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IV WTR do PoP-BA Construção e Certificação de Redes Ópticas 25 a 27 de Setembro de 2013 Salvador/BA Luiz Barreto

FIBRA ÓPTICA REDES

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Page 1: FIBRA ÓPTICA REDES

IV WTR do PoP-BA

Construção e Certificação de Redes Ópticas

25 a 27 de Setembro de 2013 – Salvador/BA

Luiz Barreto

Page 2: FIBRA ÓPTICA REDES

1. Princípios de transmissão óptica

2. Infraestrutura de sistemas ópticos

2.1. Cabeamento óptico;

2.2. Terminações ópticas;

2.3. Emendas ópticas;

3. Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos

3.1. Falhas;

3.2. Implantação

3.3. Obrigações contratuais;

3.4. Documentação

3.5. Aceite

4. Atividade Prática: Fusão de fibras ópticas

Agenda:

Page 3: FIBRA ÓPTICA REDES

1 - Princípios de Transmissão Óptica

Page 4: FIBRA ÓPTICA REDES

Porque utilizarmos fibras ópticas na construção de redes

de computadores?

1 - Princípios de Transmissão Óptica

Page 5: FIBRA ÓPTICA REDES

Vantagens das fibras ópticas:

Altas taxas de transmissão

Baixa atenuação (minimiza a necessidade de regeneradores)

Baixo peso por metro

Baixo custo de instalação

Pequeno diâmetro

Imunes a interferências eletromagnéticas

Dispensam aterramentos

Não produzem curto circuitos

Imunes a corrosão

Não propagam surtos de eletricidade

1 - Princípios de Transmissão Óptica

Porque utilizarmos fibras ópticas na construção de redes

de computadores?

Page 6: FIBRA ÓPTICA REDES

Vantagens das fibras ópticas:

Sistemas ópticos são bastante confiáveis!

Há apenas duas razões para um sistema óptico não entrar em

operação depois de instalado:

Falha no equipamento;

Fibra ou cordão rompido;

1 - Princípios de Transmissão Óptica

Porque utilizarmos fibras ópticas na construção de redes

de computadores?

Page 7: FIBRA ÓPTICA REDES

Potência de saída insuficiente;

Perda excessiva ao longo da fibra;

Largura de banda;

1 - Princípios de Transmissão Óptica

E quando um enlace fica instável?

Page 8: FIBRA ÓPTICA REDES

Parâmetros considerados no projeto de sistemas

ópticos:

Aceitação de luz;

Perda de luz;

Largura de banda;

Esses parâmetros são determinados pela região mais

interna da fibra, denominada núcleo.

1 - Princípios de Transmissão Óptica

Princípios importantes:

Page 9: FIBRA ÓPTICA REDES

A transmissão óptica consiste na propagação de uma radiação

eletromagnética, tipicamente luz infravermelha, através de um

meio vítreo.

Para a transmissão são utilizadas as propriedades de reflexão e

refração desse meio.

Todos os materiais transparentes à luz possuem um índice

de refração.

Este índice é definido pela relação:

1 - Princípios de Transmissão Óptica

Princípios importantes: transmissão óptica

Velocidade da luz no vácuo

=

Velocidade de luz no material

Page 10: FIBRA ÓPTICA REDES

Refração é o termo que se aplica á deformação sofrida pela luz

quando esta atravessa a superfície que delimita dois meios com

índices de refração diferentes.

Fundamental para definir o ângulo de incidência do laser no

núcleo da fibra.

1 - Princípios de Transmissão Óptica

Princípios importantes: Porque a refração é relevante?

No

rma

l

q

Reflexão Total

Page 11: FIBRA ÓPTICA REDES

Refração é o termo que se aplica á deformação sofrida pela luz

quando esta atravessa a superfície que delimita dois meios com

índices de refração diferentes.

Fundamental para definir o ângulo de incidência do laser no

núcleo da fibra.

1 - Princípios de Transmissão Óptica

Princípios importantes: Porque a refração é relevante?

No

rma

l

r i

Refração

Page 12: FIBRA ÓPTICA REDES

1 - Princípios de Transmissão Óptica

Princípios importantes: Porque a refração é relevante?

Feixe de luz propagado em tudo de vidro

Page 13: FIBRA ÓPTICA REDES

1 - Princípios de Transmissão Óptica

Princípios Importantes: Fibras Monomodo

Para viabilizar enlaces com 50 Km de extensão e bandas acima

de 1 Gbps, foi preciso eliminar a dispersão modal;

A forma encontrada foi, simplesmente, eliminar todos os modos,

exceto um.

Page 14: FIBRA ÓPTICA REDES

1 - Princípios de Transmissão Óptica

Princípios Importantes: Fibras Monomodo

A fibra óptica monomodo (single-mode) foi desenvolvida para

transportar apenas um feixe de luz;

Devido à sua capacidade de reter o pulso de luz dentro da fibra,

permite a transmissão do sinal por distâncias superiores à

multimodo.

Page 15: FIBRA ÓPTICA REDES

Teoricamente, é possível criar um cilindro com alto índice de

refração, cuja superfície externa seja absolutamente lisa e capaz

de criar o fenômeno reflexão interna total.

Na prática, tal cilindro não existe, pois é impossível evitar

pequenos danos e contaminações em sua superfície, durante sua

fabricação

1 - Princípios de Transmissão Óptica

Princípios importantes: Contaminantes

contaminação

rachadura

Page 16: FIBRA ÓPTICA REDES

O conceito de duas camadas foi desenvolvido com o objetivo de

criar uma interface (CCI) de alta qualidade, lisa e isenta de

impurezas.

O núcleo transmissor de luz, com índice de refração menor, é

revestido por uma casca com índice de refração maior, que o isola

de impurezas e protege sua superfície de arranhões.

Uma fibra cuja CCI seja íntegra e livre de contaminantes

proporciona reflexão interna ininterrupta para a luz, desde que não

sofra curvamentos críticos.

1 - Princípios de Transmissão Óptica

Princípios importantes: Interface núcleo – casca (CCI*)

(*) Core Clad Interface D

d

CCI

Page 17: FIBRA ÓPTICA REDES

A perda de potência sofrida pela luz ao percorrer uma

fibra é chamada atenuação ou perda de inserção.

Fatores intrínsecos: Ocorrem dentro do núcleo da fibra.

Ex: Absorção e Espalhamento;

Fatores extrínsecos: Deve-se a alterações sofridas pela CCI

Ex: Micro curvaturas e Macro curvaturas;

1 - Princípios de Transmissão Óptica

Princípios importantes: Perdas de Luz e Atenuação

Page 18: FIBRA ÓPTICA REDES

Absorção: é um fenômeno que ocorre quando a luz se

perde por colisões com estruturas atômicas dentro do

núcleo.

As estruturas atômicas do núcleo absorvem radiação

eletromagnética em comprimentos específicos. Por

isto, a atenuação está diretamente associada aos

comprimentos de onda

1 - Princípios de Transmissão Óptica

Princípios importantes: Absorção

Page 19: FIBRA ÓPTICA REDES

O espalhamento Rayleigh é o fenômeno pelo qual a

luz se espalha em todas as direções, devido a colisões

sofridas com transientes estruturais do núcleo.

