44
> 1º semestre 2013 | edição 10 LIDERANÇA Rodrigo Dienstmann assume presidência da Cisco do Brasil VOZ DO CLIENTE NET expande serviço NOW e instala hotspots em ruas de grande circulação INOVAÇÃO Novas tecnologias revolucionam sala de aula ; Colégio Porto Seguro adere ao WiFi Bancos adotam ferramentas de colaboração e personalizam atendimento futuro do A agência

Cisco Live Magazine ed.10 (Português)

Embed Size (px)

DESCRIPTION

 

Citation preview

Page 1: Cisco Live Magazine ed.10 (Português)

> 1º semestre 2013 | edição 10

LIDERANÇA

Rodrigo

Dienstmann

assume presidência

da Cisco do Brasil

VOZ DO CLIENTE

NET expande serviço

NOW e instala

hotspots em ruas de

grande circulação

INOVAÇÃO

Novas tecnologias

revolucionam sala de aula ;

Colégio Porto Seguro

adere ao WiFi

Bancos adotam ferramentas decolaboração e personalizam atendimento

futurodo

Aagência

Page 2: Cisco Live Magazine ed.10 (Português)

Access Point - WAP121

Roteadores - RV180

Telefones - IP SPA 525G2

Switches - SG500-52P

SSoluções CCCisco para PPeqquennnas e MMéédiass Emmprreesas

Produtos que possibilitam a melhor comunicação, conexão e segurança

Andelo

ce.c

om

A Cisco ajuda as empresas a enfrentar os desafi os tecnológicos.

Soluções de rede sem fi o, infraestrutura de rede e comunicação unifi cada.

Visite a página de Lançamento da Linha Cisco para Pequenas e Médias Empresas

e saiba como podemos ajudá-lo a resolver sua crise tecnológica.

wwwww.cisco.o.o.com.br/d/descoconectctctadososananonononimimos

SS CCC PP qq nnn MMéé ss mm rree

wwww o.o.o. /d/d coco ctctct ososanonononimim

Page 3: Cisco Live Magazine ed.10 (Português)

1

SS CCC PP qq nnn MMéé ss mm rree

wwww o.o.o. /d/d coco ctctct ososanonononimim

33

EDITORIAL

SUMÁRIO

CURTAS

04Liderança Rodrigo Dienstmann assume presidência da Cisco do Brasil

05Carro conectado 96 % dos brasileiros andariam em carro que dispensa motorista

06Comunicação Unificada UCC está na estratégiade 78% dos líderes de TI

08Conexão Cisco espera 50 bilhões de dispositivos conectados até 2020

CONNECT

10Barômetro Brasil rumo à Banda Larga 2.0

12Dados Móveis Estudo constata que tráfego alcançará 134,4 exabytes

14 Internet de Todas as Coisas IoE: oportunidade de US$ 14 trilhões

INOVAÇÃO

16Educação Novas tecnologiasrevolucionam sala de aula

20 Telemedicina Tecnologia vence preconceitos

24Capa O banco do futuro já está em construção

VOZ DO CLIENTE

30WI-FI Eniac adota solução com autenticação integrada à base de usuários

32Vídeo NET NOW: alta definição sobdemanda e sem intervalos

34 Acesso à rede CPFL controla conectividade dentro e fora do ambiente corporativo

PARCEIRO

36Carreira Certificações Cisco: resultados positivos na vida profissional

38Velocity Times de marketing da Cisco alinham estratégias com parceiros

ARTIGO

40Potencial Como a Interneto of Everything pode mudar a nossa rotina

EQUIPE RESPONSÁVELCISCO DO BRASIL

PresidenteRodrigo Dienstmann

Diretor de Engenharia Marcelo Ehalt

Diretor de CanaisEduardo Almeida

Diretor de Marketing & RPMarco Barcellos

CISCO LIVE MAGAZINE É UMA PUBLICAÇÃO DA CISCO DO BRASIL

Conselho EditorialAdriana Bueno, Fabricio Mazzari, Isabela Polito, Isabella Micali, Jackeline Carvalho, Mariana Fonseca, Monica Lau, Renata Barros, Sandro Barrella e Marco Barcellos.

PRODUÇÃOComunicação Interativa Editora

Jornalista ResponsávelJackeline CarvalhoMTB 12456

Diretora de RedaçãoJackeline Carvalho

ReportagemJackeline Carvalho

EdiçãoLuciana Robles

RevisãoComunicação Interativa

Asssessoria de ImprensaIn Press Porter Novelli

ArteMarcelo Max

Tiragem5000 exemplares

OS BANCOS NÃO SÃO MAIS OS MESMOS

P ara aqueles que viveram os períodos de inflação em alta e corrida diária

às agências bancárias, é interessante notar que o relacionamento com

banco hoje é sinônimo de Internet. E caminha a passos largos para o

celular, ou seja, está cada vez mais à mão do cliente, sem filas e atropelos.

Isso provocou também uma inversão de papel das agências, que pouco a pouco

foram perdendo tamanho e ganhando ares de sala de visita, até chegarem ao es-

tágio de atendimento personalizado. Talvez hoje não mais com o cafezinho com

o gerente, mas recuperamos a oportunidade de olhar nos olhos de especialistas

para tirar dúvidas sobre investimentos, novos serviços ou gestão financeira. Um

laptop, tablet ou smartphones agora são suficientes para colocá-lo na frente de um

especialista dentro do banco. Ou mesmo uma Telepresença, como a do Bradesco

Next, em nossa reportagem de capa. Assim, rompemos a barreira da distância ou

de locomoção nas grandes cidades do país.

O atendimento também pode não acontecer na sua agência de origem, já que

as tecnologias de colaboração promovem isso. Mesmo em agências ou cidades

pequenas, o cliente pode ter acesso a um especialista para discutir seus planos de

investimento, sem precisar de um profissional na agência 100% do tempo. Bom para

o banco, que explora o conceito de presença, economizando tempo e melhorando

o atendimento. Bom para o cliente, que tem a oportunidade de esclarecer dúvidas e

receber informações diretamente da pessoa que vai influenciar suas decisões.

As tecnologias estão mudando os bancos, é verdade. Mas, vale lembrar que isto

é apenas o início da revolução da Internet de Todas as Coisas (IoE – Internet of

Everything), uma mudança no cenário mundial que representa um potencial eco-

nômico de US$ 14 trilhões para as empresas do setor privado até a próxima década.

Um resultado direto da maior conectividade entre pessoas, processos, dados e coisas.

E, por fim, a Cisco LIVE Magazine comemora a nomeação de Rodrigo Dienstmann

como o novo presidente da Cisco do Brasil. A partir de agora, ele será o responsável

por comandar a filial brasileira e dar continuidade à estratégia da companhia de

incentivar a inovação e o desenvolvimento socioeconômico no país. Sem dúvida,

uma ótima notícia para todos nós.

Boa leitura!

Marco Barcellos

1

SS CCC PP qq nnn MMéé ss mm rree

wwww o.o.o. /d/d coco ctctct ososanonononimim

Page 4: Cisco Live Magazine ed.10 (Português)

44

11CURTAS

6 RODRIGO DIENSTMANN É NOMEADO PRESIDENTE DA CISCO DO BRASIL

6 CISCO AMPLIA PORTFÓLIO DE REDES PARA ARMAZENAMENTO EM DATA CENTERS

A Cisco lançou soluções de

redes para armazenamento

de dados dentro do portfó-

lio MDS, que promete me-

lhorar o desempenho, escalabilidade e

confi abilidade dos recursos, e ajudar

líderes de TI a lidar com as tendências

de computação em nuvem, big data

e a internet de todas as coisas.

O portfólio, que compreende switches

modulares de armazenamento, servido-

res, gerenciamento central e o siste-

ma operacional da empresa, promete

ajudar companhias que necessitam

de acesso mais rápido a métricas de

negócios para melhorar a tomada de

decisão, inclusive na área da saúde.

Entre os produtos estão o MDS

9710 Multilayer Director, já dis-

ponível no mercado e que promete

largura de banda até três vezes maior

em switches modulares de armaze-

namento; e o MDS 9250i Multiser-

vice Fabric Switch, cuja previsão de

lançamento é no terceiro trimestre

do ano, e é recomendado para ser-

viços de redes de armazenamento

na matriz SAN.

De acordo com David Yen, vice

presidente sênior do grupo de Data

Center da Cisco, o anúncio consolida

a empresa como líder em tecnologia

para o mercado de switch modular

de armazenamento.

A Cisco nomeou Rodrigo

Dienstmann como novo

presidente da empresa no

Brasil. O executivo será

responsável por dar continuidade à

estratégia da companhia de incenti-

var a inovação, a transformação e o

desenvolvimento socioeconômico,

expandindo a presença da Cisco

no País e destacando a importância

de investimentos em Tecnologia da

Informação e Comunicação – TIC

- para o crescimento e competitivi-

dade locais.

“O Brasil é um país estratégico para

a Cisco e uma fonte de crescimento

para a companhia. Nós queremos ser

o melhor e o mais estratégico par-

ceiro de tecnologia para o Brasil e

fazer com que a companhia se torne a

número 1 de TI no País”, afi rma Jordi

Botifoll, presidente da Cisco Améri-

ca Latina. “Rodrigo é um executivo

experiente, com forte habilidade de

liderança e visão de negócios, e será

fundamental para aumentar nossa

presença no País”.

Dienstmann, que assumiu interi-

namente a presidência da empresa

em março de 2013, está na Cisco há

quatro anos. Neste período, ocupou

importantes cargos como diretor de

vendas dos segmentos de operadoras

e de empresas de grande porte.

O executivo tem mais de 20 anos

de experiência na indústria de tele-

comunicações e uma profunda com-

preensão do mercado brasileiro, com

passagens pela Oi, como diretor na

área de mercado; e como vice presi-

dente da GVT, além de outras posi-

ções executivas na Intelig, Iridium

Sudamérica e Siemens Telecom.

