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Fernando O. Ruttkay Pereira, PhD Professor do Departamento de Arquitetura e Urbanismo Universidade Federal de Santa Catarina Conforto Ambiental: Iluminação

Conforto ambiental iluminção

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Page 1: Conforto ambiental iluminção

Fernando O. Ruttkay Pereira, PhDProfessor do Departamento de Arquitetura e Urbanismo

Universidade Federal de Santa Catarina

Conforto Ambiental: Iluminação

Page 2: Conforto ambiental iluminção

O ser humano e o seu entorno imediato

Conforto Visual pode ser interpretado como uma recepção clara das mensagens visuais de um ambiente luminoso

Page 3: Conforto ambiental iluminção

Iluminação inadequada Fadiga Visual

Desconforto

Dor de Cabeça

Ofuscamento

Redução da Eficiência Visual

Acidentes

Por que estudar a ILUMINAÇÃO nos ambientes?

Boa Iluminação Aumenta a produtividade Gera um ambiente agradável Salva vidas

Responsabilidade:

- Projetistas

- Administradores

- Autoridades

Page 4: Conforto ambiental iluminção

6 12 18 24 6 12 18 24 6

cortisol

m elatonin

alertness

body tem p.

Funções biológicas humanas com ritmos circadianos CIE. TC 6-11 (CIE, 2003)

Influências

psico-fisiológicas

da luz sobre o organismo

humano

Por que estudar a ILUMINAÇÃO nos ambientes?

Page 5: Conforto ambiental iluminção

Resposta visual relativa e supressão de Melatonina relativa em função da iluminância ao nível do olho

(Lighting Research Center)

Por que estudar a ILUMINAÇÃO nos ambientes?

Page 6: Conforto ambiental iluminção

Eficácia luminosa Fotópica, Scotópica e de supressão de Melatonina (Lighting Research Center)

Por que estudar a ILUMINAÇÃO nos ambientes?

Page 7: Conforto ambiental iluminção

Por que estudar a ILUMINAÇÃO nos ambientes?

Para emocionar....

Page 8: Conforto ambiental iluminção

LUZ – A base física

Teoria Corpuscular

Princípios:Princípios:

Corpos luminosos emitem energia radiante em partículas;

Estas partículas são lançadas intermitentemente em linha reta;

As partículas atingem a retina e estimulam uma resposta que produz uma sensação visual.

Newton (1642-1727)

Page 9: Conforto ambiental iluminção

LUZ – A base física

Teoria das Ondas

Princípios:Princípios:

A luz era resultante da vibração molecular de materiais luminosos;

Esta vibração era transmitida através de uma substância invisível e sem peso que existia no ar e no espaço, denominada “éter luminífero”;

As vibrações transmitidas atuam na retina, simulando uma resposta que produz uma sensação visual.

Cristiaan Huygens (1629-1695)

Page 10: Conforto ambiental iluminção

LUZ – A base física

Teoria Eletromagnética

Princípios:Princípios:

Os corpos luminosos emitem luz na forma de energia radiante;

A energia radiante se propaga na forma de ondas eletromagnéticas;

As ondas eletromagnéticas atingem a retina, estimulando a uma resposta que produz uma sensação visual.

James Clerk Maxwell (1831-1879)

Page 11: Conforto ambiental iluminção

LUZ – A base física

Teoria Quântica

Princípio:Princípio:

energia é emitida e absorvida em quantum, ou fóton.

“ A energia na radiação não é contínua, mas dividida em minúsculos pacotes, ou quanta. ”

Max Planck (1858-1947)

Page 12: Conforto ambiental iluminção

LUZ – A base físicaEspectro Eletromagnético

Page 13: Conforto ambiental iluminção

LUZ – A base física

Page 14: Conforto ambiental iluminção

Balanço de energia nos processos de emissão, propagação e absorção da radiação;

A quantidade de radiação pode ser avaliada em unidades de energia ou no seu efeito sobre o receptor:

O olho humano; unidades fotométricas

A película fotográfica; unidades fotográficas

A pele humana; unidades eritêmicas

Pierre Bouguer (1698 –1758) Elaborou a teoria fotométrica;

J.H. Lambert (1728 –1777) Formulou matematicamente;

Esquecida até a invenção da lâmpada (meados do século XIX).