Parte da luz segue em frente, parte se perde, parte é

refletida para a origem.

1 - Princípios de Transmissão Óptica

Princípios importantes: Espalhamento

Luz perdida

Ponto de espalhamento

Luz perdida

Luz perdida Luz perdida

Page 20: FIBRA ÓPTICA REDES

Atenuação x Frequência em fibra monomodo standard, G.652

C10 C09 C08 C07 C06 C05 C04 C03 C02 C01

192,0 192,5 193,0 193,5 194,0 194,50 195,0 195,5 196,0

0,220

0,218

0,216

0,214

0,212

0,210

0,208

0,206

0,204

0,202

0,200

Perd

a e

m d

B/K

m

Frequência THz

1 - Princípios de Transmissão Óptica

Princípios importantes: Atenuação

Atenuação também depende do comprimento de onda

utilizado para transmissão.

Page 21: FIBRA ÓPTICA REDES

Ondas de comprimentos diferentes viajam em velocidades

diferentes, provocando o alargamento dos pulsos.

Quanto maior é a distância percorrida, mais difícil se torna

distinguir um pulso “1” de um pulso “0”.

Este efeito é conhecido como ISI (Inter-Symbol-Interference).

1 - Princípios de Transmissão Óptica

Princípios importantes: Dispersão

Page 22: FIBRA ÓPTICA REDES

As Micro curvaturas são curvaturas microscópicas produzidas na

interface casca/núcleo (CCI), por compressão e danos.

São mais críticas em fibras monomodo.

1 - Princípios de Transmissão Óptica

Princípios importantes: Micro curvaturas

A figura acima mostra a luz se perdendo em microcurvatura

produzida por curvatura acentuada na fibra.

Micro-curvaturas

Page 23: FIBRA ÓPTICA REDES

As Micro curvaturas podem ser a maior causa de atenuação em

fibras. A CCI pode sofrer rugosidades em decorrência de

problemas ambientais e de tensões produzidas por falhas de

produção ou instalação.

Algumas vezes, uma fibra apresenta boa transmissão em

condições normais, mas, apresenta perdas severas quando

manipulada, caso tenha tendência a micro curvaturas.

Um simples conector, que nada provoca numa fibra normal, cria

perdas significativas numa fibra com tendência a micro curvaturas.

1 - Princípios de Transmissão Óptica

Princípios importantes: Micro curvaturas

q qc >

núcleo

casca q qc <

q qc = casca

Page 24: FIBRA ÓPTICA REDES

As Macro curvaturas podem ser causadas pelo manuseio e

estocagem inadequados e também por instalação incorreta do

cabeamento óptico.

Curvaturas recorrentes provocam atenuações consideráveis e

diminuem a vida útil do cabo e das fibras.

1 - Princípios de Transmissão Óptica

Princípios importantes: Macro curvaturas

Voltas adicionais do cabo

criando pressão adicional

Dobra inicial causada por

falha no enrolamento

Page 25: FIBRA ÓPTICA REDES

1 - Princípios de Transmissão Óptica

Princípios importantes: Macro curvaturas

Exemplo de perda provocada por curvatura

excessiva numa fibra:

Page 26: FIBRA ÓPTICA REDES

2- Infraestrutura de Sistemas Ópticos

Page 27: FIBRA ÓPTICA REDES

2.1 – Cabeamento óptico

2- Infraestrutura de Sistemas Ópticos

Page 28: FIBRA ÓPTICA REDES

Um núcleo de fibra óptica é normalmente produzido por

sílica dopada com germânio e outros materiais.

Devido à fragilidade do material, as fibras não podem

sofrer danos como:

Torção;

Compressão

Flexão;

Cisalhamento.

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Cabeamento óptico

Page 29: FIBRA ÓPTICA REDES

Perfil de uma fibra monomodo com

revestimento de acrilato

f 250 mm

f 250 mm Acrilato

f 125 mm

Núcleo

casca

f 8,3 mm

Após receber o revestimento de acrilato, as fibras são agrupadas

em conjuntos, constituindo tubetes, fitas e outros tipos de soluções

mecânicas, conforme as finalidades de uso.

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Cabeamento óptico

Page 30: FIBRA ÓPTICA REDES

Cabos

ópticos

Uso

Interno

Uso

Externo

Uso

Aéreo

Uso

Espinado

Uso

Autossustentado

Uso diretamente

enterrado

Instalação

Canalizada

Uso

Subterrâneo

Tipos de Cabos de acordo com as suas finalidades

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Cabeamento óptico

Page 31: FIBRA ÓPTICA REDES

Os acondicionamentos mais comuns para as fibras são:

Acolchoamento justo (tight buffer);

Fita (ribbon);

Tubo frouxo (loose tube);

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Cabeamento óptico

Page 32: FIBRA ÓPTICA REDES

Acolchoamento Justo (tight buffer) :

Fibras com acolchoamento justo se destinam

principalmente a uso interno;

Nestes casos, sobre o revestimento de acrilato das

fibras, é aplicado um tubo de acolchoamento;

O diâmetro interno do tubo de acolchoamento coincide

com o diâmetro externo do revestimento de acrilato;

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Cabeamento óptico

Page 33: FIBRA ÓPTICA REDES

O acolchoamento justo consegue manter um enlace

funcionando quando a fibra se rompe, pelo fato do tubo

segurar a fibra firmemente;

Uma pequena separação que surja no ponto de

rompimento não interrompe completamente a

passagem da luz;

Cada tubo corresponde a apenas uma fibra e isto

facilita a aplicação de conectores;

Acolchoamento Justo (tight buffer) :

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Cabeamento óptico

Page 34: FIBRA ÓPTICA REDES

Acolchoamento

justo

500 mm

Núcleo

f 8,3 mm

Perfil de uma Fibra com Acolchoamento

Justo (tight buffer) :

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Cabeamento óptico

Page 35: FIBRA ÓPTICA REDES

Sub-capa

Camada aramida

Fibra óptica

Acrilato

Acolchoado justo

Elemento de enchimento central

Cordão de rasgamento

Sobre o acolchoamento justo, são aplicadas

uma camada de aramida e uma sub-capa

Cabo com acolchoamento justo

24 cordões

Perfil de um cabo com Acolchoamento

Justo (tight buffer) :

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Cabeamento óptico

Page 36: FIBRA ÓPTICA REDES

Capa externa

Feixe Aramida

Fibra

Acolchoamento

Firme

Cabo com Acolchoamento Justo (tight buffer) :

Fibras ópticas

Fibra acolchoada 0,9 mm

Capa externa

Fibras de vidro

Sub-capa

Cordão rasgamento

Cordão rasgamento

Elemento de

tração central

Elemento

12 Fibras

Cabo com 72

fibras

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Cabeamento óptico

Page 37: FIBRA ÓPTICA REDES

Distribuição Tubo frouxo Subdivisível

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Cabeamento óptico

Exemplos de Cabeamento:

Page 38: FIBRA ÓPTICA REDES

Fibras ópticas

Composto de enchimento

Tubos frouxos

Fibra de vidro

Cordão de rasgadura

Capa externa

Revestimento poliamida

Cabo de 12 fibras

Exemplo de cabo anti-inseto 12 fibras

(Tudo central de poliamida)

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Cabeamento óptico

Page 39: FIBRA ÓPTICA REDES

Fibras ópticas

Geleia

Tubo frouxo

Elemento central

Bloqueio de água

Enchimento plástico

Enfaixamento

Tensionamento externo

Capa SZH externa

Fita bloqueio de água

Cordão de rasgamento

Armação corrugada

Capa SZH externa

Exemplo de cabo com dupla armadura (tudo frouxo)

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Cabeamento óptico

Page 40: FIBRA ÓPTICA REDES

12 Fibras ópticas

Enchimento plástico

Tubo frouxo

Geleia

Enchimento plástico

Faixa absorvente de água

Camada de aramida

Cordão de rasgamento

Capa HDPE externa, 1,5 mm

Capa interna PE, 1 mm

Camada absorvente de água

Cabo de 24 fibras

Cabo autossustentado lances longos - 400 m

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Cabeamento óptico

Page 41: FIBRA ÓPTICA REDES

Fibras

Ranhura

Núcleo ranhurado

Elemento de

tração central

Cabo de núcleo ranhurado (slotted core)

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Cabeamento óptico

Page 42: FIBRA ÓPTICA REDES

Fitas

individuais

Fitas

empilhadas

Fibras em fita

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Cabeamento óptico

Page 43: FIBRA ÓPTICA REDES

Cabo com perfil ranhurado - 1008 fibras

(14 ranhuras, 12 fitas de 6 fibras em cada ranhura)

1 Elemento de tração central

2 Perfil ranhurado.

3 Fitas ópticas (12 x 6 = 72)

4 Fita plástica

5 Fita de bloqueio de água

6 Fio de tensionamento

7 Cordão de rasgadura

8 Capa externa

Cabo de núcleo ranhurado

(com fibras em fita)

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Cabeamento óptico

Page 44: FIBRA ÓPTICA REDES

Fibras em fita

Tubo frouxo

Cordão de rasgamento

Elemento de tração

Bloqueio de umidade

Barreira de água

Armação aço corrugado

Capa externa de PE

Cabo tubo frouxo central

(com fibras em fita)

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Cabeamento óptico

Page 45: FIBRA ÓPTICA REDES

Fitas com 12 fibras

Tubo frouxo

Cordão de rasgamento

Elemento de tração

central dielétrico

Barreira de água

Elementos de tração

dielétricos

Capa externa de PE

Cabo de tubos frouxos com elemento de tração central

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Cabeamento óptico

Page 46: FIBRA ÓPTICA REDES

Fibras

Cabo de tubos frouxos com elemento de tração central

Elemento dielétrico

de tração central

Tubo frouxo

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Cabeamento óptico

Page 47: FIBRA ÓPTICA REDES

Unidade Básica

2 fibras

01 verde

02 amarelo

Fibra com

revestimento

f250 mm

Tubo “loose”

f 1,80 mm

Unidade básica 2 fibras (Padrão ABNT)

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Cabeamento óptico

Page 48: FIBRA ÓPTICA REDES

Unidade Básica

6 fibras

01 verde

02 amarelo

03 branco

04 azul

05 encarnado

06 violeta

Fibra com

revestimento

f250 mm Tubo “loose”

f 2,50 mm

Unidade básica 6 fibras (Padrão ABNT)

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Cabeamento óptico

Page 49: FIBRA ÓPTICA REDES

Tubo “loose”

Fibra com

revestimento

f250 mm

Unidade Básica

12 fibras

01 verde

02 amarelo

03 branco

04 azul

05 encarnado

06 violeta

07 marrom

08 rosa

09 negro

10 cinza

11 laranja

12 turquesa

f 3,20 mm

Unidade básica 12 fibras (Padrão ABNT)

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Cabeamento óptico

Page 50: FIBRA ÓPTICA REDES

6 fibras

f 6 mm

12 fibras

f 6 mm

Núcleos de 06 e 12 Fibras (Padrão ABNT)

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Cabeamento óptico

Page 51: FIBRA ÓPTICA REDES

24 fibras

f 8 mm f 8 mm

18 fibras

f 8 mm

30 fibras

f 8 mm

36 fibras

Núcleos de 18, 24, 30 e 36 Fibras (Padrão ABNT)

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Cabeamento óptico

Page 52: FIBRA ÓPTICA REDES

Núcleos de 48 e 72 Fibras (Padrão ABNT)

48 Fibras

f 1

0 m

m

72 Fibras

f 1

0 m

m

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Cabeamento óptico

Page 53: FIBRA ÓPTICA REDES

144 Fibras F

15

mm

Núcleo 144 Fibras (Padrão ABNT)

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Cabeamento óptico

Page 54: FIBRA ÓPTICA REDES

288 Fibras F

20 m

m

Núcleo 288 Fibras (Padrão ABNT)

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Cabeamento óptico

Page 55: FIBRA ÓPTICA REDES

Fio de Cabelo

Fibra Óptica com acrilato

Fibra Óptica sem acrilato

Uma comparação prática

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Cabeamento óptico

Page 56: FIBRA ÓPTICA REDES

Fibra com Acrilato

Tubo termocontrátil

de reforço de fusão

Núcleo e casca

Fibra óptica

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Cabeamento óptico

Page 57: FIBRA ÓPTICA REDES

2.2 - Terminações Ópticas

2- Infraestrutura de Sistemas Ópticos

Page 58: FIBRA ÓPTICA REDES

Conectores Ópticos: Variedades

Servem de interface entre a conexão de fibra óptica de

um cabo e os equipamentos ativos da rede.

Existem diversas variedades de conectores ópticos no

mercado.

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Terminações Ópticas

Page 59: FIBRA ÓPTICA REDES

Conectores Ópticos: Variedades

Os equipamentos de transmissão e distribuidores

ópticos utilizados no projeto vão definir o modelo a ser

utilizado.

Eles são acoplados a cordões de manobra e a pigtails,

permitindo que sinais ópticos sejam transmitidos e

recebidos e que a rede seja reconfigurada ou

modificada.

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Terminações Ópticas

Page 60: FIBRA ÓPTICA REDES

Conectores Ópticos: Variedades

ESCON DIN ST

LC SC FC

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Terminações Ópticas

Page 61: FIBRA ÓPTICA REDES

Conectores Ópticos: Polimentos

Existem modos de preparação das extremidades do

conectores ópticos (polimento).

O polimento, também chamado de Physical Contact

(PC), é responsável por possibilitar a transmissão do

sinal luminoso de uma fibra para outra.