Dienstmann é graduado em Enge-

nharia Eletrônica e Telecomunica-

ções pela Universidade Federal Tec-

nológica do Paraná, e possui MBA

em Administração de Negócios pelo

IBMEC-RJ.

Executivo será responsável por dar

continuidade à estratégia da companhia de

incentivar a inovação, a transformação e o

desenvolvimento socioeconômico do País

Page 5: Cisco Live Magazine ed.10 (Português)

1

55

Cisco marca presença no iPlanet 2013 e mostra que investir em tecnologia traz competitividade para as PMEs

Os números gerais do iPla-net 2013, evento que reú-ne empresas de TI e Au-tomação, realizado pela

Offi cer Distribuidora, comprovam a relevância do encontro: foram cerca de 3800 pessoas, 30 estandes e mais de 120 palestras técnicas e comerciais.

A Cisco esteve presente e, em uma de suas palestras, mostrou que para pequenas e médias empresas (PMEs) ganharem competitividade é necessário investir em tecnologia. Segundo a diretora de vendas da companhia, Ana Claudia Plihal, as PMEs desconfi am da segurança dos equipamentos de TI e, por isso, o de-safi o é fazê-las entender que adquirir tecnologia é essencial para o futuro dos negócios.

6 OPORTUNIDADE DE QUEM SAI NA FRENTE

6 CORRIDA VIRTUAL

Como afi rma, “a primeira preocupa-ção de investimento em tecnologia que a pequena e média empresa tem é: como eu mantenho isso seguro depois?”

Para reduzir essa desconfi ança, Ana Plihal defende iniciativas como as da Cisco, que disponibiliza os equipamentos para instalação, expe-rimentação e validação dos recursos.

Em sua apresentação no iPlanet, a executiva também lembrou que a computação em nuvem ajudou a democratizar o acesso à tecnologia. “Em cloud, é possível adquirir solu-ções sofi sticadas, as mesmas utiliza-das pelas grandes empresas”, disse.

Segundo a executiva, o preço das soluções em cloud é um diferencial relevante para as pequenas e médias empresas, uma vez que o modelo de cobrança é baseado no uso, o que permite às empresas menores terem condições de acesso ao que existe de melhor no mercado.

96% dos brasileiros andariam em carro que dispensa motorista

Um estudo feito pela Cis-co sobre a experiência do consumidor (Customer Ex-perience Report) do setor

automotivo mostrou que o uso da tecnologia tem sido relevante nesta área, desde o processo de escolha e compra à manutenção e à direção do veículo. O estudo pesquisou mais de 1.5 mil consumidores em 10 países - Alemanha, Brasil, Canadá, China, Esta-dos Unidos, França, Índia, Japão, Reino Unido e Rússia - e constatou que 61% dos entrevistados usam websites das montadores para pesquisas antes de comprar um carro; e 78% dos consu-midores confi am nas pesquisas online.

Dos entrevistados, 83% preferem pesquisar informações sobre um carro

pela internet, e 61% usa o site do fa-bricante, mas 17% preferem telefonar ou ir a uma concessionária. Em média 65% dos entrevistados informaram que compartilhariam informações pessoais como altura/peso, hábitos de direção e preferências em entretenimento se isso levasse a um veículo e experiência de direção mais customizados.

Valorização da marca e tecnologiaA pesquisa afi rma que 47% valori-

zam a reputação da marca na adoção da tecnologia ao comprar um veículo, e globalmente os consumidores espe-ram ver mais mudanças de transporte na customização, segurança, tempo e economia de custos.

Os mercados emergentes, como Brasil, China e Índia, são os mais dis-

postos a oferecer informações so-bre hábitos de direção, em troca de efi ciência em custo e tempo, e mos-tram mais confi ança em veículos sem motorista. No Brasil, esse nível de confi ança é maior que em outros países, e cerca de 92% deixariam os fi lhos em carros automatizados, ao contrário de consumidores do Japão, França e Alemanha, onde 6% permitiriam que os fi lhos andassem em um veículo não pilotado

Page 6: Cisco Live Magazine ed.10 (Português)

66

11CURTAS

No entanto, investimentos em tecnologias de comunicações unifi cadas e colaboração podem ser perdidos se não cairem nas “graças” dos usuários

UCC ESTÁ NA ESTRATÉGIA DE 78% DOS LÍDERES DE TI

Os tomadores de decisão da área de TI de grandes organizações deverão in-vestir US$ 53 milhões em

serviços de suporte a comunicações unifi cadas e colaboração (UCC - Uni-fi ed Communications and Collabora-tion) nos próximos dois anos.

No entanto, a pesquisa mundial sobre o uso de UCC nas Américas, Austrália, Ásia, Europa e África do Sul, encomendada pela Dimension Data, aponta que esses investimentos podem fracassar se os funcionários não utilizarem os recursos.

De acordo com o estudo Dimen-

sion Data 2013 Global UCC Study, feito pela Ovum, 78% dos entrevista-dos disseram ter um plano estratégico atualizado e orçamento para imple-mentar “componentes selecionados” de UCC. 43% tem um orçamento para

a “maioria dos componentes” de UCC, enquanto 42% dos tomadores de decisão indicaram ter orçamento para realizar investimentos em “todos ou na maioria dos aspectos” de UCC.

“Essa é uma mudança surpreen-dente, especialmente quando as condições econômicas e as limita-ções operacionais colocam um freio nos investimentos em comunicações

“Para as organizações que querem formular ou renovar uma UCC, a opinião dos colaboradores é fundamental”— CRAIG LEVIEUX, GERENTE GERAL DO GRUPO DIMENSION DATA PARA COMUNICAÇÕES CONVERGENTES

empresariais”, diz o gerente geral do Grupo Dimension Data para Comuni-cações Convergentes, Craig Levieux.

“Dos tomadores de decisão em TI que fi zeram grandes investimentos em UCC nos últimos dois anos, 61% ci-tou economias mensuráveis de custos, produtividade e retenção de talentos. Isso envia uma forte mensagem às or-ganizações que não reconhecem as comunicações unifi cadas como uma arma estratégica de produtividade e economias de custo”, diz.

Mas, por enquanto, as aspirações de UCC das organizações não cor-respondem às de seus funcionários. A pesquisa revelou que as empre-sas pecam ao deixar de avaliar o perfi l e as necessidades de seus colaboradores. Segundo Levieux, essa falta de conscientização dos funcionários pode colocar em risco o sucesso dos investimentos em UCC, já que os tomadores de deci-são afi rmaram basear seus investi-mentos na melhoria dos processos empresariais e da produtividade.

“Para as organizações que querem formular ou renovar uma UCC, a opinião dos colaboradores é funda-mental. Em um mundo onde mais e mais funcionários trazem seus pró-prios dispositivos para o trabalho, a falta de entendimento entre os to-madores de decisão e empregados pode resultar em um custo acima do real”, declara Levieux.

Page 7: Cisco Live Magazine ed.10 (Português)

1

UCC ESTÁ NA ESTRATÉGIA DE

Page 8: Cisco Live Magazine ed.10 (Português)

88

11CURTAS

Cisco aposta em recursos para colaboração

MERCADO GLOBAL CHEGARÁ A 2020 COM 50 BILHÕES DE DISPOSITIVOS CONECTADOS

A Cisco informou, durante a

Enterprise Connect Orlan-

do 2013, que cerca de 50

bilhões de dispositivos es-

tarão conectados até 2020, o que pode

gerar um valor de US$ 14,4 trilhões. A

companhia aproveitou a oportunidade

para anunciar novas ferramentas para

soluções de colaboração.

Dos US$ 14 trilhões, Robert Lloyd,

presidente de desenvolvimento e ven-

das da Cisco, informou que cerca de

US$ 3 trilhões serão destinados à ino-

vação, enquanto US$ 3,7 trilhões para

melhorar a experiência do usuário; o

resto será distribuído na cadeia de ati-

vos, suprimentos e produtividade. Na

ocasião, o gestor demonstrou o novo re-

curso de telepresença do Cisco WebEx.

O diferencial da solução, segundo

a Cisco, é a possibilidade de estender

a reunião para usuários externos à

corporação, pois o novo software

promete às empresas monitorar por-

tas, banda larga e infraestrutura, para

suportar a videoconferência e ajustar

recursos automaticamente.

“Permitindo a telepresença como

parte do software WebEx, podemos

estender a experiência em vídeo para

qualquer tipo de endpoint, sendo ou

não dispositivo móvel, sala de telepre-

sença ou telefone IP. Qualquer pessoa

com um browser pode ter capacidade

de vídeo”, explicou Thomas Wyatt,

vice presidente e gerente geral de

negócios de colaboração e infraes-

trutura da empresa.

InovaçõesA Cisco também informou que tem

trabalhado na expansão da arquitetura

medianet para endpoints de telepre-

sença e clientes da solução ‘Jabber’, e

explicou que a arquitetura provê à TI

gerenciamento com visibilidade den-

tro do tráfego de vídeo na rede e sin-

croniza endpoints automaticamente.

“O medianet está prestes a viabilizar

aplicações para interagir com a infra-

estrutura básica e otimizar a rede para

a entrega de vídeo”, adicionou Wyatt.

Por fi m, a Cisco informou que ex-

pandiu produtos na forma VaaS (vídeo

como serviço) para os parceiros, e

pode entregar diferentes formas de

consumo para que o usuário possa

utilizar recursos de videoconferência

de forma segura, mas sem precisar

fazer ‘reserva’ ou digitar um código

de acesso. “Estamos lançando uma

sala de reunião virtual, um conceito

que permite a parceiros realizar uma

reunião ‘improvisada’ na nuvem”, co-

mentou Wyatt . “Os usuários querem

se encontrar em qualquer lugar e a

qualquer hora, apenas com uma cha-

mada rápida”, fi nalizou o executivo.