LUZ – A base física

“área da óptica que trata da medição da energia radiante, avaliada de acordo com seu efeito visual e relacionada somente com a parte visível do espectro”

FOTOMETRIA

Page 15: Conforto ambiental iluminção

Grandezas Fotométricas

Page 16: Conforto ambiental iluminção

Grandezas Fotométricas

Fluxo Radiante (watt [W])

“ é a potência da radiação eletromagnética emitida ou recebida por um corpo ”

O fluxo radiante contem frações visíveis e invisíveis.

Page 17: Conforto ambiental iluminção

Grandezas Fotométricas

“ é a parcela do fluxo radiante que gera uma

resposta visual ”

Fluxo luminoso - ( lumen [lm] )

Page 18: Conforto ambiental iluminção

Eficiência luminosa ( [lm/W] )

“ é a capacidade da fonte em converter potência em luz”

Grandezas Fotométricas

1 W 0,3 lm

1 W 25,9 lm

1 W 220 lm

1 W 683 lm

1 W 430 lm

1 W 73 lm

1 W 2,8 lm

Page 19: Conforto ambiental iluminção

Eficiência luminosa ( [lm/W] )

Grandezas Fotométricas

Fonte Fluxo luminoso

Eficiência luminosa

Incandescente 100 W 1.350 lm 13,5 lm/W

Fluor. compacta 23 W 1.400 lm 61 lm/W

Fluor. TL5 28 W 2.900 lm 103 lm/W

HID 250 W 19.000 lm 76 lm/W

Sódio 150 W 16.000 lm 107 lm/W

Luz natural ------ 100 – 140 lm/W

Page 20: Conforto ambiental iluminção

Intensidade luminosa ( candela [cd] ou [lm/sr] )

“ é a propagação da luz em uma dada direção dentro de um ângulo sólido unitário ”

Grandezas Fotométricas

Ângulo Sólido ( [sr] )

1 esterradiano1 esterradiano

“ é o ângulo espacial que tem seu vértice no centro da esfera,

cuja a área superficial é igual ao quadrado de seu raio ”

Page 21: Conforto ambiental iluminção

Iluminância ( lumen/m2 ou lux [lx] )

“ é a medida da quantidade de luz incidente numa superfície por unidade de área ”

Grandezas Fotométricas

A 1m de uma vela 1 lux

Numa mesa de escritório 500 lux

No exterior sob céu encoberto

10.000 lux

No sol no verão 100.000 lux

Valores típicos

Page 22: Conforto ambiental iluminção

Representação de Iluminâncias: mapas Isolux

Page 23: Conforto ambiental iluminção

Luminância ( [cd/m2] )

“ é uma medida física de brilho de uma superfície, sendo através dela que os seres humanos enxergam ”

LuminânciaLuminância

é uma excitação visual

BrilhoBrilho

é a resposta visual desse estímulo

Grandezas Fotométricas

Superfície Difusa

Page 24: Conforto ambiental iluminção

Valores de luminâncias de algumas Valores de luminâncias de algumas fontesfontes

Limite inferior 0,000001 cd/m2

Limite superior 1.000.000 cd/m2

Ofuscamento 25.000 cd/m2

Grandezas Fotométricas

Page 25: Conforto ambiental iluminção

Representação de Luminâncias

Foto com lente “olho-de-peixe”

Luminancímetro

Page 26: Conforto ambiental iluminção

Grandezas Fotométricas

Grandeza

Nome Símbolo Significado Unidade

Fluxo

luminoso

Componente do fluxo radiante que gera uma resposta visual.

