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Publicação da Liga

Operária Internacionalista Quarta Internacional

Integrante da Fração

Leninista Trotskista

Internacional (FLTI) 7 de Agosto de 2011

democraciaobrera@hotmail.com

www.democraciaobrera.org

Piñera e o regime anti-operário do TLC tiram, a conta das transacionais que saqueiam Chile, uma brutal

repressão pinochetista contra as mobilizações estudantis do 04/08. A classe operária, a juventude e os

explorados respondem com uma fenomenal jornada revolucionária, ao grito de:

“RENACIONALIZAÇÃO DO COBRE SOB CONTROLE DOS TRABALHADORES PARA CONSEGUIR A EDUCAÇÃO GRATUITA E O SALÁRIO DIGNO!”

VIVA A LUTA REVOLUCIONÁRIA E ANTI-IMPERIALISTA DA JUVENTUDE E A CLASSE OPERÁRIA DO CHILE!

Até que se vão todos os assassinos dos explorados e entregadores de Chile ao imperialismo!

FFoorraa PPiiññeerraa!!

Há que derrubar ao governo lacaio do imperialismo, repressor e assassino dos operários e a juventude!

Abaixo o regime cívico militar dos milicos assassinos pinochetistas, a direita, a Concertação e o PC!

Abaixo a Constituição pinochetista de 1980! Abaixo o TLC!

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Declaração do Partido Operário Internacionalista – Quarta Internacional do Chile

A classe operária, os explorados e a combativa juventude chilena dão um salto em seu combate, protagonizando uma magnífica jornada revolucionária no passado 4 de agosto. Ganhando as ruas, com combates de barricadas, com panelaços nas populações operárias e os bairros dos explorados em todo o Chile, as massas enfrentaram ao governo anti-operário e pinochetista de Piñera e ao regime cívico militar, quem reprimiu selvagemmente as massivas mobilizações dos estudantes e os trabalhadores em todo o país, detendo a mais de 990 lutadores e deixando vários feridos.

A classe operária, a juventude e os

explorados de todo o Chile se põem de pé com poderosas greves mineiras, marchas massivas, ocupações de escolas e universidades, cortes de rua, barricadas, panelaços em todos os bairros do Chile, atacando edifícios da banca e dos usurários do comércio, e enfrentando ao brutal operativo repressivo do regime pinochetista. Fazem-no apesar e na contramão da direção da CUT e das direções das federações estudantis, que querem reduzir a luta a migalhas, nos submeter a armadilhas das mesas de negociação com nossos carrascos e deixar as verdadeiras demandas motoras da luta, a renacionalização do cobre e a educação gratuita, para o “longo prazo”. Abaixo as armadilhas das mesas de negociação! Não permitamos que nossa histórica luta seja entregue em troca de esmolas! A demanda “mínima” da classe operária e a juventude combativa do Chile é: Renacionalização do cobre sob controle dos trabalhadores para a educação gratuita e o salário digno! A direção da CUT e a Confech demonstram ser inimigos da unidade das filas operárias com os estudantes combativos. São os sustentadores do regime pinochetista-concertacionista e do governo de Piñera. Basta de direções colaboracionistas na CUT e em todas as organizações operárias e estudantis! Que rompam toda sua submissão ao regime cívico militar da direita e a Concertação! Basta de acordos, pactos e negociações com o governo assassino de Piñera, servente do imperialismo! Apesar e na contramão deles, a classe operária e a juventude começaram a se auto organizar, impondo a unidade nas ruas, pondo em pé suas assembléias de base com democracia direta, comitês de colégios e de universidades tomadas pelos estudantes, assembléias operário-estudantis, comitês de auto-defensa e falando a linguagem das barricadas em todo Chile. A combativa juventude chilena que leva quase três meses de um histórico combate, que junto aos mineiros conquistou a unidade operário-estudantil nas ruas e que com sua luta faz vibrar aos explorados do continente e o mundo, tem toda a autoridade para ir às minas, portos, fábricas e centros de trabalho para fazer um chamado urgente a todo o movimento operário, dividido e traído pela burocracia sindical, a encabeçar este combate. Tem toda a autoridade para chamar a livrar juntos a briga não só pela educação, senão também por derrotar a escravista Lei de

Sub-contratação, pôr fim aos salários de fome e o flagelo do desemprego. Há que paralisar as minas, fábricas, portos e todo o país! Há que atacar os lucros e a propriedade privada dos exploradores para bater onde mais lhes dói! Como já o encaminharam os mineiros contratados (tercerizados, NdeT) do El Tenente, os estudantes de Filosofia da USACH, estudantes da UPLA do Valparaíso e setores de estudantes secundários: Há que pôr em pé já mesmo um COMITÊ NACIONAL DE LUTA para coordenar e centralizar imediatamente, por comuna, cidade, região e em todo o país a todos os setores que entram ao combate.

