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Controle do Ciclo Celular Controle do Ciclo Celular Profa Dra Enilza Maria Espreaf

Ciclo Celular - Biologia Celular

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Page 1: Ciclo Celular - Biologia Celular

Controle do Ciclo Controle do Ciclo CelularCelular

Profa Dra Enilza Maria Espreafico

Page 2: Ciclo Celular - Biologia Celular

Fases Fases do do

Ciclo Ciclo CelulaCelula

rr

Page 3: Ciclo Celular - Biologia Celular

Fases do ciclo Fases do ciclo celular – Pontos celular – Pontos

de controlede controle

A maquinaria de replicação é ativada após a passagem pelo

ponto de restrição

Ponto de restrição

Disparo da mitose

TransiçãoMetáfase –

anáfase

Page 4: Ciclo Celular - Biologia Celular

Pontos de monitoramento Pontos de monitoramento (checagem) do ciclo celular(checagem) do ciclo celular

Page 5: Ciclo Celular - Biologia Celular

Peculiaridades do Ciclo Peculiaridades do Ciclo CelulaCelularr

Page 6: Ciclo Celular - Biologia Celular

Quantificação de células em diferentes Quantificação de células em diferentes fases do ciclo celularfases do ciclo celular

G2 e M

S

G1

Quantidade relativa de DNA por célula(unidade arbitrária)

Page 7: Ciclo Celular - Biologia Celular

Modelos experimentais que revelam os fatores

regulatórios do ciclo celular

Page 8: Ciclo Celular - Biologia Celular

Fusão Fusão de de

célulascélulas

Page 9: Ciclo Celular - Biologia Celular

Identificação dos genes cujos produtos agem em diferentes pontos do ciclo celular – A levedura como organismo modelo.

Page 10: Ciclo Celular - Biologia Celular

Experimentos de complementação Experimentos de complementação em leveduraem levedura

Page 11: Ciclo Celular - Biologia Celular

Maturação de ovócitos Maturação de ovócitos de Xenopusde Xenopus

Page 12: Ciclo Celular - Biologia Celular

Identificação do MPF em XenopusIdentificação do MPF em Xenopus

Page 13: Ciclo Celular - Biologia Celular

Os níveis de ciclina mitótica variam ciclicamente no decorrer do ciclo celular, atingindo seu pico em metáfase

e decaindo abruptamente ao final de mitose

Page 14: Ciclo Celular - Biologia Celular

Demonstração experimental de que a síntese Demonstração experimental de que a síntese e degradação de ciclina B são necessárias e degradação de ciclina B são necessárias

para a atividade cíclica de MPFpara a atividade cíclica de MPF

Page 15: Ciclo Celular - Biologia Celular

Conclusão:

A ciclina B dispara a mitose e sua degradação é necessária para o término da mitose, em outras palavras, a célula necessita de ciclina para entrar em mitose e precisa degradá-la para sair de mitose.

Page 16: Ciclo Celular - Biologia Celular

Como a ciclina é reconhecida para degradação? Como a ciclina é reconhecida para degradação? Como ela é marcada para degradação?Como ela é marcada para degradação?

Domínio de reconhecimento: caixa de degradação das ciclinas

Poliubiquitinação das ciclinas mitóticas

Page 17: Ciclo Celular - Biologia Celular

A degradação de ciclina é dependente de APC (ciclossomo), A degradação de ciclina é dependente de APC (ciclossomo), sendo que a ativação de APC é dependente de Cdk-ciclina. sendo que a ativação de APC é dependente de Cdk-ciclina.

Page 18: Ciclo Celular - Biologia Celular

Ativação do MPFAtivação do MPF

MPF ativa mais MPFMPF ativa mais MPF

Page 19: Ciclo Celular - Biologia Celular

Regulação da Regulação da atividade quinase de atividade quinase de MPF por: MPF por:

Cdc13 Cdc13 (ciclina B)(ciclina B)

Wee1Wee1 (tirosina quinase-(tirosina quinase-inibitória)inibitória)

CAK CAK (quinase ativadora de (quinase ativadora de Cdc2)Cdc2)

Cdc25 Cdc25 (fosfatase ativadora)(fosfatase ativadora), , remove fosfato inibitório Y15remove fosfato inibitório Y15

Page 20: Ciclo Celular - Biologia Celular

Efeito de mutações em cdc25 e Efeito de mutações em cdc25 e wee1wee1

Cdc 25 = fosfatase ativadora de CDK

Wee1 = Tirosina quinase inibitória

Page 21: Ciclo Celular - Biologia Celular

A mitose pode ser estudada em núcleos A mitose pode ser estudada em núcleos adicionados a extratos de ovócitosadicionados a extratos de ovócitos in vitroin vitro

Nesse extrato, mRNA, proteínas, peptídeos ou outras Nesse extrato, mRNA, proteínas, peptídeos ou outras substâncias podem ser adicionados para observação substâncias podem ser adicionados para observação

dos seus efeitos sobre a progressão mitóticados seus efeitos sobre a progressão mitótica

Observem os resultados experimentais Observem os resultados experimentais mostrados a seguir e respondam às mostrados a seguir e respondam às

perguntas:perguntas:

Page 22: Ciclo Celular - Biologia Celular

Condição controleCondição controle

Veja a progressão mitótica - da metáfase ao final da Veja a progressão mitótica - da metáfase ao final da telófasetelófase

Page 23: Ciclo Celular - Biologia Celular

1- O que ocorre quando a ciclina B é substituída 1- O que ocorre quando a ciclina B é substituída por uma forma mutante não-degradável?por uma forma mutante não-degradável?

Page 24: Ciclo Celular - Biologia Celular

2- O que ocorre quando se adiciona ao extrato excesso 2- O que ocorre quando se adiciona ao extrato excesso do peptídeo do peptídeo caixa de destruição caixa de destruição da ciclina B?da ciclina B?

3- Por que o excesso do peptídeo 3- Por que o excesso do peptídeo causa efeito causa efeito diferentediferente do causado pela ciclina B mutante? do causado pela ciclina B mutante?

Page 25: Ciclo Celular - Biologia Celular

2- A ciclina B precisa ser degradada para que 2- A ciclina B precisa ser degradada para que a célula deixe a mitose (caso contrário a célula a célula deixe a mitose (caso contrário a célula fica detida em anáfase). fica detida em anáfase).

Conclusões1- O disparo da anáfase não requer a 1- O disparo da anáfase não requer a degradação da ciclina mitótica (sabemos que degradação da ciclina mitótica (sabemos que a ativação da maquinaria mitótica até este a ativação da maquinaria mitótica até este ponto é dependente da ciclina B)ponto é dependente da ciclina B)

3- O peptídeo que contém o domínio de destruição 3- O peptídeo que contém o domínio de destruição detém o núcleo em metáfase, portanto, conclui-se detém o núcleo em metáfase, portanto, conclui-se que outra proteína além da ciclina B precisa ser que outra proteína além da ciclina B precisa ser degradada para que ocorra a anáfase (segregação degradada para que ocorra a anáfase (segregação dos cromossomos).dos cromossomos).

Page 26: Ciclo Celular - Biologia Celular

A ativação de APC leva a degradação coesinas e o A ativação de APC leva a degradação coesinas e o conseqüente disparo da anáfaseconseqüente disparo da anáfase

1- O bloqueio farmacológico de APC retém a célula em metáfase

2- A presença de ciclina B não degradável retém a célula em anáfase

Page 27: Ciclo Celular - Biologia Celular

Controle da entrada em anáfase e Controle da entrada em anáfase e saída da mitose por APCsaída da mitose por APC

SECURINA

Separase inativa

Separase ativaCoesinas

Coesinas clivadas e dissociadas

Securina ubiqüitilada e degradada

Page 28: Ciclo Celular - Biologia Celular

O que a Cdk-ciclina M faz para disparar a mitose?O que a Cdk-ciclina M faz para disparar a mitose?Por que a sua degradação é requerida para a saída? Por que a sua degradação é requerida para a saída?