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Terminações Ópticas

Page 62: FIBRA ÓPTICA REDES

Conectores Ópticos: Polimentos

As tecnologias empregadas nos modelos de polimento

buscam uma melhor transmissão, evitando as “perdas

por retorno”, também conhecidas como “perdas por

reflexão”, ou ainda por “Back Reflection”;

Back Reflection é a luz refletida que retorna ao

emissor óptico. Pode ser ocasionada por diversos

fatores: mau polimento, sujeira no contato

conector/acoplador, etc.

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Terminações Ópticas

Page 63: FIBRA ÓPTICA REDES

Conectores Ópticos: Polimentos

Os modelos mais comuns de polimentos utilizados são:

PC (Physical Contact) e

APC (Angled Physical Contact);

Também são encontrados outros modelos no mercado

(FLAT, UPC, SCP);

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Terminações Ópticas

Page 64: FIBRA ÓPTICA REDES

Conectores Ópticos: Polimentos

Efeito do Back Reflection em conectores PC e APC:

Polimento PC

Polimento APC

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Terminações Ópticas

Page 65: FIBRA ÓPTICA REDES

Distribuidores Internos Ópticos (DIOs)

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Terminações Ópticas

Cabos ópticos não possuem tanta flexibilidade e o não

são adequados para manobras dentro do armário de

telecom. Para facilitar as manobras e o utilização das

fibras, são usados Distribuidores Ópticos (DIOs);

Page 66: FIBRA ÓPTICA REDES

Pigtails

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Terminações Ópticas

Pigtais trata-se simplesmente de uma fibra óptica curta

com um conector óptico em uma das extremidades;

Utilizado para compor os DIOs após fusão nas fibras

oriundas do cabo óptico;

Page 67: FIBRA ÓPTICA REDES

Cordões Ópticos

São formados por fibra(s) com conectores ópticos em

ambas as extremidades;

Utilizados para interligar os DIOs aos ativos de rede

sendo fixados dentro dos armários de

telecomunicações;

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Terminações Ópticas

Page 68: FIBRA ÓPTICA REDES

Cordões Ópticos: Simplex e Duplex

Os cordões ópticos podem ser encontrados fabricados

com apenas 1 fibra (simplex) ou com duas fibras

conjugadas (duplex).

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Terminações Ópticas

Fibras ópticas

Fibra acolchoada 0,9 mm

Capa externa

Elemento de tração

Simplex Duplex

Page 69: FIBRA ÓPTICA REDES

Cordões Ópticos: Simplex e Duplex

Os cordões ópticos podem ser encontrados fabricados

com apenas 1 fibra (simplex) ou com duas fibras

conjugadas (duplex).

Nas transmissões ópticas mais comuns, são utilizados

dois cordões simplex (TX e RX) ou um cordão duplex.

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Terminações Ópticas

Simplex Duplex

Page 70: FIBRA ÓPTICA REDES

Cordões Ópticos: manobra de by-pass

Imaginemos uma rede óptica em anel similar à

apresentada abaixo:

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Terminações Ópticas

Site 1

Site 2

Site 3

Site 4

Page 71: FIBRA ÓPTICA REDES

Cordões Ópticos: manobra de by-pass

Em cada site teremos uma infraestrutura contendo os

elementos de terminação óptica vistos até aqui:

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Terminações Ópticas

Site 1

Ativo da rede

Cabo

Interno

Externo

1º Sentido do anel

2º Sentido do anel

Conectores

Cordões

DIO

Caixa de fusão

Page 72: FIBRA ÓPTICA REDES

Cordões Ópticos: manobra de by-pass

Imaginemos agora houve um problema elétrico em um

dos sites e o ativo foi desligado.

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Terminações Ópticas

Site 1

Site 2

Site 3

Site 4

Page 73: FIBRA ÓPTICA REDES

Cordões Ópticos: manobra de by-pass

Em cada site teremos uma infraestrutura contendo os

elementos de terminação óptica vistos até aqui:

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Terminações Ópticas

Site 1

Interno

Externo

1º Sentido do anel

2º Sentido do anel

Cordão de

by-pass

Page 74: FIBRA ÓPTICA REDES

Cordões Ópticos: manobra de by-pass

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Terminações Ópticas

Page 75: FIBRA ÓPTICA REDES

Preparo das fibras

Alinhamento e fusão

Acomodação de fusões

Terminações

Limpeza de conectores ópticos

Terminações Ópticas: Manipulação e preparo

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Terminações Ópticas

Page 76: FIBRA ÓPTICA REDES

1. Retirar a capa das pontas dos cabos que serão emendados

2. Eliminar feixes de aramida e elemento central

3. Limpar tubetes, eliminando o gel selante, se for o caso

4. Passar os cotos pelas aberturas para cabos, providenciando

fixações e selagem das entradas

5. Acomodar nas ranhuras apropriadas, os tubetes cujas fibras

não serão emendadas

6. Cortar os tubetes que terão fibras emendadas, limpando

cuidadosamente o gel selante das fibras

Manipulação e preparo: Providências preliminares

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Terminações Ópticas

Page 77: FIBRA ÓPTICA REDES

Fibra sem o revestimento de acrilato

Revestimento

de acrilato

casca

núcleo

Preparo da fibra: Retirada do acrilato

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Terminações Ópticas

Retirar o revestimento de acrilato

Page 78: FIBRA ÓPTICA REDES

Superfície

clivada

Apoio

Força

Preparo da fibra: Clivagem e limpeza

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Terminações Ópticas

Page 79: FIBRA ÓPTICA REDES

J C Fanton

Preparo da fibra: Alinhamento e fusão (visão axial)

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Terminações Ópticas

Page 80: FIBRA ÓPTICA REDES

Preparo da fibra: Alinhamento e fusão (visão axial)

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Terminações Ópticas

1. Alinhamento pela casca:

Page 81: FIBRA ÓPTICA REDES

Fibra A

Fibra B

Preparo da fibra: Alinhamento e fusão (visão em corte)

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Terminações Ópticas

1. Alinhamento pela casca:

Page 82: FIBRA ÓPTICA REDES

Preparo da fibra: Alinhamento e fusão (visão axial)

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Terminações Ópticas

1. Alinhamento pelo núcleo:

Page 83: FIBRA ÓPTICA REDES

Fibra A

Fibra B

Preparo da fibra: Alinhamento e fusão (visão em corte)

1. Alinhamento pelo núcleo:

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Terminações Ópticas

Page 84: FIBRA ÓPTICA REDES

Máquina de Fusão Óptica

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Terminações Ópticas

Page 85: FIBRA ÓPTICA REDES

2.3 – Emendas Ópticas

2- Infraestrutura de Sistemas Ópticos

Page 86: FIBRA ÓPTICA REDES

Emendas Ópticas (EOs)

Em uma rede óptica, quando se faz necessário

conectar dois cabos ópticos, fazemos uso de uma

Emenda Óptica (EO);

As Emendas Ópticas (EO) são utilizadas em diversas

situações durante a construção de uma rede óptica e,

posteriormente, pós a rede já estar em operação:

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Emendas Ópticas

Conexão entre cabos de distintos carreteis;

Derivação de acesso;

Emenda de manutenção.

