- 1. SOCORROS DE URGNCIA RESGATE
2. Tempo: O caminho entre a vida e a morte! 3. Os 10 Mandamentos
do Socorrista
- 2. Tenha em mente a seguinte ordem de seguranaquando voc
estiver prestandosocorro: PRIMEIRO EU (o socorrista ) DEPOIS MINHA
EQUIPE (Incluindo os transeuntes) E POR LTIMO A VTIMA. Isto parece
ser contraditrio a primeira vista, mas tem o intuito bsico de no
gerar novas vtimas.
- 3. Ao prestar socorro, fundamental ligar ao atendimento
pr-hospital de imediato ao chegar no local do acidente. Podemos por
exemplo discar 3 nmeros: 193 (nmero do corpo de bombeiros da
maioria das cidades brasileiras) No conseguindo contato pelo 193
pode-se tentar os nmeros 192 (Geralmente Pronto-Socorro) ou o nmero
190 (Polcia Militar).
- 4. Sempre verifique se h riscos no local, para voc e sua
equipe, antes de agir no acidente.
- 5. Mantenha sempre o bom senso.
- 6. Mantenha o esprito de liderana, pedindo ajuda e afastando os
curiosos.
- 7. Distribua tarefas, assim os transeuntes que poderiam
atrapalhar lhe ajudaro e se sentiro mais teis.
- 8. Evite manobras intempestivas (realizadas de forma
imprudente, com pressa)
- 9. Em caso de mltiplas vtimas d preferncia quelas que correm
maior risco de vida como, por exemplo, vtimas em parada
crdio-respiratria ou que estejam sangrando muito.
- 10. Seja socorrista e no heri
4. NOES DE ENFERMAGEM 5.
- Constitudo por inmeras clulas nervosas chamadas de Neurnios,
controla ainda as funes de todo o organismo: andar, falar, rir,
sensao de frio, saliva, diminuio da pupila, etc.
Sistema Nervoso Sistema Nervoso Central Sistema Nervoso
Perifrico Sistema Nervoso Autnomo Encfalo Medula Nervos Gnglios
Terminaes Sistema Parassimptico Crebro Cerebelo DIVISO 6. Crebro
humano
Mostra dos dois hemisfrios 7. Imagens Tomogrficas do Corpo
Humano Nota-se a caixa craniana massa enceflica, olhos e a hipfise
caixa torcica/abdominal e membros inferiores 8.
- Destina-se retirada dos nutrientes
- ( carboidratos, acares, lipdeos, gorduras, protenas, vitaminas,
sais minerais e gua) dos alimentos para assegurar a vida
celular.
- Mastigao, deglutio, digesto alimentar, absoro denutrientes,
eliminao de substncias que no foram aproveitadas pelo
organismo.
- Boca, Faringe, Esfago, Estmago, Intestinos Grossoe Delgado
Sistema Digestivo 9. Imagens tomogrficas dos rgos internos
Adulto 25 anos 10. Tomografia frontal- Adulto 40 anos 11.
- constitudo pelo rgo central que o corao, pelosvasos sanguneos e
pelo sangue.
- Tem a funo de conduzir material nutritivo e oxignio a todas as
clulas do organismo, bem como recolher do organismo substncias
txicas e em excesso que sero filtradas nos rins.
- Os vasos sanguneos se dividem em Artrias, veias e
capilares.
- Artrias -Recebem o sangue sob presso do corao ( sstole) para
qualquer parte do corpo. Tm como caractersticas: Pulsam, possuem
paredes espessas, se cortadas o sangue esguicha e localizam-se mais
profundamente no corpo.
- VEIAS So vasos que levam o sangue de qualquer parte do corpo
para o corao. Tm como caractersticas: No pulsam, suas paredes so
finas e flcidas, se cortadas o sangue s escorre e localizam-se mais
superficialmente no corpo.
- CAPILARES So vasos sanguneos de calibre reduzido.
- SANGUE responsvel pelo equilbrio trmico do corpo mantendo a
temperatura do mesmo em 37 e pela defesa orgnica. O sangue composto
por:
- Parte lquidaPlasma nutrio
- Parte slidaHemcias (clulas vermelhas) Transportam gases
- Leuccitos (clulas brancas) Defesa orgnica
- Plaquetas coagulao sangunea
Sistema Circulatrio 12. Artrias e Veias Arteriosclerose 13.
- As principais artrias do corpo humano, para estudo da anatomia
humana so:
- CartidaLocalizada nas laterais do pescoo, irrigamtoda a cabea e
o crebro;
- Radial Localizada entre a mo e o ante-brao, na juno da artria
braquial, mais conhecida como pulso;
- Braquial Localizada em ambos os braos, se dividem para formar
as radiais. muito usada para se tomar a pulsao de bebs e recm
nascidos;
- FemuralLocalizada nos dois membros inferiores, irrigam as
pernas e conduzem o sangue para a parte inferior do corpo;
- Pedial/TibialLocalizam-se na tbia e em ambos os ps
ARTRIAS 14. Corao 15. Detalhes do Corao 16. Posicionamento do
Corao O corao fica no centro do trax, um pouco direita e protegido
pelas costelas e o externo 17. SANGUE
- Definio O sangue uma substncia lquida que circula pelas artrias
e veias do organismo. Em uma pessoa normal sadia, cerca de 45% do
volume de seu sangue so clulas (a maioria de glbulos vermelhos,
glbulos brancos e plaquetas). O sangue vermelho brilhante, quando
oxigenado nos pulmes (nos alvolos pulmonares). Ele adquire uma
tonalidade mais azulada, quando perde seu oxignio, atravs das veias
e dos pequenos vasos denominados capilares.
- Este movimento circulatrio do sangue ocorre devido atividade
coordenada do corao, pulmes e das paredes dos vasos sanguneos. O
sangue transporta ainda muitos sais e substncias orgnicas
dissolvidas.
- No interior de muitos ossos, h cavidades preenchidas por um
tecido macio, a medula ssea vermelha, onde so produzidas as clulas
do sangue: hemcias, leuccitos e plaquetas.
18. Plaquetas
- Definio As plaquetas so pequenas massas protoplsticas
anucleares, que aderem superfcie interna da parede dos vasos
sanguneos no lugar de uma leso e fecham o defeito da parede
vascular. Tem cerca de 200.000 a 300.000 plaquetas, denominadas
trombcitos, no sangue.
19. 57 a 67 % 2 a 4 % 0 a 1 % 25 a 33 % 4 a 8 %
- Glbulos Brancos No sangue, temos de 5.000 a 10.000 corpsculos
ou glbulos brancos (clulas brancas do sangue), que recebem o nome
de leuccitos. De 4.000 a 11.000 glbulos brancos por mm3. So de
vrios tipos principais:Neutrfilos - Que fagocitam e destroem
bactrias;Eosinfilos Tambm conhecidos como acidfilos,aumentam seu
nmero e se ativam na presena de certas infeces e alergias;Basfilos-
Que segregam substncias como a heparina, de propriedades
anticoagulantes, e a histamina;Linfcitos- Que desempenham um papel
importante na produo de anticorpos e na imunidade celular;Moncitos-
Que digerem substncias estranhas no bacterianas.
20. Imagens microscpicas do interior do corpo humano e do
sangue,ampliadas at 500.000 vezes. Microscpio Eletrnico 21.
- Introduo "Anemia", palavra que do grego significa "privao de
sangue". caracterizada por uma diminuio da quantidade total do
nmero de glbulos vermelhos ou de hemoglobina do sangue (concentrao
de hemoglobina inferior a 0,13g/ml no homem e a 0,12g/ml na
mulher).
- Hemoglobina A hemoglobina constituda por um pigmento vermelho
chamadoheme , que d a cor vermelha caracterstica do sangue. um
pigmento especial predominante no sangue, cuja funo transportar o
oxignio. Transporta o oxignio dos pulmes at os tecidos do corpo.
Depois, inverte sua funo e recolhe o dixido de carbono,
transportando-o at os pulmes para ser expirado. A deficincia de
hemoglobina provoca a anemia. As alteraes da estrutura da
hemoglobina podem causar a anemia falciforme.
- Anemia das clulas falciformes A anemia falciforme um processo
hereditrio em que a hemoglobina apresenta-se alterada. Conhecida
tambm como anemia drepanoctica, causada pela existncia de
hemoglobina anmala ou hemoglobina S, que muda de forma quando a
quantidade de oxignio no sangue se reduz por qualquer motivo. As
hemcias que contm a hemoglobina tambm mudam, adotando a forma de
foice (falciforme).
Anemia Anemia Falciforme 22. O corpo humano possui um total
de208ossos distribudos por todo o esqueleto. O esqueleto sseo, alm
de sustentao corporal, apresenta duas importantes funes: Reservas
de sais minerais, principalmente de clcio e fsforo, que so
fundamentais para o funcionamento das clulas e devem estar
presentes no sangue. Quando o nvel de clcio diminui no sangue, sais
de clcio so mobilizados dos ossos para suprir a deficincia.
Determinados ossos ainda possuem medula amarela (ou tutano). Essa
medula constituda principalmente por clulas adiposas, que acumulam
gorduras como material de reserva. No interior de alguns ossos
(como o crnio, coluna, bacia, esterno, costelas e as cabeas dos
ossos do brao e coxa), h cavidades preenchidas por um tecido macio,
a medula ssea vermelha, onde so produzidas as clulas do sangue:
hemcias, leuccitos e plaquetas.Ossos 23. Formao ssea do Corpo
Humano O Corpo humano possui 24 costelas 24. Efeito do desgaste do
tempo no corpo humano. Nota-se que com a curvatura da coluna devido
fragilidade ssea, o ser humano perde os movimentos, diminui a
altura e fica suscetvel a fraturas de toda espcie. Curvatura ssea
25. Tomografia com predominncia ssea Coluna e costelas 26.
Tomografia Costelas, sacrais e regio do perneo 27. TRILOGIA DO
SALVAMENTO Durao no Atendimento Tempo de Deslocamento Centro
Especializado Viatura compatvel Condies da Via Socorro de Urgncia
Procedimentos Pessoal Especializado Condies do Hospital
Mdicos/Equipamentos 20 % 50 % 30 % 28. Garantir a segurana do
socorrista e da vtima Verificar se a vtima responde Gritar por
ajuda Verificar se respira Verificar leses/Queixas Chamar 190/193
Colocar vtima em segurana Chamar 190 ou 193 Fazer duas ventilaes
Verificar sinais vitais Manter ventilao Iniciar RCP SIM NO SIM NO
Chamar 190/193 SIM NO ALGORTIMOSBV Para > 8 anos 29. UNIDADE DE
RESGATE Uma UR poder contar at 150 itens para o resgate de
emergncia, incluindo equipamentos e medicamentos. 30. Habitualmente
classificado segundo a Escala de Coma de Glasgow que descreve a
resposta ocular, verbal e motora a estmulos verbais e dolorosos.
Trata-se de uma escala utilizada por equipas mdicas. Para o
Tripulante de Ambulncia recomenda-se a quantificao da resposta da
doente de acordo com a nomenclatura A-V- D - I ,:AALERTA Neste caso
o doente apresenta-se consciente, no entanto necessrio verificar se
est orientado no tempo e no espao, se o discurso que apresenta
compreensvel, etc.., Caso esteja inconsciente passe a fase
seguinteV Responde a estmulosVERBAIS O doente encontra-se
inconsciente, neste caso chame pela vtima e verifique se esta
reage, e se sim, que tipo de reaco obtm ao estmulo verbal, se abre
espontaneamente os olhos ou outro tipo de reaco;D Responde a
estimulaoDOLOROSA No se obteve qualquer estimulo voz, neste caso
vai-se provocar dor ao doente, verificando se este reage a dor e se
sim que tipo de reaco obtemos, se este localiza a dor ou se
apresenta um movimento de fuga a dor;I Sem resposta(IRRESPONSVEL) O
doente no reage a nenhum estmulo, quer verbal quer doloroso, no
entanto necessrio verificar se este apresenta algum movimento de
flexo ou extenso anormal, ou outro tipo de movimentos que possam
surgir.Estes elementos depois de recolhidos e transmitidos ao mdico
vai possibilitar que este os enquadro na escala de Glasgow. EXAME
NEUROLGICO 31. Consiste na verificao do nvel de conscincia. Avaliar
os 4 sinais vitais :Pulso, respirao, presso arterial (PA), e
temperatura; Avaliar os 3 Sinais diagnsticos :Tamanho das pupilas,
enchimento capilar (perfuso sangnea das extremidades) e cor da
pele;Avaliar as condies fsicas na vtima :pescoo, cabea, trax,
abdmen, pelve, membros inferiores, membros superiores e
dorso.ESCALA DE COMA DE GLASGOW 32. Traumas Graves : 3 a 8 Traumas
Moderados : 9 a 12 Traumas Leves : 13 a 15. ESCALA DE GLASGOW 1 Sem
resposta 2 Sons incompreensveis 3 Palavras inapropriadas 4
Desorientado e conversando 5 Orientado e conversando Resposta
Verbal 1 Sem resposta 2 Extenso hipertnica 3 Flexo hipertnica 4
Flexo inespecfica 5 Localizao dor 6 Obedece comandos Resposta
Motora 1 Ausente 2 dor 3 Ao comando verbal 4 Espontnea Abertura
Ocular 33.
- Pesquisa da melhor abertura ocular
- Verifique se o paciente abre os olhos espontaneamente. Se
positivo, atribua oscore4;
- Se no estiver com os olhos abertos, chame-o, com a voz forte e
alta, pergunte-lhe o nome, observe se abre os olhos a estmulos
sonoros. Mesmo que aps abrir os olhos, no os mantenha abertos
atribua o score3.
- Se no obtiver reao, estimule-a dolorosamente com compresso
breve em regio esternal e observe se h abertura ocular mesmo que
por um breve instante, neste caso atribua o score2.
- Se no obtiver abertura ocular, atribua o score1.
- Pesquisa da melhor resposta verbal
- 1) Aps cham-la, pergunte-lhe o nome, o que ocorreu, se sabe
onde esta. Caso apresente-se orientada, conversando, atribua
score5.
- 2) Se o paciente lhe responde, mas demonstrar atravs da
conversa que no tem noo do que esta ocorrendo, no sabe onde esta ou
quem , esta desorientada, atribua score4.
- 3) Se o paciente no conversa, mas apenas fala palavras ou
frases soltas, desconexas, inapropriadas para a situao, atribua
score3.
- 4) Se o paciente reage apenas com sons ou gemidos, mesmo a
estmulos dolorosos, atribua score2.
- 5) Se no houver qualquer resposta atribua a score1.
AVALIAO EM TRAUMAS 34. Pesquisa da Melhor Resposta Motora
Solicite ao paciente que execute algum gesto simples. Por exemplo,
levante os dedos, aperte sua mo, pisque os olhos. Tal solicitao
tem, por finalidade em verificar se a mesma compreende e atende
alguma destas ordens simples. Se positivo, atribua score6. Se o
paciente no atende a solicitaes, faa um estimulo doloroso breve, (
compresso e frico esternal) e verifique se a mesma localiza e
afasta o estimulo com as mos. Se fizer, atribua score5. Se o
paciente no chega a localizar e afastar o estimulo doloroso,
verifique se ao menos ela esboa alguma reao, como pequena flexo dos
cotovelos, aproximao dos membros ao tronco, mmica facial, retirada
do membro quando estimulado ( compresso do leito ungueal). Se
houver este tipo de reao, atribua score4. Se o paciente reage ao
estimulo doloroso com postura tipicamente conhecida como decorticao
( Flexo dos membros superiores e exteno da cabea e dos ps), mesmo
que em apenas uma metade do corpo atribua score3. Se o paciente
reage ao estimulo doloroso com postura tipicamente conhecida como
descerebrao ( extenso dos membros superiores, cabea e ps), mesmo
que em apenas uma metade do corpo, atribua score2. Se no houver
reao atribua score1. AVALIAO EM TRAUMAS 35. PROCEDIMENTOS
INICIAIS
36. TEMPERATURA
- Hiperpirexia =39,1 a 41,0 C
37.
- Presso que o sangue exerce nas paredesdas artrias de nosso
corpo. Divide-se em:
- Sistlica : Movimento de contrao domsculo cardaco Osangue
impulsionado para os vasos passando do ventrculo esquerdo para a
aorta
- Diastlica : Movimento de relaxamento do msculo cardaco. O corao
se enche de sangue
- Sstole = 110 a 140 mmHg ( Mxima )
- Distole=60 a90mmHg ( Mnima ).
Presso Arterial A hipertenso arterial ou "presso alta" a elevao
da presso arterial para nmeros acima dos valores considerados
normais (140/90mHg). 38.
- Quando for medir sua presso, esteja certo de:
- No estar com a bexiga cheia;
- No ter praticado exerccios fsicos;
- No ter ingerido bebidas alcolicas, caf, alimentos, ou ter
fumado at 30 minutos antes da medida;
- Ter descansado por 5 a 10 minutos, sentado em ambiente calmo e
com temperatura agradvel;
- No falar durante o procedimento
- Toda pessoa que controla sua presso arterial deve faze-lo ao
menos mensalmente e, de 6 em 6 meses, consultar-se com seu mdico
para checar a medicao.
OBSERVAES 39. CHECK-UP DAPA Interveno imediata ou reavaliar em 1
semana >110 >180 Confirmar em 1 ms 100-109 160-179 Confirmar
em 2 meses 90-99 140-159 Reavaliar em 6 meses85-89130-139Reavaliar
em 1 ano< 85< 130Seguimento Diastlica Sistlica 40. VALORES
DAPA Maiores de 18 anos Crianas e Adolescentes Hipertenso Sistlica
Isolada >140< 90 Hipertenso Grave (estgio 3) >180 >110
Hipertenso Moderada (estgio2) 160-179 100-109 Hipertenso Leve
(estgio 1) 140-159 90-99 Normal Limtrofe 130-139 85-89 Normal <
130 < 85 Classificao PAS (mm Hg) PAD (mm Hg) Hipertenso Arterial
Maiores que o percentil 95 Normal Limtrofe Entre os percentis 90 e
95 Normal Menores que o percentil 90 Classificao Valores da PA
Sistlica e Diastlica 41. PULSO & RESPIRAO PULSO Adulto
Masculino- 60a 100 BPM Crianas- 100 a 120 BPM Lactentes- 120 a 140
BPM RESPIRAO Adulto Masculino- 10 a 20 MRPM Crianas- 20 a 30 MRPM
Lactentes- 30 a40 MRPM 42. Para que a vida possa ser preservada
faz-se necessrio que mantenhamos um fluxo constante de oxignio para
o crebro. O oxignio transportado para os tecidos cerebrais atravs
da circulao sangnea. O corao a bomba que mantm esse suprimento e,
se ele parar (parada cardaca), sobrevir a morte, a menos que se
tomem medidas urgentes de ressuscitao.
- As manobras de ressuscitao cardiopulmonar resumem-se na seqncia
de origem norte-americana denominada "ABC da vida", a qual podemos
adaptar a nossa lngua:
- A = Airway = Abertura das vias areas
- C = Circulation = Circulao
- A correta aplicao das etapas da Ressuscitao Cardiopulmonar
(RCP) poder manter a vida at que a vtima se recupere o suficiente
para ser transportada para uma unidade hospitalar ou at que possa
receber tratamento pr-hospitalar por uma equipe especializada
SEQUNCIA"A,B,C" 43.
- Em caso de qualquer dvida, falta de conhecimento tcnico ou
mesmo insegurana ...
44. URGNCIA um fato onde uma providncia corretiva deve ser
tomada to logo seja possvel. um fato que no pode aguardar nenhum
perodo de tempo para que seja tomada a devida providencia
corretiva, Geralmente existe risco de vida. EMERGNCIA 45.
PRIORIDADE NO SOCORRO
- Parada Cardiorrespiratria
46. Exame Subjetivo
- Prioridades do Socorrista
- RelacionarVtima ao acidente
- Verificar necessidade de apoio
47. ExameObjetivo
- Se responde a estmulos vrios
- Abrir com controle da coluna
- Aproximar Rosto na boca e nariz
- Pulso em crianas e Cartida em adultos
48. Anlise Sistemtica Mximo de 90 segundos
- Verifique a Respirao : ajoelhe junto a vtima, aproximando a
parte lateral do rosto da boca e nariz;
- Verifique a Circulao : Verifique o pulso: em crianas e adultos
na artria cartida e no beb na artria braquial ( perto das
axilas);
- Verifique o nvel de conscincia : Se a vtima est alerta,
responde a estmulos verbais e/ou dolorosos.
- Verifique as queixas do paciente, sinais e sintomas;
- Verifique possibilidade de alergias, medicamentos que faz uso,
problemas mdicos anteriores, ltima alimentao oral e o mecanismo da
leso.;
- Verifique possveis deformidades no corpo, comparando um lado
com o outro.
49. Anlise Geral
- Examine a vtima da cabea aos ps
- Sada de liquor ou sangue pela boca/nariz/ouvidos
- Objetos estranhos ou secrees na boca
- Alinhamento do pescoo/traquia
- Examine o trax - respirao
- Apalpeo abdome ( hematomas,ferimentos)
- Examine os membros inferiores e superiores
- Examine a sensibilidade de resposta - teste
- Monitore sinas vitais:TRPP
- Verifique se houve trauma na Coluna
- Na dvida, usar colar cervical
- Verifique se ocorreu fratura da Bacia
- Verifique se houve fratura do Fmur
- Observe os tipos de ferimentos existentes
- Verifique a existncia de queimaduras e graus
- Verifique a sensibilidade a resposta motora.
50. SOCORROS DE URGNCIA
51. Vtima Engasgada
- Verificar se a vtima pode falar
- Se no puder falar, efetuar a manobra de Heimlich
- Abrir vias areas e verificar respirao
- Se no respira, aplicar duas insuflaoes
- Vir-lode bruos e dar pancadas
- Tentar retirar objetos estranhos.
52. Beb Engasgado
- Abra as vias areas e verifique a respirao;
- Se no respira, efetue duas insuflaes boca a boca e nariz;
- Se o ar no passar ( o trax no se eleva), abra as vias areas e
tente mais duas insuflaes;
- Se persistir a obstruo, segure o beb em suas mos;
- Vire o beb de bruos e efetue 5 pancadas entre as escpulas
- Vire o beb de barriga para cima, visualize a linha dos mamilos
e coloque dois dedos no externo, abaixo desta linha e efetue 5
compresses
- Aps as manobras, tente visualizar e retirar objetos
estranhos;
- Caso tudo falhe, procure socorro mdico de emergncia
- A traqueostomia no beb s deve ser feita em hospital.
- Em gestantes e obesos, efetue as compresses no externo.
53. Parada Respiratria Se a vtima tem pulso, apresenta parada
respiratria
- Verificar inconscincia e vias areas
- Se no respira, liberar VAS, pressione narinas com os dedos e
efetuar duas insuflaes com alinhamento da coluna cervical;
- Adulto : Boca-a-boca, boca-mscara
- RN : Boca-a-boca e nariz , boca amscara.
54. Parada Cardiorespiratria ( Se a vtima no tem pulso,
apresenta parada cardaca)
- Verificar VAS e sinais vitais
- Abrir as VAS ( Queixo, Mandbula, etc )
- Ver, ouvir e sentir a respirao
- Efetuar duas insuflaes e tomar pulsos
- Se ainda no respirar, partir para massagem cardaca externa
- Achar apndice xifidee dois dedos acima, proceder a
massagem
- As mos devem ser sobrepostas e dedos entrelaados
- Ritmo: 2 Insuf X 15 Mass -> Pulso a cada 4 ciclos.
- Ritmo: 1 Insuf X 05 Mass -> Pulso a cada 10 ciclos
Emergencial 55. Localizar o apndice xifide com ajuda das
costelas Colocar a mo esquerda sob a direitaacima do apndice. 56.
Entrelaar os dedos e alinhar com o controle da coluna Efetuar a
manobra mantendo os braosna vertical 57. Inicie a massagem cardaca
comprimindo o peito da vtima acima de 8 anos de idade em torno de03
a 05 cm ; Realize as compresses no ritmo de100compresses por
minuto; Independente de estar sozinho ou acompanhado execute 15
compresses torcicas por 2 ventilaes artificiais durante o perodo de
1 minuto que corresponde a 4 seqncias (ciclos). Aps 4 ciclos de 15
x 2 , verifique o retorno dos sinais de circulao. Se ausentes
reinicie a RCP. Ao socorrer vtimas com idade inferior a 8 anos
execute 5 compresses torcicas por 1 ventilao artificial por 20
ciclos, no tempo de 1 minuto. Comprima o trax apenas com uma das
mos apoiadas sobre o trax e deprima o esterno entre2,5 a 3,5 cm ,
num ritmo de 100 vezes por minuto. 58.
- As doenas cardacas possuem fatores de risco que podem ser
alterados, so eles:
- 1. Fumar Um fumante tem 70% a mais de probabilidade de sofrer
um ataque cardaco em relao a um no fumante;
- 2. Alta presso sangnea A hipertenso arterial a principal causa
dos ataques cardacos e dos acidentes vasculares cerebrais.
Recomenda-se verificar a presso arterial pelo menos um vez a cada
ano;
- 3. Alto nvel de gordura no sangue Um mdico poder facilmente
medir o nvel de colesterol no sangue com um simples teste. Uma
alimentao equilibrada, com uma dieta de baixo nvel de colesterol e
gorduras, poder ajudar a controlar esses nveis.
- 4. Diabetes A diabetes aparece mais freqentemente durante a
meia idade, muitas vezes em pessoas com peso corporal excessivo.
Somente exames mdicos peridicos podero identificar adequadamente
esta enfermidade e recomendar um programa adequado ao seu
controle.
Fatores de Risco 59. Fibrilao Ventricular
- * 820 bitos por dia (1 pessoas a cada minuto) * Acima de 95%
morrem antes de chegar a um PS.
- * uma interrupo entre os sistemas eltrico e mecnico do corao.
Acontece subitamente, sem aviso. Pode ocorrer sem histria prvia de
problemas cardacos.
- FIBRILAO VENTRICULAR (FV)
- * FV o ritmo mais freqente na morte sbita cardaca; * FV um
estremecimento do corao que resulta em ausncia de fluxo sanguneo; *
Desfibrilao o nico tratamento efetivo para a reverso da FV; * O
sucesso da desfibrilao eltrica, diminui rapidamente com o
tempo.
- QUESTO DE TEMPO... * Aproximadamente 50% sobrevivem aps 5
minutos; * A Sobrevida reduz de 70% para 10% cada minuto; * Cada
minuto sem desfibrilao, a sobrevivncia cai 10%; * Tempo mdio de
resposta mundial dos SME: 6 - 10 minutos: tarde demais... * RCP
ajuda estender o tempo de sobrevida.
- PCR eRCP * Ressuscitao implica trazer uma vtima de volta... A
RCP sozinha nos d de 5 a 10 % de taxa de sobrevivncia.
- RCP: MANUTENO CARDIOPULMONAR RCP uma das partes que integra a
corrente de sobrevivncia, mas manuteno e no ressuscitao. Ajuda na
manuteno de fluxo sanguneo e oxigenao de rgos vitais. o ganho de
tempo que a vtima precisa para que uma terapia definitiva
chegue.
Desfibrilador 60. USO DO DESFIBRILADOR Simulao Manobra AED
Desfibrilador EMERGNCIA 61. Parada Cardiorespiratria -Bebs
- Com o beb deitado em uma superfcie plana e dura, faa ccegas em
seus ps;
- Verificar o pulso braquial. Se o mesmo no apresenta pulsaes, o
beb possui uma parada cardiorespiratria;
- Execute uma insuflao e cinco massagens cardacas 1x5 externas,
verificando o pulso a cada 10 ciclos;
- Para a insuflao, usa-se o mtodo boca a boca-nariz;
- No insufle muito ar, pois o pulmo do beb pequeno;
- Faa a massagem cardaca com os dedos sobrepostos.
62. CORAO DE UM PACIENTE OBESO
63. Afogamentos
- Quadro de asfixia seguido de possvelparada cardaca
- - 90% dos casos relatados em resgates -
- gua Doce : a gua dos alvolos passa para a corrente sangunea,
ocorrendo a hemodiluio, aumento do volume sanguneo, passando para a
clula (hemlise);
- gua Salgada : o Plasma sanguneo passa para os alvolos
pulmonares provocando o edema pulmonar, diminuindo o volume de
sangue ocorrendo a hemoconcentrao. ;
- Pode ocorrer choque hipovolmico, os efeitos aparecem de 5
minutos a 4 dias
- Aplicar Tcnicas de primeiros socorros RBB e RCP;
- Proceder a manobra de Silvester;
- Cuidados com leses na coluna usar Colete cervical e prancha
longa.
64. AFOGAMENTOSEQUNCIADE EVENTOS - MINUTOS Parada cardaca morte
cerebral 9 Convulses 8 Distrbios hidrosalinos 7 Aspirao lquida 6
Perda da conscincia 5 Vmito 4 Deglutio lquida 3 Espasmo da glote 2
Luta contra asfixia 1 Imerso total Pnico iminente 0 65. No
afogamento, a gua penetra pela boca elaringe, desce pela traquia e
atravs dos brnquios, invade os pulmes, encharcando os alvolos
pulmonares, dificultando assim a respirao. A primeira manobra
Silvestrer, consiste em retirar esta gua dos pulmes para depois
aplicar a RCP e RBB. Por isso, importante deitar a vtima de bruos,
com a cabea virada lateralmente e assim, efetuar presses com as mos
sobre os pulmes. 66. AFOGAMENTO
Petquias visveis
67.
- So consideradas graves as seguintes queimaduras:
- Perneo contrair infeco rpida
- Com mais de 10% da rea corprea
- Com leses nas vias areas Parada respiratria
- Conduta do Socorrista Paramdico:
- Prevenir estado de choque;
- Evitar infeco na rea queimada com proteo;
- Hidratar a vtima nos casos de queimaduras de 1 e 2 graus
QUEIMADURAS 68. Queimaduras 1, 2 e 3 Graus
- Dor,Vermelhido local - Sem bolhas
- Todas as camadas so atingidas + gordura e msculos
- Poucador( afeta terminais nervosos)
- rea escurecida ou esbranquiada.
69. Queimaduras Quanto ao Grau 1 Grau 2 Grau 3 Grau 70.
Gravidade Quanto a Extenso Pequenas Queimaduras= menos de 10% da
rea corprea Grandes Queimaduras= mais de 10% da rea corprea Regio
Perneo 1% Regio Perneo 1% Regio Perneo 1% Cada Perna 13,5 % Cada
Perna 13,5 % Cada Perna 18% Cada Brao 9% Cada Brao 9% Cada Brao 9%
Tronco 36 % Tronco 36% Tronco 36% Cabea e Pescoo 18 % Cabea e
Pescoo 18% Cabea e Pescoo 9% BEB CRIANA ADULTO 71. Procedimentos
Tcnicos
- Apagar o fogo com gua, rolando a vtima no cho ou cobrindo-a com
um cobertor em direo aos ps;
- Especial ateno em queimados de face;
- Retirar roupas no queimadas. As queimadas cortar em volta;
- Retirar aneis, pulseiras, relgios, etc;
- Estabelecer profundidade da mesma;
- No passar nada, no furar bolhas;
- Cobrir regies com plstico estril ou papel alumnio;
- Se for nos olhos, cobrir com gaze embebida em soro;
- Quando de 1 grau, banhar o local com gua fria;
- Se a queimadura for pequena,passarpicrato de butesinno local e
cobrir com gaze estril.
72. Procedimentos Tcnicos
- Evitar o estado de choque
- Lavar com gua ou soro, sem presso ou frico
- Identificar o agente qumico
- Se lcalisecono lavar retirando manualmente
- Se cido, lavar por 5 minutos
- Se lcali , lavar por 15 minutos.
73. Observaes ao Socorrista e Paramdico:
- Dependendo do tipo e extenso da queimadura, o paciente poder
vir a bito. Por isso o socorrista deve identificar de imediato a
rea corporal, o grau de gravidade da queimadura e o agente
causador.
- Identificando a extenso:PALMA DA MO
- A palma da mo do paciente corresponde a 1% de sua superfcie
corprea. Quando a rea afetada maior que a palma da mo, a vtima deve
receber assistncia imediata e adequada.
- ATENDIMENTO INICIAL Nvel Paramdicos
- Verificar necessidade de puno venosa ( hidratar, sedar,
analgesia )
- Iniciar banho com gua corrente e sabo neutro
- Avaliar necessidade de internao, observando a Superfcie Corprea
Queimada:
- SCQ > ou = 20% em 2 grau adulto
- SCQ > ou = 10% em 2 grau adulto
- SCQ > ou = 10% em 3 grau adulto
- SCQ > ou = 0,5% em 3 grau criana.
- Quando paciente for peditrico, usar o seguinte clculo-base
estimativo:
- Feminino2 x idade + 8 = P
- Masculino2 x idade + 9 = P
- Soro glicosado a 5% ou riger lactado ou fludos V.oouI.v
74. CHOQUE ELTRICO
- Queimaduras- Leses cutneas mnimas e leses profundas
graves;
- Corao : Alteraes na despolarizao cardaca levando a arritmias ,
fibrilao e parada cardaca;
- Pulmo : Leses a Insuficincia respiratria;
- SNC : Agitacao, amnesia, cefaleias, convulses, dficit motores ,
etc;
- RINS : Insuficiencia renal aguda;
- Vasos : Hemorragias, tromboses e vasculite;
- Msculos : Queimaduras e cataratas tardia
- A energia eltrica convertida em calor em contato com a pele ou
mucosa, causando uma leso trmica, explicada pela Lei de Joule:CALOR
= RESISTNCIAX(Intensidade da Corrente) 2
75.
- O nosso Sistema Nervoso bidirecional, ou seja, os impulsos
eltricos vo para o crebro e tambm dele emanam.
- Eles so de uma amplitude muito pequena, medida em miliampres.
Um miliampre equivale a 1 Ampre dividido por 1000.
- Para se ter uma idia, uma lmpada de 100 Watts consome 0,91
Ampres se estiver ligada em 110 Volts.
- A corrente que circula em nosso corpo dificilmente ultrapassa
os 25mA), de to pequena que . Tanto que, para medir essa corrente,
os mdicos necessitam de aparelhos muito sensveis, como o usados
para eletroencefalogramas.
INTENSIDADE DA CORRENTE traumas cardacos persistentes acima de
500mA tetanizao, sensao de falta de ar, possibilidade de fibrilao
30 a 500mA nenhum efeito perigoso se houver interrupo do contato em
no mximo 5 segundos 10 a 30mAligeira paralisia nos msculos, incio
de tetanizao 0,5 a 10mA leve percepo superficial 0,1 a 0,5mA 76.
VIAS DE CORRENTE - GRAVIDADE
- A resistncia da pele: a palma da mo tem uma resistncia de
40.000 ohm. Se estiver molhada, cai para 300 ohm. A boca tem uma
resistncia de 100 ohms. A mo de um trabalhador braal ou lavrador,
tem uma resistncia de 1.000.000 ohms.
- Tipo de polaridade da corrente: a alternada mais perigosa que a
contnua, por dar contraes musculares tetnicas, que impedem a vtima
de afastar-se da fonte.
- Freqncia, intensidade e durao da corrente: Quanto maior for a
intensidade e durao do estmulo, maior ser a leso.
Gravidade da Leso depende: As 3 vias da corrente 77. O corao
possui uma rea (n sinusal) que emite pequenos sinais eltricos
rtmicos fazendo-o contrair-se numa seqncia lgica. Uma corrente
eltrica externa com trajeto passando pelo corao pode sobrep-la em
potncia causando uma fibrilao ou parada cardaca. PERIGOS PARA O
CORAO 78. CONDUTA DO SOCORRISTA
- Jamais se aproxime do local sem antes fazer um levantamento
minucioso e rpido. Pode haver conduo da corrente para outras
reas;
- Jamais toque na vtima que estiver sendo eletrocutada ou que
acabar de sofrer este tipo de acidente
- Com EPI, desligue a energia e afaste a vtima da fonte, antes de
iniciar qualquer tipo de atendimento;
- Verifique os sinais vitais e inicie as manobras de reanimao, se
necessrio;
- Ministre oxignio, afrouxe as roupas, retire objetos;
- Trate as queimaduras no ponto de entrada e sada da corrente
eltrica;
- Transporte para um hospital mais prximo;
- Caso no tenha EPI, use um pedao de madeira seca para afastar os
fios um a um se for o caso.
79.
- Em caso de fios energizados cados na pista onde hajam vtimas
isoladas ou em veculos, proceda da seguinte forma:
- Caso a chave de So Tom no desarme, contate a Companhia Eltrica
para tal procedimento. Em ltimo caso, proceda o desarme munido de
botas e luvas de borracha e um basto isolado, desligando primeiro a
chave do centro, depois a da direita e a seguir a da esquerda. Para
religar, proceda na forma inversa;
- Nas indstrias a tenso pode chegar a 42.000 Volts o que exige
procedimentos com pessoal especializado. Na fiao de rua, nos trs
fios superiores da rede, a tenso pode chegar a 13.000 volts Alta
Tenso e nos fios mais baixos, na vertical, a tenso varia de 600 a
3.800 volts;
- Se a tenso chegar at 600 volts, o fio poder ser cortado
usando-se um alicate isolado. Acima desta tenso, usar apenas o
tesouro de cabos isolados;
- Madeiras verdes ou molhadas e barras ou tubos de metais, jamais
devem ser usados para afastar o fio energizado da vtima ou
veculo;
- Se a vtima estiver no interior do veculo, faa-a manter a calma,
pois os pneus funcionam como um isolante e no interior a mesma no
corre riscos. Em hiptese alguma deixe a vtima descer do veculo e
pisar na pista;
- Mesmo com a rede desligada, os transformadores ainda conservam
energia por 45 minutos. Portanto, no convm arriscar-se;
- Caso seja necessrio o socorrista entrar no veculo, deve antes
dar um salto do solo direto para o veculo, evitando estabelecer um
terra, ou seja, contato entre o veculo e o solo
FIOS ENERGIZADOS 80. Ponto de Entrada de Corrente Eltrica
Queimadura nos dedos 81. QUEIMADURA DOS MEMBROS SUPERIORES
82. Queimaduras nas Mos e Dedos Alta voltagem
83.
- Choque Eltrico Fulminante bito imediato
- Contato com alta voltagem em rede eltrica
84. Efeito da Queimadura por Eletricidade Artificial Local de
contato com o fio
85. Podem ser produzidas por substncias irritantes - cidos,
lcalis, gua quente, vapor, cinzas quentes, p explosivo, metal
fundido, chama direta.QUEIMADURAS NOS OLHOS PROCEDIMENTOS DE
EMERGNICA
- Consultar um profissional de sade com maior brevidade
possvel.
- Vendar os olhos atingidos com uma gaze ou pano limpo
gelado
- Lavar os olhos com gua em abundncia ou, se possvel, com soro
fisiolgico, durante vrios minutos
86.
- No aplique medicamentos ou qualquer produto no ferimento;
- No retirar objetos empalados;
- Proteger com gaze ou pano limpo, fixando com bandagem, sem
apertar o ferimento;
- Fazer compresso local suficiente para cessar o
sangramento;
- Pressionar pontos arteriais
- Fazer torniquete em ltimo caso usar manguitosde esfignammetro
se tiver;
- Procurar socorro adequado.
- Usar talas inflveis (fratura);
- Transporte na posio de choque;
HEMORRAGIAS 87. Procedimentos 88. CONDUTA EM FERIMENTOS COM
HEMORRAGIAS
- Colocao de bandagens, curativos e torniquetes:
89. FRATURAS Membros inferiores / Superiores
- Tentar alinhar a fratura suavemente e de uma nica vez.. Se
houver resistncia, imobilizar do modo que encontrou;
- Usar bandagens para imobilizar fraturas ou luxaes na clavcula
ou cabea do mero;
- Fratura do fmur:No tentar alinharimobilizando at a altura da
cintura com duas talas rgidas, na posio encontrada.
- Ministrar oxignio, se for o caso;
- Transportar em prancha longa.
90.
- COMO RECONHECER UMA FRATURA
- Se existe deformao ( angulao e encurtamento);
- Existncia de inchao, hematomas;
- Vtima apresenta palidez ou cianose da extremidade;
- Diferena da temperatura no membro afetado;
- Dor no local afetado podendo se irradiar.
FRATURAS 91. Existem fraturas que podem comprometer os
ligamentos e tendes, isto ocorre porque uma ponta do osso fraturado
sai de seu alinhamento causando perfuraes ou rompimentos destes
tendes e ligamentos. Portanto, deve-se evitar movimentar a vtima e
transport-la da maneira que encontrada pelo socorrista, i
mantendo-se a posio em que se encontra. 92.
- Verifique ferimentos na cabea;
- Verifique a presena de hematomas nas plpebras ( sinal de
guaxinim) e sada de sangue e/ou lquor pelo nariz e ouvido;
- Verificar o estado neurolgico alteraes;
- Alteraes da pupila( pupilas desiguais);
- Alterao do padro respiratrio;
- Sinal caracterstico atrs da orelha (Battle);
- Monitorar pulso e presso arterial;
- Evitar manobras no transporte, imobilizando a cervical;
- Ministrar oxignio e monitorar sinais vitais;
- No obstruir a sada de sangue ou lquor do ouvido ou nariz;
- Esteja preparado para aspirar ou retirar secrees;
- Conduza imediatamente ao mdico .
FRATURAS
93. T.C.E Fratura de Crnio - TCE
94. T.C.E SINAL DE GUAXINIM
95. DILATAO PUPILAR
96. FRATURA EXPOSTA
- No tente recolocar o osso para dentro
- No limpe ou passe qualquer produto na ponta do osso
exposto
- Proteja o ferimento com gaze ou atadura limpa
- Imobilize com tala rgida uma articulao acima e outra
abaixo
- Previna a contaminao ou seu agravamento
97. TIPOS DE FRATURAS 98. TIPOS DE FRATURAS 99. TIPOS DE
FRATURAS 100. Cirurgia de Colocao de Pino de sustentao em fratura
101. PROCESSO FINAL DA CIRURGIA 102. Tipos de Imobilizao Usados
103. IMOBILIZAO NA CABEA 104. TRANSPORTE DE ACIDENTADO Prancha sob
a Maca Mvel 105. ESTADO DE CHOQUE Falncia hemodinmica do sistema
circulatrio
- Presso sistlica menor que 90;
Diminuio do fluxo de sangue( isquemia ) 106.
SENSIBILIDADE DOS RGOS ISQUEMIA Aps estes tempos, com pouco
sangue, comea a haver morte celular e sofrimentos dos rgos
especificados acima. 107.
- Hipovolmico ->( Perda de sangue ) por hemorragias,
queimaduras graves, diarrias, vmitos ( desidratao )
- Cardiognico ->Infarto agudo do miocrdio, arritmia cardaca,
insuficincia cardaca congestiva;
- Anafiltico ->Reao de hipersensibilidade a medicamentos,
alimentos ( amendoim ), insetos (abelhas), produtos qumicos (
agrotxicos) etc;
- Neurognico ->Leso da medula espinhal, dores intensas,
etc.
Classificao do Estado de Choque CAUSAS Perda de volume, defeito
na bomba do sistema, toxina do agente infeccioso, histamina,
adrenalina
- Histamina -> Composto de ao vaso dilatadora e constritora
muscular;
- Adrenalina -> Hormnio que causa exaltao e estimulao
orgnica
108. ESTADO DE CHOQUE
- Posicionar a vitima deitada, com pernas elevadas;
- Se houver leses na cabea ou problemas cardacos, deve-se elevar
o tronco e no as pernas;
- Manter a vitima aquecida;
- Se houve choque anafiltico,levar a vtima ao Hospital de
imediato.
- Podemos identificar o estado de choque da seguinte forma:
- Observe = Palidez e sudorese fria;
- Sinta= Pulso e perfuso perifrica;
Conduta 109. ENVENENAMENTO
- Jamais provoque vmitos com a vtima inconsciente;
- Se a vtima estiver consciente, provoque o vmito;
- Mantenha a vtima agasalhada;
- Identificar o tipo de veneno ingerido, se possvel levar a
embalagem ou invlucro para o hospital
- Identificar o tempo da ingesto;
- Monitorar os sinais vitais ;
- Caso o socorro mdico ficar prejudicado devido distncia ou meio
de locomoo, ministrar o antdoto universal: 02 partes de po torrado,
01 parte de leite de magnsia e 01 parte de ch forte
110.
- Como suspeitar de envenenamento:
- Cheiro de veneno no hlito da vtima;
- Dor ou sensao de queimadura na boca e na garganta;
- Mudana de cor dos lbios e da boca;
- Objetos prximos da vtima que pressupe o uso de veneno;
- Estado de inconscincia, confuso ou mal sbito;
- No provoque vmito se a vtima tiver ingerido:
- Soda custica, produtos de petrleo, cidos, gua de cal, amnia,
alvejantes, tira ferrugem, desodorante de banheiro.
- Se for o caso de provocar vmitos, faa a vtima beber gua morna
ou gua com salem abundncia, vagarosamente, at chegar ao hospital e
ainda, faa a mesma ingerir clara de ovos batidas ou suspenso de
farinha de trigo ou ainda batatas amassadas em gua. O antdoto
universal o mais recomendvel.
- No d lcool, no deixe o envenenado andar, no d azeite ou leo em
hiptese alguma.
Envenenamento 111. Conduta Para Com a Vtima Envenenada
- Deitar a vtima com as pernas cruzadas;
- Ajoelhar prximo vtima e colocar os braos desta no peito;
- Virar a vtima lateralmente
- Deixar a cabea cada naturalmente e abrir as VAS com o controle
da mandbula e queixo;
- Flexionar o brao como mostrado na figura para melhor acomodar a
vtima;
112. TRAUMA DA COLUNA
- Associar a vtima ao acidente queda de altura, mergulho no raso,
acidentes graves, etc. Nestes casos considere a possibilidade de
trauma da coluna;
- Dor intensa posterior ao tronco;
- Presena de edema ou hematoma ;
- Deformao palpvel ou visvel na regio da coluna;
- Perda de sensibilidade e/ou mobilidade dos membros;
- Priapismo ( ereo peniana) sem estmulo sexual;
- Perda do controle da urina e fezes.
- As manobras jaw thrust, jaw lift ou chin lift deve ser usada
para manter a abertura das VAS nos pacientes com suspeota de trauma
medular.
113. Trauma da Coluna
- Manter as condies respiratrias Usar O 2 ;
- Mantenha a cabea alinhada com trao e aplique colar
cervical;
- Se a vtima estiver sentada, coloqueprancha curta ou KED, antes
de remov-la;
- Se a vtima estiver deitada, coloque prancha longa, antes de
remov-la;
- Controle os sinais vitais;
- Procure socorro mdico imediatamente.
- Quanto mais alta a leso, mais grave ser
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
- Leso na Cervical : C1 a C3Morte parada msculo respiratrio;
- C4 a C7 comprometemmovimentos respirao scom aparelhos;
- paralisia do pescoo para baixo;
- Leso Torxica: D1 a D12 Risco de ficar tetraplgico;
- Leso Lombar : L1 a L5- Perda dos movimentos das pernas;
- OBS -: Existem mais 5 vrtebras sacrais e 4 coccgeas.
114. Quanto mais alta a leso, maiores so os riscos. Estudo da
Coluna 115. Hrnia de disco Deformidades da coluna 116. Colocao do
Colete Cervical
- 1) MEDIDA DO TAMANHO NO PACIENTE
- importante o uso do tamanho apropriado. O colar muito pequeno
poder no prover a imobilizao suficiente, enquanto o colar muito
grande poder levar a uma hiperextenso cervical no paciente. A
escolha do tamanho ideal para o paciente feita calculando-se a
distncia entre uma linha imaginria no ombro onde o colar ficar
apoiado e a base do queixo.
- 2) MEDIDA DO TAMANHO NO PACIENTE
- Quando o paciente se encontra em posio neutra cervical, use
seus dedos para visualizar a distncia entre o ombro e o
queixo.
- 3) MEDIDA DO TAMANHO NO COLAR
- Voc pode usar seus dedos para escolher o tamanho do colar
cervical mais adequado para o paciente.
- 4) POSICIONANDO O APOIO MENTONIANO
- Com a cabea do paciente em alinhamento neutro, posicione o
apoio mentoniano deslizando o colar para cima do trax. Tenha
certeza de que o mento est bem apoiado pelo suporte
mentoniano.
- Revise novamente a posio da cabea do paciente e o colar,
certificando que o alinhamento est adequado. Tenha certeza de que o
queixo do paciente cobre a fixao central no suporte
mentoniano.
117. Colocao do KED
- Mantendo a cabea da acidentado fixada com as mos pelo primeiro
socorrista, o segundo, pelo sistema de medidas de dedo (vide
colocao dos colares cervicais) colocar o colar cervical na medida e
tamanho correto, evitando qualquer movimento de rotao ou translao
do pescoo mantendo o cervical imobilizada, aps este procedimento,
poder-se- soltar a cabea do acidentado.
- Em seguida, pegar o KED (Colete Imobilizador Cervical) e aps
soltar as tirantes, cintos, etc., colocar nas costas do paciente,
na posio do desenho. Enquanto o segundo resgatista, manter o
acidentado em uma posio que permitir e facilitar a colocao da parte
de trs, entre as costas do paciente e o banco do veculo, ou outra
parte em que estiver sentado. Portanto mantendo-o em posio
correta.
- Aps a colocao na parte de trs da cervicalacidentado, vai-se
fechando a parte da cintura com o KED (Colete Imobilizador
Cervical) para que o acidentado fique preso no aparelho, protegendo
melhor a sua coluna cervical. Obs.:Sempre necessrio dois
socorristas, pois o primeiro segura o paciente em uma posio e o
segundo vai colocando o aparelho.
- Em seguida, com o primeiro socorrista segurando o acidentado, o
segundo vai passando os cintos, apertando e ajustando sem machucar
o acidentado. Veja, o segundo socorrista mantm a vtima na mesma
posio evitando que a mesma venha a se movimentar. Obs.: Vide
procedimento para grvidas e crianas.
118. Colocao do KED
- O outro Socorrista passa os cintos pelas pernas do acidentado,
prendendo os cintos, no local correto. Estes cintos alm de terem
cores diferentes (preto, vermelho, verde e amarelo) possuem fechos
em preto e branco, para melhor orientao.
- Aps os cintos serem passados pelas pernas, so tambm ajustados
pelo aparelho ao corpo do acidentado firmemente, mas sem machuc-lo.
Lembre-se: um socorrista segura o paciente, o outro faz todo o
trabalho de colocao do aparelho.
- Em seguida ossocorristas passam a prender a parte de cima do
aparelho, a cabea do acidentado. colocado uma espcie de almofada
que poder ser dobrada ou no entre a parte das costas, pescoo e
cabea do acidentado, desprendendo a dobra, dependendo do tamanho da
cabea e peso da vtima. Coloca-se os tirantes (cintos) de testa e
queixo presos ao acidentado e ao aparelho. Estes sempre possuem
velcro, facilitando a sua colocao. S assim os socorristas mantero a
vtima imobilizada
- Visualizado o acidentado pela parte lateral, verifica-se como
ficar a vtima aps a imobilizao. A partir deste momento poder ser
retirado do veculo ou do local do acidente, sendo carregado por
dois ou mais socorristas, dependendo do peso do acidentado. usual
tambm amarrar as mo e ps do acidentado por meio de fitas para
evitar que este venha a forar a retirada do aparelho.
119. COLOCAO DO KED 120. KED - Transporte 121.
- Contraes fortes e freqentes;
- Sada de lquido claro pela vagina ruptura da bolsa;
- Discreto sangramento pela vagina;
- Ministrar oxignio a 06 l/min com catter nasal ou 10 l/min com
mscara ou assista a respirao;
- Coloque um absorvente higinico e massageie o abdome da me regio
do tero;
- Aquea a me e o beb, previna o choque;
- Monitore sinais vitais e leve a placenta para o hospital junto
com o beb.
- PLACENTA -: massa escura, de aproximadamente 500g parecida com
um fgado a qual sair cerca de 20 min aps o parto ( situao
normal);
PARTO DE EMERGNCIA Sinais do Parto Cuidados Com a Me 122.
- Verifique a apresentao do beb se no existir a apresentao
ceflica, ministre oxignio a 10 l/min com mscara e transporte
imediatamente para o pronto socorro;
- Se existe a apresentao ceflica, inicie o parto sem
interferir;
- Aps a sada da cabea, vire gentilmente o beb lateralmente para a
esquerda, e em seguida d uma leve trao no ombro de cima e depois de
baixo;
- Aspire as secrees do nariz e da boca com uma bombinha de
borracha tipo pra ou limpe as VAS com um pano limpo;
- Se o beb no respira, pegue-o pelas pernas com cuidado, e, com a
cabea para baixo, d algumas palmadinhas delicadas nas costas para o
mesmo iniciar a respirao e faa ainda a RCP se for o caso;
- Aps o parto, deite a criana de costas e com um cordo fervido ou
embebido em lcool , faa dois ns, o primeiro a 20 cm do beb e o
outro a 10 cm do primeiro em direo me e corte com um bisturi ou
canivete esterilizado entre os dois ns.
Procedimentos 123.
- Aps a sada da placenta, havendo hemorragia forte, tape a vagina
com absorvente higinico, gaze ou pano limpo;
- Faa a elevao do quadril da gestante, colocando a mesma
ajoelhada, com a cabea no cho lateralmente e as mos para a frente,
controlando sua respirao;
- Em caso extremo, provoque a vasoconstrio com gua fria ou bolsa
de gelo;
- Massageie com as mos o tero. Esta prtica provoca o
endurecimento das paredes dotero e a vasoconstrio;
- Ministre oxignio a 10 l/min com mscara ou assista a
respirao;
- Transporte na posio acima descrita caso a hemorragia no
cesse.
- Caso positivo, deite a me de preferncia sem roupas, com a
vagina coberta e coloque o beb sobre o abdome e trax da mame;
- Uma hemorragia mediana normal em partos, portanto no se
assuste.
124. Nascimento do beb 125. Parto Normal
- A cabea do beb comea a sair
- Dilatao da vagina para o beb
- A cabea do beb comea a sair
- Projeo do trax e abdome do beb
126. Parto Agachado Observe que quando a cabea do beb sai
completamente, o socorrista gira a mesma lentamente para que os
ombros do beb saiam e assim, todo o seu frgil corpo acabe sendo
expulso pelas contraes musculares da prpria me. Esta uma das posies
que mais facilita o parto normal para a futura mame, que no faz
tanta fora para parir o beb.Parto Normal Assistido 127.
Ultrassonografia do beb 128.
- Diminuio da fora muscular com perda repentina da conscincia
.
- CAUSAS : Falta alimentao, jejum, psicoemocionais, tumores
cerebrais, etc.
- SINTOMAS : Fraqueza, falta de ar, escurecimento da viso.
- Coloque a vtima deitada e eleve as pernas da mesma 30 cm;
- Tente acord-la, chamando-a ou batendo palmas prximo ao seu
rosto;
- Afrouxe roupas, gravatas, etc.;
- Verifique as VAS e sinais vitais;
- Passe uma compressa fria pelo rosto e testa.
- No d nada de lquido ou slido vtima;
- No jogue gua no rosto da vtima.
DESMAIOS 129. EMERGNCIAS CLNICAS 130. RAIVA HUMANA
- A raiva, tambm chamada hidrofobia, uma doena praticamente fatal
se no for tratada imediatamente. provocada por um vrus que ataca o
sistema nervoso CENTRAL. Seu perodo de incubao de 40 a 50 dias, s
vezes pode aparecer mais precocemente ( a partir do 10 dia) e
poucas vezes aparece ainda depois de trs meses.O homem recebe o
vrus atravs da mordida ou da saliva do animal contaminado.
- Inicialmente ocorrem pruridos no local da mordida, cefalia e
irritabilidade, alm de intolerncia a rudos fortes. s vezes ocorrem
sensaes de medo, rouquido e dificuldade de engolir. Aps um ou dois
dias, aparece o perodo da excitao.
- Lavar o ferimento com gua e sabo;
- Deixar o animal agressor em observao por 1 dias
- Em caso de morte do animal, levar sua carcaa para um centro de
sade;
- Partir para o tratamento anti-rbico vacinas e procedimentos
mdicos se o animal morrer por qualquer motivo em menos de 10 dias
aps a mordida, desaparecer em menos de 10 dias aps a mordida, for
desconhecido ou desenvolver a raiva ou outra doena.
- Ser desnecessrio o tratamento anti-rbico se o animal , aps 10
dias de observao, estiver sadio.
131. No co, a doena se inicia aps uma incubao de 3-6 semanas.O
que mais chama a ateno no perodo prodrmico ocomportamentoanormal do
animal, que se torna arredio, desobediente ao prprio dono e come
pouco, ingerindo materiais indigestos, como pedaos de madeira,
palha, etc. Duas formas clnicas so observadas: araiva furiosa e a
raiva mudaou paraltica.RAIVA CANINA Naraiva muda ,como o nome
indica, faltam ou so apenas mitigados os sintomas de excitao: o que
domina o quadro so as paralisias, sobretudo do trem posterior e dos
maxilares, estas ltimas dando a impresso de que o animal tem um
osso atravessado na garganta. Naraiva furiosa , o co apresenta
sintomas de excitao, late repetidamente com voz rouca e fanhosa,
investe contra tudo e contra todos, mordendo com fria.
Apresentando-se ao co raivoso uma vara, o animal toma-a com
violncia e morde-a: sinal que se atribui importncia diagnstica. A
morte sobrevm em 4-7 dias, com paralisias e convulses.
Contrariamente crena popular, o co raivoso no apresenta hidrofobia
e procura beber at o fim, mesmo quando, em conseqncia de paralisia
dos msculos da faringe, a deglutio se torna impossvel e a saliva
escoa sob a forma de baba. 132. O que fazer: aconselhvel respirar
para um saco de plstico ou de papel, de forma a aumentar os nveis
de dixido de carbono no sangue, aliviando assim os sintomas: 1.
Cubra o nariz e boca com um pequeno saco de plstico ou de papel. 2.
Respire lentamente para o saco e inspire esse ar. Faa com que a
inspirao dure cerca de 5 segundos. Repita este processo por mais 9
vezes. 3. Respire normalmente, sem o saco, por alguns minutos. 4.
Repita os passos 2 e 3 de forma a aliviar ou eliminar os sintomas.
Num estado de hiperventilao, o corao bate mais rpido e existe a
sensao de que no se consegue obter ar suficiente. Ao respirar em
ritmo mais acelerado, obtm-se oxignio em "excesso". Esta situao
pode provocar "formigamento" nos braos, pernas e boca, tornando-os
dormentes. Podem tambm ocorrer alteraes visuais e at perda de
conscincia. As causas mais comuns so :Ansiedade, fortes dores de
estmago, doenas do corao e pulmo e leses fsicas de grande
intensidade. HIPERVENTILAO 133. O que fazer: 1. Se apenas a ponta
do anzol estiver na pele , pode retir-lo semproblemas e tratar a
pequena hemorragia. 2. Se a farpa (o "tringulo" na ponta dos anzis)
estiver entranhada, aconselhvel ser retirado por um mdico. 3. No
caso de no ter nenhuma assistncia mdica disponvel, e se conseguir,
empurre mais o anzol, numa curva estreita, at a sua ponta sair da
pele. 4. Corte, com um alicate ou uma tesoura, a ponta com a farpa.
5. Puxe todo o anzol de volta. 6. Lave bem o local e cubra-o com
uma compressa no aderente. 7. Consulte um mdico, para fazer o
devido acompanhamento da situao. ACIDENTES COM ANZIS 134.
- Os indivduos que sofrem de diabetes mellitus recorrem insulina
com o objetivo de regular o nvel de acar no sangue (glicemia). Se
utilizada em excesso, a insulina pode causar hipoglicemia, a qual,
se acentuada, pode afetar o estado de conscincia.Como reconhecer: A
vtima de hipoglicemia poder demonstrar alguns destes sintomas:
- Fome, fraqueza e desmaio;
- Confuso, baixo nvel de resposta;
VTIMA CONSCIENTE 1. Sente a vtima e d-lhe uma bebida aucarada ou
um alimento doce, como um pedao de chocolate ou um cubo de acar. 2.
Deixe-a repousar. Se melhorar d-lhe mais da bebida ou do alimento e
aconselhe a consultar um mdico.VTIMA INCONSCIENTE 1. Desobstrua as
vias respiratrias da vtima. Coloque-a na posio lateral de segurana.
Se necessrio proceda ressuscitao cardio-pulmonar. 2. Vigie o estado
da vtima e registre, em intervalos regulares, a ventilao, o pulso e
as respostas. HIPOGLICEMIA 135. SINTOMAS DO ATAQUE 1. Sbita perda
de conscincia, por vezes com um grito. 2. Rigidez e arqueamento das
costas. 3. A respirao pode cessar. 4. Movimentos bruscos. 5. Espuma
ou bolhas em redor da boca, podendo ser manchadas de sangue. 6.
Perda de controle da bexiga ou dos intestinos.COMO PROCEDER 1. Se
vir que o indivduo est prestes a cair, ampare-o e ajude-o a
deitar-se no cho. 2. Afaste os objectos contra os quais poder
chocar. 3. Coloque uma almofada debaixo ou volta da cabea da
vtima.Quando as convulses tiverem terminado:1. Retire a almofada e
desobstrua-lhe as vias respiratrias. Coloque-a na posio lateral de
segurana. 2. Permanea junto da vtima at que ela fique completamente
restabelecida. normal a vtima ficar desorientada e dar sono aps um
ataque epilptico. EPILEPSIA 136. HIPOTERMINA
- Exposio intensa ao frio extremo.
- PROCEDIMENTOS EMERGENCIAIS:
- Retire as roupas molhadas da vtima;
- Aquea a vtima de alguma forma ( cobertores, banhos quentes,
etc;
- Se estiver consciente, oferea bebidas quentes;
137. Exposio prolongada ao calor associado a: -dor de cabea;
-enjo; -tonteiras; -rosto avermelhado; -pele quente e seca; -no h
suor,apesar do corpo quente; -pulso rpido, (90 a 110 batimentos).
PROCEDIMENTOS: - remova a vtima para um lugar bem ventilado fresco
e arejado; - use ventiladores ou ligue o ar condicionado; -
afrouxe, abra ou retire suas roupas; - coloque a vtima deitada com
a cabea elevada e pescoo semi-estendido; - refresque-a por meio de
banho, ou toalhas umedecidas, inclusive a cabea; - encaminhe-a ao
pronto socorro para avaliao mdica. INTERMAO 138.
- Dose excessiva de qualquer droga,quer se trate de um narctico
ou de um medicamento. perigosa e exige tratamento mdico
urgente.
- dilatao ou contrao anormal das pupilas;
- dificuldades respiratrias;
- CONDUTA DO SOCORRISTA/PARAMDICO: 1.Pergunte vtima o que
aconteceu. Obtenha rapidamente asinformaes que puder, pois a vtima
pode ficar inconsciente a qualquer momento. No tente provocar
vmitos. tempo perdido e pode ser prejudicial; 2.Conduza a vtima sem
movimentar-se para a UR; 3.Recolha uma amostra do vmito e quaisquer
frascos ou recipientes de comprimidos que se encontrem perto da
vtima. Entregue-os aos mdicos, servindo como dado til para a
escolha do tratamento mais adequado.
OVERDOSE 139. OVERDOSE Cocana diluda 140. Ferimentos por
projteis
- Conduzir em prancha longa;
- No tentar retirar o projtil;
- Evitar hemorragias no local de entrada e sada do projtil;
- Fazer curativo tipo ocluso com gaze ou pano limpo e seco;
- O dreno s ser feito em hospital por paramdico ou mdico;
- Se a vtima apresentar arma ou outro objeto empalado, no remover
em hiptese alguma e imibilizar o objeto com gaze e esparadrapo,
evitando-se movimentar a vtima.
141. TIRO TRANSFIXIANTE Entrada pelo brao e alojamento no
trax
142. Projtil Alojado no Crnio
143. PROJTIL ALOJADO NO BRAO
144. TIRO NA NUCA REGIO DO CEREBELO
145. Perfurao do pulmo por projtil
146. Traqueotomia Procedimento realizado em pacientes que
necessitam de ventilao mecnica prolongada. Limpa-se o pescoo do
paciente e faz-se incises para expor os anis cartilaginosos que
formam a parede externa da traquia, corta-se entre os anis e
insere-se a cnula. 147.
- ainflamao do apndice. O apndice uma estrutura vermiforme (em
forma de verme) que sai da primeira poro do intestino grosso. Tem
comprimento varivel, em torno de 10 centmetros, e localiza-se na
parte inferior do abdmen. O apndice apresenta um canal em seu
interior que se comunica com o intestino grosso, onde existem fezes
semilquidas. A apendicite causada, habitualmente, por um pequeno
bloco de fezes endurecidas (fecalito) que obstrui o apndice.
- Inicia com dor em torno do umbigo, acompanhada de nuseas e
eventualmente vmitos. Horas depois, a dor localiza-se na parte
inferior do abdmen, acompanhada por febre moderada e perda de
apetite.
- A apendicite pode restringir-se ao rgo inflamado ou pode
provocar sua ruptura. Quando isso acontece as defesas do organismo
costumam bloquear a infeco em torno do apndice originando um
abscesso. Quando o organismo no bloqueia a infeco, o contedo da
mesma espalha-se pelo abdmen provocando um quadro grave de
peritonite aguda. Nesta ltima circunstncia haver dor difusa
intensa, febre alta e quadro txico grave, exigindo interveno
cirrgica imediata.
- Apendicite aguda doena que predomina na faixa etria de 15 aos
50 anos, mas pode ocorrer na criana e no velho.
Apendicite Aguda Apndice 148.
- Primeiramente para saber o que uma Hrnia, temos que entender
que as vsceras abdominais (intestinos, estmago, bao, fgado,
epploon, etc.) esto contidas dentro de uma cavidade (peritoneal)
que protegida por diversas estruturas sendo: posteriormente pela
coluna vertebral e msculos, superiormente pelo diafragma, lateral e
anteriormente por msculos e inferiormente pelos ossos da bacia e
msculos. Quando ocorre uma fraqueza em determinada rea, isso pode
permitir que o contedo intra-abdominal cause uma protuso,
- ficando saliente e visvel na parede abdominal.
- Essa rea de fraqueza pode ocorrer por diversos motivos:
Defeitos congnitos ou adquiridos. Os adquiridos podem ocorrer por
esforo fsico (at tosse e espirros), traumatismos ou incises
cirrgicas. Ento hrnia poderia ser definida como uma rea de
fragilidade da parede abdominal que possibilita a sada de contedo
intra abdominal, provocando um abaulamento ou protuso. O contedo
abdominal (vsceras) ficaria contido apenas pela pele
- Sintomas= aumento da presso intra-abdominal, que acontece com
esforos fsicos, levantamento de peso, tosse, esforo para evacuar,
etc., poder notar um aumento de volume localizado em determinada
regio do abdome
HRNIA 149. HRNIA Tratamento Cirrgico
150. A cirurgia de hrniaColocao de uma tela de sustentao
151.
- o estreitamento da artria do corao .
- Sintomas:Presso e desconforto, dor em aperto no centro do peito
que dura mais que alguns minutos e volta ao normal. Esta dor pode
irradiar para os ombros, queixo, pescoo e braos ( esquerdo ). Outro
sintoma a sensao de cabea leve, sensao de desmaio, suores e falta
de ar. Geralmente passa com repouso e uso de comprimidos
sublinguais de nitro derivados .
- Conduta:Manter a vtima em repouso com o troco elevado,
monitorar sinais vitais e transportar para o hospital com
oxignio.
- A angina pode evoluir para um infarto se a dor durar mais de 15
minutos e se no tratadas.
- A angina de peito pode ser considerada uma dor amiga, mas que
avisa estar acontecendo algo de errado e grave com o corao.
Emergncias Clnicas 152. Emergncias Clnicas
- INFARTO AGUDO DO MIOCRDIO
- Decorre da obstruo de uma artria do msculo cardaco, fazendo com
que o corao pare de bater.
- Sintomas:Dor sbita e de durao prolongada na regio do peito e no
aliviada, podendo irradiar para reas adjacentesao corao, com
apresentao de mas estar ( nuseas, vmitos, palidez, sudorese e
choque;
- Conduta:Repouso, afrouxar as roupas, monitorar sinais vitais,
RCP se necessrio, usar oxignio e transportar ao socorro mdico de
emergncia.
153.
- Nos homens mais comum a dor pr-cordial. J nas mulheres o cansao
e a fadiga extrema so os sintomas mais comuns;
- Nas mulheres mais freqente sentir nuseas, dor nas costas,
pescoo e queixo;
- A dor geralmente se irradia para o brao esquerdo, mas em 15%
dos casos, irradia para o brao direito;
- Existem infartos silenciosos que s so revelados ao
eletrocardiograma ou outros exames rotineiros;
- A parte do corao que necrosar, morrer por ocasio de um infarto,
no mais vivel e no produzir sintomas como a dor. Portanto, enquanto
o paciente sentir dor, ainda resta tecido cardaco vivel que pode
recuperar por s s ou com tratamentos.
- Nos casos mais graves, o uso demarca-passo o recomendvel.
Caractersticas do Infarto 154.
- Comumente chamado de derrame, os acidentes vasculares cerebrais
pode ser definidos como a interrupo do fluxo sanguneo a determinada
rea do crebro. dividem-se em :
- Hemorrgicos Quando a interrupo causada pela ruptura de um vaso,
causando hemorragia e falta de irrigao em determinada parte do
crebro;
- Isqumicos Entupimento de uma artria cerebral, deixando parte do
crebro sem irrigao.
- Sintomas= Tontura, dor de cabea severa, Hemiplegia ( paralisia
unilateral), e s vezes sangramentos. Ocorre ainda adormecimento ou
fraqueza no rosto, num brao, numa perna. Dificuldade de entender,
falar, ver ( um dos olhos ou nos dois ), dificuldade de
caminhar.
- Conduta= Pea ao paciente para sorrir e falar. Se este no
conseguir, existe a um forte indcio de um AVCH ou AVCI. Monitore os
sinais vitais, ministre oxignio, transporte deitado em prancha
longa par o hospital.
Acidente Vascular Cerebral Emergncias Clnicas 155. Emergncias
Clnicas Acidente Vascular Cerebral 156. ANEURISMAS
- ANEURISMA uma palavra grega que quer dizer Alargamento
- Considera-se aneurisma uma artria com alargamento superior a
50% de seu dimetro normal.
- 2% em pessoas acima de 50 anos
- 5% em homens com mais 70 anos
- 20% em parentes de indivduos que j tiveram aneurismas.
- SINTOMAS:Cefalia intensa e localizada, vmitos, convulses, perda
de conscincia, ptose palpebral, perda de viso , rigidez na nuca,
dores nas costas e pernas, falta de ar e dificuldade de
engolir.
- CONDUTA:Monitorar os sinais vitais, ministrar oxignio e
conduzir imediatamente para o mdico, pois 1/3 dos pacientes vm a
bito devido a rutura do aneurisma.
Emergncias Clnicas 157. ANEURISMA Dilatao parietal de artria, de
veia ou do corao, e que pode ter forma varivel (saciforme,
fusiforme, etc.). Trata-se de doena de grande risco devido
principalmente possibilidade dele se romper, gerando perda de
sangue e conseqente mortalidade.A rotura uma das 10 maiores causas
de morte em indivduos com mais de 50 anos de idade. So estimadas
1000 mortes por ano no Brasil devido a rotura de Aneurismas.Alm da
rotura, outras complicaes possveis so a trombose (ocluso) e a
embolizao (desprendimento de cogulos) com graves repercusses para o
organismo.Emergncias Clnicas 158. EDEMA PULMONAR
- Enchimento do pulmo por lquidos, devido ao mau funcionamento do
corao.
- Sintomas =Respirao difcil, secreo pulmonar abundante, sada de
lquido rosa-claro da boca espumante, cianose, palidez e choque,
taquicardia e agitao, edema de membros e vasos do pescoo.
- Conduta =Repouso com trax elevado, fazer garrote em membros,
com rodzioentre eles a cada 10 minutos , manter SV e conduzir ao
mdico.
Emergncias Clnicas 159.
- a constrio da musculatura dos brnquios, dificultando a passagem
de ar pelas VAS.
- Sintomas:Dificuldade respiratria, rudos respiratrios audveis,
uso da musculatura torcica, ansiedade e agitao e cianose dos
lbios.
- Conduta:Afastar a vtima do local agressor ( tapetes, ar
condicionado, p, fuligem, etc ), repousar a mesma na posio sentado,
ministrar oxignio, monitorar SV e transportar para o hospital.
- Em casos de parada respiratria, aplicar manobras de RBB e RCP
se for o caso .
CRISE DE ASMA CONVULSO
- Abalos musculares de parte ou de todo o corpo, decorrente de
funcionamento anormal do SNC;
- Sintomas:Perda momentnea dos sentidos ou funes musculares;
- Conduta:Proteger a vtima, afrouxar as roupas, retirar materiais
( brincos, correntes, cinto etc )proteger a lngua com um pedao de
pano, colocar a cabea lateralmente ingesto de lquidos ) e aguardar
a melhora. Se no melhorar, transportar para o hospital
imediatamente.
- Em casos de parada respiratria, aplicar manobras de RBB e RCP
se for o caso .
Emergncias Clnicas 160.
- No tente limpar o ferimento, h perigo de aumentar a
hemorragia;
- No faa compresso com os dedos;
- Controle o sangramento com curativo limpo e pouco presso;
- No tente remover objetos da crnea;
- No faa curativo compressivo;
- No remova objetos empalados;
- O curativo deve ser frouxo e nas duas vistas tapar as
duas;
- Em queimaduras qumicas, lave sempre, partindo do nariz para as
extremidades, com gua estril ( 5 a 15).
- Fazer curativo ou bandagem;
- Nunca feche o canal auditivo;
- Se houver sada de lquido claro e/ou sangue significa TCE
Emergncias Clnicas 161.
- Corrigir problemas respiratrios;
- No esquecer a possibilidade de leses na coluna usar colete
cervical;
- Use presso suficiente para parar o sangramento;
- Retire corpos estranhos do ferimento que estiverem na
boca;
- Faa curativo e procure socorro mdico;
- Sente a vtima em uma posio confortvel evitando colocar o ouvido
invadido para baixo;
- Coloque uma toalha na cabea de modo a cobr-la totalmente;
- Pegue uma lanterna ou uma vela e aproxime do ouvido, isto
estando o socorrista debaixo da toalha cuidado para provocar
incndio com a vela;
- O inseto sair, procurando a luz instintivamente;
- Mantenha a vtima calma. Caso o mesmo no saia, procure tapar o
ouvido com gaze e leve ao mdico para uma lavagem auricular.
Emergncias Clnicas 162.
- Coloque um retalho no local;
- Se caso houver uma epistaxe ( sangramento ), coloque o paciente
sentado, inclinando a cabea ligeiramente para frente e procure
socorro adequado.
- Mantenha o paciente calmo;
- Pea a vtima para respirar devagar;
- Administre oxignio se for o caso;
- Cuidado com trauma de coluna;
- Efetuar curativo oclusivo com uma compressa, devendo esta ser
coberta com plstico estril ou papel alumnio;
- Perigo de ETA Embolia Traumtica pelo ar;
- No aplique presso sobre as VAS;
- No aplique presso dos dois lados ao mesmo tempo;
Emergncias Clnicas 163.
- Mantenha a vtima deitada sobre o lado da leso;
- Coloque curativo oclusivo preso em trs lados;
- Aspire sangue e secrees caso necessrio;
- Transporte sobre o lado ferido.
- Mantenha a vtima deitada;
- Mantenha suporte bsico de vida SV;
- Fique alerta para vmitos;
- No toque e nem recoloque no lugar as vsceras;
- Cubra as vsceras com curativo oclusivo embebido em soro
fisiolgico, cobrindo este com plstico estril ou papel alumnio;
- No remova objetos empalados. Caso houver objetos, imobilize-os
com gaze e esparadrapos e transporte sem movimentar a vtima em
prancha longa;
Emergncias Clnicas 164.
- Ferimentos na Regio Genital
- Faa curativo compressivo no local;
- Em caso de mutilao, o pedao amputado dever ser colocado dentro
de saco plstico, sem nada dentro, devendo este saco ser colocado
dentro do gelo;
- Transporte sem movimentar em prancha longa, deitado;
- Evite movimentos bruscos no transporte.
- Use sempre luvas descartveis;
- Antes de usar as luvas, lave as mos com gua corrente e sabo
neutro;
- Use culos de proteo e mscaras descartveis;
- Trabalhe sempre a favor do vento em ambientes abertos.
Emergncias Clnicas 165.
- O paciente geralmente apresenta, antes da perda de sangue,enjos
e nuseas. Ao vomitar, vem sangue como se fosse borra de caf.
- Coloque o doente deitado sem travesseiro.
- Aplique saco de gelo ou compressas frias sobre o estmago.
- O atendimento por profissional de sade indispensvel
Emergncias Clnicas HEMORRAGIA DO ESTMAGO (HEMATMESE) 166.
HEMORRAGIA NASALPonha o paciente sentado, com a cabea em posio
normal e aperte-lhe a(s) narinas(s) durante cinco minutos.Caso a
hemorragia no ceda, coloque um tampo de gaze por dentro da narina e
um pano de toalha fria sobre o nariz. Se possvel, use um saco de
gelo.Se a hemorragia continuar, o socorro dos profissionais de sade
necessrio .HEMORRAGIA DOS PULMES (HEMOPTISE) Aps um acesso de
tosse, o sangue sai pela boca em golfadas e vermelho
rutilante.coloque o doente em repouso no leito com a cabea mais
baixa que o corpo.No o deixe falar, mantendo-o calmo.Conduza a
vtima para o Hospital imediatamente. Emergncias Clnicas 167. A
Anafilaxia j existe durante muitos sculos. O primeiro relato esta
datado de 2640 A.Ce descreveu a morte sbita do faraegpcio Menes,
depois de ser picado por uma vespa. Porm, somente por volta de1900
que os mdicos reconheceram e comearam a entender as emergncia
alrgica.O r isco de morrer por anafilaxia para qualquer pessoa esta
calculado em aproximadamente 1%. So esperados que um a dois milhes
de pessoas no Brasil se tornem vtimas de reaes alrgicas severas por
mordidas de inseto, medicamentose alimentos, resultando entre 500 a
1000 mortes por ano.A medicao ativa para a reverso deste quadro a
epinephrine. A Injeo de epinephrine o tratamento escolhido para
emergncias alrgicas, porque provoca rapidamente vaso constrio,
relaxa msculos lisospulmonares, melhorando a respirao, estimula os
batimentos cardacos e trabalha para combater urticrias e inchaos ao
redor da face e lbios. ANAFILAXIA 168. Quando ocorre a anafilaxia,
grandes quantidades de histamina e outras substncias so liberadas
pelos mastcitos ao longo de todo o corpo. A liberao de mediadores
inflamatrios causa a dilatao dos vasos sanguneos, diminuindo a
presso arterial. As vias respiratrias se estreitam e fica difcil
respirar.
- Alergia alimentar o resultado de uma reao alrgica a um alimento
ou aditivo alimentar. A situao mais grave de alergia a alimentos
ochoque anafiltico .
- Os alimentos mais associados a choques anafilticos so
amendoins, nozes, mariscos, crustceos, clara de ovo e sementes,
como o gergelim. Os alimentos que mais provocam alergia so: leite
de vaca, ovos, amendoim, mariscos e castanhas. Ter alergia a
amendoim (que um legume), no significa seralrgicoa todos os tipos
de castanha, mas isso possvel.
- Alergia a medicamentos a principal causa de reaes anafilticas,
as quais podem ser mortais. As drogas mais associadas a esse tipo
de reao so: analgsicos (cido acetilsaliclico, dipirona),
antiinflamatrios, antibiticos, relaxantes musculares, alguns
anticonvulsivantes, alm de sangue ou seus componentes. Alguns
alimentos e aditivos alimentares tambm podem provocar reaes
anafilticas.
169.
- alimentos e aditivos alimentares
- picadas e mordidas de insetos
- alguns agentes usados na imunoterapia, que a exposio gradual e
controlada a uma substncia qual seu corpo alrgico com a finalidade
de dessensibiliz-lo a ela
- drogas usadas como anstesicos locais, como a benzocana e a
lidacana
- vacinas como o soro antitetnico
- em casos raros: poeira, outras substncias presentes no ar,
caspa de animais domsticos.
QUADRO GERAL DA ALERGIA Causas Provveis 170.
- dificuldade de respirao, incluindo chiados no peito
- inchao nos lbios, lngua ou garganta (incluindo o palato mole -
a parte de trs do cu da boca -, a vula - campainha- , e a glote -
provocando o edema de glote)
- placas altas e pruriginosas na pele: urticria
- tonteira, confuso mental e perda da conscincia
- pode haver parada cardaca.
SINTOMAS 171.
- Para a reverso do quadro em carter emergencial,poder ser
aplicadouma injeo de epinefrina (=adrenalina) assim que verificar a
anafilaxia ou mesmo uma reao alrgica que no seja grave.
- Em casos menos graves, poder ser administrado por paramdico ou
mdico,drogas como anti-histamnicos ou corticides, possivelmente por
via intravenosa
- Dar lquido (soro) na veia para aumentar o volume de lquidos
dentro dos vasos sanguneos
- Hospitalizar a pessoa para se certificar de que sua presso
arterial e batimentos cardacos restabeleceram o padro normal e de
que os sintomas no retornaro.
PROCEDIMENTOS EMERGENCIAIS
- Caso a Vtima no tenha uma pulseira explicativa ou no est
portando o Kit emergencial, proceda da seguinte forma:
- deite a vtima, levantandoas pernas acima do nvel do trax para
aumentar o fluxo sanguneo para o corao e o crebro .
172. ANAFILAXIA GRAVE Para cada 10kg= 0,1Oml de adrenalina;
Adultos(com mais de 70kg)=0,5Oml de adrenalina, no mximo; Crianas
(exemplo: com 20kg=0,2Oml, ou com lOkg=0,lOml). usar seringas de
Insulina descartveis para facilitar a operao de dosagem.Pode ser
necessria nova aplicaco entre 5min 15min. Aplicar imediatamente,
via endovenosa, uma ampola 2,5ml de Decadron (4mg) - injetar abaixo
da lingua (local de maior vascularizao e fcil acesso). A seguir
aplicar imediatamente, via intra muscular, uma ampola de Fenergan.
Iniciar logo aps , os procedimentos de Ventilao com ambu ou oxignio
e manter at o deslocamento para o OS. Se o Choque ocorrer na
cadeira odontolgica, devemos remover o paciente e deit-lo de costas
para o cho (pernas dobradas) Preparar e aplicar imediatamente
adrenalina(milesimal) - 1:1000 na face ventral do ante-brao e
intradrmica nas seguintes dosagens: 173. ANIMAIS PEONHENTOS INSETOS
ERPTEIS 174. COBRAS
- Amaneira mais segura de se saber se uma serpente venenosa ou
no, atravs da FOSSETA LOREAL pequ