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Conteúdo que acompanha o seu ritmo ENTREVISTA EXCLUSIVA COM MINOTAURO FALCãO DESTAQUE: À MODA DOS PéS - OS LANçAMENTOS DA COUROMODA 2011 íCONE DO MMA BRASILEIRO CONHEçA A TRAJETóRIA DO REI DO FUTSAL Saiba como tratar os fios após o VOCê CONHECE O PARKOUR? Leve e nutritivo Encontre o seu verão Relógios que podem melhorar o seu treino Reinaldo Colucci fala sobre os desafios do triathlon HORA DE ESCOLHER Ano 2 | 11ª Edição

Revista Endorfina - 11ª edição

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Revista Endorfina número 11 - Março/Abril de 2011 - Uma publicação bimestral, distribuida gratuitamente nas academias, clínicas e clubes da Grande São Paulo

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Page 1: Revista Endorfina - 11ª edição

Conteúdo que acompanha o seu ritmo

EntrEvista Exclusiva com

minotauro

falcãodEstaquE:

À moda dos pés - os lançamEntos da couromoda 2011

íconE do mmabrasilEiro

conhEça a trajEtória do rEi do futsal

saiba como tratar os fios após o

você conhEcE o

parkour?

Leve e nutritivoEncontre o seu

verão

Relógios que podem melhorar o

seu treino

Reinaldo Colucci fala sobre os

desafios do triathlon

hora dE EscolhEr

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Ano novo,

Essa máxima, tão anunciada nas comemorações de fim de ano, chegou também à Endorfina. A edição que você tem em mãos traz mais

páginas, um novo formato e novas ideias para acompanhar ainda mais o seu ritmo em 2011.E se essa é nossa missão, como não fa-

lar da modalidade que mais cresce no país? Lançamos uma seção voltada ex-clusivamente ao MMA e, para começar, entrevistamos um dos seus maiores re-presentantes atuais: Rodrigo Minotauro. O lutador passa por um período de pre-paração nos EUA, mas atendeu a nossa equipe e o resultado você confere nas próximas páginas.Cada vez mais praticados no país são,

também, os esportes RADICAIS. Nessa edição, falamos da modalidade com ori-gem na França e que tem como principal objetivo transpor obstáculos, dos mais simples aos mais complexos: o Parkour. Os amantes das corridas e provas de re-sistência irão se encontrar na seção MA-RATONA, que nessa estreia fala sobre o Ironman e traz uma entrevista com o campeão Reinaldo Colucci. Abrimos espaço aos profissionais da

área médica e de educação física para que abordem temas variados e tirem as dúvidas do nosso leitor sobre a prática de atividade física e esportiva. Esse é o conceito das seções ENDORFINA SAÚ-

DE e ESPAÇO TREINO. Envie suas dúvi-das e sugestões para [email protected]. Elas serão respondidas por profissionais especializados.Além disso, as boas e velhas seções que

acompanham a sua atividade física con-tinuam aqui. O nosso entrevistado da vez é o melhor jogador de futsal do pla-neta. Em um bate-papo exclusivo, Falcão revela um pouco da sua trajetória. Boas histórias ouvimos, também, de pessoas que mudaram a sua vida com o uso da bicicleta e participamos do Endurance Bike, uma das principais provas de ciclis-mo do país.Pensando no seu visual, fomos atrás de

um hair stylist e indicamos produtos para você cuidar dos cabelos após o ve-rão. Estivemos, ainda, na 38ª edição da Couromoda, a maior feira de calçados da América Latina, e trouxemos as prin-cipais novidades entre os modelos es-portivos. Para completar, ouvimos uma estilista que traz um preview da moda fitness para o inverno.Mudar sem perder a identidade e o

compromisso com o nosso leitor. Pen-sando nisso, trouxemos todas essas no-vidades na primeira edição de 2011. Es-peramos que vocês gostem do resultado e continuem acompanhando de perto o nosso trabalho. A revista é sua.Boa leitura!

1 Ano por ApEnAs

vidA novA

Gabriel NicolattiDiretor de Redação

rEcEbA A EndorfinA Em suA cAsA!

Você terá o conteúdo que acompanha o seu ritmo. Acesse: www.portalendorfina.com e preencha o formulário

r$ 48,90r$ 48,90cAsA!

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A Revista Endorfina é uma publicação especial e bimestral da Kaminski Editora e Publicidade. Distribuição em academias, clínicas de nutrição e fisiologia, clínicas de fisioterapia e de pilates, clubes esportivos, hotéis e spas, condomínios e flats com academias, universidades, escolas, cursos técnicos, associações e eventos esportivos, estabelecimentos comerciais direcionados ao segmento esportivo, lojas de suplementos e de produtos naturais, lojas de equipamentos, roupas e acessórios fitness, federações e confederações esportivas, principais construtoras e administradoras do setor imobiliário. Praça: Nacional. Tiragem: 20.000 exemplares. A redação da Endorfina não se responsabiliza por conceitos emitidos em artigos assinados ou por qualquer conteúdo publicitário e comercial, sendo este último de inteira responsabilidade dos anunciantes.

AGrAdEcEmos Aos profissionAis dE sAÚdE E EducAÇÃo fÍsicA QuE nos AJudArAm nEsTA EdiÇÃo:A equipe de jornalismo da Revista Endorfina agradece a todos os profissionais das diversas áreas de conhecimento que nos ajudam a construir o conteúdo desta publicação. Enfatizamos que as declarações emitidas por entrevistados e os artigos assinados não representam necessariamente a opinião da Revista

Conteúdo que acompanha o seu ritmo

EntrEvista Exclusiva com

minotauro

falcãodEstaquE:

À moda dos pés - os lançamEntos da couromoda 2011

íconE do mmabrasilEiro

conhEça a trajEtória do rEi do futsal

saiba como tratar os fios após o

você conhEcE o

parkour?

Leve e nutritivoEncontre o seu

verão

Relógios que podem melhorar o

seu treino

Reinaldo Colucci fala sobre os

desafios do triathlon

hora dE EscolhEr

Ano 2 | 11ª Edição

Endorfina #11 - Minotauro

EXpEdiEnTEDiretor Executivo e

Publisher: Michel Kaminski

Diretora de Publicidade e

Marketing: Ivete Gramm

Executiva de negócios:

Ana Luiza Vilhena

Atendimento: Lucas Moura

Circulação: Natália Esteves

EdiToriALDiretor de Redação e Jornalista Responsável:

Gabriel Nicolatti - MTb 55.998

Revisão e Edição de Texto:

Gabriel Nicolatti e Sofia Mikrute

Colaboradores: Adriane Schultz, Danielle Berti, Diogo Patroni, Erica Brito, Liege Soldano e Sofia Mikrute

Editor de conteúdo WEB: Diogo Patroni

ArTE E foToGrAfiAProjeto Gráfico e Diagramação:

Vitor Gomes - Filipe Dias

www.estudiolia.com.br

Imagens: Divulgação

cApAMinotauro

Foto: Minotauro Sports

consELHo EdiToriALWalter Feldman

Thiago Lobo

EndorfinAAv. Ipiranga, 1097. 9º Andar -93

CEP 01039-000. São Paulo - SP

Tel. 3227 9555 ou 3228 8696

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www.revistaendorfina.com.br

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Para sugestões, críticas ou elogios:

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EXpEdiEnTE

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14 CURTAS | 46 EQUIPADOS | 60 RADICAIS | 64 NA ACADEMIA | 68 VIDA SAUDÁVEL | 76 ESPAÇO TREINO 80 ENDORFINA SAÚDE | 84 FISIOSHOP

comA bEmNutritivos, os iogurtes podem ser uma ótima opção para a sua alimentação

EnTrEvisTAFalcão: o rei do futsal chegou à Vila Belmiro

AconTEcE fiTnEssEndorfina esteve na Copa Endurance Bike, uma das principais competições de ciclismo do Brasil

bELEZA purAWanderley Nunes ensina a tratar os cabelos após o verão

nA modAConfira a cobertura da Couromoda, a maior feira de calçados da América Latina

supLEmEnTosRespondemos as dúvidas mais frequentes sobre a suplementação alimentar

nocAuTEMinotauro, um dos maiores lutadores do Brasil, fala sobre o crescimento do MMA no país

piLATEsEquipamento ensina os movimentos do Golfe

mArATonAO campeão Reinaldo Colucci conta como superou a principal prova do triathlon: o Ironman

TEndÊnciA fiTEstilista Juliana Ikeda traz um preview da moda fitness no inverno

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cAfÉ com fiTnEssSão Paulo recebeu, no final de fevereiro, a VIII edição do Café com Fitness – encontro se-mestral que reúne empresários e profissionais do mercado fit-ness e wellness. “Foi-se o tem-po em que as academias eram gerenciadas com base apenas no feeling de apaixonados por exercícios. O mercado cresceu assustadoramente e, com isso, surgiu a clara necessidade de qualificação daqueles que es-tão à frente destas empresas. Nosso compromisso é veto-

A unidade Butantã-Club da rede de aca-demias Runner acaba de fechar uma par-ceria com a Escola de Futebol Oficial do São Paulo Futebol Clube (SPFC). Desde fe-vereiro, crianças e adolescentes com idade entre 05 e 16 anos tem a oportunidade de ter aulas da modalidade com a metodolo-gia da escola do SPFC. Os treinos variam de acordo com a faixa etária das crianças: de 05 a 07 anos a programação é voltada para a recreação; de 08 a 10 anos o foco é a iniciação no futebol; de 11 a 13 anos ex-plora-se o aprimoramento da modalidade e de 14 a 16 anos os alunos têm especiali-zação em futebol.

AcAdEmiA runnEr, Em suA unidAdE moEmA...No mês de março a Rede de Academias Runner, em sua unidade Moema, faz uma adaptação da aula que foi sucesso na década de 90, o Tae Bo. Desenvolvido pelo especialista em artes marciais Billy Blanc, a aula é uma combinação da gi-nástica aeróbica com artes marciais como o Tae Kwondo, o Karatê e o Boxe Tai-

landês. O Tae Bo melhora o sistema cardiovascular e devido aos socos e ponta-pés no ar, típico das lutas marciais, também melho-ra a agilidade, o ritmo, a coordenação motora, a flexibilidade e a resistên-cia muscular. “O método é uma ótima arma contra as gordurinhas, já que em uma aula o aluno gasta

em média 800 calorias”, comenta o coordenador técnico da unidade Moema, Alvaro Junior. O método ainda proporciona outros benefícios como a produ-ção de endorfina, que alivia o stress, melhora o funcionamento do coração e o transporte de oxigênio para as células e ajuda a baixar as gorduras no sangue, como triglicerídeos.

A sApucAÍ É LoGo ALi: nA suA AcAdEmiA!Os amantes do samba e da atividade física puderam curtir uma programação especial de exercícios na rede de academias Bio Rit-mo. Durante o carnaval, foi desenvolvido o programa Bio Samba Show, com aulas itinerantes e ritmo carnavalesco. Com duração de 60 minutos, a rainha Simone Sampaio ensinou todos os tru-ques e dicas para requebrar o quadril e dançar a noite toda sem perder o molejo. Fôlego, disposição e alegria foram os únicos re-quisitos exigidos para participar dessa festa, afirmou o diretor téc-nico da Bio Ritmo, Saturno de Souza. “A aula é democrática e para entrar na dança bastava deixar o corpo embalar com a música. Os passos essenciais para quem resolveu sambar trabalham abdô-men, glúteos, coxas e panturrilha”. As atividades foram realizadas de 27 de janeiro a 01 de março em 06 unidades da Bio Ritmo.

curTAs

runnEr fEcHA pArcEriA com EscoLA dE fuTEboL do spfc

rizar e catalisar informações para estes profissionais inte-ressados no crescimento pró-prio e no desenvolvimento do setor”, declara Cida Conti, uma das organizadoras do evento. Nesta edição, foram realizadas palestras sobre o poder das mídias sociais nas academias, um programa infantil inédito chamado de Radkidz, a im-portância da nutrição nos re-sultados de uma empresa e a gestão de vendas no mercado das academias.

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sAborosA LEvEZAEndorfina convida você a conhecer a história e os benefícios do iogurte

do leite, que têm um alto valor biológico, são parcialmente pré-digeridas por ação das bactérias lácticas, o que permite uma melhor digestão. Além disso, a acidez do io-gurte confere uma proteção natural contra as infecções, inibindo os diferentes tipos de bactérias patogênicas. Por outro lado, o aci-do láctico dissolve o cálcio presente no io-gurte e favorece a sua assimilação”, explica.

coTidiAno sAborosoAlém do sabor, os iogurtes proporcio-

nam alguns benefícios ao nosso corpo. A nutricionista confirma que os dois princi-pais nutrientes presentes no iogurte são

proteína e cálcio. As proteínas são nutrien-tes necessários na construção e reparação de tecidos do corpo, enquanto que o cál-cio é fundamental para a formação e ma-nutenção dos ossos e dentes. “O iogurte também é uma ótima opção para aqueles que não gostam do leite”, afirma. Outro benefício do iogurte é o fato de

conter um baixo teor de lactose. Esta é parcialmente transformada em ácido lác-tico durante o percurso da fermentação e isto facilita a assimilação do alimento em pessoas com intolerância à lactose, e que por isso tem problemas em assimilar os nutrientes do leite. (Ver box)

como consumir?Patricia Ramos afirma que as necessida-

des de cálcio do adulto em média são 1.200 mg. Um copo de iogurte de 200 ml

tem cerca de 240 mg. “O ideal é consumir a recomendação de cálcio diária e isto pode ser feito por meio do iogurte, leite e outros laticínios, de preferência os desnatados”, diz.

têm a ação de reguladores intestinais. Os bacilos usados nesses iogurtes melhoram o funcionamento do intestino, porque equilibram a flora intestinal (as bactérias responsáveis pela digestão). Já as fibras são grandes reguladores naturais porque aumentam a absorção de nutrientes, fa-cilitando a eliminação dos excessos. Patricia também orienta evitar o con-

sumo de iogurte, leite e outros laticínios junto com alimentos ricos em ferro (carne vermelha, feijão, couve), pois o cálcio e o ferro formam um complexo e ambos acabam não sendo absorvidos pelo organismo. “Não há especificamen-te um iogurte para cada faixa etária. O que se recomenda é que o aleitamento materno seja exclusivo nos primeiros 6 meses de vida, portanto, nada de iogur-tes antes dos 6 meses do bebê”, conclui.

A nutricionista afirma que os mais completos são os iogurtes chamados de “funcionais”, que são aqueles enriqueci-dos com fibras e probióticos. Estes, além dos benefícios já citados anteriormente,

Por Danielle Berti

Manhê, quero iogurte!”. Esta frase pode ser facilmente ouvida nos corredores dos grandes supermercados e

reflete o espaço que este alimento possui na vida das crianças, independente da fai-xa etária. Porém, o iogurte há muito tem-po ocupa também um lugar cativo no carrinho e na geladeira dos adultos. Em versões tradicionais, desnatadas, orgânicas, premiums, funcionais, com frutas, o iogurte possui um mercado extremamente varia-do. Mas onde e quando surgiu o iogurte? Há quanto tempo que ele faz parte do co-tidiano do brasileiro? Respostas para estas e outras dúvidas sobre esse saboroso alimen-to estão nas próximas páginas.

um pouco dE HisTÓriAO iogurte propriamente dito só foi co-

nhecido na Europa em meados do sé-culo XVI, por volta de 1542, proveniente do Império Otomano. Na Turquia, o leite fresco era guardado em sacos feitos de pele de cabra e transportados por came-los. Estes recipientes, em contato com o calor do corpo do animal, favoreciam a produção de bactérias ácidas e trans-formavam o leite em iogurte. A própria palavra iogurte tem etimologia turca que provém da palavra yoghurma que tem o significado “engrossar”.A nutricionista Patricia Ramos explica que

naquela época o iogurte foi considerado medicinal, pois é de fácil digestão e bené-fico para a flora intestinal. “As proteínas

“Os bacilos usados nesses iogurtes melhoram o funcionamento do intestino

bEnEfÍcios do ioGurTE

Proteólise e digestão: as proteínas do leite, que tem um alto valor bioló-gico, são parcialmente pré-digeridas por ação das bactérias lácticas, o que permite uma melhor digestão.

Minerais: O iogurte apresenta uma ampla variedade de minerais, des-tacando-se com maior importância o cálcio, que para além do mais apresenta uma elevada biodisponi-bilidade.

Vitamina A (que tem papel funda-mental na visão e pele) e de vita-minas do complexo B (necessárias para a formação de energia).

nEsTLÉ

Molico TotalCálcio Light Pedaços Frutas Vermelhas Deliciosa e suave combina-

ção de iogurte desnatado com pedaços de frutas. 0% de gordura.

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natural e mel, sem adição de açú-car, indicado para quem está pre-ocupado em consumir produtos saudáveis, que ajudam a manter a boa forma física, mas sem abrir mão do sabor.

Actimel Actimel contém um fermento exclusivo e espe-

cífico: o Lactobacillus Casei Defensis, que atua no equilíbrio da flora intestinal e pode trazer benefícios à saúde do corpo.

DanoninhoMarca de nutrição infantil. Os produtos da linha

são enriquecidos com Calcio, Ferro, Zinco, Fosforo e Vitaminas para complementar a alimentação das crianças de idade pré- escolares.

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tivia é a mais perfeita combinação de sabor e eficá-cia para ajudar a manter o intestino no ritmo.

O iogurte é uma excelente fonte de cálcio e uma ótima opção para aqueles que não gostam do leite

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Leite Fermentado Vig TurmaPossui lactobacilos vivos que reforçam

as defesas naturais do organismo e equi-libram a flora intestinal; derivado do leite é uma fonte natural de cálcio

Iogurte Mix VigorFonte de cálcio, possui ótima combi-

nação de um produto cremoso, com cereais de milho e chocolate, fortificados com vitaminas, nutrientes e minerais.

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Iogurte Vigor 200g Fonte de cálcio, contribui para o bom funcionamen-

to do organismo e manutenção de uma vida saudá-vel. Possui 6 sabores, como sugestão a versão de Açaí com Guaraná, sabor refrescante, é saudável, além de ser energético.

Iogurtes Naturais VigorFonte de cálcio, possui 7 versões no total,

sendo 3 com consistência firme: Natural, Desnatado e Coalhada, e 4 com consis-tência cremosa, nos sabores: Mel; Ameixa; Laranja, Cenoura e Mel; e Mamão.

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supLEmEnTAÇÃo sEm mEdoMuitas vezes vistos com desconfiança pelos iniciantes de prática esportiva, os suplementos nutricionais são uma poderosa ferramenta para se obter resultados satisfatórios, sem abrir mão da saúde

É crescente a procura por produtos que auxiliem na busca pelos resultados es-portivos e estéticos. Da mesma forma, é crescente a variedade de produtos nas

prateleiras das farmácias, supermercados e lojas es-pecializadas em suplementos ou produtos naturais.O fato é que, se utilizados produtos de qualidade e de maneira correta, podemos nos surpreender com os resultados atingidos.Seguem abaixo respostas de algumas perguntas mais comuns sobre o tema.

1. Quais as diferenças entre suplemento nutricio-nal e anabolizante? Suplementos nutricionais são produtos alimen-

tícios que complementam a alimentação através do fornecimento de nutrientes específicos. Desta forma, conseguem melhorar a performance e a es-tética corporal por via natural, sem efeitos colate-rais em indivíduos saudáveis nas quantidades reco-mendadas. Já os anabolizantes, também conhecidos como “bombas”, são drogas, muitas vezes à base de hormônios, proibidas pelos comitês anti-doppings esportivos. Também têm finalidade de melhora de performance ou estética, porém por meios que po-dem resultar em sérios efeitos colaterais.

2. Quem pode tomar? Todos os indivíduos saudáveis podem consumir

suplementos nutricionais. O objetivo esperado, a atividade física, a alimentação e o estado nutricional de cada indivíduo definem os suplementos nutri-cionais indicados.

3. Quais são os principais suplementos esportivos e quais são os resultados esperados?

São os suplementos a base de proteínas para ganho de massa muscular, os suplementos termogênicos para redução de peso corporal, os aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA) para redução de fadiga física e mental decorrente da atividade física e a creatina para aumento de força e energia para os treinos intensos.

4. Em quanto tempo pode-se notar os resultados? Cada suplemento tem um mecanismo de ação

no organismo e por isso, o tempo mínimo para se perceber os resultados varia de acordo com o produto, quantidade consumida, qualidade do produto, além da alimentação e atividade física praticada.

5. Precisam de prescrição médica ou nutricional? Por serem alimentos, não necessitam de receita mé-

dica ou nutricional para o consumo. É preferencial o acompanhamento de nutricionista na adequação do plano alimentar em conjunto com a suplementação.

6. Por quanto tempo podem ser tomados? Podem ser consumidos sem restrição de tempo de

acordo com as necessidades nutricionais.

7. Quais os suplementos esportivos mais indicados para quem está iniciando uma atividade física? Se o objetivo for ganho de massa muscular, é

importante o consumo de produtos a base de carboidratos e proteínas, principalmente logo após os treinos. Se o objetivo for emagrecimento, os suplementos termogênicos são os mais usuais, devido à capacidade de acelerar o metabolismo, aumentando o gasto calórico total.

Suplementos nutricionais são produtos alimentícios que complementam a alimentação através do fornecimento de nutrientes específicos

Dra. Miriam LoiolaNutricionista especialista em Bioquímica, Fisiologia, Treinamento e Nutrição Desportiva (UNICAMP) e em Nutrição Clínica Funcional (UNICSUL) e responsável pelo Departamento Técnico de Nutrição da empresa NeoNutri Suplementos Nutricionais.

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supLEmEnTos

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Os cabelos acabam sendo os mais prejudicados durante as férias. Saiba como tratá-los depois de ter encarado as praias, piscinas e o sol do verão

com os fios?

As férias acabaram e depois de aproveitar bastante as praias, a piscina e pegar aquele solzinho, todos re-

tornam suas atividades com as energias renovadas. Mas se por um lado o período de descanso nos rende um belo bron-zeado e uma boa disposição, por outro lado trazem algumas preocupações para nossas cabeças. É isso mesmo, os cabelos são os que mais sofrem com o pós-férias. O sal do mar, o cloro da piscina e o sol forte são inimigos dos fios deixando-os ressecados, opacos, embaraçados e sem vida. Os quimicamente tratados são os

que mais sofrem nestas situações, mas vale lembrar que todos os outros tipos de cabelos também necessitam de cuidados. Se você é mais um daqueles que na hora

de arrumar as malas para a viagem acabou esquecendo-se dos cabelos, nem tudo está perdido, a Endorfina foi atrás de solu-ções que possam reverter à situação.

As dicAs dE QuEm EnTEndE do AssunTo

Wanderley Nunes é o idealizador e pro-prietário do Studio W, que hoje conta com quatro unidades (3 em São Pau-lo e uma na cidade de Campinas). Hair stylist renomado, Wanderley vai ao Rio de Janeiro uma vez por semana, para atender artistas da Rede Globo, como Cláudia Raia, Claudia Abreu e Edson Ce-lulari. Mesmo com a agenda corrida, o hair stylist atendeu à redação da Revista Endorfina, dando dicas para o nosso lei-tor cuidar melhor dos cabelos.Segundo ele, o ressecamento é o proble-

ma mais comum no período pós-verão. “As escamas dos fios quando expostas as ações do sol, do mar e do cloro ficam abertas, porosas e frágeis. O efeito que as escamas abertas deixam é de um cabelo com frizz, pois elas repelem um fio do ou-

tro. E não tem nada pior para estragar o visual”, diz. Além disso, o especialista expli-ca que o excesso de cloro da piscina causa alteração de cor nos fios. “Eles ficam esver-deados por causa dos produtos químicos usados para tratar a água. Já o excesso de sol e o sal do mar queimam os cabelos deixando um tom alaranjado”, afirma.Nunes apresenta, então, algumas solu-

ções. “Quando o cabelo está quebradi-ço, com frizz e arrepiado, o tratamento correto é o reconstrutor - que irá re-construir todo o fio deixando-o nova-mente saudável. Se o cabelo está res-secado, poroso e áspero eu recomendo fazer uma hidratação. Já para aquele ca-belo que sofreu alteração de cor o ideal é fazer um tratamento de limpeza pro-funda e usar uma vez por semana um xampu antiresíduos. Até o cabelo ficar saudável novamente leva um tempo, não existe mágica”, revela.Ele afirma, ainda, que o importante é cui-

dar dos cabelos antes, durante e depois do verão. “Eu sempre digo para as minhas clientes que uma manutenção feita regu-larmente e direcionada para o cabelo evi-ta um maior desgaste dos fios”, defende. Para encerrar, Wanderley deixa o recado de como tratar os cabelos constantemen-te. “Cortar as pontas a cada quarenta dias é importante para manter os fios bonitos, saudáveis. Além disso, é fundamental usar um xampu e um condicionar ideais para o seu tipo de cabelo”.

Wanderley Nunes e Bono VOx, Vocalista do U2

E AGorA, o QuE fAZEr

A escolha do xampu e do condicionador ideais é fundamental no tratamento dos fios. Pensando nisso, Endorfina foi atrás dos principais produtos disponíveis no mercado.

1. ELsÈvE soLAr E ELsÈvE rEpArAÇÃo ToTAL 5 (L’orÉAL pAris)

As duas linhas foram desenvolvidos pela L’Oréal Paris como uma al-ternativa para proteger e recuperação os cabelos danificados. O Elsève Solar possuiu uma formula exclusiva, composta pelo ativo Hydralium® e filtro UV, que agem formando uma película isolante capaz de evitar o ressecamento do cabelo. E para quem já está com os fios comprome-tidos, o ideal é a linha Elsève Reparação Total 5, considerada o produto capilar mais completo da marca, pois oferece um tratamento profundo e duradouro capaz de combater todos os sinais de uma só vez.

2. romà E proTEÍnA do TriGo E cHÁ vErdE E EXTrATo HipÉrico (EcoLoGiE cosmÉTicos)

Conhecida por unir ingredientes naturais e tecnologia, a marca possui uma gama de produtos que servem de aliados do cabelo durante o verão. A linha Romã e Proteína do Trigo são ideais para cabelos coloridos ou com mechas tratando a porosidade, opacida-de e o aspecto seco dos fios. Já para os cabelos finos e oleosos o mais indicado é o condicionador instantâneo da linha Chá Verde e Extrato de Hipérico, que hidrata suavemente sem deixar resíduo, realçando o brilho e balanço dos cabelos finos, diminuindo a ole-osidade nos fios.

3. niELY GoLd AnTi-sTrEss

A linha traz desde o xampu até o creme para pentear que auxiliam na revitalização dos fios, resgatando a força vital dos cabelos e promoven-do crescimento saudável, equilíbrio e hidratação máxima. Além disso, os produtos da linha Niely Gold Anti-stress, como o próprio nome sugere, reduzem o stress causado pelo sol, mar, piscina e poluição. Em apenas cinco aplicações dos produtos é possível reparar e manter os cabelos saudáveis por até um ano.

4. LinHA rEpArAÇÃo podErosA (nEuTroX)

Indicada para o cuidado diário a linha oferece recondicionamento total para os cabelos. A fórmula que traz 0% de sal e um exclusivo mix de aminoácido permite acabar com os fios ressecados ou dani-ficados e recuperar o brilho, sedosidade e maciez em pouco tempo. A Gerente da marca Neutrox, Lucia Rolla, alerta sobre a necessidade de tratar os cabelos que sofreram exposições. “Após a temporada de verão é necessário hidratar e reestruturar os fios. O exclusivo mix de aminoácidos da linha reparação Poderosa faz exatamente essa revitalização, tão necessária antes da próxima estação“, diz.

Eu sempre digo para as minhas clientes que uma manutenção feita regularmente e direcionada para o

cabelo evita um maior desgaste dos fios

A EndorfinA indicA

Por Erica Brito | Colaborou Gabriel Nicolatti

confira!

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bELEZA purA

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5. dovE rEconsTruÇÃo compLETA (uniLEvEr)

Em apenas sete dias é possível reconstruir completamente os fios que fo-ram maltratados pelas altas temperaturas. Disponível em xampu sem sal, condicionador, condicionador intensivo com dupla ação, creme para pentear, máscara de tratamento nutritivo, creme de tratamento noturno e ampolas de tratamento reconstrutor, a linha traz o suporte suficiente para tratar dos ca-belos sem precisar sair de casa.

6. sEdA sos rEconsTruÇÃo EsTruTurAL (uniLEvEr)

A linha é uma forte aliada daqueles que querem aproveitar os dias de descanso sem precisar se preocupar com os danos que isso pode causar aos seus cabelos. Com uma formula exclusiva e inovadora de nano technology, possui partículas tão pequenas que preenchem e reparam as fissuras dos fios como nenhuma outra. E para tirar melhor proveito dos produtos a Seda ensina um passo a passo para proteger os cabelos do verão:

7. LinHAs oX TuTAno vEGETAL E oX pLAnTs+pLAnTs

A máscara OX Tutano Vegetal tratamento hidratante é um dos produ-tos da Ox que ajudam a hidratar e restaurar o equilíbrio e a força dos fios. “Enriquecido com Tutano Vegetal e Complexo Amino Restore, a máscara atua na reposição de aminoácidos e nutrientes, hidratando profundamente os cabelos, proporcionando maciez, brilho e melho-rando a sua textura”, explica a gerente da marca, Adriana Nannini. Já a linha Plants+Plants além das mascaras de hidratação traz também a opção de cremes para pentear. Usando ingredientes como proteí-nas cereais e mel, oliva e bambu, cravo branco e gerânio, prímula e aloe e karité e óleo de canola a linha é o “resultado da combinação do melhor da natureza e alta tecnologia”, afirma a gerente.

1º Limpar e preparar: usando o xampu sem sal que elimina os resíduos sem agredir o coro cabeludo;

2º Condicionar: usando o condicionador que ajuda a desembaraçar os fios auxiliando na manutenção diária;

3º Restaurar: usando os saches de cremes de tra-tamento que possibilitam um cuidado mais intenso;

4º Finalizar e cuidar: usando os cremes para pen-tear que hidratam e modelam os fios, proporcionan-do um efeito de longa duração.

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bELEZA purA

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HomEns dE fErroSaiba mais sobre o Ironman e conheça Reinaldo Colucci, o brasileiro que sabe o segredo para vencer essa verdadeira maratona

Por Erica Brito

No ano de 1977, lá no Hawaii, o Triathlon teve seus pri-meiros indícios, quando o então comandante da Ma-

rinha Americana John Collins criou uma prova de resistência que denominou de Ironman. Nela, os participantes teriam de nadar, pedalar e correr consecutivamen-te. Alguns atletas se arriscaram a encarar o desafio, mas nem todos conseguiram completá-lo. Apesar da ideia parecer loucura, não demorou para que a moda pegasse em outras partes do mundo. Em 1983 o triathlon chegava ao Brasil, con-solidando-se anos mais tarde, em 1991, com a fundação da Confederação Brasi-leira de Triathlon (CBTri). Inicialmente a CBTri contou com as fe-

derações de Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, mas hoje já possui 20 federações e 2460 atletas filiados, o que mostra que o Triathlon ganha adeptos a cada dia. O diretor técnico da CBTri, Marco Antônio La Porta Júnior, acredita que esta prática se destaca entre as ou-tras provas de maratonas. “Sem dúvida alguma, o fato de englobar três moda-lidades (natação, ciclismo e corrida) faz do triathlon um esporte único e com uma exigência física muito maior, tendo em vista que trabalha diferentes grupos musculares - da parte superior e da parte inferior do corpo humano”.

rEsisTÊnciA, concEnTrAÇÃo, ou AGiLidAdE?

Sabemos que o triathlon se caracteriza por ser um esporte que exige variadas qualidades físicas dos atletas, afinal, são três modalidades em uma. Mas o que será que conta mais na hora de executar uma prova? O técnico de triathlon, professor Cali, se

dedica ao esporte há 14 anos. Ele já foi treinador da Seleção Brasileira de Tria-thlon e atualmente é o técnico da equipe SESI-SP, além de treinar o atleta Reinaldo Colucci - que acaba de ser vice-campeão no Iron Man disputado no Chile (em Ja-neiro). Cali dá a receita de como se sair bem. “Coloque em um liquidificador, resistência, controle emocional, atitude, disciplina, treino adequado, alimentação correta, hidratação, determinação e junte a tudo isso uma dose importante de des-canso e cuidados com o seu equipamento (tênis, bicicleta, equipamento para nado)”.

no brAsiL Tecnicamente o esporte é algo novo

no Brasil, já que a própria CBTri ainda vai

completar 20 anos. Mas o fato é que a modalidade vem se desenvolvendo cada vez mais no país. “O número de pratican-tes vem crescendo significativamente, pois é um esporte atrativo em função da busca de superação do limite individual e da beleza dos locais para a prática e para a competição”, afirma o diretor técnico Marco Antônio La Porta Júnior.Segundo ele, uma boa oportunidade para

que o triathlon ganhe ainda mais visibilida-de será a disputa dos Jogos Olímpicos no Rio, em 2016. Porém ele faz um alerta. “Em termos de olimpíadas, o triathlon possui apenas três participações, portanto os es-tudos ainda são escassos em comparação com outras modalidades e o esporte ain-da busca um “modelo” de treinamento”,

O Ironman é uma prova em que se corre metade com o corpo e a outra metade com a mente. Não importa o quanto você esteja bem fisicamente, em algum momento você vai ter que ser forte, também, psicologicamente

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afirma. O professor também acredita que o esporte ainda não atingiu o destaque merecido por ser considerado uma prá-tica “de elite”.

rEinALdo coLucci, o HomEm dE fErro brAsiLEiro

No último dia 16 de janeiro o Chile foi palco de uma grande competição de triathlon: o Ironman 70.3 de Pucon. Entre os triatletas que subiram no pódio estava

o brasileiro Reinaldo Colucci, que atual-mente integra a equipe permanente bra-sileira, representando o país no circuito mundial. A Endorfina foi atrás do jovem natural de Descalvado, cidade do interior de São Paulo, para saber qual o segredo para se tornar um “homem de ferro”.Colucci, como geralmente é chama-

do, começou a praticar esportes desde cedo. Aos 5 anos de idade já praticava natação e aos 13 depois de começar

na corrida, iniciou sua car-reia no triathlon. Ele con-fessa que já se aventurou, inclusive, em outras moda-lidades. “Pratiquei de tudo quando era criança, futebol, basquete, vôlei, mas nunca tive muita intimidade com nenhuma bola”, lembra. Para ele, o fato de sempre ter sido um atleta agressivo no ciclismo foi fundamental para despertar o interesse no triathlon (o ciclismo é a modalidade de maior dura-ção nas provas de Ironman).Com uma média de 16 sé-

ries de treinos por semana, o que equivale de dois a três treinos por dia, é necessário ter muita disciplina. Colucci alerta para o fato de o tria-thlon ser uma modalidade

mista em todos os sentidos. “Acho que o Ironman é uma prova que se corre me-tade com o corpo e a outra metade com a mente. Por ser uma maratona de du-ração tão longa, não importa o quanto você esteja bem fisicamente, em algum momento você vai ter que ser forte, também, psicologicamente, para manter o foco e continuar em frente.”Depois de ter garantido o segundo lugar

em Pucon (esse foi o 5º pódio conquista-do pelo triatleta na etapa do circuito de Ironman 70.3) os planos do jovem para os próximos anos são focar nas provas de distancia olímpica e de meio Ironman, visando se preparar para o Rio 2016. E para quem está pensando em aderir ao esporte Colucci dá o recado. “Tenha pa-ciência para obter melhores resultados. O triathlon reúne tres modalidades, então o processo de melhora é lento e o impor-tante é curtir cada momento”.

Colucci alerta para o fato de o triathlon ser uma modalidade mista em todos os sentidos

26/03/2011 Brasileiro de Longa - Fortaleza17/04/2011 1ª Etapa - Copa Brasil Sprint – Cuiabá08/05/2011 Brasileiro de Duathlon - Curitiba14/05/2011 Brasileiro de Aquathlon - João Pessoa22/05/2011 2ª Etapa Copa Brasil Sprint - Manaus04/06/2011 1ª Etapa Brasileiro Olímpico - Ilhéus07/08/2011 3ª Etapa Copa Brasil Sprint - Tocantins22/10/2011 Brasileiro Infantil e Infanto Juvenil - Florianópolis30/10/2011 4ª Etapa Copa Brasil Sprint - Salvador06/11/2011 2ª Etapa Brasileiro Olímpico - Vitória

confirA o cALEndÁrio nAcionAL dE provAs do ironmAn Em 2011

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os mAis indicAdosUm dos cuidados necessários para pra-

ticar o triathlon é a escolha de um bom tênis para a realização das provas de corrida e ciclismo. Conforto, qualidade e resistência são algumas das caracterís-ticas desejáveis. Confira algumas marcas e modelos indicados para maratonistas profissionais e amadores.

AsicsProcurando seguir as tendências do mer-

cado de running a ASICS está sempre atenta às necessidades do seu público e, ao longo dos últimos anos, tem percebido que a performance está acima de tudo. Ba-seada neste conceito a marca desenvolveu o modelo Speedstar 5, um tênis leve com estrutura mínima que oferece uma solu-ção sobre medida para os corredores.

GEL-spEEdsTAr 5 Totalmente livre de qualquer material de sobreposição sintético, o calçado não possui costuras e pesa 252,3gr (masc) e 207gr (fem).

Com sistema de amortecimento em gel e tecnologias que visam guiar o movimento natural do pé, propor-ciona flexibilidade do calcanhar até a ponta do dedão. Possui nova construção de cabedal que minimiza a compressão e irritação sofrida nos pés. Fabricado em material com barras rígidas, tem a função de re-duzir o peso do solado e proporcionar estabilidade torsional.

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amadores. A Saucony trás dois modelos indicados para competições de todas as distâncias e para treinos de velocida-de e intensidade:

Grid fAsTwiTcH 4 9 gramas mais leve que a versão an-terior (Fastwitch 3) - 198gr (masc) e 170gr (fem); O tecido mesh do cabedal também esta mais leve, proporcionan-do maior conforto, respiração e maior controle de umidade. As camadas internas próximas à área do ante-pé foram remodeladas para um maior suporte e menos irritação caso o corredor queira utilizá-lo sem meia.

Mais flexível na parte dianteira devido à sola ser desenvolvida com a nova combinação de EVA+. Maiores camadas de borracha ex-pandida de carbono XT900, para oferecer melhor aderência e resistên-cia à abrasão.

A sola oferece um sistema drenante que elimina a água, permitindo que o cor-redor não tenha nenhum desconforto.

$ Preço Sugerido: R$ 429,90.

TrAcK&fiELd E nEwTon runninGA grife de moda esportiva Track&Field

em parceria com a Newton Running trás um novo conceito em tênis, desenvolvi-dos por atletas e especialistas. Os mode-los são baseados nos princípios da tercei-ra lei de Newton (ação e reação).

isAAc Malha PET respirável e 100% reciclada; Logo refletivo para corridas noturnas; Entressola com densidade de alta re-percussão EVA; Tecnologia de “ação e reação”; Sola com borracha de carbono de alto de desgaste e tração na pisada;

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sAuconYÉ uma marca que está sempre em

busca de tecnologias que ajudem no desempenho de atletas profissionais e

proGrid KinvArA Com tecido tecnológico que elimina a umidade e o suor dos pés, trazendo a vantagem adicional de um tratamento bactericida; Palmilha Moldada em EVA antimicro-bial e amortecimento superior; Absorve impacto, amortece e estabi-liza preparando o pé para uma transi-ção suave na passada; Possui a mais avançada combinação de EVA que reduz o peso do calçado (217 gr (Masc) e 190gr (fem); Material da sola produzido em borra-cha de carbono, leve, durável e com melhores propriedades de tração;

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GrAviTY Tênis com material respirável e seca-gem rápida; Ação Newton/Tecnologia de Reação® no antepé e calcanhar; ETC anti-fricção e palmilha anti-bac-teriana; Sola de borracha com alta densidade, oferecendo área mínima de contato com a superfície;

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Em entrevista exclusiva, Falcão – o melhor jogador de futsal do planeta – revela os detalhes de sua carreira, passagem pelos campos e a chegada à Vila Belmiro

A cidade de Santos acaba de ganhar um novo rei. Depois de Pelé se consagrar com a camisa do peixe nos gramados da Vila Belmiro, chegou a vez de Ales-sandro Rosa Vieira exibir toda a sua categoria nas

quadras do clube. Com 31 anos, Falcão acaba de iniciar uma nova etapa na carreira. Eleito melhor jogador de futsal do mundo em 2004 e conhecido em todo o planeta, ele agora defende as cores do Santos F.C.Realidade bem diferente da do garoto de 12 anos, que morava

na zona norte de São Paulo e ganhou o apelido de Falcãozinho, graça ao seu maior incentivador – o seu pai. “Eu cresci jogando futebol nas quadras dos colégios e das ruas. Os mais próximos chamavam o meu pai de Falcão, pela semelhança dele com o ex--jogador de futebol (do Internacional e da Seleção Brasileira). Ele sempre foi o meu maior incentivador e eu acabei me tornando o Falcãozinho para, mais tarde, ser conhecido como Falcão”, conta.

o inÍcioEm 1989, Falcão deu os seus primeiros dribles com a camisa do

Guapira – clube da zona norte de São Paulo. Pouco tempo de-pois, já tinha o seu talento reconhecido por uma grande equipe paulista. “Eu sempre joguei com garotos mais velhos do que eu. Quando estava na primeira série jogava com o pessoal da tercei-ra série, e assim por diante. Quando me destaquei no Guapira, fui convidado para jogar na equipe do Corinthians”, revela Falcão que, na época, tinha apenas 13 anos. No Corinthians, o garoto permaneceu por 5 anos e foi no clube

do Parque São Jorge que surgiu o primeiro convite para o Falcão bater asas também nos gramados. “Foram vários convites para eu atuar nas equipes de base e eu cheguei a atuar 6 ou 7 vezes no time de campo. Mas, acabava voltando sempre para o salão”. Depois

Por Gabriel Nicolatti

do sALÃo

Particularmente, eu prefiro ficar com a bola nos pés. Isso não acontece com tanta frequência no campo, onde você passa grande parte do tempo sem a bola

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disso o jovem, já com 18 anos, defendeu a equipe da G.M/Chevrolet por dois anos, mudou-se para Minas Gerais para jogar pelo Atlético/Pax de Minas e passou pelo Rio de Janeiro, onde atuou na equipe Rio de Janeiro/Miécimo. Em 2000, Falcão re-tornou à sua cidade para ter sua primeira passagem pelo São Paulo F.C./Osasco. Foi por pouco tempo. No mesmo ano ele se transferiu para o Esporte Clube Banespa e, três anos depois, teve a sua primeira passa-gem pelo Malwee, de Santa Catarina. Final-mente, em 2004, Falcão retornava ao São Paulo, já como o melhor jogador de futsal do mundo, mas com um novo objetivo: o de levar a sua genialidade ao gramado do Morumbi.

cAmpo X sALÃo O convite do então presidente tricolor, Marcelo Portugal Gouveia, fez com que Falcão repensasse a sua preferência pelo futsal. Em 2004, ele deixou as quadras e passou a defender a equipe principal de campo do São Paulo Futebol Clube. “No dia seguinte à premiação da FIFA (me-lhor do mundo) fui procurado pelo São Paulo, que me apresentou um planeja-mento fantástico. Seria um desafio e eu acabei aceitando. Infelizmente, não deu muito certo. O treinador da equipe não colaborou, mas essa história todo mundo conhece”, diz, referindo-se aos problemas que teve com o técnico Leão. “Porém, não me arrependo de nada. Essa passagem acabou valorizando o meu retorno ao fut-sal”, completa.Definitivamente, Falcão nasceu para jo-

gar futsal. Quando perguntado sobre as

diferenças entre as duas modalidades, ele tem a explicação na ponta da língua. “Particularmente, eu prefiro ficar com a bola nos pés. Isso não acontece com tanta freqüência no campo, onde você passa grande parte do tempo sem a bola. Além disso, existem algumas diferenças mais técnicas, como do piso e do clima. Enquanto no salão você sabe em que ter-reno irá atuar, no futebol de campo isso não acontece e as chuvas e o tipo do gra-mado acabam influenciando demais na partida”, diz.Bom para o futsal que, em 2005, tinha o

seu principal artista de volta às quadras, mais uma vez em Santa Catarina.

o fEnÔmEno “fuTsAL” E A cHEGAdA do novo rEi À viLA

Falcão voltou para o futsal em 2005, atu-ando pela segunda vez com a camisa do Malwee. Lá, ele se consagrou definitiva-mente, ganhando todos os títulos pos-síveis pelo clube e pela seleção brasileira. Segundo o próprio jogador, é um período inesquecível em sua trajetória. “A conquis-ta do título mundial em 2008 foi o mo-mento mais marcante da minha carreira. Mesmo tendo sido escolhido o melhor do mundo, era um título individual. Fal-tava um coletivo e que representasse algo maior para o futsal brasileiro. O torneio foi disputado dentro do país e trouxe um re-torno de valor incalculável ao futebol de salão no Brasil”, opina.Para ele, o mais importante é que a mo-

dalidade continue caminhando com as próprias pernas, sem depender do seu irmão de campo. “Temos os nossos pró-

prios patrocinadores e um ótimo retorno de público e mídia. Para se ter uma idéia desse crescimento, as Ligas de Basquete e Vôlei contam com 8 ou 10 equipes, en-quanto a de futsal já possui 24 equipes registradas”.O momento fez com que o rei das qua-

dras aceitasse um novo desafio – o de assumir um trono na Vila Belmiro. “Estou vivendo o auge da minha carreira aqui no Santos. Temos um projeto incrível e é impossível o marketing não associar o rei do futebol ao melhor do mundo nas quadras. É uma parceria que, com certe-za, irá render frutos nos próximos anos. A minha vinda para cá representa o desper-tar do interesse dos grandes clubes pelo futsal”, acredita o craque.

E o ALEssAndro?Atleta profissional e com uma rotina

de atividades intensa – Falcão treina du-rante dois períodos, todos os dias – o craque revela que, em Santos, precisará arrumar um tempinho para outra pai-xão: as praias. “Vou precisar arrumar um tempinho para o futvôlei. Sempre gostei muito de praia e espero conseguir cur-tir um pouco mais agora”, afirma. Além disso, revela um vício nos momentos de lazer. “Sou viciado em televisão. Gosto de estar sempre antenado e assisto a quase todos os jornais e programa esportivos. Também adoro um bom filme e ficar em

casa ao lado dos filhos”, revela.Os dois filhos de Falcão (Enzo e Luiz)

já dão os primeiros passos para seguir a carreira do pai. “O Enzo já vem se progra-mando para atuar nas categorias de base do futsal há alguns anos. É canhoto e bem parecido comigo, inclusive na maneira de andar (risos). O Luiz é destro, mas tam-bém possui muita facilidade com a bola” revela o pai coruja, ou melhor, Falcão.

ficHA

cLubEs

2010 - Malwee Futsal (SC)2009 - Malwee Futsal (SC)2008 - Malwee Futsal (SC)2007 - Malwee Futsal (SC)2006 - Malwee Futsal (SC)2005 - Malwee Futsal (SC)2005 - São Paulo F.C. (SP) - Futebol de Campo2004 - Malwee Futsal (SC)2003 - Malwee Futsal (SC)2002 - E.C. Banespa (SP)2001 - E.C. Banespa (SP)2000 - E.C.Banespa (SP)2000 - São Paulo F.C./Osasco (SP)1999 - Rio de Janeiro/Miécimo (RJ)1999 - C.A.Atlético/Pax de Minas (MG) 1998 - G.M./Chevrolet (SP)1997 - G.M./Chevrolet (SP)1996 - S.C. Corinthians Paulista (SP)1995 - S.C. Corinthians Paulista (SP)1994 - S.C. Corinthians Paulista (SP)1993 - S.C. Corinthians Paulista (SP)

1992 - S.C. Corinthians Paulista (SP)1991 - C.C.A.A. Guapira (SP)

principAis TÍTuLosClubes1995 - Estadual de São Paulo - S.C.Corinthians (SP) 2001 - Sul-Americano - E.C.Banespa (SP)2003 e 2004 - Taça Brasil de Clubes - Malwee/Jaraguá (SC) 2005 - Liga Futsal - Malwee/Jaraguá (SC)2009 - Campeão da Libertadores da Amé-rica (edição 2008) - Malwee/Jaraguá (SC) 2009 - Campeão Sul-Americano de Clubes (edição 2008) - Malwee/Jaraguá (SC) 2009 - Campeão da Superliga - Malwee/Jaraguá (SC)

Seleção2000 - Sul-Americano 2005 a 2009 - Grand Prix de Futsal2007 - Medalha de Ouro - Jogos Pan--americanos 2008 - Campeonato Mundial de Futsal

Nome: Alessandro Rosa VieiraNascimento: 08/06/1977Local: São Paulo - SPAltura: 1,77mPeso: 74 kgCalçado: 41Signo: GêmeosEstado Civil: Casado (tem dois filhos)

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o pAÍs

Um dos esportes que mais cres-ce em popularidade mundo a fora, principalmente no Brasil, o MMA (Mixed Martial Arts,

ou Artes Marciais Mistas) reúne moda-lidades de luta como: Boxe, Muay-Thai, Jiu-Jitsu, Luta Olímpica, Judô, Caratê, Ta-ekwondo, Wrestling, entre outras. O MMA é uma re-adaptação do Vale-tudo, porém com regras mais específicas, na qual as lutas podem ser vencidas por nocaute, imobili-zação e desistência do adversário.

O esporte é genuinamente brasileiro, já que é derivado do jiu-jitsu brasileiro, de-senvolvido no país por Hélio Gracie du-rante a década de 30. A modalidade uti-lizava técnicas de diversas artes-marciais e não tinha qualquer regra, ou regulamento específico. Entretanto, com a conseqüente expansão, o “vale-tudo” chegou aos Esta-dos Unidos e em 1993 outro membro da família Gracie, Rorion, criou um torneio de vale-tudo com oito participantes. O campeão seria aquele que vencesse três

lutas no mesmo dia. O torneio vencido por Royce Gracie foi então chamado de UFC (Ultimate Fighting Championship). Hoje o UFC é uma das principais franquias de MMA no mundo, cujo valor estimado gira em torno de 1,5 bilhão de dólares. Apesar do sucesso nos canais pay-per-

-view, o esporte enfrentou um período de decadência, pois foi considerado violento pelas autoridades norte-ameri-canas. Desta forma, mudanças emergen-ciais foram implementadas como regras

Para desvendar um pouco mais desse esporte que vem conquistando cada vez mais adeptos, Endorfina bateu um papo com um dos principais nomes do MMA da atualidade. Antonio Rodrigo “Minotauro” Nogueira, baiano de Vitória da Conquista é conhecido por possuir o “queixo de pedra”. Ou seja, ele recebe muitos golpes mas continua em pé. Com 33 vitórias (sendo 21 por finalização) e seis derrotas, Minotauro sagrou-se o pri-meiro campeão dos pesados no PRIDE (franquia disputada no Japão, mas que foi comprada pelo UFC) em 2001 e con-quistou o cinturão interino do UFC em fevereiro de 2008. Atualmente ele se recupera de cirurgia

no quadril, com sessões diárias de fisiote-rapia, e pretende voltar ao octógono no segundo semestre de 2011, no UFC do Rio de Janeiro. O lutador estava em San Diego e em meio aos assuntos aborda-dos afirmou que vai terminar sua recu-peração no Brasil, e que ainda acredita na retomada do cinturão dos pesados. “Estou em San Diego-EUA, me tratan-

do e me recuperando. Vou terminar minha fisioterapia no Brasil e em mar-ço pretendo voltar a treinar no Rio de Janeiro”, esclarece Minotauro. O atleta diz que pretende voltar zerado e que vai pra cima dos adversários em busca da

finalização. “Sem contusões vou dar o meu 100% e quero terminar a luta com finalização”. O “queixo de pedra” garan-te que ao entrar no octógono seu único pensamento é saber conduzir a luta, e não permitir que o adversário faça isso. “Quando estamos cara a cara é impor-tante saber levar a luta no seu ritmo. Tudo faz parte de uma estratégia mon-tada, por isso o “time” e a concentração

são importantes”, afirma. Para que tudo ocorra conforme o pla-

nejado Minotauro possui uma dieta ba-lanceada com muita proteína, aminoá-cidos e toma o chamado fish oil (óleo de peixe). Ele tem feito ainda duas horas diárias de fisioterapia, além de natação, musculação e treinos específicos de pi-lates, para manter o equilíbrio muscular. O próximo passo da recuperação vai

confirA AbAiXo As principAis cATEGoriAs do ufc:

Galo até 61 kgPena até 66 kgLeve até 70 kg Meio-médio até 77 Kg Médio até 84 kg Meio pesado até 93 kg Pesado até 120 kg

mais detalhadas e divisão de categorias. As lutas tornaram-se verdadeiros espe-táculos, uma vez que os lutadores passa-ram a fazer apenas uma luta por dia. O MMA cresceu e atualmente o espor-

te possui diversas franquias como: UFC, Strikeforce, Dream, WEC, entre outras.

Endorfina lança seção para falar do esporte que mais cresce no Brasil. Para começar, um pouco de história e um bate-papo com Rodrigo Minotauro – um dos principais lutadores do país

Por Diogo Patroni / Fotos: Pedro Piva e Josh Hedges/divulgação UFC

o pAÍs do mmA

rodriGo minoTAuro

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focar nos trabalhos de agilidade, no le-vantamento olímpico e nos treinos de MMA.

“LuTAs” do sÉcuLo

O último combate válido pelo UFC 126 entre Anderson Silva x Viltor Belfort foi chamado pela mídia especializada do mundo inteiro de a “luta do século”. A nomenclatura faz parte da estratégia de marketing promovida pelo presidente do UFC, Dana White, para divulgar o es-porte. No Brasil o efeito foi positivo, pois a audiência da luta no pay per view foi maior do que a do clássico Fla x Flu no Campeonato Brasileiro de Futebol. Para Minotauro o combate entre o

“Fenômeno” Viltor Belfort e o “Aranha” Anderson Silva não pode ser chamado de luta do século. “Luta do século que durou três minutos?”, brinca. “Foi uma grande luta, mas ainda podem acon-tecer outras lutas do século. Eu gosto muito do estilo do Anderson Silva, do Junior dos Santos (Cigano) e do Geor-ges St. Pierre”, destaca. Para ele, os grandes combates seriam

entre: Anderson Silva x Georges St. Pierre; Junior dos Santos x Cain Velasquez; Rogé-rio Minotouro x Maurício Shogun e, final-mente, Rodrigo Minotauro x Brock Lesnar

“O Brasil vive um momento bom para o MMA, mas nós precisamos populari-zar cada vez mais. Hoje o esporte é mais profissional e, nos Estados Unidos, o UFC bate o futebol Americano e a NBA. Se antes dos combates você andar aqui em Los Angeles, na Sunset Boulevard sempre

verá cartaz dos lutadores”, garante Rodri-go Minotauro. As comparações com o boxe são inevi-

táveis, em função de o MMA ter tomado o espaço nas TV´s que antes pertencia ao pugilismo. “O MMA é mais emocionante porque é menos previsível. Na mesma luta você tem soco, chute, joelhada e finaliza-ção, enquanto no boxe é apenas soco. O MMA é mais radical”, defende o lutador. Em cima desta onda de expansão, os

irmãos Nogueira (Rodrigo e Rogério – Minotauro e Minotouro) lançaram re-centemente um game para que os fãs de MMA pudessem acompanhar como é a

O Brasil vive um momento bom para o MMA, mas nós precisamos popularizar cada vez mais

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rotina de um lutador profissional. Nele o jogador poderá criar seu próprio per-sonagem, treinar diversas modalidades e participar de confrontos online com outros jogadores. Os resultados poderão ser disponibilizados por meio das redes sociais. Para saber mais acesse: www.mmallstars.com.br/game

mmA sociALDesde os quatro anos de idade Anto-

nio Rodrigo Nogueira, o Minotauro, já praticava esportes. A modalidade esco-lhida foi o judô e depois passou por trei-namentos de boxe com o técnico Luis Carlos Dória (o mesmo de Acelino Popó Freitas). Com o passar dos anos Mino-tauro migrou para outras artes-marciais, como o jiu-jitsu. Assim, a luta sempre es-teve atrelada ao seu estilo de vida e o fez crescer não só como atleta, mas também como pessoa. Exatamente por essa razão, criou o

Team Nogueira, em parceria com seu irmão Minotouro. O intuito principal é

auxiliar no desenvolvimento de novos valores e também auxiliar na formação cidadã dos jovens. A equipe conta com 25 lutadores profissionais e o projeto so-cial - situado no Recreio dos Bandeiran-tes no Rio de Janeiro, auxilia 60 crianças

da comunidade do Terreirão, com aulas de judô, boxe, muay-thai e levantamen-to olímpico. A idéia de criar uma equipe de treina-

mento, em conjunto com a ação social - que surgiu após a saída de Minotauro da

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BTT Team, conforme ele mesmo explica. “Sempre busquei investir em treinamentos e quando saí da BTT, em 2005, me juntei com o Anderson Silva, com o Rafael Feijão e com o Fábio Maldonado para criarmos o maior time de MMA do Mundo”, relata. Ao fim da entrevista o lutador salienta

que a vontade, a garra e a paixão pela luta sempre o fazem buscar o melhor. “Meu objetivo é estar entre os tops do MMA mundial. Por isso, vou lutar para recupe-rar o cinturão”, revela. Ao ser perguntado sobre quem ele gos-

taria de enfrentar no octógono, Mino-tauro não titubeia e responde: “Quero o Cain Velasquez. A derrota ainda está entalada e vou buscar a revanche com finalização”, promete. É esperar para ver. O MMA chegou para ficar.

ficHANome: Antonio Rodrigo Nogueira Apelido: MinotauroData de nascimento: 02/06/1976 Local: Vitória da Conquista – BAAltura: 1,91 m Peso: 104 KgEstilo: Jiu-jitsu, wrestling, muay thai, boxe e vale-tudoLutas: 41 Vitórias: 33 - Nocautes: 2 Finalização: 21 Decisão: 10 Derrotas: 6 Empate: 1 Sem resultado: 1

Quero o Cain Velasquez. A derrota ainda está entalada e vou buscar a revanche com finalização

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compuTAdorEs dE puLsoOs relógios não servem apenas para ver as horas. Quem pratica esporte, pode usufruir de novas tecnologias para se localizar pela bússola e até descobrir a pressão atmosférica

Por Sofia Mikrute

Inicialmente, cucos e grandes carrilhões instalados na sala de casa informavam apenas as horas – de acordar, almoçar e dormir. Os tempos mudaram, os reló-

gios se modernizaram e agora, conferir as horas é apenas mais uma das funções des-ses “pequenos computadores”. Principal-mente para quem pratica esporte, o relógio de pulso passou a se tornar um acessório útil de localização, medidor de frequência cardíaca e até do tamanho das ondas do mar, sem deixar de lado, é claro, o estilo e influência sobre a moda.

Grandes, pequenos e específicos, cada modelo tem a sua singularidade e o seu preço, voltados para diferentes modali-dades esportivas como o surf, mergulho, alpinismo, corrida, automobilismo, aero-modelismo, caminhadas, pedaladas, etc. “A bússola do meu relógio já me salvou,

quando estava em uma corrida de aven-tura no litoral norte de São Paulo”, conta Sérgio Zolino, presidente da Adventure Camp e que acabou perdendo a sua bús-sola de mão durante uma prova. Zolino participa de caminhadas outdoor, escala-das e é fã dos esportes radicais, portanto, o seu relógio é sempre o melhor compa-nheiro de aventuras, indicando a altitude, pressão atmosférica, e até mesmo as coor-denadas pelo GPS.

Para quem pratica corrida e exercícios ae-róbicos, uma boa pedida são os relógios com frequencímetro e cronômetro para controlar o tempo. Essas funções podem ser conferidas em modelos mais simples mas, para os mais exigentes, o mercado já oferece modelos que “sugerem” o trei-no ideal ao esportista, de acordo com os batimentos cardíacos registrados. Além disso, é possível passar todas as informa-ções para um computador, registrando e acompanhando a sua evolução. A personal e assessora esportiva, Lúcia

Rios, dá a dica para quem treina exercícios aeróbicos: “Indico os frequencímetros de pulso, principalmente, entre os mais ve-lhos e aqueles com problemas de hiper-tensão e de coração. Esses relógios permi-tem que eles acompanhem os batimentos cardíacos e, o mais importante, não abu-sem na hora da corrida, spinning e outras aulas aeróbicas”. Ela completa, dizendo que o aparelho dá ao esportista uma mar-

gem de segurança, e que há quatro anos começou a usar esses equipamentos em corridas esporádicas, e dessa forma, sabia o limite para não abusar das passadas.

um Ás nA profissÃo

Engana-se quem pensa que esses “com-putadores de pulso” tornaram-se úteis apenas entre os esportistas. Para o coman-dante da Gol-Varig, Claudio Ribeiro, o seu Suunto® é uma “mão na roda” na hora de decidir as coordenadas de pouso. “A bús-sola me indica qual pista do aeroporto eu posso usar. Basta procurar o rumo”. O comandante revela que um dos motivos que o fez aderir ao equipamento foi a pos-sibilidade de juntar tantas funções em um objeto só. “Com o barômetro, também consigo fazer uma previsão do tempo pela medida da pressão do ar – se ela está bai-xa, significa que vem frente fria e quando está alta, a previsão é de tempo bom. Isso é muito útil para um piloto”, explica.

Escolha o relógio perfeito para praticar o seu esporte ou, por que não, ganhar um aliado na hora do trabalho

A bússola do meu relógio já me salvou,

quando estava em uma corrida de aventura no

litoral norte de São Paulo

Endorfina sugere alguns modelos com funções diferenciadas entre esportistas tradicionais e àqueles mais “aventureiros”

poLAr – fT 7 Preço sugerido R$ 399

poLAr – cs400 Preço sugerido R$899

O diferencial deste Polar é que as infor-mações captadas durante o treino são compatíveis com computadores Intel e MAC OS X 10.5, ou mais novos.Além disso, o relógio tem um indicador

de energia, que informa se o principal efeito do treinamento é o aperfeiçoa-mento de sua condição física ou a quei-ma de gordura.

Modelo sugerido para os ciclistas. Este re-lógio mostra a declinação e inclinação da viagem, além de conter altímetro e tem-peratura. O acessório também confere a caloria gasta e avalia o seu condiciona-mento com o Fit Test, indicando treinos intervalados por BPM e velocidade.

TimEX – frEQuEncÍmETro com Gps

Preço sugerido R$2.912

Para os profissionais da corrida, ciclismo ou natação esse relógio acompanha a cin-ta e o GPS para o melhor desempenho da atividade. Através do monitor de perfor-mance, são transmitidos em tempo real o desempenho sobre a atividade, velocida-de, distância, monitoramento cardíaco e navegação. Além disso, o relógio é resis-tente a água até 50m.

TimEX – TÁbuA dE mArÉ Ti49705

Preço sugerido R$ 500

Surfistas e mergulhadores devem investir nesse equipamento, que ultrapassa as obri-gações de um relógio. Este modelo fornece as informações sobre os movimentos das marés. Ele é equipado com escala de ajuste de declinação, sensor de temperatura em Cº e Fº, indicador de mares, mostra horas para a próxima maré (alta e baixa), e tem resistência à água até 10 ATM.

QuiKsiLvEr – dEEp X Preço sugerido R$1.350

Perfeito para quem surfa ou mergulha, este modelo oferece as datas e fases da lua, informação completa das marés, antes, du-rante e depois do dia requerido, além das horas precisas do nascer e pôr-do-sol, com direito à customização de praias. O pacote inclui um DVD com 2000 praias pré-pro-gramadas, com fotos, latitude e longitude, vídeos da Quiksilver e informação das me-lhores condições para o surf (direção do swell, vento e maré)O relógio conta, também, com transmis-

são dos dados sem fio para o computa-dor e quatro idiomas: inglês, francês, por-tuguês e espanhol.

QuiKsiLvEr – AddiTiv Preço sugerido R$710

Não tão comple-to como o Deep X, este tábua de maré foi vencedor do prêmio Deep Tide System Technology. Possui máquina digi-tal com dupla hora, duplo alarme, data e luz, e a memória de 200 praias do mundo, pré-programadas para 15 anos e função de customização.

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EQuipAdos

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funcionAis E dEscoLAdosGrandes marcas lançam seus “esportivos” durante a 38ª Couromoda. Endorfina esteve na feira e conta o que viu de melhor

Em janeiro a cidade de São Pau-lo sediou a 38ª edição da Cou-romoda, a mais importante fei-ra de calçados e acessórios de

moda da América Latina. Mais de 89 mil pessoas compareceram durante os qua-tro dias de evento para conferir os lan-çamentos da indústria calçadista para o ano de 2011. O setor movimenta mais de US$ 4 bilhões e possui um PIB (Produto Interno Bruto) de aproximadamente R$ 50 bilhões. Ao todo, duas mil marcas expuseram

seus produtos e a Endorfina esteve por lá para conferir qual será a tendência dos tê-nis esportivos para este ano. Grifes como Olympikus, Reebook, Cromic, West Coast, Bout’s, Mormaii, Evelast, Red Nose, Ske-chers e Erke marcaram presença. As novidades vão desde o aperfeiçoa-

mento do sistema de amortecimento com bolhas de ar, com molas, ou até a tecnologia semelhante à utilizada nas turbinas de aviões. A maioria dos pro-dutos é composta de materiais sustentá-veis, uma vez que a preocupação com o meio-ambiente é notória. A tecnologia Tube desenvolvida pela

Olympikus está entre as três melhores do mundo para corrida. Durante três anos a empresa realizou pesquisas em la-boratório, até chegar ao que considera a “tecnologia ideal”. “Todos os produtos da Olympikus, principalmente os de perfor-mance, são testados de diversas manei-ras antes de serem lançados no mercado. “Em 2010, nosso tênis de corrida Prona 1, recebeu a melhor avaliação geral e de amortecimento em comparação com as cinco importantes concorrentes”, avalia o gerente de marketing, Márcio Callage. O sistema TubeTech de absorção de

impacto em TPE, garante total maciez e

conforto para os usuários. A Olympikus também trabalha com os modelos e tecnologias Tube Jet (tubos de amorteci-mento inspirados nas turbinas de avião), Zomax (torres de silicone fixadas no cal-canhar), Tube Ox (com canais de ventila-ção laterais e na sola) e Tube Xtra (com bolhas de silicone). “Para garantir tudo isso, a Olympikus desenvolve pesquisas de mercado, realiza testes de produto e certi-fica todos os seus tênis no IBTeC (Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calça-dos e Artefatos)”, ressalta Callage.

susTEnTÁvEisA chinesa e recém chegada ao Brasil,

Erke é uma das marcas que utilizam o desenvolvimento sustentável na fabrica-ção de seus tênis e demais produtos. Os modelos Erke Outdoor são compostos

de solado em EVA, cola a base d’ água, palmilha interna com amortecimento, tecidos sustentáveis e adesivos biode-gradáveis. Já a linha Erke Light, indicada para treinamentos, não possui costura. Ou seja, não faz bolhas no pé. Todos os produtos da marca passam por um rigo-roso teste de qualidade, conforme expli-ca o diretor e representante da marca no Brasil, Alexandre Canton. “Os produtos Erke atendem aos mais

rigorosos padrões internacionais. Nós so-mos membro da SGI (Sporting Goods In-dustry), que tem como valor a sustentabi-lidade ambiental. A Erke produz também tecidos inteligentes (feitos a partir da fibra de bambu), que além de serem ecologi-camente corretos garantem praticidade e conforto aos seus usuários”, descreve.

Por Diogo Patroni

Para garantir tudo isso, a Olympikus desenvolve pesquisas de mercado, realiza testes de produto e certifica todos os seus tênis no IBTeC

Leonardo Frigeri, gerente de Marketing da Skechers

Modelo Erke Light da Erke

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A empresa realiza testes no laboratório RSscan International, na Bélgica, um dos mais renomados em biomecânica, tecnologia e design de calçados esportivos. “Nossos tênis são submetidos a rigoro-sos testes de qualidade e os principais produtos são enviados ao laboratório. Lá eles passam por testes de resistência, qualidade, peso, absorção de impacto, entre outros”, afirma Canton.Na mesma tomada a Crômic mantém parceria com

a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), para empregar novas tecnologias aos seus modelos (Total Air, Crômic Light , TW-S e Crômic Aerobase). Os modelos da linha Crômic Aerobase foram total-mente desenvolvidos por especialistas da UFMG, pois a intenção é criar e aperfeiçoar o sistema Crô-mic de amortecimento.

de ar no solado, promove estabilidade e tonifica os músculos da coxa e glúteos. O modelo Easy Tone (para mulheres) foi o pioneiro a utilizar essa tecno-logia de absorção de impacto e que tonificam os músculos. Por essa razão a Reebok lança no mercado o Run

Tone, tanto para homens como para mulheres. As seis bolsas de ar no solado trabalham mais a muscu-latura da perna e os efeitos são os mesmos de uma corrida na areia. Já o Train Tone é indicado para os freqüentadores de academias e, a exemplo do Easy Tone, possui duas bolsas na parte inferior. Além dos sistemas de amortecimento Zig e Tone, a

Reebok também desenvolve a tecnologia Full DMX, com 13 câmaras de ar no solado e a Tecnologia She-ar, que propicia amortecimento vertical e horizontal. Segundo a Coordenadora de Marketing da Reebok, Renata Barcellos, “a primeira garante estabilidade nas passadas, enquanto a segunda é indicada para corridas leves e treinos”.

“O amortecedor do tênis foi criado por uma equipe multidisciplinar da universidade. Profissionais, como fisioterapeutas, engenheiros mecânicos e engenhei-ros de produção fizeram parte do processo de de-senvolvimento do modelo”, relata o diretor comer-cial da Crômic, Moacir Silva. As principais características do modelo Aerobase

são: tecidos com trama especial para maior circu-lação de ar durante o exercício, palmilha removível com EVA forrado e soleta em borracha termoplás-tica. Já o TW-S possui 12 molas amortecedoras para diminuir o impacto entre os pés e o solo durante a passada, enquanto o Crômic Light utiliza tecnologia que o deixa mais leve e confortável.

funcionAis“Desenvolver tecnologias que melhoram o desem-

penho dos atletas com maior segurança e conforto” é a grande preocupação da Reebok. Para isso a em-presa emprega tecnologia e funcionalidade aos seus calçados esportivos. Os modelos Zig Tech reforçam o ganho de energia horizontal, conforme a passada. Já a Linha Tone (Run Tone e Easy Tone) utiliza bolhas

As seis bolsas de ar no solado trabalham mais a musculatura da perna e os efeitos são os mesmos de uma corrida na areia

Modelo Cromic Aerobase da Cromic

Modelos ZigTech da Reebok

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Os tênis produzidos pela marca Bout’s po-dem ser utilizados tanto para a prática de atividades físicas, como para o dia a dia. Den-tre os principais destacam-se os modelos das linhas: Machine, Impulse, Pression, Horizon e Trimax. O último é dotado de um sistema triplo de amortecimento. A linha Pression possui sistema anti-impacto

constituído por duas tecnologias associa-das. A primeira é composta de molas suíças de aço inoxidável sobre placas antirruído, a segunda possui amortecedor em TPU, que absorve os impactos e protege os pés, ofere-cendo mais conforto a cada pisada. Segundo o gestor de criação da Tip-Toe

(empresa responsável pela marca Bout’s), Áureo Breier, o diferencial está justamente no sistema de amortecimento. “A principal tecnologia usada em nossos produtos, e que nos diferencia das demais marcas, é a mola wave. Elas têm papel fundamental no suces-so de nossos sistemas de amortecimento”, afirma. A americana Skechers traz ao mercado

brasileiro os modelos funcionais Tone-ups, indicado para os amantes de caminhada e fitness. O calçado simula movimentos das bolas de pilates e é uma boa alternativa para quem deseja enrijecer e tonificar a muscula-tura da panturilha, das coxas e dos glúteos.

AdvEnTurEConhecida por apostar na linha “adventure”.

A West Coast traz ao mercado nacional os mo-delos da linha Alaska, voltados exclusivamen-te para os amantes de trilhas e escaladas. Os calçados, fabricados em 100% couro, possuem borracha natural no solado, o que promove mais resistência e aderência ao solo e, conse-quentemente, mais flexibilidade ao usuário. A entressola de EVA, assim como a palmilha, garante leveza e conforto ao caminhar, en-quanto na parte interna os forros são feitos de tecidos acolchoados e transpiráveis. A lingüe-ta de nylon especial protege a parte superior do pé. A Braddock utiliza em seus modelos para

tracking a tecnologia “Dumping System”, com: amortecimento de cápsula em gel, ca-vidade especial que transforma impacto em impulso e palmilha em EVA. Os modelos confeccionados em couro e com solado de borracha possuem língua fechada a fim de evitar a entrada de detritos como pedriscos, durante a caminhada.

TÊnis pArA sKATE

O Skate é um dos esportes que exercem forte influência sob o mercado de calçados no Brasil. Grandes grifes como Mormaii e Red Nose apostam nesse nicho. A Mormaii,

conhecida por desenvolver acessórios volta-dos para esportes radicais apresenta mode-los inspirados no skate, e que fazem a linha lifestyle. De acordo com o gerente comercial da

Mormaii, Wagner Camargo a marca sempre exerceu forte influência sobre os espor-tes radicais, e ao investir no mercado de calçados busca suprir a necessidade de seu público consumidor. “Na verdade faltava um trabalho consistente da mar-ca em relação a calçados em geral, en-tão ouvimos diversas solicitações e in-dicações de atletas e campeonatos para chegarmos aos modelos”, relata. Um dos diferencias dos tênis Mormaii

está na utilização de uma cápsula de nitrogênio injetado na entressola, a tec-nologia garante mais maciez e conforto para o usuário. A Red Nose também aposta nessa linha

skate street wear, com modelos vulcani-zados e design vintage, com cores cha-mativas. O solado plano garante mais aderência ao solo, enquanto a biqueira reforçada evita o desgaste do tecido com a lixa do skate. Além disso, o tecido sinté-tico facilita a circulação de ar.

TÊnis pArA boXE A Everlast sempre teve sua imagem

atrelada ao boxe, por isso durante a 38ª Couromoda a empresa apresentou as linhas Perfomance e Street. Todos os modelos são voltados para o público masculino e feminino. Na linha perfor-mance, os calçados são aqueles destina-dos aos praticantes de lutas.As principais características dos modelos são: Botas com amarração anti-torção, entressola com absorção de impacto, e sistema de ventilação Ever Cool (evita o superaque-cimento dos pés). Enquanto isso, a linha Street apresenta modelos inspirados nas tendências do dia a dia. O diferencial dos modelos produzidos

está nos sistemas de amortecimento como o Ever Helium (utiliza uma cápsula com gás Helio); Ever Gel (dispersa a pres-são durante o impacto) Ever Gel Max (potencializa o impulso) e Ever Core (A combinação do sistema de amorteci-mento Ever Gel com o sistema de venti-lação Ever Cool.)

A principal tecnologia usada em nossos produtos e que nos diferenciam das demais marcas são as molas waves

A principal tecnologia usada em nossos produtos, e que nos diferencia das demais marcas, é a mola wave

Áureo Breier, gestor de criação da Tip-Toe Wagner Camargo, gerente comercial da Mormaii

Tininha de Moraes, gerente de marketing da Mega Group International (Everlast)Geraldo Bastos, representante comercial da West Coast

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confirA os principAis modELos

bouT’s LinHA prEssion O que possui? Sistema anti-impacto constituído por duas tecnologias associadas: Molas suíças de aço inoxidável sobre placas antirruído, e amor-tecedor em TPU que absorve os impactos e protege os pés.

ErKE ErKE LiGHTO que possui? Solado em EVA, palmilha com amorteci-mento, cola à base d’água, tecido de fibra de bambu. Não tem costura no acabamento.

rEEbooK LinHA TonEO que possui? Tênis funcional com bolhas de ar que tonificam a musculatura da panturilha, coxa e glúteos . Os modelos possuem a tecnologia “Smooth Fit”, que elimina as costuras internas e proporciona maior conforto para o usuário.

EvErLAsT LinHA pErformAncE-miKE HiGHO que possui? Nos calçados de cana alto a amarração anti-torção garante mais estabilidade aos lutadores. Sistema de ventilação Ever Cool e entressola de gel para absor-ver impactos.

wEsT coAsT LinHA ALAsKAO que possui? Botas em couro com ganchos especiais para amarração. O Solado em borracha permite mais aderência ao solo e flexibili-dade ao usuário. A entressola e palmilha de EVA moldado garantem leveza e conforto.

oLYmpiKus JET XTrAO que possui? Com design insipirado nas turbinas de jatos e aviões, os modelos oferecem duas opções de amortecimento: traseiro ou duplo. A tecnologia “Supporter” (em TPU) garante mais estabilidade durante a passada, uma vez que a abertura no so-lado oferece mais mobilidade e se adapta ao formato dos pés.

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As temperaturas começam a cair e é preciso muita de-terminação para continuar motivado nos treinos e ati-

vidades físicas. Para esquentar a estação é importante que o esportista esteja vesti-do e equipado adequadamente. Hoje, há uma “exigência” de estarmos antenados não somente no visual, com bonitas com-binações de cores e recortes diferenciados, mas funcionalmente, ou seja, com peças voltadas para cada necessidade de deter-minada modalidade esportiva.Nessas épocas de frio é comum ver em

academias e parques pessoas com rou-pas pesadas e que, ao longo do treino, tiram as peças ou ficam completamen-te encharcadas de suor, com o vestuário “colado” ao corpo, provocando efeito úmido/colante que, além de causar cala-frios, prejudica o desempenho do atleta que gasta muita energia para elevar a temperatura do corpo. A primeira dica é o uso de peças leves

e ao mesmo tempo charmosas, que ga-rantam o aquecimento na medida certa. O Bolero Flap da SKARP, por exemplo, é uma ótima pedida para estas situações. Confeccionado com tecido em microfi-bra de poliamida e com uma pequena porcentagem de fios elásticos, ele pro-move leveza e conforto ao corpo, além de ser funcional e versátil, podendo ser usado no treino para a adaptação do corpo em ambientes mais frescos, como nas primeiras horas do dia e/ou na che-gada-saída da academia.

Juliana Ikeda é esportista, enge-nheira química e diretora da SKARP, empresa que atua no mercado de ves-tuário e acessórios esportivos. A marca oferece produtos com funcionalidade, tecnologia têxtil e design, apoiando atletas como a corredora Ana Luiza dos Anjos Garcez, conhecida como Animal; os corredores Luis Ambrósio e Caio Canário; o ultramaratonista, Alexei Caio; e os triatletas Thelma Filipovitch e Marcos Vilas Bôas. Mais informações em www.skarp.com.br

mais casuais, como um singular vestido com gola alta ou aberta ou como um ca-saco sobretudo para chegar a academia. Essas são algumas dicas da SKARP para

que você fique aquecido, motivado e confirmando sua marca registrada do esporte!

Se a temperatura continuar a cair e os treinos forem ao ar livre, é hora de apostar em golas especiais para atividades físicas

Se a temperatura continuar a cair e os treinos forem ao ar livre, é hora de apostar em golas especiais para ativida-des físicas como a Gola Gorro Pinna da SKARP que protege o pescoço e a ca-beça em uma única peça, dependendo da sua necessidade de proteção e em faixas, como a Faixa Pinna, revestida de tecido felpado. Assim você mantém as orelhas bem aquecidas. O Manguito Haai também é um acessó-

rio descolado e (o melhor!) que protege os braços e parte das mãos por sua mo-delagem especial, com encaixe no dedo. Ele forma uma camada de proteção ao frio por ser desenvolvido com um tecido de extrema aderência ao corpo forman-do uma segunda pele.Para compor um look mais clean e

imponente para este inverno o Casaco Vestido Flap é a peça-chave. Uma peça híbrida que pode ser usada, em situações

AQuEÇA-sE nEsTE invErno E nÃo pErcA o riTmo!

Manguito HAAI

Gola Pinna Rubro

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TEndÊnciA fiT

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Movimentar-se livremente, pular obstáculos, correr e se desafiar são algumas das artes do parkour, es-

porte que já foi praticado por, em média, 70 mil pessoas, segundo a ABPK (Asso-ciação Brasileira de Parkour). Estima-se ainda que São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília são os locais em que se tem a maior quantidade de esportistas, com cerca de 20 mil praticantes ativos, e mais de mil praticantes com um bom nível técnico. Além de superar obstácu-los, a filosofia do parkour é desenvolver as técnicas de maneira natural, rápida e eficiente, buscando sempre a superação de limites. As mulheres que praticam o esporte são conhecidas como “traceuse” e os homens como “traceur”. Criado na França por David Belle, o ter-

mo deriva de “parcours du combattant”, um percurso de obstáculos desenvol-vido pelo francês Georges Hébert em seu Método Natural de Educação Físi-ca. Belle e seu amigo Sébastien Foucan começaram a desenvolver movimentos inspirados pelas técnicas de fuga cria-das na guerra do Vietnã e no método de salvamento de bombeiros. Depois, o filme “Os Samurais dos Tempos Mo-dernos” colaborou para a popularização do esporte.

O traceur Jean Wainer pratica o esporte há quase sete anos. O esportista, que já praticava escalada, circo e artes marciais, estava no auge da prática de esportes quando conheceu o parkour. “Estava em um momento de querer me sentir mais forte, resistente, útil. Quando conheci a verdadeira filosofia por trás do parkour, me identifiquei completamente”, conta.Para Jean, o esporte trouxe mudanças

significativas em sua vida e o transfor-mou como pessoa. “Você começa a ver desafios e a querer enfrentá-los. Ao ver um muro, ao invés de dar a volta, você luta para transpô-lo. Ao pensar em uma dificuldade, ao invés de desanimar, você procura enfrentá-la, seja na vida pesso-al, profissional ou amorosa”. Em relação à saúde, Jean afirma ter ganhado maior condicionamento físico. “O condiciona-mento que um verdadeiro treino de pa-rkour dá é muito alto. E condicionamen-

to é qualidade de vida, é ter forças para aguentar seu corpo em várias situações do dia a dia”, revela.Envolvido em projetos como o grupo

Geração Tracer, que reúne grandes pra-ticantes de todo o Brasil e foca em espe-cial no desenvolvimento, treinos, aulas abertas e oficinas, Jean também organiza workshops independentes, atualiza sites e blogs, além de ser atuante da ABPK (Associação Brasileira de Parkour). “O objetivo é unir as pessoas de diferentes locais do Brasil e começar a organizar a prática, de forma a oferecer maior supor-te aos interessados, e defender os ideais dos praticantes”, explica.

EsTrELA dE fiLmEFoi um vídeo na internet que motivou

o professor de Educação Física, Ezequiel Corrêa de Araújo, mais conhecido como Zico, a conhecer o parkour mais de per-to. “Percebi que sou capaz de enfrentar

qualquer obstáculo, isso me deu mui-ta confiança em outras áreas da minha vida”, diz. O praticante também assume que, apesar de ser muito consciente e seguro em relação aos movimentos, já passou por uma situação que sentiu medo. “Medo tive depois de me machu-car e perder o que tinha construído com meu treino, mas também descobri que, enquanto eu estiver vivo, a oportunidade de recomeçar sempre vai existir”, conta.O esportista, que pratica parkour qua-

se todos os dias, também foi estrela do documentário “Samparkour”, um dos curta metragens sobre a cidade de São Paulo desenvolvidos com o apoio da Se-cretaria de Cultura. O diretor do filme, Willand Pinsdorf, optou por mostrar a cidade pela perspectiva do esporte. “Acabei sendo protagonista do filme e desempenhando cenas que me moti-varam bastante para serem executadas depois”, revela Zico.

rEvoLuÇÃo nA inTErnETEm 2004, o primeiro blog (www.lepa-

rkourbrasil.blogger.com.br) sobre parkour no Brasil foi criado por Leonard Ribeiro, mais conhecido como Leonard Akira. Al-guns anos depois, o esportista inaugurou um portal de informações (www.parkour-brazil.com) sobre a prática. Com as páginas no ar, Akira começou

a ensinar o parkour pelo interior de São Paulo, para amigos e praticantes de artes marciais, o que fez com que se tornasse cada vez mais conhecido. No final de 2007, o traceur montou um grupo para a prática de parkour, chamado Parkour Brazil Team.Assim como vários praticantes, Akira

começou a praticar parkour quando viu um vídeo na internet e se interessou em reproduzir aqueles movimentos. Porém, no começo não foi tão fácil. “Na épo-ca, não havia ninguém que pudesse me ajudar, pois o esporte era praticamente

Ao ver um muro, ao invés de dar a volta, você luta para transpô-lo. Ao pensar em uma dificuldade, ao invés de desanimar, você procura enfrentá-la, seja na vida pessoal, profissional ou amorosa”

pArKour: ArTE pELAs ruAsConheça o parkour, esporte que vem crescendo cada vez mais no país e que é uma verdadeira filosofia de vida para muitos praticantes

Por Adriane Schultz

desconhecido. Tive que aprender as técnicas sozinho e demorei cerca de três anos para aprender um movimen-to que hoje um aluno meu aprende em três meses”, comenta.

movidos por sonHosApesar da resistência da família, Mar-

celo Zacharias, morador da região do ABC, não desistiu do parkour, esporte que vem praticando há quatro anos. “Quando vi um treino pela primeira vez, fiquei fascinado com o jeito como as

A grande maioria não perde tempo em querer saber o que é o parkour. Minha mãe, por exemplo, nunca foi ver um treino meu porque morre de medo

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pessoas se movimenta-vam, eram tão rápidos e fluentes que o meu interesse por chegar em um alto nível foi maior”, diz.Para o traceur, o grande problema é

que as pessoas não entendem a filosofia do parkour porque não têm o mínimo interesse em conhecer o esporte. “A grande maioria não perde tempo em querer saber o que é o parkour. Minha mãe, por exemplo, nunca foi ver um treino meu porque morre de medo, acha que eu pulo de prédios diariamen-te”, conta.Após abandonar o antigo trabalho por

não aguentar mais viver sentado em um escritório fechado, Marcelo trabalha duro na PKABC (Associação de Parkour do Grande ABC), composta por mais de 90 associados e que vem ajudando prati-

cantes a entender a ideologia do parkour, além de auxiliar quem está começando os primeiros treinos. Recentemente, também foi convidado para fazer parte da diretoria da ABPK (Associação Brasi-leira de Parkour).Gabriel Pipolo, 21 anos, também é

atuante no esporte. O editor de fil-mes mantém um trabalho em uma produtora, mas não deixa de dedicar tempo ao parkour. “Faço parte de um grupo chamado Geração Tracer, com membros espalhados por todo o país. Durante os últimos dois anos foram realizados treinos quinzenais gratuitos a todos que quisessem conhecer o pa-rkour, o que serviu de porta de entrada

para muita gente”, comenta.Gabriel, que começou a treinar no Par-

que do Ibirapuera com amigos, pretende continuar fiel ao esporte, com treinos frequentes e cada vez mais ajudando a divulgar o esporte pelo Brasil. ”A ideia é ter 70 anos e ainda conseguir fazer algum movimento do parkour, me esforçar para evoluir cada vez mais em cada treino e conquistar uma qualidade de vida me-lhor. Também me sinto responsável por propagar o parkour de forma correta, pretendo ajudar no que for possível para manter a arte viva”. O traceur Marce-lo Zacharias possui plano semelhante. “Meu sonho é ser uma espécie de mon-ge shaolin, só que do parkour”.

A ideia é ter 70 anos e ainda conseguir fazer algum movimento do parkour, me esforçar para evoluir cada vez mais em cada treino e conquistar uma qualidade de vida melhor

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O treinamento executivo ajuda os alunos com pouco tempo livre a conquistar os objetivos na academia

Por Liege Soldano

Foi-se o tempo em que ficar duas horas na academia era sinônimo de treinamento pesa-do. A era dos treinamentos lon-

gos e demorados ficou para trás e agora é possível alcançar resultados mais satisfa-tórios com menos tempo. Dá para acre-ditar? Pois é. Hoje é assim: basta dedicar 30 minutos do seu dia, durante quatro vezes na semana para atingir sua meta. Este é o chamado treinamento executi-vo. O nome surgiu em função dos em-presários que precisavam do resultado da malhação, mas despendiam de pouco tempo para ficar dentro da academia.Para os “ratos de academia” esta filosofia pode parecer ir na contramão de tudo aquilo que ele sempre acreditou e ouviu dizer, porém, profissionais do segmento sustentam a tese de que é possível, sim, ganhar força, massa muscular ou mesmo emagrecer treinando apenas 30 minutos. “O treinamento se adapta a necessidade do aluno. Não existe mágica, tem que ter método de treinamento”, explica o educa-dor físico Gleifer Ambrósio.Com a vida corrida e agitada dos dias atuais, as academias foram obrigadas a se reinventar e oferecer aos clientes muito mais do que conforto. Foi preciso dar um passo adiante e proporcionar agilidade, dinamismo, eficiência e, claro, resultado. O treinamento rápido é uma alternativa para quem gosta de musculação e não abre mão de ter um corpo sarado. Como este tipo de treino é mais intenso, mais ob-jetivo, os alunos se sentem motivado para

voltar no dia seguinte. “O cliente percebe que não há perda de tempo e dedica por-que sabe que são apenas 20, 30 minutos de atividade”, ressalta Gleifer, que também é pós graduado em performance humana.Para ter sucesso neste tipo de treinamen-to, Gleifer salienta os três quesitos funda-mentais: dedicação do aluno, ter um bom professor e uma excelente alimentação. “É claro que o treinamento se adapta para quem quer emagrecer, ganhar massa ou

ter qualidade de vida, mas é preciso deter-minação”, fala. Fabrício Bisetto é exemplo disso. O professor de química do ensino médio e preparatório para o vestibular de um colégio de Campinas, interior de São Paulo, quase não tem tempo para treinar e, por isso, optou pelo treinamento execu-tivo. “Procurava um treinamento no qual eu ficasse pouco tempo na academia, mas que ao mesmo tempo fosse eficiente”, ex-plica Bisetto.

forTE, sArAdo, mAGro: Tudo isso Em dE TrEino por diA

O treino se adapta a necessidade do aluno. Não existe mágica, tem que ter método de treinamento

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Há 3 meses o professor de dedica a este tipo de treinamento. O objetivo dele é a diminuição do percentual de gordura e definição muscular. Apesar de já ter um bom preparo físico, Fabrício diz que o trei-no é puxado e que muitas vezes terminava esgotado. “Este treino requer um pouco de força de vontade e disciplina. Procuro tra-balhar todos os grupos musculares com a mesma intensidade. Mesmo não sendo fá-cil, trás ótimos resultados”, ressalta.Aumentar a intensidade e diminuir o volume é a essência do treinamento. Os exercícios de musculação são mais concentrados e com menos tempo de intervalo. Mesmo para quem não gosta muito de “puxar ferro” é possível mon-tar uma série onde os exercícios são adequados a personalidade da pessoa. “Para os mais extrovertidos montamos um circuito e para os mais introvertidos deixamos a pessoa mais tempo no mes-

mo exercício. Lógico que isso vai do co-nhecimento e percepção do professor”, comenta Gleifer.O professor Gleifer Ambrósio montou es-pecialmente para os leitores da Endorfina dois tipos de treinamento: o primeiro para quem quer dar ênfase nos membros supe-riores e outro para os membros inferiores. Os dois treinos foram elaborados com 2 séries (A e B). É importante executar cada série durante três semanas seguidas e só depois partir para a próxima. O equilí-brio entre treino, alimentação e descanso pode fazer toda a diferença na hora do resultado. Então, vamos lá:

mEmbros supEriorEs

sÉriA A

Supino Reto (peito)1x15 / 1x12 / 1x10 / 1x8 / 1x6 / 1x4 / 1x2

Crucifixo pecfly (peito)2x15

Puxada pulley (costas)1x15 / 1x12 / 1x10 / 1x8 / 1x6 / 1x4 / 1x2

Barra fixa (costas)2x15

Rosca direta (bíceps)1x15 / 1x12 / 1x10 / 1x8 / 1x6 / 1x4 / 1x2

Tríceps corda polia alta3x15

sÉriA b

Elevação lateral (ombro)1x15 / 1x12 / 1x10 / 1x8 / 1x6 / 1x4 / 1x2

Desenvolvimento posterior (ombro)2x15

Leg 45º1x15 / 1x12 / 1x10 / 1x8 / 1x6 / 1x4 / 1x2

Agachamento2x15

Abdominal superior1x15 / 1x12 / 1x10 / 1x8 / 1x6 / 1x4 / 1x2

Aumentar a intensidade e diminuir o volume é a essência do treinamento

mEmbros infEriorEs

sÉriE A

Abdutor2x15

Adutor2x15

Agachamento1x15 / 1x12 / 1x10 / 1x8 / 1x6 / 1x4 / 1x2

Cadeira flexora1x15 / 1x12 / 1x10 / 1x8 / 1x6 / 1x4 / 1x2

Remada baixa1x15 / 1x12 / 1x10 / 1x8 / 1x6 1x4 / 1x2

Rosca bíceps no cross2x15

Abdominal inferior3x15

sÉriA b

Panturrilha máquina vertical2x15

Cadeira extensora1x15 / 1x12 / 1x10 / 1x8 / 1x6 / 1x4 / 1x2

Leg horizontal1x15 / 1x12 / 1x10 / 1x8 / 1x6 / 1x4 / 1x2

Glúteo máquina2x15

Peitoral no cross (pegada alta)2x15

Tríceps testa1x15 / 1x12 / 1x10 / 1x8 / 1x6 / 1x4 / 1x2

Abdominal superior1x15 / 1x12 / 1x10 / 1x8 / 1x6 / 1x4 / 1x2

1o descanso entre os 3 primeiros exercícios é de 5 segundos e de-pois 10 segundos.