Este é o caminho para conquistar um CONGRESSO NACIONAL DE DELEGADOS DE BASE DO MOVIMENTO MINEIRO, E TODA A CLASSE OPERÁRIA, JUNTO AOS ESTUDANTES COMBATIVOS E O CAMPONÊS POBRE. Abaixo as direções colaboracionistas do movimento operário e estudantil! Há que sublevar a toda a classe operária para colocar como caudilho dos explorados, em sua luta contra o imperialismo e a burguesia lacaia, e impor a ruptura de todas as organizações operárias e estudantis com a burguesia, seu regime e seu governo! Há que recuperar a CUT e todas as organizações da classe operária, dos estudantes e dos camponeses pobres para pôr-las ao serviço deste histórico combate. Basta de sustentar à burocracia sindical da CUT e estudantil da Confech que em mesas de negociação entregam nossa luta em troca de nova maquiagem ao regime! Todas as organizações que falam em nome da classe operária têm que romper com suas políticas de pressão sobre o governo de Piñera, que só entrega repressão, cárcere, demissões, fome e miséria! Que todas as organizações operárias e estudantis como SITECO e o “sindicalismo independente”, a ACES, as federações universitárias dissidentes da CONFECH, e as correntes que se reivindicam da classe operária e inimiga do governo, como o FEL, o FPMR, o MIR, o PTR (ex Classe contra Classe) ponham

todas suas forças e influência a disposição destas tarefas! Para conquistar todas as demandas dos explorados: Há que expropriar aos expropriadores! Renacionalização do cobre, sem indenização e sob controle dos trabalhadores! Expropriação sem pagamento e sob controle operário de toda a banca usurária, todas as transnacionais e a patronal escravista! Aí está a grana para: Educação pública, gratuita e laica em todos os níveis! Salário nivelado segundo o custo da vida, 700 mil pesos JÁ! Abaixo a sub-contratação! Todos com contrato efetivo e permanente! Todas as mãos disponíveis a produzir: redução da

jornada trabalhista para seis horas, para impor um turno mais em todas as fábricas e centros de trabalho! Reincorporação dos operários demitidos em greve e os estudantes expulsos de seus colégios e universidades! Por um Plano de obras públicas sob controle das organizações operárias para reconstruir Chile com a mais alta tecnologia anti-sísmica e dar-lhe moradia a todos os explorados! Chegou a hora de jogar abaixo ao

regime infame da Constituição de 1980 que nos reprime, persegue, massacra e encarcera, e que hoje impõe seu estado de sítio da mão da mesma casta de oficiais assassina da ditadura pinochetista! Em 4 de agosto Piñera mostrou o verdadeiro rosto do regime pinochetista, mil vezes maquilhado pela Concertação e a direita. Fez desfilar, antes de começar sua brutal repressão, aos milicos genocidas pelas ruas de Santiago. São os mesmos que em 1973 chegaram à Moneda (Casa do Governo do Chile, NdeT), comandados pelo chacal Pinochet, a ITT e a CIA, esmagando com sangue e fogo a revolução dos gloriosos Cordões Industriais e massacrando ao melhor da vanguarda chilena. São os mesmos que entregaram o cobre e todas as riquezas da nação oprimida aos piratas imperialistas. O regime cívico-militar do pinochetismo e a Concertação foi o que sob a “democracia” salvou a essa casta de oficiais genocida e terminaram impondo o TLC para atar com dobros e triplos correntes a Chile ao imperialismo: Tribunais operários e populares para julgar e castigar aos milicos e políticos patronais assassinos de ontem e de hoje! Dissolução imediata dos pacos (polícia, NdeT) assassinos e de todas as forças repressoras do regime! Liberdade incondicional e imediata a todos os presos políticos e desprocesamento de todos os lutadores perseguidos! Abaixo a pinochetista lei antiterrorista! Comitês de

Barricada em Valparaiso

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O HERÓICO COMBATE REVOLUCIONÁRIO DOS TRABALHADORES E A

DA JUVENTUDE DE CHILE DEVE TRIUNFAR!

