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Palhaço Doçura Marília Pinheiro Tem palhaço na praça? Tem, sim senhor. E o palhaço, ele dança? Dança, sim senhor. E o palhaço tem força? Tem, sim senhor. Mas o palhaço caiu? Caiu, sim senhor. Como foi que caiu? Pisou no laço do meu abraço. Caiu no chão do meu coração. Com açúcar e com maçã Fiz um coração E entrei nessa dança Lá na praça. Faço graça de graça Ra - ra - ra - ra - ra Começou a atração: Caçarola na cabeça Descalço De braços abertos Paletó desengonçado Laço azul dependurado no pescoço Sou palhaço desembara... Sou palhaço desemba... Sou palhaço desem... Sou palhaço de...de...de... Ah! Eu não sou palhaço de aço! Caí no laço... Me dá um abraço Balança, balança Balança a canção Balança o meu coração Balança, balança Balança a emoção Balança a imaginação... Criançada ouriçada Dança à beça na calçada E o moço caça a moça Ai que beijoca açucarada. E a lembrança dá lição: – Ei vovó! – Dê cá o braço vovó... Palhaço Doçura Marília Pinheiro Tem palhaço na praça? Tem, sim senhor. E o palhaço, ele dança? Dança, sim senhor. E o palhaço tem força? Tem, sim senhor. Mas o palhaço caiu? Caiu, sim senhor. Como foi que caiu? Pisou no laço do meu abraço. Caiu no chão do meu coração. Com açúcar e com maçã Fiz um coração E entrei nessa dança Lá na praça. Faço graça de graça Ra - ra - ra - ra - ra Começou a atração: Caçarola na cabeça Descalço De braços abertos Paletó desengonçado Laço azul dependurado no pescoço Sou palhaço desembara... Sou palhaço desemba... Sou palhaço desem... Sou palhaço de...de...de... Ah! Eu não sou palhaço de aço! Caí no laço... Me dá um abraço Balança, balança Balança a canção Balança o meu coração Balança, balança Balança a emoção Balança a imaginação... Criançada ouriçada Dança à beça na calçada E o moço caça a moça Ai que beijoca açucarada. E a lembrança dá lição: – Ei vovó! – Dê cá o braço vovó... Palhaço Doçura Marília Pinheiro Tem palhaço na praça? Tem, sim senhor. E o palhaço, ele dança? Dança, sim senhor. E o palhaço tem força? Tem, sim senhor. Mas o palhaço caiu? Caiu, sim senhor. Como foi que caiu? Pisou no laço do meu abraço. Caiu no chão do meu coração. Com açúcar e com maçã Fiz um coração E entrei nessa dança Lá na praça. Faço graça de graça Ra - ra - ra - ra - ra Começou a atração: Caçarola na cabeça Descalço De braços abertos Paletó desengonçado

Caderno de leitura 2010 poesias

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Page 1: Caderno de leitura 2010 poesias

Palhaço DoçuraMarília Pinheiro

– Tem palhaço na praça?– Tem, sim senhor.– E o palhaço, ele dança?– Dança, sim senhor.– E o palhaço tem força?– Tem, sim senhor.– Mas o palhaço caiu?– Caiu, sim senhor.– Como foi que caiu?– Pisou no laço do meu abraço. Caiu no chão do meu coração.

Com açúcar e com maçãFiz um coraçãoE entrei nessa dançaLá na praça.Faço graça de graçaRa - ra - ra - ra - ra

Começou a atração:Caçarola na cabeçaDescalçoDe braços abertosPaletó desengonçadoLaço azul dependurado no pescoçoSou palhaço desembara...Sou palhaço desemba...Sou palhaço desem...Sou palhaço de...de...de...

Ah! Eu não sou palhaço de aço!Caí no laço...Me dá um abraço

Balança, balançaBalança a cançãoBalança o meu coraçãoBalança, balançaBalança a emoçãoBalança a imaginação...

Criançada ouriçadaDança à beça na calçadaE o moço caça a moçaAi que beijoca açucarada.E a lembrança dá lição:– Ei vovó!– Dê cá o braço vovó...

Palhaço DoçuraMarília Pinheiro

– Tem palhaço na praça?– Tem, sim senhor.– E o palhaço, ele dança?– Dança, sim senhor.– E o palhaço tem força?– Tem, sim senhor.– Mas o palhaço caiu?– Caiu, sim senhor.– Como foi que caiu?– Pisou no laço do meu abraço. Caiu no chão do meu coração.

Com açúcar e com maçãFiz um coraçãoE entrei nessa dançaLá na praça.Faço graça de graçaRa - ra - ra - ra - ra

Começou a atração:Caçarola na cabeçaDescalçoDe braços abertosPaletó desengonçadoLaço azul dependurado no pescoçoSou palhaço desembara...Sou palhaço desemba...Sou palhaço desem...Sou palhaço de...de...de...

Ah! Eu não sou palhaço de aço!Caí no laço...Me dá um abraço

Balança, balançaBalança a cançãoBalança o meu coraçãoBalança, balançaBalança a emoçãoBalança a imaginação...

Criançada ouriçadaDança à beça na calçadaE o moço caça a moçaAi que beijoca açucarada.E a lembrança dá lição:– Ei vovó!– Dê cá o braço vovó...

Palhaço DoçuraMarília Pinheiro

– Tem palhaço na praça?– Tem, sim senhor.– E o palhaço, ele dança?– Dança, sim senhor.– E o palhaço tem força?– Tem, sim senhor.– Mas o palhaço caiu?– Caiu, sim senhor.– Como foi que caiu?– Pisou no laço do meu abraço. Caiu no chão do meu coração.

Com açúcar e com maçãFiz um coraçãoE entrei nessa dançaLá na praça.Faço graça de graçaRa - ra - ra - ra - ra

Começou a atração:Caçarola na cabeçaDescalçoDe braços abertosPaletó desengonçadoLaço azul dependurado no pescoçoSou palhaço desembara...Sou palhaço desemba...Sou palhaço desem...Sou palhaço de...de...de...

Ah! Eu não sou palhaço de aço!Caí no laço...Me dá um abraço

Balança, balançaBalança a cançãoBalança o meu coraçãoBalança, balançaBalança a emoçãoBalança a imaginação...

Criançada ouriçadaDança à beça na calçadaE o moço caça a moçaAi que beijoca açucarada.E a lembrança dá lição:– Ei vovó!– Dê cá o braço vovó...

Page 2: Caderno de leitura 2010 poesias

È tempo de Leitura ?

A letra giganteDo livro saltou,Acordou a criançaQue à escola chegou.

É tempo de leitura ?A letra indagou.E a criança curiosa, Logo o livro pegou.

A linda históriaA criança encantou.Descobriu coisas novasNo livro que ganhou.

É tempo de leitura !A criança aprendeu.E a letra giganteSeu nome escreveu.

A letra gigante Pro livro voltouE assim a criança Seu livro guardou

Lídia M. de Moraes

È tempo de Leitura ?

A letra giganteDo livro saltou,Acordou a criançaQue à escola chegou.

É tempo de leitura ?A letra indagou.E a criança curiosa, Logo o livro pegou.

A linda históriaA criança encantou.Descobriu coisas novasNo livro que ganhou.

É tempo de leitura !A criança aprendeu.E a letra giganteSeu nome escreveu.

A letra gigante Pro livro voltouE assim a criança Seu livro guardou

Lídia M. de Moraes

È tempo de Leitura ?

A letra giganteDo livro saltou,Acordou a criançaQue à escola chegou.

É tempo de leitura ?A letra indagou.E a criança curiosa, Logo o livro pegou.

A linda históriaA criança encantou.Descobriu coisas novasNo livro que ganhou.

É tempo de leitura !A criança aprendeu.E a letra giganteSeu nome escreveu.

A letra gigante Pro livro voltouE assim a criança Seu livro guardou

Lídia M. de Moraes

Page 3: Caderno de leitura 2010 poesias

A BAILARINA

Esta meninatão pequeninaquer ser bailarina.

Não conhece nem dó nem rémas sabe ficar na ponta do pé.

Não conhece nem mi nem fáMas inclina o corpo para cá e para cá e para lá.