Esfera de Ulbricht: a fonte luminosa é colocada dentro de uma grande esfera, cujo o interior é pintado de branco perfeitamente difusor. Mede-se a iluminância produzida pela luz difusa através de uma pequena abertura, protegendo os raios que saem diretamente da fonte, esta iluminância é proporcional ao fluxo luminoso emitido pela fonte.

Eficiência

Luminosa

É a razão entre o fluxo luminoso "" produzido por uma fonte e a potência "P" consumida.

A eficiência luminosa é deduzida juntamente com a medição do fluxo luminoso com a esfera de Ulbricht, medindo-se a potência consumida pela fonte luminosa e seus equipamentos auxiliares, através de um wattímetro.

Intensidade

Luminosa

É o fluxo luminoso "" emitido por uma fonte numa certa direção, dividido pelo ângulo sólido "", no qual está contido.

cd

Banco fotométrico: a fonte luminosa em exame é comparada com uma fonte de intensidade conhecida. No caso de aparelhos de iluminação, a medição é feita por meio de um fotogoniômetro: uma célula fotovoltaica gira em volta do aparelho e mede a intensidade luminosa emitida em todas as direções.

Iluminância

É o fluxo luminoso incidente "" numa dada superfície, dividida pela área "A"da mesma.

lux Luxímetro: é formado por uma fotocélula que transforma a energia luminosa em energia elétrica, indicada por um galvanômetro cuja a escala está marcada em lux.

Luminância

É a intensidade luminosa "I" (de uma fonte ou de uma superfície iluminada) por unidade de área aparente "A'" numa dada direção.

Luminancímetro: aparelho que reproduz a imagem da superfície projetada e cuja a luminância deve ser medida. A energia elétrica produzida pelo fotosensor é ampliada e medida por um galvanômetro calibrado em candelas por m2.

Como medir

P

I

AE

I

E

L

lm

W

lm

2m

cd

'AI

L

Page 27: Conforto ambiental iluminção

Grandezas Fotométricas

Tôdas as grandezas são produtos Tôdas as grandezas são produtos de de áreaárea ou ou ângulo sólidoângulo sólido

Excitância luminosa (M)Excitância luminosa (M)

M = x E

M = x E

p/ superfícies perfeitamente difusorasp/ superfícies perfeitamente difusoras

M = x L

x E

L

Page 28: Conforto ambiental iluminção

A taxa vetor iluminação/iluminação escalar é um parâmetro utilizadopara estimar adirecionalidadeda luz e suasqualidadesde modelaçãode objetos.

ESCALAR E VETOR ILUMINAÇÃO

Grandezas Fotométricas

Page 29: Conforto ambiental iluminção

ESCALAR E VETOR ILUMINAÇÃO

24 rES

E1

E2

2rEV

EMÁX = E1 – E2

S

V

E

Evaria entre

0 ambiente totalmente uniforme, sem sombras

4 ambiente de iluminação monodirecional

direção do vetor

Grandezas Fotométricas

Page 30: Conforto ambiental iluminção

Lei do inverso do Lei do inverso do quadrado da distânciaquadrado da distância

Lei do Lei do cossenocosseno

Lei da AditividadeLei da Aditividade

Leis fundamentais da iluminação

Page 31: Conforto ambiental iluminção

Iluminação produzida por fonte superficialIluminação produzida por fonte superficial

Leis fundamentais da iluminação

ângulo sólido

)cos.cos.

( 2D

ALE

fontefonteP

Page 32: Conforto ambiental iluminção

MODELO ANALÍTICO PARA O FENÔMENO DA

ILUMINAÇÃO NATURAL

).cos.cos.