Page 87: FIBRA ÓPTICA REDES

Emendas Ópticas (EOs)

Cada ponto de emenda acarreta uma perda adicional

de transmissão;

Por este motivo, a quantidade de fusões deve ser

rigorosamente controlada, para garantir que as perdas

totais fiquem dentro dos limites previstos no

planejamento

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Emendas Ópticas

Page 88: FIBRA ÓPTICA REDES

Emendas Ópticas: Caixas de emendas

Para a acomodação das emendas ópticas, são

utilizadas caixas de emendas;

Existem diversos modelos de caixas de emendas. A

escolha do modelo irá depender de fatores como:

Quantidade de fibras a serem acomodadas;

Capacidade de cabos suportados;

Uso externo, interno, fixada no lance, etc.

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Emendas Ópticas

Page 89: FIBRA ÓPTICA REDES

Emendas Ópticas: Caixas de emendas

2 – Infraestrutura de Sistemas Ópticos: Emendas Ópticas

Page 90: FIBRA ÓPTICA REDES

3 - Implantação e Certificação de

Sistemas Ópticos

Page 91: FIBRA ÓPTICA REDES

3.1 – Falhas

3- Implantação e Certificação de

Sistemas Ópticos

Page 92: FIBRA ÓPTICA REDES

Falhas em Redes Ópticas

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Falhas

Já ouvimos sobre fibras, DIOs, fusões, conectores,

cordões...

O uso desses elementos, mesmo que de forma

indiscriminada, já é suficiente para a construção de uma

rede sem falhas?

Page 93: FIBRA ÓPTICA REDES

Segundo estudo realizado pela NTT, 98% dos instaladores e 80% das operadoras relatam que

contaminação em conectores é a maior causa de defeito em redes ópticas

Contaminação da face de contato do conector

Falha no polimento da Ferrula

Equívocos em etiquetas de cabos

Conector danificado

Superfície da Ferrula danificada

Fusão defeituosa

Curvatura excessiva em fibras

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Instaladores

Operadoras

Falhas em Redes Ópticas: Motivos

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Falhas

Page 94: FIBRA ÓPTICA REDES

Alinhamento perfeito e contacto físico foram totalmente solucionados

a partir de projetos modernos e processos de produção otimizados

3 elementos: Núcleos perfeitamente alinhados

{

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Falhas

O que garante uma boa conexão mecânica?

Contacto físico

Interface imaculada

Luz transmitida

Superfícies imaculadas

Page 95: FIBRA ÓPTICA REDES

Contaminação é a principal causa de defeitos em conexões ópticas.

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Falhas

O que causa uma má conexão?

Desafio: Obter superfícies imaculadamente limpas.

Uma única partícula grudada no núcleo acarreta reflexões significativas,

aumenta as perdas de inserção e pode causar dano em foto-emissor

Luz Luz refletida Sinal atenuado

Sujeira

Page 96: FIBRA ÓPTICA REDES

Sujeira remanescente em conector infiltra-se na fibra

Se demorar para a sujeira ser removida, vão restar sulcos

e lascas, que causam reflexão, atenuação e, até mesmo,

danos em equipamentos;

Na maioria das vezes, o conector já sofreu dano

permanente quando aparecem os primeiros problemas de

transmissão;

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Falhas

O que causa uma má conexão?

Luz Luz refletida Sinal atenuado

Dano Permanente

Page 97: FIBRA ÓPTICA REDES

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Falhas

Falhas em Redes Ópticas: contaminação e

desempenho do sinal

Perda: 0,25 dB

Reflexão: -67,5 dB

Conector limpo

Perda: 4,87 dB

Reflexão: -32,5 dB

Conector sujo

Page 98: FIBRA ÓPTICA REDES

Restos, poeira, graxa, felpas,

etc., podem ser removidos

com limpeza adequada.

Uma vez desconsiderados,

dependendo de seu tamanho,

natureza e localização, podem

causar diversos tipos de

problemas.

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Falhas

Falhas em Redes Ópticas: contaminação e

desempenho do sinal

Page 99: FIBRA ÓPTICA REDES

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Falhas

Falhas em Redes Ópticas: contaminação e

desempenho do sinal

Contaminação oleosa (digitais):

Podem ser removidas com

recurso de limpeza adequado.

Este tipo de contaminação não

causa aumento de IL, mas,

causa redução no RL.

IL = Insertion Loss

RL = Return Loss

Page 100: FIBRA ÓPTICA REDES

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Falhas

Falhas em Redes Ópticas: contaminação e

desempenho do sinal

Riscos: Danos permanentes,

normalmente produzidos

durante processos de limpeza,

que podem ser sanados com

polimento. Dependendo do

tamanho e localização, afetam

o desempenho de IL e RL em

diferentes níveis.

Page 101: FIBRA ÓPTICA REDES

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Falhas

Falhas em Redes Ópticas: contaminação e

desempenho do sinal

Bolhas, crostas e outros defeitos:

Tratam-se de defeitos permanentes

que incluem concavidades e

aderências de contaminantes,

produzidos por clivagem inadequada,

polimento mal feito, etc.

Page 102: FIBRA ÓPTICA REDES

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Falhas

Falhas em Redes Ópticas: contaminação e

desempenho do sinal

Contaminantes mais comuns:

Poeira

Óleo da pele

Resíduo alcoólico Resíduo de água destilada

Óleo vegetal

Loção para as mãos

Pó secante

Resíduos salinos

Grafite

Page 103: FIBRA ÓPTICA REDES

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Falhas

Falhas em Redes Ópticas: conexão limpa x conexão suja

A tela do OTDR comprova a significativa queda

de sinal provocada por conectores sujos

4,8

7 d

B

0,2

5 d

B

Page 104: FIBRA ÓPTICA REDES

A norma IEC 61300-3-35 estabelece requisitos para

garantir a qualidade de conectores;

Concebida para limitar as perdas de inserção e de retorno;

Usada como termo de referência entre fornecedores e

usuários ou entre grupos de trabalho;

Usada como condição para testes de precisão de

componentes e enlaces;

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Falhas

Norma IEC 61300-3-35

Page 105: FIBRA ÓPTICA REDES

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Falhas

Onde a Norma IEC 61300-3-35 pode ser usada?

Na rede toda, pois, tem conector em todo lugar

Page 106: FIBRA ÓPTICA REDES

Microscópio

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Falhas

Falhas em Redes Ópticas: Ferramentas de análise

Page 108: FIBRA ÓPTICA REDES

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Falhas

Falhas em Redes Ópticas: Métodos de limpeza

Método de

limpeza

Aplicação

Tampas e plugues

protetores de terminações

A = Aplicável N = Não aplicável

Le

nço

s s

eco

s e

ca

sse

tes

s c

om

prim

ido

So

lve

nte

s a

pe

na

s

Le

nço

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olv

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tes

Co

ton

ete

s s

eco

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Co

ton

ete

s c

om

so

lve

nte

s

A

A

N

N

N

A

A

A

A

A

A

N

N

Faces de conectores

(em cordões)

Faces de conectores

(em adaptadores)

Tubetes de alinhamento

(adaptadores)

Não devem ser

utilizados materiais e

recursos que produzam

cargas eletrostáticas,

pois estes atraem

contaminantes (Vide:

Tabela 7-1 IPC-8497-1

Page 109: FIBRA ÓPTICA REDES

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Falhas

Instrumentos de Medição

Quando um problema ocorre, como testar a rede e

localizar o ponto de falha?