Page 9: Cisco Live Magazine ed.10 (Português)

1

Page 10: Cisco Live Magazine ed.10 (Português)

1010

11CONNECT

Conexões acima de 2Mbps cresceram 13,4%, sendo 57,6% até 2Mbps, e 42,2% na faixa de 10Mbps

MOBILIDADE DOMINA EXPANSÃO DA BANDA LARGA

O Barômetro Cisco de Ban-

da 2.0, estudo conduzido

pela Cisco em parceria

com a IDC, analisou a

penetração da Banda larga no Bra-

sil, no segundo semestre de 2012, e

mostrou que o País alcançou a marca

dos 25,820 milhões de conexões (so-

madas as fi xas e móveis), enquanto,

na primeira metade do ano passado,

o número foi 23,590 milhões.

No período, os serviços móveis

chegaram a 19,063 milhões, um cres-

cimento de 10,6%, enquanto as cone-

xões de banda larga fi xa cresceram

9,1%. “O crescimento é impulsionado

pelo desejo de ter acesso ao serviço

em casa. O País é o terceiro no con-

sumo de notebooks no mundo e isso

empurra a penetração da banda larga”,

afi rma João Bruder, analista especia-

lizado em telecomunicações da IDC.

Ele ainda destaca o crescimento

da banda larga 2.0, com conexões

acima de 2Mbps, que já oferecem

uma melhor experiência aos usuários

domésticos, e informa que o número

de conexões acima dessa marca cres-

ceu 13,4%, sendo 57,6% até 2Mbps, e

42,2% na faixa de 10Mbps ou mais.

Presente à apresentação do Barô-

metro, Márcio Carvalho, diretor de

produtos e serviços da NET, explicou

que, na companhia, 70% dos clientes

fazem parte dessa geração 2.0, e têm

conexões acima de 10Mbps. “Já esta-

mos vendo a NET chegar em regiões

carentes de infraestrutura, um gargalo

no Brasil. Nosso desafi o é levar o ser-

viço para o interior do País”, destaca.

Das tecnologias fi xas, ele informa

que o xDSL representa 5% das cone-

xões do período, enquanto o cabo

soma 31%. “Juntas essas tecnologias

representam 94,8% das conexões”, diz.

Anderson André, diretor geral do

segmento de provedores de serviços

da Cisco do Brasil, destaca que, em-

bora haja o crescimento na adoção

de fi bra óptica, as outras tecnologias

continuarão dominantes no mercado.

Aumento do tráfegoCom os usuários móveis deman-

dando cada vez mais serviços, a

mobilidade e, consequentemente, o

tráfego de dados foram abordados

durante o encontro. Os executivos

da Cisco apontaram a necessidade de

investimentos em WiFi e offl oad das

redes móveis 3G e 4G para viabilizar

mais conexões.

“Os usuários de banda larga de-

mandam cada vez mais serviços,

como vídeos e jogos online. E tam-

bém há a demanda de OTT, que tem

o NetFlix como exemplo”, pontua

Giuseppe Marrara, diretor de ques-

tões regulatórias e governos da Cis-

co. Segundo ele, “o offl oad das redes

é essencial para escoar esse tráfego,

principalmente em locais com grande

concentração de pessoas”.

Anderson André conta que durante

6 SOBREPOSIÇÃO

Banda larga móvelcresce mais que a fi xa

Serviços móveistiveram expansão de

10,6%Conexões debanda larga fi xa cresceram

9,1%

os Jogos Olímpicos de Londres, pri-

meira Olimpíada da era smartphones

e tablets, o WiFi fez a diferença para

viabilizar a comunicação de dados.

“Um aspecto importante é que Lon-

dres e Pequim tiveram mais hotspots

depois dos eventos mundiais”, comen-

ta, ao dizer que “o Brasil tem de 0,60%

a 0,70% da base global de hotspots”.

O diretor de questões regulatórias

e governos da Cisco também ressalta

a perspectiva positiva para o setor de

telecom em 2013. “Esse será um ano

importante para o setor de telecom,

com algumas regulamentações, como

o REPNBL, que deve acelerar uma série

de investimentos; regulamentação da

faixa de 700MHz, que será mais um

espectro global para 4G; o PNBL 2.0,

que surge com expectativa de baixo

custo para desoneração de serviços; e

por fi m, a Lei das Antenas”.

Page 11: Cisco Live Magazine ed.10 (Português)

1

Page 12: Cisco Live Magazine ed.10 (Português)

1212

11CONNECT

Estudo constata que tráfego alcançará 134,4 exabytes

DADOS MÓVEIS ILIMITADOS

Com a explosão do número

de dispositivos conecta-

dos, o tráfego global de

dados transitando através

das redes móveis deve crescer cerca

de 13 vezes nos próximos cinco anos,

chegando a 11,2 exabytes por mês,

ou 134,4 exabytes por ano. Somente

no Brasil, a previsão de aumento do

tráfego móvel, no mesmo período,

é de 12 vezes até 2017.

Revelado no início do ano pelo rela-

tório Visual Networking Index (VNI)

Global Mobile Data Traffi c Forecast

2012-2017, o crescimento exponen-

cial se deve, em parte, ao crescimento

contínuo do número de dispositivos

conectados à internet, incluindo as apli-

cações máquina-a-máquina (M2M).

Para se ter ideia do impacto deste cres-

cimento, os 134,4 exabytes equivalem

a 30 trilhões de imagens, ou 10 fotos

tiradas diariamente durante um ano

inteiro por cada pessoa na terra.

Entre 2012 e 2017, a Cisco esti-

ma que o tráfego global de dados

móveis crescerá três vezes mais que

o tráfego global de dados fi xos. Os

principais motivos do crescimento

são um maior número de usuários

móveis (de 4,3 bilhões em 2012 para

5,2 bilhões em 2017) e de disposi-

tivos e conexões M2M (10 bilhões

“As operadoras precisarão de redes mais inteligentes e com melhor gestão”— RODRIGO DIENSTMANN,

PRESIDENTE DA CISCO DO BRASIL

de devices, sendo 1,7 bilhão de co-

nexões M2M).

Além disso, as velocidades médias

das redes móveis saltarão mais de sete

vezes (de 0,5 Mbps para 3,9 Mbps) e

o consumo de vídeos deve chegar a

66% do tráfego móvel global.

Dados locaisNo Brasil, a previsão é que o tráfego

aumente 12 vezes entre 2012 e 2017,

atingindo 251,5 mil terabytes (0,25

exabytes) por mês, o equivalente a

63 milhões de DVDs. O número é

568 vezes maior que todo o volume

de tráfego móvel no País há 10 anos.

A base instalada de dispositivos

móveis deve saltar de 285 milhões,

em 2012, para 357 milhões em 2017.

“Com o crescimento da nuvem, os

investimentos das operadoras em aplica-

ções para redes móveis também aumen-

ta”, diz o diretor de operadoras da Cisco

do Brasil, Anderson André. “E o vídeo é

o ‘application killer’, com a evolução para

a alta defi nição (HD) e 3D. Por isso, a

necessidade de as operadoras investirem

cada vez mais em infraestrutura.”

Page 13: Cisco Live Magazine ed.10 (Português)

1

1313

todo tráfego móvel no Brasil em cin-

co anos. “As operadoras terão que ter

redes mais inteligentes, com melhor

gestão”, pondera o presidente da Cis-

co do Brasil, Rodrigo Dienstmann. “Aí

entram os investimentos em WiFi,

pois quando explode o tráfego de da-

dos não basta simplesmente aumentar

o uso de antenas.”

6 BASE INSTALADA

A distribuição do tráfego de dados por dispositivo móvel, mensal:

Smartphones 167 mil terabytesNotebooks 53 mil terabytesTablets 19 mil terabytes

“Com o crescimento da

nuvem, os investimentos

das operadoras

em redes móveis

também aumenta”— ANDERSON ANDRÉ,DA CISCO DO BRASIL

Um ponto relevante do estudo é o

ganho de importância do WiFi: 90%

do tráfego total associado a dispo-

sitivos móveis e portáteis utilizarão

estas redes, 4% motivado pelo offl o-

ad das redes móveis convencionais.

O 4G será responsável por 7% das

conexões de dispositivos móveis e

M2M em 2017, tomando 30% de

Page 14: Cisco Live Magazine ed.10 (Português)

1414

11CONNECT

Para o presidente global da Cisco, John Chambers, empresas que anteciparem tendência obterão melhor desempenho

INTERNET DE TODAS AS COISAS CRIA OPORTUNIDADEDE US$ 14 TRILHÕES

Em um futuro não tão distan-te todas as coisas estarão co-nectadas, o que signifi ca uma oportunidade econômica de

aproximadamente US$ 14 trilhões para as empresas do setor privado durante a próxima década. É o que revela uma análise divulgada pela Cis-co a respeito das potencialidades da chamada Internet de Todas as Coisas, ou IoE (Internet of Everything).

Este valor resultará do aumento de receitas e da redução de custos criados ou migrados entre as cor-porações de 2013 até 2022, graças à maior conectividade entre pessoas, processos, dados e coisas.

Cerca de 66% deste valor virá de

transformações específi cas, basea-das em tecnologia como smart grid e automações. Os outros 34% virão de mudanças por toda a indústria, inclusive aquelas relacionadas ao tra-balho remoto (teletrabalho).

John Chambers, CEO da Cisco, escreveu um artigo no qual analisa as oportunidades da tecnologia. “A Internet de Todas as Coisas tem o potencial de aumentar os lucros das empresas globais em 21% durante os próximos 10 anos”, escreveu o executivo. “Acredito que as empresas e indústrias que rapidamente apro-veitarem as vantagens da IoE serão recompensadas com uma fatia maior dessa crescente rentabilidade.”