( 2D

ALE céucéu

P

1

ângulo sólido

Page 33: Conforto ambiental iluminção

Refletância

Absortância

Transmitância

Propriedades óticas dos materiais

ρ + α + τ = 1

Page 34: Conforto ambiental iluminção

Propriedades óticas dos materiais

Page 35: Conforto ambiental iluminção

Mecanismos de controle da luz

- Reflexão

- Transmissão

(a) especular (b) difusa (c) semi

- Refração

1

1

2

1

2

1

(a) especular (b) difusa (c) semi

Page 36: Conforto ambiental iluminção

Benefícios do uso da cor

COR

“O uso adequado da cor ajuda na captura da antenção das pessoas, pode enfatizar e organizar as informações visuais, produzindo:- interesse visual;- valorização estética e decorativa;- aumento de produtividade;- redução do índice de acidentes.”

Page 37: Conforto ambiental iluminção

Imitar a realidade (aparência verdadeira)

COR

grama roxa??

grama é verde!!

Page 38: Conforto ambiental iluminção

COR

Imitar a realidade (aparência verdadeira)

Page 39: Conforto ambiental iluminção

Organizar e enfatizar as informações

COR

Page 40: Conforto ambiental iluminção

Organizar e enfatizar as informações

COR

Page 41: Conforto ambiental iluminção

Contrastes Cromáticos e de Brilho

COR

Contraste Cromático

Alto Baixo

Contraste de Brilho

Alto Baixo

Page 42: Conforto ambiental iluminção

CLASSIFICAÇÃO DAS CORES

Percepção das cores

Cor pigmento

Cor luz(luz branca)

Page 43: Conforto ambiental iluminção

CLASSIFICAÇÃO DAS CORES

Mistura Aditiva (cor luz)

Mistura Subtrativa (cor pigmento)

Page 44: Conforto ambiental iluminção

CLASSIFICAÇÃO DAS CORES

Método de Munsell

RGBRed, Green & Blue

CMYKCian, Magenta, Yellow & Black

Atributos:- Croma- Saturação- Valor (brilho)

Page 45: Conforto ambiental iluminção

CLASSIFICAÇÃO DAS CORES

Refletância Refletância das Coresdas Cores

Page 46: Conforto ambiental iluminção

CLASSIFICAÇÃO DAS CORES

Modelo Espaço L*a*b (CIELAB)

Page 47: Conforto ambiental iluminção

CLASSIFICAÇÃO DAS CORES

Comparação entre as

medições de croma

maçã

limão

Page 48: Conforto ambiental iluminção

Reprodução de Cor

Luz natural Lâmpada incandescente

Lâmpada fluorescente

Lâmpada vapor de mercúrio

Índice de Reprodução de Cor - IRC

IRC = 100% IRC = 60 - 90%

IRC = 30 - 60% IRC = 30 - 60%

Page 49: Conforto ambiental iluminção

Reprodução de Cor

Aparência de cor TCC [K]

Fria (Branca-azulada) > 5.000

Intermediária (Branca) 3.300 - 5.000

Quente (branca-avermelhada) < 3.000

Cor da luz TC [K]

Vermelho 800 - 900

Amarelo 3.000

Branco 5.000

Azul 8.000 - 10.000

Temperatura de Cor [K]

Aparência de Cor

Page 50: Conforto ambiental iluminção

Reprodução de Cor

Aparência de cor da luz

Quente Intermediária Fria

< 500 agradável neutra fria

500 - 1.000

1.000 - 2.000 estimulante agradável neutra

2.000 - 3.000

> 3.000 inatural estimulante agradável

Iluminância [lux]

Iluminância X Aparência de Cor

Page 51: Conforto ambiental iluminção

Temperatura de Cor

Iluminância X Aparência de Cor

Page 52: Conforto ambiental iluminção

COR

Produção de Efeitos

HARMONIA DRAMATICIDADE

Usar cores próximas no modelo de cor

Usar cores de alto contraste de luminosidade

Usar a mesma cor e variar o brilho

Usar cores de alto contraste cromático (cores complementares ou opostas na "roda das cores"

Usar a mesma cor e variar a saturação

 

Usar cores encontradas na natureza

Usar cores de maior comprimento de onda (vermelho, amarelo, laranja)

