangue nascido para correr. Como a bike escolhida pelas mulheres mais rápidas no pelotão profissional, o quadro em carbono FACT 11r

otimizado para corrida da Amira com geometria de competição e laminação específicas para mulheres, aliado a rodas CLX 40 e transmissão Dura-Ace,

proporciona às ciclistas todos os cavalos de força e a ‘velocidade estonteante!’ que precisam para chegar primeiro.

AMIR A 77

Page 41: Catálogo Specialized S-Works 2015

S -WORKS ROUBAIX SL4 / 5 VEZES CAMPEÃ NA PARIS - ROUBAIX

Existe uma razão para a S-Works Roubaix SL4 ter o mesmo nome de uma das corridas de um dia mais duras do calendário. Nos paralelepípedos do norte

da França, a Roubaix vai mostrar a você do que você é realmente capaz em uma bicicleta. Nenhuma estrada é tão íngreme, nenhum terreno é tão difícil

e nenhum objetivo é tão ambicioso em cima da S-Works Roubaix. Ter um bom desempenho de endurance é como domar um animal ardiloso, mas com

a S-Works Roubaix SL4 você fica totalmente no controle. Com toda a capacidade de resposta encontrada na Tarmac graças ao seu quadro em carbono

FACT 11r combinada com a absorção de impacto necessária para manter a energia depois de cinco horas em estradas de paralelepípedos conferida pelos

enxertos Zertz para amortecimento de vibrações e o canote CG-R, não há muito o que essa bike não possa fazer. Você vai se surpreender com a leveza

e a agilidade da S-Works Roubaix SL4, um pouco como quando Niki Terpstra detonou os concorrentes e alcançou a vitória na Roubaix esse ano.

ROUB AIX 79

Page 42: Catálogo Specialized S-Works 2015

S -WORKS RUBY / CLASSE PURA , BELEZA PURA

É tentador não escrever uma palavra sequer dela – deixar sua beleza elegante falar por si só. Mas sem as palavras, você pode nunca saber que a sua

beleza vai muito além da aparência. Como a primeira bike feminina orientada para desempenho que fizemos (2006), a Ruby sempre foi uma pioneira.

A S-Works Ruby é a personificação de classe pura, sem que nenhum detalhe tenha sido ignorado em termos de projeto, componentes e estética. As pedalas

macias e sem cansar — graças à geometria feminina para endurance, aos enxertos Zertz e ao canote CG-R — valem como um testamento desse

esforço. Especialmente desenvolvida para mulheres que adoram testar seus limites de resistência com conforto e estilo, a Ruby é a Grace Kelly das bikes

femininas: elegante, refinada e absolutamente deslumbrante.

RUBY 81

Page 43: Catálogo Specialized S-Works 2015

S -WORKS ALLEZ / O MELHOR USO PARA O ALUMÍNIO DESDE A LATA

A S-Works Allez tem o poder de deixar os ciclistas um tanto quanto perplexos. Responde instantaneamente, é incrivelmente leve, ágil nas descidas

e absorve as vibrações do solo. Características não encontradas normalmente em alumínio. Graças à sua tecnologia D’Aluisio Smartweld patenteada

que permite pontos de contato de solda muito mais consistentes e eficazes, a S-Works Allez é mais leve e absorve mais as vibrações do que qualquer

bike de alumínio que já fizemos. Ela é a prova de quão focados são nossos engenheiros ao criarem bikes de alumínio capazes de competir com as de

carbono. É uma máquina criada para competir sem ceder, perfeitamente capaz de encarar pedaladas em grupo e competições locais. Além do que a cara

das pessoas quando vêm uma bike de alumínio é impagável.