Para isso, há que pôr em pé uma direção revolucionária e internacionalista que esteja à altura do enorme combate da classe operária, os camponeses pobres e os aguerridos estudantes chilenos. Todos os dias as direções reformistas e colaboracionistas, centralizadas a nível internacional no Fórum Social Mundial e o V Internacional, conspiram contra as massas em luta para submetê-la à burguesia. Para derrotar a estas direções e pôr em pé essa direção revolucionária que as massas precisam e se merecem para vencer, a classe operária e sua juventude já destacam a suas melhore elementos. Eles se conhecem, se encontram nas minas, fábricas, centros de trabalho, ocupam os colégios e universidades, combatem juntos nas mobilizações e barricadas. Os trotskistas internacionalistas da FLTI, que combatemos pelo triunfo da revolução chilena, como um elo de uma única revolução latina americana e mundial, brigaram por pôr em pé, ao calor do combate revolucionário em Chile, o Norte da África e Oriente Médio, um Partido Operário Internacionalista da classe operária chilena como parte do combate por refundar a IV Internacional de 1938. Por uma Conferência internacional das forças sãs do trotskismo e as organizações operárias revolucionárias!

auto-defesa de todas as organizações operárias, estudantis e camponesas para defender-se da repressão dos pacos e milicos assassinos! Como na Tunísia, Egito e Líbia… Que comece a segunda revolução chilena! Que voltem a se pôr de pé os gloriosos Cordões Industriais! Sobre os escombros do regime pinochetista e a casta de oficiais assassina há que impor um:

Governo provisório revolucionário dos operários e os camponeses pobres, baseados nas organizações de combate dos explorados, para expulsar e expropriar ao imperialismo que saqueia e dessangra a nação! Por um Chile operário e socialista sem transnacionais nem bancos imperialistas, sem políticos patronais da Concertação e o pinochetismo e sem generais genocidas!

POR UM CHILE DOS CORDÕES INDUSTRIAIS TRIUNFANTES!

7 DE AGOSTO DE 2011

PARTIDO OPERÁRIO

INTERNACIONALISTA – QUARTA

INTERNACIONAL,

INTEGRANTE DA FRAÇÃO LENINISTA

TROTSKISTA INTERNACIONAL

A CLASSE OPERÁRIA DE TODO O CONTINENTE AMERICANO:

DE PÉ JUNTO AO PROLETARIADO E OS ESTUDANTES DE CHILE!

UM SÓ COMBATE, UMA MESMA REVOLUÇÃO EM TODO O CONTINENTE AMERICANO!

A classe operária chilena e sua juventude são a vanguarda no continente em enfrentar, com sua demanda de renacionalização do cobre sob controle operário, aos monopólios imperialistas que dessangram América Latina. Há que generalizar os heróicos combates das massas do Chile a todo Latino América! Ali estão as forças para que volte a pôr-se de pé o proletariado do continente rompendo a submissão que lhe impuseram as direções à burguesia país por país. Basta de submeter à classe operária a esse “Bush tisnado” de Obama, o maior inimigo da classe operária do continente e a classe operária mundial! Fora ianques e o imperialismo de toda América Latina! Os operários e jovens chilenos marcam-nos o caminho para conquistar o pão, trabalho, salário, educação e todas nossas demandas! Assim se luta contra os governos do TLC e contra os “bolivarianos”, que demonstraram ser tão anti-operário e lacaios do imperialismo como Piñera! Assim se luta para derrotar o ataque contra a classe operária por parte do governo de Kirchner na Argentina, Morais na Bolívia e Chávez na Venezuela! Assim se luta contra a restauração capitalista em Cuba comandada pelos “pacos de vermelho” (polícias de vermelho, NdeT) dos irmãos Castro, que hoje atacam à classe operária cubana com um milhão de demissões e impondo o direito de herança na propriedade imobiliária para se converter plenamente em burguesia! Assim se enfrenta à burocracia castrista inimiga da revolução socialista Latino Americana e mundial, a mesma que hoje sustenta ao sanguinário Khadafy na Líbia, e que ontem traiu a revolução dos Cordões Industriais, pregoando a fraude da “via pacífica ao socialismo”, que terminou sendo a via sangrenta à ditadura de Pinochet! O proletariado latino-americano deve fazer suas as demandas da classe operária e a juventude chilena, lutando pela expropriação sem pagamento e sob controle operário de todos os monopólios imperialistas, suas terras, seus bancos, propriedades e fábricas! Que todas as organizações operárias rompam sua subordinação à burguesia e convoquem já a uma greve continental de toda a classe operária da América Latina para lutar, junto ao proletariado chileno, por expulsar ao imperialismo e derrotar o ataque de todos seus governos lacaios!