Não usar bordas de limite ou separação

Usar bordas de limite ou separação

Page 53: Conforto ambiental iluminção

Luz, visão e comportamento

Extrato físico

Extrato fisiológico

Extrato psicosocial

Comportamento fotométrico do conjunto

lâmpada + luminária (iluminâncias e luminâncias)

Níveis de Iluminância no interior

Geometria do ambiente interno e propriedades óticas

dos materiais

Aparência visual

(percepção)

Nível de adaptação

visual

Atitude

COMPORTAMENTO

Aproveitamento efetivo da luz

Page 54: Conforto ambiental iluminção

Visão

abertura

diafragma

filmelente

pálpebracórnea

írispupila Área foveal

(cones)

Área parafoveal(bastonetes)

Área parafoveal(bastonetes)

- foco distância lente – filme;

- abertura da lente controlada fotômetro.

- formato do cristalino;

- abertura da pupila controlada pela retina.

Page 55: Conforto ambiental iluminção

Campo visual

visão foveal

sobrancelhas

nariz e bochechas

Page 56: Conforto ambiental iluminção

Visão

CÂMERA

Vê e registra a cena

OLHO

Vê e o cérebro percebe e interpreta a cena:

- Memória

- Experiência

- Capacidade intelectual

Tendência à complementação

Page 57: Conforto ambiental iluminção

Visão

Page 58: Conforto ambiental iluminção

Visão

Page 59: Conforto ambiental iluminção

Visão

Contraste simultâneo

Page 60: Conforto ambiental iluminção

Visão

Page 61: Conforto ambiental iluminção

Visão

Page 62: Conforto ambiental iluminção

VisãoAs coisas que o nosso cérebro faz...!!!!Se os seus olhos seguirem o movimento do ponto rotativo cor de rosa, só verá uma cor: rosa. Se o seu olhar se detiver na cruz negra do centro, o ponto rotativo muda para verde.Agora, concentre-se na cruz do centro. Depois de um breve período de tempo, todos os pontos cor de rosa desaparecerão e só verá um único ponto verde girando. É impressionante como o nosso cérebro trabalha. Na realidade não há nenhum ponto verde, e os pontos cor de rosa não desaparecem. Isto deveria ser prova suficiente de que nem sempre vemos o que acreditamos ver...

Page 63: Conforto ambiental iluminção

Visão

Page 64: Conforto ambiental iluminção

Adaptação ao “brilho”

É a característica dominante da visão humana

“processo pelo qual os olhos se ajustam às condições de iluminação variáveis”

(1) Resposta neural rápida;

(2) Resposta média através da pupila;

(3) Resposta lenta pela produção/remoção de substâncias fotoquímicas na retina

(a) Faixa de adaptação;

(b) Velocidade de adaptação.

Page 65: Conforto ambiental iluminção

Desempenho da Tarefa Visual

Os “4” suficientes

Page 66: Conforto ambiental iluminção

ILUMINÂNCIA

Page 67: Conforto ambiental iluminção

LEVANTAMENTO DAS ILUMINÂNCIAS

K No de Pontos K 1 9

1 K 2 16 2 K 3 25

K 3 36

Malha de pontos

Page 68: Conforto ambiental iluminção

ANÁLISE DAS ILUMINÂNCIAS

Intervalo de iluminância Zona Classificação <(70% EM – 50 lux) insuficiente ruim

(70% EM – 50 lux) a 70% EM transição inferior regular 70% EM a 130%EM suficiente aceitável

130%EM a 1.000 lux transição superior bom > 1.000 lux excessiva ruim

Zoneamento de Iluminâncias

Page 69: Conforto ambiental iluminção

Diferença entre aluminância (brilho) de umobjeto e a luminância doentorno imediato desteobjeto.

CONTRASTE

Page 70: Conforto ambiental iluminção

TAMANHO

d

D

1' tand

D

Page 71: Conforto ambiental iluminção

OFUSCAMENTO

Quando o processo de adaptação não

transcorre normalmente devido

a uma variação muito grande da iluminação, pode

haver uma perturbação,

desconforto ou perda de visibilidade.