Devem ser utilizados instrumentos de medição das fibras:

Optical Time Domain Reflectometer (OTDR);

Power-meter;

Page 110: FIBRA ÓPTICA REDES

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Falhas

Instrumentos de Medição

Tela de um OTDR:

Page 111: FIBRA ÓPTICA REDES

3.2 – Implantação

3- Implantação e Certificação de

Sistemas Ópticos

Page 112: FIBRA ÓPTICA REDES

Premissas de Engenharia

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Implantação

Chegamos à etapa de implantação do projeto de rede

óptica.

Antes de iniciarmos as atividades de construção da rede

(lançamentos de cabo, as fusões e ativações dos enlaces,

etc.), é preciso estar atento a algumas premissas.

Page 113: FIBRA ÓPTICA REDES

Premissas de Engenharia

Além de viabilidade técnica e econômica, os projetos

deverão garantir os seguintes aspectos:

Segurança do trabalhador;

Bem-estar e segurança pública;

Segurança da rede de dados e facilidades;

Boas condições de operação e manutenção.

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Implantação

Page 114: FIBRA ÓPTICA REDES

Implantação: Prioridades de projeto

Cada projeto de rede óptica possui suas

particularidades (presença de parcerias, restrições

orçamentária, etc.);

De uma forma geral, algumas ações podem ser

priorizadas e refletirem em economia para o projeto.

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Implantação

Page 115: FIBRA ÓPTICA REDES

Implantação: Prioridades de projeto

Algumas ações sugeridas:

1° Uso de fibras de terceiros;

2° Cabos subterrâneos em dutos de terceiros;

3° Cabos aéreos em postes de terceiros;

4° Cabos aéreos em postes próprios;

5° Cabos subterrâneos em dutos próprios.

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Implantação

Page 116: FIBRA ÓPTICA REDES

Implantação: Prioridades de projeto

Algumas ações sugeridas:

Sempre que possível, viabilizar contratos que

envolvam cessão, troca ou aluguel de fibras;

Sempre que possível, buscar parcerias para

construção de infraestrutura subterrânea (dutos);

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Implantação

Page 117: FIBRA ÓPTICA REDES

Identificação e Etiquetamento dos Cabos

Os cabos devem ser identificados nos seguintes locais:

Túneis de cabos

Pontos de emenda e de terminação

Postes

Caixas subterrâneas

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Implantação

Page 118: FIBRA ÓPTICA REDES

Identificação e Etiquetamento dos Cabos

As etiquetas de identificação devem conter as seguintes

informações:

Identificador do proprietário do cabo;

Telefone de Emergência (preferencialmente um

0800)

A designação “CABO ÓPTICO”;

Identificação de cabo / rota;

Cor das etiquetas: amarelo ou laranja

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Implantação

Page 119: FIBRA ÓPTICA REDES

Identificação e Etiquetamento dos Cabos

Dimensões orientativas para etiquetas e tamanhos de

letras:

Etiqueta:

Dimensões recomendadas: 60 mm x 100 mm

Espessura recomendada: 03 mm

Tamanho das Letras :

Identificador Proprietário: 3,5 mm;

Telefone de emergência: 4,0 mm

CABO ÓPTICO: 6,0 mm

cabo e rota: 4,0 mm

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Implantação

Page 120: FIBRA ÓPTICA REDES

Posicionamento e fixação de caixas de emenda

1. Preferencialmente, em postes;

2. Alternativamente, em cordoalhas;

3. Caso estas alternativas não sejam viáveis, a emenda

será abrigada em caixa subterrânea (Neste caso, as

folgas de cabos também serão armazenadas na caixa

subterrânea)

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Implantação

Page 121: FIBRA ÓPTICA REDES

Levantamento de Campo

No levantamento de campo, são obtidos os dados da

rota do cabo principal, de acordo com roteiro

estabelecido Manual de Projetos, entre estes, detalhes

dos logradouros e das entradas dos prédios das

instituições a serem atendidas pela rede

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Implantação

Page 122: FIBRA ÓPTICA REDES

Levantamento de campo: entradas de prédios

As atividades de levantamento servem para definir se

infraestruturas de telecomunicações existentes podem

ser usadas;

Em entradas aéreas, o poste de entrada deverá ser

incluído no levantamento;

Em prédios de esquina, a rua pela qual se dará o

atendimento também deverá ser definida nesta fase;

2 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Implantação

Page 123: FIBRA ÓPTICA REDES

Levantamento de campo: entradas de prédios

Se o prédio dispuser de caixas subterrâneas,

dimensões internas e condições de ocupação

determinarão se estas poderão ser usadas, ou não;

Caso o prédio não disponha de infraestrutura

adequada, a atividade de levantamento deve

determinar o trajeto do cabo, desde a rua até a sala do

DGO.

2 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Implantação

Page 124: FIBRA ÓPTICA REDES

Projetos “Fotográficos” de redes internas

Nesta modalidade de projeto, fotos são usadas para

proporcionar completo entendimento dos

fornecimentos e atividades a serem realizados;

A prancha principal é um desenho esquemático

mostrando o cabo indo do ponto de abordagem até o

DGO;

O esquemático contém comprimentos do cabo e todas

as observações necessárias para o perfeito

entendimento do projeto, incluindo a articulação das

fotos.

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Implantação

Page 125: FIBRA ÓPTICA REDES

Projetos “Fotográficos” de redes internas

Foto 1

Foto 2

Foto 4

Foto 3

Foto 5

CF

OA

-SM

-AS

80

-36

-G

CFOA-SM-AS80-12-G CP#1 DGO

14 m 20 m

Legenda

Comprimento total do acesso: 84 m

30 m 10 m 10 m

CP#2

Esquemático

1/9 Rede interna “site xxx”

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Implantação

Page 126: FIBRA ÓPTICA REDES

Desenhos de Projeto e Cadastro

Foto 1

Caixa de passagem

CP#1 30 x 30, a ser

instalada pelo usuário

Isolador vertical a ser

instalado pela

empreiteira

Cabo em eletroduto

existente 2” Poste de

abordagem

Legenda

4/9 Rede interna “site xxx”

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Implantação

Page 127: FIBRA ÓPTICA REDES

Cabo instalado em

eletroduto existente 2” – 20 m

Foto 2

Legenda

5/9 Rede interna “site xxx”

Desenhos de Projeto e Cadastro

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Implantação

Page 128: FIBRA ÓPTICA REDES

Cabo instalado em

eletroduto existente 2” – 30 m

Foto 3

Legenda

6/9 Rede interna “site xxx”