ALLEZ 83

Page 44: Catálogo Specialized S-Works 2015

S -WORKS CRUX EVO / É SÓ ADICIONAR CASCALHO

Ciclocross e cascalho não são para quem tem coração fraco. São um atentado contra o corpo, queimando o pulmão e destruindo as pernas, que exige tanto

do seu preparo físico quanto da sua bike. A S-Works Crux EVO saboreia o desafio. Nascida a partir de vestígios de lama congelada, suor, areia e sujeira

e endurecida por um incansável espírito de competição, a S-Works Crux EVO consegue encarar qualquer tipo de terreno. Leve e rápida na resposta graças

à sua construção em carbono FACT 11r, freios a disco hidráulicos totalmente integrados e canote CG-R que aumenta o conforto sem sacrificar o desempenho,

o único limite de onde essa bike vai te levar vai depender de quão bom é o forro da sua bermuda.

CRUX 85

Page 45: Catálogo Specialized S-Works 2015

Triatletas podem vencer ou perder competições nas transições. Por isso encurtar o tempo entre natação e bike é crucial para o sucesso no esporte.

Colar géis e barras no quadro da sua bike como se fosse uma colagem artística modernista ruim feita por um estudante de arte com hipoglicemia não é a

melhor solução para esse problema. Use o Fuelselage, um sistema de armazenagem para itens de nutrição prático, integrado e aerodinâmico que mantêm

seus alimentos à mão e a fita extra na garagem. E para garantir que tudo seja rápido, o capacete S-Works Evade vem com o novíssimo sistema de fecho

magnético. A utilização de ímãs em vez de fecho comum assegura uma transição rápida, segura e suave – é como baixar o tempo consideravelmente.

COLEÇÃO TRIATHLON 87

Page 46: Catálogo Specialized S-Works 2015

S -WORKS SHIV / CAMPEÃ MUNDIAL EM KONA

Às vezes, quebrar as regras é exatamente o que é necessário. É isso o que fizemos com a S-Works Shiv. Pegamos as regras da UCI e jogamos no lixo. A partir

daí, começamos a projetar a bike específica para thriatlon mais rápida que conseguimos. Além da aerodinâmica mais avançada, desenhamos os sistemas de

armazenagem integrados Fuelcell e Fuelselage. Com um sistema de hidratação e de armazenagem de itens básicos e de nutrição diretamente integrado à bike

você consegue se alimentar e se hidratar enquanto mantém uma vantagem aerodinâmica. É mais do que simplesmente uma bike, é uma solução integrada

para a etapa de ciclismo para que você só tenha que pedalar e pensar na corrida que você ainda tem pela frente.

SHIV 89

Page 47: Catálogo Specialized S-Works 2015

S -WORKS SHIV TT / 5 CAMPEONATOS MUNDIAIS DE CONTRA RELÓGIO INDIVIDUAL MASCULINO CONSECUTIVOS E AUMENTANDO

Ninguém gosta de vento em uma bike, especialmente em uma prova de contra relógio. Não dá para escapar. Ele está sempre lá, zombando de você,

desafiando você a resistir a seus ataques incansáveis. A S-Works Shiv TT ousa zombar dele também. Ela foi projetada para ser a bike mais rápida contra

o relógio, ponto. Com aerodinâmica aprovada pela UCI, cockpit totalmente integrado, construção em carbono FACT 11r e uma infinidade de opções

de posição e ajuste, ela está mais do que preparada para a batalha contra o cronômetro. Com mais vitórias profissionais do que o número de palavras que os

esquimós têm para neve, a S-Works Shiv TT é uma máquina incansável na batalha contra o relógio. Ah, e não sei se você sabe, ela venceu todos

os Campeonatos Mundiais de Contra Relógio Individual Masculino desde que apareceu em 2009. Agora você sabe.

SHIV T T 91

Page 48: Catálogo Specialized S-Works 2015

Cross Country é sinônimo de equipamento leve e eficiência máxima, mas é possível ficar bonito indo rápido – a gente promete. Então, cara, levanta daí

e dá uma olhada nas nossas sapatilhas S-Works XC. Não tem nada igual em termos de conforto, ajuste e transferência de potência para o pedal, e conta

ainda com o incrível sistema de fechamento BOA. Os canotes são vitais para otimizar a pilotagem em terreno técnico e o novíssimo canote leve em fibra

de carbono XCP foi projetado especificamente para atender às necessidades dos corredores de cross country possibilitando ajustar as posições para