Mobilização mineira em Rancagua Repressão em Santiago

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O governo da Kirchner defende a propriedade das transnacionais e a oligarquia agrária aos tiros, chicotadas, cárcere e assassinatos contra a classe operária que luta por salário, terra e moradia

VIVA A LUTA DOS EXPLORADOS DE JUJUY E TUCUMÁN POR TERRA E MORADIA DIGNA!

Irmã da classe operária e a juventude explorada chilena Terra e moradia digna é o grito que lançam os trabalhadores de Jujuy e Tucumán. Milhares de famílias irromperam por seu justo reclamo ocupando terras como as do Engenho Ledesma (Jujuy) (plantação de canha y fábrica de açúcar, biodiesel, etc., NdeT), propriedade da família de oligarcas, sustentadora e cúmplice da ditadura genocida, de sobrenome Blaquier. Desta forma volta-se a lutar como no final de 2010 o fizessem os operários bolivianos, paraguaios e argentinos que tomaram por mais de uma semana o Parque Indoamericano em Capital Federal e resistiram a repressão comandada pela Kirchner e Macri. Novamente ataca-se a propriedade privada dos capitalistas, como ontem o fizessem os docentes e operários petroleiros de Santa Cruz, que em sua luta por 50% de aumento de salário, puseram em pé piquetes, bloquearam os acessos dos poços petrolíferos e ocuparam a planta de LH3 contra as petroleiras e seu governo títere. Sobre estas lutas, que expressam as demandas mais sentidas do conjunto do movimento operário, se concentrou o ataque do governo de Kirchner, a “oposição” gorila e os parasitas imperialistas. É que ali se enfrenta à “Argentina maquila” da super exploração e o saque imperialista; da inflação e a miséria para a maioria explorada e de milionárias super lucros para as transnacionais e a patronal. Em Jujuy, o governador Barrionuevo, a presidenta Kirchner e a família Blaquier enviaram a seus polícias a fuzilar a aos trabalhadores que ocupavam alguns hectares. Três operários mortos e dezenas de feridos foi o resultado. Ademais largaram uma terrível caçaria contra os trabalhadores imigrantes bolivianos, a quem pegam e deportam para seu país de origem. Em Tucumán a polícia embestou sem piedade contra as 200 famílias que permaneciam numa pequena parcela de terra. Mais uma vez … dezenas de operários e explorados foram feridos e detentos. A Kirchner

faz como que “briga-se” com a Sociedade Rural (Organização da burguesia latifundiária, NdeT), mas defende a propriedade da latifúndios de soja e as transnacionais com bala e chicote! Enquanto, na Las Heras (Santa Cruz) os delegados petroleiros, Acosta e Oñate, estão encarcerados e já são mais de 90 os docentes e operários processados, que se somam aos mais de 6.000 lutadores operários e populares perseguidos. No mesmo tempo que, com o processamento do delegado Costilla, atacam à Comissão Interna de PATY por ser

a vanguarda na luta por coordenar as fileiras operárias contra a burocracia, a patronal, o imperialismo e o governo. Mas a classe operária não se rende. Em frente ao massacre em Ledesma, e apesar de ser desalojada das terras de Tucumán, respondeu com ocupações generalizadas de terras. Já são mais de cem as propriedades ocupadas em todo Jujuy. Para centralizar este combate há que conquistar de maneira urgente a coordenação, como o fizemos na década de 90, dos trabalhadores empregados e desempregados em luta. Por um Congresso de todas as organizações operárias, movimentos piqueteros, estudantes combativos e delegados de todas as terras ocupadas de Jujuy para conquistar a Greve Geral Provincial e derrotar ao governo de Barrionuevo! Que os movimentos piqueteros e as organizações operárias combativas rompam com todo submetimento aos Kirchner! Abaixo a burocracia piquetera! Por Comitês de Auto-defensa de todas as organizações operárias! Expropriação sem pagamento e sob controle operário das propriedades e terras dos Blaquier, e todas as transnacionais! Aí está a grana para satisfazer todas as nossas demandas!

A ARMADILHA ELEITORAL ENCOBRE O BRUTAL SAQUE IMPERIALISTA E A FEROZ REPRESSÃO CONTRA A CLASSE OPERÁRIA

A Kirchner e a “oposição” gorila de Macri, Alfonsín, Duhalde, Carrió e Binner ainda não concluem o processo eleitoral e já fizeram correr sangue operário. A não o duvidar que nem bem contem o último voto, redobrarão sua ofensiva contra os explorados para aprofundar a escravatura e o submetimento da nação ao imperialismo!