Ex: Atividade coordenada de MPF e fosfatases sobre o envelope nuclearEx: Atividade coordenada de MPF e fosfatases sobre o envelope nuclear

Page 29: Ciclo Celular - Biologia Celular

MPF e fosfatases – inibição e ativação MPF e fosfatases – inibição e ativação de miosina -- Citocinesede miosina -- Citocinese

Page 30: Ciclo Celular - Biologia Celular

Controle do Ciclo Celular -G1...S...G2-Pontos de checagem

Page 31: Ciclo Celular - Biologia Celular

Atividade Atividade de Cdk-de Cdk-ciclinas ciclinas

de de mamíferomamífero D1, D2, D3

M-Cdk inativadaHct1-APC ativadaCKI acumula-seBaixa produção de ciclina= Supressão de toda atividade Cdk

Page 32: Ciclo Celular - Biologia Celular

As principais ciclinas e Cdks em vertebrados:Complexo Ciclina CdkG1-Cdk ciclina D (D1, D2 e D3 em mamíferos) Cdk4/Cdk6G1/S-Cdk ciclina E Cdk2S-Cdk ciclina A Cdk2M-Cdk ciclina B Cdk1

Como a célula escapa da estável FASE G1 para iniciar a FASE S???

Sinais extracelulares estimulam a proliferação celular

Acúmulo de ciclinas de G1

Page 33: Ciclo Celular - Biologia Celular

Os mecanismos que controlam a entrada em FASE S em células animais – A proteína RETINOBLASTOMA (Rb) atua como um freio em células de mamíferos

Page 34: Ciclo Celular - Biologia Celular

Demonstração de que a ciclina D é necessária para desencadear a fase S em células de mamífero

Síntese de DNA visualizada por incorporação de BrdU

Page 35: Ciclo Celular - Biologia Celular

Demonstração Demonstração de que as de que as

ciclinas de G1 ciclinas de G1 e G1/S (Cln1, e G1/S (Cln1, Cln2 e Cln3) Cln2 e Cln3)

regulam regulam entrada em S entrada em S em leveduraem levedura

+Cln3

-Cln3

+Cln3

-Cln3

Queda de Cln3 >

+/-Cln3

Page 36: Ciclo Celular - Biologia Celular

Como o sistema de controle do ciclo celular desencadeia o Como o sistema de controle do ciclo celular desencadeia o processo de replicação e ao mesmo tempo previne sua processo de replicação e ao mesmo tempo previne sua

ocorrência mais de uma vez por ciclo?ocorrência mais de uma vez por ciclo?

Page 37: Ciclo Celular - Biologia Celular

A re-replicação do DNA é bloqueada

Page 38: Ciclo Celular - Biologia Celular

Pontos de checagem

p53, CIPs e INKs

Page 39: Ciclo Celular - Biologia Celular

Como p53 Como p53 bloqueia o bloqueia o

Ciclo Ciclo Celular Celular em G1em G1

Page 40: Ciclo Celular - Biologia Celular

p53

p53

P

Page 41: Ciclo Celular - Biologia Celular

Entrada em mitose é bloqueada por replicação incompleta do DNA: O ponto de checagem da Replicação do DNA (FASE S)

Page 42: Ciclo Celular - Biologia Celular

Ponto de Checagem do Fuso Mitótico

Page 43: Ciclo Celular - Biologia Celular

Mad2 no cinetocoro livre Não-disjunção

Falha

Ver vídeo

Page 44: Ciclo Celular - Biologia Celular

Como é que um único, minúsculo, cinetocoro livre consegue inibir toda a APC da célula?

Page 45: Ciclo Celular - Biologia Celular

As células de mamífero dependem de estímulo por fatores As células de mamífero dependem de estímulo por fatores extracelulares para romperem a barreira de G1 e poderem proliferarextracelulares para romperem a barreira de G1 e poderem proliferar

Page 46: Ciclo Celular - Biologia Celular

Sistema geral de controle Sistema geral de controle do Ciclo Celulardo Ciclo Celular