subidas, curvas e descidas apertando um botão. Uma cabeça fresca leva a melhor e o capacete S-Works Prevail é super leve e possui um sistema de

refrigeração de 4ª dimensão para maximizar o fluxo de ar e manter você fresco durante os esforços árduos. O novíssimo selim S-Works Phenom tem base

e trilhos em carbono e é clinicamente comprovado que ajuda a pedalar por mais tempo e com mais conforto. Não existe uma maneira mais rápida de melhorar

a pilotagem da sua bike do que combinar perfeitamente os pneus com o terreno onde vai pedalar. Os pneus S-Works Fast Trak ostentam incontáveis

vitórias em campeonatos, mas como podem ser tão bons? Fácil, o Fast Trak vem pronto para uso sem câmara e tem a carcaça e a construção mais leves

para criar um desenho para rolagem rápida com muitos cravos para curvas difíceis e para manter o impulso.

COLEÇÃO CROSS COUNTRY 93

Page 49: Catálogo Specialized S-Works 2015

S -WORKS EPIC WORLD CUP / A ÚNICA CAMPEÃ OLÍMPICA FULL SUSPENSION

O homem é uma criatura engraçada. Se alguma coisa tem rodas, ele vai descobrir alguma maneira de correr com ela e explorar como melhorar

o desempenho para conseguir vencer no caminho. Eu sei, a culpa é nossa. Então, como pudemos fazer a única bike de XC full suspension a vencer

o ouro olímpico e vários Campeonatos Mundiais ainda mais rápida? Reunindo uma equipe de designers, engenheiros, pilotos profissionais (na verdade,

nossos designers e engenheiros também correm) e especialistas em suspensão para desenvolver um quadro completamente novo em carbono FACT 11

m com tecnologia SWAT para comportar itens essenciais para a pilotagem, um amortecedor Brain mais inteligente que controla a suspensão FSR

mais refinada que existe, canote XCP com construção em carbono com 35 mm de curso, finalizando com nossas revolucionárias rodas Roval Control

SL 29. Epic – o padrão ouro redefinido.

Últimas notícias: Colar câmaras e ferramentas na sua bike de cross country super cara é coisa de amador. Você pode se livrar desse mau hábito

e simplesmente usar o Kit SWAT MTB, que permite carregar itens essenciais na nova Epic ou Stumpjumper, eliminando suas mochilas de hidratação

volumosas cheias de suprimentos para o “dia do juízo final”. O kit elegante vem com acessórios inovadores para facilitar sua vida, como o Top Cap

com chave de corrente, mais a caixa SWAT montada no suporte para carregar um cartucho de CO2, espátulas, multi-ferramentas, câmara e comidinhas

da sua escolha para a trilha.

EPIC 95

Page 50: Catálogo Specialized S-Works 2015

S -WORKS ERA / CAMPEÃ DO MUNDIAL DE MARATONA DE 2014

É coragem? É petulância? É aquela velocidade bruta suficiente para garantir uma imagem desfocada pelo movimento? Na verdade, a novíssima S-Works

Era engloba todas essas qualidades, mas com aquele sentimento de ‘vamos misturar esse entusiasmo todo!’.Desenhada e projetada para ser a bike de cross

country full suspension feminina mais rápida, mais leve e com melhor ajuste – comprovada em competição com a vitória de Annika Langvard em Mundiais

de Maratona – a S-Works Era conta com suspensão FSR e garfo RockShox RS-1 Brain, e é a única bike de cross country feminina que lê o terreno de forma

dinâmica nos sprints, nas subidas e em singletracks nas descidas. Subidas, descidas e pódios – essa bike encara todas.

ER A 97

Page 51: Catálogo Specialized S-Works 2015

S -WORKS STUMPJUMPER HT / CAMPEÃ MUNDIAL DE CROSS COUNTRY

Uma rígida em carbono, sério? Cara, 1997 está no telefone e quer a sua bike de cross country de volta. Não tão rápido espertinho! Com diversos troféus

de Campeonatos Mundiais e Nacionais na estante, essa corredora de cross country puro-sangue vem com um novíssimo quadro aro 29 em carbono FACT

compatível com a tecnologia SWAT projetado para garantir rigidez ao mesmo tempo em que proporciona pedaladas macias graças às rabeiras superiores com

formato que maximiza a absorção vertical. A geometria aperfeiçoada específica para cross country competitivo significa pilotagem precisa em velocidade.

Além disso, as revolucionárias rodas Roval Control SL prontas para uso sem câmara são inacreditavelmente leves para uma aceleração rápida e ao mesmo

tempo resistentes para suportar as trilhas de competição mais acidentadas. Com certeza competidores de cross country ganham pontos nas subidas,

mas devorar as descidas é igualmente crucial na busca da vitória. A utilização do canote em carbono XCP com 35 mm de curso vai colocar os ciclistas

que voam morro acima na posição de descida adequada para deixar a concorrência para trás em todas as etapas da trilha. Quando o desafio do cross country

exige uma rígida rápida, eficiente e ágil, nada substitui a S-Works Stumpjumper.

STUMPJUMPER HT 99

Page 52: Catálogo Specialized S-Works 2015

S -WORKS FATE / CAMPEÃ IMBATÍVEL EM LEADVILLE

Agilidade é agilidade e a S-Works Fate leva isso para um nível totalmente novo. Leve e vivaz como um gato em teto de zinco quente, a Fate casa seu espírito

de diversão com um desempenho revolucionário que faz as cabeças virarem e deixa os outros comendo a poeira que ela habilmente deixa na trilha. Por ser

a nossa rígida feminina mais leve, a S-Works Fate é a opção clara para pura eficiência e desempenho – seja competindo no cross country ou se divertindo em

trilhas locais - e atende com entusiasmo a todos os seus caprichos. Equipada com os componentes mais inovadores do esporte, a S-Works Fate é a única

com garfo RockShox SID World Cup Brain com 80 mm de curso e as levíssimas rodas em carbono, vencedoras dos Campeonatos Mundiais, Roval Control

SL. Não há dúvida - a Fate está chamando você.

FATE 101

Page 53: Catálogo Specialized S-Works 2015

Quem pedala uma Stumpjumper FSR, uma Camber e uma Enduro é louco por equipamentos orientados por desempenho, mas quem quer parecer como

se tivesse saído do pelotão profissional? A categoria “Trail” é onde a eficiência do cross country se encontra com o desempenho e a atitude do downhill,

criando a combinação perfeita de resistência e estilo. A nova sapatilha S-Works Trail foi projetada para aqueles que arrasam em singletracks exigentes.

Essas novas sapatilhas utilizam uma proteção sutil para o tornozelo e a comprovada palmilha Body Geometry SL para um apoio super leve e duradouro

para o arco. Pneus são fundamentais para um desempenho confiável e a novíssima carcaça GRID encontrada nos pneus Purgatory e Butcher de 2,3

polegadas é super leve, pronta para uso sem câmara, apesar de durável para salvar a sua pele quando a escolha da trilha é péssima. A boa notícia é que

a sua busca por um guidão largo e de baixa elevação em carbono, que consiga encarar os rigores de singletracks agressivos, chegou ao fim. O guidão

repaginado S-Works Prowess Carbon Enduro é ajustado especificamente para combinar com o seu estilo de pedalada. Qualquer bike de trilha sem um canote

ajustável de qualidade não vale quanto pesa. O Command Post IR com passagem interna dos cabos e acionado mecanicamente proporciona ajuste

durante a pedalada e as posições ideais para subir e descer, além do novo e super elegante botão remoto SRL, no guidão.