Segundo os autores do relatório, cinco fatores principais devem impul-sionar a Internet de Todas as Coisas. O primeiro deve ser a redução de cus-tos com ativos, estimada em US$ 2,5 trilhões, pois estes passariam a ser melhor controlados em um ambiente totalmente conectado. Além disso, há o aumento da efi ciência e da produ-tividade dos trabalhadores, gerando ganhos de outros US$ 2,5 trilhões.

Outro fator importante da conectivi-dade universal é a redução de desper-dícios logísticos e na cadeia de supri-mentos, estimada em US$ 2,7 trilhões. Os últimos dois fatores são o aumento do número de clientes fi nais através do aprimoramento da experiência de con-sumo (US$ 3,7 trilhões) e o aumento

“O IoE aumenta o lucro das empresas em 21%”— JOHN CHAMBERS, CEO DA CISCO

6 CINCO FATORES DEVEM IMPULSIONAR A INTERNET DE TODAS AS COISAS:

Redução de custos com ativos

US$ 2,5 trilhões

Aumento da efi ciência e da produtividade dos trabalhadores

US$ 2,5 trilhões

Conectividade universal e redução de desperdícios logísticos e na cadeia de suprimentos

US$ 2,7 trilhões Aumento do número de clientes fi nais

US$ 3,7 trilhões

Aumento da inovação, reduzindo o tempo de chegada ao mercado

US$ 3 trilhões

da inovação, reduzindo o tempo de chegada ao mercado (US$ 3 trilhões).

Tendências tecnológicas (nuvem e mobilidade, big data, etc.) e econômicas estão impulsionando as cifras da IoE. Pesquisadores estimam que 99,4% de todos os objetos físicos que poderiam ser conectados ainda não estão.

Page 15: Cisco Live Magazine ed.10 (Português)

1

1515

Page 16: Cisco Live Magazine ed.10 (Português)

1616

11 INOVAÇÃO

As novas gerações estão mais

conectadas, e a interativida-

de com os dispositivos, in-

clusive os móveis, pode ser

vista em qualquer lugar. Nas instituições

de ensino, essa afi rmação se torna cada

vez mais verdadeira e coloca o setor de

educação em evidência para fornece-

dores de serviços e produtos de TIC.

Durante a Interdidática 2013, Feira In-

ternacional de Tecnologia Educacional,

isso foi comprovado com a apresentação

de tecnologias que podem tornar as sa-

las de aula mais dinâmicas e aumentar

a efi ciência da área administrativa das

instituições de ensino. Entre as soluções

estavam a Secretaria de alunos 3.0, Cor-

reção Digital de Gabaritos de Provas,

Lousas Digitais e Plataformas EAD.

Ricardo Santos, responsável pelo

desenvolvimento de negócios para

o mercado de Educação da Cisco,

conta que o Brasil tem dedicado,

gradativamente, maiores recursos à

educação. “Em 2000, cerca de 2% do

PIB (Produto Interno Bruto) foi des-

tinado à educação; no ano passado, o

número saltou para 5,1%, com o PIB

bem maior do que o de 2000”, diz.

Em paralelo, segundo executivos da

Cisco, a tecnologia aplicada à educa-

Recursos tecnológicos apoiam plano pedagógico de instituições de ensino e resultam em melhor desempenho para alunos e professores

EDUCAÇÃO 3.0:UM CONCEITO BASEADOEM COLABORAÇÃO

ção tem o desafi o de se aliar ao plano

pedagógico das instituições e tornar o

ambiente favorável a um novo conceito

de aprendizagem, baseado em recursos

“A educação é uma grande indústria e há oportunidades para trabalhar com governos, iniciativa privada, grandes e pequenas empresas”— RICHARD HALKETT, DIRETOR EXECUTIVO DO SETOR PÚBLICO E DE TRANSFORMAÇÃO EMPRESARIAL NA REGIÃO DAS AMÉRICAS

de colaboração: a educação 3.0.

“A educação é uma grande indústria

e há oportunidades para trabalhar com

governos, iniciativa privada, grandes e

pequenas empresas; e é onde vemos

surgir novas parcerias”, afi rma Richard

Halkett, diretor executivo do setor pú-

blico e de transformação empresarial

na região das Américas.

Ele menciona as grandes oportu-

nidades na área de educação para a

Cisco e atribui boa parte dessa eu-

foria ao uso de recursos de colabo-

ração, destacando que a tecnologia

não irá substituir o papel didático do

professor, mas permitirá o trabalho

conjunto dos alunos em sala de aula.

O executivo ainda ressalta que o

País tem passado por uma fase de

transformação, pois migrou da ‘dis-

tribuição de tecnologias’ para um

modelo mais estratégico. “Passa-

mos por uma fase de experimento

e distribuição de tecnologias, com

tablets e computadores para escolas.

Isso foi feito com boa intenção, mas

com pouco critério. Agora, temos a

chance de evitar que a tecnologia seja

usada de forma não pensada e não

integrada com o projeto pedagógico

da instituição de ensino”, conclui.

Page 17: Cisco Live Magazine ed.10 (Português)

1

1717

“Analisamos todas as soluções tecnológicas e escolhemos a Cisco, que era a mais adequada para um projeto desse porte”— KALIL PETERMANN, GERENTE DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DO COLÉGIO VISCONDE DE PORTO SEGURO

Um dos líderes do segmento de

educação no Brasil, o Colé-

gio Visconde de Porto Segu-

ro, que possui seis unidades

educacionais – quatro em São Paulo

e duas no interior - adotou tecnologia

Cisco para substituir o backbone de

toda rede corporativa. O projeto, que

atende as seis unidades, aumentou em

50% a capacidade da rede interna, en-

tregando a professores e alunos uma

infraestrutura que torna os recursos

tecnológicos de todas as áreas, inclusive

das salas de aula, mais rápidos.

Para Kalil Petermann, gerente de

Tecnologia da Informação do Colégio

Visconde de Porto Seguro, a efi ciência

operacional é o principal benefício.

No setor administrativo, a vantagem

se traduz em maior efi ciência em pro-

cessos de fechamento fi scal, contábil e

fi nanceiro, enquanto nas salas de aula

a velocidade da rede impede interrup-

ções e paradas nos sistemas.

“Cada aula deve ser impecável. En-

tão, quanto menos interrupções, do

ponto de vista tecnológico, melhor.

Em uma aula de 45 minutos, cinco

minutos de parada já é um prejuízo

enorme”, explica Petermann.

A renovação da rede propiciou o

desenvolvimento de outros projetos

da instituição, como as lousas digitais

e plataforma EAD. “A Cisco tem uma

participação nesses projetos porque

toda estrutura de rede do Colégio é

dela”, diz o gestor.

AliançaPara Petermann, além da preocupação

com a área de educação, a experiência da

Cisco norteou a escolha dos dispositivos

contratados para o backbone. “Anali-

samos todas as soluções tecnológicas

e escolhemos a Cisco, que era a mais

adequada para um projeto desse porte”,

afi rma Petermann.

Fernando Silva, especialista de edu-

cação para o segmento Commercial

da Cisco, informa que a companhia

desenhou a rede de acordo com a ne-

cessidade do cliente, e diz que o apoio

da equipe de TI da instituição foi in-

dispensável para o sucesso do projeto.

Segundo Petermann, esse foi o primei-

ro projeto conjunto feito pelas equipes

da Cisco e do Colégio Viconde de Porto

Seguro, mas o relacionamento não para

por aí. As companhias já trabalham em

um projeto de CFTV, que combina se-

gurança e inteligência de rede.

COLÉGIO VISCONDE DE PORTO SEGURO APOSTAEM EFICIÊNCIA DE REDEInstituição investiu na renovação do backbone corporativo e aumentou a efi ciência da rede oferecida para áreas estratégicas, como administrativa e educacional

O Colégio Visconde de Porto Seguro aumentou em 50% a capacidade da rede interna, entregando a professores e alunos uma infraestrutura que torna os recursos tecnológicos de todas as áreas mais rápidos

Page 18: Cisco Live Magazine ed.10 (Português)
Page 19: Cisco Live Magazine ed.10 (Português)
Page 20: Cisco Live Magazine ed.10 (Português)

2020

Quase oito em cada dez consumidores (76%) bra-sileiros aceitariam receber algum tipo de atendimen-

to médico por meio virtual. Segun-do uma parcela ainda maior (84%), a qualidade da assistência médica é muito mais importante do que a presença física de um médico du-rante a consulta. Esses dados fazem parte de um relatório global sobre a experiência de clientes da área de saúde feito pela Cisco, o Customer Experience Report, que ouviu con-sumidores e tomadores de decisão na área de saúde em 10 países.

O estudo global foi realizado no

Estudo da Cisco mostra que pacientes preferem qualidade à presença física do médico. Resultado coincide com lançamentos da fabricante para saúde conectada

gência do aspecto digital com o físico, existe a oportunidade de aumentar a colaboração e o compartilhamento de informação por parte dos provedores para melhorar a experiência de atendi-mento e operar com mais efi ciência.”

Outro ponto importante é a ob-tenção de informações médicas via dispositivos móveis: no Brasil, 42% dos consumidores fazem pesquisas e 34% checam resultados de labo-ratório em seus gadgets antes de ir a consultas médicas. Os consumido-res do país também têm interesse em receber recomendações médicas via tecnologia: 76% gostaria de receber mais indicações sobre saúde nos seus

11 INOVAÇÃO

TELEMEDICINA

VENCE PRECONCEITOS

início de 2013 e ouviu 1.547 consu-midores e profi ssionais de saúde dos EUA, Canadá, México, Brasil, Reino Unido, Alemanha, Rússia, China, Índia e Japão. Na média global, três quartos (74%) dos consumidores dizem gos-tar da ideia de se comunicar com um médico usando a tecnologia ao invés de uma consulta presencial, incluin-do recursos de videoconferência e até mesmo mensagens de celular (SMS).