Page 72: Conforto ambiental iluminção

contraste saturação

OFUSCAMENTO

Tipo INABILITADOR, ou seja,impede a visão!!

Pode ocorrer por...

Page 73: Conforto ambiental iluminção

ÍNDICES DE OFUSCAMENTO

Luminância de “Véu”

Eo - iluminância da fonte de ofuscamento no plano da pupila; - ângulo entre a direção da visão e a fonte;

)5,1(

2,9 0V

EL

Page 74: Conforto ambiental iluminção

OFUSCAMENTO

Tipo PERTURBADOR ou DESCONFORTÁVEL, ou seja, não impede a visão mas coloca o sistema visual em esforço contínuo de ajuste (stress)

Pode ser caracterizado em função de 4 parâmetros...

1) Luminância da fonte;

2) Luminância do fundo;

3) Tamanho aparente fonte/fundo;

4) Direção de visão do observador;

Page 75: Conforto ambiental iluminção

ÍNDICES DE OFUSCAMENTO

A maioria dos índices de baseia-se na Constante G

Ls - luminância da fonte; Lb - luminância do fundo; s - tamanho aparente da fonte; f() - função de posição (P) que representa a influência da direção de visão do observador;

)(fL

LG

gb

fs

es

e, f, g - coeficientes

Page 76: Conforto ambiental iluminção

CONTROLE DE OFUSCAMENTO

Método Europeu

(Söllner) para controle de

ofuscamento direto

provocado pelo sistema de iluminação

artificial

Page 77: Conforto ambiental iluminção

ÍNDICES DE OFUSCAMENTO

Os índices mais usados foram obtidos para fontes artificiais (pequenas dimensões):

- BRS ou BGI (1950);

- Cornell equation GI/DGI (1972);

- CIE Glare Index (1979);

- VCP: Visual Comfort Probability (IES,1972);

DGR

VCPln3227,1374,6

2/2

2

100dte t

Page 78: Conforto ambiental iluminção

ÍNDICES DE OFUSCAMENTO

- UGR: Unified Glare Rating (ISO/CIE1992)

Page 79: Conforto ambiental iluminção

ÍNDICES DE OFUSCAMENTO

GI = 11,5 (< 21) GI = 27,5 (> 21)

Page 80: Conforto ambiental iluminção

ÍNDICES DE OFUSCAMENTO

Parece haver consenso nos estudos já realizados de que não deve haver desconforto por ofuscamento caso:- VCP seja maior que 70;- luminâncias máximas não excedam os valores:

Ângulo do nadir (graus) Luminância (cd/m2)

4555657585

77105500386025701695

Page 81: Conforto ambiental iluminção

ÍNDICES DE OFUSCAMENTO

70

Page 82: Conforto ambiental iluminção

ADAPTAÇÃO DA VISÃOCORREDOR E SALA ARQ-07 (ARQUITETURA E URBANIMO) - MANHÃ

ABSTENÇÃOACIONAMENTOLEGENDA

PONTOS0 Ev1 Ev2 Ev3 Ev4

cor.

cor.

porta

sl.

100

10

1000

10.000

100000

500

5.000

50.000 54% 46%

Page 83: Conforto ambiental iluminção

ADAPTAÇÃO DA VISÃO

SALA 248 (CCE) - MANHÃ

ABSTENÇÃOACIONAMENTOLEGENDA

PONTOS0 Ev1 Ev2 Ev3 Ev4

cor.

cor.

porta

sl.

10

100

1000

10.000

500

5.000 21%

79%

Page 84: Conforto ambiental iluminção

ADAPTAÇÃO DA VISÃO

CORREDOR E SALA 5A (NDI)

ABSTENÇÃOACIONAMENTOLEGENDA

PONTOSEv1 Ev2 Ev3 Ev40

cor.

cor.

porta

sl.