Desenhos de Projeto e Cadastro

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Implantação

Page 129: FIBRA ÓPTICA REDES

Cabo instalado

em eletroduto

existente 2” 10 m

Cabo segue por eletroduto ,

sob o piso flutuante

Foto 4

Legenda

7/9 Rede interna “site xxx”

Desenhos de Projeto e Cadastro

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Implantação

Page 130: FIBRA ÓPTICA REDES

Cabo vem do

Andar

superior

dentro de

eletroduto

de 2” - 10 m

Rack

Hospedeiro

44 U

a ser

instalado

Pela

RNP CP #2

30 x 30

a ser

instalada

2 m eletroduto 2”

a ser instalado

Foto 5

Legenda

8/9 Rede interna “site xxx”

Desenhos de Projeto e Cadastro

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Implantação

Page 131: FIBRA ÓPTICA REDES

Plano de Face de DGO

Legenda

9/9

5

1

Notas:

1. Cabo Terminado:CFOA-SM-AS-12 2. Fibras terminadas: 1 a 12 3. Numeração dos conectores

corresponde à numeração das fibras

Rede interna “site xxx”

2 3

4

ITEM DESCRIÇÃO

4 Módulo de emendas

2 Gaveta para adaptadores e módulo de emenda

5 Cordão de terminação, com pig tail SC-APC

3 Adaptador monomodo passante

1 Estrutura do Rack de piso

Desenhos de Projeto e Cadastro

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Implantação

Page 132: FIBRA ÓPTICA REDES

Reservas Técnicas:

Uma Reserva Técnica é uma sobra de cabo óptico

que é propositalmente deixado em trechos da rede

para permitir intervenções nas fibras;

Podem ser instalados de forma aérea ou subterrânea;

São indicadas reservas técnicas de comprimentos

variados, a depender do seu papel na rede:

Emendas retas: 20 m de cabo de cada lado da emenda

Derivações: 40 m de cabo

Acessos futuros: 40 m de cabo

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Implantação

Page 133: FIBRA ÓPTICA REDES

Reservas Técnicas:

Em longos trechos aéreos, devem ser deixadas folgas

técnicas de 40 m a cada 400 m, preferencialmente

próximas de travessias;

Em longos trechos subterrâneos, devem ser deixadas

folgas técnicas de 40 m a cada 600 m (limitado ao

tamanho da caixa subterrânea);

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Implantação

Page 134: FIBRA ÓPTICA REDES

Reservas Técnicas:

Reserva fixada em poste Reserva fixada no lance

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Implantação

Page 135: FIBRA ÓPTICA REDES

Lançamento e sustentação:

Na instalação de cabos aéreos, o puxamento deverá

ser manual, com secções de tensionamento de 200 m,

iniciando-se sempre em postes com flexão de 15o,

horizontal ou vertical;

O tensionamento deve ser feito com catraca, ou talha

manual, e a força aplicada deve ser controlada com

dinamômetro.

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Implantação

Page 136: FIBRA ÓPTICA REDES

Lançamento e sustentação:

Cabos aéreos utilizados nas Redecomep são, de

preferência, autossustentados, podendo também ser

espinados, desde que sejam usadas cordoalhas e fios

de espinar dielétricos;

Em cabos espinados, deve-se atentar para as tensões

mecânicas a serem praticadas;

Em cabos autossustentados, o cálculo dos esforços

horizontais considera o peso do cabo por metro,

multiplicado pelo comprimento do vão.

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Implantação

Page 137: FIBRA ÓPTICA REDES

Lançamento e sustentação:

Coxim

Poste

Base

Cabo óptico

Tampa

Instrução Telebrás 565-270-304

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Implantação

Page 138: FIBRA ÓPTICA REDES

Lançamento e sustentação: Ancoragem

Ancoragem é uma técnica utilizada para garantir o

tracionamento do cabo na rede. Utilizada em:

Lances muito longos sem estrutura de sustentação;

Encaminhamentos da rede que impõem a

realização de uma curva no cabo;

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Implantação

Page 139: FIBRA ÓPTICA REDES

Lançamento e sustentação: Ancoragem

Função curvatura

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Implantação

Page 140: FIBRA ÓPTICA REDES

Instrução Telefônica INS 20.426

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Implantação

Lançamento e sustentação: Espinamento

O Espinamento é uma técnica utilizada para garantir a

sustentação de cabos aéreos.

Page 141: FIBRA ÓPTICA REDES

Construção de Dutos:

A empresa contratada deverá consultar o órgão

competente para tomar conhecimento de exigências de

sinalização diurna e noturna, antes de iniciar qualquer

serviço, para prevenir acidentes e proteger os locais

das obras;

Em travessias difíceis, definirá ser realizado estudo de

melhor método de construção (abertura de valas ou

MND);

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Implantação

Page 142: FIBRA ÓPTICA REDES

Construção de Dutos:

Deverá ser realizada demarcação das caixas

subterrâneas e das linhas de dutos;

A empresa contratada deve negociar locais para

depósito de material escavado com o órgão

competente da prefeitura;

Durante a construção, deverão ser providenciados

pontos de travessia com perfis metálicos e as valas

abertas devem ser protegidas por tapumes

Os dutos deverão ser construídos preferencialmente

sob calçadas.

2 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Implantação

Page 143: FIBRA ÓPTICA REDES

Construção de Dutos: Método não-destrutivo (MND)

O Método não-destrutivo (MND) permite a construção

de dutos sem a necessidade de abrir uma vala por todo

o trecho do duto.

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Implantação

Page 144: FIBRA ÓPTICA REDES

Construção de Dutos: Método não-destrutivo (MND)

Outros links interessantes:

http://www.youtube.com/watch?v=Z9SYGdNId9U

http://www.youtube.com/watch?v=pbYv5Q97kME

http://www.youtube.com/watch?v=_Y4ncTDRJQ4

http://www.youtube.com/watch?v=GjHkZffr2nA

Links acessíveis em 26/09/2013

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Implantação

Page 145: FIBRA ÓPTICA REDES

Construção de Dutos: Método destrutivo

No Método destrutivo o duto é inserido em vala aberta

em durante todo o percurso subterrâneo.

Posteriormente a vala é novamente preenchida,

nivelando o terreno.

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Implantação

Page 146: FIBRA ÓPTICA REDES

Construção de Dutos: Método destrutivo

De um modo geral, os dutos

são envolvidos com areia. Em

casos especiais, são

envelopados em concreto;

O material removido das valas

não poderá ser reutilizado

caso contenha muitas

impurezas;

Solo pantanoso deverá ser

substituído por solo limpo e

seco, procedente de outro

local.