COLEÇÃO TRILHA 103

Page 54: Catálogo Specialized S-Works 2015

STUMPJUMPER FSR / MAIS VERSÁTIL QUE A PICKUP EL CAMINO

O título de “Lendária Bike para Trilhas” traz junto uma responsabilidade de gente grande. Não é para se gabar, mas, quando as nossas bikes FSR full

suspension ganharam os Campeonatos Mundiais de Cross Country e de Downhill, ficou evidente que a nossa Stumpjumper FSR com curso de 130 mm

combina o que há de melhor dessas duas modalidades para ser a bike mais versátil na montanha. Embora o ciclismo de trilha seja atualmente considerado

uma “categoria” ou um “estilo” no esporte, na verdade ele é o mountain bike original na sua forma mais pura – subir as montanhas com velocidade e eficiência;

devorar descidas maneiras que testam suas habilidades; compartilhar histórias depois das pedaladas tomando uma bebida gelada perto da caminhonete

com os amigos. Disponível nas opções de aro 29 e 650b, além dos modelos EVO com ângulos mais abertos e curso mais longo, a S-Works Stumpjumper

FSR em carbono FACT conta com recursos avançados, como o AUTOSAG para simplificar o ajuste da suspensão, um amortecedor Brain ajustado para

trilha e o canote Command Post com passagem interna dos cabos para assegurar a melhor posição de pilotagem o tempo todo.

STUMPJUMPER FSR 105

Page 55: Catálogo Specialized S-Works 2015

S -WORKS CAMBER / MAIS LEVE , MAIS RÁPIDA , MAIS DIVERTIDA

A Camber foi lançada como uma bike especificamente para trilha projetada para ser rápida na subida, ágil nas descidas e, acima de tudo, para proporcionar

diversão. Como a Camber foi um sucesso em termos de popularidade, fizemos tudo o que foi possível para dar a ela o tratamento S-Works que merecia e,

assim, criamos a bike para trilha mais rápida e divertida do mercado. A Camber proporciona tudo o que os ciclistas precisam e na medida certa. O que faz

a Camber ser tão gostosa? A resposta é a combinação perfeita entre desempenho, competência e inovação. Com suas rodas Roval 29 polegadas

em carbono super leves e duráveis, 110 mm de curso e cabeamento interno, a S-Works Camber totalmente em carbono proporciona desempenho

superior nas trilhas para os pilotos que curtem velocidade.

C AMBER 107

Page 56: Catálogo Specialized S-Works 2015

S -WORKS ENDURO / 2 VEZES “BICICLETA DO ANO” - SASQUATCH HUNTER ILLUSTRATED

Escolha a sua própria aventura – é assim que vemos o All Mountain. Nossa icônica S-Works Enduro é sinônimo de exploração de trilhas remotas,

desempenho e competência e obteve o prêmio “Bicicleta do Ano” conferido pelos principais veículos de mídia. Disponível em aro 650b e 29, a Enduro tem

geometria para All Mountain com ângulos mais abertos e uma traseira curta para uma pilotagem superior em terrenos tecnicamente exigentes. A S-Works

vem com suspensão FSR suave e eficiente com 155 mm de curso (165 mm na 650b), canote Command Post com passagem interna dos cabos e as

novíssimas e super largas rodas Roval Traverse SL Fattie Carbon. A S-Works Enduro redefiniu o All Mountain mais uma vez.

ENDURO 109

Page 57: Catálogo Specialized S-Works 2015

Incrementando os saltos nos bike parks ou respirando fundo na contagem regressiva até o sinal de largada em uma competição de downhill, você precisa

acreditar nas suas habilidades e, claro, no seu equipamento. No Downhill, os pontos de contato são cruciais – aqueles que conectam você com a bike e aquele

que mantém sua bike sob controle quando o terreno exige que você agarre o guidão até seus dedos perderem a cor. É comprovado que os pneus Specialized

DH, como o novíssimo Slaughter, seguram você nas trilhas mais duras além de terem ganhado diversos Campeonatos Mundiais e Nacionais de Downhill com

uma galera de ícones do mountain bike. Os ciclistas que gostam de pedais de plataforma estão animados porque o Boomslang é o pedal desse tipo mais

avançado que o esporte já viu. Com orifícios de lubrificação e pinos removíveis, o Boomslang é de fácil manutenção e tem um desempenho melhor do que

parece. Falando em alta tecnologia, o amortecedor Öhlins TTX é a nova referência em tecnologia de amortecedores para DH, desenvolvido pelo líder em

suspensão de desempenho, e utiliza o sistema de membrana interna, inspirado no Motocross, além de opções de mola com ajuste realmente fino, de acordo

com o peso e estilo de pilotagem de cada um.

Componentes em fibra de carbono leves, porém extremamente fortes, dão um upgrade no seu equipamento de downhill. O novo guidão S-Works Carbon

DH é super largo para arrasar nas encostas, enquanto o capacete Dissident em fibra de carbono super ventilado e leve garante a sua segurança seja para

velocidade, seja para estilo. Acelere e ouse, essa é a inspiração por trás da sapatilha 2FO. Ela é leve, vem com a borracha super aderente SlipNot e está

disponível nas versões passeio para pedal de plataforma e competitiva sem clipe.

COLEÇÃO EXTREMO 111

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S -WORKS DEMO 8 / PROJETADA PARA SUBIR AO PÓDIO

Seis bips – é isso o que está entre o corredor e os três minutos de pilotagem radical em que suas habilidades, seu equipamento e sua fibra são testados

contra o relógio. No Downhill, uma fração de segundo separa lendas de perdedores. Então, por que os melhores ciclistas do mundo querem pilotar a bike

que tem quatro Campeonatos Mundiais e diversos títulos de Copa do Mundo? Talvez seja o revolucionário quadro específico para 650b totalmente em

carbono da nova S-Works Demo 8, o amortecedor Öhlins único do gênero, o exclusivo cubo traseiro com espaçamento de 135 mm e cassete Micro Drive,

ou a comprovada geometria DH Race específica para downhill competitivo. Na verdade, temos quase certeza que é porque ela foi desenhada e projetada

para ser a melhor bike de downhill, com suspensão FSR com 210 mm de curso e componentes comprovados em Copa do Mundo para o máximo controle

nos piores terrenos do mundo.

DEMO 8 113

Page 59: Catálogo Specialized S-Works 2015

A SPECIALIZED GOSTARIA DE AGRADECER AOS SEGUINTES FOTÓGRAFOS POR ESTAREM SEMPRE NO LUGAR

CERTO NO MOMENTO CERTO E CAPTURAR ESSES MOMENTOS DO PEDAL QUE ARREPIAM OS PELOS ATRÁS DO

PESCOÇO. SEM VOCÊS, ESTE CATÁLOGO SERIA APENAS UM AMONTOADO DE PALAVRAS

DAN ESCOBAR, STERLING LORENCE PHOTOGRAPHY, GARY PERKIN/FLIPPER, GRAHAM WATSON, BRAKETHROUGH

MEDIA, CARSON BLUME PHOTOGRAPHY, MICHAL CERVENY, SEBASTIAN SCHIECK PHOTOGRAPHY, CAMERON

BAIRD, YUZURU SUNADA, E EMILY MAYE PHOTOGRAPHY, ANDY WHITE, ERIC BENJAMIN, PARIS GORE, JUSTIN

SULLIVAN, KARELLY | LUPISPUMA.COM, ALE DI LULLO, SEAN ROBINSON, NILS NILSEN – À SUA SAÚDE!

ESPECIF IC AÇÕES 115

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ATENÇÃO: A ATIVIDADE APRESENTADA NESTE CATÁLOGO É IRADA, MAS ÀS VEZES

PERIGOSA. OS CICLISTAS NAS IMAGENS SÃO ESPECIALISTAS OU PROFISSIONAIS

EXPERIENTES. CONSULTE O MANUAL DE USO E/OU USE O BOM SENSO PARA UTILIZAR

A SUA BICICLETA. NÃO TENTE REPETIR NENHUMA MANOBRA ALÉM DAS CAPACIDADES

DA SUA BICICLETA OU DE SUAS HABILIDADES. NÃO DÊ BOBEIRA, UTILIZE SEMPRE

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO ADEQUADO.

* V I S I T E S PEC I A L I Z E D.C O M PA R A M A I S D E TA L H E S(ESPECIFIC AÇÕES, G EOME TRIA S, E TC.)

Page 61: Catálogo Specialized S-Works 2015

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