10

100

1000

10.000

500

5.000 23%77%

Page 85: Conforto ambiental iluminção

Luz, visão e comportamento

Extrato físico

Extrato fisiológico

Extrato psicosocial

Comportamento fotométrico do conjunto

lâmpada + luminária (iluminâncias e luminâncias)

Níveis de Iluminância no interior

Geometria do ambiente interno e propriedades óticas

dos materiais

Aparência visual

(percepção)

Nível de adaptação

visual

Atitude

COMPORTAMENTO

Aproveitamento efetivo da luz

Page 86: Conforto ambiental iluminção

Desempenho Custo

Escolha do equipamento

Lâmpadas

Luminárias

Instalações auxiliares

?

Page 87: Conforto ambiental iluminção

Classificação das lâmpadas

LED

Page 88: Conforto ambiental iluminção

A iluminação incandescente resulta do aquecimento de um filamento até um valor capaz de produzir irradiação na porção visível do espectro. O aquecimento se dá pela passagem da corrente elétrica pelo filamento que está dentro de um bulbo onde existe vácuo ou um meio gasoso apropriado (argônio e nitrogênio e em alguns casos criptônio). Este filamento deve possuir um elevado ponto de fusão, baixa pressão de vapor, alta resistência e ductibilidade (Tungstênio).

Lâmpadas Incandescentes

Incandescentes comuns Incandescentes refletoras

Page 89: Conforto ambiental iluminção

Incandescentes Halógenas

Vantagens

Desvantagens

Page 90: Conforto ambiental iluminção

“Estas lâmpadas não possuem filamento, a luz é produzida pela excitação de um gás (pela passagem da corrente elétrica) contido entre dois eletrodos. Esta excitação do gás contido no tubo de descarga produz radiação ultravioleta que, ao atingir a superfície interna do tubo, revestida por substâncias fluorescentes (geralmente cristais de fósforo), é transformada em luz (radiação visível).”

Lâmpadas de descarga gasosa

Dispositivos Auxiliares

Efeito estroboscópico

Controlado pelos reatores eletrônicos

Page 91: Conforto ambiental iluminção

Lâmpadas fluorescentes

Vantagens

Desvantagens

Page 92: Conforto ambiental iluminção

Lâmpadas a Vapor Mercúrio

VantagensDesvantagens

Page 93: Conforto ambiental iluminção

Lâmpadas a Vapor de Sódio

VantagensDesvantagens

Page 94: Conforto ambiental iluminção

Lâmpadas a Vapor Metálico

Características

Page 95: Conforto ambiental iluminção

Eficiência luminosa atinge 110 lm/W Durabilidade de 10.000h Espectro semelhante ao da luz do Sol

Lâmpadas a Microondas

Page 96: Conforto ambiental iluminção

Lâmpadas tipo LED

Light Emiting Diode

São semicondutores em estado sólido que convertem energia elétrica diretamente em luz. O primeiro LED que se tem notícia foi produzido em 1907 e observado como um fenômeno de eletroluminescência, quando um cristal de SIC (carborundum) emitiu uma luz amarelada ao ser aplicada uma pequena corrente elétrica.

Na década de 60 – 70 diversas empresas foram pioneiras em usar LED’s vermelhos, baseados na tecnologia GaArP (Gálio, Arsênio e Fósforo).

Só em 1993, a empresa NICHIA, inventou o LED azul, que abriu caminho para o LED branco, o grande marco na indústria da iluminação.

Page 97: Conforto ambiental iluminção

Lâmpadas tipo LED

Light Emiting Diode

LED indicador tradicional

LED de potência

Page 98: Conforto ambiental iluminção

Lâmpadas tipo LED

Light Emiting Diode

Page 99: Conforto ambiental iluminção

Lâmpadas tipo LED

Light Emiting DiodeÓtica Secundária

Refletores

Lentes+ eficientesmenores dimensões

Page 100: Conforto ambiental iluminção

Lâmpadas tipo LED

Light Emiting Diode

Page 101: Conforto ambiental iluminção

Vida útil ~ 50.000 h Eficiência luminosa só maior que incandescentes Ausência de radiação UV (250 – 380 nm) e IV (> 780 nm) Acionamento instantâneo Cores saturadas, não há necessidade de filtros de cor Baixa tensão de operação Alto índice de reprodução de cor (ICR = 85% a 90%, para LED Branco com TC = 3000K, com fluxo mais baixo) componentes robustos