Fita

Tipo 1: 1 duto PVC 100 mm

Base asfalto /

Recalçamento

Base concreto Fita de advertência

1 duto de PVC f 100

mm

0,1

0 0,1

0

0,2

0

0,7

0

0,2

0

Formação de duto

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Implantação

Page 147: FIBRA ÓPTICA REDES

Construção de Dutos: Método destrutivo

O reaterro será executado em

camadas;

O local das obras deverá ser

deixado nas condições

originais;

Após a conclusão dos

serviços, os dutos precisam

der testados com mandril;

Fita

Tipo 1: 1 duto PVC 100 mm

Base asfalto /

Recalçamento

Base concreto Fita de advertência

1 duto de PVC f 100

mm

0,1

0 0,1

0

0,2

0

0,7

0

0,2

0

Formação de duto

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Implantação

Page 148: FIBRA ÓPTICA REDES

J C Fanton

3.3 – Obrigações Contratuais

3- Implantação e Certificação de

Sistemas Ópticos

Page 149: FIBRA ÓPTICA REDES

Contrato: Esclarecimentos

Objeto: Contrato para construção de rede óptica;

Contratante: Instituição responsável pela idealização

do projeto;

Contratada: Empresa de engenharia que irá prestar o

serviço de construção da rede;

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Obrigações Contratuais

Page 150: FIBRA ÓPTICA REDES

Responsabilidades: Da Contratante

Fornecer cópia de “Contrato de Uso Mútuo de Postes”,

ou de “Acordos” firmados para construção em vias

públicas, sendo que os prazos contratuais serão

contados a partir destes eventos;

Caso os agendamentos deixem de ser cumpridos, os

atrasos deverão ser compensados em atividades

subsequentes.

Verificar se o projeto está levando em consideração

todos os códigos e padrões previstos nos manuais de

projetos utilizados;

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Obrigações Contratuais

Page 151: FIBRA ÓPTICA REDES

Responsabilidades: Da Contratante

Relacionar os clientes da rede que receberão racks,

para gerar os planos de face;

Elaborar e fornecer cronograma de visitação das

instituições a serem ligadas à rede.

Liberar os pagamentos de acordo com o contrato

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Obrigações Contratuais

Page 152: FIBRA ÓPTICA REDES

Responsabilidades: Da Contrada

Dispor de Responsável Técnico qualificado;

Elaborar desenhos, planilhas, memoriais descritivos e

fornecer outras informações necessárias para obtenção

de licenças e construção das redes;

Utilizar simbologias, escalas e formatos de desenho

que atendam as exigências dos órgãos licenciadores.

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Obrigações Contratuais

Page 153: FIBRA ÓPTICA REDES

Responsabilidades: Da Contrada

Fornecer cópias em papel de todos os documentos de

projeto, Planilha de Orçamento definitiva, Mapa chave,

Mapa dos projetos, Plano de emendas;

Antes de ocupar postes e canalizações de terceiros, ou

de construir dutos em vias públicas, rodovias, pontes,

etc., elaborar desenhos detalhados dos projetos e

encaminhá-los às autoridades responsáveis pela

emissão de Licenças e autorizações de Construção;

Colocar amarrações nos desenhos de caixas

subterrâneas e de dutos, indicando os obstáculos que

possam dificultar a construção;

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Obrigações Contratuais

Page 154: FIBRA ÓPTICA REDES

Responsabilidades: Da Contrada

Os desenhos de projeto devem ser apresentados de

forma precisa e completa, devendo refletir a realidade

de campo, desde sua primeira emissão, até as fases de

projeto, construção e cadastro

Entregar uma cópia, em meio digital, de toda a

documentação produzida;

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Obrigações Contratuais

Page 155: FIBRA ÓPTICA REDES

J C Fanton

3.3 – Documentação

3- Implantação e Certificação de

Sistemas Ópticos

Page 156: FIBRA ÓPTICA REDES

Memorial Descritivo

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Documentação

Todo projeto precisa de um Memorial Descritivo;

Documento concebido para fornecer informações

básicas:

Número do contrato que deu origem ao projeto

Designação do projeto

Data de elaboração do projeto

Número do contrato

Aprovações necessárias

Page 157: FIBRA ÓPTICA REDES

Memorial Descritivo

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Documentação

O memorial deve fornecer também informações

estatística e descrição técnica do projeto:

Quantidade total de cabos, dutos e caixas subterrâneas

projetadas

Pontos de interconexão com outras redes

Informações de interesse específico

Lista de materiais

Planilha de orçamento, etc.

Page 158: FIBRA ÓPTICA REDES

Facilidades de Terceiros

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Documentação

Sempre que possível, os projetos devem ser

enriquecidos com informações sobre facilidades

subterrâneas como energia, esgoto, água, gás e

telecomunicações, bem como com notícias de

escavações recentes e acidentes geográficos;

As facilidades de terceiros, incluídas em contratos de

parceria ou de cessão de direitos, como dutos

existentes, cabos e fibras apagadas, devem ser

claramente identificados nos desenhos;

Page 159: FIBRA ÓPTICA REDES

Facilidades de Terceiros

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Documentação

Nos pontos de interface, devem ser acrescentados

desenhos de detalhes e notas explicativas;

Page 160: FIBRA ÓPTICA REDES

Denominação dos Cabos nos Desenhos

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Documentação

Os cabos devem ser discriminados nas plantas

conforme tipo e capacidade.

Este detalhamento é fundamental para as reservas

futuras e usos das fibras presentes nos cabos em cada

trecho da rede.

Cabos com menor capacidade vão permitir

quantidade menor de reservas.

Page 161: FIBRA ÓPTICA REDES

J C Fanton

3.4 – Aceite

3- Implantação e Certificação de

Sistemas Ópticos

Page 162: FIBRA ÓPTICA REDES

Requisitos verificados na aceitação de projetos de

Redes Subterrâneas

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Aceite

Traçados de cabos e dutos

Pontos com restrição de escavação

Distâncias C-C entre caixas subterrâneas

Caixas subterrâneas projetadas

Pontos de subida de laterais

Tipo, capacidade e comprimentos

Lances de dutos

Corretos

Identificados

Marcadas

Com cotas de amarração

Identificados

Identificados

Cortes transversais mostrando detalhes

Page 163: FIBRA ÓPTICA REDES

Requisitos verificados na aceitação de projetos de

Redes Aéreas

Afastamentos mínimos de condutores da rede elétrica

Identificação do cabo

Tensões em postes de deflexão e ancoragem

Comprimentos de vãos

Pontos de emenda e terminação de cabos

Pranchas individuais de projetos de entrada aérea em

instituições

Pranchas individuais de projetos de travessias de estradas

e pontes

Indicados

Identificação realizada

Elaboradas

Indicadas

Indicados

Indicados

Elaboradas

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Aceite

Page 164: FIBRA ÓPTICA REDES

Requisitos verificados na aceitação de projetos de

Redes Aéreas

Empresa proprietária do poste

Tipo, altura, capacidade e número do poste projetado

Distâncias entre postes

Cortes, mostrando a posição do cabo no poste

Pontos de sobra de cabo

Pontos de aterramento

Indicada

Indicados

Indicadas

Elaborados

Indicados

Indicados

3 – Implantação e Certificação de Sistemas Ópticos: Aceite

Page 165: FIBRA ÓPTICA REDES

J C Fanton

4- Atividade Prática:

Fusão de fibras ópticas

Page 166: FIBRA ÓPTICA REDES

IV WTR do PoP-BA

Luiz Barreto

25 a 27 de Setembro de 2013 – Salvador/BA

[email protected]