Não conhece nem lá nem simas fecha os olhos e sorri.

Roda, roda, roda com os bracinhos no are não fica tonta nem sai do lugar.

Põe no cabelo uma estrela e um véue diz que caiu do céu.

Esta meninatão pequeninaquer ser bailarina.

Mas depois esquece todas as danças,e também quer dormir como as outras crianças.

(Cecília Meireles)

A BAILARINA

Esta meninatão pequeninaquer ser bailarina.

Não conhece nem dó nem rémas sabe ficar na ponta do pé.

Não conhece nem mi nem fáMas inclina o corpo para cá e para cá e para lá.

Não conhece nem lá nem simas fecha os olhos e sorri.

Roda, roda, roda com os bracinhos no are não fica tonta nem sai do lugar.

Põe no cabelo uma estrela e um véue diz que caiu do céu.

Esta meninatão pequeninaquer ser bailarina.

Mas depois esquece todas as danças,e também quer dormir como as outras crianças.

(Cecília Meireles)

A BAILARINA

Esta meninatão pequeninaquer ser bailarina.

Não conhece nem dó nem rémas sabe ficar na ponta do pé.

Não conhece nem mi nem fáMas inclina o corpo para cá e para cá e para lá.

Não conhece nem lá nem simas fecha os olhos e sorri.

Roda, roda, roda com os bracinhos no are não fica tonta nem sai do lugar.

Põe no cabelo uma estrela e um véue diz que caiu do céu.

Esta meninatão pequeninaquer ser bailarina.

Mas depois esquece todas as danças,e também quer dormir como as outras crianças.

(Cecília Meireles)

A bicharada atrapalhada

Num lugar muito distante

Page 4: Caderno de leitura 2010 poesias

Atrás do morro molhadoExiste uma florestaOnde tudo é trocado.

Os animais são diferentesNunca vi nenhum igualE todos vivem contentesPois acham tudo normal.

A zebra é toda pintadaE a girafa listradaO macaco não tem caudaO elefante é bem magro.

A onça anda bem devagarO hipopótamo corre sem pararO coelho anda se arrastandoE a tartaruga saltando.

Papagaio não sabe falarE o pavão vive a tagarelarOs peixes sabem voarE os passarinhos a nadar.

Avestruz não sabe correrA coruja pode morderO pato sabe cacarejarE a cigarra vive a piar.

Quem por ali passarVai ficar admiradoDe ver que numa florestaSó tem bicho atrapalhado.

A bicharada atrapalhada

Num lugar muito distante

Atrás do morro molhadoExiste uma florestaOnde tudo é trocado.

Os animais são diferentesNunca vi nenhum igualE todos vivem contentesPois acham tudo normal.

A zebra é toda pintadaE a girafa listradaO macaco não tem caudaO elefante é bem magro.

A onça anda bem devagarO hipopótamo corre sem pararO coelho anda se arrastandoE a tartaruga saltando.

Papagaio não sabe falarE o pavão vive a tagarelarOs peixes sabem voarE os passarinhos a nadar.

Avestruz não sabe correrA coruja pode morderO pato sabe cacarejarE a cigarra vive a piar.

Quem por ali passarVai ficar admiradoDe ver que numa florestaSó tem bicho atrapalhado.

A bicharada atrapalhada

Num lugar muito distanteAtrás do morro molhado

Existe uma florestaOnde tudo é trocado.

Os animais são diferentesNunca vi nenhum igualE todos vivem contentesPois acham tudo normal.

A zebra é toda pintadaE a girafa listradaO macaco não tem caudaO elefante é bem magro.

A onça anda bem devagarO hipopótamo corre sem pararO coelho anda se arrastandoE a tartaruga saltando.

Papagaio não sabe falarE o pavão vive a tagarelarOs peixes sabem voarE os passarinhos a nadar.

Avestruz não sabe correrA coruja pode morderO pato sabe cacarejarE a cigarra vive a piar.

Quem por ali passarVai ficar admiradoDe ver que numa florestaSó tem bicho atrapalhado.

A ESTRELA DORMINHOCA

Page 5: Caderno de leitura 2010 poesias

Uma estrela dorminhocaDorme e ronca a noite inteira

Que estrela de doideira,Que estrela preguiçosa!

Todas, todas as estrelasDormem só durante o dia.

De noite, elas acordam,Sacodem as cabeleirasFeitas só de diamantes.

Mas a tal da dormideiraRonca, ronca numa nuvem,Debaixo do seu lençol.

Acorda de madrugada,Esfrega os olhos, rosada,Dormiu a noite inteirinha.

Depois fica amarelada, Levanta, toda assanhada,Dourada estrela sol!

(Sylvia Orthof)

A ESTRELA DORMINHOCA

Uma estrela dorminhocaDorme e ronca a noite inteira

Que estrela de doideira,Que estrela preguiçosa!

Todas, todas as estrelasDormem só durante o dia.

De noite, elas acordam,Sacodem as cabeleirasFeitas só de diamantes.

Mas a tal da dormideiraRonca, ronca numa nuvem,Debaixo do seu lençol.

Acorda de madrugada,Esfrega os olhos, rosada,Dormiu a noite inteirinha.

Depois fica amarelada, Levanta, toda assanhada,Dourada estrela sol!

(Sylvia Orthof)

A ESTRELA DORMINHOCA

Uma estrela dorminhocaDorme e ronca a noite inteira

Que estrela de doideira,Que estrela preguiçosa!

Todas, todas as estrelasDormem só durante o dia.

De noite, elas acordam,Sacodem as cabeleirasFeitas só de diamantes.

Mas a tal da dormideiraRonca, ronca numa nuvem,Debaixo do seu lençol.

Acorda de madrugada,Esfrega os olhos, rosada,Dormiu a noite inteirinha.

Depois fica amarelada, Levanta, toda assanhada,Dourada estrela sol!

(Sylvia Orthof)

Page 6: Caderno de leitura 2010 poesias

A minhoca

A minhoca sai da tocae se estica e se enrosca.

O pescador quer pegara pobre minhoca.

A galinha quer comera saborosa minhoca.

O moleque quer espremerpra separar terra e minhoca.

A minhoca, que não é tonta,logo se estica e se enrosca.

A terra enterra a minhocae ninguém viu a sua toca.

Lá de sua toca, toda torta,torce de rir a levada minhoca.

Elias José

A minhoca

A minhoca sai da tocae se estica e se enrosca.

O pescador quer pegara pobre minhoca.

A galinha quer comera saborosa minhoca.

O moleque quer espremerpra separar terra e minhoca.

A minhoca, que não é tonta,logo se estica e se enrosca.

A terra enterra a minhocae ninguém viu a sua toca.

Lá de sua toca, toda torta,torce de rir a levada minhoca.

Elias José

A minhoca

A minhoca sai da tocae se estica e se enrosca.

O pescador quer pegara pobre minhoca.

A galinha quer comera saborosa minhoca.

O moleque quer espremerpra separar terra e minhoca.

A minhoca, que não é tonta,logo se estica e se enrosca.

A terra enterra a minhocae ninguém viu a sua toca.

Lá de sua toca, toda torta,torce de rir a levada minhoca.

Elias José

So

A PulgaToquinho

Page 7: Caderno de leitura 2010 poesias

Um, dois, três.

Quatro, cinco, seis.

Com mais um pulinho

Estou na perna do freguês.

Um, dois, três.

Quatro, cinco, seis.

Com mais uma mordidinha

Coitadinho do freguês.

Um, dois, três.

Quatro, cinco, seis.

Tô de barriguinha cheia,

Tchau, good bye, auf

wiedersehen.

A PulgaToquinho

Um, dois, três.

Quatro, cinco, seis.

Com mais um pulinho

Estou na perna do freguês.

Um, dois, três.

Quatro, cinco, seis.

Com mais uma mordidinha

Coitadinho do freguês.

Um, dois, três.

Quatro, cinco, seis.

Tô de barriguinha cheia,

Tchau, good bye, auf

wiedersehen.

A PulgaToquinho

Um, dois, três.

Quatro, cinco, seis.

Com mais um pulinho

Estou na perna do freguês.

Um, dois, três.

