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1 1) Cavitação Causas naturais Fatores que afetam Abrasivo Ângulo de incidência Velocidade Material base Seleção de materiais e exemplos 07 – Erosão e cavitação

Cavitação

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Page 1: Cavitação

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1) Cavitação

Causas naturais

Fatores que afetam

Abrasivo

Ângulo de incidência

Velocidade

Material base

Seleção de materiais e exemplos

07 – Erosão e cavitação

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Desgaste por cavitação

O termo cavitação é utilizado

para descrever as modificações

das fases líquido e gás que

ocorrem nas pressões dinâmicas

do fluido em áreas de

escoamento acelerado, nas

quais a pressão de vapor é

reduzida de forma localizada.

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Mecanismos de dano

Ondas de choque

Microjatos

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Dinâmica do Colapso

A pressão interna é capaz de “frear” o colapso dissipando energia

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Dinâmica do Colapso

Altas pressões são geradas nas vizinhanças do colapsoPara que ocorra desgaste bolha deve estar próxima da superfície sólida

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Resistência de metais e ligas à cavitação

Estrutura cristalina

Metais monofásicos

Energia de defeito de empilhamento

Transformação de fase

Metais polifásicos

Quantidade da segunda fase

Propriedades mecânicas das fases(encruamento e tensão de escoamento)

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Cobre desoxidado Cobre eletrolítico

Latão 70-30 Latão 85-15

Energia de defeito de empilhamento

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Energia de defeito de empilhamento

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Amostra E/(1- 2) (GPa) Dureza (N/mm2)

Cobre desoxidado 120 10 600 30

Cobre eletrolítico 120 20 620 40

Latão 85-15 100 10 750 30

Latão 70-30 100 20 760 40

Modulo e dureza não apresentam correlaçãoCorrelação EDE X running in e com taxa de desgaste

Liga Desgaste (mg/min) EFE (10-3 J/m) Run in

Cobre eletrolítico 1 55 (Ref. 5) 5

Cobre desoxidado 1 55 (Ref. 5) 5

Latão 85-15 0,2 25 (Ref. 5) 20

Latão 70-30 0,4 14 (Ref. 8) 40

Energia de defeito de empilhamento

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Cobre desoxidado Cobre eletrolítico

Latão 70-30 Latão 85-15

5 min de ensaio

Energia de defeito de empilhamento

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Cobre desoxidado Cobre eletrolítico

Latão 70-30 Latão 85-15

15 min de ensaio

Energia de defeito de empilhamento

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14Latão 70-30

180 min de ensaio

Latão 85-15

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Page 16: Cavitação

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Danos se iniciam em contornos de grão e nas maclas

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18Correlação com trabalho elástico, total, dureza

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Resistência de metais e ligas à cavitação

Estrutura cristalina

Metais monofásicos

Energia de defeito de empilhamento

Transformação de fase

Metais polifásicos

Quantidade da segunda fase

Propriedades mecânicas das fases(encruamento e tensão de escoamento)

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Segunda fase

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Simulação por elementos finitos

Programas: ppm2oof (geração de malhas a partir de micrografias digitalizadas) oof2abaqus (gera arquivo de input) ABAQUS

Carregamento: semelhança ao processo de shot-peening

33 1GPa

ε 11=ε 22=−ν σ 33E

Segunda fase

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Microestruturas de solidificação

Ligas 35% Cr carboneto predominante M23C6

Ligas 25% Cr carboneto predominante M

7C

3

Page 24: Cavitação

25% cromo 35% cromo

As ligas do grupo com 35% de cromo apresentaram melhor desempenho do que as ligas com 25% de cromo

Segunda fase

Page 25: Cavitação

Ensaios de cavitação

0,01-0,05Austenita+carbonetosEste trabalho

0,03-0,19Austenita+ferritaAço duplex

0,06Ferrita+perlitaSAE 1045

0,04Austenita+ferritaAISI 347

0,03AustenitaAISI 304

Taxa de desgaste (mg/min)

EstruturaMaterial

Para entender a relação entre resistência ao desgaste e carbonetos é necessário incluir na análise:

•Fração volumétrica•Morfologia•Propriedades mecânicas (tensão de escoamento e encruamento) da matriz

Para entender a relação entre resistência ao desgaste e carbonetos é necessário incluir na análise:

•Fração volumétrica•Morfologia•Propriedades mecânicas (tensão de escoamento e encruamento) da matriz

Segunda fase

Page 26: Cavitação

A perda de massa (média) das ligas estudadas depende da fração volumétrica de carbonetos

Segunda fase

Page 27: Cavitação

Mecanismos de desgaste – ligas com M7C3

Arrancamento preferencial do carboneto (em especial o primário)

Segunda fase

Page 28: Cavitação

Mecanismos de desgaste – ligas com M7C3

Carbonetos são submetidos a maiores tensões do que a matriz

Segunda fase

Page 29: Cavitação

Mecanismos de desgaste – ligas com M7C3

O arrancamento dos carbonetos gera concentradores de tensão e a resistência do material depende da capacidade da matriz suportar

solicitações na presença de defeitos

Segunda fase

Page 30: Cavitação

Mecanismos de desgaste – ligas com M23C6

Desgaste preferencial da matriz

Segunda fase

Page 31: Cavitação

Mecanismos de desgaste – ligas com M23C6

Mudança na morfologia do carboneto altera distribuição de tensões entre as fases. Austenita sofre

maiores tensões

Carbonetos Matriz

Segunda fase

Page 32: Cavitação

Mecanismos de desgaste – ligas com M23C6

A resistência ao desgaste do material aumenta com o aumento da resistência à deformação plástica

Segunda fase

Page 33: Cavitação

Segunda fase

•Obteve-se correlação entre resistência ao desgaste e propriedades mecânicas medidas na escala microestrutural

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35Efeito da nitretação

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MORGANTI, M.P.S. LEBRÃO, S.M.G. LAURIA, D. CUPPARI, M.G.V. Estudo do desgaste por cavitação do cobre e suas ligas.

D. H. MESA, A. TORO, A. SINATORA AND A. P. TSCHIPTSCHIN The effect of testing temperature on corrosion–erosion resistance of martensitic stainless steels, Wear, Volume 255, n. 1-6, August-September 2003, pp.139-145

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Referências07 – Cavitação

Page 39: Cavitação

Resultados e discussãoMicroestruturas de solidificação: sistemas com 25Cr-15Ni

Page 40: Cavitação

Resultados e discussãoMicroestruturas de solidificação: sistemas com 25Cr-25Ni

Page 41: Cavitação

Resultados e discussãoMicroestruturas de solidificação: sistemas com 35Cr-15Ni

Page 42: Cavitação

Resultados e discussãoMicroestruturas de solidificação: sistemas com 35Cr-15Ni