Lâmpadas tipo LED

Light Emiting Diode

Vantagens

Desvantagens

Page 102: Conforto ambiental iluminção

Gráfico comparativo de Eficácia Luminosa

LED

Page 103: Conforto ambiental iluminção

Tabela comparativa

L E DL E D

Page 104: Conforto ambiental iluminção

Temperatura de Cor

LEDRGB

Fósforo

7000

3000

70

90

Page 105: Conforto ambiental iluminção

Temperatura de Cor

Iluminância X Aparência de Cor

Page 106: Conforto ambiental iluminção

Luminária é toda aquela aparelhagem que serve para modificar (controlar, distribuir e filtrar) o fluxo luminoso emitido pelas lâmpadas: desviá-lo para certas direções (defletores) ou reduzir a quantidade de luz em certas direções para diminuir o ofuscamento (difusores).

Luminárias

Requisitos básicos:

Rendimento

Page 107: Conforto ambiental iluminção

Classificação das Luminárias

Classificação de luminárias parailuminação geral de acordo com odirecionamento do fluxo luminosoproposta pela CIE

Page 108: Conforto ambiental iluminção

Encarte Fotométrico

Page 109: Conforto ambiental iluminção

Um bom sistema de iluminação

Iluminação natural complementada com luz artificial;

Uso adequado de cores e criação dos contrastes;

Proporcionar um ambiente confortável com pouca fadiga, monotonia e sem acidentes.

Iluminação geral

Distribuição regular das luminárias garantindo um nível de

iluminamento uniforme sobre o plano de trabalho.

Planejamento da Iluminação

Plano de trabalho

Page 110: Conforto ambiental iluminção

Iluminação localizada

Concentra maior nível de iluminação sobre a tarefa.

A iluminação geral é em torno de 50% da iluminação sobre a

tarefa.

Iluminação combinada (geral + tarefa)A iluminação geral é complementada com focos de luz localizada.

A luz complementar é de 3 a 10 vezes superior a iluminação geral.

Este tipo de iluminação é recomendada:

• E > 1000 lux;

• A tarefa exige luz dirigida;

• Existência de obstáculos dificultando a propagação da iluminação geral

Planejamento da Iluminação

Page 111: Conforto ambiental iluminção

Iluminação Zenital (Iluminação de grandes áreas)

Iluminação Lateral

Iluminação Natural

Page 112: Conforto ambiental iluminção

Métodos de cálculo luminotécnico

Métodos

Método ponto-a-ponto

Page 113: Conforto ambiental iluminção

Método da Iluminância Média ou dos Lúmens

Roteiro

Catálogo

Métodos de cálculo luminotécnico

K ou

OU

( N )

Luminária

Pht

CU.PL.

ÁreaEN

( e < 1,5 Hm )

Page 114: Conforto ambiental iluminção

Método da Iluminância Média ou dos Lúmens

Métodos de cálculo luminotécnico

Tabela de Coeficiente de Utilização - TBS 050/M2 - 2 x T8 32W 

Ex: IA ou K = 1,71 e refletâncias de teto = 70%, parede = 50% e piso = 20%

Page 115: Conforto ambiental iluminção

Métodos de cálculo luminotécnico

Determinação de Perda Luminosa (PL)

Com o tempo, paredes e tetos ficarão sujos. Os equipamentos de iluminação acumularão poeira. As lâmpadas fornecerão menor quantidade de luz. Alguns desses fatores poderão ser eliminados por meio de manutenção. Admitindo-se uma boa manutenção periódica, podemos adotar os fatores de depreciação ou perda luminosa de acordo com a tabela a seguir: