21
'l 12 - vauotn cARDoso DE souzA lubrifrcantes e graxas, com objetos em desordem visível e, em muitos casos, desnecessários e inadequados ao plocesso de trabalho, em ambiente agradável e seguro. Eleva o nível de conhecimento e capacitação dos trabalhadores produçãoemanutençãonamedidaemqueseiniciamasatividades ïprnf,-e os primeiro,s resultados começarem a aparecer' motivando empregados, aumcntando a integrerção no trabalho e eleva sobremaneira o número de sugestões espontâneas de melhorias. A m transfbrmação pode ser observacla nos operadores, que a TPM ajuda operadores a entender seu equipamento e ampliar a atividades manutenção que podem praticar. Dá-lhes oportunidade de fazer no' descoberias, áOqoìrit conÈecimentos e desfrutar de novas experiênci Reforça a motivação , gera interesse e preocupação pelo equlpamento alimenta o desejo de manter o equipamento em ótimas condições' CáÌculo do OEE uti.lizar a TPM - Manutenção Produtiva Total para o cálculo Índice Operacional Global, mais do que recorrer a uma metodologia trabalho de manutenção é recorrer a um Sistema de Gestão EquipamentosquepretendemaximizaraSuaEficiênciaoperaci<; Giobal, ao longo de toda a sua vida útil. o objerivo é, a de melhoria binômio Homem - Máquina. Operador Maiorenvolvimentoeparticipaçãonadecisãoeresponsabilidaclc pelo equipamento. o Identificação de oportunidades de melhoria' r Eliminação de pontos fracos do equipamento' r Melhoria das condições de trabalho' o Eliminação dos riscos para a segurança' . Maior atenção ao meio ambiente' Máquina Crlrrcçã0 dc an0ntalias c itttplclttclttitçiìtt tlc tttcrllttlI.iits tlt' ttttltltt nrirxitttizttt' lt e l'iciôttc:iit tlo t:tlttillitlttt:rtlo lttrrtlttlivo' l{t'tlttçito ott 1tl'cvt'ttçil€ a a a a a a oncnHtzlçÃo E GERENCIAMFNTo DA MANUTENçAO 1 1 3 Falhas e quebras' Micro-paradas. Defeitos de qualidade' Quedas de veiocidade' Tempos de mudança de Produtos' Perdas de reabastecimento'

Exercícios manut

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Page 1: Exercícios manut

'l 12 - vauotn cARDoso DE souzA

lubrifrcantes e graxas, com objetos em desordem visível e, em muitos

casos, desnecessários e inadequados ao plocesso de trabalho, em

ambiente agradável e seguro.

Eleva o nível de conhecimento e capacitação dos trabalhadores

produçãoemanutençãonamedidaemqueseiniciamasatividadesïprnf,-e os primeiro,s resultados começarem a aparecer' motivando

empregados, aumcntando a integrerção no trabalho e eleva

sobremaneira o número de sugestões espontâneas de melhorias. A m

transfbrmação pode ser observacla nos operadores, já que a TPM ajuda

operadores a entender seu equipamento e ampliar a atividades

manutenção que podem praticar. Dá-lhes oportunidade de fazer no'

descoberias, áOqoìrit conÈecimentos e desfrutar de novas experiênci

Reforça a motivação , gera interesse e preocupação pelo equlpamento

alimenta o desejo de manter o equipamento em ótimas condições'

CáÌculo do OEE

uti.lizar a TPM - Manutenção Produtiva Total para o cálculo

Índice Operacional Global, mais do que recorrer a uma metodologia

trabalho de manutenção é recorrer a um Sistema de Gestão

EquipamentosquepretendemaximizaraSuaEficiênciaoperaci<;Giobal, ao longo de toda a sua vida útil. o objerivo é, a de melhoria

binômio Homem - Máquina.

Operador

Maiorenvolvimentoeparticipaçãonadecisãoeresponsabilidaclcpelo equipamento.

o Identificação de oportunidades de melhoria'

r Eliminação de pontos fracos do equipamento'

r Melhoria das condições de trabalho'

o Eliminação dos riscos para a segurança'

. Maior atenção ao meio ambiente'

Máquina

Crlrrcçã0 dc an0ntalias c itttplclttclttitçiìtt tlc tttcrllttlI.iits tlt' ttttltlttnrirxitttizttt' lt e l'iciôttc:iit tlo t:tlttillitlttt:rtlo lttrrtlttlivo' l{t'tlttçito ott 1tl'cvt'ttçil€

a

a

a

a

a

a

oncnHtzlçÃo E GERENCIAMFNTo DA MANUTENçAO 1 1 3

Falhas e quebras'

Micro-paradas.Defeitos de qualidade'

Quedas de veiocidade'

Tempos de mudança de Produtos'

Perdas de reabastecimento'

Page 2: Exercícios manut

1 í 4 - VALDTR cARDoso DE souzA

Estrutura da OEE

Tempo total = Diário mais horas extras

Tempo total de operação | l-Tempo não utilizadoFalta de cargê

Falta de encomcndl

Tempo de funcionamento I ffl + 2-ParadasParadas pre

Quebras e falhetMudanças de produtot

Alimenraçí10

Tempo.total * paradas

Tempo.total

iìii;; n "

a ì:. ;,, r i q n ç a " q mt x

:t'...:: .:: :'t'"' Teütpo.de..funcioncmento

-, : r _ r ^ _ prod ução.total - produção.defeituosaoltaade

':,;,,,;,:::, ' ::: pfOdUçãO.tOtAl

' p ro du ç ão b o a x cicl ò.' p adrão

Então:

lírirì,,t*,1

(1) + (2) + (3) + 4-Perda de

oncnrutzaçÃo E GEBENcIAMENTo DA trlnruurençao - 115

! tlllr,, nrclhorar o OEE:

I rrrrlrt't'cr a situação atualr,\n:rlisar histórico.r lit't olher dados na área.

r ( )lìscrvar equipamentos em operação.

r ( '.rlt ular o OEE.r I rclcrminar perdas.

r V rsrralizar os indicadores.

hr,lr.r'ionar os temas de melhoriar ( '( )rìlìecer a importância relativa das perdas.

r lrk'rrtificar temas concretos relacionados com as perdas.

r lltilizar amatrrz de seleção:

. l)r.irzo de realização

. rrnpaclo da melhoria

. lrlt'rrcler aos custos

r I'rct'ncher a lista 1O+OEE:

. rlt'scrição do tema e data de realização

. llrl)sressos PDCA

lrrrplt'rtrentar ações de melhoriar l',lrrlrorar fichas de melhoria.r 'r I'orc1uês.

. ( '()rìsLrltar e ouvir os colegas.

r 'l'r'slar soluções e provocar o problema.

r lrnlrlcrrrentar de imediato o que é reahzâvel... I Ililizirr r.ne ios simples.r Nrro visltr it perlèição.

Vtril'it':tr a clìciôncia e normalizarr l,r'r'ltitt' o c:iclo I)lXlA.o Mr.tlil' l rrrr:lltot'iit.

r I onrrr rrrt'rlitllts t'rtt tt'livlts.. Ittr'vctttl it I('('(|t t(ìll('ill.r Nul rrlrliz;rt.

Page 3: Exercícios manut

1 1 6 - valotn cABDoso DE souzA

. gestão visual

. norma operacionais

. formaçãoo Eslcnder us melhorias.

5.2. ConÍìabilidade

No.s conccitos clírssicos de confiabilidade para os equipamentos ou

os componentes de máquina encontramos a seguinte definiçãtl:"confiabilictade a probabilidade de que um item exercerá sua funçiro

requerida sem falhar, por um dado intervalo de tempo, quando operando

corretamente sob condições especificadas".

A cada dia dependemos mais de máquinas, que, por mais

sofisticadas que sejam, também apresentam falhas ou mesmo quebratn,

deixando de operar. São computadores que "conversam" com outro$

computadores, são equipamentos compostos de milhares de componentc$

interagindo entre si, que por sua vez estão interligados a outr(l3

equipamentos, e assim por diante.

É necessiírio que tais equipamentos exerçam a função para a qrl{ll

foram projetados e, na medida do possível, não apresentem falhas ou, llll

forma como queremos tratá-Ìos, sejam confiáveis, pelo menos duraltlê

certo período de tempo previamente especificado. A procura de formas tlO

projetos, constrUção e operação de sistemas que não apresentem falhas, ttg

que aS apresentem de forma previsível, levaram-nos a desenvolvcr ttlconceitos de confi abilidade.

confiabiliciade é a probabilidade de que um sistema (equipamctrtrt,

componente, peça, software, pessoa humana) dê como resposta aquilo tlttË

deÌe se espera, durante certo período de tempo e sob certas concliçtir:ti,

Assim, quando entramos em nosso caÍTo e damos a partida, esperamos (ltl€

ele pegue. Quanto mais vezes ele pegar, em relação ao númcrtl tlË

tentativas, mais confiável ele será (estamos nos referindo si;tttottlc è

partida).

Assim, se em 1000 vezes que damos a partida em nosso cltt'l'tt elê

pega 995, dizemos que sua confiabilidade é de 0,995, ,',,', {)),J(kt -

E fíc1l perceber que existe uml cstrcitu rclirçiìo ctttt'c tltt;tlttlirrh' Ê

conl'iabilirlaclc. Alihs, a conÍ'iirhilitlatlc ó trttrt tlits vtit'iits tlitttt'ttsocs tle

tlrlrlitlarlt:, (ì suit l)rocìrn'ir lr:nt lr:vrrrlo;t ptrrtlttlrls tlt'rlttltlitltrrlt't'lttlit vt-'Ë

Irlriol. A lìrlrl'it'lrçlo tk'llrorltrlos t'tílit'os, lslo t:, lttlttt'lt's tprt'rlilrllt €

i,',lir,.l,rrrr,,rrli.r1rìqc:ilrr,',rl,r,':tl rlll Iiqr'tl:l \t'ttlll,ttl,':l tlt'ttt':l:tXtS f'/ tlll

oncarutzaçÃo E cERENctAMENTo DA MANUTENçÃo - 117

rr.t.rlrrç'õcs, é cada vez mais rigorosa, sempre procurando aumentar a sua

' ',rlr;rlrilidade-( )rrtro conceito que também será utilizado e que está intimamente

lrr,;r,lrr rro de confiabilidade e o de razáo de falha (FR), isto é, a

I'r,,1',rlrilidade de que um sistema (equipamento, componente, peç4, pessoa

lrrrrr,rrur otc.) não dê como resposta aquilo que dele se espera. Seria, em11''.'.. 1'f,enìplo, o carro não pegar. Sua razão de falha seria de 5 falhas emItttttllcrrtativas, ou seja: 5/1000 =0,507o.

i r,, ,r.nrÌrÌ exposto decorre a seguinte relação lógica: (R), + (R), = I

I rrrrL (lì), - Confiabilidade do sistema no intervalo de tempo r(lìlì)r = Razão de falha do sistema no mesmo intervalo rh razão de falha ó usualmente definida de duas maneiras:Número de falhas ocorridas( lìlì%) = Número de tentativas efetuadas

( l;lÌ,, ) - Número de falhas ocorridas

Número de horas de operação

FFR=" TTD -TNOOnde: TTD = tempo total disponível '

TNO = tempo não operacionalF = número de falhas no tempo total disponível

F rttttpkr

lirrr,r l;rlrr it'ir rlc móveis tem, entre seus equipamentos de uso diário, uma

èr:rril r rrt rrlirr, considerada um equipamento crítico em seu processo

lir lrlrrtrvo. (.)rnrndr) a seÍïa quebra ou apresenta falhas, se gasta em médiasrrr,lr;r l);r'ir o rcparo. No ano de2004,afãbicaoperou 255 dias, e a serra

lcnr r on(li\'ocs rrorrnais é ligada duas vezes por dia - às 7 horas e às 13

ltrir,r,,r ;rllcst'rrlorr clcÍèitos 5 vezes. Determinar a confiabilidade e arazãotlr l;tllt;t:, rlrt sctl'it cln 2004.

Nrtrn,'r,r rlc lcrtlrrlivirs tlc ligar a máquina =255 x2-5 =505

llli1,,'t,'r,r' s('ir ri('r'r'Íì lprcscrttirr Íìrlha no período da manhã, só será ligada

ltii\ iilili'il1(' tro pctírxkr tllt tittrlc: tltt tlia scgtrinte).

5/5O5 , 0.(X)9() ,rrt 1'1,t)t)(It

|,( )()()() 0,(X)()() O.()(X)I.otr()().0 l'l(lrli,r )

(l( )

Page 4: Exercícios manut

1 1 I - vnlorn cARDoso DE souzA

Se a empresa trabalha 8 horas/dia,

TTD=255X8=2.040horas

TNO=5X8=40horas

tefemos:

FR= 5falhasFR,

2040-40

FR, = 0,0025 .falhas f hora

Poclemos notar cìuatro pontos importantes envolvidos com oconceito da confiabilidade, considerando a chance do componente não

falhar.

r A confiabilidade tem uma natureza probabilística, existe um modelo

estatístico no qual a probabilidade de falha está baseada.

. A necessídade do estabelecimento da visão binomial que constitui o

sucesso ou fracasso no sistema.o A função probabilidade de falha ou de confiabilidade deve ser

levantada em um período de tempo, portanto há uma dependência

temporal.o Há a necessidade da especificação das condições de operação (ou uso)

dos componentes e equiPamentos"

Probabilidade: o conceito de probabilidade pode ser entendicltr

como a chance de algum evento ocoffer e é dada pelatazão:

Número de casos favoráveisP-Número de casos possíveis

Função requerida: Pode ser traduzida como sendo a função páÌra it

qual um equipamento é projetado. É de grande importância paril tl

especificação de sua confiabilidade e implica um patamar tle

admissibilidade abaixo do qual a função não é mais satisÍ'eiter. São its

funções consideradas necessárias para o equipamento cttttt;tt'ir

determinada missão ou fornecer determinado serviço.

Intervalo de tempo: O períoclo em (luo a colrl'ilbilitlittlcr th., ttttl

ccluipamcnto ó dclinicla clcvc scr a variiivcl t;ttc lttt'lltol t't:ptt:st'ttlil ilil

irltcrirçõcs Í'ísiclrs tlrrc: lcvl 111;1 çrtlttilritrttt:tìltl tt llrllrll. A t'orrlilrlrili(liì(l('l)llllt

s11;1 i1111:tvrrlp rlt: lt'ttt1l9 l1 ti tlilt'tt'ltl('l)illll trttt ittlt'tvltl6 tlt'lt'ttl;to l2

5=-2000

<l

oRGANtzAçÃo E GERENCIAMENTo DA uaruurençÁo - 1 1I

Condições especificadas: Representam a que condiçõros

,,1,,'rrcionais está submetido o equipamento. Isso quer dizer: ambiente ent

rlrrt' cStá instalado, incluindo suas.variações e grau de agressividade,

',r,lrt'ilações mecânicas, físicas, químicas, etc. O mesmo equipamento

',u;r'ito a duas condições diferentes apresentará confiabilidade diferente.

Durante a vida útil do equipamento, caracterizada pela ocorrência,1,' lllhas aleatórias e taxa de falha constante, a função que descreve a

,.rtrurçho da taxa de falha é a distribuição exponencial. Neste caso, a, ,,rrliubilidade é expressa por:

lill 1 = s-)'

( )rrcle R(0 = Confiabilidade

À = taxa de falha (TF)

l. Tempo Médio entre Falhas (TMEF) ou (MTBF)

OLrtro parâmetro muito usual nos estudos de confiabilidade é olNìlrl; (tempo médio entre falhas). Quando arazão de falhas é constante,

rlrrr'rrcontece durante a vida de operação normal do equipamento, o TMEF

'' ,l;rtkr pela seguinte expressão:

ITMEF =:rR-

N,' r'rt'nrplo anterior o TMEF é:

TMEF = 400 horas ou 50 dias

l,rtrrrpkl

llrrr rrovo CNC altamente confiável opera erndois turnos de 8 horas/dia,

rlrrr.rrrlt' 250 dias por ano. Nos manuais que acompanharam a

rlo( rnr('nlirção clo torno consta uma afirmação de que a confiabilidade,

Ilr';rrrtrrtlir r:rrr cstudos efetuados em equipamentos semelhantes, é de

{1,')(}(),1, (-)ull o'l'MEF clo equipamento?

1;if{,,,) ::: I (lì) = 1,0000 = 0,9994 = 0,0006

It'/',t I'; t,'

0,(XXXI

ITMEF =

-0,0025

'fMtÌt" = 1.661

Page 5: Exercícios manut

'l20 - VALDTR cARDoso DE souzA

Isso significa que o torno apresenta falha, em média, após ser ligado 1.667

vezes. Se, por hipótese, o torno for ligado 4 vezes por dia útil, apresentará,

ern nrédia, um defèito a cada 4Il dias, ou 1 ano e 8 meses.

O TMEF é também dado por:

TTD -TNOrMr.F = F

Exemplo

Um equipamento f'oi testaclo clurante 2.000 horas apresentando falhas Ivezes. Qr-ral o TMEF?

2'!qg TMEF= 250 horasTMEF =-8

2 Lei das Falhas

Basicamente as falhas de um equipamento ou componente podem

decorrer do uso ou ser aleatórias.

Todos os componentes se deterioram com o uso, como rolamentos,

mancais, engrenagens etc. É de se esperar que, após certo tempo de uso,

mesmo nas condições especificadas, as falhas comecem a surgir.

Falhas aleatórias são decorrentes do acaso, como um pneu furado, a

quebra de um componente mecânico ou eletrônico.

Falhas em função do temPo.

Observamos três fases distintas no gráfico. A primeira é ade funçixt

de falha decorrente da partida ou início de operação. E comum ouvirmos

dizer que automóvel novo, quando tem de apresentar falhas, os aprescnltl

logo de início, isto é, nos primeiros dias de uso. E normalmente descritit

pela distribuição de Weibull, com p<1. A segunda fase é caracterizada por

um baixo número de falhas. É a fase mais útil do eqr-ripament.. A

clistribuição exponencial, desde que haja um aumento da FR ao longo tltt

tempo, pocle ser usada para descrever essa fase. A tcrccirit c úllirttlt Íìtst: c{

aquela em que as falhas ocorrem basicarnctrtc tlcvitkr lro ilcsgitslt'.

rlccorrcntc ckl uso continuaclo. [i clcscritir pclir tlistrihttiçiio rtot'lttitl.

('11ttt9, rrlr c'ct'tiìs t'tltttliçot's, irs lìtlltirs ()('(tt't('ltt ttlt'ltttttilttttt'ltlt'. il

tlisltilrrtiçlro t.xporrr.rrt'ilrl t; l rruris ttlilizrrrlir p;rt;t tlt'st'tt'v('l o l)lo('('ss(l!

oncaHrzaçÃo E GERENCTAMENTo DA MANUTENçÃo - 1 21

\\'r'rllrrrll, gama, assim como outras distribuições discretas. Dessa forma, ir

,,'rrlrrrbilidade de um componente é dada em função de seu TMEF pelar \ pl('SSãO:

(,, ,uo)R_e \/T

Onde: R = Confiabilidade ou a probabilidade de não apresentarl;rllr;r lrtó o instante /

l,rcur;tlo

lrrrr;r lìrradeira radial tem TMEF de 1.500 horas. Qual sua confiabilidader'nr urìì peíodo de 1000 h de operação? E em 2000 horas de operação?

hooo/ ìR: e \ /tsoot R - e (0'667)

= 0,5134, ou 51,347o

R - e -(r'333) = 0,2636 ou 26,36Vo_(zooo/ ì

R=e \ /15OOl

l. Confiabilidade de Sistemas

('onsiderando um sistema como um conjunto de componentesIrrlt'rrrliindo entre si, cada um com sua respectiva confiabilidade, pode-serlrlt'rnriniÌr a confiabilidade do sistema como um todo. Os componentesynrh'ur cstar ligados de três formas:

l,lm série: Sejam dois componentes, A e B, com confiabilidades Ra:, l{1,, rt:s1-rcctivamente, ligados em série. A confiabilidade do sistema S, R5

r't rl;rrl;r llor:

llir t'sllrlísticir sabemos qlle:

( lìlÌ)" = (FR),1 + (trR)s - (trR)e X (FR)u

lr,tn t'. o sis[c:rrrir irír Íìrlhar quando A ou B falhar.

.'\ r'rprt'sslro lrr'ilnir p<lrlc scr cscrita na forma:I l{S=(l lì,r)+(l -lìr})-(l -Rn)X(l -Rs)

r;ttr' t t'rlttzirl;t lìlt ttr.'ct':

l{,r l{n x lìrr

Page 6: Exercícios manut

'122 - vauorn cABDoso DE souzA

Assim, a confiabilidade de um conjunto de N componentes ligados

série é:

Rs=R,txRsxR6x...xRg

Como a confiabilidade de cada componente é menor que 1'

confiabiliclacle do sistema diminuirá à medida que o número

componf)ntcs auntcntar.

Exemplo

Um sistema é composto dos componentes A, B e C, com confi.abilidades,

respectivamente: 0,998; 0,985 e 0,991, ligados em série. Qual íÌ

confiabilidade do sistema?

Rs = (0,998) X (0,985) X (0,991) =0,9J4

Bm paralelo: Sejam dois componentes, A e B, com confiabilidades Ra c

Rs, ligados em paralelo. A confiabilidade do sistema S, Rs, é dada por:

Da estatística sabemos que: (trR)5 = (trR).q x (FR)s, isto é, o sistema ird

falhar quando A e B falharem. A expressão acima pode ser escrita ntt

forma:

1-Rs=(l-Ra)X(l-RB) ou Rs=1-(1-Ra)X(l -Re)

Generalizando para N componentes ligados em paralelo, temos:

Rs= 1 -(1 -Rn) x (1 -Re)x (i -Rc) x... x (l -R5)Como arazão de falha (l '- Rr) para qLralqLler colnponontc Á ó tttcltttt'tltrcprc l, a conliabiliclaclc clo sistcma iÌunlcntarí ìt tttc:tlitlit (ltt(: lìtlllì('lìlill'(trrri r rrr:r'o tlc c:orttpottcttlcs I i git<los cttt llitritltrlo.

em

a

de

oRGANTzAçÃo E GERENCIAMENTo DA uanureNçÁo - 1 23

l'.rcrrtplo

lrcs componentes (4, B e C) com confiabilidade de, respectivamente, 0,987,

ll,()()4 e 0,976 são ligados em paralelo. Qual a confiabilidade do sistema?

ri',, I -(1 -0,987) x(l -0,994) x (1 - 0,916)

li, I - 0,000002 = 0,999998

l,lnr série e em paralelo: Sejam três componentes(A, B e C) com

' r'rrliabilidades Ra, Rs, e R6, respectivamente, ligados conforme figura. A, , rnl iabilidade do sistema S, Rs é dada por:

l'. rcrrrplo

('rrrr'o componentes (A, B, C, D e F), com confiabilidades de,

rt',,grr'1'f ivillnsnte 0,991; 0,988; 0,9151'0,964 e 0,990, estão ligados conforme a

Irl,rrr;r ir scguir. Determinar a confiabilidade do sistema

ll r,('slio srrlrslilrrírkrs pt:lo sislt:rrtir W c:ont crlnl'iltbilitlittlc (0,9tÌtì) x (0,()7.5)

Il.tlír l 'I'crr'lttos it sc11ttittl(' novit t'ottlilltttltçito:

Rs= I - (1 -Ro x Rs) x (1 -Rc)

Page 7: Exercícios manut

1 24 - valorn cARDoso DE souzA

W e D são substituídos pelo sistema Z com confiabilidade

I - (l -0,963) x (1 - 0,964) =0,999

Teremos a seguinte configuração:

A e Z são substituídos pelo sistema Y com confiabilidade (0,991) x(0,999) = 0,990

Teremos a seguinte nova configuração:

A confiabilidade do sistema será:

Rs= 1 - (1 - 0,990) X (1 - 0,990) = 0,9999

onearurzaçÃo E GERENCTAMENTo DA MANUTETçÃo - 1 25

-l I lslrltégias de Aumento da Confiabilidade

il;r lrrrsca das melhorias nas empresas, sistemas e equipamentos, várias.rlrr rrlrrtlcs estratégicas são utilizadas no sentido de aumentar a

lrr1l1;11'lilidude dos sistemas. Por exemplo:

r \l;rrrrrleÍìÇões preventivasr l\l;rrrrrtenções preditivasr l\4rrnutenção produtiva totalr I

'r trrr sporte seguror ubstituição de componentes depois de predeterminado tempo de usor licrlundância (equipamento reserva)r lVlt.llroria de projetor I'r oicto robuslor ltrrrrinuição do número de componentesr l\1t'llroria de técnicas de produçãor I M IìS (failure mode and effect analysis)r Mr'lhoria de qualidade

Manutenção Centrada na Confiabilidade

Âinda hoje, a maioria dos programas de manutenção preventiva nas

irrrlusllius baseia em intervenções periódicas em intervalos de tempo fixos.N' r', nri)rÌìentos de intervenção são feitos ensaios e verificações para identificar,= t olligir falhas e defeitos, se encontrados. Nem sempre a intervenção ér!r'( ('ssiÍriiÌ e, além disto, é comum que as periodicidades adotadas não levemt'!r t orrliÌ as plenas possibilidades operativas dos equipamentos. Nestes casos

Ir'r ruris parerdas para manutenção do que seria necessário.

I Irna das metas de todo grupo de manutenção é tornar mÍnima a relaçãorrrlrt' c'rrstos e benefícios. A modalidade descrita no parágrafo anteriorraramenteh'r'ir rr isto. A metodologia de Manutenção Cenfada em Confiabilidade MCC)t r Ìn( hr/ l rrnra das resposlas mais efetivas para esta relação.

No IÌrasil allmentaram, na última década, a regulamentação c as

t'rr1',1;s1q'i'1r tlc rlcscrnpcnhos técnico e ambiental. A disponibilidaclc rlor'rrt'r1r,itr tk:vc: scr alta c crcsccntc c as empresas buscam aprirnrlnrr scrrs

lìr)( ('sri()ri l)iu'iÌ runncrìtitr- a conl'iabiliclaclc ao ntíninto cr-rsto. llstc tltrirtlroIr'rtt lcvirrkr irs lì()vits l'ilosol'iirs rlc tttiutulcrrção rprc ilrrplit;trcnr orìì tìlrÌtìol'Itltltlt'nt'ilt rlt';lu';rtlirs ptrrgrirtnrttlirs. A M('('sc rrntplirtlrir pcrr'Íìrillrrìlclrlt.Itt':,lt' r'ottlt'xlo, ('()ltl s('tt lìx'o lul tttirtirttizirçiìo tltrs r'orrscr;ii0trt'iirs',r',1('nti( l\ rlrrs lrrlltrrs cttt t'rlttip;ttnr'nlos

Page 8: Exercícios manut

1 28 - vnlorn cARDoso oE souzA

funcionais. A esta parte da análise denominamos "AnáliseFuncionais" (AFF).

Para cada falha funcional identificada na etapa anteriorAnálisc de Modos e Efeitos de Falhas (conhecida pela

inglês: FMEA - "Failure Mades and Effects Analysis").serve como uma espécie de filtro para selecionar apenas

Íàlhas dos equipamentos considerados como candidatostlc Manutenção Preventi va.

o Para os modos de falha que passaram pelo processo de

determinado pela FMEA, nesta etapa é feita a seleção da tarcÍìt

manutenção considerada aplicável e efrcaz, de acordo com critérittssegurança, operacionais e econômicos. Para alguns modos de Íìrlesta etapa pode conduzir a sua inclusão na relação daqueles partt

quais a manutenção corretiva é a forma mais custo-eficientcmanutenção.

o A última etapa corresponde à fase de

acompanhamento e modificação (quando necessário)Manutenção Baseado na MCC.

implementitç

Para se traçar um plano de implantação da MCC em uma

instaÌação, é importante que seja estabelecida uma ordem de priorirentre os sistemas existentes.

Além dos critórios puramente econômicos, também os sistctt

cujas falhas representam sérios problemas de segurança devem ser oll.iel

de implantação da MCC, tendo em vista a importância que a ManutctPreventiva (MP) representa para a confiabilidade desse tipo de sistctttit.

Uma vez selecionado o sistema, é fundamental que sejam colctt

todas as informações relevantes sobre o projeto e operação do sistett

Normalmente, tais informações podem ser conseguidas a parlirfluxograma de engenharia, memorial descritivo, manual de oporaçio ó

manual de venda do equipamento.

de

ó feita u

sua siglaEsta a

os modo$

a algum tl

do novo Platttt

oncnNtzlçÃo E GERENCIAMENTo DA MANUTENçÃo - 1 29

:. Ì. l,lxercícios

I lrlrr,r (.ilr1)fcsa apresentou os seguintes dados de processo para auxiliar

;1r,, r ,rlr rrlos clo OEE.

il, 'r,rt io tlc trabalho - Bh (480 min)Inl, rvrrlos-2x 10minlrl,rtrult'ttção programada - 35 minI rltpt'zlt - l6 minl',rr ;rr lrrs por quebra - 28 min\[rr,l;rtt('lts de série - 36 minl,'rrrlro pcrdido por alimentação da máquina - 16 min

I i, lo pltlrão - 2 min / unidadest trr;rrrlirlrtcle produzida - 142 unidades

| 'r 'r lt tç'iio clefeituosa - 1 0 unidades

llr ,,''It|,,,to:

I ' trtpo'l'tltal = 480 min

l, ilrpo tlc trabalho= 480 mint rrt r I izirçlto) = 1007o

I r'rrrlro tlc f'uncionamentolrio (10+.ì5+lÓ+28+36+16)

llio 15 I = 329 min

I ll"; rl11 1 | r 1 | 1111111ç horário de trabalho - Paradastempo de abefiura

480 - 151 = 68,54 7o

480

Vr.l,,r trl;trlt' = proclução total x ciclo Padrãotempo de funcionamento

= lq2I2$=83 7o

340 y .1u r,, ,,.{_.

prixl. totrrl lttrxl. tlol'oittrosn tltr pnrch-rQõo bQaà cickÌp4drã(1

ptrrtlrlçiÍo lotitl lolÌlpo clc Í'ttncionlrmcnttl à

vclocitlaclc Paclrã<l

lJttrtl ir l;rt lt'

= l.l ,' | () ('t \ "1'll'

( 1,1.Ì l0) x 2,0 ().\ (k,

I ,1,Ì x 1.0

Page 9: Exercícios manut

130 - vlLorn cABDoso DE.souzA

Eficiência Operacional (OEE) = Disponibilidade x Velocidade x Qualirllrle

OEB=0,6854x0,83x0,93OIIU = 52.9lVo

Deve-sc alortar cluc Ciclo Paclrão Ciclo RealCiclo l)aclrão =2,0 rnin/unidCiclo Rcal = tcmpo de funcionamento

quantidade produzidaCiclo Real = 340 / 142 = 2,4 min/unidades

2. Determine a Eficiência Operacional Global - OEE (Overall EquilEfficiency) de uma empresa que apresentou os seguintes parâmcllrlrprocesso:OEE = Disponibilidade x Produtividade x QualidadeTempo de Trabalho Diário 8 horas = 480 minutosTempo de Paradas Programadas Diário, que será o conjunto das plrr

programadas para mudança de processo, paradas para miÌrìulcprogramada, paradas para reuniões administrativas - 20 minutos.Tempo de Funcionamento Diário 480 - 20 = 460 minutos.Tempo de Paradas para manutenção conetiva (reparação 20 mirr., lrde espera 20 min., afinação 20 min.) = 60 minutos.Tempo de Funcionamento Efetivo Diário - (Tf - Tpar) = 400 minulos,Produção Diária 400 peças

Taxa de Qualidade 987o

Tempo de Ciclo Teórico 0,5 min/peçaTempo de Ciclo Real0,8 min/peçaTempo Real de Fabricação 0,8x400Produtividade 0,8 x0,625 x 100 = 507o

OEE=DOPxPRxTQx 100OEE = 0,87 x 0,50 x 0,98 x 100 = 42,67a

3. Consideremos os dados de Disponibilidade Opcracionirl (lX IProdutividade (PR) e Índice ou Taxa de Qualidade (TQ) piÌrl crììl)r('rlrrexcelência quejá têm o TPM em aplicação:DOP = 90%PR = 957o

TQ = 9t1o7,,

OlilÌ = 0.90 x 0.9.5 x 0.()() x l(X) - li5í1,

oRcanrznçÃo E GERENCIAMENTo DA MANUTENÇAo - 131

i r;urr 1','r'íodo disponível de 8 horas de trabalho de uma máquina, lìrir..:tr.' 1rl,r rurur manutenção preventiva de 45 rninutos. A referida máquitlltr',' ,',r,r ,lrpacidade nominal de produção de 5 unidades de produto por

rrrirrur,r ' n('stc dia sua produção atingiu um total de 1220 unidades, das

,t+1=f r rl,( n;rs 95Vo foram aprovadas pelo controle de qualidade. As paradas

',:i., i'rÍ,,,r;rnur(las durante o ciclo estiveram assim distribuídas:. I .rllurs de máquinas = 20 minutosr ',r'lrrp cle linha = 24 minutos. \ lrrslcs e regulagens = 30 minutos

l!ii.r! li'r o rcndiÍìento operacional global OEE desta máquina no dia,,,ir r'1, r,trltt'/

: rirrrrr 1rt'ríoclo tlisponível de 8,5 horas diárias de trabalho de uma

rr,i!lurir,r t' r'calizada, em média urna manutenção preventiva de 25

n*'rr' l . ,,\ rtrl'crida máquina tem uma capacidade nominal de produção de

i ,urr,l,r,l,':, pol minuto. Em um dia de sua proclução esta máquina atingiu

Irpr ri,l,rl ,lt' l4-50 unidades, das quais apenas 957a foram aprovadas pelo

.llrrr,,l, tlt' rlualidade. As paradas não progtamadas durante o ciclo

FÈll !, r.rrrr rrssitìì clistribuídaS:

I I ,rllr,r', rlt' rrriquinas = 17 minutos

| 'rt I ul,,lt' litthit = 26 minutosI \1r',1r", t rc'pulagens = 35 minutos

l-Jrr,rl l,'r o rctttlimento operacional global OEE desta máquina no dia

Èrriì ,irli t,trltt'/

t rrlllirlrilirl:ttlcI I rrr,r rrir(luirìlì clc tcrraplanagem tem no componente "A" um tempo

|il,',1r,,, rrtrc lrrlllrs tlc 200 horas e um tempo parareparo de 3 horas. Nestc

*1r'.rrr,r r'(luil)iurÌcttto, o componente "B" tem MTBF ou TMF,F de ltÌ0hrlr,r , l\1 l"l'li orr 'I'MPR de 4 horas. Qual dos componentes podemos

dll I ,1r,. t' nlris t'oltl'iívcl, cgnsiderando B horas de operação cliária crlr

lltl 1,, r t.rlo tlt' Ì0 tlilrs.

J lirrr,r rrr,rtlrrirr:r tlt' lt'r'l'lrplantrllcrìì lorÌì l'ìo cot.Ìlponcntc "4" uttt tcrltllrt

filr=rlr,,, ltrr. l:rllurs pol lrllilo tlc 80 lrolirs c r.lrìì tctÌìl)() ltitrit t'c;litl'o tltl'l..hrl,r i,rr nr(.(lr:r Nt'slt'nrt'srrro t't;rriprrlttr'tìlrl, tt c()tììl)()lì(:lll('"lÌ" lt'rlr

l! lltt ,1, l() lrolrs t. M I l'lt orr tlt' .). lrolrrs. (.)urtl rkrs tlois t'ottlptlttt'ttlt's

Itlrlrtttr''',llrt'l tlttr't'ttt:lir; tottliltvt'l' tottsitlt'tlttlrlo l0 ltttt;ts tlt'()l)('lilçil()

tli,iiI'r , nr ttttt llr'tlotlo rlt' ír( ) tlilr:,

Page 10: Exercícios manut

1 32 - VALDIB cARDoSo DE SoUzA

3:'Uma máquina de terraplanagem tem no componente "A" um MTBIìottTMEF de 50 horas e MTTR ou TMPR de 4 horas. Neste mesnru

equipamento, o componente "8" tem MTBF ou TMEF de 48 horas c

MTTR oLr TMPIì rlc (r horas. QLral dos dois componentes podemos dizet'que é nrais conÍ'iírvcl.

4. Dc'r, ocpripiurrcntos lìrrarn tcstackrs clurirnte 50 horas, sendo que ll'ês

arprcscntanrrrr lìrlhirs, scnrl<l o prirnciro após 5 horas, o segundo após 2lhoras c o tcrcciro ap<'rs 4-5 horas. Qual o TMEF?Resposta: I40,(ró horas

5. Um sistcma era composto de cinco componentes, ligados em sórir',

todos com a mesma confiabilidade de 0,985. Um novo projeto reduzitt o

número de componentes para três, também ligados em série, todos cortt ir

mesma confiabilidade de 0,980. Houve alteração na confiabilidadc no

novo sistema, em relação ao anterior? Qual foi a variação?Resposta: Houve aumento de I,5l7o na confiabilidade

6. Um gasoduto dispõe de 80 compressores, com TMEF de 3,5 anos,

Calcule a confiabilidade de um compressor em seu primeiro ano tleoperação e em 4 anos de operação.

Resposta: J5,I57o e 3I,897o

'/.Um componente eletrônico tem uma razáo de falhas de 0,08 por l(X)

horas. Determine a confiabilidade do equipamento em:

a) 1000 horas de operaçãob) 2000 horas de operaçãoc) Entre 100 e 500 horas de operaçãoResposta:

a) 44,93% b) 20,t9% c) 25,28Vo

8. Sete lâmpadas especiais ficaram ligadas até se queimar, A duraçftr, t'rrr

horas, de cada uma foi de 4380, 4818,4I1J,3932,4643,4116 e 4..ì()(),

Determine:a) O TMEF.b) Arazão das falhas.c) A confiabilidade da lâmpada em 5.000 horas

n. ('iclo Gerencial da Manutenção

cIÇLm ffiE ümR€nüçï&MEMrü ffi& $tr,&${LrïFnS-çÃü

( )rigem dos serviços de manutenção

As nccessidades dos serviços de manutenção nos eQuipnpsntos é

irl1,o r;rrr: dcve ser coffente e de preferência periódico, é função do

rL p;111111v1ç111o de manutenção, identificar junto à produção estas

rr, r t'ssrrlirtlcs para garantir o menor número de horas em indisponibilidade

yilr;r () l)r1)cuiso. Desta forma, quando surge uma OS (ordem d" servíço) a

lrirrtr (llì prrtluçlxr, significa que algo faltott para ser considera6e no plano

1rtr't,r'rtIivo.

PLANEJAMENTO

PROGRAMAçÃO

PROCESSAMENTO

DOS DADOS

EXEcuçÃoCONTROLE

Page 11: Exercícios manut

1 46 - VALDTR cARDoso DE souzA

2. Desmontagem

A desmontagcrn dcvc contemplar todas as atividades de renroçã€

dos corì-ìponcntcs pariÌ pennitir o acesso ao item danificadodegenerado. A sccliiôncia da desmontagem deve ser registrada para (lug

tenhamos a postcrior nrontagcm Íeita com qualidade e eficiência polqualqucr cluc sc.ja o profissional.

Algumas atividacles típicas da clcsmontagem:

o Rctirada das proteções e correias;o Desmontagem e remoção dos acoplamentos;o Drenagem do lubrificante;o Desacoplamento dos cabos elétricos;o Remoção do motor elétrico;. Limpeza interna do equipamento;o Inspeção interna do equipamento;o Remoção dos retentores;o Remoção das juntas

3. Montagem

Considerando a seqüência e o registro da desmontagent. ê

montagem deverá ser feita no sentido inverso, acompanhanclo [tdetalhamento definido anteriormente. No procedimento de montagettì,

devemos proceder a troca dos componentes danificados e os componcttlsËque, na inspeção detectou-se alguma falha. É parte do procedimento tlê

montagem a instalação das correias e proteções, o acoplamento e a ligirçrìtt

dos sistemas de energia, principalmente o sistema elétrico.

4. Ligar e testar

Este é o momento de liberação do equipamento para a opct'ltçiìtt,

após a execução dos trabalhos, o equipamento deve ser ligado, tostltkr rr

comparado com o padrão técnico do equipamento ou as norrttls tlË

produção. A liberação final seta feita com a aprovação clo solicil;rttlc,neste momento o solicitante l'vista" o documcnto dc libcração, itttlicirttrkrque a partir daquele momento o tcmpo clc rttiitlttitrt pltt'rttllt (1

rcsponsahilidaclc total cla <lpcnrção c não tttitis tlit tttitntttr:ttçlìo.

oRcarrznçÃo E GERENCTAMENTo DA trlaruureruçÁo - 147

r. l,impeza do local (5S)

( ) local de trabalho ao final de cada manutenção deve estar

!,:Ë,r|1r/ir(lo c limpo, o planejamento deve estabelecer um plano adequado

r l,.r.r, (Ì l)irriÌ cada tipo de equipamento e instalação. Nesta limpeza deve

,',r i,n rr limpeza propriamente dita dos equipamentos, remoção dos

:r'.rrlrro:; t'doS componentes danificados sem esquecer das ferramentas e

F, ll I I I,, I I I r(' lì los auxiliares que foram utilizados.

Itcsultados alcançados com o planejamento

,\tlrrvés dos controles e acompanhamentos dos serviços pelost!tili' tIt:,()l'cs e coordenadores dos serviços, podemos concluir o1,, lr,rrrrt'rrtt) do PCM com algumas melhorias resultantes de um bom

lrl:ll1{ l,t I ìl(Ìl'Ìto são:

r ltrrrrirrrrição das interrupções e perdas de processo.

r lirrlrrç'lìo dos atrasos no cumprimento da produção.

r l\lt'llrol aproveitamento da equipe de manutenção.

r lrrrrrirrtrição dos deslocamentos dos profissionais para os serviços.

r Í\tt'llrol controle de componentes e sobressalentes.

r l\lt'llror coordenação e controle do trabalho.

r lrlcllrolia da qualidade e eficiência do trabalho.

r ( iiruurtia na execução integral dos serviços.

r ( i;rrrrrlia de execução no prazo progtamado.r t i;rllrrrtia da do cumprimento da programação.

ír.J. Planejamento por PERT-CPM'l'ócnicas de seqüenciamento das operações de manutenção ou

;tnr rrrlirs ltor PIÌRT-CPM.

( ) l'lartc.jarncnto, Programação e Controle das atividades de

ntilnlll(.lìçaio cotnplcxas ou de grande duração exigem a adOção de uma

nrrlotkrlogitr rtutis cÍ'ctiva para concluí-las com SuceSSo. Geralmente se

It,t r)t t(. lr gnil'icos, t;ttc são instrttrncntos de trabalho utilizadoS pafiì

i.i,,rrrliz;rr'() l)11)lÌ,r'iutìir rltr lrirblrllro c: o ittrillttuonttl clas divcrsas tarcÍìts tltt

irltr.rrlltrlcs. lirrln. ()s lqliÍl'ii'os, tlt'stitr'ltltt-st: tt tliitgrittttit tlt: bltl't'its

{('l{)n()}ltiuÌlir orr l)itr1r,r:rnrr rlc llt'ttt'y 1,. (ilrttll) t: os tliirgt'lttttits tlt' l'lct'ltits

rL",r'ttvolvtrlos 1tt'lo tttt'lotlo Itlil{ I ('l'M.

Page 12: Exercícios manut

a

a

1 48 - valotn cARDoso DE souzA

O profissional cla área de Planejamento de Manutenção proctlrtl

desenvolver os planos opcratcionais adequados para o desenvolvimenttl tltt

cliagrama c ernitir os tltlcumcntos necessários; para isso é preciso:

o ldcntilicar o trabalho ncccssítrio

Listar tls scrviços, itl.ividaclos tlu tareÍhs a screm executados;

I)ctcrrrtinar o tclnpo, cspccialidades e número de profìssitltlttil

ncccss/trios cm cada tarefa;

o Dctcrrninar a scqüência lógica cle operações de trabalho para as tarolitsl

o Con:;truir o diagrama de PERT-CPM;

o Construir diagrama de barras (Cronograma de Gantt)' indicarttlo

equipes de trabalho;o Emitir as ordens de serviço, a lista de materiais, a relação de serviçttt

por grupos'

PERT - Program Evaluation and Review Technique - Programir tlê

AvaliaçãoeTécnicadeRevisãofoidesenvolvidopelaNASAcom<l[.itndecontrolarotempoeaexecuçãodetarefasrealizadaspelaprimeiravt.z,

cPM_CriticalPathMethod-MétododoCaminhoCríticofoicriatltrltsempresa norte americana Du-pont com o objetivo cle realizar asf.i:Íl: i:manutençãonomenorprazopossívelecomonívelconstantedeutilizitçde recursos.

Estas tócnicas, criadas em 1958 são utilizadas para trabalhos

manutençãoqueenvolvediversosgruposemespecialidadesdifbrctttt'gão de cargas de máquiinas em traballtoshmbém para progfamaçao de cargas uç rlÌdLlu'Ì.ò vl' rrq

;;;;. Ë n""Ërtaiiu puiu orientação da Programação e na elaborrtçito

"ronogru*us do qual rãsultarão os Programas Diários-d" 9":9i:.lll::

em esïabelecer giaficamente a seqüência das operações elemenlitrcs (t

formadeespinhadepeixe)'eanalisando-SeaSduraçõesmlris.'l.iticltsseqüência dada, estabelecer o chamado "caminho critico". o rttótotltr

utiiiza de construções gráficas simples como flechas, círcr'tlos l.ìtlrÌì(ìl'iì(ltti

linhas tracejadas, que constituern respectivamente:

. O diagrama de flechas;

o A atividade fantasma;

o O ttír otl cvclllo-

oRGANTzAçÂo E GERENcIAMENTo DA MANUTeTçÁo " 149

O diagrama de flechas é um gráfico das operações, em que caclrr

'!l,, rir('i"ro é representada por uma flecha. Cada flecha tem uma ponta crlrr;r t'rrLlda; a cauda representa o início da operação e a ponta marca o seulrrr,rl

As flechas são usadas para expressar as relações entre as operações, 'lt'lirrir uma ou mais das seguintes situações:

r ,'\ operaÇão deve preceder algumas operações;. ,,\ operação deve suceder algumas operações;r ,'\ operaÇão pode ocoÍïer simultaneamente a outras operações.

A atividade fantasma é uma flecha tracejada usada como artifício1',rr;r irlentificar a dependência entre operações. É hmbém chamada de,,1', 1 ;1r,^l1g imaginária e não requer tempo.

Nó ou evento são círculos desenhados no início e no final de cadall, , lur; tem o objetivo de facilitar a visualização e os cálculos de tempo.ifr'\,('rÌì ser numerados e sua numeração é aleatótia.

O nó não deve ser confundido com uma atividade que demandellrrrlro. Ele é um instante, isto é, um limite entre o início de uma atividader rr 111;111 deoutra.

Oonstrução do diagrama CPM

I)una construir o diagrama é preciso ter em mãos a lista das,rlrr rrlrrtlcs, os tempos e a seqüência Ìógica; em seguida, vai-se

rrr',1r'i1l111p6lo as flechas e os nós obedecendo a seqüência lógica e as

It'l,r,,or:s de dependência. Abaixo de cada flecha coloca-se o tempo da,ip,'rrç'rìo c acima, a identificação da mesma.

Varnr)s exemplificar, apresentando um tipo de trabalho fácil de serr'rrtlrrtlitlo o que mostra a aplicação do diagraina em uma operação delr;rrrrlcrìç:Ío. Um torno apresenta falhas nos rolamentos do eixo e naI'r'rrrlrr tlc lubri licação e precisamos corrigir tais falhas. Primeiramenteli',t;rrrr se rrs tarcÍirs, clependências e tempos, numa seqüência lógica.

l)cscriçãol'rr lt lìrsA

ll('lll,lt,,

l(t'lir;rr' lllirr'ir. Prrrlcç,rcs c csgotar tilcolìt't rr':rr' ('r xo (ì lriursl)or(ii-lo

l,rtvrtt t'rtlrr'('olr''l rot rtt roltttilt'ttlos'l r(ì( ;u r('lr;u() rLr lrotrrlxr rlt' lrrlrrrlir';r,,troN.Ì,,,,t ,' ,,1. ,' 1,.. ,., .. r,!{ r.,,

tÌlìt'('lr t'

Page 13: Exercícios manut

a

a

a

1 48 - VALDTR cARDoso DE souzA

o prolissional cla área de Planejamento de Manutenção proçtll'l

desenvolver 9s plattos opcracionais adequados para o desenvolvimetlto d€l

diagrama c crnitir os clocumentos necessários; para isso é preciso:

o ldcntiÍ'icar o trabalho necessário

o I-istar os scrviços, atividades ou tarefas a serem executados;

Dctcrminar o tempo, especialiclades e número de profissiottell

ncccssítrios em cada tarefa;

Dcterminar a seqüência lógica de operações de trabalho para as tarr:l'tltl

Construir o diagrama de PERT-CPM;

construir diagrama de barras (cronograma de Gantt), indicurrdg

equipes de trabalho;. Emitir as ordens de serviço, a lista de materizris, a relação de sr:r'viçttl

por grupos.

PERT - Program Evaluation and Review Technique - Prograrrtfl d!Avaliação e Técnica de Revisão foi desenvolvido pela NASA corïì ()

de controlar o tempo e a execução de tarefas realizadas pela primeit'll Vf l,r

cPM - Critical Path Method - Método do caminho crítico foi criittlo I

empresa norte americana Du-pont com o objetivo de realizar as par:ttlits

manutenção no menor prazo possível e com o nível constante de Lrtilizrrç

de recursos.

Estas técnicas, criadas em 1958 são utilizadas para trahitlltos

manutenção que envolve diversos grupos em especialidades dilclcrrtcr

também para programação de cargas de máquinas em traballttts

oficinas. É necessária para orientação da Programação e na elltbor:tçiltr

cronogramas do qual resultarão os Programas Diários de Cargas. ('ottsi

em estabelecer graficamente a seqüência das operações elcmcltÍitt'cs (

forma de espinha de peixe), e analisando-se as durações mais crilit'ttr

seqüência dada, estabelecer o chamado "caminho critico". O tttí'totltt

utiliza de construções gráficas simples como flechas, círcttlos lttttttt'l;ttltti

linhas tracejadas, que constituem respectivamente:

O diagrama de flechas;

A atividadc fantasma.

O rríl ott 0vctìlo.

a

o

a

oRGANtzAçÃo E GERENC|AMENTo DA MANUTeTçao - 149

( ) rlilgrama de flechas é um gráfico das operações, em que caclrr,,t'! r r,r,, c' representada por uma flecha. Cada flecha tem urna ponta cu!r.r r ,ilt(liì; a cauda representa o início da operaçào e a ponta marca o seu

firr,rl

.\r; I lcchas são usadas para expressar as relações entre as operaçõest ,1, lrrrrr lnììa ou mais das seguintes situações:

t \ ' ,lì('t itção deve preceder algumas operações;

t \ .pt'r11çho deve suceder algumas operações;t \ 'pt'nção pode ocoffer simultaneamente a outras operações.

,,\ rrtividade fantasma é uma flecha tracejada usada como artifíciol,.ri.! r(lt'rrtil'icar a dependência entre operações. É também chamada de,,1', r.r,. ,r() irrrirginária e não requer tempo.

No ou evento são círculos desenhados no início e no final de cadall' ' lr.r, tt'rrr o objetivo de facilitar a visualização e os cálculos de tempo.It' \ ' nr rrcl numerados e sua numeração é aleatória.

t ) rrti não deve ser confundido com uma atividade que demandek rrl,r ' l,.lc ó um instante, isto é, um limite entre o início de uma atividader.,' lttr,rl tltr outra.

('onstrução do diagrama CPM

l'rrrrr cr)nstruir o diagrama é preciso ter em mãos a lista dasnll\ I'l,t(l('s, os tempos e a seqüência lógica; em seguida, vai-se

lr''.r, r(,rutrrtlo as flechas e os nós obedecendo a seqüência lógica e as

trlitr,nrs rk'rlcpendência. Abaixo de cada flecha coloca-se o tempo dail1rr't.t(,it() ('ircirìl'ì, a identificação da meSma.

Vrrnros cxcrnplifìcar, apresentando um tipo de trabalho fácil de serFirt, nrlr(l() (r (luc rnostra a aplicação do diagiama em uma operação denrrililtl('n(;t(). IJltr torno apresenta falhas nos rolamentos do eixo e nall'rrrl',r rlc lrrbrií'icação e precisamos corrigir tais falhas. Primeiramentell,:l;ilil :,(' lrs llr|clìrs, rlcpcnclôncias e tempos, numa seqüência lógica.

!'nr cl'rs\ll('Itl'lt,'

I )t'scriçãolìr'lirrrr ;llrrt rr. llnrtt:çr)cs c csgotar rilcolicltt;rl t'ixo c lr':rrrslxrltii lo

l ,;rv;u t rrlrt'çolr'

I t or':rt tolltrrtt'ltlos

I ro( rr rr'lì:il(| rl;t lrotttlr;r rk' lrrlrrrlir;rqrrol\1,,,,r ,' ,1,,, l.', ,.' ,. r.., L, ,, , ..',,,,,,r,.

lìll r'('l\ tl

3h2l'r.l lr

.Ì lrI t.

Page 14: Exercícios manut

1 50 - VALDTR cAHDoso DE souzA

C) caminho crítico

É utn carninho pcrcorrido através clos eventos (nós) cujo somat(lrio

ckts tcmpos cotttlicionit it tlttraçlto do trabalho. Por meio do caminhO

crítico obtórrt-sc a rluração totitl clo trabalho e a folga das tarefas que nflO

conlrolarn o tórtttirto tlo lritbitlhtt.

[.]ír trôs calÌìitìhos clc al"ivicladcs levetndo o trabalho do eventtt

(zcro) ao cvcnto -5:

A - B - D - F, com duração de I I horas;

A -C - E, - F, com duração de t horas;

A - B - imaginária - E - F, com duração de 10 horas.

Existe, portanto, um caminho com duração superior aos demais tlttÉ

condiciona a duração do serviço ou projeto; este é o caminho crítico. Aimportância de se identificar o caminho crítico fundamenta-se ll(ìllseguintes parâmetros:

. Perrnitir saber de imediato, se será possível ou não cumprir o prÍlz(l

anteriormente estabelecido para a conclusão do serviço ou projeto.o Identificar as atividades críticas que não podem sofrer atras()tlt

permitindo um controle mais eficaz das tarefas prioritárias.o Permitir priorizar as atividades cuja redução terá menor impact<l tttl

antecipação da data final de término dos trabalhos, no caso dc scr

necessária uma redução desta data final.r Permitir o estabelecimento da primeira data do término da atividadc.. Permitir o estabelecimento da última data do término da atividade.

Freqüentemente o caminho crítico é tão maior que os demais' tlttc

basta acelerá-lo para acelerar todo o trabalho. Pelo exemplo sirrtlllcs

apresentado, podemos também deduzir que as tarefas C e E do diagrattttt

podem atrasar até duas horas sem comprometer a duração total.

lJma das vantagens da utilização desse método é a possibiliclatlcr tle

balanceamento de reculsos, principalmente mão de obra c macltriltíit'itl:

geralmente os contingentes de mão de obra são fixos c nãxr ó doscirivcl let

um perfil de sua utilização com carência cm ttm Iììolììclì[() c ocirlsitlittlt'rtttoutros. Para evitar esses problcmiÌs, o planc.jirrlot'.iogit r:ottt o itllitsrt tl:ts

lirrc:Íìrs coltr Íìrlga c o rctììiuìL'.iirtttr:ttlrt tkr 1tr'ssoitl e'ttvolvitkr ttits lltlr'litlii rr ic iit is.

oRGANTzAçÃo E GERENCTAMENTo DA MANUïeruÇÃo - 151

I i l)adas as operações:I rlì{'riìção 0l - esboçar o conjunto (duração = 2 horas)I rlr('nrção 02 - definir o sub-conjunto principal acrescentado o sub-conjunto 2tilrrr;rção - 2 horas)I |lx'r'irção 03 - preparar o sub-conjunto 2 (duração = 3 horas)í rl)('r.ação 04 - preparar o sub-conjunto 3 (duração = 3 horas)t llrt'r'rrção 05 - definir o conjunto final, acrescentando-se o sub-conjunto 3rrlrrrirção = 4 horas)I rlr('lÌção 06 - fantasmat )pcllção 07 - fantasma

(')

l',,trrlrclece-se graficamente a seqüência, que tem o seguinte caminho critico:(') ffi(lrr.ja duraçã<t 2 + 3 + 4 = t horas, que definirá o prazo final de serviço.

( ) ;rllrrso crìì urììiÌ ou mais atividade do caminho critico, comprometerá opr;rzo t'sl;rlrr:lrrcirkl pirra o tórrnino clo serviço. As demais operações podern tor

'rl1'tttrtir lìrlgit rto crorìollriìlÌ.ì1, o c;uc rlii algur.na Ílcxihilidadc para pc(lucÍìosr r';t ; r lsl t's I ì( ) ('t ( )lì( )lÌl'ln ut gr:ntl.

Page 15: Exercícios manut

1 52 - VALDTR cARDoso DE souzA

Técnica de atribuição de cargas: I)iagrama de Gantt

íi r.,r',r cr,,n,)snÌnìa c1r-rc pcrrlitc realizar a programação das tarelits,

rnostrnntkl l tlcpcrrtlôncilr cntrc clas. LJsaclo desde o início do século, consistê

clÌì utÌì crolìogrittÌtit tltttlc clttla barra tcm r-rm cOmprimento diretamCnt0

ltro;lot'ciotltl lttl ltrtttpo tlc cxclcttção rcltl cla tarefa. O começo gráfico de cadg

laletl'tr ocol't'c solìÌ(Ìtìl(ì itptis tl tór'lrrirto tlas ativicladcs das qUaiS depende'

As lrtivìtlltlcs l)lnt cllboraçiìo rkr iliagrama são as determinações dal

ttrrclirs, rllrs rlcgrcrrrlôucils, clos tcutl.ros o a construção gráfica. Considerandtl tl

labricaçiur clo urrra polia c tlc urn cixo, a prinleira providência é listar an

tarcl'as, clcpondôncias c telnpo envolvidos-

'Ì'arcf as Descrição Deoendência Tempo

A Preparar listas de materiais e desenhcrt)It Obler materiais para o eixo A 2

C Tornear o eixo B 2

D Fresar o eixo C 2

l.l Obter materiais para a polia A 3

F Tornear a nolia E 4

G Montar coniunto DeF I

u Balancear coniunto C o5

T F,mbalar coniunto H 0.5

O cliagrama cle Gantt é um auxiliar importante do planc.iittlor c: tltt

programador, pois apresenta Íacilidade de controleÌr o tclììl)o t) ('lllreprogramá-lo. Apesar desta facilidadc, o cronogratììit tlç (iltltll llii(t

rcsolvc torlits as (ìt-tcsta)cs, lltis ctlttto.

. (Jrlris llrlr'llrs itlrtsrttiitttt st'lt lt'tct'illt llrlt'l;r ((') st';tltltsltt tlttt tli;t'/

De posse da lista, constrói se o Diagrama de Gantt.

(dias)

oRGANTzAçÃo E GERENC|AMENTo DA MANUruruçro - 153

r {.)rrris tarefas são críticas para a realização de todo o trabaìho?

llsta técnica é baseada no "Gráfico de Gantt" e suas múltiplas,rplrtrrçõeS. Tomando-se como exemplo a seqüência de operações, c

,r,lrrrrtirrdo pertencer à O.S. n" 11.222, teríamos a tabela de operações no

lr,rlit'o de Gantt" teríamos a seguinte disposição:

( Jr rrpo TempoI 2 3 4 5 6 7 8 9 10

I'rrlorcs a conhecer:

l',rr,r sc olaborar uma rede de planejamento é necessário termos completorlrrrrrilrirl sobre 3 fatores principais:r rtlrrç'lio das atividadesr .rrlt'nì de relacionamento dessas atividadesr rlrrlirção das referidas atividades

d I I virllrlcs paralelas:

trrtrr tlois ovcntos sucessivos somente pode existir uma única atividade.

Irrr,r1,rrrrntos a scguinte rede:

|,'r I r, t', ;l\ s('l',u r nl('ri itl i virlirtli's t' t lttt rtçot's:

'r'r0

''( r( )

ír0 l

í r( ).Ì

(r{)ì

r,O.l

ír( )'r

í r'r0

r\ I'r'tlro lortt;r lr;rttlto rlrrrrrç;ro: l() rrritrttlos

Page 16: Exercícios manut

154 - valorn cARDoso DE souzA

B - Pedro lê o jornalC - Maria prepara café-D - Pcdro tomar café

duração:duração:duração:

15 minutos20 minutos10 minutos

Vemos ncsta rcclc tluas uliviclarlcs paralelas:"Pedro Iô o.jornirl" c "Maria prcpara caÍé"Elas são charnaclas paralclas porquc acontecem paralelamente entrc oË

evcntos 2 c 3, or-r nrclhor, cnquanto "Pcdro lê o jornal" temos que "MnriêprcpariÌ o caÍõ".

A atividade "Peúo lê o jornal" poderia ser representada por "atividade 2-3".

^atividade "Maria compra café" poderia também ser representada lxrr"atividade 2-3". Vemos, portanto, que as duas atividades poderiam ser

designadas por "2-3", o que ornaria confusão, principalmente no computatlofEletrônico. Tal confusão não existe no Método Francês, pois ele não lrd

atividades paralelas, conforme se pode verificar pela figura seguinte:

A fim de evitar a confusão apontada no Método Americano, usa-s(ì utÌlartifício. Este artifício consiste na introdução de um Evento Fictício e clo rrrnn

Atividade Fantasma. A Atividade Fantasma não consome tempo nc.nt

recursos.

Vejamos como a rede anterior poderia de forma certa ser aplcsc:nllrrln,com a introdução de um evento Fictício e, por conseguinte, de unta AllvitlirrleFantasma:

Pedro lêo jornal

oncaHrzlçÃo E GERENctAMENTo DA MANUTENÇAo 1 55

I t lv('rìto 3 é fictício pois na realidade ele coincide com o evento 4,rtrvrtl;rrlc 3 - 4 é, Fantasma, não consumindo tempo nem recursos.I tlr', As atividades fantasma devem ser evitadas quando for possível.

l-rI

(r..1. l)rogramação dos trabalhos

A pnrgllrttirçlxr é a definição final de execução dos serviços, é

çnh,r;u :rs rrlivitlitrlcs plane-jadas numa escala de tempo atendendo as

llpr r',,',rrl;rtk's tlc pnxlução c opcraçãto tcndo como base a disponibilidadc

tlri, ,., 1trrp;rrrrt'ltlos llitt'tt ttittlttttcnção t;ttc pttclc scr htlrítria, diírria, scnritnal cplltrtÌ, r\ tlrslr ilrrriçiro tkrs lrirlrrlltos 1lt'r:vt'ttlivos ctìt. l)tl )gl'lìtìtitçãtl tlcvc:

ãFFul llntil t.rt'rrlrr rlt' lt'tl1ro, ttontt;rlrttt'ttl(' s('ltìirtìíìlì. li rct'otttt'tttliívt'l t;ttt'Fàhrl rlt,,ltrlrrrrr'lto st'llt lt'illt t'otìsttlr'!rtrrtlo,lll s('lttitlìitr ll() illl() t'lìiltt \.),

{l!Il!F

F

rl

Íu r'l':r | 0

Page 17: Exercícios manut

1 56 - vnlorn cARDoso DE souzA

destu forma, [lÌnt() cm um sislcmainf'ormatizaclo tcrcrrros urna divisho maisadequaçho rnclhor tkrs trabalhos.

manual como numliicil de visualizar. pois

srstemâhá uma

Semanal

Quinzenl!

Mensal

1 semana

2 semanas

4 semanas

Bimestral I semanas

Trimestral 12 semanas

Quadrimestral 16 semanas

Semestral 24 semanas

Anual 48 semanas

Para os trabalhos planejados não periódicos, sua programação rlcveser feita semanalmente. A quinta feira é a melhor data da semana parir se

estabelecer a reunião de programação, pois na quinta feira à tarde, tcrrrospraticamente 807o dos trabalhos da semana realizado, a anáÌiso tlrrn

necessidades para finalizar a semana torna-se também mais fácil tleanalisar. A reunião de programação deve envolver a equipe de Protlrrçlìo,Operação ou PCP, Manutenção, Engenharia de Manutenção ou l)('M é

Suprimentos, Almoxarifado ou compras, assim teremos zr ccrtcztr tklcomprometimento destas equipes para garantir o cumprintcrrto rlR

programação. Vale lembrar que o "furo" na programação se clí crrr Íìrrrçrìrtdo não cumprimento das atividades previstas para uma clus trôs iilr.nscomo: falta de disponibilidade do equipamento para a clata plogrirnr;u14,não disponibilidade dos profissionais adequaclos piìrr iìs tirrclnãprogramadas ou ainda atraso na chegada clos mal.criiris nct't'ssiirios prttgrcalizaçho dos trabalhos. O sucesso cla progr-irrrrirçlio tkrlrtrntlt', t'rrrrrilo rlêttltt botn plitttc.jltmcnto, o prognìrturiklr llrrrrbórrr lt'r'ií sr.'rr tltrhtrllro llrr'ilrlirrltlt'itso ltit.jir rr rtlr ;lr'ox i ll irlirtlt' rkr l l lrbir llro tlt' lrrr rlros.

OBGANIZAçÂO E GEBENCIAMENTo DA MANUTENÇAO - 1 57

A programação da manutenção tem como base a ManutcnÇiro

"r',1('rììíÌtica como a Preventiva e a Preditiva, que antes mesmo de ternrinlrr'

,' ,ur(), áì programação do ano seguinte deve estar pronta, este é o chamarlol'rr'1'1111nu Mestre de Manutenção, a dificuldade maior está em definir a

t"rrrrt'iri.ì. pois as seguintes seguem íì mesma periodicidade com exceçlìorlr lrt'rlueÍìos desvios. A utilização, hoje, de sistemas infonnatizados ó

Ir,rlrciurente indispensável para agilidade e maior eficiência desse., r\ i('o. Com isso, já teremos Lrma carga de hora distribuída pelas 48.r'1il:llìlÌs do ano como proposto no quadro anterior.

Na programação dos serviços sistemáticos, o programador se atentar

|'iil;r ls rnanutenções de longa duração e das grandes paradas previstas no

l,l,rrro tlc longo prazo, cabe ao programador, num consenso entre as áreasr r\(Ìlvi(lAS encontrar uma forma de acomodar e distribuir estes servicos., lil ( ()tììprometer oS recursos.

O trabalho do programador é fazer uma distribuição, o mlisrrrrrlorrÌìc possível, da carga de trabalho semanal da equipe e também,,'1ililt/lìr', reduzindo a menor quantidade possível, as paradas ourl, .lil'lrnrcnlos clos equipamentos.

AlsLrns princípios impor-tantes que devem ser observados pela

l,t , ,r't ;tttt;tçlìo:

r l' rcc'ornendável que a reunião de programação seja feita seja Í-eita narluinliì Í'cira que antecede a semana a seÍ progÍamada;

r ;\ prrrgranração deve espelhar o que normalmente deve vir a acontecerr' nit() () que gostaríamos que acontecesse;

r N;r lrrrrniãro de programação deve estaÍ necessariamente umrr'1rcst'rrtantc da produção, suprimentos e manutenção;

t ( 1,, rrrt'r'irnismos de acompanhamento da produção devem ser simples ó

r,', orrrcrìtlírvcl qr-re estes mecanismos sejam informatizados;r ( l pr oll trrrrarlor cleve ser o mediador da reunião de programaçào.r l';rr;r st' lt'r'ôxito na pn)gramação é necessário que haja "feedback" contínuo;r l',lcscirivcl tFrc rÌ progriÌmação de Lìma semana seja conhecicla nlr

',r'rrr;uril rurlr:r'ior'. orr ittó antcs.

r .'\ ;rr ror.itllrrkr rnirior' ó rkr supervisor da eqLripe exccLttanto tìittlr'lt'rrrrirrrr,-rro rlo rlirr r: ltonít'io rlc cxccução das ativiclitclcs tlrre rlìo

'=rr\'olvr'rÌr llrrr';rrlrrs orr tlt'sligtrrttr'tttos tlos ctlrripirrncrrlos.

r\ l;tltr'llt il st'|11i1 ti l't't'otttt'tttltttltt Pttltt it clitllotlt('ito tr tttottlltlt,t'ttt rlt'lllllir rlt'l'l;rlll;rç;ro tlr'sr't'viços tlt'ltt;tttttlt'ttç^lto. lislrt litlrt'llr ri t'lÌirttlrtllr tlr'lllrtlt;t rl{'l)l()ltlillÌl;t(iltr. olìtlt'riilo l('l',1:illlttltts: o t'otlil',11 rlrr r'rltttD;ttucttlo,

Page 18: Exercícios manut

1 66 - vauorn cABDoso DE souzA

I.]SPERAS

1. Movimentação2. Utilização de Sanitário3. Falta de Permissão4. Falta de Material5. Falta de transporte6. Falta de Ferramentas ou Instrumentos1. Falta de Equipamento Auxiliar8. Falta de Energia9. Falta de lnstrução10. Serviço Interrompido pela Segurança11. Mau Tempo12. Tempo Auxiliar de transporte13. Almoxarifado14. Aguardando Liberação do EquipamentoI 5. Aguardando Inspeção16. Aguardando Oficina Auxiliar17. Ambulatório Médico18. A Disposição do Deparlamento Pessoal

,dUSÊNCIAS

L Aguardando Serviço2. Faltas3. Férias4. Treinamento5. CIPA6. Acidente de Trabalho1. FolgaB. Atraso ou Saída Antecipada

I Hha = Homens hora Disponíveis. Hha = Homens hora Ausência

t9t

_ nno -(nn, + nno)Hho

3 HhE = Homens hora Espera3 Hhsx = Homens Hora Extra

E9t. =

Hh,]- HhF

Hhu

flni,,,,i ut,i,,,r - tttr)- tttt, I

lt^- U,tt,, tutt,, Ittt,) I

oRGANtzAçÃo E GERENCTAMENTo DA MANUTETçno - 167

(r.7. Formação do histórico dos equipamentos( ) histórico é o arquivo organizado cronologicamente, feito p:rrir

, ,r,l;r ct;uipamento, instrumento, conjunto ou mesmo para um componentc,l'r rrritprina, com todas as atividades manutenção, contendo todas as

i n l, ìr n uìções referentes à sua manutenção e situação operacional. Olrr'.t'rico deve garantir acesso rápido às informações e confiabilidade nosrl,irl.s, l)iÌra ser um elemento eftcaz e permitir uma rápida avaliação dor t;rrlo tlo equipamento deverá ser sucinto e sistemático. Obrigatoriamentetrrrl;r lìtorvenção no equipamento deve suceder um registro no históricor i, t t() nas Manutenções Preventivas Sistemáticas de inspeção,Iul'r rl rt'rrçho e limpeza, pois se trata de atividade sem parada do.,,prl)iuììcnto, com baixo custo individual e obedece a um plano periódicot lI,ilt( )\o.