Este ataque, que comandam os “bolivarianos” kirchneristas contra os setores em luta, demonstra serem igual de anti-operários e sipaios que os governos do TLC como o Piñera e os pinochetistas no Chile. Por isso a luta pela “renacionalização do cobre, sem pagamento e sob controle operário” deve retumbar em solo argentino.

A DEMANDA DE TERRA E MORADIA É UM RECLAMO DE TODO O MOVIMENTO OPERÁRIO. HÁ QUE IMPOR A GREVE NACIONAL JÁ E BRIGAR COMO EM CHILE!

A burocracia da CGT, diz que em solidariedade com a classe operária e a juventude chilena, impedirá “qualquer movimento de caminhões para Chile desde Argentina”. Mas negaram-se a chamar à greve frente ao ataque que padecem as massas na Argentina. É que são eles os que sustentam ao regime do “pacto social” e quem garantem a entrega do salário nas paritárias de fome e a terrível flexibilização trabalhista de milhões de operários contratados e tercerizados. Basta de palavras. Que chamem à Greve Nacional JÁ. Se não o fazem teremos que impor-lho para que a classe operária faça suas as demandas das massas chilenas: Cá também há que lutar por expropriar às petroleiras, as transnacionais, os bancos e a terra dos grandes pooles de soja e a oligarquia agrária! Cá também há que enfrentar aos piratas imperialistas, ao governo sipaio da Kirchner e a “oposição” gorila! Lutando assim é como vamos conquistar o 50% de aumento de salário para todo o movimento operário; a terra e moradia digna; a liberdade aos presos da Las Heras e o desprocesamento dos mais de 6.000 lutadores operários e populares perseguidos; e tribunais operários e populares para julgar e castigar realmente aos assassinos dos operários de Jujuy, Mariano Ferreyra, os trabalhadores imigrantes do Indoamericano, os camponeses Qom

de Formosa, os jovens explorados de Bariloche e todos os mártires da classe operária! Lamentavelmente as correntes que integram a “Frente de Esquerda” - que dirigem e influenciam corpos de delegados, comissões internas, seccionais anti-burocráticas e centros de estudantes - utilizam a tribuna eleitoral só para juntar os 400.000 votos que precisam para não ficar proscritos nas eleições de outubro. Jamais falaram da heróica luta em Chile, nem chamaram a brigar por expropriar aos expropriadores. Por isso ainda hoje continuam se negando a pôr sua campanha eleitoral e spots publicitários ao serviço dos operários petroleiros presos da Las Heras, dos familiares dos trabalhadores massacrados em Ledesma e dos centos de operários reprimidos em Tucumán; que se puseram de pé junto à vanguarda operária e a juventude explorada chilena. A “Frente de Esquerda” de Altamira e Castillo diz “defender aos trabalhadores”. Pois bem, que seus partidos rompam com o submetimento às instituições do regime burguês. Que sua tribuna eleitoral e a bancada conquistada em Neuquén com Alejandro López (dirigente de Zanón) estejam ao serviço de lutar pela unidade das filas da vanguarda combativa. Que seus candidatos se instalem em Las Heras, no Engenho Ledesma e nas terras tomados em Tucumán.

UMA SÓ CLASSE, UMA SÓ LUTA! III ASSEMBLÉIA NACIONAL PIQUETERA DE TRABALHADORES EMPREGADOS,

DESEMPREGADOS E ESTUDANTES COMBATIVOS! Os operários petroleiros presos na Las Heras, os trabalhadores que lutam por terra e moradia em Jujuy e Tucumán, os operários imigrantes a quem tentam deportar, os trabalhadores de PATY perseguidos, não podem seguir brigando separados. Para unificar aos trabalhadores em luta: há que convocar já mesmo à III Assembléia Nacional Piquetera de trabalhadores empregados, desempregados e estudantes combativos, para reagrupar as forças que possam lhe impor à CGT e a CTA o chamado à Greve Nacional por todos nossos reclamos.

Assim poderemos retomar o caminho da revolução de 2001, para esta vez levá-la ao triunfo. Há que lutar como em Chile, o Norte da África, Oriente Médio e Grécia. Façamos nossa a demanda dos “indignados” da Espanha: “Nossos sonhos não cabem em vossas urnas”. Nem Kirchner nem Macri, nem Alfonsín, nem Carrió, nem Duhalde, nem os burocratas traidores! “Fora todos e não fique nem um só”! Por um governo operário e popular baseado nos organismos de auto-determinação das massas!

Repressão em Tucumán