“A experiência de pacientes e ope-radoras é a principal preocupação em todo o mundo”, pondera a executiva de marketing para o setor público e de saúde da Cisco, Kathy English. “Devido ao crescimento da conver-

Page 21: Cisco Live Magazine ed.10 (Português)

1

2121

computadores ou dispositivos móveis

(o maior índice de todos os países).

A pesquisa apontou ainda que qua-

tro em cada 10 consumidores têm

interesse em receber recomendação

sobre médicos e hospitais, entre ou-

tros dados de saúde, automaticamen-

te em computadores ou dispositivos

móveis. A mesma proporção de con-

sumidores (40%) gostaria de receber

lembretes de saúde – no Brasil esse

número salta para 76%.

PrivacidadeOs profi ssionais de saúde se reve-

laram mais dispostos a compartilhar

informações pessoais e privadas do

que pacientes e outros cidadãos. A

maioria dos consumidores se sente à

vontade em disponibilizar na nuvem,

contanto que de forma segura, infor-

mações sobre a própria saúde.

Na América do Norte, a maioria

(80%) não vê problemas em enviar

históricos médicos completos e diag-

nósticos para as operadoras de planos

de saúde, para que elas tenham infor-

mações disponíveis para tratamen-

tos e diagnósticos mais precisos. Até

mesmo fornecer amostras de DNA

para médicos ou outros profi ssionais

de saúde parece uma boa ideia para

78% dos consumidores do mundo.

No Brasil, este índice chega a 88%.

LançamentosNo início de 2013, a Cisco anunciou

três novas ofertas de saúde conecta-

da: a HealthPresence 2.5, o Services

for Connected Health (serviços) e o

Architectures for Connected Health

6 Cisco anuncia três novas ofertas de saúde conectada: a

HealthPresence 2.5, o Services for Connected Health (serviços)

e o Architectures for Connected Health (arquitetura de hardware)

2121

(arquitetura de hardware). O objetivo

é entregar softwares e serviços que

ajudem a tornar as instituições médicas

mais colaborativas, além de efi cientes e

precisas no tratamento dos pacientes.

O HealthPresence 2.5 é uma platafor-

ma de colaboração para telemedicina

que pretende viabilizar cuidados médi-

cos a um grande número de pacientes

através de uma rede que aprimora a pro-

dutividade e os fl uxos de informações

clínicas. Entre os recursos está o uso de

padrões para uma variedade de disposi-

tivos médicos, que podem ser facilmen-

te conectados via USB e S-Video, por

exemplo. A própria videoconferência

permite o uso de qualquer dispositi-

vo compatível com os padrões SIP e

H.323. Endpoints da Cisco, como o VX

Clinical Assistant, o SX20, o MX200

e o C60, bem como dispositivos de

outros fabricantes, podem ser confi -

gurados para funcionar com o sistema.

Com a solução, o cliente pode esco-

lher a infraestrutura de hardware que

quer empregar para suporte à solução,

de acordo com necessidades específi -

cas, incluindo dispositivos de vídeo,

desktops e data center. A solução é

fl exível, podendo ser implantada pela

própria equipe de TI da instituição de

saúde ou uma equipe certifi cada da

Cisco e dos parceiros.

Outra novidade é a disponibilidade

global do Cisco Services e do Cisco

Architectures para Saúde Conectada.

As duas soluções foram desenvolvidas

especifi camente para que instituições

médicas possuam infraestruturas ro-

bustas, seguras e escaláveis para su-

portar tecnologias na área de saúde.

Construção e Normatização de Data Center

Rede Elétrica

Infraestrutura

Cabeamento Estruturado Metálico

Cabeamento Óptico

Wireless Indoor e Outdoor

Controle de Acesso

Telefonia IP

Sistemas de Monitoramento

Projeto de TI/Telecom

Sistema de Detecção e Combate a Incêndio

Equipe de Técnicos Residentes

LAN Switching

A Fundamentos desenvolve e

implementa projetos sob medida no

formato de “Turn Key”.

Serviços

Fone: (12) 2139-6600

E-mail:

[email protected]

Endereço:

Av. Francisco José Longo, 1612/1614Vl. Bethânia - S. José dos Campos - SP

Entre em contato conosco:

www.fundamentos.com.br

Page 22: Cisco Live Magazine ed.10 (Português)
Page 23: Cisco Live Magazine ed.10 (Português)
Page 24: Cisco Live Magazine ed.10 (Português)

2424

O BANCO DO FUTURO JÁ ESTÁ EM CONSTRUÇÃO

11CAPA

Mobilidade, biometria e consultoria por vídeo são algumas das inovações que já começam a ser apresentadas aos clientes da rede bancária

2424

Page 25: Cisco Live Magazine ed.10 (Português)

1

2525

“Não fazemos com que

os nossos clientes se

adaptem às nossas

tecnologias, fazemos

tecnologias adaptadas

às pessoas”— LUCA CAVALCANTI, DIRETOR DOS

CANAIS DIGITAIS DO BRADESCO

Enquanto no passado recente,

os bancos investiram forte-

mente em tecnologia para

esvaziar agências e, conse-

quentemente, reduzir custos ope-

racionais, hoje eles voltam os olhos

ao relacionamento querem sim, estar

mais próximos aos seus clientes e

oferecer um atendimento cada vez

mais personalizado.

Dois movimentos singulares do Bra-

desco são prova dessa nova realidade:

a abertura do Bradesco Next, instala-

do no Shopping JK Iguatemi, em São

Paulo; e a expansão do serviço de

depósito em cheque via smartphone.

Em ambos os casos está presente a

permanente busca por inovações que

ofereçam conveniência, segurança e

simplicidade ao cliente.

E tudo isso no “singular”. Os novos

serviços bancários visam atender às

demandas pessoais de cada cliente,

sem, obviamente, abandonar a ne-

cessidade de custo baixo e produti-

vidade. “Da década de 80 para agora

mudou o fator transacional. Hoje a

transação é feita essencialmente pela

internet, depois mobile e, por fi m,

na agência, que é o canal mais caro.

“Quanto mais as transações corri-

queiras forem levadas para os canais

eletrônicos, maior será a efi ciência do

banco”, lembra Rodrigo Montebelo

Gonsales, Vertical Senior Advisor

para Serviços Financeiros da Cisco.

Segundo ele, as tecnologias de co-

laboração devem ser ‘a bola da vez’

no front-end dos bancos, tendo em

vista as oportunidades de evolução

propostas por este ambiente. “Essa

é, hoje, a principal plataforma de

interação virtual do cliente com o

banco. Ela aproxima esses dois elos”,

comenta, citando o projeto Santan-

der Select, que contempla a interação

cliente/banco usando vídeo.

Outra ferramenta identificada

pelas instituições fi nanceiras como

essencial para o relacionamento

moderno com os clientes são os

smartphones, hoje a segunda pla-

taforma mais usada pelos clientes

do Bradesco. O banco saltou de 1,5

milhão de transações pelo celular,

há dois anos, para 60 milhões, no

dia 03 de abril, e fechou aquele mês

com 6300 transações ocorrendo a

cada minuto pelo celular.

No fi nal de maio, o mesmo Bra-

desco colocou em operação o depó-

sito em cheque para os clientes das

agências digitais e para os clientes

Prime. O produto foi testado por cin-

co meses e consiste na realização de

depósitos em cheques digitalizados,

por meio de um aplicativo instalado

nos aparelhos.

“Queremos propor uma solução

que faça a convergência do che-

que ao conceito digital”, diz Luca

Cavalcanti, diretor dos Canais Di-

gitais Bradesco. O aplicativo teve

como principal preocupação pro-

porcionar um tráfego em ambiente

seguro e, por isso, os dados farão

“Há bancos do

segmento Premium

que têm especialistas

circulando pelas

agências. Se este

profi ssional não precisar

ir à agência, o banco

ganha produtividade,

cobertura e aumenta

a disponibilidade”— RODRIGO MONTEBELO GONSALES,

DA CISCO

Page 26: Cisco Live Magazine ed.10 (Português)

2626

6 O Bradesco saltou de

1,5 milhão de transações

pelo cellular, há 2 anos,

para 60 milhões em abril

uso de assinatura digital, seguindo

padrões e protocolos de formatos

estabelecidos pelas normas vigentes.

Também, com o objetivo de trazer

o cliente de volta à agência com uma

oferta mais personalizada no atendi-

mento, sem fi las e buscando ofertar

maior valor às transações, o Bradesco

colocou em operação, no ano pas-

sado, o Bradesco Next - um espaço

que propicia o contato com soluções

tecnológicas únicas, permitindo ao

cliente utilizar inovações que só ima-

ginaríamos existir no futuro.

“Não fazemos com que os nossos

clientes se adaptem às nossas tecno-

logias, fazemos tecnologias adapta-

das às pessoas”, diz Luca Cavalcanti.

Em seis meses, mais de 90 mil pes-

soas visitaram o ambiente no qual

é possível experimentar aplicações

que ainda estão em fase de laborário,

como m-token (mobile token), que

substitui o cartão de segurança, ou

o token convencional, pelo celular;

ou a biometria aplicada à seguran-

ça nos saques com o cartão. E tudo

acompanhado pelo robô “Link 237”.