2comece com o peso bem leve e termine com o mais pesado que conseguir

3o intervalo de uma série para outra é de 1 a 4 minutos

4fazer 3 semanas o treino para membros superiores, alter-nando a série A com a B, e

depois mais 3 semanas o treino para membros inferiores alternando as sé-ries também

ATEnÇÃo

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AmiGos dA mAGrELAConheça grupos de pessoas que se encontram todas as semanas para andar de bicicleta e histórias de ciclistas apaixonados pelo esporte

Por Adriane Schultz

Aos finais de semana, é co-mum observar ciclovias, ciclofaixas e parques domi-nados por famílias, casais

ou grupos de amigos. Seja como um meio de lazer ou de transporte, as estatísticas apontam que o uso de bicicleta está au-mentando cada vez mais no Brasil, prin-cipalmente entre os cicloturistas (pessoas que usam a bicicleta como forma de pas-seio). Segundo a FPC (Federação Paulista de Ciclismo), existem, em média, 500 mil cicloturistas no estado de São Paulo, nú-mero que só tende a aumentar.Na década de 80, surgiram diversos

grupos de ciclismo no país, formados por pessoas interessadas no esporte como qualidade de vida. Renata Falzoni e Tereza D’Áprile são algumas das líderes que organizaram grupos de ciclistas que vêm conquistando cada vez mais sim-patizantes.

carro por uma bicicleta. “É muito mais confortável, eficiente e rápido que um carro parado no trânsito, além de ser um esporte prazeroso e que não polui, nem é caro”, revela.Logo aos 20 anos de idade, Renata pas-

sou a usar a bicicleta como meio de transporte, inclusive para sair com ami-gos. Foi na época, em 1989, que surgiu o Night Bikers, como consequência de um grupo de amigos que saíam à noite para bares e baladas e se locomoviam através de bicicletas. O grupo, que existe há mais de 15 anos, cresceu e serviu de inspiração para a formação de outros grupos.Para a cicloativista, ainda falta uma po-

lítica pública que garanta a segurança dos ciclistas nas ruas e o entendimento de que a rua deve ser de todos, tanto de motoristas, como de ciclistas e pedestres. “A preocupação das autoridades é muito mais com a fluidez do trânsito e com a segurança dos motoristas. Enquanto não tiver uma polícia que cobre respeito dos motoristas pelos ciclistas, nada vai me-lhorar”, explica Renata.

sAiA nA noiTEImagine um grupo de mulheres que

pedalam por grandes ruas e avenidas de São Paulo. Mulheres de todas as idades, desde as mais novinhas com 18 anos até as mais velhas, como Tereza D’Áprile, de 62 anos, ciclista há 25 anos e uma das fundadoras do grupo “Saia na Noite”. Inspirado no Night Bikers, de Renata

Falzoni, o grupo surgiu logo após Tereza se divorciar do marido. “A primeira coisa que fiz após minha separação foi com-prar uma bicicleta, minha vida mudou completamente depois deste dia”, conta. Tereza não só passou a usar a bicicleta como meio de transporte, como tam-bém vendeu seu carro. Em relação à falta de respeito dos moto-

ristas, Tereza afirma já estar acostumada, mas que sabe reverter a situação. “Um belo sorriso sempre ajuda. Pedir ‘por fa-vor’ e ser educada faz muita diferença no trânsito”, revela. Ela ainda aproveita para contar algumas dicas de segurança que costuma dar às ciclistas: “Precisa-mos sempre ficar à direita das avenidas e

niGHT biKErsÀs seis da tarde, São Paulo ferve em

meio ao trânsito caótico. O congestio-namento de carros, buzinas e a confu-são se repete todos os dias, não só na capital paulistana como em outras cida-des do Brasil. Este foi um dos motivos que fizeram

com que a cicloativista e repórter da ESPN Brasil, Renata Falzoni, trocasse seu

É muito mais confortável, eficiente e rápido que um carro parado no trânsito, além de ser um esporte prazeroso e que não polui

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sinalizar com o braço para pedir passagem ao motorista. Dar preferência aos pedes-tres, principalmente quando precisamos andar nas calçadas, manter distância do ciclista que está à frente e ficar atenta à guia do passeio”, explica.Apaixonada pelo esporte, Tereza não

pretende largar a bicicleta tão cedo: “En-quanto eu aguentar vou continuar pe-dalando. Sinto uma paixão enorme e é uma forma de terapia também. Quando você senta na garupa, esquece de todos os problemas”.

sAmpA biKErs O desejo de criar um grupo de ciclistas

surgiu quando o carioca Paulo de Tarso Martins, que havia acabado de chegar do Rio de Janeiro, passou a noite em um carro na região de Jardins, em São Paulo, e viu um grupo enorme de ciclistas peda-lando pelas ruas, todos uniformizados e de capacete. O grupo se chamava Night Bikers, comandado pela cicloativista Re-nata Falzoni.Depois daquele dia, Paulo formou um

grupo de oito pessoas que saíam para pedalar a cada 15 dias para alguma cida-de do interior como na Serra da Manti-queira, em Minas Gerais. O grupo passou também a fazer passeios noturnos na re-gião de Aldeia da Serra e Alphaville. Com o boom do Ecoturismo em 1994 e

a procura cada vez maior das pessoas por passeios alternativos esportivos, o grupo cresceu ainda mais e Paulo decidiu trocar sua profissão de arquiteto pelo trabalho

como presidente do Sampa Bikers. “O gru-po cresceu muito e resolvi deixar a arquite-tura para assumir o grupo como negócio. Hoje, ganho muito menos, mas tenho uma qualidade de vida bem melhor”, comenta.

cAb (cLubE dos AmiGos dA biKE) Tudo começou como uma brincadeira de crianças que pedalavam desde a dé-cada de 70. A molecada cresceu, alguns abandonaram a bike e se casaram, en-quanto outros a transformaram em qua-lidade de vida. Sérgio Affonso, presidente do grupo CAB e professor de Educação Física, foi um deles. Amante do esporte, guarda mais de 100 bicicletas em sua casa, que empresta para amigos que pre-cisem de uma delas para pedalar. O ciclista, que trabalha na área de tecno-

logia, percebeu o crescimento do grupo quando criou um site. “Foram surgindo novos ciclistas que se interessaram em fa-zer parte do grupo, e hoje contamos com mais de 25 mil pessoas inscritas”, revela. Além dos passeios semanais, às terças e quintas, há também trilhas com mais de 60 quilômetros para nível avançado, além de passeios mais tranquilos para os iniciantes.Sérgio também assume que anda de bi-

cicleta no dia a dia, inclusive para ir ao trabalho. “Evito andar de bike em aveni-das muito movimentadas para não me estressar. Costumo fazer caminhos alter-nativos em ruas mais calmas, longe do trânsito agressivo”, explica.No própria empresa em que trabalha,

ele foi o responsável pelas mudanças em

relação ao esporte. “Antes não havia nem espaço para guardar a bicicleta. Depois de um tempo, meu chefe liberou a cons-trução de uma estrutura para guardar bi-cicletas e vários funcionários apostaram na ideia de pedalar até o trabalho”, conta.

AscibiKErs (AssociAÇÃo dE cicLisTAs dA GrAndE sÃo pAuLo)

“Meu sonho é poder montar uma es-colinha para ensinar crianças a andar de bicicleta”, afirma João Carlos Lamin, pre-sidente da Ascibikers. Apaixonado pelo esporte desde criança, João foi um dos pioneiros a organizar competições de ci-clismo no bairro de Santo Amaro. “Com a elevação da taxa para fazer competições nas ruas, hoje fazemos apenas passeios realizados em parceria com a Subprefei-tura Capela do Socorro”, diz. Os passeios costumam acontecer em

alguns domingos do ano em datas co-memorativas como o Dia Internacional da Mulher e a Proclamação da Repú-blica. ”Desde 1985, tivemos ciclistas que se revelaram e que são campeões paulistas e brasileiros. Hoje, a bicicleta é uma realidade”.

World Bike TourNo dia 25 de janeiro, aniversário da cidade

de São Paulo, 7 mil pessoas se vestiram de vermelho e, acompanhadas de suas bici-cletas personalizadas, ocuparam a Ponte Estaiada, além de um trecho da Marginal Pinheiros, próximo à estação Berrini. Esta foi a terceira edição do mega evento, inti-tulado World Bike Tour, que agitou o domin-go ensolarado dos paulistanos e foi pauta recorrente nos principais veículos de co-municação do país. A vendedora Waldenize Ramos foi uma das

participantes do passeio.“Já tinha tentado participar em 2009 e foi uma decepção não conseguir. Foi a primeira vez que participei e me apaixonei pelo passeio”, revela. Para Rodolfo, seu marido, o evento é uma opor-tunidade para as pessoas se exercitarem: “O Bike Tour motiva pessoas sedentárias a saírem de casa e participarem do passeio. No ano que vem, quero levar minhas filhas para o passeio infantil”, conta.

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Por Liege Soldano / Fotos: Lucas Selvati e divulgação/Bike Amparo

O fim do horário de verão e o sol escaldante, digno da esta-ção, já anunciavam que seria preciso ter muita disposição

para concluir o percurso. A sexta edição da Copa Endurance de Mountain Bike (MTB) aconteceu em Itatiba, município localizado a 80 km da capital paulista, e reuniu cerca de 450 atletas. Organizada pelo ciclista Sandro Montico e pelo ad-ministrador Carlos Felthez, a prova é di-vidida nas categorias Pró (45km) e Sporte (30km).O domingo apenas começava e o Parque

da Juventude, local da largada, já estava lotado. Famílias inteiras prestigiaram o evento e davam apoio aos participantes. Os atletas chegavam de todos os cantos:

São Paulo, Jarinú, Valinhos, Vinhedo, Cam-po Limpo, Cabreúva, Itupeva, Americana, Hortolândia etc. Era possível perceber a empolgação e a ansiedade nos olhares de muitos competidores. Muitos estavam ali apenas para participar, mas também havia os que estavam em busca do melhor tem-po e claro, um lugar no pódio.Aos 23 anos, Orlando Alves da Silva per-

deu a conta de quantas vezes foi campeão desta Copa. “Participo da Endurance Bike desde que começou. Devo ter ganho umas 10 etapas”, fala. Há 8 anos Orlando se dedica ao ciclismo. Para este ano, uma das metas é participar do Mundial de Ma-ratona, na Itália, no mês de junho – prova que tem um percurso de 150 km e dura, em média, 7 horas. Para isso, o atleta trei-

na cerca de 22 horas por semana e pedala 600 km. “Treino todos os dias e gosto mui-to do que faço”, fala.Sem saber, Orlando está na mira de um

rapaz de 14 anos. “Quero chegar até a Elite e competir com o Orlando”, ressalta Lucas Palladino Alves Barbosa. Esta é a sétima prova de Lucas e ele já pensa em fazer carreira no ciclismo. As subidas, os trechos difíceis e as descidas fortes não assustam o ciclista. Suar a camisa e ficar sujo de barro

é uma grande diversão. “O percurso é pe-sado, mas muito bom”, revela.A largada foi atrasada em alguns minutos

para que um atleta pudesse trocar o pneu de sua bike. Em seguida, Sandro Montico, um dos organizadores, pediu atenção e homenageou Neno Pedras, um ciclista que fazia parte do staff da prova e faleceu na semana anterior ao evento. Todos a postos, antes da buzina soar, os compe-tidores se cumprimentaram, deram as mãos e soltaram as pernas. Pedras, muita lama, passagens estreitas

por meio de árvores, subidas interminá-veis e descidas, digamos assim, um tanto quanto perigosas (mas bem sinalizadas), fizeram parte do percurso. Aos 35 anos, Patrícia Franco é uma apaixonada pela bike. Desde 2001 pratica este esporte e diz que foi a modalidade que mais se identifi-cou com o estilo dela. “Moro em Valinhos, mas em Vinhedo tem uma equipe de corrida. Participo das provas e dos treinos com eles”, explica. E esta não é a primeira vez que ela participa desta Copa. Em 2007 ela participou e com orgulho diz que foi vice-campeã. “O segredo é saber trocar a marcha na hora certa, aproveitar as desci-

das para subir num ritmo só. Tem que ter perna, ou seja, força”, comenta.O professor de educação física, André

Luiz da Cruz, concorda. Ele tem a mesma idade que Patrícia e diz que é preciso ter um certo preparo físico para aguentar um percurso como o da Copa. “É um percur-so técnico, mas muito bom e, mesmo ten-do preparo, não foi fácil”, diz. André não é novato em competições. O professor já participou de provas do Big Biker, subida de Campos do Jordão e Claro 100 km.Na contramão do professor está o mecâ-

nico de manutenção, José Rafael Sartora-to, de 29 anos. Ele e os amigos pedalam todos os finais de semana, mas esta foi a primeira vez que participou de uma com-petição. Como Rafael mora em Itatiba e

Uma mistura de paixão, competição e desafio, reuniu cerca de 400 pessoas em uma Copa de Endurance de Moutain Bike, no interior de São Paulo

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Pedras, muita lama, passagens estreitas por meio de árvores, subidas intermináveis e descidas

O segredo é saber trocar a marcha na hora certa e aproveitar as descidas para subir num ritmo só

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conhece o percurso, resolveu vestir a ca-misa da Copa Endurance Bike. “Adorei o trajeto porque a gente passou por lugares que eu não conhecia. Gostei muito e irei fazer as outras etapas”, diz.Lucimara Wogel pegou carona no en-

tusiasmo do marido e formou a dupla. Este é o terceiro ano que a empresária participa da Copa. “Este esporte é tudo: contato com a natureza, aventura, adre-nalina e ainda dá pra participar com o marido”, salienta. Há 6 anos o casal comprou as bikes e começou a pedalar de forma despretensiosa. Agora os dois já colocaram na agenda as outras duas etapas da Copa. “Não vamos perder por nada”, comenta.Ao todo, 40 pessoas trabalharam na

organização do evento para que não faltasse água ou qualquer suporte ne-cessário. Com o intenso calor, uma das principais recomendações foi à impor-tância da hidratação. Além dos postos de abastecimento era necessário levar suas próprias garrafinhas. O recado se-guinte vinha num tom ecológico: entre-gar os copos e as embalagens de gel de proteína aos staffs que estavam espa-lhados pelo percurso. “Se algum animal comer um plástico ele pode morrer, além do que um copo plástico demora 50 anos para se decompor na natureza e uma garrafa chega a um século intei-ro”, fala Sandro Montico.“A ideia do Endurance surgiu devido à fal-

ta de eventos, passeios e provas voltados à

grande maioria dos bikers. Ela convida os amadores e entusiastas, que são aqueles que usam a bike para se divertir e passear, a sentir o “friozinho na barriga” de participar de uma competição entre amigos, sem o compromisso com resultados expressivos”, finaliza Montico.A segunda etapa está prevista para acon-

tecer dia 17 abril em Morungaba e a tercei-ra, dia 26 de junho, em Jarinú.

Elite MasculinaColocação Nome Tempo

1º Orlando Alves Silva 1h35:44 2º Leandro Donizete dos Santos 1h41:073º Adriano Cheregatti 1h43:46

Feminina Pro Colocação Nome Tempo

1º Tatiani Lobo 2h10:292º Susan Zorzetto 2h12:453º Roseli de Souza 2h18:48

Veterano ProColocação Nome Tempo

1º Jarbas Lopes Cardel 2h10:262º Fernando Ariel Alves 2h17:033º Luiz Roberto De Souza 2h34:44

Veterano SporteColocação Nome Tempo

1º Gilmar Oliveira Duarte 1h37:002º Luiz Roberto Scaranello 1h47:243º Ludovico Melotti 1:47:29

Junior SporteColocação Nome Tempo

1º Paulo Ribeiro dos Reis 1h16:382º Alef Alexandre Marachini 1h19:283º Rodolfo Matheus Thompson 1h20:09

rEsuLTAdos dA copA EndurAncE

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o primEiro TrEino

Para muitos, começar um programa de exercícios é um drama, já que imediatamen-te pensam na dor e na inse-

gurança na realização do mesmo. Mas, se respeitamos algumas regrinhas, tudo pode mudar. Não se esqueça de fazer um exame médico e uma avaliação física antes de qualquer coisa. Aqui estão algu-mas regras que devem ser respeitadas no caso de iniciantes:

AQuEcimEnTo X ALonGAmEnToMuitos ainda alongam antes dos exercícios pensando que vão

evitar lesões e esquecem-se do aqueci-mento. Use o primeiro exercício como supino/pulley de membros superiores ou leg press para membros inferiores, com pouca carga e umas 30 repetições para aquecer e lubrificar as articulações, deixando os alongamentos para o final.

Ele pode servir como relaxamento ou, se preferir, pode ser feito no dia seguinte para melhorar a flexibilidade.

EXErcÍcios E ordEm pArA prATicÁ-LosPara começar, os exercícios acompanhados por equipa-

mentos devem ser escolhidos preferen-cialmente por serem mais simples e de fácil coordenação. Sugere-se o método alternado por segmento, realizando um exercício para membros superiores e em seguida um exercício para membros in-feriores ou vice-versa. Estes devem ser, sempre, dos grandes para os pequenos grupos musculares.

voLumE, inTEnsidAdE dE TrEino E rEpETiÇÕEsNo início do treinamento deve--se respeitar um volume baixo

de exercícios e séries, pois nesta fase o

objetivo é o preparo. Já a intensidade tem tudo a ver com a carga e o intervalo de treino. No caso das repetições, recomen-damos 15 para força de resistência (na musculatura), 6 para ganho de força e 10 repetições para força hipertrófica.

frEQuÊnciA dE TrEinoDê preferência a treinos gerais, para que o corpo se adapte da melhor forma possível. Treine

um dia e no outro realize exercícios car-diovasculares, buscando uma adaptação do sistema cardiovascular e a recupera-ção da força muscular. Paciência é a alma do negócio!Respeitando essas pequenas regras você terá um primeiro e bom treino, sem aque-les famosos desconfortos e dará os passos para se tornar um praticante permanente. Procure um professor de educação física para te orientar da melhor maneira possí-vel e tenha um ótimo treino!

Exercícios Séries Repetições Intervalo1 Supino máquina 2 a 3 10 45 Segundos2 Leg press máquina 2 a 3 10 45 Segundos3 Remada máquina 2 a 3 10 45 Segundos4 Cadeira extensora 2 a 3 10 45 Segundos5 Triceps paralela máquina 2 a 3 10 45 Segundos6 Cadeira flexora 2 a 3 10 45 Segundos7 Pulley frente supinada 2 a 3 10 45 Segundos8 Gêmeos máquina 2 a 3 10 45 Segundos9 Abdominal crunch máquina 2 a 3 15 45 Segundos

10 Dorsal hiperextensão 2 a 3 10 45 Segundos

Profº Ricardo Pereira de OliveiraGraduado em Ed. Física e Pós Graduado em Pilates, trabalha há 10 anos com musculação e há 4 anos com pilates . Faz parte do programa Care da Fórmula/Body Tech academia e atende desde iniciantes, que nunca freqüentaram uma academia, a pessoas com dores na coluna e atletas avançados, que se preocupam com uma melhora da coordenação e postura.Contato: [email protected]

EXEmpLo dE umA sÉriE pArA iniciAnTEs nA muscuLAÇÃo:

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EspAÇo TrEino

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Em um momento de auge na prática de exercícios físicos, to-dos estão preocupados em ter um corpo dentro dos critérios

que julga ideal - como forte, musculoso, definido, seco, sem gorduras localizadas. Muitos escolhem seu tipo de exercício favorito ou o que imaginam o melhor deles para o seu objetivo.Em meio a esta prática, vale alertar so-

bre uma situação que assombra qualquer adepto envolvido neste compromisso pessoal: os riscos de lesão. Primeiramente vamos entender que a lesão esta sempre associada a algum tipo de sobrecarga, particularmente quando ultrapassamos limites fisiológicos de um indivíduo e suas estruturas físicas. A situação de so-brecarga é imaginada em qualquer tipo de exercício, não somente em situações onde colocamos pesos como sobrecarga de trabalho para desenvolvimento mus-cular, como acontece na musculação. Sobrecarga acontece principalmente nas

situações onde o exercício escolhido for de contato físico, jogos recreativos envol-vendo bolas ou corridas. Nestas situações fica praticamente impossível controlar as variáveis de forças externas que expõem a riscos de lesão como tração, compres-

são, torção e im-pacto. Porém, uma simples caminhada, para quem não possui a musculatura preparada e forte, pode acarretar em so-brecargas nos joelhos e tornoze-los, sendo bastante comum a queixa de dores nestas regiões em quase todos aqueles praticantes que pensam estar fa-zendo o mais suave e seguro exercício.

Nesta situação o indivíduo não esta su-portando nem mesmo o peso do pró-prio corpo, o que já é uma sobrecarga. Cuidado! Ao contrário do que muitos pensam o treinamento com pesos pode ser facilmente ajustado a situações bas-tante particulares respeitando bem a condição física, a aptidão e a restrição de cada um, pois somente nesta modalida-de as variáveis que expõem a riscos de lesão - como tração, compressão, torção e impacto - são totalmente controláveis. Assim podemos afirmar que a muscu-

lação, desde que respeitando estas con-dições, é o melhor e mais seguro exercí-cio para a reabilitação de vários tipos de doenças ou traumas, devolvendo função muscular e independência às atividades da vida diária, pois na maioria dos casos as incapacidades e deficiências seguem

a partir da perda de força muscular, ca-racterística das lesões e pós traumas e da imobilização ou desuso prolongado. Músculos mais fortes protegem as ar-ticulações de processos degenerativos, pois conferem a elas mais estabilidade durante movimentos. Portanto a forma mais segura de iniciar e

se manter em um programa de exercícios físicos é treinando musculação, mesmo que você goste ou prefira outras moda-lidades. Faça musculação como uma for-ma de acrescentar mais desempenho ao seu exercício favorito além de usufruir de um ganho significativo na saúde muscu-loesquelética, ou seja, você vai envelhe-cer de forma saudável.

Músculos mais fortes protegem as articulações de processos degenerativos

Faça musculação como uma forma de acrescentar mais desempenho ao seu exercício favorito

EscoLHEndo sEu EXErcÍcio fÍsico sEm LEsÕEs

Carlos Tomaiolo é Personal Trainer graduado em Fisio-terapia e pós-gra-duado em Fisiologia do Exercício e Trei-namento Resistido pela Faculdade de Medicina da USP. É especialista na aplicação do treinamento resistido na presença de doenças, lesões e ou debilidades e gerente de produtos da Integralmédica.

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TAcAdA cErTAConheça o equipamento que acaba de chegar ao mercado e promete ser muito útil aos atletas e praticantes do golfe

O golfe, inspirado num jogo romano chamado Paganica, consiste em arremessar, com ajuda de um taco, uma pe-

quena bolinha ao longo de um percurso que termina num buraco. O esporte é jogado em campos de relva, em parques apropriados, com um ou mais percursos delimitados. O objetivo do jogo é colocar a bolinha nesse buraco com o mínimo de tacadas possível. Para dificultar a tarefa, o trajeto até o buraco pode incluir peque-nos lagos, poços de areia, árvores e locais com relva mais alta. (Fonte: Wikipédia)Unir técnicas de pilates a um espor-

te como o golfe seria possível? A D&D Pilates comprova que sim, com o lança-mento do “Swing Pilates”, equipamento exclusivo voltado para atletas e prati-cantes deste esporte. A finalidade é fazer com que a pessoa desenvolva uma nova memória muscular, um controle correto no plano do swing (movimento especí-

fico do golfe), ganho de amplitude para o movimento e um melhor condiciona-mento físico, contribuindo eficazmente para o correto deslocamento e retorno do taco dentro do mesmo plano, uti-lizando os já conhecidos conceitos do método de pilates.O sócio-diretor da D&D Pilates, Eduar-

do Fraga, explica que a idéia de elaborar algo para este público surgiu quando ele trabalhou com Fisioterapia Desportiva, desenvolvendo trabalhos sobre o gestual desportivo e seus exercícios específicos. Fraga atuou fora do Brasil e praticou este esporte. “Busquei nos equipamentos de pilates meios de adaptar o gesto do Swing. Como o gesto é muito específi-co, consegui vislumbrar a possibilidade, adaptando um antigo conceito aos equi-pamentos que produzia”, completa. Fraga comenta que o conceito para o

trabalho do plano de Swing no golfe foi criado há mais de 70 anos, exatamente

na mesma época do desenvolvimento do Método Pilates. Segundo ele, o método foi elaborado por Ben Hogan, um joga-dor profissional muito conhecido. Hogan também criou alguns aparatos para esse trabalho, de acordo com os aspectos téc-nicos que envolviam o gesto do “swing”. “Ao longo do tempo, diversos equipamen-tos foram produzidos para guiar o movi-mento dentro do plano correto do Swing, mas nunca havia sido desenvolvido um equipamento que juntasse esse propósi-to a proposta do conceito de Pilates, que utiliza, como nos equipamentos originais desenvolvidos por Joseph Pilates, molas e alças para gerar resistência aos movimen-tos”, explica Fraga.

piLATEs, GoLfE E bEnEfÍciosMas, na prática, como funciona o Swing

Pilates? O aparelho propicia a reprodu-ção fiel do gesto específico do esporte, inclusive utilizando os tacos próprios do jogador, com um sistema de fixação de molas para fases específicas desse gesto. Além disso, durante a execução, o atle-ta ou praticante é orientado a seguir os preceitos do método pilates, conciliando assim os aspectos fundamentais da téc-nica, como estabilização da parte central do corpo (Core - Power House), postura, precisão, respiração, fluidez e excelência

dos movimentos. Existe uma variação e adaptação destes conforme a análise do profissional da D&D e a necessidade do próprio indivíduo. Além de auxiliar na melhora do con-

dicionamento físico, o equipamento pode reduzir as dores causadas em função dos esforços repetitivos. “Por ser um equipamento leve e de fácil montagem, os praticantes de golfe podem adquirir o Swing Pilates para treinar em sua residência, melhorando suas jogadas e obtendo mais flexibili-dade”, conta Eduardo FragaEle comenta que o equipamento é mui-

to procurado por homens entre 35 e 50 anos. Porém, o crescimento da prática deste esporte, cada vez mais divulga-do entre as mulheres e jovens, faz com que esses também se interessem pelo equipamento. “Nosso foco está nos jo-vens atletas, com vistas às Olimpíadas de 2016, onde após mais de 100 anos o golfe retorna como esporte Olímpico, e isso acontecerá aqui no Brasil”, diz.

Por se tratar de um equipamento que reproduz um gesto específico, existe uma variação para utilização com crianças. O equipamento é confeccionado em me-didas proporcionalmente menores. “O conceito e os exercícios desenvolvidos podem ser aplicados em todas as idades”, pontua. Para ele, não há contra indicação do Swing Pilates, como no próprio méto-do pilates, e sim, um bom senso do pro-fissional na escolha do programa e dos exercícios a serem orientados. O sócio-diretor da D&D Pilates afirma

que o equipamento anda sendo muito utilizado também em outras áreas. “Te-mos studios que atendem portadores de necessidades especiais e cadeirantes, por exemplo. Eles utilizam o Swing Pilates no treinamento funcional na própria ca-deira, reproduzindo gestos funcionais e aproveitando as molas nos diversos veto-res de fixação do equipamento”, declara.Para mais informações sobre o Swing

Pilates, acesse o site da empresa: www.dedpilates.com.br

O conceito e os exercícios desenvolvidos podem ser aplicados a todas as idades

Além de auxiliar na melhora do condicionamento físico, o equipamento pode reduzir as dores causadas em função dos esforços repetitivos

Por Danielle Berti

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Há tempos que o protetor solar dei-xou de ser um item opcional dentre tantos no universo da beleza. Hoje em dia, proteger a pele dos danos solares virou questão de saúde e o uso deste tipo de produto se faz ne-cessário não só no verão, durante o período de férias, viagens, sol, mar e etc., mas também em todas as esta-ções do ano. Com isso, o protetor solar teve que ser atualizado. O VitiProtector oferece máxima proteção contra os raios solares UVB/UVA e conta com uma textura leve, livre de óleo, que se adapta facilmente a todos os tipos de pele. A fórmula também contém Vitamina E, que age como um antioxidante, retardando o en-velhecimento cutâneo

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Foi-se o tempo em que apenas as mulheres cuidavam dos cabelos. Hoje em dia é comum ver homens vaidosos a procura de produtos que tratem a pele e os cabelos. A linha Homem Tri-cofort foi feita com itens que higienizam, tonificam e estilizam os fios. Esses produtos também podem ser usados por aqueles que sofrem de caspa. Ela tem como principal apelo, o fator energizante, pois contém glicogênio marinho - uma fonte de energia para a pele e os cabelos, proveniente dos polissacarídeos, açúcares. Entre os ativos selecionados para compor as formula-ções, estão um complexo vegetal vitamínico e de aminoácidos, vitamina B5, ésteres de ácidos de frutas, vitamina F e esteróis de soja, extrato de aloe, lanolina, alantoína, óleo de flor de camelina, entre outros. A coleção é composta por: xampu cremoso energizante capilar, xampu anticaspa e mousse estilizante.

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Com uma fórmula que trata a pele e ao mesmo tempo au-menta à luminosidade, Clean to Sublime é um demaquilan-te indicado para mulheres que gostam de refrescar e retocar a maquiagem ao longo do dia. A limpeza completa é garan-tida por uma dupla de gomas naturais selecionadas por sua capacidade de remover pig-mentos de maquiagem da pele, eliminados por um derivado de açúcar natural, que remo-ve impurezas e células mortas, deixando a aparência da pele impecavelmente limpa. Clean to Sublime, da Givenchy, é en-riquecido com óleos que hidra-tam e nutrem a pele.

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