( )s campos de informação do histórico deverão conter:

I l)rrlrr rlerealização, início e término do serviço;.l lÌrsiçho do contador do equipamento (horímetro, odômetro, etc.);1 I rpo dc trabalho (corretiva, preventiva ou preditiva);I l)t'st:r'ição do trabalho realizado;i lì'rrrlxr de máquina parada;fi N{;ro rlo obra aplicada Hh e seus custos;I I trr rrç:ão do trabalho;h ( 'usto tllrs peças e maleriais;!, ( 'ustos tlctalhados dos serviços;lll ('rrrlo lolal:II ( )ulros.

('()nì os sistemas informatizados de gestão da manutenção a

lnl,,rrrr;rç;ro c:ontida no histórico pode ser filtrada de forma variada dc;1s1 lhr;r potlt'r'tlctcrminar incidências de vários tipos de serviçgs.

Nlr t'orrsrrllu clo histórico pode-se analisar os serviços executados, os

l:ir nr,.r ),, t'orrsrrrrrickrs, |az,er levantamentos estatísticos e avaliar o

iler,r rrr|t'rrlro rkr tlopirrtarnonto como um todo. As análises são possívcis

ãllirtr", rlos rt't'rusos lcgistraclos durante a execução dos trabalhr)s, colìì itsFrlilll',ltr';lr, rk'lìrllrrr r: tL-: lrttlicirtlorcs tlc clcscmpcnho. Caso o sistcrrr:r sr-'jir

htlr,t nr;rlt/;rthr rr lrcstluisrr potk: corttbirìiìr rìs ittÍìrrrnaçõcs arrrrazcrtrtlls rro

ll.rlè-=rÌlir;1t'lrtttlo r'ottsrrllrrs c rr'llrlririos tltrt: llrc: prollorr:ioltiun lotlos os

lltlliirlto', ttt'r'r'ssrilios l)iuir rr lotturrllr tlt' tk:r'islio rkr tlirr rr rlirr rkr

tlr;rrttl;tttti'ttlo ('l)iulr rr vt'tilit'rrç;ro rllr r'lit'ii:trt'irr t't'lit'rit'ilr rlrrs lrolÍlit'rrs tlt'

Page 19: Exercícios manut

1 68 - valorn cARDoso DE souzA

manutenção adotadas. Podem ser feitas análises pontuais p(lr

equipamento, por material, por fìncionário ou categoria profissional, pttr

ferramenta ou por Íìrrncccdor. Podem também ser feitas análises globais

por tipo clc scrviço, por prioridade, por especialidade, por grupo cle

manutcrrçho, por krcalização gcogr/tÍ'ica, por agrupamento econômico ou

por tipo clc cc;uipittttcttto. I)cstlc c;uc todas estas informações tenham siclo

registradas, rocortrcncla-so Lnna avitliação próvia das informações antes tlo

seu rcgistnr no histtirico parrer garrantir conÍìabilidade nas análises futuras,

Poclc-sc vcrifìcar também como Í'oram distribuidos os recursoll

humanos c materiais próprios ou contratados de terceiros. Os

apontamentos de recursos realizados nas ordens de serviço são registrados

de acordo com a organização do histórico, em um sisema informatizadtt n

análise pode ser realizada por mão de obra, materiais, ferramentas,

serviços de terceiros, outras despesas e custos.

No histórico dos custos podem ser obtidas informações sobrc txi

custos dos serviços, calculados a partir dos apontamentos de mão de obrü,

materiais, ferramentas, serviços externos e outras despesas, lançaclití

dentro do periodo de realização do serviço. Para efeito de auditoria, uhistórico dos serviços de manutenção rastreia todo e qualquer serviço

realizado em um equipamento dentro do período pré determinado e tleacordo com as exigências e normas.

6.8. Exercícios

PERT.CPM

oncaHrznçÃo E GERENctAMENTo DA MANUïeruçno - 169

Duração:Mão de obra:

,lllI

ItI't,

l':rt

I

Ì

I

ì

-!;rtrl;r

A

llt'Ulr

Ir

I

,1

Ì

,l

Ì

2

l,1

.5

(r

5

cfa Duração2 2

.) 245 2

6

.5 4

Page 20: Exercícios manut

1 70 - valorn cARDoso DE souzA

Deter:rninação do caminho crítico nos esquemas abaixo:

lr.\x

\'( .\

\

oncanrzlçÃo E GERENCTAMENïo DA MANUreruçÃo - 171

r nAnALHo pnÁuco N" t

lrrstmções:

l. O trabalho é para ser realizado em grupo;Utilize todas as informações disponíveis;

Ì. Não se esqueça que o bom planejador deve observar os aspectos

técnicos e econômicos para realizar um bom planejamento;I Participe, troque idéias com as pessoas do seu grupo.

lrrlbrmações disponíveis para o planejador:lrt;rripamento trabaÌha 24horasldia, parando somente das 00:00 horas derlorrringo ás 7:00 horas de segunda-feira.l,ocal de instaÌação do equipamento: sala de máquinas. Existe monoviarro local.Nrro cxistem polias e motor de reserva.I lor'írnetro atual - 4300 h( irrrlxrs de Trabalhos:

a

I

1

I

ì

|'orligoo l,l

015

t)ll{

'10

'15tl,l

flr', A t'scolha dos grupos fica a critério do planejador.

5olrn'ssalentes em estoque para o compressor:

|'rxligol{}l

lÍt'lllilllfr

lil/IIllt

líltlll0

Unidade Descrição Custo $$

I itro Lubrificante SAE 30 350

Irç

Irç

lrç

l'ç

l,ç

Jtl

I'ç

Rolamento 63107.7. 85.00

Rolamento 22311 CC 125.00

Filtro de óleo 45.00

f;iltro dc ar 12,00

VÍlvrrl:r tlc alívicr 210.00

t'ry1c1,t ' v rzl]e (6 pç.)

lÌst ovrt tlt: t'iu vr'io 255 AY

I 10,00

-z0.rl0

Manutençào elétrica geral. serviço de campo

Manutenção mecânica geral, serviços de campo

Serviços gerais (Alvenaria, Pintura e Carpintaria)

Oficina centraÌ grupo de tornos

Ofi cina central manutenção mecânica

Olicina central manutenção elétrica

Page 21: Exercícios manut

1.

8.

1 72 . VALDIR CARDOSO DE SOUZA

Vida útil prevista para alguns componentes

1 - Rolamentos 30.000 h

2 - Filtro de ar 15.000 h

3 - Lubrificante 6.000 h

Fases necessárias para o Planejamento

1 - Listar os serviços necessários

2 - Preparar o mapa de Pert-CPM3 - Preparar o cronograma de Gantt4 - Determinar o Hh total envolvido5 - Emitir a listagem de material6 - Apropriar os custos de mão de obra, materiais e o custo total

7 - Deterrninar a duração total do trabalho

9.F icha Técnica do nto

Eouioamento Compressor allernativo de pistòes

Códieo 24815Data da Instalação 05/01/89Modelo BT4Série 321325Lubrilicantc 5 litros SAE 30

Marca WorthingtonEstásios 2

Grupo I Jtilidades

Centro de Custo l00 r 0l

Dados do Motor Elétrico:Potência IOO CVTipo Motor de anéis

N." de oólos 4

Rolamentos Dint./Tras.: 6310 ZZEscovas 9 escovas 255 AYAnéis 3

Tensão 220V. - C.A.Corrente. Nominal 200 AFator de Servico F.S.= 1,1

Rotação nominal I780 RPMRendimento 92 o/o

-460 Kg.Pcso aproxinriLlo

Dados da Transmissão:Tino: oor correiasCorreias: 6 correias em "V"(32 X te)Polia Motora Q =315 mmPolia Movida Õ =130 mm

Medidas da escova (Altura = 150, Largura = 50, Espessura = 25 mm)

oRGANTzAçÃo E GERENcTAMENTo DA MANUreruçno . 173

I I rstririco do Equipamento:

I

l{11/ilÌ/t{()

ilrì/l )ì/S()

| | 'r,, ,7,,1v

lttlror,/,x)il l1r trr/(x)

nìlttll()lI r,ll ìl.i/() I

:'ll tl()l

lll/l) '/().)'ill tlt).),

: ,ll ' l\ì.r,

| 1l l(v() ì

ll',/lll/(),1

! I Ar,ltt,l

lll,|llt).|I I

^t llt).|

:it ll{ t''lt)1

I 111 '7'15

J rtt t t/,tt,

lt\/0 | lt,(tlt:l0ll\ I

i,=tttt t,t I'Qttttttl't

I

l4tl t t't t*ll'/t) I

ã1il l/(lH

Serviços Tipo Tempo Horímetro

Troca de óleo PI, 0,5 1020Troca das iuntas do cabeçote CR 5,0 2235Troca de óleo PL 0,5 7000Retífica das válvulas CR 6,0 8802Troca do filtro de ar CR 0,5 8802Troca de óleo Pt_ 0,5 3 100Troca das coneias CR 1,5 5625

Queima do lusível - Troca CR o5 7815Troca de óleo PL o5 9020Troca do filtro de ar PI, o5 50t2Troca de óleo PL )o 50t2Troca de óleo PL o5 l1l3Troca das correias CR 1,5 2123Troca do filtro de ar CR o5 4998'froca de óleo PI- o5 6215

Queima dos fusíveis CR o5 6215'['roca de óleo PL 0,5 2088'l'roca da válvula de alivio CR 3,0 6032'l'roca de óÌeo PL 0,5 1949'l'roca do filtro de ar CR 0,5 0-539

I'roca de correias CR )o 4045I'roca de óleo PL 0,5 5080'l'nrca de correias CR 1,5 9981'l'roca de óleo PL o5 0143I'r'trca clc correias CR )5 0tt3l'rrrca clc correias CR 1,5 3338