“O cliente convive com o avatar,

fala com o atendente, baixa aplica-

11CAPA

6 BRADESCO NEXT

O banco do futuro é composto pelas seguintes funcionalidades:

Link 237a recepção do Bradesco Next fi ca a cargo do robô Link 237, que passeia

pelo espaço recepcionando os visitantes, emitindo sons e alterando sua

expressão facial

Painel Multi Apps parede interativa multitouch que reage ao calor gerado pelo movimento

do corpo. Na tela, com resolução máxima 4x full HD, atendentes virtuais

apresentam como utilizar os diferentes aplicativos para realizar operações

bancárias. O cliente acessa as informações por gestos. A tela será utilizada

também para apresentação de vídeos com as inovações do Bradesco

ATM NEXT os inovadores caixas de autoatendimento do Bradesco Next apresentam

design diferenciado e mantém a privacidade do cliente, pois não

possibilitam a formação de fi la atrás do usuário. Com design futurista, os

equipamentos oferecem tela touchscreen com navegação interativa. Os

comprovantes de transações de transferência são enviados por e-mail,

dispensando o uso de papel. As transações podem ser realizadas com os

cartões com dispositivo “contactless”, por aproximação, e o menu pode

ser acessado nos idiomas português, inglês e espanhol. Os ATMs também

estão ligados a um dispo sitivo PDA, ferramenta que identifi ca o cliente após

a realização uma operação; com essa identifi cação é possível, com a ajuda

de uma ferramenta de CRM, abordar o cliente e ofertar produtos e serviços

que possam ser de seu interesse.

Ciclo de Vidamesa interativa com tela touch que possibilita consultoria fi nanceira a partir

de um processo interativo. Pelo toque dos dedos, o cliente defi ne seus

projetos de vida nos próximos anos e informa sua situação fi nanceira. O

Banco aponta as melhores opções para atingir os objetivos e os dados, que

podem ser visualizados na mesa do gerente e também podem ser enviados

ao e-mail do cliente.

tivos da web, com ‘n’ opções, como

o QR Code, etc. Isso é o Next. O

cliente sai com a aplicação na palma

da mão”, sintetiza o executivo.

Atendimento em HDCom o auxílio da Cisco, o Brades-

co construiu, no 2º piso do Next, a

área de assessoria fi nanceira para

uma análise da capacidade de in-

vestimento atual e futura do cliente.

“Temos o ciclo de investimento e o ciclo

de sonhos em uma tela touchscreen”,

narra Cavalcanti, explicando que a

aplicação pode mostrar o poder de

compra do cliente em uma determi-

nada janela de tempo.

Há também uma sala que simula a ge-

rência bancária do futuro, que foi equi-

pada com o auxílio da Cisco, e onde está

instalada a mesa Ciclo de Vida – mesa

interativa com tela touch, que possibilita

No Bradesco Next, o cliente é assistido por novas tecnologias, inclusive por meio de vídeo

Page 27: Cisco Live Magazine ed.10 (Português)

1

Page 28: Cisco Live Magazine ed.10 (Português)

2828

[email protected]

consultoria fi nanceira em um processo

interativo, no qual gerente e cliente movi-

mentam telas e, eventualmente, assistem

a vídeos explicativos.

“Esta é a aplicação que hoje temos

com a Cisco. Com altíssima resolu-

ção, os clientes são atendidos e inte-

ragem em ambiente seguro, fechado.

Pode-se abrir um gráfi co grande, e

conversar com o analista, gerente

ou diretor do banco, sem qualquer

restrição”, diz Cavalcanti.

Para ele, a relação banco-cliente

muda quando se adotam tecnologias

que privilegiam o contato humano.

“Com esta visão, podemos ter uma

sala de vídeo, em uma cidade peque-

na, para clientes e funcionários aces-

sarem a matriz em uma apresentação

de investimento, crédito ou compra

de ações”, completa o executivo.

Rodrigo Gonsales, da Cisco, refor-

ça que o vídeo aumenta a produtivi-

dade dos bancos, por conta da escala.

“Há bancos do segmento Premium

que têm especialistas circulando

pelas agências. Se este profi ssional

não precisar ir à agência, podendo

dar um atendimento personalizado

com alta defi nição, o banco ganha

produtividade, cobertura e aumenta

a disponibilidade”, argumenta.

E as soluções ainda podem explo-

rar a mobilidade, com transações e

relacionamentos feitos por meio de

smartphones. Aliás, a mobilidade, diz

Cavalcanti, é a primeira etapa na fase

de transformação do Bradesco. O Next

funciona não apenas como laboratório,

mostrando tudo que há de inovação,

como, junto com a Cisco, faz o clien-

te perceber que as novas tecnologias

fazem sentido no dia a dia.

“Esta solução já está em teste em

uma agência”, revela Cavalcanti, ao

explicar que a ideia é levar o con-

ceito Next para as agências e para

os smartphones.

O Bradesco lançou, no fi nal de maio, o

depósito em cheque via smartphone

11CAPA

Page 29: Cisco Live Magazine ed.10 (Português)

1

Page 30: Cisco Live Magazine ed.10 (Português)

3030

Instituição implementa solução com autenticaçãointegrada à base de usuários e proteção contra interferências

fi o, conta Miguel Sanchez, gestor de

Infraestrutura de TI da Eniac.

Com o novo ambiente, foi pos-

sível criar diferentes confi gurações

de redes sem fi o para cada público

(alunos, professores, funcionários, vi-

sitantes, etc). São redes distintas, com

acessos e métodos de autenticação

diferentes, mas todas compartilhan-

do uma única infraestrutura.

Para a autenticação das redes

acadêmica e administrativa, toda a

solução foi integrada aos dois domí-

nios Active Directory (distintos e já

existentes), de modo que, agora, não

há mais a necessidade de efetuar o

cadastro do MAC Address de cada

dispositivo móvel no software pro-

prietário da Eniac, que era utilizado

para o controle de acesso.

ENIAC ABRE WI-FIPARA ALUNOS, FUNCIONÁRIOSE VISITANTES

O Centro Educacional e Tec-

nológico Eniac, instalado

em Guarulhos, na Gran-

de São Paulo, está entre

as maiores instituições de ensino do

país. Atende a mais de 10 mil alunos

- desde a educação infantil até o en-

sino superior, reunindo um público

de alunos, professores e funcionários

que acessam a internet para diferentes

fi ns e com cada vez maior frequência.

Pensando neste aumento de deman-

da por conectividade, a instituição

necessitava de soluções abrangentes,

que garantissem: acesso wireless ao

corpo acadêmico e administrativo;

cobertura em todas as dependências

do complexo educacional; autenti-

cação integrada à base de usuários

existente (Active Directory); e pro-

teção contra interferências.

Essa equação começou a ser solucio-

nada após a contratação da InfraPrime,

parceira da Cisco, que compôs uma

solução abrangente de rede sem fi o,

estruturada com Cisco Wireless LAN

Controller (WLC) e o Cisco Prime Ne-

twork Control System (NCS).

A principal reclamação da ins-

tituição de ensino em relação à in-

fraestrutura anterior se resumia em

cadastros complicados, problemas

técnicos frequentes, suporte técnico

inexistente e insatisfação de alunos

e colaboradores quanto à rede sem-

ResultadoPara oferecer maior cobertura de

sinal, estabilidade e segurança, fo-

ram utilizados Access Points Cisco

3500 Series. Estes aparelhos foram

distribuídos em posições estratégi-

cas no campus – corredores e salas

– proporcionando uma cobertura de

aproximadamente 16 mil m2.

Toda a solução é monitorada pela In-

fraPrime, que utiliza sistema de alertas

com abertura de chamados automática,

o que diminui consideravelmente o tem-

po de resposta a incidentes. Além disso,

todos os equipamentos instalados pos-

suem o serviço Cisco SMARTnet, que

garante, em caso de falha do hardware, a

substituição do equipamento defeituoso

em até 24 horas.

Através da utilização do recurso

Cisco Clean Air, os chamados ao su-

porte técnico por falhas na qualidade

de conexão e interferências foram

completamente extintos. O Clean

Air tornou a rede sem fi o da Eniac

rápida e disponível a qualquer hora

e a partir de qualquer lugar.

O objetivo da instituição foi alcançado

quando toda a comunidade acadêmica,

em especial os alunos, foi diretamente

benefi ciada pela nova rede, agora mais

estável, rápida e segura. “Atualmente

contamos com um serviço com 100%

de qualidade e a satisfação de 99,9% dos

usuários”, comemora Sanchez.

11VOZ DO CLIENTE

Page 31: Cisco Live Magazine ed.10 (Português)

1

Page 32: Cisco Live Magazine ed.10 (Português)

3232

11VOZ DO CLIENTE

Pegue o controle remoto,

sente-se no sofá e faça a sua

escolha varrendo um vasto

menu de conteúdo em alta

resolução. A programação do NOW,

serviço da NET, inclui fi lmes, séries,

programas esportivos e de varieda-

des, além dos longas 3D, que come-

çam instantaneamente, na hora que

você quiser. Estamos diante do ser-

viço de vídeo sob demanda da NET,

construído sobre uma rede Cisco e

disponível em mais de 40 cidades.

O produto foi lançado em 2011,

como resultado de mais um passo na

parceria entre a operadora e a fabri-

cante. “Desde 2007 trabalhamos com

a Cisco no desenvolvimento de tec-

nologia de alta defi nição e na oferta

dos decodifi cadores preparados para

on-demand”, conta Alessandro Maluf,

gerente de produtos pay TV da NET.

A primeira etapa dessa aliança

ALTA DEFINIÇÃO SOB DEMANDAE SEM INTERVALOS

ocorreu à época do lançamento da

TV Digital no Brasil, quando Cisco

e NET lançaram um decodifi cador

capaz de exibir e gravar programas em

alta defi nição. Agora, o objetivo da

NET, segundo Maluf, é prover serviço

de alta qualidade, proporcionando

experiência singular ao usuário.

E o NOW é parte deste plano. Para

se ter ideia, uma casa com três pontos

de recepção pode assistir três dife-

rentes programas simultaneamente,

acessar a internet e falar ao telefone

sem que um serviço interfi ra na qua-

lidade e no desempenho do outro.

Isso é possível porque a rede da

operadora foi preparada para carregar

vídeo on-demand em alta defi nição e

está baseada na tecnologia HFC (Hi-

brid Fiber and Coaxial). A infraestru-

tura foi construída com fi bra óptica

no núcleo e cabos coaxiais na última

milha (até a casa do usuário).

O serviço utiliza o conceito CDN,

sigla que em inglês signifi ca Con-

tent Delivery Network, ou Rede de

Distribuição de Conteúdo, sistema

estruturado com servidores posicio-

nados hierarquicamente na rede NET,

ou seja, uma árvore de distribuição

de conteúdos com servidores cen-

tralizados com 100% dos conteúdos,

servidores intermediários localizados

em pontos estratégicos da rede e,

fi nalmente, servidores descentraliza-

dos próximos aos usuários, os quais

contêm os fi lmes mais assistidos.

Essa rede é conhecida como Cisco

VDS-TV, sigla que em inglês signifi ca

Cisco Videoscape Distribution Suite

for Television.

No modelo, assim que um assinan-

te solicita o acesso a um determinado

conteúdo do NOW, o sistema iden-

tifi ca a sua localização geográfi ca e

coloca o decodifi cador em contato

com o servidor mais próximo do

usuário. Esse servidor “espelha” o

conteúdo gerado pelo data center

aumentando a velocidade de carre-

gamento do conteúdo.

“Temos NOW em Manaus (AM)

e em São Paulo, onde está o core da

rede (servidores). Assim, o fi lme vai

de São Paulo a Manaus por meio de

um Caching Nodes da Cisco e fi ca

disponível em “long tail” para os assi-

nantes de Manaus”, explica o gerente

da NET. Ele reforça as vantagens do

sistema: “80% do conteúdo é stream.

O ‘Homem Aranha’, por exemplo, vai

sempre estar nas pontas, porque tem

alta demanda”.

O NOW está disponível em 40 ci-

dades, principalmente capitais, para

os clientes HD e HD Max.

NET inova com entrega de conteúdo sob demanda, com qualidade HD a um toque do controle remoto

Page 33: Cisco Live Magazine ed.10 (Português)

1

Podemos fazer muito mais por sua empresa.

wittel.com

SOLUÇÕES DE CRM E CUSTOMER CARE

Business ProcessAutomation

Qualidade

DynamicDecisioning

SolutionSOLUÇÕES

e E# ciênciaRelacionamentoGestão de

Prod

utiv

idad

eNETWORK ASSESSMENT

Consultoria

MANAGED SERVICES

DESENVOLVIMENTODE APLICAÇÕES

Trading FloorSolutions

Gerenciamentode Projetos

SPEECHANALYTICS

Manutenção e Instalação

CUSTOMERFEEDBACK

Convergência e Colaboração

Integração

Conf

eren

ce C

all

TREI

NAM

ENTO

S

FRAUD DETECTION

REAL TIMEAUTHENTICATION

Humanização do Atendimento

Page 34: Cisco Live Magazine ed.10 (Português)

3434

11VOZ DO CLIENTE

Ciente da multiplicação de equipamentos conectados em rede e do aumento da varie-dade de dispositivos ligados

ao ambiente corporativo e circulando dentro e fora da empresa, a CPFL empre-endeu um projeto de controle de acesso à rede, dedicado a impedir que pessoas não autorizadas se conectassem, de for-ma indiscriminada e sem autorização, ao ambiente tecnológico da companhia.

À área de Infraestrutura e Segu-rança, liderada por Márcio Felix, ge-rente de Tecnologia e Segurança da Informação da CPFL, foi estipulado o desafi o de avaliar, defi nir e i mple-mentar uma solução que atendesse às expectativas e que permitisse a aplicação de políticas contextuais em redes com e sem fi o, com visibilidade de todos os sistemas, serviços inte-grados de AAA, criação de perfi s,

CPFL ADOTA SOLUÇÃO DE CONTROLE DE ACESSO À REDEBaseado em tecnologia Cisco, iniciativa controla a conectividade dentro e fora do ambiente corporativo, independente do dispositivo utilizado pelo usuário ou visitante

posturas e convidados, mantendo a disponibilidade de recursos de múl-tiplos dispositivos e a produtividade que ele permite, porém simplifi cando implantações e cortando custos.

Levado adiante a partir de uma parceria com a Dominion - integra-dora Cisco Silver Partner, o projeto incluiu a instalação de uma solução de autenticação que garante a se-gurança dos usuários da rede e de visitantes. A CPFL adotou uma in-fraestrutura baseada em switches da linha Cisco 3560 e 2960 PoE e Access Point 3500 com controladora 5500. O Cisco Identity Services Engine (ISE)

foi adotado para ajudar a aplicar, com confi abilidade, as normas de confor-midade, aumentar a segurança da in-fraestrutura e simplifi car operações de serviços.

Governança Com a plataforma baseada em

identidade, que reúne informações da rede em tempo real, dos dispo-sitivos e dos usuários, o ISE utiliza informações sobre o perfi l de usuá-rios para tomar decisões proativas de governança, aplicando políticas em toda a infraestrutura da rede.

Felix conta que toda a solução é gerenciada pelo Cisco Prime Infras-tructure. “Os desafi os foram inúme-ros. A implementação do projeto foi bastante complexa e exigiu um plane-jamento diferenciado para evitarmos impactos ao ambiente”, completa.

A identifi cação do dispositivo e a conformidade com políticas e pro-visionamento de aplicativos, usando soluções de gerenciamento integra-do de múltiplos dispositivos, foram fundamentais para a CPFL atingir o resultado esperado.

Apesar da fase inicial da operação da nova solução tecnológica, os ga-nhos, segundo Felix, são inúmeros e visíveis. O principal deles é a garantia de que nenhum equipamento desco-nhecido conseguirá se conectar à rede corporativa. “O fator segurança ganha visibilidade e reforça o controle de acesso”, diz o executivo, ao comple-tar que a CPFL buscava um ambiente com um elevado nível de proteção.

“O fator segurança ganha visibilidade e reforça o contro-le de acesso”— MÁRCIO FELIX, GERENTE DE TECNOLOGIA E SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO DA CPFL

Page 35: Cisco Live Magazine ed.10 (Português)

1

Page 36: Cisco Live Magazine ed.10 (Português)

3636

11PARCEIRO

6 EM ETAPAS

O programa Certifi cações

profi ssionais da Cisco é

um programa de vários

níveis. Veja abaixo:

EXPERTCCIE™ (Cisco Certifi ed

Internetwork Expert)

ão restam dúvidas: as certi-fi cações Cisco dão mesmo um bom empurrão na vida de um profi ssional, seja ele

iniciante ou já maduro. Isso porque elas constituem uma espécie de pon-to de controle, o reconhecimento ofi cial de que um certo volume de conteúdo técnico é dominado pelo profi ssional que conquistou o título.

Segundo Alexandre Moraes, Consul-ting Systems Engineer, CISSP e detentor de três certifi cações CCIE, há várias ca-racterísticas importantes para o profi s-sional que decide trilhar o caminho da certifi cação Cisco: a disciplina, a per-sistência e a capacidade de investigação (após a formulação clara do enunciado do problema que precisa ser resolvido). Esta última é particularmente relevante para aqueles que anseiam obter alguma das certifi cações mais avançadas. “As dicas práticas para o profi ssional chegar

GARIMPANDO O FUTURO

à senioridade são: traçar objetivo claro; desenvolver um método de estudo; ter disciplina e investir seriamente em língua inglesa (se você tem dúvida sobre essa última, é só fazer uma pesquisa rápida na Internet sobre qualquer tema de tecnolo-gia e comparar a quantidade de material disponível em inglês)”, diz Moraes.

No blog ‘Alexandre M. S. P. Moraes’ o especialista comenta: “com tantas áreas de certifi cação disponíveis, muita gente me pergunta qual seria o caminho mais natural a seguir. Independente da área com a qual você mais se identifi que, entendo que o conhecimento básico de redes é um ‘denominador comum’ ou a ‘plataforma que integra as várias tecnologias avançadas (Segurança, Data Center, Wireless, Collaboration).

Para Moraes, o domínio dessa área dá ao profi ssional uma amplitude de atuação no mercado de trabalho. “É mais fácil entender segurança, por exemplo, se você conhece o funcio-namento dos protocolos de rede que precisam ser protegidos”, pondera.

As empresas atuais, dependentes da Internet e de complexas redes internas, precisam de profi ssionais com habi-lidades para mantê-las funcionando adequadamente e em expansão. Ao oferecer treinamento rigoroso nas mais recentes tecnologias de informação, certifi cando a capacidade técnica e for-necendo recursos para um aprendizado contínuo, o programa de certifi cações profi ssionais da Cisco presta um serviço aos profi ssionais de redes e às empresas que o empregam. Em vários níveis (veja quadro) o programa de Certifi cações de profi ssionais da Cisco é reconhecido pelo mercado, porque treina e certifi ca profi ssionais para projetar, instalar e operar redes Cisco.

cedo e, desde o início, você tem que saber exatamente o que está procurando. Mesmo que, em seus

ou Redes...

Page 37: Cisco Live Magazine ed.10 (Português)

1

SÃO PAULO (11) 5186-4343 [email protected]

RIO DE JANEIRO (21) 3535-9343

Agora é a hora de adquirir os switches líderes de mercado. A Comstor está oferecendo descontos exclusivos nas linhas de switches Catalyst das séries 2000 e 3000.

Entre em contato com a Comstor e garanta preços especiais em toda a linha Catalyst Series 2000 e 3000, à pronta entrega.

Confira os principais benefícios:

SWITCHES CISCO CATALYST

SERIES 2000 E 3000.

PREÇOS PROMOCIONAIS E À PRONTA ENTREGA.

SEGURO. CONFIÁVEL. DIRETO.

BORDERLESS

NETWORK

A C E S S E N O S S A L O J A V I R T U A L

w w w .

. c o m . b rE X P R E S SC O M S T O RT O R

NOSSOS SERVIÇOS CONECTAM OS MELHORES NEGÓCIOS.

Page 38: Cisco Live Magazine ed.10 (Português)

3838

11PARCEIRO

Times latino-americano e brasileiro de marketing da Cisco promovem dinâmico encontro com parceiros para discutir novas estratégias e oportunidades

VELOCITY: PLANEJAMENTO E ESTRATÉGIAS ALINHADAS

Pela primeira vez, a Cisco do Brasil realizou, em São Pau-lo, um workshop voltado aos profi ssionais de marketing da

empresa e de seus parceiros. O Velo-city, como foi chamado o encontro, contou com a presença do time de marketing do Brasil e da América Latina da Cisco, e permitiu não só o alinhamento das estratégias das equipes de diferentes regiões e em-presas, mas também serviu como uma oportunidade para estreitar re-lacionamentos profi ssionais.

O objetivo do Velocity, explicou o diretor de marketing da Cisco do Brasil, Marco Barcellos, foi não só facilitar a troca de experiências entre os participantes, mas também iniciar o planejamento de marketing da em-presa para o próximo ano fi scal, que começa em agosto, além de partilhar técnicas e métricas que aumentem a produtividade dos profi ssionais.

“É preciso tirar o máximo de conhe-cimento possível no nosso ecossistema, para falar a mesma língua, com os mes-mos planos e onde cada estratégia se encaixa”, disse Barcellos aos participan-tes. O diretor apresentou ainda a nova campanha de branding da empresa, que inclui ações na mídia brasileira.

A nova campanha, explicou o exe-

cutivo, busca principalmente tornar a marca Cisco reconhecida pelo grande público através de suas potencialida-des. Com o tema “Tomorrow starts here” (O Amanhã Começa Aqui, em tradução livre), o foco passa a ser não diretamente os equipamentos e so-luções produzidos pela companhia, mas a tendência da “internet de todas

as coisas” (“internet of everything”). “Não vamos deixar de falar de proto-

colos de rede e roteadores, mas vamos fazê-lo embaixo de um contexto maior”, ponderou Barcellos aos participantes do Velocity. “Hoje falamos com o CIO e com o executivo de gestão, mas os executivos de tecnologia também preci-sam saber dos nossos produtos. Ou seja, não é uma mudança total, mas gradual.”

Planejamento“Aquele que fracassa ao planejar, pla-

neja para fracassar”, diz o provérbio citado por Walter Kusmaul, gerente de marketing para parceiros da Cisco para a América Latina, que participou do Velocity. O executivo, em parceria com o time de marketing da Cisco do Brasil, realizou dinâmicas de grupo com os participantes do evento para refor-çar a importância do planejamento na estratégia de marketing dos parceiros.

“Quanto melhor o planejamento, mais rápida a execução”, ponderou.

Larissa Vinhati, da 5F Soluções, elogiou a iniciativa e disse que en-contros como o Velocity deveriam acontecer com mais frequência pela oportunidade de atualização profi s-sional e também pela possibilidade de aproximação com a Cisco.

A opinião dela é endossada por Danilo

“Não vamos deixar de falar de rede e roteadores, mas vamos fazê-lo embaixo de um contexto maior”— MARCO BARCELLOS,

DA CISCO DO BRASIL

marketing da Cisco promovem dinâmico

Page 39: Cisco Live Magazine ed.10 (Português)

1

3939

Page 40: Cisco Live Magazine ed.10 (Português)

4040

Dinâmica entre participantes do Velocity buscou partilhar técnicas e métricas para departamentos de marketing

Sella, gerente de marketing da Promon-

Logicalis, que disse que esse tipo de

encontro é importante para conhecer

novas ferramentas e se aproximar do

planejamento da Cisco.

Para Walter Kusmaul, o Velocity no

Brasil se destaca daqueles realizados no

resto da América Latina pelo tamanho

(“são mais pessoas participando”) e pelo

nível dos profi ssionais. Mas “as necessi-

dades são as mesmas, pois os departa-

mentos de marketing precisam de mais

dinheiro para investir. Porém, no Brasil,

com a economia melhor, os parceiros

não têm medo de gastar, pois há retorno.”

CapacitaçãoApoiar e impulsionar os canais da

Cisco para que estes desenvolvam as

habilidades de marketing de seus pro-

fi ssionais: este é o objetivo do Partner

Marketing Professional Badge, primeira

ação de treinamento na área para ca-

nais na América Latina. O processo

de obtenção do selo inclui cursos on-

line organizados em quatro módulos:

fundamentos, planejamento, execução,

ferramentas e recursos da Cisco.

Entre os conhecimentos adquiridos

no programa estão técnicas para levar

ao mercado as arquiteturas da Cisco,

utilizando programas inovadores. Tam-

bém fazem parte da ação treinamentos

sobre estratégias de mídia social, ava-

liação de desempenho, ferramentas de

gestão de vendas e uso da plataforma

de marketing digital dentro do pro-

grama de marekting cooperado Cisco,

o Partner Marketing Central (PMC).

Desenvolvido pela Cisco e pela ZuiLi

University, instituição acadêmica espe-

cializada em cursos de marketing online,

mídias sociais, administração comunitá-

ria, mercado e negócios para o setor de

TI, o curso é gratuito e está disponível

globalmente em português, espanhol,

inglês e outros sete idiomas.

“Este reconhecimento único na re-

gião representa uma excelente opor-

tunidade para que nossos parceiros

formem equipes especializadas e

incrementem suas habilidades em

marketing para obter vantagem des-

te mercado em crescimento”, expli-

cou Barcellos.

O Cisco Partner Marketing Pro-

fessional Badge exige que o partici-

pante complete todos os módulos e

exames com qualifi cação mínima de

80 pontos. Posteriormente os parti-

cipantes deverão completar cursos

subsequentes, disponíveis no portal

de e-learning, para manter o título

de Cisco Marketing Professional.

11PARCEIRO

Page 41: Cisco Live Magazine ed.10 (Português)

1

Page 42: Cisco Live Magazine ed.10 (Português)

4242

1ARTIGO

Recentemente, me deparei com o artigo “25 coisas

mais estranhas na Internet de Todas as Coisas”,

publicado na InfoWorld, que reflete as mudanças

que a internet está provocando na nossa rotina.

O artigo descreve as muitas coisas que poderiam, um dia,

ser conectadas à internet, bem como a reação em cadeia

que essas conexões (e suas ideias) terão.

Como eu já mencionei anteriormente, a gota d’água é uma

grande metáfora para a Internet of Everything (IOE). Assim

como uma gota d’água, uma única pessoa, bit de dados,

ou coisa conectada com bilhões de outras pessoas, dados

e coisas também podem mudar a face do nosso Planeta.

Mas será que a conexão de tudo com tudo é mesmo

estranho ou somos nós que ainda não alcançamos a di-

mensão da Internet de Todas as Coisas? A Cisco estudou,

recentemente, como as conexões de ambientes até então

desconectados irão alterar a nossa rotina. A proposta foi

olhar para um objeto e considerar como ele será quando

estiver conectado à internet e puder nos fornecer informa-

ções importantes para melhorar o mundo em que vivemos.

Como o artigo da infoWorld observou, as possibilidades

são infinitas. Basta olhar a sua frente: o que você vê, e o

que um dia poderá ser conectado? Vamos lá:

Carrinhos de compras Ao conectar sua lista de compras com o inventário da

loja e os dados de localização dos produtos, capturados

a partir das compras de outros clientes, o carrinho pode

conduzi-lo pela loja de forma mais eficiente, tornando

mais fácil a localização dos produtos e mais rápida a

conclusão da compra. E se o item que você precisa

Uma escova de dentes que lhe dá um check-up virtual a cada escovação. Isso é estranho ou será realidade?

ESTRANHO OU INEXPLORADO? Dave Evans *

não estiver disponível, a conexão do carrinho pode até

recomendar uma alternativa.

CorreiosNa era dos pagamentos de contas on-line e e-cards,

o serviço de correio torna-se, teoricamente, obsoleto.

Mas, como a maioria das famílias ainda usa o correio

tradicional, a conexão de cartas e encomendas com os

respectivos sensores nas caixas de correio e internet, nos

permite controlar e acompanhar as entregas. Os remeten-

tes saberiam, por exemplo, quando uma correspondência

foi entregue e os beneficiários poderiam ver o que está

em suas caixas de correio sem ter que abri-las.

Smart grid Imagine um mundo onde os veículos elétricos dominam o

transporte. Para garantir que a energia suficiente é fornecida

a estações de carregamento de veículos durante grandes

eventos, que atraem grandes audiências, vários dispositivos

devem ser conectados e ter a capacidade de se comunicar

com uma base de controle de informação. Tome como exem-

plo um concerto ou evento esportivo, onde 50 mil carros

estejam naquele mesmo local precisando ser recarregados

durante o evento ou antes da saída. A rede inteligente pode

detectar e até mesmo prever este afluxo de veículos elétricos,

e redirecionar a energia para suportar o aumento da carga

nas estações de carregamento daquele local.

Enfim, basta olhar ao redor para enxergar os ganhos

que você poderia obter se as coisas a sua volta estivessem

conectadas à internet.

* Dave Evans é chefe futurista do Cisco Internet Business

Solutions Group (IBSG)

Page 43: Cisco Live Magazine ed.10 (Português)

4343

Page 44: Cisco Live Magazine ed.10 (Português)

4444

© 2013CiscoSystems,Inc. Todos los derechosreservados.