Quatro, cinco, seis.

Com mais uma mordidinha

Coitadinho do freguês.

Um, dois, três.

Quatro, cinco, seis.

Tô de barriguinha cheia,

Tchau, good bye, auf

wiedersehen.

Gato da China

Era uma vez um gato amarelo

Page 8: Caderno de leitura 2010 poesias

Que se chamava caramelo.Era legal e comia pau.Tinha 5 anosE morava numa casa feita de canos.Gostava de brincar com papelE adorava comer pastel.Vivia no céu com seu amigo Daniel.Brincava no computadorE de vez em quando sentia dor.Ficava no telhado olhando pro lado.Comia no prato,Vendo desenho de gato.Vivia mexendo no lixo,Claro, pois era um bicho!Tomava leite no copoE pra qualquer coisa dizia: “topo!”Era um gato estranho,Pois era fanho!

(Elias José)Gato da China

Era uma vez um gato amarelo

Que se chamava caramelo.Era legal e comia pau.Tinha 5 anosE morava numa casa feita de canos.Gostava de brincar com papelE adorava comer pastel.Vivia no céu com seu amigo Daniel.Brincava no computadorE de vez em quando sentia dor.Ficava no telhado olhando pro lado.Comia no prato,Vendo desenho de gato.Vivia mexendo no lixo,Claro, pois era um bicho!Tomava leite no copoE pra qualquer coisa dizia: “topo!”Era um gato estranho,Pois era fanho!

(Elias José)Gato da China

Era uma vez um gato amarelo

Que se chamava caramelo.Era legal e comia pau.Tinha 5 anosE morava numa casa feita de canos.Gostava de brincar com papelE adorava comer pastel.Vivia no céu com seu amigo Daniel.Brincava no computadorE de vez em quando sentia dor.Ficava no telhado olhando pro lado.Comia no prato,Vendo desenho de gato.Vivia mexendo no lixo,Claro, pois era um bicho!Tomava leite no copoE pra qualquer coisa dizia: “topo!”Era um gato estranho,Pois era fanho!

(Elias José)As meninas

Page 9: Caderno de leitura 2010 poesias

Arabela abria a janela

Carolina erguia a cortina

E Maria olhava e sorria: “Bom dia”

Arabela foi sempre a mais bela

Carolina, a mais sábia menina

E Maria apenas sorria: "Bom dia!”

Pensaremos em cada menina

que vivia naquela janela

uma que se chamava Arabela

outra que se chamou Carolina”

Mas nossa profunda saudade

É Maria, Maria, Maria

que dizia com voz de amizade:

"Bom dia!"

Cecília Meirelles

As meninas

Arabela abria a janela

Carolina erguia a cortina

E Maria olhava e sorria: “Bom dia”

Arabela foi sempre a mais bela

Carolina, a mais sábia menina

E Maria apenas sorria: "Bom dia!”

Pensaremos em cada menina

que vivia naquela janela

uma que se chamava Arabela

outra que se chamou Carolina”

Mas nossa profunda saudade

É Maria, Maria, Maria

que dizia com voz de amizade:

"Bom dia!"

Cecília Meirelles

As meninas

Arabela abria a janela

Carolina erguia a cortina

E Maria olhava e sorria: “Bom dia”

Arabela foi sempre a mais bela

Carolina, a mais sábia menina

E Maria apenas sorria: "Bom dia!”

Pensaremos em cada menina

que vivia naquela janela

uma que se chamava Arabela

outra que se chamou Carolina”

Mas nossa profunda saudade

É Maria, Maria, Maria

que dizia com voz de amizade:

"Bom dia!"

Cecília Meirelles

Page 10: Caderno de leitura 2010 poesias

BOLACHA DE ÁGUA E SALSandra Peres e Paulo Tatit

Gosto quando vou brincar na ruaGosto quando encontro o meu amigoGosto quando a mãe do meu amigoMe oferece uma bolacha de água e sal

Gosto de bolacha sem açúcarGosto de bolacha sem recheioGosto de bolacha sem perfumeGosto do que é normal

Uma bolacha de água e salÉ uma coisa naturalÉ barata e não faz malDe qualquer marca, é tudo igual

Quando a gente tá meio enjoadoQuando a gente está passando malQuando a gente fica aperreadoBolacha de água e sal

Quando a minha avó era criançaQuando a vida era sempre igualLá na roça acordavam cedoPra comer bolacha de água e sal

Quando meu avô era criançaVeio num navio de PortugalA viagem ficou na lembrançaSó comiam bolacha de água e sal

O meu gosto é radicalGosto do que é fundamentalFarinha, fermento, água e salSimplicidade no trivial

Se um dia você for lá em casaPra brincar comigo no quintalVamos combinar um piqueniquePra comer muita bolacha ...De água e sal

BOLACHA DE ÁGUA E SALSandra Peres e Paulo Tatit

Gosto quando vou brincar na ruaGosto quando encontro o meu amigoGosto quando a mãe do meu amigoMe oferece uma bolacha de água e sal

Gosto de bolacha sem açúcarGosto de bolacha sem recheioGosto de bolacha sem perfumeGosto do que é normal

Uma bolacha de água e salÉ uma coisa naturalÉ barata e não faz malDe qualquer marca, é tudo igual

Quando a gente tá meio enjoadoQuando a gente está passando malQuando a gente fica aperreadoBolacha de água e sal

Quando a minha avó era criançaQuando a vida era sempre igualLá na roça acordavam cedoPra comer bolacha de água e sal

Quando meu avô era criançaVeio num navio de PortugalA viagem ficou na lembrançaSó comiam bolacha de água e sal

O meu gosto é radicalGosto do que é fundamentalFarinha, fermento, água e salSimplicidade no trivial

Se um dia você for lá em casaPra brincar comigo no quintalVamos combinar um piqueniquePra comer muita bolacha ...De água e sal

BOLACHA DE ÁGUA E SALSandra Peres e Paulo Tatit

Gosto quando vou brincar na ruaGosto quando encontro o meu amigoGosto quando a mãe do meu amigoMe oferece uma bolacha de água e sal

Gosto de bolacha sem açúcarGosto de bolacha sem recheioGosto de bolacha sem perfumeGosto do que é normal

Uma bolacha de água e salÉ uma coisa naturalÉ barata e não faz malDe qualquer marca, é tudo igual

Quando a gente tá meio enjoadoQuando a gente está passando malQuando a gente fica aperreadoBolacha de água e sal

Quando a minha avó era criançaQuando a vida era sempre igualLá na roça acordavam cedoPra comer bolacha de água e sal

Quando meu avô era criançaVeio num navio de PortugalA viagem ficou na lembrançaSó comiam bolacha de água e sal

O meu gosto é radicalGosto do que é fundamentalFarinha, fermento, água e salSimplicidade no trivial

Se um dia você for lá em casaPra brincar comigo no quintalVamos combinar um piqueniquePra comer muita bolacha ...De água e sal

Page 11: Caderno de leitura 2010 poesias

Pelos meus direitos

Sou criança e tenho meus direitosEsse mundo tá que não tem jeitoÉ tanto carro... poluição...Área verde, animais em extinção.

O adulto que se acha inteligenteFaz do mundo um mundo tão doenteNós vamos reclamar...até gritar...Pois desse jeito não dá, não dá, não dá

Nós só pedimos (de coração)Um mundo novo (um mundo bom)Menos dinheiro (exploração)Mais amor (carinho e atenção)

Ô seu adulto, nossa esperançaÉ um mundo novo como herançaOnde se canta, onde se dançaMundo feliz... mundo criança!

Pelos meus direitos

Sou criança e tenho meus direitosEsse mundo tá que não tem jeitoÉ tanto carro... poluição...Área verde, animais em extinção.

O adulto que se acha inteligenteFaz do mundo um mundo tão doenteNós vamos reclamar...até gritar...Pois desse jeito não dá, não dá, não dá

Nós só pedimos (de coração)Um mundo novo (um mundo bom)Menos dinheiro (exploração)Mais amor (carinho e atenção)

Ô seu adulto, nossa esperançaÉ um mundo novo como herançaOnde se canta, onde se dançaMundo feliz... mundo criança!

Pelos meus direitos

Sou criança e tenho meus direitosEsse mundo tá que não tem jeitoÉ tanto carro... poluição...Área verde, animais em extinção.

O adulto que se acha inteligenteFaz do mundo um mundo tão doenteNós vamos reclamar...até gritar...Pois desse jeito não dá, não dá, não dá

Page 12: Caderno de leitura 2010 poesias

Nós só pedimos (de coração)Um mundo novo (um mundo bom)Menos dinheiro (exploração)Mais amor (carinho e atenção)

Ô seu adulto, nossa esperançaÉ um mundo novo como herançaOnde se canta, onde se dançaMundo feliz... mundo criança!

CAIXA MÁGICA DE SURPRESA.

Um livroÉ uma beleza,É caixa mágicaSó de surpresa.

Um livroParece mudo Mas nele a gente Descobre tudo

Um livroTem asas longas e leves Que, de repente,

Levam a gente Longe, longe.

um livro É parque de diversõesCheiao de sonhos coloridos,Cheio de doces sortidos,Cheio de luzes e balões.

Um livro É uma florestaCom folhas e flores E bichos e cores.É mesmo uma festa, Um baú de feiticeiro,Um navio pirata no mar,Um foguete perdido no ar,É amigo e companheiro.

CAIXA MÁGICA DE SURPRESA.

Um livroÉ uma beleza,É caixa mágicaSó de surpresa.

Um livroParece mudo Mas nele a gente Descobre tudo

Um livroTem asas longas e leves Que, de repente,

Levam a gente Longe, longe.

um livro É parque de diversõesCheiao de sonhos coloridos,Cheio de doces sortidos,Cheio de luzes e balões.

Um livro É uma florestaCom folhas e flores E bichos e cores.É mesmo uma festa, Um baú de feiticeiro,Um navio pirata no mar,Um foguete perdido no ar,É amigo e companheiro.

CAIXA MÁGICA DE SURPRESA.

Um livroÉ uma beleza,É caixa mágicaSó de surpresa.

Um livroParece mudo Mas nele a gente Descobre tudo

Um livroTem asas longas e leves Que, de repente,Levam a gente

Page 13: Caderno de leitura 2010 poesias

Longe, longe.

um livro É parque de diversõesCheiao de sonhos coloridos,Cheio de doces sortidos,Cheio de luzes e balões.

Um livro É uma florestaCom folhas e flores E bichos e cores.É mesmo uma festa, Um baú de feiticeiro,Um navio pirata no mar,Um foguete perdido no ar,É amigo e companheiro.

TUDO É VIDA

Quando a gente vê o marQuer ser peixe pra nadarQuando a gente vê o céuQuer ser ave pra voar

Quando a gente vê uma florSonha que é beija-florTudo é lindo, tudo é vidaSomos todos parentes.

Pipoca é milho, trigo é pãoCada bichinho é nosso irmãoTem sempre um jeito de olharQue parece com a gente

No mundo é tudo forma e cor

E a vida só nasce do amorPor dentro da gente há uma cançãoNo coração.

Cuide bem da naturezaEla é parte de vocêCuide bem da naturezaQue ela cuida de você

TUDO É VIDA

Quando a gente vê o marQuer ser peixe pra nadarQuando a gente vê o céuQuer ser ave pra voar

Quando a gente vê uma florSonha que é beija-florTudo é lindo, tudo é vidaSomos todos parentes.

Pipoca é milho, trigo é pãoCada bichinho é nosso irmãoTem sempre um jeito de olhar

Que parece com a genteNo mundo é tudo forma e cor

E a vida só nasce do amorPor dentro da gente há uma cançãoNo coração.

Cuide bem da naturezaEla é parte de vocêCuide bem da naturezaQue ela cuida de você

TUDO É VIDA

Quando a gente vê o marQuer ser peixe pra nadarQuando a gente vê o céuQuer ser ave pra voar

Quando a gente vê uma florSonha que é beija-florTudo é lindo, tudo é vidaSomos todos parentes.

Pipoca é milho, trigo é pãoCada bichinho é nosso irmão

Page 14: Caderno de leitura 2010 poesias

Tem sempre um jeito de olharQue parece com a genteNo mundo é tudo forma e cor

E a vida só nasce do amorPor dentro da gente há uma cançãoNo coração.

Cuide bem da naturezaEla é parte de vocêCuide bem da naturezaQue ela cuida de você

PRETA DAS NEVES

Minha gente, vou dizer:Encontrei lá na florestaUma linda preta das nevesBrincando e fazendo festa

Tocava com seus anõesViolão, atabaque e cavaquinho...Rodava feito piãoDe farra com os passarinhos

A preta das neves

Sabia cantar,Tocar berimbau,Jogar capoeiraCoisa e tal.

A preta das nevesLinda, cheirosaE toda na moda.

Cabelo rastafariSandália no péVestido branco de renda

Acredite se quiser,Ela tem orgulho de serO que é ....Uma negra com samba no pé!!!

PRETA DAS NEVES

Minha gente, vou dizer:Encontrei lá na florestaUma linda preta das nevesBrincando e fazendo festa

Tocava com seus anõesViolão, atabaque e cavaquinho...Rodava feito piãoDe farra com os passarinhos

A preta das neves

Sabia cantar,Tocar berimbau,Jogar capoeiraCoisa e tal.

A preta das nevesLinda, cheirosaE toda na moda.

Cabelo rastafariSandália no péVestido branco de renda

Acredite se quiser,Ela tem orgulho de serO que é ....Uma negra com samba no pé!!!

PRETA DAS NEVES

Minha gente, vou dizer:Encontrei lá na florestaUma linda preta das nevesBrincando e fazendo festa

Tocava com seus anõesViolão, atabaque e cavaquinho...Rodava feito piãoDe farra com os passarinhos

A preta das neves

Page 15: Caderno de leitura 2010 poesias

Sabia cantar,Tocar berimbau,Jogar capoeiraCoisa e tal.

A preta das nevesLinda, cheirosaE toda na moda.

Cabelo rastafariSandália no péVestido branco de renda

Acredite se quiser,Ela tem orgulho de serO que é ....Uma negra com samba no pé!!!

Planeta Terra

No meu planeta Terra, meu planeta Terra

No meu planeta Terra, meu planeta Terra

Abram os olhos, veja quanta indiferença

Nosso planeta sofre com a inconseqüência

Precisamos mudar desse jeito não dá

Eu quero respirar

No meu planeta Terra, meu planeta Terra

No meu planeta Terra, meu planeta Terra

Eu quero crescer e poder ver a luz do céu

Não quero ver florestas e rios

Refletidos num papel

Eu quero acordar e ver ainda os passarinhos

Cantando tão lindo numa natureza

Que sofre sorrindo...

No meu planeta Terra, meu planeta Terra

No meu Planeta Terra, meu planeta Terra

Eu quero crescer e poder ver a luz do céu

Planeta Terra

No meu planeta Terra, meu planeta Terra

No meu planeta Terra, meu planeta Terra

Abram os olhos, veja quanta indiferença

Nosso planeta sofre com a inconseqüência

Precisamos mudar desse jeito não dá

Eu quero respirar

No meu planeta Terra, meu planeta Terra

No meu planeta Terra, meu planeta Terra

Eu quero crescer e poder ver a luz do céu

Não quero ver florestas e rios

Refletidos num papel

Eu quero acordar e ver ainda os passarinhos

Cantando tão lindo numa natureza

Que sofre sorrindo...

No meu planeta Terra, meu planeta Terra

No meu Planeta Terra, meu planeta Terra

Eu quero crescer e poder ver a luz do céu

Planeta Terra

No meu planeta Terra, meu planeta Terra

No meu planeta Terra, meu planeta Terra

Abram os olhos, veja quanta indiferença

Nosso planeta sofre com a inconseqüência

Precisamos mudar desse jeito não dá

Eu quero respirar

Page 16: Caderno de leitura 2010 poesias

No meu planeta Terra, meu planeta Terra

No meu planeta Terra, meu planeta Terra

Eu quero crescer e poder ver a luz do céu

Não quero ver florestas e rios

Refletidos num papel

Eu quero acordar e ver ainda os passarinhos

Cantando tão lindo numa natureza

Que sofre sorrindo...

No meu planeta Terra, meu planeta Terra

No meu Planeta Terra, meu planeta Terra

Eu quero crescer e poder ver a luz do céu

Planeta TerraEu vivo no planeta terra

Você vive no planeta terra

Nós vivemos no planeta terra

Eu vivo no planeta terra

Você vive no planeta terra

Nós vivemos no planeta terra

Planeta Terra

Eu vivo no planeta terra

Você vive no planeta terra

Nós vivemos no planeta terra

Eu vivo no planeta terra

Você vive no planeta terra

Nós vivemos no planeta terra

Turma da Mônica

Planeta TerraEu vivo no planeta terra

Você vive no planeta terra

Nós vivemos no planeta terra

Eu vivo no planeta terra

Você vive no planeta terra

Nós vivemos no planeta terra

Planeta Terra

Eu vivo no planeta terra

Você vive no planeta terra

Nós vivemos no planeta terra

Eu vivo no planeta terra

Você vive no planeta terra

Nós vivemos no planeta terra

Turma da Mônica

Planeta TerraEu vivo no planeta terra

Você vive no planeta terra

Nós vivemos no planeta terra

Eu vivo no planeta terra

Você vive no planeta terra

Nós vivemos no planeta terra

Planeta Terra

Page 17: Caderno de leitura 2010 poesias

Eu vivo no planeta terra

Você vive no planeta terra

Nós vivemos no planeta terra

Eu vivo no planeta terra

Você vive no planeta terra

Nós vivemos no planeta terra

Turma da Mônica

Planeta AzulA vida e a natureza sempre à mercê da poluiçãose invertem as estações do anofaz calor no inverno e frio no verãoos peixes morrendo nos riosestão se extinguindo espécies animaise tudo que se planta, colheo tempo retribui o mal que a gente faz

Onde a chuva caía quase todo diajá não chove nadao sol abrasador rachando o leito dos

rios secossem um pingo d'água.quanto ao futuro inseguroserá assim de Norte a Sula Terra nua semelhante à Lua

O que será desse planeta azul?O que será desse planeta azul?

o rio que desse as encostas já quase sem vidaparece que chora um triste lamento das águasao ver devastada , a fauna e a floraé tempo de pensar no verderegar a semente que ainda não nasceudeixar em paz a Amazônia, preservar a vidaestar de bem com Deus.

Chitãozinho e Xororó

Planeta AzulA vida e a natureza sempre à mercê da poluiçãose invertem as estações do anofaz calor no inverno e frio no verãoos peixes morrendo nos riosestão se extinguindo espécies animaise tudo que se planta, colheo tempo retribui o mal que a gente faz

Onde a chuva caía quase todo diajá não chove nadao sol abrasador rachando o leito dos rios secossem um pingo d'água.quanto ao futuro inseguroserá assim de Norte a Sula Terra nua semelhante à Lua

O que será desse planeta azul?O que será desse planeta azul?

o rio que desse as encostas já quase sem vidaparece que chora um triste lamento das águasao ver devastada , a fauna e a floraé tempo de pensar no verderegar a semente que ainda não nasceudeixar em paz a Amazônia, preservar a vidaestar de bem com Deus.

Chitãozinho e Xororó

Planeta AzulA vida e a natureza sempre à mercê da poluiçãose invertem as estações do anofaz calor no inverno e frio no verãoos peixes morrendo nos riosestão se extinguindo espécies animaise tudo que se planta, colhe

Page 18: Caderno de leitura 2010 poesias

o tempo retribui o mal que a gente faz

Onde a chuva caía quase todo diajá não chove nadao sol abrasador rachando o leito dos rios secossem um pingo d'água.quanto ao futuro inseguroserá assim de Norte a Sula Terra nua semelhante à Lua

O que será desse planeta azul?O que será desse planeta azul?

o rio que desse as encostas já quase sem vidaparece que chora um triste lamento das águasao ver devastada , a fauna e a floraé tempo de pensar no verderegar a semente que ainda não nasceudeixar em paz a Amazônia, preservar a vidaestar de bem com Deus.

Chitãozinho e Xororó

O TEMPO

O tempo passa/ E o tic, tac do

relógio

Marcando o tempo/ Tic, tac sem

parar

Passando o tempo/ Passa tudo,

passa já

É hora de estudar/ É hora de

trabalhar

60 segundos? / Tem um minuto

60 minutos? / Tem uma hora

24 horas? / Tem um dia

E 7 dias? / Tem uma semana

30 dias ? / Tem um mês

12 meses? / Tem um ano

100 anos? / Tem um século

E 1.000 anos? / Tem um milênio

João Collares

O TEMPO

O tempo passa/ E o tic, tac do

relógio

Marcando o tempo/ Tic, tac sem

parar

Passando o tempo/ Passa tudo,

passa já

É hora de estudar/ É hora de

trabalhar

60 segundos? / Tem um minuto

60 minutos? / Tem uma hora

24 horas? / Tem um dia

E 7 dias? / Tem uma semana

30 dias ? / Tem um mês

12 meses? / Tem um ano

100 anos? / Tem um século

E 1.000 anos? / Tem um milênio

João Collares

Page 19: Caderno de leitura 2010 poesias

O TEMPO

O tempo passa/ E o tic, tac do

relógio

Marcando o tempo/ Tic, tac sem

parar

Passando o tempo/ Passa tudo,

passa já

É hora de estudar/ É hora de

trabalhar

60 segundos? / Tem um minuto

60 minutos? / Tem uma hora

24 horas? / Tem um dia

E 7 dias? / Tem uma semana

30 dias ? / Tem um mês

12 meses? / Tem um ano

100 anos? / Tem um século

E 1.000 anos? / Tem um milênio

João Collares

O Piolho

Eu tenho os pés na sua cabeçaEu quero que você não me esqueçaNunca mais (refrão)

O aurélio diz que sou um inseto sugadorMais sinto muito amorPor cabelo de anjoSeja ele qual forCabelo loirinho, encaracoladinhoMas também pode ser muito lisinho...Moreno comprido escorridoE também pode ser, muito curto e crespinho,Pode ruivo, castanho, bem duro,Qualquer tipo de cabelo me satisfaz(refrão)Sou muito insistente,Sou conquistador.Pois fico resistente aos venenos com que, você me viciou...Shampu, sabonete, vinagre, perfume, creme, neocid, tudo eu acho normal.Pela homeopatia tenho até simpatiaPorque ela é muito mais naturalSó tem duas coisas que vão me matandoÉ passar pente fino e mão me catando(refrão)Quando eu dou criançaO meu nome é lêndia

Mais a minha infânciaDura pouco demais...Logo, logo eu cresço,Pra infernizar tudo,E faço minha casaNo teu coro cabeludo.Não escolho cabeça nem classe social,Pra mim rico ou podre,É tudo igual!

(Bia Decran)

O Piolho

Eu tenho os pés na sua cabeçaEu quero que você não me esqueçaNunca mais (refrão)

O aurélio diz que sou um inseto sugadorMais sinto muito amorPor cabelo de anjoSeja ele qual forCabelo loirinho, encaracoladinhoMas também pode ser muito lisinho...Moreno comprido escorridoE também pode ser, muito curto e crespinho,Pode ruivo, castanho, bem duro,Qualquer tipo de cabelo me satisfaz(refrão)Sou muito insistente,Sou conquistador.Pois fico resistente aos venenos com que, você me viciou...Shampu, sabonete, vinagre, perfume, creme, neocid, tudo eu acho normal.Pela homeopatia tenho até simpatiaPorque ela é muito mais naturalSó tem duas coisas que vão me matandoÉ passar pente fino e mão me catando(refrão)Quando eu dou criançaO meu nome é lêndiaMais a minha infância

Page 20: Caderno de leitura 2010 poesias

Dura pouco demais...Logo, logo eu cresço,Pra infernizar tudo,E faço minha casaNo teu coro cabeludo.Não escolho cabeça nem classe social,Pra mim rico ou podre,É tudo igual!

(Bia Decran)

O Piolho

Eu tenho os pés na sua cabeçaEu quero que você não me esqueçaNunca mais (refrão)

O aurélio diz que sou um inseto sugadorMais sinto muito amorPor cabelo de anjoSeja ele qual forCabelo loirinho, encaracoladinhoMas também pode ser muito lisinho...Moreno comprido escorridoE também pode ser, muito curto e crespinho,Pode ruivo, castanho, bem duro,Qualquer tipo de cabelo me satisfaz(refrão)Sou muito insistente,Sou conquistador.Pois fico resistente aos venenos com que, você me viciou...Shampu, sabonete, vinagre, perfume, creme, neocid, tudo eu acho normal.Pela homeopatia tenho até simpatiaPorque ela é muito mais naturalSó tem duas coisas que vão me matandoÉ passar pente fino e mão me catando(refrão)Quando eu dou criançaO meu nome é lêndiaMais a minha infânciaDura pouco demais...

Logo, logo eu cresço,Pra infernizar tudo,E faço minha casaNo teu coro cabeludo.Não escolho cabeça nem classe social,Pra mim rico ou podre,É tudo igual!

(Bia Decran)

Lange

Lange

Nge valadares

Solange valadares

Solange valadares

Page 21: Caderno de leitura 2010 poesias
Page 22: Caderno de leitura 2010 poesias

A bandaChico Buarque/1966

Estava à toa na vidaO meu amor me chamouPra ver a banda passarCantando coisas de amor

A minha gente sofridaDespediu-se da dorPra ver a banda passarCantando coisas de amor

O homem sério que contava dinheiro parouO faroleiro que contava vantagem parouA namorada que contava as estrelas parouPara ver, ouvir e dar passagem

A moça triste que vivia calada sorriuA rosa triste que vivia fechada se abriuE a meninada toda se assanhouPra ver a banda passarCantando coisas de amor

O velho fraco se esqueceu do cansaço e pensouQue ainda era moço pra sair no terraço e dançouA moça feia debruçou na janelaPensando que a banda tocava pra ela

A marcha alegre se espalhou na avenida e insistiuA lua cheia que vivia escondida surgiuMinha cidade toda se enfeitou Pra ver a banda passar cantando coisas de amor

Mas para meu desencantoO que era doce acabouTudo tomou seu lugarDepois que a banda passou

E cada qual no seu cantoEm cada canto uma dorDepois da banda passarCantando coisas de amor

A bandaChico Buarque/1966

Estava à toa na vidaO meu amor me chamouPra ver a banda passarCantando coisas de amor

A minha gente sofridaDespediu-se da dorPra ver a banda passarCantando coisas de amor

O homem sério que contava dinheiro parouO faroleiro que contava vantagem parouA namorada que contava as estrelas parouPara ver, ouvir e dar passagem

A moça triste que vivia calada sorriuA rosa triste que vivia fechada se abriuE a meninada toda se assanhouPra ver a banda passarCantando coisas de amor

O velho fraco se esqueceu do cansaço e pensouQue ainda era moço pra sair no terraço e dançouA moça feia debruçou na janelaPensando que a banda tocava pra ela

A marcha alegre se espalhou na avenida e insistiuA lua cheia que vivia escondida surgiuMinha cidade toda se enfeitou Pra ver a banda passar cantando coisas de amor

Mas para meu desencantoO que era doce acabouTudo tomou seu lugarDepois que a banda passou

E cada qual no seu cantoEm cada canto uma dorDepois da banda passarCantando coisas de amor

Page 23: Caderno de leitura 2010 poesias

Bê-a-báQuando a gente cresce um poucoÉ coisa de louco o que fazem com a genteTem hora pra levantarHora pra se deitarPra visitar parenteQuando se aprende a falarSe começa a estudarIsso não acaba nuncaE só vai saber ler, só vai saber escrever quem aprender o bê-a-báE além do abecedárioUm grande dicionário vamos todos precisar

Com "A" escrevo amorCom "B", bola de corCom "C" eu tenho corpo, cara e coraçãoCom "D", ao meu dispor, escrevo dado e dor

Com "E" eu sinto emoçãoCom "F" falo florCom "G" eu grito golE com "H" de haver eu posso harmonizarCom "I" desejo irCom "J" volto jáCom "L eu tenho luarCom "M" escrevo mão, mamãe, manjericãoCom "N" digo não e o verbo nascerCom "O" eu posso olharCom "P", papai e páCom "Q" eu quero quererCom "R" posso rirCom "S", sapotiCom "T", tamanduáCom "U", UrubupungáCom "V" juro que viCom "X" faço xixiNo fim o "Z" da zebra

Toquinho,

Be-a-báQuando a gente cresce um poucoÉ coisa de louco o que fazem com a genteTem hora pra levantarHora pra se deitarPra visitar parenteQuando se aprende a falarSe começa a estudarIsso não acaba nuncaE só vai saber ler, só vai saber escrever quem aprender o bê-a-báE além do abecedárioUm grande dicionário vamos todos precisar

Com "A" escrevo amorCom "B", bola de corCom "C" eu tenho corpo, cara e coraçãoCom "D", ao meu dispor, escrevo dado e dor

Com "E" eu sinto emoçãoCom "F" falo florCom "G" eu grito golE com "H" de haver eu posso harmonizarCom "I" desejo irCom "J" volto jáCom "L eu tenho luarCom "M" escrevo mão, mamãe, manjericãoCom "N" digo não e o verbo nascerCom "O" eu posso olharCom "P", papai e páCom "Q" eu quero quererCom "R" posso rirCom "S", sapotiCom "T", tamanduáCom "U", UrubupungáCom "V" juro que viCom "X" faço xixiNo fim o "Z" da zebra

Toquinho,

Page 24: Caderno de leitura 2010 poesias

A bandaChico Buarque/1966

Estava à toa na vidaO meu amor me chamouPra ver a banda passarCantando coisas de amor

A minha gente sofridaDespediu-se da dorPra ver a banda passarCantando coisas de amor

O homem sério que contava dinheiro parouO faroleiro que contava vantagem parouA namorada que contava as estrelas parouPara ver, ouvir e dar passagem

A moça triste que vivia calada sorriuA rosa triste que vivia fechada se abriuE a meninada toda se assanhouPra ver a banda passarCantando coisas de amor

O velho fraco se esqueceu do cansaço e pensouQue ainda era moço pra sair no terraço e dançouA moça feia debruçou na janela

Pensando que a banda tocava pra ela

A marcha alegre se espalhou na avenida e insistiuA lua cheia que vivia escondida surgiuMinha cidade toda se enfeitou Pra ver a banda passar cantando coisas de amor

Mas para meu desencantoO que era doce acabouTudo tomou seu lugarDepois que a banda passou

E cada qual no seu cantoEm cada canto uma dorDepois da banda passarCantando coisas de amor

A bandaChico Buarque/1966

Estava à toa na vidaO meu amor me chamouPra ver a banda passarCantando coisas de amor

A minha gente sofridaDespediu-se da dorPra ver a banda passarCantando coisas de amor

O homem sério que contava dinheiro parouO faroleiro que contava vantagem parouA namorada que contava as estrelas parouPara ver, ouvir e dar passagem

A moça triste que vivia calada sorriuA rosa triste que vivia fechada se abriuE a meninada toda se assanhouPra ver a banda passarCantando coisas de amor

O velho fraco se esqueceu do cansaço e pensouQue ainda era moço pra sair no terraço e dançouA moça feia debruçou na janela

Pensando que a banda tocava pra ela

A marcha alegre se espalhou na avenida e insistiuA lua cheia que vivia escondida surgiuMinha cidade toda se enfeitou Pra ver a banda passar cantando coisas de amor

Mas para meu desencantoO que era doce acabouTudo tomou seu lugarDepois que a banda passou

E cada qual no seu cantoEm cada canto uma dorDepois da banda passarCantando coisas de amor

Page 25: Caderno de leitura 2010 poesias

CANOA

Alto mar uma canoasozinha navega.Alto mar uma canoasem remo nem vela.

Alto mar uma canoacom toda coragem.Alto mar uma canoana primeira viagem.

Alto mar uma canoaprocurando estrela.Alto mar uma canoanão sabe o que a espera.

(Henriqueta Lisboa)

CANOA

Alto mar uma canoasozinha navega.Alto mar uma canoasem remo nem vela.

Alto mar uma canoacom toda coragem.Alto mar uma canoa

na primeira viagem.

Alto mar uma canoaprocurando estrela.Alto mar uma canoanão sabe o que a espera.

(Henriqueta Lisboa)

CANOA

Alto mar uma canoasozinha navega.

Alto mar uma canoasem remo nem vela.

Alto mar uma canoacom toda coragem.Alto mar uma canoana primeira viagem.

Alto mar uma canoaprocurando estrela.Alto mar uma canoanão sabe o que a espera.

(Henriqueta Lisboa)

Page 26: Caderno de leitura 2010 poesias

CANOA

Alto mar uma canoasozinha navega.Alto mar uma canoasem remo nem vela.

Alto mar uma canoacom toda coragem.Alto mar uma canoana primeira viagem.

Alto mar uma canoaprocurando estrela.

Alto mar uma canoanão sabe o que a espera.

(Henriqueta Lisboa)

Cemitério

Aqui jaz um leãochamado Augusto.Deu um urro tão forte,mas um urro tão forte,que morreu de susto.

Aqui jaz uma pulgachamada Cida.Desgostosa da vida,tomou inseticida:

Era uma pulga suiCida.

Aqui jaz um morcego

que morreu de amorpor outro morcego.Desse amor arrenego:amor cego, o de morcego!

Neste túmulo vaziojaz um bicho sem nome.Bicho mais impróprio!tinha tanta fome,que comeu-se a si próprio.

José Paulo Paes Cemitério

Aqui jaz um leãochamado Augusto.Deu um urro tão forte,mas um urro tão forte,que morreu de susto.

Aqui jaz uma pulgachamada Cida.Desgostosa da vida,tomou inseticida:Era uma pulga suiCida.

Aqui jaz um morcego

que morreu de amorpor outro morcego.Desse amor arrenego:amor cego, o de morcego!

Neste túmulo vaziojaz um bicho sem nome.Bicho mais impróprio!tinha tanta fome,que comeu-se a si próprio.

José Paulo Paes

Cemitério

Aqui jaz um leãochamado Augusto.

Page 27: Caderno de leitura 2010 poesias

Deu um urro tão forte,mas um urro tão forte,que morreu de susto.

Aqui jaz uma pulgachamada Cida.Desgostosa da vida,tomou inseticida:Era uma pulga suiCida.

Aqui jaz um morcego

que morreu de amorpor outro morcego.Desse amor arrenego:amor cego, o de morcego!

Neste túmulo vaziojaz um bicho sem nome.Bicho mais impróprio!tinha tanta fome,que comeu-se a si próprio.

José Paulo Paes

Cemitério

Aqui jaz um leãochamado Augusto.Deu um urro tão forte,mas um urro tão forte,que morreu de susto.

Aqui jaz uma pulgachamada Cida.Desgostosa da vida,tomou inseticida:Era uma pulga suiCida.

Aqui jaz um morcego

que morreu de amorpor outro morcego.Desse amor arrenego:amor cego, o de morcego!

Neste túmulo vazio

jaz um bicho sem nome.Bicho mais impróprio!tinha tanta fome,que comeu-se a si próprio.

José Paulo Paes

Page 28: Caderno de leitura 2010 poesias

O CADERNO

Sou eu que vou seguir

você 

do primeiro rabisco

até o bê-a-bá

em todos os desenhos

coloridos vou estar

a casa, a montanha, duas

nuvens no céu

e um sol a sorrir no papel

Sou eu que vou ser seu

colega,

seus problemas ajudar a

resolver

te acompanhar nas provas

bimestrais, você vai ver

Serei de você confidente

fiel, 

se seu pranto molhar meu

papel.

Sou eu que vou ser seu

amigo,

Vou lhe dar abrigo, se

você quiser

Quando surgirem seus

primeiros raios de mulher

A vida se abrirá num feroz

carrossel

E você vai rasgar meu

papel.

O que está escrito em mim

comigo

Ficará guardado, se lhe dá

prazer

A vida segue sempre, o

que se há de fazer

Só peço a você um favor,

se puder

Não me esqueça num

canto qualquer.

O CADERNO

Sou eu que vou seguir

você 

do primeiro rabisco

até o bê-a-bá

em todos os desenhos

coloridos vou estar

a casa, a montanha, duas

nuvens no céu

e um sol a sorrir no papel

Sou eu que vou ser seu

colega,

seus problemas ajudar a

resolver

te acompanhar nas provas

bimestrais, você vai ver

Serei de você confidente

fiel, 

se seu pranto molhar meu

papel.

Sou eu que vou ser seu

amigo,

Vou lhe dar abrigo, se

você quiser

Quando surgirem seus

primeiros raios de mulher

A vida se abrirá num feroz

carrossel

E você vai rasgar meu

papel.

O que está escrito em mim

comigo

Ficará guardado, se lhe dá

prazer

A vida segue sempre, o

que se há de fazer

Só peço a você um favor,

se puder

Não me esqueça num

canto qualquer.

TOQUINHO TOQUINHO

Page 29: Caderno de leitura 2010 poesias

DIREITOS E DEVERES

        CriançasIguais são seus deveres e direitosCriançasViver sem preconceito é bem melhorCriançasA infância não demora, logo, logo vai passarVamos todos juntos brincarMeninos e meninasNão olhem religião, nem raçaChamem quem não tem mamãeQue o papai tá lá no céuE os que dormem lá na praça

Meninos e meninas

Não olhem religião nem corChamem os filhos do bombeiroOs dois gêmeos do padeiroE a filhinha do doutor

Meninos e meninasO futuro ninguém adivinhaChamem quem não tem ninguémPois criança é tambémO menino trombadinha

Meninos e meninasNão olhem cor nem religiãoBons amigos valem ouroAmizade é um tesouroGuardado no coração

DIREITOS E DEVERES

        CriançasIguais são seus deveres e direitosCriançasViver sem preconceito é bem melhorCriançasA infância não demora, logo, logo vai passarVamos todos juntos brincarMeninos e meninasNão olhem religião, nem raçaChamem quem não tem mamãeQue o papai tá lá no céuE os que dormem lá na praça

Meninos e meninas

Não olhem religião nem corChamem os filhos do bombeiroOs dois gêmeos do padeiroE a filhinha do doutor

Meninos e meninasO futuro ninguém adivinhaChamem quem não tem ninguémPois criança é tambémO menino trombadinha

Meninos e meninasNão olhem cor nem religiãoBons amigos valem ouroAmizade é um tesouroGuardado no coração

Page 30: Caderno de leitura 2010 poesias

Errar é humano

Não, não é vergonha, não

Você não ser o melhor da

escola

O bom de skate 

O bom de bola

Ou de natação

Não, não é vergonha, não

Aprender a andar de

bicicleta

Se escorando em outra

mão

Não, não é vergonha,

não 

Você não saber a

tabuada

Pegar uma onda

Contar piada

Rodar pião

Não, não é vergonha,

não 

Precisar de alguém que

ajude

A fazer sua lição

A vida irá, você vai ver

Aos poucos te ensinando

Que o certo é você

aprender

Errando, errando,

errando, errando

Não, não é vergonha,

não 

Você ser da turma o mais

gordinho

Ter pernas tortas 

Ser baixinho

Ou grandalhão

Não, não é vergonha,

não 

Todos sempre têm algum

defeito

Não existe a perfeição

Errar é humano

Não, não é vergonha, não

Você não ser o melhor da

escola

O bom de skate 

O bom de bola

Ou de natação

Não, não é vergonha, não

Aprender a andar de

bicicleta

Se escorando em outra

mão

Não, não é vergonha,

não 

Você não saber a

tabuada

Pegar uma onda

Contar piada

Rodar pião

Não, não é vergonha,

não 

Precisar de alguém que

ajude

A fazer sua lição

A vida irá, você vai ver

Aos poucos te ensinando

Que o certo é você

aprender

Errando, errando,

errando, errando

Não, não é vergonha,

não 

Você ser da turma o mais

gordinho

Ter pernas tortas 

Ser baixinho

Ou grandalhão

Não, não é vergonha,

não 

Todos sempre têm algum

Toquinho

Page 31: Caderno de leitura 2010 poesias

defeito

Não existe a perfeição

O meu amigo livroaldome ensina mil aventurasme leva em belas viagensem terras de formosura  Sou cavaleiro  e sou heróisou náufrago numa ilhasou caçador que constróipara os monstros armadilhas Sou menina, sou princesa,

sou bruxa ou fada também,converso com bonecas e mesasviajo nos trilhos do trem Nas páginas de meu amigo,mil mundos já fui visitar,já enfrentei mil e um perigos,sem sair do mesmo lugar. 

O meu amigo livroaldome ensina mil aventurasme leva em belas viagensem terras de formosura  Sou cavaleiro  e sou heróisou náufrago numa ilha

sou caçador que constróipara os monstros armadilhas Sou menina, sou princesa,sou bruxa ou fada também,converso com bonecas e mesasviajo nos trilhos do trem Nas páginas de meu amigo,mil mundos já fui visitar,já enfrentei mil e um perigos,sem sair do mesmo lugar. 

O meu amigo livroaldome ensina mil aventuras

me leva em belas viagensem terras de formosura  Sou cavaleiro  e sou heróisou náufrago numa ilhasou caçador que constróipara os monstros armadilhas Sou menina, sou princesa,sou bruxa ou fada também,converso com bonecas e mesasviajo nos trilhos do trem Nas páginas de meu amigo,mil mundos já fui visitar,já enfrentei mil e um perigos,sem sair do mesmo lugar. 

Toquinho

Page 32: Caderno de leitura 2010 poesias

O meu amigo livroaldome ensina mil aventurasme leva em belas viagensem terras de formosura  Sou cavaleiro  e sou heróisou náufrago numa ilhasou caçador que constróipara os monstros armadilhas Sou menina, sou princesa,sou bruxa ou fada também,converso com bonecas e mesasviajo nos trilhos do trem Nas páginas de meu amigo,mil mundos já fui visitar,já enfrentei mil e um perigos,

sem sair do mesmo lugar. 

PLANETA TERRA( João collares)

Terra! Planeta Terra!Planeta Terra!/ É o nosso planeta azul!

Gira Terra, gira mundoNoite e dia sem pararGira em torno de si mesmaCom o sol a clarear

Gira Terra, gira mundoFaz o dia amanhecerE o sol fica brilhandoCom o calor pra aquecer

Gira em torno de si mesmaCom o sol centralizadoRotação é o movimentoIluminando só de um lado

Para dar a volta inteiraVinte e quatro horas leva De um lado é dia claroE do outro é noite e treva

Gira em torno do astro solE o movimento é translaçãoLeva sempre um ano inteiroNesse mundo de amplidão

Nossa Terra ´e redonda E nos pólos achatadaDilatada no Equador A nossa Terra é abençoada!

PLANETA TERRA( João collares)

Terra! Planeta Terra!Planeta Terra!/ É o nosso planeta azul!

Gira Terra, gira mundoNoite e dia sem pararGira em torno de si mesmaCom o sol a clarear

Gira Terra, gira mundoFaz o dia amanhecerE o sol fica brilhandoCom o calor pra aquecer

Gira em torno de si mesmaCom o sol centralizadoRotação é o movimentoIluminando só de um lado

Para dar a volta inteiraVinte e quatro horas leva De um lado é dia claroE do outro é noite e treva

Gira em torno do astro solE o movimento é translaçãoLeva sempre um ano inteiroNesse mundo de amplidão

Nossa Terra ´e redonda E nos pólos achatadaDilatada no Equador A nossa Terra é abençoada!

PLANETA TERRA( João collares)

Terra! Planeta Terra!Planeta Terra!/ É o nosso planeta azul!

Gira Terra, gira mundoNoite e dia sem pararGira em torno de si mesmaCom o sol a clarear

Gira Terra, gira mundoFaz o dia amanhecerE o sol fica brilhandoCom o calor pra aquecer

Gira em torno de si mesmaCom o sol centralizadoRotação é o movimentoIluminando só de um lado

Para dar a volta inteiraVinte e quatro horas leva De um lado é dia claroE do outro é noite e treva

Gira em torno do astro solE o movimento é translaçãoLeva sempre um ano inteiroNesse mundo de amplidão

Page 33: Caderno de leitura 2010 poesias

Nossa Terra ´e redonda E nos pólos achatadaDilatada no Equador A nossa Terra é abençoada!

PLANETA TERRA( João collares)

Terra! Planeta Terra!Planeta Terra!/ É o nosso planeta azul!

Gira Terra, gira mundoNoite e dia sem pararGira em torno de si mesmaCom o sol a clarear

Gira Terra, gira mundoFaz o dia amanhecerE o sol fica brilhandoCom o calor pra aquecer

Gira em torno de si mesmaCom o sol centralizadoRotação é o movimentoIluminando só de um lado

Para dar a volta inteiraVinte e quatro horas leva De um lado é dia claroE do outro é noite e treva

Gira em torno do astro solE o movimento é translaçãoLeva sempre um ano inteiro

Nesse mundo de amplidão

Nossa Terra ´e redonda E nos pólos achatadaDilatada no Equador A nossa Terra é abençoada!

Planeta Terra

Tem um lugarPra gente viverPra gente morarMas tem que cuidar dele

Um paraísoLindo demaisTão cheio de pazMas tem que cuidar dele

Não é possívelA gente crescerTendo que aturarPoluição e guerra

Esse é o lugarDa gente morarEle é o nosso larNosso planeta Terra

Vamos dizer pra ele

How do you do?Comment allez-vousYo quiero decirTi voglio tanto beneMerci beaucoupI love you tooYo quiero decirAnche io ti voguo bene

Não é incrívelO homem brigarPra poder rezarPro mesmo Deus da gente

Só porque ele fala outra línguaÉ de outro lugarTem nome diferenteVamos dizer pra todos

(Xuxa)

Planeta Terra

Tem um lugarPra gente viverPra gente morarMas tem que cuidar dele

Um paraísoLindo demaisTão cheio de pazMas tem que cuidar dele

Não é possívelA gente crescerTendo que aturarPoluição e guerra

Esse é o lugarDa gente morarEle é o nosso larNosso planeta Terra

Vamos dizer pra ele

How do you do?Comment allez-vousYo quiero decirTi voglio tanto beneMerci beaucoupI love you tooYo quiero decirAnche io ti voguo bene

Não é incrívelO homem brigarPra poder rezarPro mesmo Deus da gente

Só porque ele fala outra línguaÉ de outro lugarTem nome diferenteVamos dizer pra todos

(Xuxa)

Planeta Terra

Tem um lugarPra gente viverPra gente morarMas tem que cuidar dele

Um paraísoLindo demaisTão cheio de pazMas tem que cuidar dele

Não é possívelA gente crescerTendo que aturarPoluição e guerra

Esse é o lugarDa gente morarEle é o nosso larNosso planeta Terra

Vamos dizer pra ele

How do you do?Comment allez-vousYo quiero decirTi voglio tanto beneMerci beaucoupI love you tooYo quiero decirAnche io ti voguo bene

Não é incrívelO homem brigarPra poder rezarPro mesmo Deus da gente

Só porque ele fala outra língua

Page 34: Caderno de leitura 2010 poesias

É de outro lugarTem nome diferenteVamos dizer pra todos

(Xuxa)

Planeta Terra

Tem um lugarPra gente viverPra gente morarMas tem que cuidar dele

Um paraísoLindo demaisTão cheio de pazMas tem que cuidar dele

Não é possívelA gente crescerTendo que aturarPoluição e guerra

Esse é o lugarDa gente morarEle é o nosso larNosso planeta Terra

Vamos dizer pra ele

How do you do?Comment allez-vousYo quiero decirTi voglio tanto beneMerci beaucoupI love you tooYo quiero decirAnche io ti voguo bene

Não é incrívelO homem brigarPra poder rezarPro mesmo Deus da gente

Só porque ele fala outra línguaÉ de outro lugar

Tem nome diferenteVamos dizer pra todos

(Xuxa)

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